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SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA JOELHO

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Prévia do material em texto

Anne Karolyne Morato – P5 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
→ Identificação: 
 Sexo, idade, profissão, atividade esportiva, lado acometido e lado dominante. 
• Muitas das doenças do joelho estão relacionadas com a idade, por exemplo: epifisites. 
 
As lesões traumáticas graves são especificas para cada fase da vida: na criança ocorrem 
deslocamentos epifisários; no adulto, lesões ligamentares; e no idoso, fraturas. 
 
→ Queixa principal: 
 Determinar de maneira mais precisa possível o inicio da sintomatologia, caracterizando as 
que surgiram após um traumatismo agudo bem definido daquelas de início insidioso. 
• O tempo ocorrido entre o traumatismo e o inicio da sintomatologia deve ser definido, 
bem como os tratamentos já realizados e seus resultados. 
 
→ Antecedentes, outras queixas e operações anteriores também devem ser pesquisados. 
 
Interrogatório Sintomatológico: 
→ Dor: 
 Localização (alta ou baixa, anterior medial ou lateral, posterior medial ou lateral); 
 Se é uma dor referida (pensar em radiculopatia); 
 Relação com atividade profissional, recreacional ou esportiva; 
 Inicio (insidioso, repentino ou agudo); 
 
→ Estalo ou Estalido: 
 Estalido = ocorre na torção aguda, presente em mais de 90% das lesões do LCA; 
 Estalo = pode ser audível ou simplesmente ser uma sensação referida. 
 
→ Faseio: 
 Desacompanhado de dor, mas seguido de derrame tardio = instabilidade ligamentar. 
 Momentâneo, rápido e instantâneo. 
 
Joelho
Anne Karolyne Morato – P5 
 
→ Travamento: 
 Deve ser diferenciado do falseio e do pseudotravamento. 
 Demorado e muitas vezes leva segundos para se desfazer. 
 
→ Pseudotravamento: 
 Contração espontânea e involuntária muscular; 
 Desencadeado pela dor de um pinçamento momentâneo; 
 
→ Derrame: 
 Agudo = sugere hemartrose, caracteriza lesão grave. 
 Tardio = devido a sinovite reacional que acompanha muitas doenças intrínsecas do 
joelho, associadas ou puras. 
 Pode estar associado aos sintomas de falseio ou travamento. 
 O derrame de origem insidiosa, crônico e sem história de problema mecânico sugere 
doença sinovial pura, como na doença reumática. 
 
Exame clinico: 
→ Deve ser realizado de maneira sistemática: 
 Inspeção estática; 
 Inspeção dinâmica; 
 Palpação; 
 Testes específicos. 
 
Inspeção estática: 
→ Principais objetivos: 
 Observar o alinhamento dos membros inferiores no mesmo plano (varo ou valgo); 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Observar o alinhamento patelar (ângulo Q); 
• Normal em homens = 14º; 
• Normal em mulheres = 17º. 
 
 
 Observar a presença de deformidades; 
• Aumento de volume da tuberosidade anterior da tíbia: doença de Osgood-Schlatter. 
• Antecurvato: bloqueio articular ou contratura em flexão do quadril. 
• Recurvato: frouxidão ligamentar. 
 
 
 
 Observar contornos musculares (pode caracterizar atrofia muscular); 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
 Observar desvios de eixo, desvios torcionais; 
 Observar a presença de edema, derrame, equimoses, atrofias musculares; 
 Observar alterações dinâmicas nas diferentes fases da marcha; 
 Observar se há torção tibial interna/externa (pés para dentro/fora); 
 
 
 
Inspeção dinâmica: 
→ Observar o aparecimento de deformidade (flambagem) durante a fase de apoio. 
 O joelho submetido a uma carga axial encurva para um dos lados, podendo caracterizar: 
• Afecção degenerativa artrítica com erosão cartilaginosa e desvio varo do joelho. 
• Ou falência (ou frouxidão) ligamentar periférica associação a lesão do LCA. 
 
→ Observar a amplitude de movimento: 
 Flexão/extensão; Rotação interna/externa 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Palpação: 
→ Crepitação e estalidos: 
 O movimento de flexo-extensão do joelho permite 
ao examinador sentir o deslizamento da patela no 
sulco troclear e analisar a presença de crepitação 
femoropatelar (inicial, terminal e superior) e 
eventuais estalidos articulares. 
• Inicial: espelhará o contato total da cartilagem 
articular da patela com a tróclea; 
• Terminal: a extremidade superior da tróclea 
com a inferior da patela; 
• Superior: o fundo de saco do quadríceps. 
 A manobra é sentida quando o examinador coloca sua mão espalmada sobre a patela no 
movimento, e pode ser sensibilizada quando pressiona a patela contra a tróclea femoral. 
→ Tendões da pata de ganso; 
→ Fossa poplítea (para verificar a presença de cistos, como o cisto de Baker); 
→ Meniscos; 
→ Patela (facetas, tuberosidade da tíbia, tendões); 
→ Derrame articular 
 Teste do cubo de gelo: 
1. Sem liquido; 
2. Discreta elevação patelar; 
3. Rechaço patelar; 
4. Patela não toca a tróclea. 
→ Teste da compressão patelar: 
 Uma vez realizada a palpação da patela, prossegue-se para a compressão sobre o sulco 
femoral, com o joelho em extensão, e numa flexão de 15º-30º. 
 A dor e a crepitação refletem condromalácia, artrose ou instabilidade femoropatelar. 
 
