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Resumo Simples Sobre Osteoporose e Osteomalacia

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Osteopor��:
O que é:
A osteoporose (OP) é uma doença
caracterizada pela alteração da qualidade
óssea e por sua baixa massa, podendo
levar ao desenvolvimento de fraturas
atraumáticas em homens e mulheres.
Causas e fatores de risco:
A detecção dos fatores de risco é de maior
utilidade para os cuidados de saúde pública
do que para o indivíduo isoladamente. Eles
podem ser divididos em cinco categorias:
idade ou relativo à idade, genética,
ambiental, doenças crônicas e hormonais,
características físicas do osso.
Fisiopatologia:
A remodelação óssea homeostática normal
é alterada; a taxa de reabsorção óssea que
é mantida pelos osteoclastos é maior que a
taxa de formação óssea mantida pelos
osteoblastos, resultando em redução da
massa óssea total. Os ossos tornam -se
progressivamente porosos, quebradiços e
frágeis; eles fraturam facilmente sob
tensões que não fraturariam o osso normal.
A osteoporose secundária é decorrente de
medicamentos ou doenças que afetam o
metabolismo ósseo. Os homens são mais
propensos que as mulheres a ter causas
secundárias de osteoporose incluindo a
utilização de corticosteroides
(especialmente se receberem doses
superiores a 5 mg de prednisona
diariamente por mais de 3 meses) e o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
O grau de perda óssea está relacionado
com a duração do tratamento
farmacológico. Quando os fármacos são
suspensos ou o problema metabólico é
corrigido, a progressão é interrompida, mas
a restauração da massa óssea perdida
pode não ocorrer
Manifestações clínicas:
Geralmente, a OP é assintomática. Os
pacientes tomam conhecimento da doença
quando ocorre uma fratura ou o médico
observa aumento da radiotransparência em
exame radiológico ou quando é realizada a
DO. O colapso progressivo de uma
vértebra pode ser assintomático. Com o
desenvolvimento da hipercifose torácica (i.
e., corcunda de viúva), há perda associada
na altura. As alterações posturais* resultam
em relaxamento dos músculos abdominais
e em abdome protuberante. A deformidade
também pode produzir insuficiência
pulmonar e aumentar o risco de quedas
relacionadas com problemas de equilíbrio.
Diagnóstico:
A osteoporose pode não ser detectada por
radiografias de rotina até que haja uma
desmineralização significativa, que resulte
em radiolucência dos ossos. A osteoporose
é diagnosticada por meio da absorciometria
de duplo feixe de raios X (DEXA), que
fornece informações sobre a DMO da
coluna vertebral e do quadril.
Tratamento:
Melhora da dieta (vitamina D, cálcio e
proteínas), tratamento cirúrgico em casos
de fraturas, medicina natural e práticas
complementares.
Considerações gerontológicas:
A prevalência de osteoporose em mulheres
com idade superior a 80 anos é de 50%. A
mulher por volta dos 75 anos de idade
perdeu 25% de seu osso cortical e 40% de
seu osso trabecular. A maioria dos
residentes de instituições de cuidados
prolongados tem baixa DMO e corre risco
de fratura óssea. Um terço de todas as
fraturas de colo de fêmur ocorre em
homens, e a taxa de mortalidade após uma
fratura de colo de fêmur é maior nos
homens do que nas mulheres.
Diagnóstico de Enfermagem:
Dor aguda relacionada a agente lesivo
físico evidenciada por fratura, fadiga,
espasmos musculares, quedas.
Risco de trauma físico relacionado a
perda de densidade óssea.
Osteoartrit�
O que é:
A osteoartrite (OA) é um distúrbio
degenerativo não inflamatório das
articulações. É o tipo mais comum de
doença articular e é rotineiramente
denominada doença articular degenerativa.
A OA é classificada como primária
(idiopática), sem evento ou doença anterior
relacionados com a OA, ou secundária, que
resulta de lesão ou doença inflamatória
articular anterior, similar à AR.
Causas e fatores de risco:
Numerosos fatores podem estar
relacionados à etiologia da OA, como
idade, predisposição genética
(principalmente a das articulações
interfalangeanas distais), traumas, estresse
repetitivo, algumas ocupações, obesidade,
alterações na morfologia da articulação,
instabilidade articular, alterações na
bioquímica da cartilagem articular.
Fisiopatologia:
A cartilagem articular é um tecido mole
lubrificado, que protege o osso contra
lesões com a atividade física. Com a OA, a
cartilagem articular se rompe, levando à
lesão progressiva do osso adjacente e, ao
fim, à formação de osteófitos, que se
projetam para dentro do espaço articular. O
resultado é o estreitamento do espaço
articular, que leva à diminuição da
movimentação articular e ao potencial de
mais lesão. Consequentemente, a
articulação pode degenerar
progressivamente
Manifestações clínicas:
A OA apresenta um início insidioso, lento e
gradualmente progressivo ao longo de
vários anos, principalmente nas
articulações de carga, coluna e mãos. Os
pacientes descrevem uma dor mecânica
nas articulações envolvidas, isto é, a dor
aparece quando se movimenta a
articulação, desaparecendo ao repouso.
