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Quem está apresentando? Ana Cláudia Helena Ingrid Márcio Paulo gerenciar perfis Episódio 1: O Caso Paciente internado em leito de UTI com diagnóstico médico de Acidente Vascular Cerebral do tipo hemorrágico, sendo necessário intervenção cirúrgica para derivação ventricular externa (DVE). O paciente encontra-se no 4º dia de pós-operatório (4º PO), ainda em ventilação mecânica, sem uso de drogas vasoativas ou sedoanalgésicos. Apresenta estabilidade hemodinâmica e pobre interação com o avaliador. Episódio 2: AVE - Subtipos e fisiopatologia Ocorre quando um vaso sanguíneo é bloqueado por um coágulo ou sofre uma ruptura. 2ª principal causa de morte e incapacidade no mundo todo. 90% dos AVCs são atribuídos a fatores de risco modificáveis! ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICOACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO NÃO-MODIFICÁVEIS Idade = + 65 anos em geral. Sexo = Homens > Mulheres ; MODIFICÁVEIS Tabagismo; Inatividade Física; Alimentação; Obesidade. MODIFICÁVEIS Tabagismo; Inatividade Física; Alimentação; Obesidade. FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO DOENÇAS ASSOCIADAS Hipertensão; Diabetes Mellitus; Doenças cardíacas; Doença renal crônica; Níveis elevados de colesterol LDL. SUBTIPOSSUBTIPOS DO AVEDO AVE AVEAVE HEMORRÁGICOHEMORRÁGICO AVEAVE ISQUÊMICOISQUÊMICO Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral. Placa ateroesclerótica ou coágulo. AVE ISQUÊMICOAVE ISQUÊMICO Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral. Placa ateroesclerótica ou coágulo. AVE ISQUÊMICOAVE ISQUÊMICO Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral. Placa ateroesclerótica ou coágulo. AVE ISQUÊMICOAVE ISQUÊMICO Ruptura de vasos que irrigam parte do encéfalo. Hemorragia subaracnóide ou cerebral. AVE HEMORRÁGICOAVE HEMORRÁGICO Obstrução da irrigação sanguínea de determinada área cerebral. Placa ateroesclerótica ou coágulo. AVE ISQUÊMICOAVE ISQUÊMICO Ruptura de vasos que irrigam parte do encéfalo. Hemorragia subaracnóide ou cerebral. AVE HEMORRÁGICOAVE HEMORRÁGICO Episódio 3: Principais tratamentos clínicos e cirúrgicos PRINCIPAIS TRATAMENTOS CLÍNICOS Monitoramento rigoroso de sinais vitais e avaliação contínua do estado neurológico; Controle do edema cerebral via medicamentos diuréticos; Controle da dor e desconforto por analgésicos; Prevenir TVP, úlceras de pressão e infecções respiratórias por meio da mobilização precoce e meias de compressão. PRINCIPAIS TRATAMENTOS CIRÚRGICOS Em alguns casos, é necessário realizar uma cirurgia para remover o hematoma causado pelo sangramento. Depende do local e tamanho do hematoma. Pode ser necessária a colocação de drenos intracranianos para drenar o excesso de líquido do cérebro e monitorar a pressão intracraniana. PRINCIPAIS TRATAMENTOS CIRÚRGICOS Em alguns casos, é necessário realizar uma cirurgia para remover o hematoma causado pelo sangramento. Depende do local e tamanho do hematoma. Pode ser necessária a colocação de drenos intracranianos para drenar o excesso de líquido do cérebro e monitorar a pressão intracraniana. PRINCIPAIS TRATAMENTOS CIRÚRGICOS Em alguns casos, é necessário realizar uma cirurgia para remover o hematoma causado pelo sangramento. Depende do local e tamanho do hematoma. Pode ser necessária a colocação de drenos intracranianos para drenar o excesso de líquido do cérebro e monitorar a pressão intracraniana. DERIVAÇÃODERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNAVENTRICULAR EXTERNA Drena o líquor em situações de hipertensão intracraniana. Um dreno é introduzido em um dos ventrículos cerebrais e o exterior do dreno é ligado a um dispositivo regulador de pressão. Episódio 4: Riscos e complicações do AVE e DVE DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO Espasticidade e marcha ceifante, dificuldade com controle motor; Dificuldade na deglutição ➜ desnutrição e desidratação; Pneumonia por aspiração de comida, saliva ou vômito; Confusão mental, fraqueza muscular e paralisia de um lado do corpo; Imobilidade ➜ Úlceras de decúbito, perda de massa muscular, formação de coágulos em MMII (trombose venosa profunda) que podem se desprender e causar embolia pulmonar; Pode afetar a fala e a memória; Dificuldades para dormir; Impacto na saúde mental podendo levar a quadros depressivos e a depressão. DA DERIVAÇÃO VENTRICULAR EXTERNA Infecções no cateter; Sepse; Meningite; Sangramento intraventricular; Manter o sistema sempre nivelado a uma altura de 12 a 15 cm de H2O na coluna de medida da Pressão Intracraniana (PIC); Cabeceira sempre elevada entre 30° e 45° ➜ Fechar o cateter do DVE durante o transporte ou quando abaixar a cabeceira a zero grau, evitando o risco de drenagem excessiva do liquor e nunca se esquecer de abrir depois de procedimento; Em caso de mudança inadvertida da altura da cabeça do paciente: reestabelecer a posição prévia do paciente e clampear; Evitar flexão do quadril, pois pode aumentar a PIC. Episódio 5: Fisioterapia frente ao caso INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOINSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Avaliar sinais vitais Escala de coma de Glasgow Perimetria de quadíceps e bíceps Escala MRC - força muscular Avaliar reflexos Gasometria arterial Exames complementares Ajustar parâmetros da VM Reabilitação motora e respiratória Previnir úlceras e deformidades Auxiliar na funcionalidade geral Desmame precoce da VM Evitar maiores perdas musculares (FAUTI) Diminuição de tempo de internação Impacto na saúde mental ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIAATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA ventilação controlada por volume (VCV); cuidar os valores da gasomentria para auxiliar no controle da PIC; evitar atelectasias e infecções; tirar da VM o quanto antes possível. CUIDADOS COM A VMCUIDADOS COM A VM Remover da VM o quanto antes puder; Mudanças de decúbito para evitar úlceras por pressão, deformidades ósseas e reduzir a FAUTI; Evitar atelectasia e infecções por VM ; Evitar contraturas e perda muscular/ fraqueza com mobilização precoce. OBJETIVOS - CURTO PRAZOOBJETIVOS - CURTO PRAZO Reabilitação motora (força, equilíbrio,) exercícios passivo assitivo e ativo; Reexpansão pulmonar; Força respiratória ; Focar nos critérios de alta; Treino de marcha e funcionalidade. OBJETIVOS - MÉDIO PRAZOOBJETIVOS - MÉDIO PRAZO paralisia facial ; cognição - psicomotricidade; manter ganhos anteriores; continuar reabilitação motora e respiratória; OBJETIVOS - LONGO PRAZOOBJETIVOS - LONGO PRAZO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral, 2013. CHONG et al. Considerações gerais sobre o acidente vascular cerebral, 2020. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – HUCFF. Cuidados ao Paciente com Cateter Implantado no Sistema Nervoso Central para Derivação Ventricular Externa em Unidade de Terapia Intensiva. CCIH – Serviço de Neurocirurgia. 2019 TANAKA et al. Manual de orientações sobre cuidados de Enfermagem com pacientes em uso de Derivação Ventricular Externa e Monitorização da Pressão Intracraniana, 2021. Obrigado!Obrigado!
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