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DICIONÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS

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DICIONÁRIO DE TERMOS JURÍDICOS 
 
AÇÃO 
Ação é a faculdade de invocar o poder jurisdicional do Estado para fazer valer um 
direito que se julga ter, através de um conjunto de atos formais admitidos em juízo, 
tendo como finalidade obter, exercitar, conservar, recuperar ou fazer declarar um 
direito ou resolver um conflito de interesses entre as partes. Nesse sentido, a palavra 
ação corresponde a causa, demanda, pleito lide, questão ou litígio. 
AÇÃO ANULATÓRIA 
Diz-se daquela que é destinada à rescisão de um ato, negócio jurídico ou contrato, 
tendo o proponente motivo para a nulidade prevista em lei, como quando praticado por 
pessoa absolutamente incapaz, ou incorrer em vício resultante de erro, dolo, simulação 
ou fraude. 
AÇÃO CÍVEL 
É toda aquela pela qual se pleiteia, em juízo, direito de natureza civil. O Direito Civil 
regula as relações jurídicas das pessoas. A parte geral do Código Civil trata das 
pessoas, dos bens, atos e fatos jurídicos. A parte especial do Código Civil versa sobre 
o Direito de Família, o Direito das Obrigações e o Direito das Sucessões. 
AÇÃO CIVIL PÚBLICA 
Visa dar proteção jurisdicional ao meio ambiente, consumidor, bens e direitos de valor 
artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, qualquer outro interesse ou direito 
difuso ou coletivo, bem como a defesa da ordem econômica, estabelecendo regras 
processuais para tanto. A ação pode ser proposta pelo Ministério Público, pela União, 
pelos Estados e Municípios, e também por entidades públicas ou privadas, constituídas 
há pelo menos um ano, e que tenham por finalidade a proteção desses bens. 
AÇÃO CONTRA ATO ADMINISTRATIVO 
É a do administrado contra a Administração, quando tem seu direito subjetivo ferido 
por ato administrativo ilegal. Pode ser mandado de segurança, ação popular, ação de 
nulidade de patente de invenção e de marca de indústria e comércio, ação de 
desapropriação indireta etc. 
AÇÃO CRIMINAL ou AÇÃO PENAL 
Direito ou meio legítimo de pedir em juízo a punição do delinqüente. Meio de que se 
utiliza o poder público, em nome da sociedade, para apurar a responsabilidade dos 
agentes de delitos e aplicar-lhes as sanções punitivas correspondentes às infrações. A 
JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - IP: 189.26.23.113JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - CNPJ: 37.656.846/0001-94JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - CNPJ: 37.656.846/0001-94Marcus Felippe - easycon.solucoes@gmail.com - CPF: 057.611.475-80
 
ação penal diz-se pública quando a iniciativa é do Ministério Público, como 
representante da sociedade, de representação do ofendido ou do Ministro da Justiça. A 
ação penal privada é promovida mediante queixa da parte ofendida ou de quem tiver 
qualidade jurídica para representá-lo. 
AÇÃO DE ALIMENTOS 
É uma ação de rito especial. Pressupõe prova pré- constituída da relação de 
parentesco ou da obrigação alimentar. Não existindo prova pré- constituída do 
parentesco ou obrigação alimentar, a ação de alimentos deve processa-se pelo rito 
ordinário. Na ação de alimentos, a audiência é de conciliação, instrução e julgamento. 
Frustrada a conciliação, dá-se início imediatamente à fase de apresentação de 
contestação e, em seguida, à instrução e julgamento. A lei exige a presença das partes 
na audiência, que podem ou não estar acompanhadas de seus advogados. 
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO DE PAGAMENTO 
É aquela pela qual o autor, nos casos e formas legais, faz citar a parte interessada 
para, em lugar, dia e hora designados, receber ou mandar receber o pagamento, ou a 
coisa que lhe é devida, sob pena de ser feito o seu depósito judicial, com o fim de 
extinguir a obrigação. È o depósito do valor do crédito tributário, feito em juízo, para 
garantir o direito do contribuinte. 
AÇÃO DE DANO 
Compete à pessoa prejudicada, contra aquele que por ação ou omissão voluntária, 
negligência, imperícia ou imprudência lhe violar direito ou lhe causar prejuízo ou dano, 
para que seja obrigado a repará-lo. Restituição, ressarcimento, indenização, são 
formas de reparação de coisa que foi objeto de dano 
AÇÃO DE DESAPROPRIAÇÃO 
Ação que o órgão do Poder Executivo, que decretou a expropriação por utilidade 
pública, propõe contra o titular da propriedade, para fim de ser imitido na posse desta e 
indenizado o expropriado pelo preço que o autor oferece, ou, no caso de contestação, 
pelo que decretar o juiz, após a avaliação judicial. 
AÇÃO DE EMANCIPAÇÃO 
Ação que o menor, tendo dezoito anos cumpridos, promove, com citação do Ministério 
Público, contra o seu pai, ou, na falta deste, contra a mãe, ou tutor para que seja 
julgado maior e capaz de reger a sua pessoa e administrar seus bens. A sentença de 
emancipação deve ser registrada em cartório a pedido dos interessados. Se não 
constar dos autos do procedimento de emancipação a prova de que foi feita a 
averbação da sentença, o juiz deverá comunicar ao cartório que a concedeu, sob pena 
de ela não produzir nenhum efeito. 
AÇÃO DE EXECUÇÃO 
Aquela pela qual o credor intima o devedor de título líquido e certo, já vencido, ou outro 
com igual força, a pagar-lhe dentro do prazo fixado por lei, a importância da dívida e 
JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - IP: 189.26.23.113JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - CNPJ: 37.656.846/0001-94JOY BRAGA - joyceevelins@gmail.com - CNPJ: 37.656.846/0001-94Marcus Felippe - easycon.solucoes@gmail.com - CPF: 057.611.475-80
 
acessórios, procedendo-se, na falta do pagamento, à penhora imediata de bens 
suficientes que ele nomeie ou se lhe encontre, e à avaliação e, subseqüente venda dos 
mesmos em hasta pública. 
AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL 
Compete à Fazenda Pública federal, estadual ou municipal contra obrigado seu para a 
cobrança de dívida proveniente de impostos, taxas, contribuições, multas, foros 
laudêmios, aluguéis, bem como de reposições e alcances de responsáveis pela 
administração e guarda de dinheiro público. 
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE 
A que o filho ilegítimo promove contra o pretendido pai, por sentença judicial, seja a 
que, por sentença judicial, seja a filiação declarada como provinda do investigado, 
após a perquirição de provas que indiquem ou revelem a paternidade a ele atribuída (a 
tipagem e caracteres genéticos do sangue, tempo de gestação, antropologia e exame 
genético, que pode negar ou afirmar a paternidade. Atualmente esta ação cabe ao filho 
fora do casamento. A ação de investigação de paternidade ou de maternidade pode 
ser cumulada com a de petição de herança. 
AÇÃO DE NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA 
A que compete ao proprietário ou possuidor de um prédio urbano, ou rústico, o 
nunciante, contra o do prédio limítrofe, que neste inicie obra nova, ainda não concluída, 
que invade a área do seu ou de outra forma o prejudique na sua natureza, substância 
ou fins, ou no gozo normal de alguma servidão, e na qual se pede seja a construção 
suspensa pelo nunciado e demolido à sua custa. 
AÇÃO DE PERDA DE PÁTRIO PODER 
É aquela pela qual o Ministério Público, ou qualquer pessoa legitimamente interessada, 
pede que o pai ou a mãe, em caso previsto na lei, seja destituído pelo pátrio poder. O 
mesmo que a ação de destituição ou inibição de pátrio poder. 
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE 
Aquela que o possuidor, a título legal, de coisa móvel, de coisa móvel, de que fora 
espoliado por violência, clandestinidade ou precariedade, com o fim de recuperá-la, 
promove contra o esbulhador, ou de terceiro que a recebeu, ciente do esbulho. É a 
ação que o vendedor da coisa com reserva de domínio promove contra o comprador, 
que não a pagou, com o fim de reavê-la. 
AÇÃO DECLARATÓRIA 
Ação, mediante o qual o autor, demonstrando legítimo interesse, pede que por 
sentença, sem efeito executório ou compulsório, seja reconhecida a existência ou 
inexistência de um direito ou de uma relação jurídica, ou a falsidade ou autenticidade 
de um documento para prevenir litígios futuros. O ônus de provar a existência dointeresse processual, bem como das demais condições da ação e dos pressupostos 
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processuais, é sempre do autor que deve provar os fatos constitutivos de seu direito e 
ao réu os fatos extintivos, impeditivos e modificativos do direito do autor. 
AÇÃO DEMOLITÓRIA 
É aquela em que o prejudicado por obra nova concluída à força, ou clandestinamente, 
pede que seja ela desfeita á custa do réu. A que a autoridade administrativa promove 
para que seja demolido prédio ou obra construída com violação das posturas 
municipais, ou que ameaça a segurança do público. Difere da ação de nunciação no 
fato de ser cabível quando a obra já está concluída. O mesmo que a ação de dano 
iminente ou ação de demolição. 
AÇÃO POPULAR 
É aquela que qualquer cidadão pode propor, por petição dirigida ao poder público 
competente, contra ato ilegal abusivo ou omissivo de um agente da Administração, 
contrário aos serviços, interesses ou uso públicos, ou lesivo ao patrimônio da União, 
dos Estados, dos municípios ou de sociedade de economia mista, para pedir a sua 
anulação ou declaração de nulidade, e a responsabilidade do acusado, obrigando-o, 
quando for o caso, a restituir tudo aquilo com que se locupletou ilicitamente, no 
exercício do cargo ou função pública. 
