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SIMULADO2 Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023

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401) 
402) 
403) 
Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
Ordenação: Por Matéria
www.tecconcursos.com.br/questoes/320820
IBFC - AnaP MPE SP/MPE SP/Saúde/Médico Clínico/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. Não_______ em tomar as atitudes.
II. Ele teve_______ na sua tentativa.
 
a) exite - êxito
b) exite - hêxito
c) hesite - êxito
d) hesite - hêxito
e) hesite - êzito
www.tecconcursos.com.br/questoes/362222
IBFC - PEB (SEDF)/SEDF/Língua Portuguesa/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Leia as sentenças:
Foi ao quarto dela________ de seduzi-la.
“Por que bonita, se ?” (Machado de Assis)
A polícia protege ou oprime o s _______ mais baixos da sociedade?
Assinale abaixo a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
a) afim/cocha/extratos.
b) a fim/cocha/estratos.
c) a fim/coxa/estratos.
d) afim/coxa/extratos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/362229
IBFC - PEB (SEDF)/SEDF/Língua Portuguesa/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Nas frases “A luz do sol irá te cegar” e “É chegada a época de segar o trigo”, ambas as palavras
destacadas são:
a) parônimas.
b) homônimas.
c) sinônimas.
d) antônimas.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/320820
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362222
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362229
404) 
405) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/343902
IBFC - Ass (CRA SP)/CRA SP/Desenvolvimento Institucional - Administrativa -
Seccionais/2011
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
 
I. Ela resolveu ir ao cinema _________ estudar.
 
II. Os deputados terão uma ________ extraordinária.
 
a) em vez de – sessão
b) em vez de – seção
c) ao invés de – sessão
d) ao invés de – seção
www.tecconcursos.com.br/questoes/2366402
IBFC - Adm (UFPB)/UFPB/2023
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Leia o texto abaixo para responder à questão.
 
O processo criativo
 
“A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do indivíduo, como
também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores acumulados, sem esquecer o
ambiente sociocultural em que vive.
 
Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua
memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e
reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas “invenções”, ou “criações”.
 
O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-las para
chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.
 
A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria elementos do
nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.
 
Trecho retirado de: MARTINS, J.S. Redação Publicitária. Atlas, 1997.pg 64.
 
Assinale a alternativa correta. Em “...dados estes que servirão de alimento à imaginação
criadora”, a palavra sublinhada pode ser substituída por:
a) subsistência, comida.
b) estímulo, prato.
c) fomento, estímulo.
d) mantimento, iguaria.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/343902
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366402
406) 
407) 
e) nutrição, petisco.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2366967
IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
No final do texto, “corpo” e “casa” são aproximados em uma comparação figurada que é
construída, sobretudo, por meio da:
a) proximidade sonora.
b) equivalência sintática.
c) simetria fonética.
d) semelhança física.
e) capacidade de conter.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2368440
IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)
 
Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366967
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368440
408) 
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no
espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope
lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.
 
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
 
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os
desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser
contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da
escrita.
 
Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico:
“Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna
Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é
puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil,
mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a
enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um
desperdício de vida, uma sonolência contínua.
 
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido
(literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria,
para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo,
mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro,teria que me estender por
meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
 
A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar
dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou
filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos
que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é.
Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um
pouco transformado.
(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)
 
A linguagem figurada é uma importante ferramenta na construção de sentidos no texto.
Considerando o contexto, dentre as alternativas abaixo, esse recurso só não é observado
em:
a) “A partir dela, o leitor será fisgado ou não” (5º§).
b) “Uma vez aberta a janela do pensamento” (5º§).
c) “o leitor é puxado para um local em que nunca esteve” (5º§).
d) “é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano” (7º§).
e) “Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos” (7º§).
www.tecconcursos.com.br/questoes/2402332
IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402332
409) 
história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
A linguagem figurada também é empregada em “que tinha todo o lado direito do corpo
esquecido”. Com esse emprego, consegue-se:
a) suavizar o impacto de um problema físico.
b) potencializar as causas da doença descrita.
c) reforçar a localização das dores sentidas.
d) aproximar as dores físicas das psicológicas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2243318
IBFC - AnaCon (COHAB Band.)/COHAB Bandeirante/2021
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
A vocação dos novos computadores é funcionar com todo o aparato técnico fornecido pela informática,
só que numa relação tão visual e emocionante quanto um jogo de videogame. Já existem máquinas que
cruzam essa fronteira, produzindo imagens em três dimensões nas quais o usuário tem a sensação de
penetrar. Imagine um visor que pode ser preso na frente dos olhos, como uma máscara de mergulho.
Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de
que está no ambiente projetado na tela. Há mais. Usando uma luva cheia de sensores, todos ligados ao
mesmo computador, o operador do equipamento pode “tocar” objetos que só existem na tela aberta
diante de seus olhos. É possível, por exemplo, operar os comandos de um caça-bombardeiro com a mão
enluvada e ver na tela os instrumentos sendo manobrados enquanto o avião se move com toda a
aparência de uma situação real. Quem vê a brincadeira de fora vai enxergar apenas uma pessoa com os
olhos cobertos por uma máscara levantando uma mão enluvada e nada mais. Veja, 21 out. 1992.
 
No trecho “Já existem máquinas que cruzam essa fronteira...”. A expressão sublinhada está no sentido:
a) próprio e significa que as máquinas ultrapassam as fronteiras dos países.
b) figurado e significa que as máquinas ultrapassam os limites de uso anteriores.
c) figurado e significa que a sua utilização é ampla, para o mundo todo.
d) próprio e significa que as máquinas possibilitaram o voo e o mergulho.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266837
IBFC - Tec (MGS)/MGS/Edificação/2021
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2243318
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266837
410) 
411) 
412) 
Assinale a alternativa em que NÃO há o sentido figurado, conotativo, no termo sublinhado:
a) Meu coração se alegra quando te encontra.
b) O tempo voa, e não nos damos conta.
c) O pássaro cantou lindamente nesta manhã de primavera.
d) As palavras são armas poderosas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1577915
IBFC - GM (Pref Vinhedo)/Pref Vinhedo/2020
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham
existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não
atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e
seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os
bancos de macambira.
 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os
berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se.
 
Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa
de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o
irmão se admiraria, invejoso.
 
- Inferno, inferno.
 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha
Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e
poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos
e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se
dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à
cachorrinha com abundância de gritos e gestos.
 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)
 
No texto, o vocábulo “Inferno” promove leituras distintas. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
a) a conotação negativa apresentada por sinha Vitória condiz com o senso comum.
b) para o menino, a importância das palavras independe de quem as pronuncia.
c) a admiração do irmão seria resultante da compreensão do sentido da palavra.
d) a beleza atribuída à palavra, pelo menino, referia-se ao seu valor semântico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/818874
IBFC - PEB II (Vinhedo)/Pref Vinhedo/Língua Portuguesa/2019
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Segundo Cereja & Magalhães (2005, p.30), “As palavras não apresentam um sentido único.
Dependendo da forma como são utilizadas ou da situação em que são empregadas, podem assumir
diferentes sentidos. Além disso, toda palavra é uma resposta a outra palavra; e, no
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1577915
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/818874
413)diálogo entre as palavras e os textos, as palavras ainda podem ganhar novos sentidos”. Analise as
afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) A denotação e a conotação são elementos importantes para a construção de sentido na
linguagem literária.
 
( ) As palavras ou os enunciados são conotativos quando apresentam o sentido literal, do dicionário.
 
( ) A linguagem publicitária frequentemente emprega recursos da linguagem literária, como a
conotação, a polissemia, a ambiguidade e a aliteração.
 
( ) As palavras ou os enunciados são denotativos quando apresentam sentido figurado, determinado
pela situação e pelo contexto histórico-cultural.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, V, V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/640853
IBFC - Ag (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Cultural/2018
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não
viesse. [...] Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move
em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.
 
Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde
que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora
da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. [...] Seu ponto de vista é
o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam.
O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os
momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do
português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...”[...]
 
Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de
descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.
 
(JABOR, A. O menino está fora da paisagem. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 abr. 2009. Caderno 2, p. D 10)
 
Assinale a opção em que se indica uma passagem do texto que NÃO pode ser entendida de modo literal.
a) “O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola.” (1º§)
b) “Seus pontos de referência são outros.” (1º§)
c) “Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante.” (2º§)
d) “Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro.”
(3º§)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/640853
414) 
415) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/641658
IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua
Portuguesa/2018
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto 
 
O texto que segue é um fragmento do romance
O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:
 
Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral, aquele pedação de onça que em
medida de olho nu ganhava de um garrote em tamanho e peso. João Ramalho, braços no alto, gritou
pelo santo nome de Nossa Senhora do Parto e sumiu na macega. Quando dei balancete na situação, vi
que estava desprevenido de gente, sem atinar como um sujeito de porte, talqualmente Saturnino Barba
de Gato, achou abrigo em mato tão ralinho, quase de não esconder nem preá. Nunca fui desajuizado de
enfrentar, em campo aberto, sem maiores instruções e preparo de armas, tanto peso de onça. Sem outra
espingarda que não a minha, desguarnecido de costas, piquei a navegação, um cavalinho de lombo
educado e boca macia. O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou nas patas do coice, deu
meia volta e levou Ponciano a sítio seguro – um pantaneiro de água choca onde ninguém nem perto
passava por ser covil de vermina e miasma. Se não sou expedito de sela, e não sei domar uma rédea, o
tremedal dava cabo dos meus dias, pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.
Cheguei ao Sobradinho mais água podre do que gente, numa dianteira de uma hora sobre os assustados
da onça. Feita a mudança de roupa e lavagem da barba, a primeira deliberação que tomei foi sustar o
cabrito:
 
-Sem-vergonha não come na minha mesa.
 
Em língua de urtiga recebi os medrosos. Vieram de rabo encolhido, vela murcha, sem vento e sem fala.
Larguei de lado os veludos dos frades, as boas educações do Foro e foi um arrazoado de vazar a sala,
entrar no corredor e sair na cozinha. Recriminei o covardismo deles todos até gerações passadas e por
passar. Cada torcida da barba vinha acapangada de um vitupério:
 
-Gente desbriada! Se não sou homem de patente, com preparo de guerra, a onça fazia uma desgraça.
 
(José Cândido de Carvalho. O coronel e o lobisomem. 8.ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1971. p 46-47) 21)
 
Observa-se o emprego do sentido conotativo da linguagem em todas as passagens abaixo, EXCETO:
a) “Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral,”
b) “e não sei domar uma rédea, o tremedal dava cabo dos meus dias”
c) “pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.”
d) “Se não sou homem de patente, com preparo de guerra,”
www.tecconcursos.com.br/questoes/644742
IBFC - Sold (CBM SE)/CBM SE/2018
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
Após a guerra
 (Lima Barreto)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/641658
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/644742
416) 
 