Com o tempo, no entanto, os indivíduos
acometidos pela OA podem apresentar um
alargamento ósseo e diminuição dos
movimentos articulares. Rigidez matinal ou
após período prolongado de inatividade
pode estar presente, porém, sua duração é
curta.
Diagnóstico:
A investigação radiológica é fundamental
não só no diagnóstico da OA, mas também
na avaliação do grau de comprometimento
articular. Os principais achados radiológicos
Tratamento:
O tratamento pode ser farmacológico e não
farmacológico:
Tratamento não farmacológico: aspectos de
educação e envolvimento dos pacientes no
incluem diminuição do espaço articular,
esclerose do osso subcondral, cistos
subcondrais e presença de osteófitos.
seu tratamento, as atividades esportivas
moderadas com monitoramento profissional
adequado e as orientações quanto à
ergonomia ocupacional e doméstica.
Tratamento farmacológico: O uso de
analgésicos, como o paracetamol em doses
efetivas (3 a 4 g ao dia) nos casos de OA
leve ou moderada iniciais, está indicado
como primeira escolha. Deve-se, no
entanto, verificar se o paciente não
apresenta hepatopatia, quando então o
paracetamol não poderá ser utilizado. Os
anti-inflamatórios não esteroidais (AINE),
tanto os inibidores seletivos de COX-2,
quanto os não seletivos acompanhados de
proteção gástrica, são indicados nos casos
em que há inflamação clínica evidente, ou
sem resposta a analgesico.
Considerações gerontológicas:
Nos pacientes com fraturas espontâneas e
compressão vertebral, devemos fazer a
diferença entre a OP e a osteomalacia.
Embora a proporção de osteoide mineral
seja mais alta na osteomalacia do que na
OP, não existe técnica não invasiva para
medir esse parâmetro. A distinção entre
elas só é possível por meio de biópsia,
quando a osteomalacia é moderada ou
grave. Tendo em vista que os pacientes
com OA normalmente são mais idosos,
eles podem apresentar outros problemas
de saúde. Comumente, eles se encontram
acima do peso, e podem apresentar um
estilo de vida sedentário. A perda de peso e
os exercícios são abordagens importantes
para diminuir a dor e a incapacidade.
Bengalas ou outros dispositivos de
assistência para a deambulação devem ser
considerados, e qualquer estigma a
respeito da utilização desses dispositivos
deve ser explorado.
Diagnósticos de enfermagem:
Mobilidade física prejudicada relacionada
a força muscular diminuída evidenciada por
dor, fraqueza muscular, quedas.
Déficit no autocuidado
Outras opções: A opção final de tratamento para a OA é o cirúrgico. Procedimentos
cirúrgicos podem incluir a osteotomia, o desbridamento artroscópico, a artrodese (fusão) e
as artroplastias.
1 - A osteoporose é uma doença caracterizada pela fragilidade óssea e alterações na
sua microarquitetura; tem como desfecho clínico mais importante a ocorrência de
fraturas por baixo impacto, definida como aquela decorrente de queda da própria
altura ou menos. O cálcio é um mineral essencial na regulação da homeostase do
tecido ósseo e para a sua absorção intestinal. Para que ocorra a homeostase é
fundamental a presença da vitamina:
a) A
b) D
c) E
d) K
e) B1
2 - Sobre a osteoporose, uma doença sistêmica progressiva que leva a umadesordem esquelética, predispondo o indivíduo portador dessa patologia a um
aumento do risco de fratura, é INCORRETO afirmar que:
a) É uma das principais causas de morbidade e mortalidade em idosos.
b) Tem como complicações mais graves as fraturas de coluna vertebral e de quadril.
c) A densitometria óssea é o exame por imagem de referência para o diagnóstico
dessa doença.
d) É recomendado um rastreamento amplo na população através de exames por
imagem.
3 - Osteoporose é uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo
com que fiquem fracos e com possibilidade de se quebrarem aos mínimos esforços.
A alimentação tem papel importante na prevenção e no controle da osteoporose.
Contribuem para a prevenção dessa doença:
a) Dietas ricas em sal.
b) Vegetais (beterraba, semente de tomate e aspargo).
c) Café, chás escuros e dietas com quantidade excessiva de fibras.
d) Sol diariamente e consumo de alimentos com vitamina D e cálcio.
4 - A osteoporose (OP) é um problema de saúde pública crescente e uma condição
que ocorre predominantemente em idosos. Na consulta de enfermagem à pessoa
idosa é essencial destacar avaliação e orientação com vistas ao risco de quedas.
