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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS CURSO DE ENFERMAGEM ESTUDO DIRIGIDO – N2 Beatriz Almeida Bispo dos Santos RA:3052988 Turma: 031105A03 – Santo Amaro (Matutino) SÃO PAULO 2020 1. Cite quais são as características que definem uma boa conduta de ressuscitação cardiopulmonar. R: A pessoa em parada cardíaca deve ficar posicionada para cima. Em seguida, o socorrista precisa abrir as vias respiratórias. Para isso, o reanimador deve observar o nariz e a garganta e perceber se há algum objeto que esteja obstruindo as vias. Caso sim, deve remover. Ainda não havendo qualquer sinal de respiração, o reanimador deve inclinar a cabeça do indivíduo em parada cardíaca. Na sequência, deve mover a língua da pessoa para abrir as vias respiratórias. As compressões do tórax devem ser feitas com o corpo inclinado ao da pessoa em parada cardíaca. E, então, colocar uma mão sobre a outra. Estas são posicionadas sobre a parte inferior do osso esterno, comprimindo-o a uma profundidade de 5 cm. Isso também é chamado de processo xifoide. • Reconhecimento de ausência de respiração e circulação • Suporte básico à vida, com compressões torácicas e respiração de resgate • Suporte vital cardíaco avançado (SACV) com controle definitivo das vias respiratórias e do ritmo • Cuidados pós-reanimação Início imediato da compressão torácica ininterrupta e desfibrilação precoce (quando indicada) são as chaves para o sucesso. Velocidade, eficiência e aplicação adequada de RCP com o mínimo possível de interrupções determinam o sucesso do resultado; a rara exceção é a hipotermia profunda causada por imersão em água gelada, na qual a reanimação pode ser realizada com sucesso mesmo após uma parada prolongada (até 60 minutos). 2. Quais os passos a serem seguidos na avaliação de uma paciente com suspeita de PCR/ R: Em uma PCR, um mnemônico pode ser usado para lembrar os passos do SBV - “CABDE”: ❖C: Checar responsividade e a respiração da vítima, Checar o pulso da vítima, Compressões torácicas (30 compressões), Chamar por ajuda. ❖A: Abertura das vias aéreas. ❖B: Boa ventilação (2 ventilações) – 1 segundo cada. ❖D: Desfibrilação e Avaliação Neurológica. ❖E: Exposição. SBV: SEQUÊNCIA COMPLETA AVALIE A RESPONSIVIDADE E A RESPIRAÇÃO DA VÍTIMA • Avalie a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a pelos ombros. • Se a vítima responder, apresente-se e converse com ela perguntando se precisa de ajuda (fique ao seu lado e aguarde para ver sua evolução e, caso seja necessário, chame ajuda). • Se a vítima não responder ou estiver somente com “gasping”, avalie sua respiração, observando se há elevação do tórax, em menos de 10 segundos, chame ajuda imediatamente. CHEQUE O PULSO *Cheque o pulso carotídeo [pulso central] da vítima em <10 segundos. • COM PULSO: Caso haja pulso, faça 1 ventilação a cada 6 seg (10 ventilações por minuto) e cheque o pulso a cada 2 minutos. • SEM PULSO: Se não houver pulso ou houver dúvida, inicie os ciclos de compressões torácicas e ventilações. INICIE AS COMPRESSÕES TORÁCICAS ◦ Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos distantes um do outro (estabilidade); ◦ Afaste ou corte a roupa que está sobre o tórax da vítima, para deixá-lo desnudo; ◦ Coloque a região hipotenar de uma mão sobre o esterno da vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando- a; ◦ Estenda os braços; ◦ Posicione-os cerca de 90º acima da vítima; ◦ Faça, no mínimo, 100 compressões/minuto e no máximo 120 compressões/minuto; ou; ◦ Inicie ciclos de 30 compressões para 2 ventilações, considerando que existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso) para ventilar a vítima. ◦ Com profundidade de no mínimo 5 cm (2 polegadas) e no máximo 6 cm (2,4 polegadas); Ou seja, comprima rápido e forte! COMPRESSÕES TORÁCICAS ◦ Permita o retorno completo (total) do tórax após cada compressão, sem