AÇÃO RESCISÓRIA 
Meio processual destinado a obter a declaração de nulidade ou ilegalidade de 
sentença cível definitiva, contra a qual não caiba mais recursos, proferida por juiz 
impedido ou incompetente, com ofensa à coisa julgada, originariamente, em segunda 
ou última instância. Cabe ainda a ação a parte prejudicada por qualquer ato que não 
dependa de sentença, ou em que esta for simplesmente homologatória, proposta no 
próprio juízo, com o fim de a anular. Dela pode ser objeto a partilha, a concordata, a 
divisão de terras, os contratos, etc. 
ACÓRDÃO 
O acórdão é a decisão do órgão colegiado do tribunal (câmara, turma, seção, órgão 
especial, plenário etc.). Sentença de um órgão coletivo da administração pública. 
AGRAVADO 
Diz-se da pessoa ou da decisão contra a qual se interpôs o recurso de agravo. A 
pessoa que sofreu injustiça ou se julga prejudicado por despacho do juiz. 
AGRAVANTE 
A parte que interpõe o agravo, que usa deste recurso. Diz-se também da circunstância 
legalmente prevista, que aumenta a gravidade do delito e, conseqüentemente, a 
aplicação da pena. 
AGRAVO 
Recurso, de direito estrito, que se interpõe para a instância superior, contra despacho, 
de juiz inferior, nos casos expressamente determinados na lei, ou contra certas 
sentenças terminativas, a fim de que ali seja modificada ou reformada a decisão 
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recorrida. É cabível em todas as decisões de primeiro grau, salvo a que extingue o 
processo. Há três tipos de agravo: o de petição, quando é processado e apresentado 
nos próprios autos, o de instrumento, em autos separados e o retido que é julgado na 
instância superior. 
APELAÇÃO 
Recurso que a parte prejudicada por sentença definitiva ou que tenha a mesma força, 
proferida por juiz inferior, interpõe em tempo hábil para a segunda instância, a fim de 
que esta a reexamine e julgue, em face do mérito da causa ou da preliminar ou 
preliminares argüidas. É cabível contra a sentença proferida no processo de 
conhecimento, no de execução, no cautelar, nos procedimentos especiais de jurisdição 
contenciosa ou voluntária. 
APENSO ou APENSO POR LINHA 
Junto, anexo a autos; tudo aquilo que a eles se apensa. 
ATENTATÓRIO 
Segundo o art. 600 do CPC, "Considera-se atentatório à dignidade da justiça o ato do 
devedor que: I- frauda a execução; II- se opõe maliciosamente à execução, 
empregando ardis e meios artificiosos; III- resiste injustificadamente às ordens 
judiciais; IV- não indica ao juiz onde se encontram os bens sujeitos à execução." 
ATENUANTE 
Diz-se da circunstância que, ocorrendo no delito, diminui a sua gravidade, ao que 
resulta a redução de grau da pena imposta ao réu. O art. 66 do CP cita: "A pena 
poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou posterior 
ao crime, embora não prevista expressamente em lei." 
AUDIÊNCIA PRELIMINAR 
É dever do juiz tentar, sempre que possível, a conciliação das partes. A audiência 
preliminar é uma dessas hipóteses, de designação obrigatória, cumprindo ao juiz fazê-
lo na tentativa de conciliar as partes. A audiência não é apenas de tentativa de 
conciliação, mas tem também função saneadora do processo. 
AUTO 
Peça escrita por oficial público que contém a narração formal, circunstanciada e 
autêntica de determinados atos judiciais, ou de processo. Lavram-se autos de: 
penhora, flagrante, corpo de delito, arrecadação, arresto, seqüestro, inventário, 
partilha, arrolamento, arbitramento, busca e apreensão, tomada de contas, divisão, 
demarcação, vistoria, aprovação de testamento, arrematação, etc. 
AUTOR 
Pessoa que promove uma ação judicial contra outrem. Sujeito ativo ou titular de uma 
relação processual, acionante. 
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AUTORIA 
Condição de passividade à ação judiciária, de quem alienou ao réu a coisa reclamada 
que este possui como própria. Pela nossa lei penal vigente, não há distinção entre 
autoria e cumplicidade. 
AUTOS 
Conjunto das peças coordenadas que constituem um processo. É o próprio processo. 
AUTUAÇÃO 
Ato ou efeito de autuar. Lavratura, na capa dos autos, de termo em que há designação 
da espécie da ação, do juízo e do cartório a que foi distribuída, dos nomes do escrivão, 
do autor e do réu, bem como menção de procuração e documentos em que se funda o 
pedido e constam da inicial. Junção aos autos, mediante termo, de qualquer peça 
processual. Lavratura de um auto, seja qual for a sua natureza. 
AÇÃO ACESSÓRIA 
Aquela que depende de uma ação principal, de que é subsidiária; deve ser processada 
e julgada no mesmo juízo da causa; pode ser incidente, preparatória ou preventiva. 
AÇÃO AO PORTADOR 
Título que não traz inscrito no contexto o nome de seu proprietário, circulando 
livremente e podendo ser transferido simplesmente por tradição. A Lei 8.021/90 excluiu 
as ações ao portador da Lei das Sociedades Anônimas (Lei 6.404/76). 
AÇÃO AQUISITIVA 
Dá-se quando o proprietário de um terreno em zona urbana pretende adquirir, por 
indenização arbitrada, do proprietário do prédio contíguo, parte da parede deste para 
colocar aí seu travejamento. 
AÇÃO COMINATÓRIA 
Aquela que visa a que outrem cumpra a obrigação, preste algum ato ou mesmo se 
abstenha da prática de determinado ato perturbador de relações jurídicas 
preexistentes. 
AÇÃO CONEXA 
A que se promove simultânea e cumuladamente com outra ação, existindo entre 
ambas uma relação análoga jurídica ou uma identidade, de modo que fique clara a 
necessidade de um julgamento único. 
AÇÃO DA MULHER 
Direito que cabe à mulher casada de propor ações com o objetivo de livrar os bens do 
casal onerados pelo marido, desde que gravados ou alienados por ele, com o objetivo 
de anular as fianças ou doações feitas pelo marido. 
AÇÃO DE ANULAÇÃO 
Direito que assiste a uma pessoa de anular ato jurídico que lhe traga prejuízo ou que 
não tenha sido formulado segundo os princípios do direito. Assim, pode-se pedir ação 
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de anulação de casamento, de marca ou de patente, de legado, de testamento, de 
partilha, entre outros. 
AÇÃO DECLARATÓRIA 
Aquele em que, mediante simples declaração, sem força executória, o juiz proclama a 
existência ou inexistência de uma relação jurídica ou a falsidade ou autenticidade de 
um documento. 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Aquela ajuizada no Supremo Tribunal Federal contra leis ou atos normativos do poder 
público. 
AÇÃO DE COBRANÇA 
A que resulta do chamamento em juízo do devedor para pagamento de obrigação 
representada em chamamento assinado pelo devedor ou resultante de compromisso 
por ele assinado. 
AÇÃO DE COMODATO 
A que compete ao comodante contra o comodatário para haver deste a restituição de 
coisa emprestada em regime de comodato nas mesmas condições 
AÇÃO DE DESPEJO 
Meio hábil de que dispõe o proprietário, senhorio ou locador para demandar o locatário 
de prédio urbano ou rural com o objetivo de desocupação do imóvel, diante de reais 
evidências de injusta restituição. 
AÇÃO DE DIVISÃO OU DEMARCATÓRIA 
A que objetiva atribuir a cada condômino ou co-proprietário de imóvel a parte que lhe 
cabe na mesma propriedade. 
AÇÃO DE EMBARGO DE OBRA NOVA 
A que se intenta para impedir que outrem realize obras prejudiciais à sua propriedade 
ou agrida seus direitos de servidão. 
AÇÃO DE PARTILHA 
Direito que assiste ao herdeiro de vir a pedir a partilha dos bens deixados pelo de cujus 
(finado), no intuito de fazer cessar a comunhão hereditária. 
AÇÃO DE RECLAMAÇÃO 
A que se move contra a administração pública com o objetivo de anulação de um ato 
considerado ilegal ou injusto por ela praticado ou de seu demandado. 
AÇÃO DE RECONHECIMENTO 
Direito que assiste a uma pessoa de exigir que outra venha em juízo para reconhecer 
sinal, firma e obrigação constantes de documento exibido. 
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AÇÃO DE REINVIDICAÇÃO 
A que tem por objetivo assegurar ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de 
seus bens e de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua. 
AÇÃO DE RENOVAÇÃO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO 
Direito do locatário de imóvel não-residencial com o objetivo de obrigar o locador a 
renovar o contrato anterior em condições idênticas ou parecidas, de acordo com o que 
for judicialmente determinado (Lei 8.241/91). 
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO 
A que compete àquele que pagou o que não era devido ou efetuou pagamento a maior 
para requerer a restituição do pagamento. 
AÇÃO DE SEGUROS 
Aquela promovida pelo segurado contra o segurador com o objetivo de pedir 
indenização do bem, conforme as cláusulas contratuais. 
AÇÃO DE TUTELA 
Aquela proposta pelo curatelado ou tutelado contra seus curadores ou tuteladores com 
o objetivo de prestação de contas e indenização por eventuais danos causados. 