Decididamente, os homens não tomam juízo e mesmo a Morte, que deve ser a soberana de todos nós, é
impotente para nos pôr na cachola um pouco de bom senso elementar.
Há um ano que as hostilidades entre povos de diversos feitios e estágios de civilização foram suspensas,
após uma carnificina nunca vista nos anais da história escrita.
As mais cruéis campanhas da antiguidade, com os seus massacres subsequentes, nada são comparadas
com essa guerra que se desdobrou por todo o antigo continente.
Cidades, aldeias, monumentos insubstituíveis do passado foram destruídos, sem dó nem piedade, à bala
de canhões descomunais e pelo fogo implacável.
Aquela região da Europa que, depois da Itália, é das mais interessantes sob o ponto de vista artístico,
além de outros, foi calcada aos pés pelos exércitos alemães, arrasada, queimada. Quero falar da
Flandres, tanto a belga como a francesa.
O espetáculo após a guerra é de uma tristeza sem limites. Não é daquela grandiosa tristeza do Oceano
que nos leva a grandes pensamentos; é o de uma tristeza que nos arrasta a pensar na imensa maldade
da espécie humana.
Não se sente isso só no que se vê ou se tem notícia por aqueles que viram; mas também na fome, na
miséria que lavra nas populações dos países vencidos e vencedores.
Coisas mais invisíveis ainda enchem-nos dessa tristeza inqualificável que nos faz maldizer a espécie
humana, a sua inteligência, a sua capacidade de aproveitar as forças naturais, de aprender um pouco do
mistério das coisas, para fazer tanto mal.
Os nascimentos, se não diminuíram aqui e ali, a mortalidade infantil aumentou e as crianças defeituosas
ou sem peso normal surgiram à luz em número maior que nos transatos anos de paz.
A atividade intelectual toda ela se orientou para os malefícios da guerra; e foi um nunca acabar de
inventar engenhos mortíferos ou aumentar o poder dos já existentes. Os químicos, os maiores, trataram
de combinar nos seus laboratórios corpos de modo a obter gases que fossem portadores da morte e
misturas incendiárias que o mesmo fizessem. [...]
 
No contexto em que está inserida, à palavra “Morte”, grafada com a inicial maiúscula, o autor confere um
valor:
a) conotativo.
b) pejorativo.
c) denotativo.
d) negativo.
www.tecconcursos.com.br/questoes/450531
IBFC - Tec (MGS)/MGS/Contábil/2017
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto 
 
Família
(Titãs, fragmento)
 
Família, família
Papai, mamãe,titia,
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417) 
Família, família
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão
Família êh!
Família áh!
 
No sétimo verso, a palavra “ganha-pão” pertence a uma modalidade mais informal da língua e deve ser
entendida como sinônimo de:
a) refeição.
b) educação.
c) trabalho.
d) diversão.
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IBFC - Tec (EBSERH-HUAP)/EBSERH-HUAP/Segurança do Trabalho/2016
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
Setenta anos, por que não?
 
Acho essa coisa da idade fascinante: tem a ver com o modo como lidamos com a vida. Se a gente a
considera uma ladeira que desce a partir da primeira ruga, ou do começo de barriguinha, então viver é
de certa forma uma desgraceira que acaba na morte. Desse ponto de vista, a vida passa a ser uma
doença crônica de prognóstico sombrio. Nessa festa sem graça, quem fica animado? Quem não se
amargura?
 
[...]
 
Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos, sempre de livro na mão lendo na poltrona junto à
janela, com vestidos discretíssimos, pretos de florzinha branca (ou, em horas mais festivas, minúsculas
flores ou bolinhas coloridas), hoje aos 70 estamos fazendo projetos, viajando (pode ser simplesmente à
cidade vizinha para visitar uma amiga), indo ao teatro e ao cinema, indo a restaurante (pode ser o de
quilo, ali na esquina), eventualmente namorando ou casando de novo. Ou dando risada à toa com os
netos, e fazendo uma excursão com os filhos. Tudo isso sem esquecer a universidade, ou aprender a ler,
ou visitar pela primeira vez uma galeria de arte, ou comer sorvete na calçada batendo papo com alguma
nova amiga.
 
[...]
 
Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto de nós, dos outros e da vida, críticos o tempo
todo, vendo só o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da própria família. Dos amigos. Se formos os
eternos acusadores, acabaremos com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras
e sentimentos. Se não soubermos rir, se tivermos desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com
a cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos e intervenções para manter ou
recuperar a “beleza”. A alma tem suas dores, e para se curar necessita de projetos e afetos. Precisa
acreditar em alguma coisa.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/418219
418) 
(LUFT, Lya. In: http://veja.abril.com.br. Acesso em 18/09/16)
 
Para ampliar a expressividade de seu texto, a autora faz uso reiterado da linguagem figurada. Assinale a
opção em que NÃO se percebe um exemplo desse recurso linguístico.
a) “Se a gente a considera uma ladeira que desce a partir da primeira ruga” (1º§)
b) “a vida passa a ser uma doença crônica de prognóstico sombrio.” (1º§)
c) “Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos, sempre de livro na mão” (2º§)
d) “acabaremos com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras e
sentimentos.” (3º§)
e) “ficaremos com a cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas” (3º§)
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IBFC - Adm (SESA PR)/SESA PR/2016
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
Aquilo por que vivi
 
Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do
conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes
vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia,
chegando às raias do desespero.
 
Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu
sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda,
porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção
observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na
união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas
imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso
que – afinal – encontrei.
 
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de
saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número
permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
 
Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a
piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças
famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e
todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida
humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.
 
Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a
vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.
 
(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)
 
O texto é marcado por subjetividade e as figuras de estilo reforçam esse teor subjetivo.
 
Assinale a passagem transcrita abaixo que NÃO revela um exemplo de linguagem figurada.
a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/626881
419) 
b) “Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá” (1°§)
c) “além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime.” (2°§)
d) “Gostaria de saber por que cintilam as estrelas.” (3°§)
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IBFC - Adv (HMDCC)/HMDCC/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
O que é filosofia?
Querida Sofia,
Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de
trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade
de esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem
apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos
como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o
mesmo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que
aceitar que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que alguma coisa interessa a todos? Será que existe alguma coisa que concerne a todos, não
importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deveriam
interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado
pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio,
então a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então
certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo
mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É
claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de
que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar selos por
exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo homem
praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o
universo, a Terra e a vida por aqui é uma questãomaior e mais importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)
 
O sentido simbólico é um recurso adotado pelo autor para realçar uma ideia. Desse modo, assinale a
única alternativa em que se nota um exemplo de linguagem figurada.
a) “Muitas pessoas têm hobbies diferentes.” (1º §)
b) “Alguns leem apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances,” (2º §)
c) “Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte” (3º §)
d) “É claro que todo mundo precisa comer.” (6º §)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/316529
420) 
421) 
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IBFC - Jorn (CM VAssouras)/CM Vassouras/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Amanheci um dia pensando em casar. Foi uma ideia que me veio sem que nenhum rabo de saia a
provocasse. Não me ocupo com amores, devem ter notado, e sempre me pareceu que mulher é um
bicho esquisito, difícil de governar.
 