retirar as mãos do tórax. ◦ Minimize interrupções das compressões torácicas. ◦ Reveze com outro socorrista a cada dois minutos (evita fadiga, mantém boas compressões). ◦ A realização imediata de RCP em uma vítima de PCR, ainda que apenas compressões torácicas no pré-hospitalar, aumenta as taxas de sobrevivência. ◦ Compressões torácicas efetivas e de qualidade, com frequência e profundidade adequadas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos os pacientes em parada cardíaca. ◦ O sucesso de uma desfibrilação depende da qualidade das compressões torácicas realizadas. As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto: ✓se a vítima se movimentar; ✓durante a fase de análise do desfibrilador; ✓na chegada da equipe de resgate; ✓no posicionamento de via aérea avançada ou; ✓exaustão do socorrista. 3. Quais as diferenças de desfibrilação e cardioversao? R: Cardioversão Desfibrilação - Procedimento eletivo; -Paciente acordado (frequentemente sedado); - Descarga sincronizada com o QRS 50 – 200 Joules; - Monitoração do ECG; - Termo de consentimento assinado. - Emergência; - FV/VT; - Sem débito cardíaco; - 200 – 360 Joules; - Paciente inconsciente; - Monitoração do ECG 4. Qual a definição de choque? Cite e explique, resumidamente, os tipos de choque e seus mecanismos fisiopatológicos? R: O choque é um estado de hipoperfusão de órgãos, com resultante disfunção celular e morte. Os mecanismos podem envolver volume circulante diminuído, débito cardíaco diminuído e vasodilatação, às vezes com derivação do sangue para não passar pelos leitos capilares de troca. Choque Hipovolêmico: Perdas de grandes quantidades de líquidos e sangue do corpo. Pode ser interno ou externo. Fisiopatologia: Hipovolemia; redução da pré carga; redução do débito cardíaco; redução da PA; aumento da resistência vascular periférica. Choque cardiogênico: Choque cardiogênico também chamada de falha da bomba. Condição em que temos debito cardíaco diminuído, resultando em comprometimento de perfusão tecidual. A etiologia mais comum é o infarto agudo do miocárdio (IAM) levando à falência ventricular esquerda. Fisiopatologia: resultado do baixo débito cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca propriamente dita. A causa mais comum é o infarto agudo do miocárdio (IAM), em que há falência da bomba cardíaca ocasionada pela necrose de parede ventricular produzida pelo infarto. Choque obstrutivo: Bloqueio mecânico ao fluxo sanguíneo. Esvaziamento do ventrículo direito está prejudicado (embolia pulmonar) ou há diminuição do enchimento do ventrículo direito (tamponamento cardíaco). -Choques distributivos - Redução da resistência vascular sistêmica. Choque Séptico: Presença de micro-organismos viáveis na corrente sanguínea. Fisiopatologia: A patogênese do choque séptico não é totalmente compreendida. Um estímulo inflamatório (p. ex., uma toxina bacteriana) desencadeia a produção de mediadores pró-inflamatórios, incluindo o fator de necrose do tumor (FNT) e IL-1. Essas citocinas causam adesão de neutrófilos a células endoteliais, ativam o mecanismo de coagulação e geram microtrombos. Alterando então a RVP, débito cardíaco, retorno venoso, SVO2, lactato. Choque Neurogênico: O choque neurogênico acontece quando existe uma falha de comunicação entre o cérebro e o corpo, fazendo com que os vasos sanguíneos percam os seus tônus e dilatem, dificultando a circulação do sangue pelo corpo e diminuindo a pressão arterial. Fisiopatologia: culmina na má perfusão tecidual pela perda súbita dos tônus vasculares. Tônus vascular é um estado de ligeira contração mantido nos vasos sanguíneos pelo sistema nervoso autônomo, e é crucial para a manutenção da PA . Choque Anafilático: A reação pode ocorrer segundos ou minutos depois da exposição a um alérgeno. Fisiopatologia: A má perfusão tecidual no choque anafilático também é resultado de uma vasodilataçãogeneralizada e tem hemodinâmica semelhante ao choque séptico. No entanto, a causa é distinta, pois no choque séptico a causa é infecção, enquanto no choque anafilático a causa é alergia. 