AÇÃO DE USUCAPIÃO 
Compete ao possuidor para que se lhe declare, nos termos da lei, o domínio do imóvel 
ou a servidão predial. 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Aquela conferida aos poderes Executivo e Legislativo, ao Conselho da OAB ou a 
partidos com representação no Congresso Nacional, dirigida ao Supremo Tribunal 
Federal, para demonstrar a inconstitucionalidade de uma norma legal. 
AÇÃO DISCRIMINATÓRIA 
Processo discriminatório das terras devolutas da União e dos Estados que pertençam 
a particulares (Lei 6.383/76). 
AÇÃO ENDOSSÁVEL 
Ação que pode ser transferida mediante simples endosso no verso da cautela. 
AÇÃO EXECUTIVA 
A que se inicia com a citação do réu para que pague em 24 horas a dívida reclamada 
ou ofereça bens à penhora, só tomando o rito ordinário depois da contestação. 
AÇÃO EX. EMPTO 
Aquela que compete ao comprador para exigir do vendedor a entrega da coisa 
vendida, de acordo com o compromisso de compra e venda, desde que tenha sido 
dado como pago o preço estipulado ou o sinal contratado. 
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AÇÃO IMOBILIÁRIA 
Aquela cujo objeto é coisa imóvel ou direito real sobre o imóvel. Assim se diz da ação 
de reivindicação de posse, de manutenção, de reintegração de posse, entre outras. 
AÇÃO JUDICIAL 
O mesmo que processo judicial ou demanda. Direito de invocar proteção da Justiça e 
agir de acordo com as suas normas. 
AÇÃO MISTA 
Aquela pela qual são exercidos um direito real e um pessoal. 
AÇÃO NOMINATIVA 
Na linguagem financeira, diz-se da ação que traz escrito o nome de seu proprietário e 
cuja venda deve ser registrada em livro especial na empresa que a emitiu. 
AÇÃO ORDINÁRIA 
No direito comercial, além de proporcionar participação nos lucros da empresa, dá a 
seu titular o direito de voto; no direito civil, diz-se de toda ação que não tiver rito 
processual especial; ação comum. 
AÇÃO PENAL 
Meio processual pelo qual o promotor público pode reclamar à Justiça o 
reconhecimento, a declaração, a atribuição ou a efetivação de um direito ou, ainda, a 
punição de um infrator das leis penais. Em sentido mais amplo, diz-se do meio pelo 
qual se pede a satisfação de pena convencional ou legal devida pelo descumprimento 
da obrigação assumida. 
AÇÃO PETITÓRIA 
Aquela em que se pretende o reconhecimento ou a garantia do direito de propriedade 
ou de qualquer direito real. 
AÇÃO PREFERENCIAL 
Dá ao seu possuidor prioridade no recebimento de dividendos e, em caso de 
dissolução da empresa, no reembolso do capital. Normalmente não confere direito a 
voto nas assembléias da sociedade. 
AÇÃO REIPERSECUTÓRIA 
Ação em que o autor reclama o que se lhe deve ou lhe pertence e que se acha fora de 
seu patrimônio, incluindo interesses e penas convencionais. 
AÇÃO REVOCATÓRIA FALIMENTAR 
Aquela em que o legítimo representante da massa falida ou por algum credor objetiva 
pleitear a ineficácia ou a revogação do ato jurídico do devedor praticado antes da 
falência. 
ACAREAÇÃO 
Ato de acarear; colocar frente a frente duas ou mais testemunhas, com acusados, 
partes ou ofendidos, com o objetivo de confrontarem as declarações divergentes. 
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ATO 
Documento público em que se exprime decisão de uma autoridade. 
ATO ADICIONAL 
O que altera a Constituição de um país e que passa a fazer parte dela. 
ATO ADMINISTRATIVO 
O praticado pelo agente público, durante suas funções, para cumprir as tarefas 
relativas ao Estado. 
ATO ANULÁVEL 
O praticado por indivíduo relativamente incapaz ou que contém vício resultante de erro, 
dolo, coação ou fraude e que se torna suscetível de ser anulado. Pode ser ratificado 
pelas partes. 
ATO ATRIBUTIVO 
O que transfere um direito em benefício de alguém. 
ATO AUTÊNTICO 
O realizado perante oficial público ou emanado de autoridade competente ou que se 
apresenta munido de fé pública. 
ATO CIVIL 
Denominação dada a todo ato que tenha regras de instituição estabelecidas na lei civil, 
isto é, cuja matéria sobre a qual incide seja pertinente ao direito civil. 
ATO COATOR 
O praticado por certa pessoa no sentido de impedir que outrem, livremente, exerça 
direito certo e incontestável, que lhe pertença, quer obstando que o titular desse direito 
possa fruí-lo livremente, quer coagindo-o a que não pratique ato que é desua 
atribuição ou de sua liberdade. 
ATO CONSTITUTIVO 
O que constitui a sociedade ou em que se institui a pessoa jurídica. 
ATO DE DISPOSIÇÃO 
O que tem a finalidade de trasladar a propriedade de um bem de certa pessoa para 
outra. 
ATO DE LIBIDINAGEM 
Conjunção carnal ou qualquer de seus equivalentes no desafogo da libido. 
ATO EXECUTÓRIO 
Aquele pelo qual se procura cumprir um decisório, judicial ou administrativo, no qual se 
exare uma condenação. 
ATO FORMAL 
Ato para cuja validade a lei exige que se revista de forma ou solenidade especial, 
reputada parte da substância dele; ato solene. 
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ATO ILÍCITO 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito 
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Também 
comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons 
costumes. 
ATO INSTITUCIONAL 
Declaração solene, estatuto ou regulamento baixado pelo governo. 
ATO JUDICIAL 
Designação aplicada a todo ato praticado em juízo no sentido de provocar medida ou 
solução acerca de direito controvertido ou litigioso. 
ATO JURÍDICO 
Todo ato lícito que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar ou 
extinguir direitos. 
ATO LEGÍTIMO 
Aquele que encontra justificativa no justo interesse do agente, amparado pela lei. 
ATO LÍCITO 
O praticado sob o amparo da lei, ou seja, toda ação permitida pelas normas jurídicas 
que não atente contra interesses alheios ou contra a segurança coletiva, ou, quando os 
viole, encontre apoio na razão de ter sido praticado por se tornar absolutamente 
necessário para a remoção de um perigo. 
ATO NULO 
O realizado por pessoa absolutamente incapaz; ato com algum vício resultante de 
dolo, erro, coação, fraude ou simulação. 
ATO ONEROSO 
Aquele que resulta encargo ou contraprestação. 
ATO PÚBLICO 
Reunião em praça pública ou em recinto fechado para tratar de assuntos de natureza 
política ou social. 
ATO RESOLÚVEL 
Ato ou contrato que no próprio título de sua constituição menciona o prazo de seu 
vencimento ou a condição futura que, quando verificada, resolve-o de pronto; contrato 
resolúvel. 
ATOS DE COMÉRCIO SUBJETIVO 
São os que reputam comerciais em virtude da qualidade de comerciante atribuída a 
uma das pessoas que neles intervêm. 
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ATO SOLENE 
Todo aquele cuja forma é prevista em lei; ato formal. 
AVERBAÇÃO 
Declaração à margem de um título ou de um registro público feita por um oficial 
competente com o objetivo de indicar qualquer alteração ou modificação ocorrida no 
título original; registro de documentos ou de títulos em repartição pública. 
AVOCAR 
Fazer (o juiz) vir a seu juízo ou a si (causa que ocorre perante autoridade de igual 
hierarquia) por se atribuir a competência de julgá-la. Chamar (juiz ou magistrado) a seu 
juízo ou jurisdição a decisão de (causa em tribunal inferior), geralmente em virtude da 
incompetência do tribunal em que a causa foi originalmente interposta. 
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B 
BAIXA 
Anulação do recibo ou carga, efetuada no respectivo protocolo, relativamente a autos 
que, com vista ou em confiança, haviam sido retirados do cartório e a ele no momento 
são devolvidos. O mesmo que cancelamento: baixa da hipoteca, etc. 
BAIXA NA CULPA 
Ato de eliminar o nome do culpado do respectivo rol, em cumprimento da sentença 
judiciária que o absolveu. 
BAIXA NA DISTRIBUIÇÃO 
Ato pelo qual o distribuidor, com ordem do juiz, declara sem efeito a distribuição da 
ação que havia feito para determinado cartório. O art. 257 do CPC diz : " Será 
cancelada a distribuição do feito que, em trinta (30) dias, não for preparado no cartório 
em que deu entrada." 
BAIXAR 
Transitar o feito, descendo de hierarquia: do juízo a cartório ou a juízo inferior; do 
tribunal ao juízo ou tribunal de inferior instância: baixar os autos. 
BEM DE FAMÍLIA 
Instituto jurídico que concede ao chefe de família, de destinar um determinado prédio 
urbano, ou rústico, para o domicílio exclusivo desta, com garantia de sua 
impenhorabilidade e inalienabilidade, que vigorarão enquanto os cônjuges viverem, e , 
na sua falta, até que os filhos completem a maioridade. Durante esse período, o prédio 
fica isento de execução por dívidas, salvo as que provierem de impostos relativos ao 
mesmo. O imóvel deve ter escritura pública, transcrita no registro de imóveis. 
BENEFÍCIO DE DIVISÃO 
Cláusula expressa, segundo a qual cada cofiador responde unicamente pela parte que 
em proporção lhe couber no pagamento da dívida. 
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BENEFÍCIO DE ORDEM 
Direito que tem o fiador de exigir, quando acionado para o pagamento da dívida, que 
sejam excutidos, antes dos seus, os bens do devedor por ele garantido, uma vez que 
não se tenha obrigado como devedor solidário ou "principal pagador". É alegável até a 
contestação. 
