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PROJETO DE TCC FRANCISCA TAINARA MARINHO DA SILVA 2022 UNIASSELVI

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2
 
		
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
FRANCISCA TAINARA MARINHO DA SILVA
(SES1014/6) 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: 
(A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS NA SAÚDE FRENTE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.)
SANTA QUITÉRIA- ce
2022
CIDADE
ANO
FRANCISCA TAINARA MARINHO DA SILVA 
A PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS NA SAÚDE FRENTE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
O Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Nome do Tutor -Orientador: Maria Reisglaucia Lobo de Oliveira 
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04
2 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER............................................................................06
2.1 LEI MARIA DA PENHA ..........................................................................................07
2.2 TIPOS DE VIOLÊNCIA ..........................................................................................10
2.3 POLÍTICAS PUBLICAS DE SAÚDE DA MULHER ................................................13
3 VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER UM PROBLEMA DE SAÚDE ............................18
4 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................20
5 OBJETIVOS DA PESQUISA......................................................................................21
5.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................21
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................21
6 METODOLOGIA DE PESQUISA................................................................................22
REFERÊNCIA................................................................................................................23
INTRODUÇÃO 
 O trabalho a seguir a ser apresentado é o projeto de trabalho de conclusão de curso, logo, terá o objetivo de instigar a perspectiva dos profissionais na saúde frente a política pública de saúde de enfrentamento a violência contra a mulher, propondo um conhecimento acerca da apreensão desses profissionais em relação ao tema proposto, ademais, o projeto a ser explanado irá propor um estudo acerca da violência contra a mulher e expondo da melhor forma onde e quando a violência acontece. Ademais, o plano de trabalho de conclusão de curso vem relatar um assunto predominante no mundo, logo, promove o conhecimento e garante informações sobre o tema e relevando a importância de estar sempre discutindo acerca da violência contra a mulher.
 Portanto, o presente trabalho terá o intuito de abordar de forma relevante a visão que os profissionais que estão atuando na área da saúde têm referente a questão da violência cometida as mulheres, logo, promovendo um espaço de reflexão, contudo, será realizado meios para que possa obter a coleta de dados, através de pesquisas, entre outros. Ademais, será discutido acerca da política pública de saúde que aborda a saúde da mulher que tem como um de seus pilares o enfrentamento a violência doméstica e a violência sexual, logo, por conseguinte, os profissionais que estão presentes nos âmbitos da saúde explanaram a visão em relação a agressão cometida a mulher seja conjugal ou não, contudo, ainda extraordinariamente será relevado a importância do SUS no enfrentamento a violência contra a mulher. Cabe salientar, será apresentada ao decorrer do projeto de conclusão de curso os objetivos gerais e específicos.
 Surgiu o interesse de abordar sobre a questão da violência a mulher, devido ao cumprimento do estágio supervisionado no âmbito hospitalar, logo, através dos meios interventivos usados pelo profissional graduado em serviço social, pode-se obter grandes informações acerca do assunto citado acima, logo, por conseguinte, foi observando a grande e exacerbada falta de conhecimento dos profissionais atuantes da saúde em relação ao grande óbice da violência doméstica, incorporou-se grandes inquietudes ao pensar do acadêmico em relação a perspectivas dos profissionais e apreensão as políticas públicas de saúde relacionadas a saúde da mulher e do enfrentamento a violência doméstica e sexual.
 „A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano. “— Papa João Paulo II
2. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
 A violência contra a mulher é um grande óbice de saúde pública que acomete todas as classes sociais, portanto, a violência cometida a mulher é uma raiz profunda que vem de tempos muitos distantes, contudo, tem produzido consequências irreparáveis na sociedade, carregando em grandes proporções estatísticas deploráveis, mas, ainda é um tema atrelado a normalidade e vem permeando até os dias atuais como um ciclo vicioso, tornando-se perceptível que as notícias relacionadas a violência cometida as mulheres ganhar notoriedade apenas quando envolve a morte da vítima.