5. Quais os cuidados de enfermagem ao pacientem em choque hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico, séptico e anafilático? R: Cuidados de enfermagem no choque séptico: ➢ O Suporte ventilatório: oferta de O2. ➢ O Suporte nutricional. ➢ Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias e feridas traumáticas ou úlceras de pressão para os sinais de infecção. ➢ Realizar todos os procedimentos invasivos com técnicas assépticos, após cuidadosa higienização das mãos. ➢ Comunicar alterações da temperatura corporal ➢ Administrar medicamento com segurança. Cuidados de enfermagem no choque cardiogênico: ➢ O Agentes farmacológicos; ➢ Monitorização hemodinâmica e cardíaca do paciente. ➢ Administração segura e exata de líquidos e medicamentos intravenosos. ➢ Proteção da pele. ➢ Avaliação de função respiratória. Cuidados de enfermagem no choque hipovolêmico: ➢ Monitorar rigorosamente o paciente em risco de déficits hídricos. ➢ Administração de líquidos e medicamentos prescrito e registro. ➢ Identificar possíveis complicações da resposta hídrica. ➢ Posicionamento adequado. (Trendelemburg). ➢ Observar os seguintes parâmetros, FC, ritmo cardíaco, PA, e balanço hídrico. ➢ Avaliar o estado de consciência. Cuidados de enfermagem no choque anafilático ➢ Manter VAS permeáveis. ➢ Suplementar Oxigênio. ➢ Acesso venoso. ➢ Monitorização Hemodinâmica ➢ Administração soluções cristaloides ➢ Uso de drogas vasoativas, em bomba de infusão. ➢ Avaliar e comunicara existências de alergias ou reações prévias aos antígenos Cuidados de enfermagem no choque neurogênico ➢ Imobilização. ➢ Aplicar meias de compressão elástica. ➢ Administrar heparina conforme prescrição médica. ➢ Elevar e manter a cabeceira do leito em 30º. 6. Qual a importância da monitorização hemodinâmica no paciente em estado de choque? R: A finalidade principal da monitorização hemodinâmica avaliar o estado cardiovascular e prontamente identificar condições capazes de comprometer a oferta de oxigênio aos tecidos do paciente para que se possa intervir com uma terapia adequada e com o intuito de prevenir assim maiores complicações melhorando assim o prognóstico, , identificar condições capazes de comprometer a oferta de oxigênio aos tecidos, identificar o tipo de choque, selecionar a intervenção terapêutica, avaliar a resposta do paciente à terapia. 7. O que caracteriza um acidente vascular encefálico de origem isquêmica e de origem hemorrágica? R: AVE Isquêmico é causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro. AVE Hemorrágico acontece quando um vaso se rompe espontaneamente e há extravasamento de sangue para o interior do cérebro. AVE Isquemico: Quando há uma obstrução na artéria que leva sangue para o encéfalo, podendo ser causada por uma placa de ateroma ou um coagulo, e assim não consegue chegar sangue para as células nervosas causando isquemia do tecido. AVE Hemorragico: Quando há ruptura da artéria cerebral, quando hemorragia severa. O AVC hemorrágico é o tipo menos comum de ocorrer, no entanto, não deixa de ser grave. A ocorrência surge por conta da ruptura de um vaso sanguíneo que está localizado dentro do crânio do indivíduo, gerando uma inflamação na área afetada, pois o sangue entra em contato com o tecido cerebral nervoso. Essa inflamação causa danos a função do cérebro. O AVC isquêmico é o tipo mais comum e ocorre devido ao fato da ausência de fluxo sanguíneo para o cérebro. Ao ocorrer esse acidente, não há morte do tecido cerebral, porém a falta de suprimento sanguíneo degenera a região de forma rápida. 