BENEFÍCIO DE SUB-ROGAÇÃO 
Aquisição implícita de todos os direitos do credor pelo fiador, pelo interveniente ou por 
qualquer coobrigado que paga integralmente a dívida do devedor, ou do obrigado 
principal. o art. 1495 diz: " O fiador que pagar integralmente a dívida, fica sub-rogado 
nos direitos do credor; mas só poderá demandar a cada um dos outros fiadores pela 
respectiva cota. 
BENS 
Coisa ou conjunto de coisas apreciáveis que constituem o patrimônio ou a riqueza de 
uma pessoa física ou jurídica, de direito privado ou de direito público (móveis, imóveis, 
direitos e ações, valores, o crédito, etc.). Coisas que constituem objeto de direito, ou 
certas coisas incorpóreas compreendidas como direitos, embora existam bens jurídicos 
que não são coisas da vida, a liberdade, a honra, etc.). Direito próprio de alguém. Tudo 
aquilo que, suscetível de utilização e valor, pode ser objeto de direito ou serve de 
elemento, na formação do nosso acervo econômico. 
BUSCA 
Procura ou pesquisa, a que o serventuário de justiça procede, no arquivo do seu 
cartório, a pedido da parte, a fim de fornecer-lhe informações, ou certidão extraída de 
autos, documentos ou livros findos que nele se encontram depositados. Diligência, que 
se pratica, mediante mandado da autoridade competente, com o objetivo de descobrir 
e apreender pessoas que foram maliciosamente ocultadas, ou coisas que existam 
ilicitamente ou do mesmo modo tenham sido adquiridas ou extraviadas. 
BUSCA E APREENSÃO 
Medida preventiva ou preparatória, que consiste no ato de investigar e procurar, 
seguido de apoderamento da coisa, ou pessoa que é objeto da diligência judicial ou 
policial. O juiz pode decretar a busca e apreensão de pessoas ou de coisas, art. 839 
do CPC. Vide arts. 240 a 250 do CPP. 
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C 
CÂMARA 
Denominação que tem, no país, cada um dos órgãos em que se dividem os tribunais 
de justiça. Há neles câmaras isoladas ou separadas, e estas, quando funcionam em 
conjunto, podem ser grupos de câmaras ou câmaras reunidas, que designam, ou não, 
tribunal pleno. O mesmo que turma. As câmaras no Poder Judiciário são compostas de 
Desembargadores da 2ª Instância do Tribunais ou Ministros dos Tribunais Superiores. 
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CARGA 
Recibo que o advogado, ou qualquer autoridade judiciária, administrativa ou fiscal 
exara no competente protocolo do escrivão, relativamente aos autos que recebe com 
vista com ou em confiança: assinar a carga. Livro existente nos cartórios e nas 
secretarias dos tribunais, onde se faz menção de autos entregues à parte, mediante 
recibo. 
CARTA 
Documento ou escrito judicial, ou oficial, por meio do qual se pede a execução de 
certos atos, fazem-se avisos, contratos, notificações, ou intimações, impõem-se 
deveres ou obrigações, ou, ainda, atribuem-se ou reconhecem-se direitos. 
CARTA AVOCATÓRIA 
Carta por meio da qual o juiz competente, de instância superior, ou tribunal, avoca 
determinado feito aforado em juízo de hierarquia inferior, dentro da sua jurisdição, por 
atribuir-se competência para o conhecer. 
CARTA DE ADJUDICAÇÃO 
Título de propriedade expedido a favor do exeqüente, ou de qualquer credor, em 
concurso de preferência ou rateio, após realização deste, ou da praça ou leilão, e 
antes de assinado o auto de arrematação. 
CARTA DE ARREMATAÇÃO 
Título de propriedade que se expede a favor do arrematante de bens que são vendidos 
em leilão ou hasta pública. 
CARTA DE GUIA 
O mesmo que carta de sentença no Cível. Aquela que o juiz criminal logo que transita 
em julgado a sua decisão condenatória, faz acompanhar o réu, pondo-o à disposição 
do diretor do estabelecimento em que ele deve cumprir a pena. Aquela pela qual o 
beneficiado por livramento condicional é mandado pôr em liberdade. 
CARTA DE HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA 
Título expedido pelo Supremo Tribunal Federal, após processo regular, a fim de que a 
sentença estrangeira possa ser executada no Brasil. 
CARTA DE ORDEM 
Diz-se daquela pela qual o juiz requisita de outro, de categoria inferior, e de seu 
subordinado, fora da circunscrição jurisdicional do deprecante e na do deprecado, a 
realização de certo ato ou diligência, cujo prazo de cumprimento é prefixado. 
CARTA DE REMIÇÃO 
Título de propriedade expedido a favor do executado que, até a assinatura do auto de 
arrematação ou até que seja publicada a sentença de adjudicação, libera todos os 
bens penhorados, ou um deles, oferecendo preço igual ao da avaliação, se não houve 
licitante, ou de maior lanço feito. 
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CARTA PRECATÓRIA 
É uma carta especial em que um juiz requisita de outro, de igual ou superior categoria, 
o cumprimento de determinado ato, no lugar ou sobre jurisdição deste, dentro do 
território nacional. A carta pode ser: 
a) citatória, quando pede a citação de alguém; 
b) executória, se por seu meio se promove um executivo ou execução de sentença; 
c) inquiritória, quando se pede a inquirição de testemunhas; 
d) instrutória, quando pede diligência para a prática de qualquer ato necessário à 
instrução duma causa; 
e) avaliatória, quando depreca a avaliação de certos bens situados em outra comarca; 
f) de vênia, meio pelo qual um Juiz requer de outro o cumprimento de determinado ato, 
nos autos de processo de competência deste, na mesma jurisdição de ambos 
(comarcas onde existem mais de uma Vara). 
CÍVEL 
A palavra "cível" diz respeito às questões envolvendo os cidadãos nas suas relações 
reguladas pelos Direitos Civil, Comercial, Administrativo ou Tributário. Nesse sentido, 
"cível" é a mesma coisa que "civil" e se opõe a "criminal" ou "penal". 
CÍVIL 
A palavra "cível" diz respeito às questões envolvendo os cidadãos nas suas relações 
reguladas pelos Direitos Civil, Comercial, Administrativo ou Tributário. Nesse sentido, 
"cível" é a mesma coisa que "civil" e se opõe a "criminal" ou "penal". 
CIRCUNSCRIÇÃO 
Base territorial, de caráter administrativo, destinada a delimitar o alcance das 
atribuições de um determinado órgão público. 
CIRCUNSTÂNCIA EXCLUDENTE 
Como a legítima defesa, é aquela em que o estrito cumprimento do dever legal exclui o 
caráter criminal ou injurídico de um fato. 
CIRCUNSTÂNCIA ISENTIVA 
A que isenta, que é dirimente. 
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES 
Sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: a reincidência; 
ter o agente cometido o crime: por motivo fútil ou torpe; para facilitar ou assegurar a 
execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime, entre outros. 
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES 
São circunstâncias que sempre atenuam a pena: ser o agente menor de 21 anos, na 
data do fato, ou maior de 70 anos, na data da sentença; o desconhecimento da lei, 
entre outros. 
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CITAÇÃO 
Ato judicial para que alguém, em prazo fixado, responda à ação que lhe é proposta ou 
se pronuncie acerca do objeto que lhé indicado. 
CITAÇÃO CIRCUNDUTA 
A que é nula por algum ato ou fato previsto em lei. 
CITAÇÃO COM HORA CERTA 
Aquela em que se o réu estiver ocultando-se, evitando ser citado o oficial de justiça 
determina, com os familiares do réu, a hora em que voltará. 
CITAÇÃO INICIAL 
Aquela deve ser promovida para início da ação, a fim de distingui-la da que se deve 
fazer para início da execução. 
CITAÇÃO PESSOAL 
Aquela em que o réu é notificado pessoalmente ou na pessoa de seu representante 
legal. 
CITAÇÃO POR MANDATO 
Feita pelo oficial de justiça com o objetivo de procurar o réu onde ele se encontrar. 
CITAÇÃO POR PRECATÓRIA 
A feita por meio de carta precatória. 
CITAÇÃO POSTAL 
Notificação enviada via correio, por carta registrada, com aviso de recebimento. 
CLÁUSULA 
Cada um dos artigos ou disposições de um contrato, tratado, testamento ou qualquer 
outro documento semelhante, público ou privado. 
CLÁUSULA ADJETA 
A dependente ou subordinada a outra cláusula. 
CLÁUSULA À ORDEM 
A que indica títulos transmissíveis por endosso. 
CLÁUSULA CONSTITUTI 
A que forma obrigação, pacto que se acrescenta ao contrato ajustado entre as partes, 
no intuito de alterar a natureza do ajuste que se estabelece. 
CLÁUSULA DE ESCALA 
Nos contratos, a que estabelece revisão de pagamentos a serem efetuados de acordo 
com as variações do preço de determinadas mercadorias, dos serviços, dos índices do 
custo de vida, dos salários. 
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CLÁUSULA DE ESTILO 
A usada de forma constante em negócios da mesma espécie ou natureza, e é aceita, 
tacitamente, pelas partes, mesmo não sendo formulada textualmente. 
CLÁUSULA DE INALIENABILIDADE 
A imposta por alguém, nos contratos a título gratuito, inter vivos ou causa mortis, pela 
qual, ocorrida a transmissão dos bens ali mencionados, não podem os favorecidos ou 
beneficiados aliená-los sob qualquer pretexto. 
