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SIMULADO2 Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Nas frases “A luz do sol irá te cegar” e “É chegada a época de segar o trigo”, ambas as palavras destacadas são:


a) parônimas.
b) homônimas.
c) sinônimas.
d) antônimas.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

I. Ela resolveu ir ao cinema _________ estudar.

II. Os deputados terão uma ________ extraordinária.


a) em vez de – sessão
b) em vez de – seção
c) ao invés de – sessão
d) ao invés de – seção

No trecho “Já existem máquinas que cruzam essa fronteira...”. A expressão sublinhada está no sentido:


a) próprio e significa que as máquinas ultrapassam as fronteiras dos países.
b) figurado e significa que as máquinas ultrapassam os limites de uso anteri

( ) A linguagem publicitária frequentemente emprega recursos da linguagem literária, como a conotação, a polissemia, a ambiguidade e a aliteração.


a) F, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, V, V.

O texto que segue é um fragmento do romance O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:


a) F, F, V, V.

No sétimo verso, a palavra “ganha-pão” pertence a uma modalidade mais informal da língua e deve ser entendida como sinônimo de:


a) refeição.
b) educação.
c) trabalho.
d) diversão.

Assinale a passagem transcrita abaixo que NÃO revela um exemplo de linguagem figurada.
a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§) is importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)


a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§) is importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)

Embora seja um texto informativo, é possível perceber a presença da linguagem figurada em algumas passagens da notícia acima. Assinale a única opção em que NÃO se perceba um exemplo de figura de linguagem.


a) "A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas" (1º§)
b) "a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes" (1º§)
c) "Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas" (2º§)
d) "Queremos dar um empurrão, dizer 'vamos começar de algum lugar" (3º§)

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Questões resolvidas

Nas frases “A luz do sol irá te cegar” e “É chegada a época de segar o trigo”, ambas as palavras destacadas são:


a) parônimas.
b) homônimas.
c) sinônimas.
d) antônimas.

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.

I. Ela resolveu ir ao cinema _________ estudar.

II. Os deputados terão uma ________ extraordinária.


a) em vez de – sessão
b) em vez de – seção
c) ao invés de – sessão
d) ao invés de – seção

No trecho “Já existem máquinas que cruzam essa fronteira...”. A expressão sublinhada está no sentido:


a) próprio e significa que as máquinas ultrapassam as fronteiras dos países.
b) figurado e significa que as máquinas ultrapassam os limites de uso anteri

( ) A linguagem publicitária frequentemente emprega recursos da linguagem literária, como a conotação, a polissemia, a ambiguidade e a aliteração.


a) F, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, V, V.

O texto que segue é um fragmento do romance O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:


a) F, F, V, V.

No sétimo verso, a palavra “ganha-pão” pertence a uma modalidade mais informal da língua e deve ser entendida como sinônimo de:


a) refeição.
b) educação.
c) trabalho.
d) diversão.

Assinale a passagem transcrita abaixo que NÃO revela um exemplo de linguagem figurada.
a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§) is importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)


a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§) is importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)

Embora seja um texto informativo, é possível perceber a presença da linguagem figurada em algumas passagens da notícia acima. Assinale a única opção em que NÃO se perceba um exemplo de figura de linguagem.


a) "A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas" (1º§)
b) "a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes" (1º§)
c) "Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas" (2º§)
d) "Queremos dar um empurrão, dizer 'vamos começar de algum lugar" (3º§)

Prévia do material em texto

401) 
402) 
403) 
Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
Ordenação: Por Matéria
www.tecconcursos.com.br/questoes/320820
IBFC - AnaP MPE SP/MPE SP/Saúde/Médico Clínico/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
I. Não_______ em tomar as atitudes.
II. Ele teve_______ na sua tentativa.
 
a) exite - êxito
b) exite - hêxito
c) hesite - êxito
d) hesite - hêxito
e) hesite - êzito
www.tecconcursos.com.br/questoes/362222
IBFC - PEB (SEDF)/SEDF/Língua Portuguesa/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Leia as sentenças:
Foi ao quarto dela________ de seduzi-la.
“Por que bonita, se ?” (Machado de Assis)
A polícia protege ou oprime o s _______ mais baixos da sociedade?
Assinale abaixo a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
a) afim/cocha/extratos.
b) a fim/cocha/estratos.
c) a fim/coxa/estratos.
d) afim/coxa/extratos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/362229
IBFC - PEB (SEDF)/SEDF/Língua Portuguesa/2013
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Nas frases “A luz do sol irá te cegar” e “É chegada a época de segar o trigo”, ambas as palavras
destacadas são:
a) parônimas.
b) homônimas.
c) sinônimas.
d) antônimas.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/320820
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362222
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/362229
404) 
405) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/343902
IBFC - Ass (CRA SP)/CRA SP/Desenvolvimento Institucional - Administrativa -
Seccionais/2011
Língua Portuguesa (Português) - Homônimos e Parônimos
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas.
 