 “A violência doméstica contra a mulher atinge repercussões em vários aspectos da sua vida, no trabalho, nas relações sociais e na saúde (física e psicológica). Segundo o Banco Mundial (Ribeiro & Coutinho, 2011)”
 Conforme, os tempos atuais e os diversos meios de intervenção propostos a vítimas em situação de violência carregam falhas e a própria vítima de violência está sujeita ao sofrimento quando deixar de recorrer aos órgãos que podem intervir na situação presente, logo, poderíamos citar os diferentes órgãos que ela pode recorrer, porém temos como porta de entrada principal a saúde, portanto, sendo um meio de intervir, porém, torna-se perceptível os reflexos da violência nos âmbitos dos serviços de saúde, seja pelos custos que representam, seja pela complexidade do atendimento que demandam. Dessa maneira, esse setor tem importante papel no enfrentamento da violência.
 A violência contra a mulher como dito anteriormente é uma enorme raiz que permeia ate a contemporaneidade, cabe salientar, as agressões acontecem das mais diversas formas possíveis, logo, quando fala-se em violência a primeira coisa que vem ao pensamento é a violência física, porém, a violência não se resume apenas a violência física a qual ficar visível aos olhos, conforme o panorama descrito, existem diversos tipos de violência cometidas a mulher, portanto, ficar visível que a violência nem sempre virá com a presença de hematomas.
Ademais, a violência contra as mulheres é sofrida em todas as fases da vida, muita das vezes começa na infância, logo, acometendo todas as classes sociais. Nesse contexto, tonar-se perceptível que durante anos a violência doméstica e sexual cometida a mulher tornou-se um fenômeno social e cultural, logo, por conseguinte, mantem gritos de dor silenciados por tempos inimagináveis. Consequentemente, as mazelas atingem a toda a sociedade trazendo consequências exacerbadas, logo, por conseguinte, a violência contra a mulher é uma grave violação dos direitos humanos.
Artigo I Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo II 1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, semgoverno próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania’’
Artigo III Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas
Artigo V Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
 Conforme, a Declaração universal dos direitos humanos todo ser humano tem direito a liberdade e a segurança pessoal e viver uma vida digna, portanto, torna-se perceptível que a violência cometida as mulheres é um ato extremamente desumano e abominável, por conseguinte, ferindo com todo ódio e falta de humanidade os direitos humanos. 
2.1 LEI MARIA DA PENHA 
 Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher de grande força que se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica em todo o Brasil, sofreu diversos abusos de seu cônjuge o professor universitário Marco Antônio Heredia Viveiros , logo, como consequência das agressões a mesma ficou paraplégica decorrente de um tiro nas costas enquanto dormia em 19 de maio de 1983 , após duas semanas depois, o cônjuge tentou mata-la novamente dessa vez por eletrochoque e afogamento enquanto tomava banho, uma sobrevivente de uma barbárie Maria lutou com todas as forças para que a justiça fosse feita, logo, a mesma fez uma denúncia publica em 28 de setembro de 1984, no dia 04 de maio de 1991 quando foi condenado a 15 anos de reclusão. Porém, A defesa alegou falhas na formulação das perguntas que o Juiz faz ao júri popular. Logo, por conseguinte, aceito os atributos da defesa o réu foi a um novo julgamento em 15 de março de 1996, no qual foi condenado, por consequência, recebendo uma pena de dez anos e seis meses de prisão. Logo, outra vez a defesa inconformada com o seguimento, solicita novamente desta decisão, dirigindo recursos aos Tribunais Superiores, porém o marido foi preso somente em 2002, Maria da Penha ainda escreveu um livro com roteiro de sua história para conseguir justiça.
 Em 20 de agosto de 1998, a história chegou aos ouvidos do órgão da OEA- Organização dos Estados Americanos, sendo, a comissão interamericana dos direitos humanos- CIDH, criado para promover a observância e defesa dos Direitos humanos, tendo como objetivo investigar petições denunciadas a esse órgão por violação aos direitos humanos, por conseguinte, concomitante a DADDH- Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem. Ademais, conforme a trajetória dos fatos a comissão interamericana dos direitos humanos, disseminou um relatório em abril de 2001, o relatório tratava-se de um importante documento que abrangia o conhecimento da violência contra a mulher no Brasil, logo, houve uma grande repercussão do relatório, outrossim, internacionalmente, o que provocou grandes debates que permaneceram cerca de cinco anos após, com o aparecimento da Lei nº. 11.340/06, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha.