8. Quais as diferenças fisiopatológicas de um acidente isquêmico transitório e um acidente vascular encefálico de origem isquêmica? R: O AVC isquêmico é causado pela diminuição do fluxo sanguíneo em uma ou mais regiões do encéfalo, que ocorre por não ter havido, devido a insuficiência dos mecanismos compensatórios como circulação colateral, vasodilatação microcirculatória ou aumento da taxa de extração de O2, a manutenção do funcionamento adequado do tecido cerebral acometido. Os principais mecanismos envolvidos no AVC isquêmico são a trombose de grandes artérias, a embolia de origem cardíaca e a trombose de pequenas artérias. O ataque isquêmico transitório(AIT) é definido como um déficit neurológico de instalação súbita e recuperação completa do déficit em menos de 24 horas. Geralmente, dura entre 10 e 20 minutos. Os mecanismos fisiopatológicos envolvidos são semelhantes aos do AVC isquêmico, entretanto não ocorre dano neurológico definitivo em virtude dos mecanismos compensatórios ou recanalização precoce. 9. Quais os fatores de risco para um AVE isquêmico? R: Os principais fatores de risco do AVC isquêmico são: • Sedentarismo; • Fatores nutricionais; • Obesidade; • Estresse; • Diabetes; • Uso de drogas ilícitas, como cocaína; • Tabagismo; • Uso excessivo de álcool; • Idade avançada. • Hipertensão; • Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC. 10. Quais as principais limitações para aplicação da escala de coma de Glasgow? R: - Álcool - Drogas - Intubação oro-traqueal - Medicações - Distúrbios da fala - Distúrbios Psiquiátricos - Trauma de face - Edema e hematoma palpebral - Outro idioma - Trauma ocular 11. Descreva, como deve ser feito o exame neurológico de um paciente com suspeita de AVE isquêmica, o que observar e qual o significado clinico dos achados. R: Exame físico geral e neurológico, avaliação neurológica, TC de crânio, observar se teve alteração neurológica e física ou hemorragia. Utilizar a escala de Cincinatti e aplicar, principalmente, a escala de coma de Glasgow. Observar o padrão respiratório, reatividade pupilar, movimentos oculares e respostas motoras. Se o padrão respiratório, por exemplo, se mostrar alterado pode mostrar lesão em regiões importantes responsáveis por essa ação. 12. Quais os cuidados de enfermagem na trombólise cerebral? R: -Monitorização em UTI por no mínimo 24 horas após o uso do trombolítico; http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ataque_isquemico_transitorio.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ataque_isquemico_transitorio.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ataque_isquemico_transitorio.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ait.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ait.htm http://www.medicinanet.com.br/pesquisas/ait.htm https://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hipertensao -Orientar o paciente e a família sobre a patologia e o tratamento; -Aplicar a escala de coma de Glasgow; ; - Observar se há piora neurológica. -Avaliar nível de consciência; -Avaliar pupilasquanto a tamanho e simetria; -Pesar o paciente; -Monitorização cardíaca; -Aferir SSVV ( saturação, pulso, PA); -Coletar amostras de sangue ( TP, TTPA, hemograma, plaquetas); -Manter AVP calibroso e pérvio; -Observar sinais de sangramentos e preveni-los: Não administrar AAS e nenhum tipo de anticoagulante nas primeiras 24 horas; -Orientar ao paciente ao escovar os dentes com escova macia . 13. O que é um aneurisma cerebral? R: Dilatação anormal localizada na parede de um vaso sanguíneo que o enfraquece e muitas vezes causam ruptura e sangramento súbito. 14. Quais as principais causas do AVE hemorrágico? R: - HAS (70 - 80%) - Transformação hemorrágica no AVE isquêmico - Traumas - Tumores - MAV - Doenças hematológicas e reumatologias - Agentesanticoagulantes e fibrinolíticos - Angioma cavernoso e aneurisma sacular. 15. Cite e explique as alterações fisiológicas encontradas na hipertensão intracraniana. R: Edema cerebral: cérebro aumentado de volume e redução dos espaços liquoricos e do volume sanguíneo intracraniano; Hidrocefalia - aumento do espaço liqüórico e redução do volume sanguíneo intracraniano. 