CLÁUSULA DEL CREDERE 
Diz-se da cláusula que designa a comissão ou prêmio que é pago ou prometido por um 
comerciante a seu representante ou comissário, em virtude de sua obrigação de 
responder pela solvabilidade da pessoa com quem operou a mando ou não do 
comitente, sobre transações de interesse deste. 
CLÁUSULA ÍRRITA 
A que fica sem efeito ou nula por conflitar com a lei ou com o próprio contrato. 
CLÁUSULA LEONINA 
A que, disposta em um contrato, tem por objetivo atribuir a uma oua algumas 
vantagens desmesuradas em relação às outras, seja concedendo-lhes lucros 
desproporcionais em relação à sua contribuição contratual, em faceta contribuição 
também prestada pelas demais partes, seja porque as isenta de qualquer ônus ou 
responsabilidade, somente se lhes outorgando direitos. 
CLÁUSULA OURO 
Nos contratos, a que estabelece pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, ou nos 
seus equivalentes em moeda nacional, para assegurar a manutenção do valor 
pecuniário da obrigação, diante da depreciação ou oscilação da moeda do Estado em 
que será cumprida tal obrigação. 
CLÁUSULA PÉTREA 
Norma constitucional que impede, por força de lei e de forma absoluta, a revogação ou 
modificação de determinados artigos. 
CLÁUSULA REBUS SIC STANTIBUS 
A que permite a rescisão contratual se supervenientes circunstâncias vierem a justificá-
la. 
CLÁUSULA TESTAMENTÁRIA 
A que inclui a última vontade do testador a respeito de seus bens quando do 
testamento. 
CONTRATO 
Todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública e 
particulares em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculos e a 
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada. 
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CONTRATO ACESSÓRIO 
O mesmo que contrato adjeto. Aquele em que se pressupõe a existência de outro do 
qual depende em geral; serve de garantia. 
CONTRATO ADMINISTRATIVO 
Aquele firmado entre o particular e o poder público com a finalidade de assegurar o 
funcionamento de um serviço ou de um negócio público, quando tal contrato está 
subordinado às regras especiais do direito público. 
CONTRATO ALEATÓRIO 
Aquele em que ao menos uma contraprestação é incerta, por depender de evento 
futuro. 
CONTRATO BILATERAL 
Aquele em que as partes estabelecem obrigações recíprocas. 
CONTRATO COLETIVO DE TRABALHO 
Acordo normativo entre categorias profissionais e econômicas que, por definição, 
deriva de decisão administrativa ou judicial. 
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D 
DAÇÃO 
Ato de dar, ou entregar real e efetivamente uma coisa. Modo de exibição da obrigação, 
pelo qual o credor aquiesce em receber do devedor coisa determinada, em 
substituição daquela que é objeto da prestação. 
DAÇÃO EM PAGAMENTO 
Diz-se da entrega pelo mutuário do imóvel hipotecado ao agente financeiro, ou do 
devedor ao credor, correspondente ao que deveria ser pago em moeda corrente. 
DANO 
Qualquer prejuízo causado, intencionalmente, a determinada pessoa, com a violação 
do seu direito patrimonial, em conseqüência de destruição, inutilização ou deterioração 
da coisa que lhe serve de objeto, ou de lesão física que lhe advenha por ato imputável 
de outrem (C.C., arts. 159 e 1.518). Qualquer mau apreciável produzido pelo delito 
(C.P., art. 163, parágrafo único ) O dano civil ou criminal, diz-se: simples, qualificado, 
iminente ou atual, efetivo, potencial, material ou patrimonial, fortuito, e real. 
DE OFÍCIO 
Por dever inerente ao cargo, ou ofício; em função da autoridade própria. O mesmo que 
ex ofício. 
DECADÊNCIA 
Perda, perecimento ou extinção de direito potestativo, em conseqüência de finalização 
do termo legal ou convencional e peremptório a que se achava subordinado: 
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decadência do direito de ação, decadência do direito à queixa, do direito de regresso 
do portador da cambial, etc. O mesmo que caducidade. 
DECISÓRIO 
Que tem o poder de decidir. Diz-se da parte da sentença em que o julgador conclui por 
condenar ou absolver o réu, no todo ou em parte, do pedido do autor. Diz-se de toda 
decisão, final ou definitiva, de qualquer instância. Sentença singular ou coletiva. Opõe-
se a ordenatório. 
DECRETO EXECUTIVO 
Toda decisão escrita emanada do chefe do Poder Executivo. Ato do presidente da 
República relativo a atribuições que são conferidas pela Constituição: nomeações, 
exonerações, reformas, aprovação de regulamentos para execução de leis, etc. 
DECRETO JUDICIÁRIO 
Qualquer sentença proferida por autoridade judiciária. 
DECRETO LEGISLATIVO 
Resolução, da competência exclusiva do Congresso, que não está sujeita à sanção do 
chefe do governo. Ao presidente da Câmara Alta compete a sua promulgação. (CF., 
art. 59, VI). 
DEFENSORIA PÚBLICA 
Instituição prevista nos arts. 134 da C.F. que diz: “A Defensoria Pública é instituição 
essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a 
defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art.5º, LXXIV”. 
DELITO 
Toda infração imputável, positiva ou negativa, definida na lei penal. Sinônimo de crime, 
segundo o direito pátrio. É a prática de fato ou ato tipificado na lei penal como ilícito, ou 
contrário à lei penal. 
DEMANDA 
Conceito de interesses entre a pessoa que deduz em juízo a sua pretensão, e aquela 
que lhe opõe contestação ao pedido. Questão promovida e debatida no juízo 
contencioso. Exercício do direito de ação objetivamente considerada. O mesmo que 
litígio, feito, causa, processo, pleito judicial, lide. 
DENÚNCIA 
Narração escrita e circunstanciada do fato criminoso, que serve de fundamento à ação 
penal pública proposta pelo órgão do Ministério Público contra o indiciado, com 
designação do dia, hora ou local onde ele ocorreu, as circunstâncias de que se 
revestiu, necessárias à configuração do delito, a qualificação do acusado, ou 
esclarecimento pelos quais possa ser identificado, a classificação certa e determinada 
da infração, e, quando necessário, o rol de testemunhas, com pedido final da 
condenação do acusado. 
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DEPOENTE 
Pessoa que depõe ou presta declarações em juízo, como testemunha, litigante ou 
parte interessada. 
DEPRECAR 
Fazer o juiz um pedido ao outro, por meio de deprecada. Expedir carta precatória, ou 
rogatória. Suplicar, impetrar. 
DERROGAÇÃO 
Revogação parcial ou de uma parte determinada da lei, por ato do poder competente. 
A derrogação diz-se: 
a) expressa, quando menciona clara e explicitamente a parte que se anula ou é 
substituída; 
b) tácita, quando a disposição posterior é incompatível ou colidente com que antes 
vigorava. 
DESAGRAVO 
Provimento dado a um recurso de agravo. 
DESEMBARGADOR 
Cargo máximo de juiz de segunda instância, que julga, em colegiado, recursos 
interpostos contra as decisões proferidas pelos juízes de primeiro grau, ou, 
originariamente, processos que sejam da competência de tribunais de segundo grau, 
na forma do que estabelecerem leis específicas. Membro do Tribunal de Justiça de 
Cada Estado da União. O nome decorre da natureza da função: julgar "embargos". 
DESENTRANHAR 
Retirar dos autos do processo, mediante autorização do juiz, determinada peça ou 
documento a requerimento da parte a quem pertence, ou da parte adversa, quando 
permitido. 
DOLO 
Para o direito civil é todo artifício malicioso que uma pessoa emprega, em proveito 
próprio, ou de terceiro, para induzir outrem à prática dum ato jurídico que lhe é 
prejudicial. Má fé, maquiagem, trama. Para o Direito Criminal é a vontade deliberada e 
consciente, ou livre determinação do agente, na prática do delito. Também se 
considera o dolo como forma mais grave da culpabilidade. 
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E 
EDITAL DE PRAÇA 
É aquele pelo qual se tornapúblico, por ordem do juiz, o dia, hora e lugar onde serão 
levados a hasta pública os bens que nesta devem ser vendidos. (C.P.C.,arts.686 e 687 
). 
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EMANCIPAÇÃO 
Instituto por efeito do qual o menor adquire a capacidade civil plena antes de 
complementar a idade legal. É a aquisição antecipada da maioridade civil e um dos 
meios de extinção do pátrio poder. É um ato irrevogável de liberalidade. A 
emancipação pode ser: expressa ou voluntária, tácita ou legal. 
EMBARGOS 
Recurso que a parte oferece ao próprio juiz ou tribunal prolator da decisão definitiva, 
para que, após o seu reexame ou revisão, profira nova sentença reformatória, 
declaratória ou revocatória da anterior. 
EMENTA 
Súmula dum texto de lei ou de uma decisão judiciária, que contém a conclusão do 
enunciado. 
ENTRANHADA 
Diz-se da peça introduzida em quaisquer autos de processo, ou que destes faz parte 
integrante. 
EQÜIDADE 
Sentimento íntimo de justiça que se funda na igualdade perante a lei, na boa razão e 
na ética para suprir a imperfeição da lei ou modificar criteriosamente o seu rigor, 
tornando-a mais moderada, benigna e humana. Interpretação mais branda da norma 
jurídica, na ministração da justiça, que deve basear-se no direito natural. 
ESCRIVÃO 
Funcionário que relata por escrito os atos que se processam perante a autoridade 
pública, de que é auxiliar C.P.C., art. 141, I a V. 