I. Ela resolveu ir ao cinema _________ estudar.
 
II. Os deputados terão uma ________ extraordinária.
 
a) em vez de – sessão
b) em vez de – seção
c) ao invés de – sessão
d) ao invés de – seção
www.tecconcursos.com.br/questoes/2366402
IBFC - Adm (UFPB)/UFPB/2023
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Leia o texto abaixo para responder à questão.
 
O processo criativo
 
“A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do indivíduo, como
também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores acumulados, sem esquecer o
ambiente sociocultural em que vive.
 
Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua
memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e
reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas “invenções”, ou “criações”.
 
O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-las para
chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.
 
A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria elementos do
nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.
 
Trecho retirado de: MARTINS, J.S. Redação Publicitária. Atlas, 1997.pg 64.
 
Assinale a alternativa correta. Em “...dados estes que servirão de alimento à imaginação
criadora”, a palavra sublinhada pode ser substituída por:
a) subsistência, comida.
b) estímulo, prato.
c) fomento, estímulo.
d) mantimento, iguaria.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/343902
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366402
406) 
407) 
e) nutrição, petisco.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2366967
IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
No final do texto, “corpo” e “casa” são aproximados em uma comparação figurada que é
construída, sobretudo, por meio da:
a) proximidade sonora.
b) equivalência sintática.
c) simetria fonética.
d) semelhança física.
e) capacidade de conter.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2368440
IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)
 
Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366967
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368440
408) 
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no
espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope
lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.
 
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
 
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os
desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser
contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da
escrita.
 
Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico:
“Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna
Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é
puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil,
mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a
enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um
desperdício de vida, uma sonolência contínua.
 
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido
(literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria,
para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo,
mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro,teria que me estender por
meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
 
A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar
dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou
filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos
que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é.
Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um
pouco transformado.
(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)
 
A linguagem figurada é uma importante ferramenta na construção de sentidos no texto.
Considerando o contexto, dentre as alternativas abaixo, esse recurso só não é observado
em:
a) “A partir dela, o leitor será fisgado ou não” (5º§).
b) “Uma vez aberta a janela do pensamento” (5º§).
c) “o leitor é puxado para um local em que nunca esteve” (5º§).
d) “é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano” (7º§).
e) “Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos” (7º§).
www.tecconcursos.com.br/questoes/2402332
IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402332
409) 
história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
A linguagem figurada também é empregada em “que tinha todo o lado direito do corpo
esquecido”. Com esse emprego, consegue-se:
a) suavizar o impacto de um problema físico.
b) potencializar as causas da doença descrita.
c) reforçar a localização das dores sentidas.
d) aproximar as dores físicas das psicológicas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2243318
IBFC - AnaCon (COHAB Band.)/COHAB Bandeirante/2021
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
A vocação dos novos computadores é funcionar com todo o aparato técnico fornecido pela informática,
só que numa relação tão visual e emocionante quanto um jogo de videogame. Já existem máquinas que
cruzam essa fronteira, produzindo imagens em três dimensões nas quais o usuário tem a sensação de
penetrar. Imagine um visor que pode ser preso na frente dos olhos, como uma máscara de mergulho.
Acoplado a um computador, esse visor cria imagens baseadas num programa e dá à pessoa a ilusão de
que está no ambiente projetado na tela. Há mais. Usando uma luva cheia de sensores, todos ligados ao
mesmo computador, o operador do equipamento pode “tocar” objetos que só existem na tela aberta
diante de seus olhos. É possível, por exemplo, operar os comandos de um caça-bombardeiro com a mão
enluvada e ver na tela os instrumentos sendo manobrados enquanto o avião se move com toda a
aparência de uma situação real. Quem vê a brincadeira de fora vai enxergar apenas uma pessoa com os
olhos cobertos por uma máscara levantando uma mão enluvada e nada mais. Veja, 21 out. 1992.
 