A que eu conhecia era a Rosa do Marciano, muito ordinária. Havia conhecido também a Germana e
outras dessa laia. Por elas eu julgava todas. Não me sentia, pois inclinando para nenhuma: o que sentia
era desejo de preparar um herdeiro para as terras de S. Bernardo.
 
Tentei fantasiar uma criatura alta, sadia, com trinta anos, cabelos pretos – mas parei aí. Sou incapaz de
imaginação, e as coisas boas que mencionei vinham destacadas, nunca se juntando para formar um ser
completo. Lembrei-me de senhoras minhas conhecidas: d. Emília Mendonça, uma Gama, a irmã de
Azevedo Gondim, d. Macela, filha do dr. Magalhães, juiz de direito.
 
(RAMOS, Graciliano. São Bernardo, Rio de Janeiro: Record, 2009, p. 67)
 
Embora o texto seja marcado pelo predomínio da denotação, ocorrem passagens tipicamente conotativas
pelas quais se percebe o emprego expressivo da linguagem. Assinale a opção cujo fragmento aponte
para um exemplo de conotação.
a) “Amanheci um dia pensando em casar.” (1º§)
b) “A que eu conhecia era a Rosa do Marciano” (2º§)
c) “Por elas eu julgava todas.” (2º§)
d) “Tentei fantasiar uma criatura alta, sadia” (3º§)
e) “e as coisas boas que mencionei vinham destacadas,” (3º§)
 
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IBFC - Tec Enf (CEP 28)/CEP 28/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Também tem de ser verdade
 
(Jennifer ann Thomas)
 
A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas levantou considerações em torno da
fabricação de baterias. A busca pelo aumento da eficiência passou a rivalizar com a batalha por tornar
esses dispositivos mais verdes. O caminho seguro é a substituição gradual de fontes sujas de energia, a
exemplo do petróleo, pelas renováveis. A energia solar, em especial, foi alavancada ao status de possível
solução definitiva para os dois problemas que rondam as baterias: a eficiência e a sustentabilidade. Se
toda a radiação que atinge a Terra em um dia, vinda do sol, virasse eletricidade, seria possível sustentar
a humanidade por 27 anos. Na prática, o que falta hoje para a adoção ampla da alternativa solar é
apenas vontade, da indústria e de consumidores, para implantá-la. A startup alemã Changers achou uma
boa forma de incentivo.
 
A Changers vende os modelos abastecidos por radiação solar. Seus carregadores, finos e maleáveis,
podem ser acoplados a mochilas ou levados dentro de uma bolsa. Após quatro horas carregando no sol,
uma dessas baterias absorve energia suficiente para produzir 16 watts-hora, o suficiente para recarregar
a bateria de um smartphone duas vezes no dia.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/345547
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/356788
422) 
Um aplicativo, normalmente entregue junto com as baterias da Changers, motiva clientes a ser
sustentáveis - e, no processo, mostra as vantagens de adotar essa postura (mesmo que para isso seja
preciso pagar um pouco mais caro pelo produto alimentado pelo sol, em comparação com as baterias
carregadas com fontes sujas). [...] A fundadora da Changers, Daniela Schieffer, afirma: "Todos adoram
falar da necessidade de cuidar da Terra, mas poucos se mexem para isso. Queremos dar um empurrão,
dizer 'vamos começar de algum lugar' e mostrar quando é fácil adotar posturas mais conscientes".
 
(Revista Veja, de 15/04/15 - adaptado)
 
Embora seja um texto informativo, é possível perceber a presença da linguagem figurada em algumas
passagens da notícia acima. Assinale a única opção em que NÃO se perceba um exemplo de figura de
linguagem.
a) "A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas" (1º§)
b) "a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes" (1º§)
c) "Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas" (2º§)
d) "Queremos dar um empurrão, dizer 'vamos começar de algum lugar" (3º§)
 
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IBFC - Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Ética e moral: que significam?
 
(Leonardo Boff)
 
Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e
moral é a mesma coisa? É e não é.
1. O significado de ética
Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois
estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
 
O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o
que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti".
Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as 
religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não
quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença?
Ninguém.
 
Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido
deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem
observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos.
 
A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um
colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o
cuidado para com o bem do povo.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/313478
Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando
nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não
respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A
solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos
que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão. Com-paixão quer dizer ter a
mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em
seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
 
Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis,
podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser
perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a 
última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas.
 
Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o
imperativo ético de tratá-lo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
 
Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e
os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a
casa não é apenas a casa individualde cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra
como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral.
2. O significado de moral
A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um
indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse
jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as
maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é
ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar (moral). Pode ser simples, rústica,
moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral.
 
Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza.
Faz-se mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo
tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias
morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de
estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão.
 