Assim, as recomendações para prevenção de quedas em idosos estão inseridas na
alternativa:
a) a correção visual não é uma recomendação para o risco de quedas e sim para o
risco de dependência física de cuidados.
b) a prática de atividade física não é recomendada para idosos com osteoporose, pois
há risco de fraturas.
c) não há necessidade de ajuste de medicamentos, pois esse fator não interfere com o
risco de quedas e sim com a polifarmacia que é outro problema de saúde, não
havendo risco potencial para quedas.
d) prática de atividade física, modificações no ambiente, correção visual, intervenção
cardiovascular orientada pela equipe multiprofissional, ajuste medicamentoso,
suplementação de vitamina D (idosos frágeis).
e) suplementação de vitamina D e banho de sol, estas são as duas ferramentas para
deter a osteoporose e manter a saúde da pessoa idosa longe das quedas.
5 - A osteoporose é a doença óssea mais prevalente no mundo. Compete à enfermeira
identificar os pacientes com fatores de risco para a osteoporose e, para aqueles já
diagnosticados, orientar sobre a doença e os cuidados. Nesse contexto, analise as
recomendações abaixo.
I Orientar adolescentes com osteoporose e em uso de anticonvulsivantes a aumentar
o consumo de cálcio e de fosfato e diminuir o consumo de vitamina C que interfere na
absorção do anticonvulsivante.
II Orientar o paciente com fratura vertebral espontânea sobre as características da
doença, o esquema de tratamento, as estratégias para o alívio da dor e a melhora na
eliminação intestinal e a prevenção de fraturas adicionais.
III Orientar mulheres na menopausa ou na pós-menopausa a praticar exercícios de
sustentação de peso, pelo menos 3 vezes por semana, uma vez que a formação do
osso aumenta com o estresse do peso e a atividade muscular.
IV Orientar homens idosos sobre o fato de que a perda óssea ocorre devido à
diminuição da testosterona e aumento do estrogênio, e que as causas das fraturas
estão relacionadas à diminuição da mobilidade decorrente da própria idade.
Em relação aos pacientes com osteoporose, estão corretas as recomendações
presentes nos itens
a) II e III.
b) III e IV.
c) I e IV.
d) I e II.
6 - No processo de envelhecimento, a osteomalacia e osteoporose estão relacionadas
ao metabolismo ósseo, no qual a vitamina D tem papel essencial. Uma das fontes
dessa vitamina é a síntese cutânea, que é desencadeada
a) pelo aumento do consumo de frutas cítricas, pelo menos três vezes ao dia
b) pela exposição diária ao sol por, no mínimo, 15 minutos em horários adequados.
c) pela redução do consumo de gorduras saturadas e insaturadas.
d) pelo consumo regular de leite e derivados, que favorece a absorção dessa vitamina.
e) pela prática de exercícios físicos de resistência que aceleram a síntese dessa
vitamina.
7 - Acerca da vitamina D, assinale a opção correta.
a) A deficiência de vitamina D causa raquitismo em crianças e osteomalacia em
adultos. Na vigência dessas desordens, a mineralização da matriz orgânica do osso
é deficitária.
b) A vitamina D compreende o grupo das vitaminas hidrossolúveis, assim como a
vitamina A e as vitaminas do complexo B.
c) A vitamina D é fundamental para o organismo, já que sua deficiência prolongada
causa uma grave doença carencial, a hipovitaminose D, que, se não tratada a
tempo, acarreta síndrome ocular e xeroftalmia, que pode evoluir a um quadro de
cegueira irreversível.
d) A vitamina D é produzida na pele por meio de fotorreação mediada pela luz solar.
Indivíduos com peles mais escuras têm maior facilidade de produzir vitamina D que
indivíduos de pele clara, pois possuem mais melanina, pigmento que absorve melhor
a radiação solar.
e) Como a vitamina D é de fato um hormônio e não uma vitamina, não há fontes
naturais desse composto, que não pode ser obtido da dieta. Os indivíduos que não
se expõem ao Sol devem fazer a suplementação com vitamina D sintética.
8 - Raquitismo e osteomalacia são defeitos da mineralização óssea. O raquitismo é
caracterizado por anormalidades na formação na placa epifisária de crescimento,
com áreas não mineralizadas, desorganização da arquitetura celular e retardo na
maturação óssea. A osteomalacia é caracterizada pela deficiente mineralização da
matriz osteoide do osso cortical e trabecular com acúmulo do tecido osteoide pouco
mineralizado. São processos que, em geral, ocorrem associados. Assinale a
alternativa que apresenta, respectivamente, a vitamina que, quando deficiente, está
relacionada com esses defeitos e a célula responsável pela síntese do osteoide.
a) Vitamina D e osteoblasto.
b) Vitamina A e osteoclasto.
c) Vitamina K e osteoclasto.
d) Vitamina A e osteoblasto.
e) Vitamina D e osteoclasto.

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