LEI 11.340/2006 
 A Lei nº 11.340/2006 conhecida popularmente como lei Maria da Penha deu origem a mecanismos no intuito de impor limites a violência contra a mulher, considerado um grande marco na história do Brasil no combate à violência a mulher, no qual propõe mecanismos que proporcionam meios de proteção e promoção a assistência mais eficientes no combate à violência cometida a mulher.
 Conforme o art.1º da lei nº 11.340/2006 ela dispõe:
’’Art. 1 º Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas d e assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.’’
 Ademais, o objetivo da lei é combater e prevenir qualquer tipo de violência cometida a mulher, nos âmbitos domésticos e familiar, no art.5º, cap. I, a violência doméstica e familiar contra a mulher configura-se:
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:             (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
I - No âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - No âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
 Conforme, o art.5º da lei 11.340, vale ressaltar a importância a ampliação do conceito de família reconhecendo as uniões homoafetivas, ademais, induz que já é algo presente na sociedade contemporânea, logo, por conseguinte, fica perceptível que ao reconhecer uma família advinda de uma união homoafetiva ficar evidente que essa é a evolução da realidade social a qual vivemos, logo, não ficando de outrem a outras relações afetivas que envolvem gêneros diferentes, das quais também podem evoluir uma violência familiar e doméstica.
2.2 TIPOS DE VIOLÊNCIA 
 Os tipos de violência contra a mulher podem se dar de várias formas, a lei 11.340/2006 define como violência cinco tipos: violência física, violência psicológica, violência patrimonial, violência moral e violência sexual, segundo o art.7º:
Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - A violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;             
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - A violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - A violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
VIOLÊNCIA FÍSICA 
 A violência física é a forma de agressão a mulher a mais recorrente, a violência física é quando se usar a força física para causar dano ou ferir alguém, atropelamentos, castigos que causem dor e sofrimento e que danem sua saúde, logo, submetendo a vítima a puxões, pontapés, socos, lesões através de objetos pontiagudos ou cortantes, entre outros. Ademais, causando danosirreversíveis a vítima podendo levar a morte.
VIOLÊNCIA PSICOLOGICA 
 A violência psicológica é caracterizada como condutas que tem o intuito de machucar profundamente somente com palavras a vítima, logo, por conseguinte, causando-lhe um sofrimento emocional, a agressão psicológica acontece muitas vezes e a vitima não percebe, mas são atos que visam diminuir sua autoestima , reduzindo-a, colocando na zona de insegurança e desconforto, causando humilhações, e outras agressões que não ferem o corpo da vítima, contudo, a vitima ficar emocionalmente abalada podendo acarretar um suicido ou automutilação, cabe ressaltar, a violência psicológica pode ser de duas formas, sendo elas, ativa, quando existe a presença de insultos e humilhações, atacando emocionalmente, passiva, sujeita a pessoa ao abandono emocional.
VIOLÊNCIA SEXUAL
 A violência sexual é a mais cruel forma de violência, logo, compreende-se como apropriação do corpo da mulher sem seu consentimento, logo, por conseguinte, violência sexual caracteriza-se como qualquer ato sexual indesejado, podendo ocorrer dentro ou fora de um relacionamento emocional ou familiar, ademais, cabe salientar, muitas das vezes a violência sexual vem acompanhada com distintos abusos, como, psicológico, verbal e emocional.
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
 A violência patrimonial acontece de diversas formas, sendo, uma forma de prender ou controlar a vítima, tomando bens materiais ou destruindo-os, negando acesso a bancos ou redes sociais, logo, fazendo a vítima ficar em situação extrema de dependência financeira.
VIOLÊNCIA MORAL
 A violência moral está interligada com a violência psicológica, na qual, pode acontecer através de xingamentos, insultos, humilhações, gritos, entre outros, ou seja, aquilo que reduzir a autoestima da mulher provoque danos à saúde emocional da vítima, porém no art.7º da lei 11.340/2006, outrossim, descrever violência moral como, calunia, difamação e injurias cometidas a mulher.