16. Explique qual o mecanismo responsável pela vasodilatação e vasoconstrição cerebral e qual a importância da assistência de enfermagem nesse processo. R: Um aumento na pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) causa vasodilatação cerebral, levando ao aumento do fluxo sanguíneo do cérebro elevando a PIC. Uma redução na PaCO2 tem efeito vasoconstritor, limitando o fluxo sanguíneo para cérebro. O fluxo venoso reduzido também pode aumentar o volume sanguíneo cerebral e com isso elevar a PIC. O objetivo maior da monitorização é evitar as lesões secundárias de células cerebrais, que podem causar sequelas funcionais, psicológicas, comportamentais e cognitivas, com papel importante para a reabilitação e dificuldade de reintrodução psicossocial e familiar destes pacientes. 17. Quais os mecanismos compensatórios ao aumento do volume intracraniano? R: - Desvio de LCR para o espaço subaracnóide; -Aumento da absorção de LCR; -Diminuição da produção de LCR e -Desvio de sangue venoso para fora do crânio. 18. Como avaliar o paciente com hipertensão intracraniana? R: Por exames de neuroimagem, os quais podem evidenciar um processo expansivo, um edema perilesional, hidrocefalia, apagamento de cisternas, herniações, edema cerebral, entre outros. Uma tomografia computadorizada (TC) de crânio sem contraste. Avaliar o estado neurológico: (Escala de Coma de Glasgow) estado mental, pupilas, função motora – alterações indicam deterioração neurológica e necessidade de intervenção precoce Avaliar os sinais vitais – a pressão arterial media correlaciona-se com a PIC no paciente com perda da autorregulação. 19. Cite e explique as principais condutas de enfermagem na assistência a um paciente vitima de hipertensão intracraniana. R: -Manter a cabeceira elevada a 30 graus do plano horizontal – se não houver contraindicação (ex. trauma raquimedular); -Evitar flexão do quadril – diminui a pressão intratorácica; -Evitar agrupamento de cuidados – mudança de decúbito, banho, aspiração – reduzir picos prolongados na PIC; -Avaliar a agitação em pacientes com contenção mecânica – aumento da PIC. -Monitorização do quadro neurológico (Escala de Glasgow); Monitorizar a pressão intracraniana e checar seu sistema, garantindo a pressão da leitura. 20. Quais as principais funções hepáticas? R: -Síntese; -Função metabólica; - Armazenamento. 21. Quais as principais manifestações clinicas de uma insuficiência hepática? R: Anorexia; náuseas; vômitos; desconforto abdominal; icterícia (amarelão); aumento das bilirrubinas; hipoglicemia; baixa concentração de albumina, causando edemas; odor "bolorento" no corpo; acidose lática; distúrbios da coagulação do sangue; insuficiência renal e hemorragias gastrointestinais. 22. Quais os mecanismos envolvidos nas hepatopatias? R: -Uso frequente de medicamentos hepatotóxicos; -Vírus hepatotrópicos; -Toxinas. -Idade avançada -Consumo excessivo de álcool. 23. Explique o que é hipertensão portal e quais os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. R: A hipertensão portal é definida como um aumento anormal da pressão sanguínea na veia porta (a veia de grande calibre que transporta o sangue do intestino ao fígado) e suas ramificações. Podendo trazer complicações como varizes de esôfago, hemorragia, aumento do baço e ascite, que consiste num inchaço abdominal. Sinais e sintomas: Vômitos com sangue; Fezes muito escuras e fétidas; Barriga inchada; Pés e pernas inchadas; Varizes esofágicas; Hemorroidas. 24. Quais as diferenças da hemorragia digestiva alta e da hemorragia digestiva baixa? R: Hemorragia digestiva alta é um sangramento que acomete o esôfago, estômago e intestino delgado. Hemorragia digestiva baixa também um sangramento que acomete o intestino grosso. 