EVICÇÃO 
Perda total ou parcial da coisa, objeto de compra e venda, que o seu adquirente sofre 
em virtude de sentença judicial que a reconhece como de propriedade de terceiro 
antes da transmissão. A evicção de direito é a garantia que o comprador tem de ser 
reembolsado pelo alienante non dominus da coisa, do preço integral desta, e 
indenizado dos frutos que restituir, bem como das despesas do contrato e outras 
advindas da evicção, além das custas judiciais (C.C., arts. 1.107 e segs.). 
EXAME PERICIAL 
Investigação, pesquisa, ou inspeção direta, feita por técnico ou pessoa versada no 
assunto, por ordem da autoridade competente, para esclarecimento, descoberta, 
verificação ou estimação do fato ou da coisa submetida à sua apreciação: exame de 
corpo delito, etc. Pode revestir-se da forma de arbitramento, avaliação, perícia ou 
vistoria. 
EXCEÇÃO DA VERDADE 
Meio de defesa específica de que se socorre o agente, nos crimes de calúnia e 
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difamação, para provar a verdade do fato imputado à pessoa que se julga ofendida e 
ficar assim isento de responsabilidade penal. 
EXCLUSÃO DE CRIMINALIDADE 
Não há crime quando o agente pratica o fato: 
I- em estado de necessidade; 
II- em legítima defesa; 
III- em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito. 
EXECUÇÃO 
Conjunto de atos ou meios judiciais que a parte vencedora promove contra a vencida 
ou contra devedor, para tornar efetivo o direito que lhe foi conhecido por sentença final, 
que passou em julgado, ou se acha expresso em título de igual força jurídica, por ser 
líquido e certo. 
EXECUÇÃO JUDICIAL 
Conjunto de atos destinados à promoção da sentença que exige o cumprimento das 
determinações nela contidas, visando obter do devedor o pagamento da cobrança 
judicial de crédito a que tem direito o credor. Execução da sentença. 
EXEQUATUR 
Ordenança que o Presidente do Supremo Tribunal Federal expede para que se 
cumpra, no país, uma sentença de justiça estrangeira, ou certa diligência deprecada 
em carta rogatória. 
EXTINÇÃO DO PROCESSO 
Ato pelo qual o juiz declara "ab initio" a extinção do processo, o encerramento do 
mesmo, com ou sem julgamento do mérito (C.P.C., arts. 267, 269, 329 e 794). 
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F 
FATO JURÍDICO 
É todo acontecimento voluntário, ou não, capaz de determinar conseqüências jurídicas 
ou de conservar modificar ou extinguir uma relação de direito, ou certo direito. O fato 
jurídico pode ser principal, acessório, voluntário ou involuntário. (C.C., art. 81 ). 
FEITO 
Conjunto dos atos coordenados da causa e do juízo, que imprimem forma e movimento 
à ação. O mesmo que causa, ação, demanda, lide, litígio, pleito judicial, processo. 
FIANÇA 
Obrigação acessória, de uma pessoa para com outra, de satisfazer a obrigação de 
terceiro caso este não cumpra no tempo e sob as condições preestabelecidas. É uma 
espécie do gênero caução. 
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FICTO 
Que se admite como verdadeiro, por hipótese, ou presunção legal ou circunstancial: 
confissão ficta, violência ficta, etc. 
FÓRUM 
Denominação atual que extensivamente se dá ao edifício onde se concentram e 
funcionam normalmente todos os serviços da justiça. O mesmo que foro. 
FRATICÍDIO 
Homicídio de uma pessoa, praticado por seu próprio irmão ou irmã. 
FRAUDE 
Artifício malicioso que uma pessoa emprega com a intenção de prejudicar o direito ou 
os interesses de terceiro. Manobra que o devedor pratica contra o seu credor, 
assumindo obrigações ou alienando bens com o fim de lesar-lhe o patrimônio. Toda a 
intenção de alguém, na execução dum ato contrário a certa disposição de lei 
imperativa, ou proibitiva. 
FUNDAMENTAR 
Justificar, procurar demonstrar, com fortes razões e apoio na lei, na doutrina, na 
jurisprudência, ou em documentos ou outras provas. Expor, baseado no direito e nas 
provas, as razões de julgamento da causa, ou dum pedido, ou contestação. 
FURTO 
Crime que consiste na subtração de coisa móvel, para si ou para terceiro, sem 
consentimento do seu legítimo dono. Tirada, apropriação ilícita da coisa móvel alheia. 
A coisa furtada (C.P., art.155: dos crimes contra o patrimônio. 
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G 
GANHO DE CAUSA 
Diz-se da vitória obtida por decisão judicial. 
GARANTIA CONSTITUCIONAL 
Diz-se do conjunto de direitos que a Lei Magna do país assegura aos seus cidadãos. 
Garantias individuais. 
GARANTIA DE DEFESA 
Princípio constitucional, segundo o qual é assegurado o direito ao contraditório e a 
ampla defesa em processo judicial ou administrativo. 
GASTOS JUDICIAIS 
Despesas efetuadas pelas partes no curso dos processos judiciais. 
GESTÃO DE NEGÓCIOS 
Intromissão voluntária e oficiosa de alguém na administração de negócios de outrem, 
cujos interesses procura acautelar, embora sem autorização sua, que se presume, 
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ficando, no entanto, responsável perante este e as pessoas com quem tratar.(C.C., 
arts. 1.331 a 1.345). 
GRAÇA 
Ato de clemência, emanado do chefe do governo da nação, em favor de condenados 
que cumprem pena por crime de direito comum, ou políticos e que tiveram trânsito em 
julgado (C.P.P., arts. 734 a 742). 
GRAVAME 
Ônus ou encargo que recai sobre determinada coisa: penhor, hipoteca, anticrese, 
cláusula de inalienabilidade, etc. Tributo. 
GUIA 
Folha expedida pelo escrivão do feito a uma repartição arrecadadora, mencionando os 
impostos relativos a certos atos judiciais, que ali devem ser pagãos. 
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H 
HABEAS CORPUS 
Recurso judicial por meio do qualse garante e protege com presteza todo aquele que 
sofre violência ou ameaça na sua liberdade de locomoção por parte de qualquer 
autoridade legítima. 
Habeas corpus preventivo: visa a impedir a consumação da violência que se reputa 
próxima; 
Habeas corpus remediativo ou suspensivo: se faz cessar o constrangimento ilegal, ou 
abusivo, de que alguém é paciente. 
HABEAS DATA 
Direito constitucional, concedido a quem o pretenda de obter informações ou dados 
relativos à sua pessoa, registrados em entidades governamentais, ou de caráter 
público. (C. Federal, art. 5°, Inciso LXXII; Lei 9.507 de 12/11/97). 
HASTA PÚBLICA 
Venda judicial, que se realiza, nos auditórios da comarca, mediante pregão do 
respectivo porteiro, ou por intermédio de leiloeiro, devidamente autorizado por alvará 
do juiz competente. São suas modalidades a praça e o leilão judicial. O lugar onde se 
realiza o leilão. 
HERANÇA 
Universalidade considerada imóvel, para os efeitos legais, dos bens, direitos e 
obrigações ativos e passivos, que são objeto da sucessão do finado. É indivisível até o 
momento da partilha. Conjunto dos bens do defunto, pecuniariamente apreciáveis, e 
com os encargos próprios. Patrimônio que se transmite aos sucessores legítimos do 
morto. Acerto hereditário. Tudo aquilo que, em virtude de sucessão ou legado, alguém 
recebe de outrem, por ocasião da sua morte. 
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HERMENÊUTICA JURÍDICA 
Ciência da interpretação dos textos da lei. Conjunto sistemático de regras que ensinam 
a conhecer e esclarecer o sentido e o alcance das normas jurídicas, ou sua 
inteligência, e adaptá-las aos fatos sociais. 
HIPOSSUFICIENTE 
Diz-se do indivíduo que, dispondo de escassas possibilidades econômicas, necessita 
do produto cotidiano do seu trabalho para prover à sua família. (dir. trab.). 
HIPOTECA 
Direito real constituído a favor do credor, sobre bens imóveis do devedor, de cuja 
posse não saem, ou terceiro, como garantia exclusiva do pagamento da dívida de que 
é acessório. (C. Civil, art. 755). A dívida adquirida pela sujeição hipotecária de bens 
imóveis. 
HOMESTEAD 
Instituto de direito norte-americano, adotado na lei brasileira sob a denominação de 
bem de família (C. Civ., arts. 70 a 73 e Lei 8.009/90) (Da Impenhorabilidade do bem de 
família). 
HOMICÍDIO 
Ação pela qual um homem mata outro homem. Em sentido amplo, é o ato criminoso 
pelo qual um indivíduo tira de seu semelhante. Assassino. (C. Penal, art. 121). 
HOMOLOGAÇÃO 
Decisão pela qual o juiz aprova ou confirma uma convenção particular, ou ato 
processual realizado, a fim de lhe dar firmeza e validade, para que tenha força 
obrigatória, pelos efeitos legais que produz: homologação da partilha, da emancipação, 
da concordata, da divisão, da demarcação, de acordo coletivo de trabalho, etc. 
Sentença judicial, que permite ou autoriza a execução de outra, proferida por juiz 
diferente, ou de país diverso: homologação de decisão arbitral. Ato público através do 
qual a autoridade judicial ou administrativa aprova ou ratifica determinados atos para 
que tenham efeito legal. 
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I 
ILEGITIMIDADE "AD CAUSAM" 
Diz-se da ilegitimidade do autor para pleitear interesses em juízo, por não ter direito de 
ação contra o réu ou quando não há identidade entre a pessoa do autor e do réu, ou 
daquele a quem ou contra quem a lei permite a ação. 