A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única
que temos que é o Planeta Terra.
(Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014)
 
Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um
conjunto...”..
A interpretação de Planeta Terra como “Casa Comum”, pretendida pelo autor, é possível por meio de uma
ferramenta lingüística denominada:
a) Homonímia
b) Polissemia
c) Conotação
d) Denotação
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IBFC - ANEDS (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/Arquitetura/2014
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
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423) 
424) 
425) 
Texto I
 
Camelô
 (Manuel Bandeira)
 
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam box
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma
Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
- “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai buscar um pedaço de banana para eu acender o
charuto. Naturalmente o menino pensará: papai está malu...”
Outros coitados, têm a língua atada.
Todos porém sabem mexer nos cordéis com o tino ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
 
Embora o texto apresente muitas passagens denotativas, percebe-se um exemplo de conotação no
seguinte fragmento:
a) “Uns falam pelos cotovelos”
b) “O cavalheiro chega em casa e diz”
c) “Naturalmente o menino pensará”
d) “para eu acender o charuto”
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IBFC - Of (SUCEN)/Sec Sau SP/Motorista/2013
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Assinale a alternativa que apresenta uma frase de sentido denotativo, isto é, cujo sentido não seja
figurado, mas literal.
a) A vida deve ser preservada desde a aurora até o seu natural ocaso.
b) Saiu para trabalhar logo que raiou a aurora.
c) És jovem ainda, estás na aurora da vida.
d) Depois do apogeu de um império, logo vem o seu ocaso.
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IBFC - PEB (SEE MG)/SEE MG/Matemática/2014
Língua Portuguesa (Português) - Polissemia
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Registro de encantamento e atestado de importância
 
[...] 
 Acontece bem assim: a gente abre um livro. 
 E o livro abre a vida da gente. 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/576181
 E quanto mais livro, mais livre, a modo e tempo que essa livraria toda nos livra da desumanidade. 
 Já se sabe coisa-ou-outra. Mas dentro de uma livraria, bota reparo, a gente sempre entende que não
entende quase nada. Eu, hem. Talvez fosse melhor a gente nunca mais pôr os pés nessa ingresia de
lugar. 
 Não seria providencioso deixar as coisas do maljeito que estão? 
 Até parece! A gente quer é saber mais, inventar outros modos de olhar, remexer num assunto
complicado, gritar uma pergunta que bem podia ficar quietinha pra sempre num canto da memória de
toda a humanidade [...]
 Ara mas tá. Cada livro é uma pergunta terrível, misteriosa, angustiante. 
 Ou uma pergunta engraçada, festosa, sacudida-sai-cedo. 
 Uma coisa de fantasia de verdade mentirosa verdadeira. Porque uma livraria é um estúdio pra gente
revelar um estudo da alma humana. Quer esfriar a cabeça? Quer esquentar a imaginação? 
 Entre numa livraria ou numa biblioteca. 
 E trate de ser pessoa, rosa, bandeira, prado, ramos, machado.
 Mas antes, tem Lobato. Tem Cecília. Tem Clarice.
 Ninguém nasceu para uma vidinha insossa.
 Se não faltar o livro, vai sempre ter um jeito de a gente não deixar que faltem outras coisas.
 Está doente? Meio desacorçoado?
 Consulte uma livraria ou uma biblioteca. Garanto que vai receber um alívio por meio de chuva de beiral
do alpendre. Por meio de cheirinho de arroz-doce com canela. De gente chegando de um passeio no
jardim da coragem.
 Uma livraria nos livraria da vida sem sentido.
 A modo e hora que cada livro na estante é uma porta fechada. Então a gente abre a porta como quem
inventa o livro no momento em que porta alguma jamais se abrirá por completo neste livro que é cada
um de nós.
 Vontade era que cada um de nós tivesse a fortuna de ler todos os livros da infância, todos os livros da
juventude, todos os livros da maturidade.
 Essa livraria toda nos livraria da injustiça, do desafio, do azedume, do destempero da desumanidade.
 A modo e manhã de assuntar: cada livro que se lê na infância é uma coragem de cantar bem alto para
espantar assombração. Cada livro que se lê na juventude é uma coragem de cantar bem baixinho pra
fingir que não acredita em assombração. Cada livro que se lê na maturidade é uma coragem de cantar
bem devagarinho pra compreender que é uma assombração.
 Quanto mais a gente lê, mais assombração aparece. 
 Mas é assombração que encanta, sabe?
 Que nos livra da mesmice, porque desacomoda por todos os séculos e séculos amém, eta bondade,
benza Deus.
 Recomendo assombrar com uma certa frequência. Observar cada estante, cada gravura, cada capa,
cada folha de rosto, cada rosto, cada olhar,cada respiração, cada começo de voz. 
[...]
 No entanto, mire e rume: um livro é um mundo onde a condição humana tem vez e voz, registro de
encantamento e atestado de importância. Quem lê pode respirar poesia. Pode viver de prosa.
 Quem lê, tem uma chave, uma maneira mais radiante de abrir o coração, uma passagem, uma
possibilidade, um lugar de ave que se aventura, que deseja se livrar de morrer de desânimo. 
[...]
 Tem vez, você finge que não quer. E apenas se põe a contemplar cada um. Finge que não precisa; que
pode passar sem eles, bobagem esse negócio de mexida de livro, pura paranoia, livros e mais livros pra
quê; a vida sem eles nem é tão chata assim.
 Mas acaba que com eles a vida é mais profunda, mais apaixonada, mais genial. 
[...]
(Stela Maris Rezende)
 
Observe as frases abaixo, retiradas do texto:
 
I. “a modo e tempo que essa livraria toda nos livra da desumanidade”. (3º§)
II. “Uma livraria nos livraria da vida sem sentido.” (19º§) Como se percebe, ocorre um jogo de
palavras através dos sentidos estabelecidos pelos vocábulos em destaque.
 