 Segundo o Artigo 138 do Decreto Lei nº 2.848 de 07 de dezembro de 1940:
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo, a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
 
2.3 POLÍTICAS PUBLICAS DE SAÚDE DA MULHER 
 As políticas públicas de saúde são consideradas programas e ações desenvolvidas pelo governo, logo, com o objetivo de colocar em pratica os serviços de saúde que estão previstos por lei. Ademais, cabe ressaltar, na constituição federal de 1988, é direito de todo cidadão ter saúde garantida, sendo um direito fundamental social, logo, por conseguinte, o estado é responsável pelas políticas públicas na área da saúde, vale salientar, existem diversas políticas públicas de saúde no Brasil, sendo de suma importância umas das mais exacerbadas e significantes é a criação do sistema único de saúde (SUS).
“mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988, art. 196).
 Nesse panorama, a seguir será discutido e dado ênfase nas políticas públicas de saúde da mulher que priorizam o combate à violência e a promoção e prevenção da saúde da mulher, ademais, por conseguinte, é de grande importância o papel da saúde frente a violência cometida as mulheres, relevando a importância de estar discutindo esse tema dentro dos âmbitos da área da saúde, diante essa realidade, torna-se perceptível que umas das portas principais para o conhecimento e identificação de algum tipo de violência são as portas dos âmbitos hospitalares ou PSFs, cabe ressaltar, a violência doméstica e considerada pela Organização mundial de saúde (OMS) uma patologia especifica que consta no código internacional de doenças (CID), logo, devido a exacerbada quantidade de vítimas. Diante o exposto, a seguir será explanado um histórico através de décadas as políticas públicas de saúde da mulher.
 2.3.1 PROGRAMAS E POLTICAS DE SAÚDE DA MULHER 
(DÉCADA DE 1970)
 Em 1975 foi realizado no México a I conferência das mulheres, logo, por conseguinte a Organização das nações unidas (OMS) elaborou um alerta de cunho global dos interesses das mulheres, logo, estabelecendo assim o ano internacional da mulher, portanto, as décadas de 1975-1985 foi um grande marco para as mulheres, a segunda conferência aconteceu no ano de 1980 em Copenhague, Dinamarca e a terceira vinha a acontecer em 1985 em Nairóbi, Quênia. Ademais com o objetivo de traçar uma estratégia global para reduzir a desigualdade de gênero, por meio de um plano de ação mundial. Ademais, em 1975 foi criado o Programa nacional de saúde a materno-infantil, que tinha como objetivo contribuir e auxiliar na redução de morbidade e da mortalidade da criança e da mulher.
(DÉCADA DE 1980)
 No ano de 1984 foi criado pelo ministério da saúde o Programa de atenção integral a saúde da mulher (PAISM), devido à grande decorrência de reivindicações, movimentos sociais e movimento das mulheres, contudo, antes da criação do PAISM, o olhar de assistência a mulher voltava-se apenas a questão reprodutiva, enquanto as outras questões eram postas de lado, sem aos mesmos serem investigados ou terem o cuidado correto. No entanto, com a criação do programa de atenção integral a saúde da mulher surge repostas aos problemas de saúde e as necessidades da mulher, o objetivo principal da PAISM tem o intuito de promover melhores condições de vida as mulheres, por intermédio da garantia de direitos e ampliando os acessos aos serviços de promoção, prevenção e assistência, logo, também contribuindo para a redução de morbidade e mortalidade feminina, promovendo, qualificando e humanizando a atenção integral a saúde da mulher no SUS.
