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Os efeitos analgésicos da compressão nos pontos-gatilhos estão associados à redução da atividade cortical pré- frontal, bem como da conectividade funcional entre a área cortical frontal e a ínsula em pacientes com dor lombar crônica: Um estudo randomizado Kanae Kodama; Kouichi Takamoto; Hiroshi Nishimaru; Jumpei Matsumoto; Yusaku Takamura; Shigekazu Sakai; Taketoshi Ono; Hisao Nishijo. Gustavo Bresolin, Helena Menezes e Mariani Garcia Front. Syst. Neurosci., 13 November 2019 https://www.frontiersin.org/people/u/808518 https://www.frontiersin.org/people/u/367616 https://www.frontiersin.org/people/u/198757 https://www.frontiersin.org/people/u/26080 Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor persistente por mais de 3 meses Prejudica atividades de vida diária Induz alterações no SNC - Processamento somatossensorial, emocional e cognitivo da dor Dor lombar crônica é a dor musculoesquelética mais comumente relatada (Nakamura et al.,2011) O QUE É DOR CRÔNICA? Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Pontos dolorosos em uma faixa tensa Principal causa de dor crônica musculoesquelética (Simons et al., 1999) PONTOS GATILHOS MIOFASCIAIS Presença de PGMs nos músculos lombares em pacientes com lombalgia crônica foram maiores que em pacientes sem lombalgias. Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Técnica de massagem eficaz para dores agudas e crônicas. Quando comprimido, acentua dor referida ou irradiada. Induz mudanças plásticas no SNC, causando efeitos analgésicos na dor musculoesquelética crônica. PONTOS GATILHOS - COMPRESSÃO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Compressão de PGMs Termoterapia Acupuntura Terapias farmacológicas ESTUDOS CERVICALGIA CRÔNICA Suprime a dor Induz alterações no córtex pré- frontal Induz alterações da conectividade entre as áreas cerebrais relacionadas a dor E A DOR LOMBAR CRÔNICA? Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Duração de aproximadamente 5 meses (agosto 2018 - janeiro 2019) Universidade de Toyama, Japão Estudo randomizado, de grupos paralelos e um ensaio clínico cego (para observadores e sujeitos). O PROJETO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor crônica no M. Quadrado Lombar CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor crônica no M. Quadrado Lombar Presença de PGM(s) ativo(s) no M. Quadrado Lombar CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor crônica no M. Quadrado Lombar Presença de PGM(s) ativo(s) no M. Quadrado Lombar Dor lombar > 4 na escala EVA CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor crônica no M. Quadrado Lombar Presença de PGM(s) ativo(s) no M. Quadrado Lombar Dor lombar > 4 na escala EVA Ausência de doenças em SNC e/ou SNP CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão 32 indivíduos com dor lombar crônica Média de 24 anos 18 mulheres e 14 homens PARTICIPANTES Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Grupo Compressão PGM(s) n=16 GRUPOS RANDOMIZADOS Grupo Não- Compressão PGM(s) n=16 Compressão do(s) PGM(s) Compressão 3cm do(s) PGM(s) Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Avaliação da dor EVA - 0 (sem dor) e 100 (dor máxima) Sujeitos em cadeira de massagem com olhos fechados Colocação de Tampa Combinada NIRS/EEG para medição simultânea 32 eletrodos de EEG e 61 sondas de NIRS PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Eletroencefalograma (EEG): Registra a atividade elétrica gerada dentro das áreas corticais. EEG E NIRS Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS): Registra a ativação cerebral do cérebro em áreas específicas e a interação entre elas - como se relacionam e a mudança ao decorrer do tempo - através da mensuração da concentração de hemoglobina e SpO2. EEG E NIRS Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Limiar de Pressão de Dor (PPT) Limiar de Dor de Pressão Máxima (MPT) LIMIARES DE PRESSÃO Algômetro Digital "dolorímetro" Para determinar a intensidade de compressão, de acordo com os relatos do sujeito Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão 5 minutos de EEG e NIRS sem compressão - Atividades de "linha base" 30 segundos de compressão dos PMGs e não-compressão PMGs 60 segundos de intervalo COMPRESSÃO MUSCULAR Realizado 5 ciclos 5 minutos de EEG e NIRS sem compressão conforto/desconforto intensidade da dor durante a compressão -10 (desagradável) 10 (agradável) Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão RESULTADOS Observou-se uma redução significativa da dor no grupo da intervenção tanto quanto um aumento no limiar de dor á pressão ( P < 0,05). Observou-se uma diminuição na atividade hemodinâmica NIRS na área polar frontal do CPF ( P < 0,05). A conectividade funcional entre essas regiões foi positivamente correlacionada com a dor lombar subjetiva ( P < 0,05). Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Comparação das respostas hemodinâmicas em cada ROI durante a compressão entre os grupos PGM e não PGM. Os tamanhos de efeito das respostas hemodinâmicas durante a compressão foram significativamente reduzidos no grupo MTrP em comparação com o não-MTrP. pPFC, área polar frontal no CPF; dlPFC, PFC dorsolateral; SMA, área motora suplementar; L-SMC, córtex sensório- motor primário esquerdo; R-SMC, córtex sensório-motor primário direito. Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Alterações na conectividade funcional entre os grupos MTrP e não MTrP durante a compactação. (A) Uma linha roxa indica uma conectividade funcional entre o mpPFC esquerdo e o córtex da ínsula esquerda (INS13) com redução significativa durante a compressão no grupo MTrP em comparação com o grupo não MTrP. (a) Dois painéis à direita mostram as localizações do mpPFC esquerdo (b) e do córtex insular esquerdo (c) nas coordenadas MNI. (B) Comparação das alterações na conectividade funcional entre o mpPFC esquerdo e o córtex da ínsula durante a compressão entre os grupos não-MTrP e MTrP. ∗ P < 0,05. (C)As relações entre as alterações de conectividade funcional mostradas no painel B e as alterações da dor VAS durante a compressão. Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dor lombar Analgesia Atv hemodinâmica no CPF *Cervicalgia *NIRS e EEG Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Dificuldade na palpação do M. Quadrado Lombar - Músculo profundo LIMITAÇÕES Todos os pontos gatilhos ativos foram encontrados? Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão Foram palpados apenas os pontos-gatilhos ativos. LIMITAÇÕES E os pontos latentes? Ativo: Dor sempre presente Latente: Dor ao tocar Introdução Metodologias Resultados Discussão Conclusão CONCLUSÃO Os resultados de NIRS e EEG indicaram que a compressão de MTrP diminuiu significativamente a atividade no pPFC, bem como diminuiu a conectividade funcional entre o pPFC e o córtex da ínsula, cuja força entre essas regiões foi correlacionada negativamente com a dor lombar subjetiva. Os resultados, juntamente com os estudos anteriores, sugerem que a compressão da PGM no músculo lombar reduz a atividade coerente no CPFp e córtex insular, o que pode diminuir a atividade simpática envolvida na dor muscular. Obrigado! Recursos Terapêuticos Manuais Prof. Isabael de Almeida Paz
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