426) 
Assinale o comentário improcedente sobre as palavras destacadas.
a) Na frase I, trata-se de um substantivo que pode ser entendido, exclusivamente, como o local em
que se encontram livros.
b) Na frase II, as duas ocorrências do vocábulo apontam para classes gramaticais distintas.c) Na frase I, pode-se apreender uma ambiguidade do sentido do vocábulo em destaque.
d) Na frase II, a segunda ocorrência da palavra sugere um sentido de possibilidade.
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IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Profissional/2023
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
HARD ROCK CAFE
 
As pessoas precisam de uma língua internacional para fazer negócios, viajar, estudar ciências, tecnologia,
etc. Essa língua é o inglês. As pessoas também precisam de uma linguagem internacional para expressar
emoções. Esta linguagem é a música. Os jovens precisam de um santuário. Eles gostam de se encontrar,
comer decentemente, tomar um sorvete, expressar seus sentimentos e ideias, ouvir um bom pop/rock.
Esse lugar é com certeza, o Hard Rock Cafe.
 
Início de uma promissora franquia, o primeiro restaurante HRC foi fundado em Londres, em 14 de junho
de 1971, por dois jovens, Isaac Tigrett e Peter Morton. Sua estreia ocorreu em Londres, na área
denominada de Piccadilly, próximo ao Hyde Park. O imóvel era amplo, pois, anteriormente fora um salão
de automóveis. A decoração foi iniciada pelos dois sócios, eles preencheram as paredes com objetos
relacionados ao Rock.
 
Atualmente, a decoração do HRC é composta por uma enorme coleção de itens como: instrumentos
musicais, fotos, pôsteres, motos, roupas, etc. Essas relíquias pertenceram a roqueiros famosos como
Madonna, Jimi Hendrix, Elvis, Peter Gabriel, Michael Jackson, Beatles, Prince, entre outros. O Hard Rock
Cafe tem um slogan: “Ame todos, sirva todos". E dizem que não é só um slogan: é o modo de vida deles.
 
Um exemplo é o de Eric Clapton, o qual dispensa apresentações, e vai ao HRC comer “Pig”, seu
sanduíche favorito. Ele gosta de lá, pois é bem servido em um ambiente acolhedor. Mas se você não é
uma estrela do rock... Não importa! Suponha que você esteja visitando o HRC pela primeira vez: você
também será muito bem tratado, e vão lhe dar boas-vindas, por ser o mais novo membro da Família
Hard Rock.
 
Talvez esta seja uma das razões do sucesso do Hard Rock Cafe. A outra pode ser a forma acolhedora
como tratam a nós, brasileiros, o HRC oferece, também, bebidas tropicais com manga, abacaxi, banana,
além do inesquecível café! Café expresso, café com leite, entre outras variedades. Vale conferir!
 
Atente à estrutura retirada do texto: “Ame todos, sirva todos!”. Assinale a alternativa que
mais se aproxima a significação da expressão.
a) Você pode amar a todos ou servir a todos.
b) Você deve amar a todos e servir a todos.
c) Você pode amar e servir a todos?
d) Ame ou sirva a todos.
e) Sirva apenas aos que você ama.
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427) 
428) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/2364954
IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Alunos/2023
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
Fundação diz que não há risco na polpa industrializada. O açaí que é consumido em boa parte do Brasil
não corre o risco de estar contaminado. É o que afirma a Funed (Fundação Ezequiel Dias), referência
nacional no diagnóstico de doença de Chagas. “O que é consumido (fora do Norte e Nordeste) é a polpa
industrializada, que sofre o processo de pasteurização”, diz a chefe do serviço de doenças parasitárias da
fundação, Eliana Furtado Moreira. No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante
alguns segundos a temperaturas entre 80ºC e 90ºC, e depois é imediatamente resfriada. Esse processo
elimina o agente causador da doença de Chagas. Além disso, a polpa vendida é congelada, o que elimina
a possibilidade de o protozoário Trypanosoma cruzi estar presente na fruta. O Pará é o principal produtor
da fruta no país. Além de abastecer o mercado interno, exporta parte da produção.
 
Folha de S. Paulo, 18 ago, 2007
 
Assinale a alternativa correta. No trecho “Funed (Fundação Ezequiel Dias), referência
nacional no diagnóstico de doença de Chagas”, a palavra diagnóstico significa:
a) Qualificação/identificação.
b) Cura/tratamento.
c) Prevenção/cura.
d) Acompanhamento.
e) Solução.
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IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Administração/2023
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto a seguir para responder à questão.
 
Lion Park e Lujan
 
Um exemplo de turismo cruel com animais em cativeiro é o Lion Park, em Johanesburgo, na África do
Sul. O Lion Park permite aos visitantes entrar nos ambientes onde os filhotes de leões são mantidos para
fazer carinho e tirar fotos. Depois de uma certa quantidade de visitas, os filhotes são trocados de
ambiente, e outros, que ainda não foram submetidos à interação, entram no lugar, como um rodízio de
leões.
 
Os filhotes são arrancados de seu habitat natural e separados de suas famílias desde muito cedo e são
obrigados a conviver com milhares de turistas, todos os dias, que pagam caro para interagir com esses
filhotes.
 
Outro caso polêmico é o Zoológico argentino de Lujan. O lugar permite que os visitantes entrem em
jaulas para acariciar leões adultos e interagir com tigres e onças. Milhões de críticas quanto aos cuidados
dos animais foram feitas ao parque, que está sob investigação, pois há a suspeita de que os animais
sejam seriamente dopados.
 
Acabar com a crueldade no turismo com animais depende de regulamentação e fiscalização dos
governos, que muitas vezes precisam auxiliar a população para obter outra fonte de renda. Além disso,
depende das decisões éticas por parte dos operadores de turismo e indivíduos que trabalham nessa
indústria.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2364954
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2365880
429) 
Trecho de reportagem de Juliana Tahamtani/https://mulheresjornalistas.com/turismo-selvagem
 
Assinale a alternativa correta. No trecho “Um exemplo de turismo cruel com animais em
cativeiro”, a palavra assinalada significa:
a) Pátio, área.
b) Liberdade, visitação.
c) Encarcerado, saudável.
d) Prisão, clausura.
e) Rodízio, visita.
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IBFC - AFEDAF (INDEA MT)/INDEA MT/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto
 
Faroeste
 
Naquele tempo o mocinho era bom.
 