O processo de implantação e implementação do PAISM apresenta especificidades no período de 84 a 89 e na década de 90, sendo influenciado, a partir da proposição do SUS, pelas características da nova política de saúde, pelo processo de municipalização e principalmente pela reorganização da atenção básica, por meio da estratégia do Programa Saúde da Família. Estudos realizados para avaliar os estágios de implementação da política de saúde da mulher demonstram a existência de dificuldades na implantação dessas ações e, embora não se tenha um panorama abrangente da situação em todos os municípios, pode-se afirmar que a maioria enfrenta ainda dificuldades políticas, técnicas e administrativas. (MINISTERIO DA SAÚDE, 2004, p. 17)
 Em março de 1986 ocorria a 8ª conferência nacional de saúde convocada pelo ministério da saúde, logo, por conseguinte, foi um grande marco para a saúde publica brasileira, através dessa conferência que estabeleceu diretrizes que propôs a reorganização do setor com um sistema único de saúde, facilitando assim e dando origem ao SUS- sistema único de saúde que em 1988 foi criado pela constituição federal (CF). Conforme o contexto descrito a década de 1980 foi discutido a visibilidade para as questões de discriminação e problemas de saúde da mulher nas esferas publicas e privadas, logo, por conseguinte, as mulheres dão início a discussão de seus próprios óbices através dos movimentos das mulheres. No entanto, havia uma enorme dificuldade de acesso da população aos serviços e de ações voltadas para a mulher trabalhadora, com distúrbios mentais e situação de violência.
 Contudo, em 1987 vinha a ocorrer o V encontro internacional mulher e saúde, na Costa rica, sendo proposto que após todos os anos seguintes realizassem uma ação política com temas diferentes acerca da saúde da mulher, nesse panorama, cabe lembrar, em 28 de maio 1984 foi definido o dia internacionalde ação pela saúde da mulher no IV encontro internacional mulher e saúde.
 (DÉCADA DE 1990) 
 Na década de 1990 se intensificaram as iniciativas públicas, desde os movimentos das mulheres, em especial, o enfrentamento da violência acerca de gênero, logo, por conseguinte, em 1991 foi fundada a rede nacional feminista de saúde direitos sexuais e direitos reprodutivos, tendo como foco a saúde da mulher, principalmente na questão reprodutiva e sexual. Portanto, cabe salientar, a ação política da rede feminista de saúde está fundada em cinco princípios, sendo os seguintes:
• Fortalecimento dos movimentos feminista e de mulheres no âmbito local, regional, nacional e internacional, em torno da saúde e dos direitos sexuais e direitos reprodutivos;
• Reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos;
• Reconhecimento da violência sexual, racial e doméstica como violações dos direitos humanos;
• Defesa da implantação e da implementação de ações integrais de saúde da mulher, no âmbito do Sistema Único de Saúde;
• Legalização do aborto, cuja realização é decisão que deve competir à mulher como direito. (Rede feminista de saúde)
 Nos anos de 1992 e 1993 a assembleia geral das nações unidas adotou a seguintes resoluções, a resolução n. 19 sobre a violência contra a mulher (1992) e a resolução n. 48/104, a declaração sobre a eliminação da violência contra a mulher (1993), diante do exposto, ambas tinham como objetivo erradicar e prevenir qualquer tipo de violência cometida as mulheres, logo, também garantir e promover os direitos constituídos em lei, que visem garantir a dignidade humana. 
 Na seguinte data 09 de junho de 1994, veio a acontecer a convenção interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, mas, conhecida popularmente como convenção do Belém do Pará, sendo a primeiro ponto de partida internacional verdadeiramente conectado que imputa todas as formas de violência cometidas as mulheres, particularmente, a violência sexual, logo, sendo tanto nos âmbitos públicos ou privados.
 Pode-se citar também a seguinte lei que está vinculada a década de 1990, que inclui o estupro como crimes hediondos e inafiançáveis.
Lei nº 8.930, de 29 de setembro de 1994
Dá nova redação ao art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5o, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências.
 Art. 1o O art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados:
 “V - Estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único);”
 Durante a década de 1990 os direitos reprodutivos e sexuais foram entendidos como direitos sociais, civis e políticos, logo, podemos entender os direitos sexuais e reprodutivos da seguinte forma:
 DIREITOS REPRODUTIVOS- são direitos de qualquer individuo ter a livre e responsável escolha de ter ou não ter filhos, logo, também definindo a quantidade de filhos que o indivíduo pretende ter, isso se dever segundo a definição do ministério da saúde.