25. Correlacione os sinais e sintomas apresentados pelo paciente hepatopata a seu mecanismo fisiopatológico. R: Icterícia, fadiga, prurido, dor no quadrante superior direito do abdome, distensão abdominal e hemorragia digestiva, dor no hipocôndrio direito, esplenomegalia, aranhas vasculares, eritema palmar, ascite, perda de peso, equimoses, edema, veias abdominais dilatadas, hálito hepático, encefalopatia e coma. A pessoa que faz uso de muito álcool, medicamentos hepatotóxicos por muitos anos, toxinas e entre outros podem apresentar um desses sinais e sintomas devido a destruição das células hepáticas causadas por desses mecanismos. 26. O que é a paracentese e quais os cuidados de enfermagem relacionados a esse procedimento? R: É um procedimento médico que consiste na drenagem de líquido de uma cavidade do corpo. Geralmente, ela é realizada quando existe ascite, que é o acúmulo de líquido no abdome, provocada por doenças como cirrose do fígado, câncer ou infecções abdominais. Os cuidados consiste em durante o procedimento, a equipe de enfermagem se atentar para manutenção da assepsia, prevenindo infecções e complicações após a paracentese. O paciente fica em observação durante todo o período de drenagem, sendo instalado albumina de acordo com a prescrição médica. A equipe deve monitorar qualquer alteração clínica do paciente e comunicar ao médico responsável. É responsabilidade do enfermeiro realizar o curativo compressivo e a orientação quanto aos cuidados após a drenagem do líquido ascítico. 27. Explique a fisiopatologia e os cuidados de enfermagem nas seguintes patologias: R: • Derrame pleural:O movimento do líquido através das membranas da pleura é governado pela lei de Starling, o que sugere que o fluxo de líquido é controlado pelo equilíbrio das pressões oncóticas e hidrostáticas dentro dos capilares e do espaço pleural. Sua fisiopatologia é: aumento da pressão hidrostática, aumento da pressão oncótica, comprometimento da drenagem linfática. Cuidados de enfermagem: Ter o controle a dor corretamente; Analisar o dreno de tórax; Checar a quantidade de líquido pleural; Checar a cor do líquido pleural; Anotar os valores obtidos no dreno de tórax; Repouso do paciente com a cama ajustada a 45 graus. • Pneumonia: são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa O micro-organismo supera o epitélio respiratório e atinge os brônquios e bronquíolos. Cuidados de enfermagem: Oferecer e encorajar a ingestão de líquidos (6 a 8 copos ao dia); Estimular mudança de decúbito de 2/2 horas, quando o cliente apresentar bom nível de consciência; Encorajar mobilização no leito e atividade física conforme tolerado; Orientar ou apoiar o tórax do cliente durante a tosse; Fazer avaliação respiratória pela ausculta; Incentivar a prática da respiração profunda e tosse eficaz; Aspirar naso e orofaringe a intervalos curtos. Orientar e encorajar o cliente a repousar o máximo possível; Observar alterações na FR, FC, ocorrência de dispneia, palidez ou cianose e disritmia, durante a atividade. • Atelectasia: Colapso completo ou parcial do pulmão, pode acontecer através da deficiência do surfactante.Cuidados de enfermagem:Repouso ao leito em decúbito elevado; Manter ambiente limpo e arejado; Promover higiene oral e corporal; Trocar roupas de cama e do cliente sempre que necessário; Oferecer dieta hipercalórica e rica em líquidos; Movimentar o cliente com cuidado devido à dor. • Tromboembolia pulmonar:Obstrução parcial ou total da artéria pulmonar ou de seus ramos. O TEP é causado pelo alojamento de partículas oriundas de outra parte do organismo. Usualmente, tais partículas são trombos (coágulos) que migram a partir da circulação venosa profunda dos membros inferiores. Cuidados de enfermagem: Manter oximetria de pulso e comunicar desaturação; Verificar FR e registrar; Realizar ausculta pulmonar em busca de adventícios e ou campos pulmonares com MV ausentes; Manter em monitorização cardíaca: traçado eletrocardiográfico e FC; Aferição de PA 15/15 min; Realizar ausculta cardíaca e identifica 3º bolha; Atentos a sinais de choque. • Pneumotórax: Perda pressão negativa intrapleural permitindo a entrada de gases, ar que comprime o pulmão fazendo com que ele se feche Cuidados de enfermagem: Aspiração quando necessário; Posição de fowler com pernas e pés mais baixos que o resto do corpo; Observar sinais sudorese, náuseas e vômitos; Oxigenação (administração de O2 a 100% por meio de máscara facial); Controle de sinais vitais. 