ILEGITIMIDADE "AD PROCESSUM" 
É a falta de capacidade para estar em juízo, por si ou por outrem, por não reunir as 
condições legais para esse fim exigidas. 
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IMPETRADO 
Pessoa a quem ou contra a qual se requer um "habeas corpus", ou mandado de 
segurança. 
IMPETRAR 
Interpor um recurso. Requerer a decretação de certas medidas legais: impetrar uma 
ordem de "habeas corpus", "habeas data" ou um mandado de segurança ou de 
injunção. Postular, requerer, pedir em juízo. 
IMPROCEDENTE 
Não conforme ao direito. Que não se ampara na lei ou na prova produzida em juízo. 
INDICIADO 
Aquele que é tido como culpado de uma infração penal; acusado. 
INDULTO 
Graça pessoal ou coletiva, que o presidente da República, precedendo audiência dos 
respectivos órgãos instituídos em lei (Conselhos Penitenciários), concede 
espontaneamente a um ou mais condenados que cumprem pena, ordinariamente, por 
delito de direito comum, cujas sentenças tiveram trânsito em julgado, fazendo cessar 
os efeitos das que lhes foram impostas. O indulto parcial denomina-se comutação. O 
decreto que concede o benefício (C. Federal, art. 84, XII). 
INFRINGENTE 
Que refuga (rejeita, despreza) e refuta (nega) uma sentença, pretendendo sua reforma 
ou revogação: embargos infringentes. Infringentes são os embargos modificados ou 
ofensivos. 
INICIAL 
Diz-se da petição escrita, endereçada ao juiz competente, mediante a qual se propõe a 
ação, e que contém, além de outros requisitos, a exposição do fato, a indicação do 
direito aplicável à espécie e a condição do pedido. Deve ser assinada por advogado 
legalmente constituído, com poderes bastantes (C.P.C., arts. 282 e 283). 
INSTRUÇÃO SUMÁRIA 
É a instrução do processo sumaríssimo, realizada em audiência do juízo, recebendo 
documentos e tomando depoimentos. Pode ainda o juiz determinar exames periciais. 
INTERPOR 
Formular e apresentar (o recurso) à primeira instância, para ser encaminhado a 
Segunda: interpor agravo, interpor apelação. 
INTIMAÇÃO 
Ato judicial de caráter impositivo pelo qual se dá ciência às partes, ou a um 
interessado, de despacho ou sentença ou de qualquer outro ato praticado no curso da 
ação. Pode ser feita pessoalmente por oficial de justiça ou pelo escrivão do feito, ou, 
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ainda, por carta sua registrada ou por publicação na imprensa oficial. Difere da 
Notificação. 
INDULTO 
Indulto é o decreto do Presidente. Quem concede é o Juiz da chancela por meio do 
Ministério Público e indicação do presídio por solicitação das partes ou do próprio 
Diretor de Secretaria. 
IMPROVIDO 
Diz-se do recurso a que não foi dado provimento. 
INTERLOCUTÓRIA 
Quando o juiz resolve a questão incidente ou emergente suscitada no decurso da lide. 
Diz-se incidente a questão que se apresenta antes da contestação, e emergente, a que 
se lhe segue. A interlocutória se subdivide em: simples, se soluciona apenas a questão 
emergente, sem apreciar o mérito da causa; mista (com força de definitiva), a que, ao 
resolver o incidente, pronuncia-se sobre o merecimento de causa, prejudicando e 
pondo termo à ação e ao juízo. 
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J 
JUDICANTE 
Que julga; que exerce as funções de juiz: órgão judicante. 
JUIZADO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE 
Previsto na Lei n° 8.069 de 13-7-90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), é 
constituído de varas especializadas e exclusivas da Infância e da Juventude, com juiz, 
curador de menores e serviços interprofissionais e, na forma da Lei, deve cumprir e 
fazer cumprir o referido Estatuto (arts. 145 e seguintes) 
JUIZADO ESPECIAL 
Inovação introduzida pela Constituição Federal em seu art. 98, I e regulamentada pela 
Lei 9.099 de 26-9-95, em se tratando de foro competente, para a conciliação, 
julgamento e execução de causas cíveis de menor complexidade (até 40 SaláriosMínimos) e infrações penais de menor potencial ofensivo, com a introdução inédita no 
Direito brasileiro da transação penal. 
JUNTADA 
Ato pelo qual, por meio de um termo, se introduz qualquer peça ou documento, nos 
autos do processo 
JUS 
Direito, objetiva ou subjetivamente considerado; lei. 
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L 
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LEGÍTIMO 
Que se reveste das qualidades, condições ou garantias que a lei exige, ou se funda no 
direito. Autêntico, verdadeiro. 
LEI 
Regra geral justa e permanente, que exprime a vontade imperativa do Estado, a que 
todos são submetidos. 
LEI DE EXECUÇÃO PENAL (n° 7.210 de 11-7-84) 
Sua finalidade é cumprir disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar 
condições para a integração social do preso ou detento. 
LEI ORGÂNICA 
É a que cria órgãos necessários à economia do Estado, e determina e regula a sua 
função; aquela pela qual se dá cumprimento ou desenvolvimento aos preceitos 
constitucionais. 
LITISCONSORTE 
Pessoa que, no mesmo feito, e com interesse comum com outra ou com outras, 
demanda ou é demandada juntamente com ela, ou elas, na qualidade de autor, ou réu. 
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M 
MANDADO 
Ordem escrita do juiz ao oficial de justiça, para que pratique certo ato ou realize 
determinada diligência. 
MANDADO DE INJUNÇÃO 
Ordem judicial, expedida a favor do titular de direito, e liberdade constitucionais, ou 
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, sempre que a falta 
de norma regulamentadora torne inviável o seu exercício (C. Federal, art. 5° LXXI). 
MANDADO DE SEGURANÇA 
Ordem judicial expedida a favor do titular de direito líquido e certo, não amparado por 
"habeas corpus" contra a autoridade pública ou com funções delegadas por tal poder, 
de qualquer categoria que o ameace, promovendo qualquer ato que justifique receio ou 
viole, por ilegalidade ou abuso de poder, e na qual se lhe determinam as providências 
especificadas na sentença que julgar procedente o pedido. Proferida esta, é expedido 
o mandado de segurança, como título executório (C. Federal, art. 5° LXIX e LXX, art. 
1° da Lei n° 1.533, de 31-12-51 e Lei n° 4.348, de 26-6-64.). É a defesa de um direito 
individual ou coletivo. 
MANDAMUS 
Mandado de segurança. 
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MEDIDA LIMINAR 
É uma decisão provisória e de emergência concedida pelo julgador (Juiz de Direito ou, 
Desembargador) a fim de se evitarem danos irreparáveis. Não significa ainda a 
decisão final da questão (decisão do mérito). Essa "liminar" pode ser mantida até o 
final do processo ou ser revogada pelo próprio julgador que a concedeu ou ser 
suspensa por autoridade judicial superior. Tem sempre o caráter da provisoriedade. 
Quando do julgamento do mérito da causa, será confirmada ou revogada. 
MENOR CARENTE 
É assim considerado o menor, cujos pais devido à baixa renda não podem atender, 
satisfatoriamente, às suas necessidades de subsistência, alimentação, vestuário, 
remédios, lazer, etc., nem mesmo proporcionar-lhe a sua companhia constante, pois 
quase sempre saem cedo para trabalhar, deixando-o sob cuidados, por favor, de 
alguns vizinhos. 
MENOR DELINQÜENTE 
Diz-se do menor indigitado autor ou cúmplice de crime ou contravenção. Tendo menos 
de catorze anos não é submetido a processo penal; sobre ele a autoridade competente 
tomará as providências determinadas em lei. Sendo maior de doze e menor de dezoito 
anos é submetido a processo especial (Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei n° 
8.069, de 13-7-90, arts. 2°, 104 e 105). 
MENOR EM SITUAÇÃO IRREGULAR 
Aquele que não dispõe das condições necessárias à sua subsistência, saúde, 
instrução, proteção, etc., ou pela falta dos pais ou responsáveis, ou, omissão dos 
mesmos, ou, ainda, pela impossibilidade destes de prevê-las; aquele a quem são 
infligidos castigos imoderados pelos próprios pais ou responsáveis; o que é exposto a 
perigos de ordem moral, permanecendo em ambiente contrário aos bons costumes e a 
quem falta assistência legal, social, religiosa, etc.; aquele que, por inadaptação ao seu 
meio familiar ou comunitário sofre desvios de conduta, ou, ainda, o menor de infração 
penal. Compete aos Conselhos Tutelares e Juizados da Infância e da Juventude, 
tomar as medidas de proteção, assistência e vigilância dos menores nesta situação, 
previstas em lei (Lei n° 8.069 de 13-7-90, arts. 98, 99 a 102). 
MENOR EMANCIPADO 
Diz-se do menor de vinte e um anos, que, de acordo com a lei vigente, obtém a sua 
emancipação, adquirindo capacidade civil antes do tempo legal. (C. Civ. Art. 9, § 1°), 
tornando-se apto para a prática de qualquer ato e para o exercício de qualquer 
profissão. 
MINISTÉRIO PÚBLICO 
Órgão do Estado, da União, do Distrito Federal e dos Territórios, cuja função, 
autônoma e independente, é defender os interesses da sociedade, bem como 
promover a ação penal e a ação civil pública, e fiscalizar a aplicação e execução das 
leis. 
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N 
NACIONALIDADE 
Laço jurídico pelo qual a pessoa física ou moral se vincula a uma nação determinada. 