 DIREITOS SEXUAIS- são direitos que garantem que todo e qualquer individuo tenha a liberdade de viver sua vida sexual livre e com prazer e sem discriminação, logo, garantindo, saúde sexual, sem violência, ter seu corpo respeitado, sem medo, sem vergonha e sem culpa.
 Seguindo o panorama, em 1996 foi implantada a lei 9.263/1996 do planejamento familiar que tem com objetivo de englobar todas as ações que um individuo tem ao planejar ter ou não ter filhos, sendo de grande importância, tendo um espaço de reflexão de organização e planejamento de uma vida. No que se refere ao planejamento familiar a lei retrata os seguintes artigos: 
Art. 1° o planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta lei. 
Art. 2° para fins desta lei entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
 Art. 3° o planejamento familiar é parte integrante do conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal dentro de uma visão global e integral à saúde.
 Conforme a trajetória já exposta, a lei n. 9.455/1997, expõe crime de tortura, logo, foi tipificada como um crime de tortura a violência psicológica, conforme já citado anteriormente, a violência psicológica não deixar hematomas, porém, deixar marcas na alma, uma violência invisível, sendo uma forma de machucar ou ferir alguém psicologicamente.
(DÉCADA DE 2000)
 Na década de 2000, estabeleceu-se as leis n. 10.778/03, que prevê a notificação compulsória, em território nacional, contra a violência a mulher em âmbitos públicos e privados de saúde, logo, também em 2004 efetua-se a lei n. 10.886/04, por conseguinte, obteve o êxito de reconhecer o tipo penal de violência doméstica, e seguindo a trajetória era implantada a lei maria da penha n. 11.340/06. Ademais, pode-se citar a (PNH) a política nacional de humanização, que existe desde 2004, tendo o intuito de efetivar os princípios presentes no SUS, logo, cabe ressaltar que a PNH está presente em todas as políticas e programas do SUS. Cabe citar, a política nacional de atenção integral a saúde da mulher (PNAISM), 2004, tendo como principal objetivo promover e garantir a prevenção, assistência e recuperação da saúde, logo, por conseguinte, garantindo e contribuindo uma taxa de redução na morbidade e mortalidade feminina, particularmente, por causas que são evitáveis. Ademais, ressaltando que a PNAISM ampliou as ações para as mulheres negras, rurais, lésbicas, deficientes, presidiarias, entre outras. 
3. A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER UM PROBLEMA DE SAÚDE
Segundo estudiosos, um dos principais problemas na falha da identificação da violência contra a mulher é o seguimento do modelo biomédico, em que os profissionais se atentam aos sinais e sintomas delineados por uma possível doença; assim, é necessário que se desvinculem das condutas hospitalocêntricas, geralmente focadas em problemas clínicos. Além desse fator, o baixo número de capacitações expõe uma dificuldade ao abordar assuntos vistos como delicados e íntimos (Duarte et al., 2019).
 Foi observado que os profissionais de saúde possuem desconhecimento ou despreparo em lidar com vítimas suspeitas ou confirmadas de violência, na maioria das vezes surge a incerteza por parte do profissional de questionar o indivíduo, surge no profissional o medo de questionar por surgir estranheza por parte do usuário ou que o mesmo sinta-se ofendido ou ofendida, no entanto,  a maioria das disciplinas da saúde não contemplam em seus currículos e programas de educação continuada a formação e o treinamento dos aspectos relacionados com a violência. Por isso, profissionais de saúde não se encontram preparados para oferecer uma atenção que tenha impacto efetivo à saúde das vítimas.
 Portanto, existe uma dificuldade de identificação e abordagem para casos em situações citadas acima, logo, e imprescindível que os profissionais que trabalham diretamente com o atendimento médico estejam alerta e preparados para abordar casos de violência, logo, por conseguinte, possam intervir da melhor maneira, auxiliando o indivíduo e o informando da melhor forma possível.
 De fato, a violência contra a mulher é uma questão de saúde pública atingindo a todos sem discriminação, logo, tornando-se perceptível que dos diversos problemas de saúde existentes muitos deles decorrem da violência a mulher, portanto, tornando-se alarmante a cada dia, ademais, as consequências são inúmeras, no geral as vítimas apresentam quadros de ansiedade, depressão profunda, síndrome de pânico, entre outros, logo, acabam levando a morte.