28. Quando é indicado a toracocentese e quais os cuidados de enfermagem nessa situação? R: A toracocentese é indicada para aliviar sintomas como dor ao respirar ou falta de ar causados por algum problema pulmonar. Entretanto, este procedimento também pode ser indicado para investigar a causa do acúmulo de líquidos no espaço pleural . Cuidados de enfermagem:Informar corretamente o paciente sobre o exame, explicando as vantagens do mesmo; Deixar o paciente tranquilo e pedir sua colaboração para permanecer imóvel durante a punção; Avaliar todos os sinais vitais e função respiratória; Posicionar o paciente; Manter o paciente em um local calmo; Realizar curativo seco e oclusivo; Posicionar o paciente no leito para o lado não afetado; Observar se houve complicações; Acondicionar e identificar as amostras coletadas e encaminhar ao laboratório; Solicitar RX após procedimento. 29. Qual a definição de doença pulmonar obstrutiva crônica? R: Inflamação crônica das vias áreas. Um grupo de doenças pulmonares que bloqueiam o fluxo de ar e dificultam a respiração. O tabagismo é a causa mais importante da doença pulmonar obstrutiva crônica. 30. Quais as diferenças da asma e da bronquite? R: Asma: Inflamação crônica das vias áreas que aparece após exposição com alérgenos. Não tem cura. Bronquite: geralmente é causada por uma infecção viral ou bacteriana ou pelo tabagismo. 31. O que é o enfisema pulmonar e quais os cuidados de enfermagem a esse paciente? R: Uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar. A função pulmonar, na maioria dos casos, está irreversivelmente comprometida. Quais os objetivos do tratamento das crises de exarcebacao da asma e do DPOC? R: Reduzir os sintomas, principalmente a falta de ar, e visa também melhorar a qualidade de vida do paciente, objetivo do tratamento é diminuir orisco das crises, chamadas pelos médicos de exacerbação e queaumentam a gravidade do quadro. 32. O que é a insuficiência renal e qual a sintomatologia clinica dessa doença? R: Doença em que os rins perdem a capacidade de remover e equilibrar fluidos no organismo. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/asma-e-bronquite/dpoc-crises-asma https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/asma-e-bronquite/dpoc-crises-asma https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/asma-e-bronquite/principais-complicacoes-pacientes-com-dpoc https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/asma-e-bronquite/principais-complicacoes-pacientes-com-dpoc perda é lenta, progressiva e irreversível. A sintomatologia que ocorre são: Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal. Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés. 33. Qual a importância do raciocínio clinico do enfermeiro para interpretar variações da concentração plasmatica de ureia e creatinina? R: É importante que o enfermeiro tenha um raciocínio clinico pois ,quando os rins do paciente começam a funcionar de forma inadequada e a sua capacidade de filtrar o sangue fica afetada, as concentrações de ureia e creatinina no sangue tendem a ser elevar. Quanto mais alta for a creatinina sanguínea, mais grave é a insuficiência renal. 