Puro do cavalo branco até o chapelão imaculado.
 
A camisa limpa, com estrela de xerife. Luvas de couro, tímido e olho baixo. Namorando a mocinha, cisca
nas pedras e espirra estrelinha com a espora da botina.
 
Nunca despenteia o cabelo nas brigas. Defende órfão e viúva. Com os brutos, implacável porém justo.
 
Frequenta o boteco pra chatear os bandidos.
 
Bebe um trago e disfarça a careta. Atira só em legítima defesa. O mocinho é sempre mocinho, nunca
brinca de bandido.
 
Ah, o vilão todo de preto, duas pistolas no cinto prateado e um punhal (escondido) na bota – o segundo
mais rápido do oeste. Bigodinho fino, risadinha cínica. Bebe, trapaceia no jogo. Cospe no chão. Mata
pelas costas.
 
Covarde, patético, chora na cadeia. E morre, bem feito!, na forca.
 
Qual dos dois é o vilão hoje?
 
Se um quer roubar o ouro da mina do pai da mocinha, o outro também.
 
Sem piscar, um troca a mocinha pelo cavalo do outro.
 
Os punhos nus eram a arma do galã. Hoje briga sujo. Inimigo vencido, a cara no pó? Chuta de letra o
nariz até esguichar sangue.
 
Costeleta e bigodinho ele também. Sem modos, entra de chapelão na casa do juiz. Corteja a heroína, já
viu, aparando as unhas? Pífio jogador de pôquer, o toque na orelha esquerda significa trinca de sete.
 
A cada estalido na sombra já tem o dedo no gatilho – seu lema é atire primeiro e pergunte depois. Você
por acaso fecha o olho do bandido que matou? Nem ele.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247249
430) 
431) 
 
E a mocinha, de cachinho loiro e tudo, que vergonha!
 
Começa que moça direita nunca foi. Cantora fuleira de cabaré, gira a valsa do amor nos braços de um e
de outro.
 
Por interesse, casa com o chefão do bando. Casa com o pai do mocinho. Até com o mocinho ela casa.
 
Deixa estar,guri não é trouxa. Torce pelo bandido.
 
(TREVISAN, Dalton. O beijo na nuca. Rio de Janeiro: Record, 2014. P.66-67)
 
Considerando a estrutura sintática da oração “Com os brutos, implacável porém justo”, é correto afirmar
que o vocábulo em destaque:
a) indica o modo como a ação era desenvolvida.
b) aponta uma característica atribuída ao agente da ação.
c) mostra um traço específico atribuído aos “brutos”.
d) nomeia o interlocutor da ação descrita.
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IBFC - Adv(CM Itatiba)/CM Itatiba/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Analise a frase abaixo e assinale a alternativa que indique o correto significado da
palavra em destaque.
 
O novo prefeito agradou parte dos ouvintes devido ao seu discurso sectário.
a) Intransigente.
b) Cansativo.
c) Exagerado.
d) Incompreensível.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247954
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264566
432) 
433) 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Assinale a alternativa correta. No texto, a expressão “cultor de neologismos”, significa:
a) Aquele que aprecia somente palavras estrangeiras.
b) Quem aprecia, cultiva e cria novas formações de palavras.
c) Quem não aprova o surgimento de novas palavras.
d) Aquele que somente aprecia palavras de origem inglesa.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Em “...aclimatadas ao português”, assinale a alternativa mais adequada ao significado de “aclimatadas”:
a) Excluídas, estranhas.
b) Similares, contrárias.
c) Adaptadas, inseridas.
d) Não adaptadas, contrárias.
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IBFC - Canti (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264571
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264640
434) 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
 
Assinale a alternativa correta, mais adequada ao significado da palavra “feirantes”, que aparece no
texto.
a) Aqueles que plantam alface, couve e tomates.
b) Pessoas que vendem produtos agrícolas aos agricultores.
c) São as pessoas que preferem comprar verduras em feiras livres.
d) Aqueles que compram dos agricultores e vendem em feiras livres.
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IBFC - Tec (MGS)/MGS/Informática/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Recordação
 
“Hoje a gente ia fazer vinte e cinco anos de casado”, ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem
reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora pra percorrer a
Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio. Aí, então, ele me encara pelo
espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: “Hoje a gente ia fazer
vinte e cinco anos de casado”.
 
Meu espanto não durou muito, pois ele logo emendou: “Nunca vou esquecer: 1o de junho de 1988. A
gente se conheceu num barzinho lá em Santos e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que
cinco anos atrás… Fazer o quê, né? Se Deus quis assim…”.
 
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo, e consegui encaixar um “Sinto
muito”. “Brigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil?
Não ter foto dela.” “Cê não tem nenhuma?” “Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem
foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Tipo: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda
arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro
dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma
câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era
ela. Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do
ser humano mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela
vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo
inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf,
tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas
que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas
tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na represa de Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?” “Isso.”
 
“Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório,
de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar onde a gente se
conheceu.” “E aí?!” “Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda
morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: ‘Entra’. Foi lá num armário, trouxe uma caixa
de sapatos e disse: ‘É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação’.”
 
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas cinquenta pessoas pelas
mesas, mais umas tantas no balcão. “Olha a data aí no cantinho, embaixo.” “Primeiro de junho de 1988?”
“Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se
achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente
ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí
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435) 
o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo vinte e cinco anos hoje, hoje, rapaz. Ali do lado da
banca, tá bom pra você?”
 
(PRATA, Antonio. Trinta e poucos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 12)
 
Em “tudo no mais asséptico silêncio” (1º§), o vocábulo destacado exerce uma caracterização incomum
porque está deslocado de seu campo semântico habitual. Noentanto, percebe-se que deve ser entendido
com o sentido de:
a) tenebroso.
b) preservado.
c) angustiado.
d) revelador.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
O vocábulo “Subitamente”, que inicia o segundo parágrafo, contribui para relacionar as ideias do texto e
poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, pela expressão:
a) Às pressas.
b) Com cautela.
c) Sem cuidado.
d) De repente.
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IBFC - Capi (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
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436) 
437) 
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
Considere o fragmento abaixo para responder à questão.
 