Conjunto de direitos e deveres, públicos e privados, que atribuem ao indivíduo a 
qualidade de cidadão ou súdito de um Estado. Qualidade ou condição de nacional da 
pessoa (por nascimento ou naturalização) ou coisa: nacionalidade da mulher casada 
com estrangeiro; nacionalidade dum navio, dum rio, etc. 
A maioria dos países da Europa e da América Latina, inclusive o Brasil, consideram a 
nacionalidade como matéria de direito constitucional (C.F., art. 12). 
Condição de um indivíduo relativa à cidade ou município em que nasceu: fluminense, 
paulista, mineiro, etc. 
A nacionalidade da pessoa física diz-se: 
a) originária ou de fato, quando decorre do fato do próprio nascimento. 
Assim, pois, pode ser: 
I - jus sanguinis, a que é regulada pelo direito de sangue, de parentesco de família, 
segundo o qual só é reconhecida como nacional a pessoa nascida de pais nacionais. É 
o princípio mais adotado na Europa e no Japão (C.F., art 12, I "b" e "c"). 
II - jus soli, aquela pela qual o indivíduo está ligado ao país de seu nascimento, 
independentemente da nacionalidade dos seus genitores. É a regra seguida nos 
Estados Unidos da América e, com poucas exceções, nos países sul-americanos, 
inclusive o Brasil (C.F., art. 12, I, "a"). 
III - mista, quando há combinação da filiação com o lugar do nascimento. 
b) adquirida, secundária ou de direito, a que se verifica por vontade expressa do 
indivíduo capaz, que renuncia à nacionalidade de origem, ou tácita, a que resulta da lei 
(naturalização, casamento, anexação de território, etc.). 
NECESSIDADE PÚBLICA 
É tudo aquilo de que o poder público ou a coletividade social precisa para o bem 
comum. Consideram-se casos de necessidade pública: a) a defesa do território 
nacional; b) a segurança pública; c) os socorros públicos em caso de calamidade; d) a 
salubridade pública. 
NORMA JURÍDICA 
Fórmula objetiva da vontade social, manifestada imperativamente a todos pelo Estado. 
O mesmo que norma legal. 
A norma pode ser: a) dispositiva, quando apenas enuncia a regra jurídica; 
b) interpretativa, a que explicao sentido do seu conteúdo e a sua aplicabilidade aos 
fatos sociais. 
NOTIFICAR 
Dar conhecimento ou ciência de um fato judicial, de uma decisão, da realização de um 
ato do processo ou de uma providência medida ou diligência a ser efetuada. 
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NOTIFICAÇÃO 
Documento que contém este procedimento. 
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O 
OBJETO 
É tudo aquilo que, juridicamente, se liga ao sujeito ou a ele corresponde. Não há objeto 
sem sujeito. O objeto é sempre o conteúdo do direito ou da obrigação; o que serve de 
causa a uma relação jurídica. Sujeito é o titular do direito ou da obrigação. 
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
Estatuto que trata da divisão territorial, criação e desdobramento de comarcas, 
categorias jurisdicionais, hierarquia, competência e funções de juízes e tribunais, e 
seus auxiliares, regulando assim o aparelho que forma e administra a justiça (C. 
Federal). 
OUTORGA 
Consentimento, permissão, concessão, licença, aprovação. - uxória - Autorização da 
mulher, qualquer que seja o regime de bens, para que o marido possa praticar 
validamente certos atos da vida civil, que a lei enumera - marital - Autorização do 
marido, para que a mulher possa praticar os atos que, segundo o Código Civil, 
carecem do seu assentimento. Entretanto, com a constituição de 1988, que dispõe no 
§ 5° do artigo 226, não mais há diferença entre o homem e a mulher, no que pertine à 
sociedade conjugal, e, portanto mitigando a outorga marital prevista na Lei Civil. 
OUTORGADO 
Pessoa a cujo favor se opera a outorga, ou sujeito passivo desta. Mandatário. 
OUTORGANTE 
Que, ou pessoa que outorga. A parte contratante que dá, concede, transfere alguma 
coisa ou direito. Sujeito ativo da outorga. Mandante. 
OUTORGAR 
Dar, conseguir, estabelecer, ou aprovar por escritura pública. Conferir, conceder, 
acordar por meio de contrato: outorgar poderes para. 
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P 
PACIENTE (dir. crim.) 
Pessoa sobre quem recai a ação de outrem. Todo aquele que se encontra sob 
constrangimento físico, ou moral. Sujeito passivo de um ilícito penal. O padecente da 
pena capital. O oposto de agente. Aquele que sofre restrição na liberdade de ir e de vir 
e é sujeito ativo do "habeas-corpus" (CPP, art. 653.). 
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PETIÇÃO 
Requerimento escrito endereçado à autoridade judiciária, ou a qualquer outro agente 
do poder público liberada. V. Inicial. 
PROCESSO 
Conjunto coordenado de preceitos legais normativos, que imprimem forma e 
movimento à ação. A ação, no sentido formal. 
PROVIDO 
Diz-se do recurso a que foi dado provimento. 
PROVIMENTO 
Ato pelo qual a autoridade judiciária mais elevada recebe, acolhe ou admite o recurso, 
para ela interposto, de decisão do juiz inferior. Dar provimento: admitir ou tomar 
conhecimento do recurso, para reformar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, ou 
mandar que o faça o juízo de inferior instância que a prolatou. Exemplo: Dar 
provimento à apelação. Negar provimento: não conhecer do recurso, sob fundamento 
jurídico, para manter ou confirmar a decisão do juízo "a quo". Exemplo: Negar 
provimento ao agravo. 
PREGÃO 
Anúncio, em alta voz, pelo leiloeiro ou porteiro dos auditórios, da coisa que é levada a 
leilão ou hasta pública, e dos lances feitos pelos licitantes. Modo pelo qual o dito 
porteiro declara aberta ou encerrada uma audiência do juiz, faz chamada de 
testemunhas, ou partes, anuncia o julgamento de um feito, etc. Proclamas de 
casamento. 
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Q 
QUALIFICAÇÃO 
Ato escrito, ou assentada, lavrado pelo escrivão do jeito, pelo qual se estabelece, no 
começo de cada declaração ou depoimento, a identidade pessoal do acusado, do 
ofendido ou da testemunha, e se verificam os impedimentos legais desta, 
mencionando-se o nome, idade, estado civil, filiação, profissão, naturalidade, grau de 
instrução, residência e relações de parentesco, amizade ou inimizade, ou dependência 
do qualificado para com as partes interessadas na causa. 
QUEIXA ou QUEIXA-CRIME 
Peça inaugural da ação penal privada. Exposição formal, escrita e circunstanciada que, 
nos crimes de ação privada, a pessoa ofendida, ou quem possa legitimamente 
representá-la, faz perante o juiz competente, indicando o nome do querelado e das 
testemunhas, o tempo e o lugar em que o fato delituoso ocorreu, as circunstâncias de 
que se revestiu, a sua definição legal; as razões de acusação, e o valor provável do 
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dano, concluindo por pedir a aplicação, ao incriminado, da sanção punitiva a que ele 
está sujeito (C.C.P., arts. 30 a 38). 
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R 
RAMOS DO DIREITO 
São todas as variantes ou formas, devidamente disciplinadas, sob as quais ele se 
apresenta, num conjunto harmônico, tecnicamente sistematizado. Sua classificação 
moderna é deste modo estabelecida: 
a) Direito público: 
Direito constitucional 
Direito administrativo 
Direito tributário 
Direito penal 
Direito processual 
Direito internacional público 
Direito ambiental. 
b) Direito privado: 
Direito civil 
Direito comercial (terrestre, aéreo, marítimo) 
Direito internacional privado. 
Direito do trabalho. 
RECURSO 
Remédio processual de que a parte vencida na lide utiliza para provocar o mesmo 
órgão judiciário que prolatou a decisão, ou a instância superior, ao reexame ou 
reapreciação da causa, em novo julgamento (C.P.C., arts. 496 e segs., e C.P.P., arts., 
547 e segs.). 
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S 
SENTENÇA 
Veredicto que o magistrado ou tribunal profere sobre a espécie submetida a seu 
julgamento. Têm a sentença duas partes: a decisória, aquela que a considera 
definitivamente aceita, depois de proferida; e a executória, quando se trata do seu 
cumprimento. (C.P.C., arts. 162 §1° e 458 e segs.; C.P.P., arts. 381 e segs.). 
SENTENÇA DECLARATÓRIA 
Sentença que é decretada pelo juiz, em qualquer fase do processo, declarando o 
estado de falência do devedor, que fica, desde então, sujeito ao peso de várias 
imposições legais, sob pena de prisão, ficando seus bens a cargo da administração da 
massa falida (art. 14 da Lei Fed., DL n° 7.661/45). 
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SUJEITO 
É toda pessoa juridicamente capaz. 
SUPLICADO 
Aquele contra o qual se requer em juízo; réu. 
SUPLICANTE 
Pessoa que dirige uma petição ao juiz; postulante peticionário, requerente 
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T 
TABELIÃO (ou tabelião de notas) 
Serventuário de justiça ou empregado público judicial, cuja função é lavrar atos e 
contratos que exigem forma e autenticidade legal e pública. É o titular do cartório, 
nomeado por concurso, em caráter vitalício. Goza de fé pública, pois todos os registros 
por ele efetuados são tomados como verdadeiros. 
TEMPESTIVO 
Que se verifica, se realiza, se faz ou se apresenta dentro do prazo legal ou no tempo 
oportuno ou próprio: notificação tempestiva, aviso tempestivo,

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