34. Quais os mecanismos envolvidos na gênese da insuficiência renal? R: É iniciado quando começam a aparecer OLIGÚRIA: diurese < 400 mL/dia e ANÚRIA: vol. urinário < 100 mL/dia . - Proteinúria maior que 1,5 g/dia. -Hipertensão arterial. -Tipo de doença renal. Nefropatia diabética, algumas glomerulonefrites e rins policísticos, tendem a progredir mais rápido que as nefrites tubulointersticiais. -Raça negra. -Sexo masculino. -Obesidade. -Dislipidemia. -Tabagismo 35. O que sao os métodos dialiticos? R: Os peritoneais (DP) e a hemodiálise (HD). A HD caracteriza-se por um método extracorpóreo com necessidade de via de acesso circulatório artério-venosa ou veno-venosa, geralmente é pela colocação de cateter duplo-lumen na v. jugular, subclávia ou femoral. 36. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente: R: Em dialise peritoneal: - Medir a diurese e pesar o paciente; -Controlar SSVV; -Posicionamento correto do paciente; -Auxiliar na colocação do cateter e instalação da dialise; -Preparar o banho dialisante; -Anotar o controle da DP (início e termino da infusão, cor, volume infundido e drenado); -Anotar condições do paciente após a DP; -Trocar curativo, remover ou fixar cateter; -Verificar peso do paciente, verificar SSVV após o procedimento. Portador de fistula arterio-venosa: Não o usar para fazer punção de medicação e/ou exames; -Avaliar a pressão do braço com FAV; -Orientar o paciente sobre não dormir sobre o braço com FAV; não utilizar roupas e objetos apertados. Se a FAV é no punho, não usar relógio nesse braço. Em uso de cateter de Shilley: O cateter de shilley deve ser passado com técnica asséptica, utilizando-se campos e materiais estéreis, porém é possível passá-los no leito com anestesia local, havendo a colaboração do paciente. Durante a sessão de hemodiálise: Pesar o paciente antes, e após a diálise para controle da quantidade de líquido perdido durante a mesma; -Colher sangue do paciente para tempo de coagulação de hora em hora; -Verificar os sinais vitais, antes do início da diálise, e periodicamente e cada 15 minutos, durante a 1.ª hora, e depois a cada hora; - Manter o paciente aquecido; - Observar o funcionamento do aparelho; - Tomar medidas cabíveis em caso de acidentes com o aparelho e a cânula do paciente; - Oferecer ao paciente a dieta prescrita, anotando sua aceitação; - Estar atenta às intercorrências que podem aparecer; - Chamar o médico sempre que julgar necessário; - Nunca deixar o paciente sozinho durante a hemodiálise; Colher sangue do paciente antes e após a diálise, para controle das condições do paciente e eficiência da diálise. 37. Qual a indicação da monitorização da pressão intra abdominal e quais os cuidados de enfermagem? R: -Trauma abdominal; -Distensão abdominal; -Dificuldade respiratória; -Oligúria; -Redução do débito urinário; - Hipóxia. Cuidados de enfermagem: Aferir a PIA de 6/6h; comunicar alteração de valores imediatamente ao plantonista; evitar que o paciente faça esforço físico; manter posição adequada do paciente38. Quais os principais cuidados de enfermagem ao paciente oncológico? R: Os enfermeiros assistenciais precisam participar da elaboração e revisão de Manual de procedimentos operacionais padrão; seguir o Manual do paciente; Protocolos de enfermagem; Protocolos biossegurança (BPATA); manter a padronização dos carros de emergência; Cuidar para que haja a segurança dos quimioterápicos, dos manipuladores e do ambiente de preparo, aplicação e descarte dessas drogas. Tem como meta principal acolher proporcionando bem estar, com enfoque na melhora da qualidade de vida do paciente e familiar, dar apoio emocional para o paciente e família. Orientar sobre os procedimentos da quimioterapia, radioterapia, controle de dor, monitorar paciente após a quimioterapia, pois muitos passam mal. Alinhado a um tratamento integral, humanizado e multidisciplinar, ajudar o paciente a ajudar-se, e faze-lo agente de sua transformação. Em outras palavras é deixar o paciente ter controle de seu cuidado e tratamento, dar autonomia a ele e esperança.
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