OBS: não é muito utilizado, pois causa dor desnecessária no paciente. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
→ Sinal da apreensão: 
 Detecta-se luxação ou 
subluxação patelar. 
 Paciente em decúbito dorsal, 
30º de flexão; 
 Ao realizar o teste, o paciente 
tenta resistir ao movimento de 
lateralização da patela. 
 
Testes Meniscais: 
Teste de Appley: 
→ Paciente em decúbito ventral; 
→ Flexão do joelho (90º) com o 
quadril em extensão; 
→ Aplica-se compressão axial junto 
ao pé e rotação externa da perna 
até o ponto da angulação em que 
o paciente refira dor. 
1. Paciente sente dor; 
2. Depois sente alivio. 
OBS: é o teste mais utilizado. 
 
Teste de Steinmann: 
→ Paciente sentado sobre a mesa; 
→ Joelhos fletidos a 90º e pendentes; 
→ Realiza rotação externa e interna da 
perna, segurando pelo pé; 
→ A presença de dor ou estalido junto a 
interlinha articular é sinal de lesão do 
menisco correspondente. 
 
→ Teste de Steinmann II: 
 Inicia em extensão e faz uma flexão 
e rotação gradativa da perna. 
 A dor na interlinha se posterioriza. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Marcha de pato: 
→ Paciente agachado no chão; 
→ Pede-se que ele dê alguns passos; 
→ Na lesão do corno posterior do menisco medial, há dor que impede o paciente de executar 
o movimento. 
 
 
Payr: 
→ Paciente sentado; 
→ Com as pernas cruzadas; 
→ O examinador força a variação dos joelhos, 
reduzindo o espaço medial; 
→ Dor medial com pinçamento do menisco medial. 
 
 
Lesão de ligamento cruzado anterior e posterior (LCA e LCP): 
Teste de Lachman (Richey test): 
→ Paciente em decúbito dorsal e com o 
joelho fletido a 30º; 
→ O examinador segura com uma das mãos 
a região supracondular do fêmur e, com a 
outra, a região superior da tíbia e provoca 
movimento antagônico com cada uma das 
mãos, a fim de fazer o deslizamento de 
uma superfície articular sobre a outra. 
 
→ Quando a tíbia se desloca para frente, sinal positivo para lesão do LCA; 
→ Quando a tíbia se desloca para trás, sinal positivo para lesão do LCP. 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Teste da gaveta anterior: 
→ Paciente em decúbito dorsal, com o joelho fletido a 90º e o quadril a 45º; 
→ O examinador apoia o pé do paciente e, com as mãos na região posterior da tíbia, traciona-
a para a frente, provocando a anteriorização da tíbia em relação ao fêmur. 
→ Usado para detectar uma lesão do LCA. 
 
 
Teste da gaveta posterior: 
→ Paciente em decúbito dorsal, com o joelho fletido a 90º e o quadril a 45º; 
→ O examinador empurra para trás a perna do paciente, provocando a posteriorização da tíbia 
em relação ao fêmur. 
→ Usado para detectar uma lesão do LCP. 
 
 
 
 
 
 
 
Contração ativa do quadríceps: 
→ Em posição de posteriorização da tíbia, pede-
se ao paciente que realize a contração ativa do 
quadríceps; 
→ Observa-se a anteriorização da tíbia (redução 
da posteriorização) 
→ Positivo para lesão de LCP. 
 
Anne Karolyne Morato – P5 
 
Teste de Godfrey (posteriorização passiva da tíbia): 
→ Teste utilizado paraanalise da integridade do LCP; 
→ Realizado com o quadril em 90º e o joelho também em 90º; 
→ O examinador mantém a perna nessa posição, sem fazer força; 
→ A gravidade e o peso da tíbia influenciam no teste; 
→ Caso haja lesão do LCP, a tíbia subluxa posteriormente. 
 
 
Lesão de ligamento cruzado medial e latera l: 
Teste da abdução (stress em valgo): 
→ Paciente com o quadril estendido e a coxa totalmente apoiada na mesa; 
→ Abdução da perna → stress em valgo no joelho; 
→ Observa a abertura da interlinha medial = incompetência do ligamento colateral medial. 
 
 
Teste da adução (stress em varo): 
→ Paciente com o quadril estendido e a coxa totalmente apoiada na mesa; 
→ Adução da perna → stress em varo no joelho; 
→ Observa a abertura da interlinha lateral = incompetência do ligamento colateral lateral.

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