“E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos berros, que eu desenhasse
em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio” (2º§)
 
A palavra “enxame” é um substantivo que foi usado simbolicamente, no texto, para expressar:
a) o modo organizado com que os meninos se colocavam.
b) o som que os meninos emitiam ao se aproximarem.
c) a violência com que os meninos se dirigiam ao narrador.
d) a aproximação de uma grande quantidade de meninos.
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IBFC - Desen (MGS)/MGS/FULLSTACK PHP/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto
 
Meu testamento
 
Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que,
de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em
meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
 
Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor
nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além
de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em
semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma
maneira de fazer uma criança aleijada andar.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2275617
438) 
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que,
um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som
da chuva contra sua janela.
 
Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
 
Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo
preconceito contra meu semelhante.
 
Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
 
Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de
você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.
 
(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert N. Test. disponível em
https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.com/2013/02/02/to-remember-me-by-robert-n-test/)
 
Observe esse fragmento e assinale a alternativa que traz o antônimo para a palavra destacada entre
aspas duplas: ‘Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo “inexorável”, parou de
funcionar.’
a) inflexível.
b) perdurável.
c) implacável.
d) inconstante.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
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439) 
440) 
A respeito da expressão destacada em “Claro que seu rosto era quase o mesmo de
Georgina”, é correto afirmar que, na frase emque encontra, estabelece um papel de:
a) predicativo em relação à oração seguinte.
b) retificação em relação ao que se afirmou.
c) realce em relação a uma declaração.
d) conotativo a partir de um termo figurado.
e) comparativo ao igualar um mesmo atributo.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
O conhecimento do vocabulário jurídico é bastante significativo para a redação e para o
entendimento dos textos dessa natureza. Por exemplo, considere o seguinte artigo do
Código Penal:
 
Art. 18. Diz-se o crime:
(...)
Crime culposo
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
 
Em relação aos vocábulos destacados, é correto afirmar que:
a) podem ser considerados sinônimos enumerados apenas para enfatizar
b) seus sentidos podem ser inferidos a partir da leitura, por meio do contexto
c) são marcados por prefixos que indicam suas classes gramaticais
d) não se equivalem, pois receberam significados distintos do legislador
e) possuem a mesma família etimológica aproximando-os semanticamente
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IBFC - Ag (Pref SGDA (RN))/Pref SGDA (RN)/Administrativo/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Annabel Lee
Edgar Allan Poe
(tradução de Fernando Pessoa)
 
 
Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá/ Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento/ Que amar-me e eu a adorar.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1797353
441) 
Eu era criança e ela era criança,/ Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram/ a ambos nós invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,/ Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando/ A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio/ De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro/ Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu,/ Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,/ Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite/ Gelando e matando a que eu soube amar.
 
*barras marcam divisão dos versos do poema.
 
“E o seu parente fidalgo veio/ De longe a me a tirar,”[...]. Quanto ao significado da palavra em destaque,
no contexto textual, assinale a alternativa incorreta.
a) nobre.
b) aristocrático.
c) plebeu.
d) ilustre.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Escolar/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Torcida
 
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do
mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda,
primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são
as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do
Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo
entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não
participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o
Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da
cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino.
Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma
impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas
daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol
fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo.
No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar
engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água,
contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o
meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode
com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me
irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida,
refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com
gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro
no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2250732
442) 
443) 
 
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
 
A expressão “Deu zebra”, presente no primeiro parágrafo do texto, foi empregada pelo autor para
produzir o seguinte sentido:
a) revelar que ocorreu algo negativo como já estava previsto.
b) mostrar que não se tem certeza dos resultados apresentados.
c) sinalizar uma esperança de mudança em relação a um resultado.
d) indicar que ocorreu algo que é o contrário do que se esperava.
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IBFC - Elet (MGS)/MGS/Predial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Gol descalço.
 
Você consegue imaginar que, em uma partida de futebol de um campeonato tão importante como a
Copa do Mundo, um jogador fez um gol descalço? Não? Pois acredite: isso aconteceu de verdade! Foi na
Copa do Mundo de 1938. O Brasil jogava contra a Polônia debaixo de forte temporal, quando de repente
o jogador brasileiro Leônidas Silva perdeu uma de suas chuteiras e, com o pé descalço, fez um golaço!
Atualmente, esse gol certamente seria anulado, mas na época foi aceito.
 
(autor desconhecido. www.misturadealegria.blogspot.com.br)
 
Na penúltima linha do texto, no trecho “...fez um golaço!”, a palavra golaço significa:
a) Gol anulado.
b) Gol descalço.
c) Gol aceito.
d) Gol bonito.
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IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Projeto brasileiro pretende mapear genoma de 15
mil pessoas para prever e tratar doenças
Por Filipe Domingues, G1/ 10/12/2019 12h00
 
 
 
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444) 
Um projeto liderado por uma cientista brasileira vai identificar as principais características genéticas dos
brasileiros para prever doenças e antecipar tratamentos. Lançada nesta terça-feira (10), em São Paulo, a
iniciativa "DNA do Brasil" quer mapear o genoma de 15 mil pessoas de 35 a 74 anos de idade e se tornar
o maior levantamento do tipo já realizado no país. A ideia é que em cinco anos já se tenham os primeiros
resultados. "O desafio é entender quais variações genéticas estão associadas a quais características das
pessoas", disse a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), na abertura
do projeto. "Nós somos o resultado do nosso genoma mais o nosso estilo de vida. O genoma é a receita
do nosso corpo."
Além da geneticista, estão envolvidos na parceria o Ministério da Saúde que oferecerá dados

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