 A violência contra a mulher é tida como problemade saúde pública, por atingir mulheres de diversas esferas sociais e por esta situação traduzir, muitas vezes, problemas de saúde capazes de interferir na qualidade de vida dessas mulheres. A violência, em geral, acarreta problemas psicossociais e mentais, envolvendo o aumento de taxas de suicídio, uso abusivo de álcool e drogas, cefaleias recorrentes e distúrbios gastrointestinais, entre outros ((Schreber et. al, 2002).
 Portanto, ficar evidente a violência contra a mulher é uma realidade existente dos âmbitos de saúde e dos profissionais, devem portanto, serem vistas com outros olhos, mantendo o foco não somente em um paciente ou vitima que chegar ao um âmbito de saúde com hematomas, mas, também focar no que causou, pois, o serviço de saúde tem uma proximidade maior com a população, logo, por conseguinte, sendo um instrumento de valor para a identificação de vítimas suspeitas de agressão, ficar bastante perceptível, os âmbitos de saúde são portas de entrada principais para casos de violência, sendo o primeiro passo que as vítimas que sofrem algum tipo de violência recorrem com o intuito de pedir socorro, porém, existe uma grande falha na identificação dessas vítimas, muita das vezes por desconhecimento, despreparo ou falta de informações necessárias dos profissionais de saúde, cabe salientar, a maioria dos profissionais buscar atender somente patologias, mas, acabam esquecendo que a violência contra a mulher é uma patologia invisível que passar a seus olhos diariamente.
 A situação de desconhecimento empírico ante a ocorrência de violência doméstica é evidenciada quando se aborda a escassez de vínculo entre unidade de atenção primária e usuário do sistema de saúde, tendo em vista que, muitas vezes, o profissional não é capaz de enxergar a existência do problema. Uma articulação de atenção primária à saúde juntamente da equipe de estratégia de saúde da família intensifica o vínculo entre população e profissionais de saúde, integrando-os nas rotinas do serviço e das famílias, abrindo as portas para a detecção de problemas diversificados (Ferreira Neto & Kind, 2011).
 De acordo com as informações citadas acima, tonar-se evidente que a violência é um problema extremo de saúde que necessita ser vista de outra maneira, visando identificar de imediato vítimas que sofrem de agressões, logo, por conseguinte, os profissionais de saúde são pontos relevantes para a identificação dessas vítimas, dependendo de uma intensa capacitação, promovendo a sensibilidade e habilidade de atuara com uma escuta ativa e qualificada.
 A identificação dos casos de violência depende de uma intensa capacitação do profissional de saúde, a qual envolve, além de bagagem teórica e científica, sensibilidade, habilidade e disponibilidade para atuar na escuta ativa. Como estratégia de abordagem, o Ministério da Saúde recomenda a adoção de perguntas diretas durante o atendimento à mulher em situação de violência (Schraiber et al., 2003).
 Contudo, vale salientar, que existe uma enorme necessidade de os profissionais da saúde ter um preparo ou capacitação, e busca de conhecimento referente as políticas públicas de saúde existentes que visem o enfrentamento a violência contra a mulher, logo, por conseguinte, conhecer também as diversas leis que podem ser um meio interventivo importante.
4. JUSTIFICATIVA
 A seguir o tema escolhido para o trabalho de conclusão de curso (TCC) se deu durante o estagio supervisionado II, na instituição de saúde Zezé Benevides, logo, durante o estágio, foi observado casos relacionados a violência contra a mulher, e na maioria das vezes passam despercebidos, portanto, tornou-se evidente para o acadêmico a necessidade de discutir e ampliar com os profissionais de saúde essa questão tão importante, logo, por conseguinte, instigar os profissionais a buscarem maneiras de intervir nesses casos, contudo, também buscar mais informações referente as politicas publicas de saúde que visem o enfrentamento a violência contra a mulher. 
 Portanto, esse projeto surge para expor a necessidade e justificar essa problemática existente, logo, por conseguinte, onde existe uma enorme necessidade de identificação de casos de violência, ficando evidente para o a acadêmico que durante o estágio supervisionado concluiu que existem grandes falhas e fragilidades em relação a isso, sendo um assunto que deve ser debatido frequentemente , principalmente durante uma pandemia ou seja “ UMA PANDEMIA DENTRO DE UMA PANDEMIA”, vale ressaltar, que existe inúmeros casos de violência que passam pela porta de entrada de um unidade básica de saúde e principalmente de um hospital podendo ser o único ponto de contato do paciente com um potencial forte de socorro, entretanto, a maioria dos casos passa despercebido como algo banal que a sociedade na contemporaneidade atrelou a algo normal. Portanto, o seguinte trabalho tem o intuito de demostrar a perspectiva dos profissionais na saúde frente as políticas públicas de enfrentamento a violência contra a mulher e o conhecimento em relação a violência a mulher, o trabalho prevê mostrar a visão e o conhecimento que os profissionais obtêm referente a estas políticas que visão reduzir e prevenir os casos de agressão.
5. OBJETIVOS DA PESQUISA
A seguir será apresentados os objetivos gerais e específicos:
5.1 OBJETIVO GERAL
· Promover e ampliar os conhecimentos dos profissionais na saúde em relação a violência contra a mulher e desenvolver o conhecimento referente as políticas públicas e leis na saúde que visem o enfrentamento a violência contra a mulher.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Pesquisar sobre a realidade da violência contra a mulher nos âmbitos de saúde da região, exemplos: UBSs, Hospitais, Secretarias, entre outros.
· Analisar o conhecimento dos profissionais em relação as políticas públicas de saúde referente a mulher.
· Propor melhorias e meios de intervenção para a identificação de vítimas em suspeita de agressão. 
· Discutir a importância da violência contra a mulher nos âmbitos de saúde.
6. METODOLOGIA DE PESQUISA
 Os métodos a serem utilizados no trabalho de conclusão de curso será entrevistas e questionários, logo, por conseguinte, serão feitas entrevistas nos âmbitos de saúde aos profissionais e logo em seguida questionários referente a violência contra a mulher e as políticas públicas de saúde no enfrentamento a violência a mulher, de forma que fique evidente a visão e a apreensão que os profissionais tem referente aos assuntos citados anteriormente, visando promover também uma reflexão dos casos existentes dessa realidade deplorável no âmbito da saúde durante as entrevistas, logo, entendendo e aprofundando-se na realidade existente.
 O uso de entrevistas como instrumento científico de coleta de dados deve ser o reflexo de um planejamento metodológico consciente e informado. Isto porque, por trás de uma escolha técnico-instrumental, há o enquadramento da pesquisa em um paradigma científico, que oferece ao pesquisador contornos e definições claras a respeito do tipo de problema que é possível investigar, como é possível fazê-lo, qual tipo de raciocínio envolvido, qual a postura adotada pelo pesquisador e, finalmente, que tipo de conhecimento pode ser obtido (KUHN, 1992; DENZIN; LINCOLN, 2006).
 Portanto, a entrevista será imprescindível para a coleta de dados, logo, por conseguinte, havendo a existência de uma analise dos dados para expor a problemática de forma adequada e correta, contudo, havendo também uma elaboração definindo os pontos importantes a serem buscados e discutidos, sendo clara e objetiva, logo, sendo um meio de investigar tal realidade usando como instrumento também a escuta.
 O questionário será outro instrumento utilizado para a coleta de dados, e, por conseguinte, será apresentados os resultados dos questionamentos através de tabelas ou gráficos, promovendo também uma pesquisa quantitativa demostrando a problemática em números.
 A elaboração de um questionário requer a observância de normas precisas, a fim de aumentarsua eficácia e validade. Em sua organização, devem-se levar em conta os tipos, a ordem, os grupos de perguntas, a formulação das mesmas e ‘’ tudo aquilo que se sabe sobre percepção, estereótipos, mecanismos de defesas, liderança, etc.’’ (AUGRAS,1974:143). 
REFERÊNCIAS
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