No trecho “Já existem máquinas que cruzam essa fronteira...”. A expressão sublinhada está no sentido:
a) próprio e significa que as máquinas ultrapassam as fronteiras dos países.
b) figurado e significa que as máquinas ultrapassam os limites de uso anteriores.
c) figurado e significa que a sua utilização é ampla, para o mundo todo.
d) próprio e significa que as máquinas possibilitaram o voo e o mergulho.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266837
IBFC - Tec (MGS)/MGS/Edificação/2021
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2243318
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266837
410) 
411) 
412) 
Assinale a alternativa em que NÃO há o sentido figurado, conotativo, no termo sublinhado:
a) Meu coração se alegra quando te encontra.
b) O tempo voa, e não nos damos conta.
c) O pássaro cantou lindamente nesta manhã de primavera.
d) As palavras são armas poderosas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1577915
IBFC - GM (Pref Vinhedo)/Pref Vinhedo/2020
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham
existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não
atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e
seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os
bancos de macambira.
 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os
berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se.
 
Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa
de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o
irmão se admiraria, invejoso.
 
- Inferno, inferno.
 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha
Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e
poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos
e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se
dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à
cachorrinha com abundância de gritos e gestos.
 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)
 
No texto, o vocábulo “Inferno” promove leituras distintas. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
a) a conotação negativa apresentada por sinha Vitória condiz com o senso comum.
b) para o menino, a importância das palavras independe de quem as pronuncia.
c) a admiração do irmão seria resultante da compreensão do sentido da palavra.
d) a beleza atribuída à palavra, pelo menino, referia-se ao seu valor semântico.
www.tecconcursos.com.br/questoes/818874
IBFC - PEB II (Vinhedo)/Pref Vinhedo/Língua Portuguesa/2019
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Segundo Cereja & Magalhães (2005, p.30), “As palavras não apresentam um sentido único.
Dependendo da forma como são utilizadas ou da situação em que são empregadas, podem assumir
diferentes sentidos. Além disso, toda palavra é uma resposta a outra palavra; e, no
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1577915
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/818874
413)diálogo entre as palavras e os textos, as palavras ainda podem ganhar novos sentidos”. Analise as
afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) A denotação e a conotação são elementos importantes para a construção de sentido na
linguagem literária.
 
( ) As palavras ou os enunciados são conotativos quando apresentam o sentido literal, do dicionário.
 
( ) A linguagem publicitária frequentemente emprega recursos da linguagem literária, como a
conotação, a polissemia, a ambiguidade e a aliteração.
 
( ) As palavras ou os enunciados são denotativos quando apresentam sentido figurado, determinado
pela situação e pelo contexto histórico-cultural.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F, V, F, V.
b) V, F, F, V.
c) V, F, V, F.
d) F, F, V, V.
www.tecconcursos.com.br/questoes/640853
IBFC - Ag (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Cultural/2018
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não
viesse. [...] Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move
em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.
 
Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde
que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora
da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. [...] Seu ponto de vista é
o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam.
O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os
momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do
português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...”[...]
 
Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de
descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.
 
(JABOR, A. O menino está fora da paisagem. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 abr. 2009. Caderno 2, p. D 10)
 
Assinale a opção em que se indica uma passagem do texto que NÃO pode ser entendida de modo literal.
a) “O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola.” (1º§)
b) “Seus pontos de referência são outros.” (1º§)
c) “Ele está fora do carro, fora da loja, fora do restaurante.” (2º§)
d) “Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de descarga pedindo dinheiro.”
(3º§)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/640853
414) 
415) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/641658
IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua
Portuguesa/2018
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto 
 
O texto que segue é um fragmento do romance
O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:
 
Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral, aquele pedação de onça que em
medida de olho nu ganhava de um garrote em tamanho e peso. João Ramalho, braços no alto, gritou
pelo santo nome de Nossa Senhora do Parto e sumiu na macega. Quando dei balancete na situação, vi
que estava desprevenido de gente, sem atinar como um sujeito de porte, talqualmente Saturnino Barba
de Gato, achou abrigo em mato tão ralinho, quase de não esconder nem preá. Nunca fui desajuizado de
enfrentar, em campo aberto, sem maiores instruções e preparo de armas, tanto peso de onça. Sem outra
espingarda que não a minha, desguarnecido de costas, piquei a navegação, um cavalinho de lombo
educado e boca macia. O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou nas patas do coice, deu
meia volta e levou Ponciano a sítio seguro – um pantaneiro de água choca onde ninguém nem perto
passava por ser covil de vermina e miasma. Se não sou expedito de sela, e não sei domar uma rédea, o
tremedal dava cabo dos meus dias, pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.
Cheguei ao Sobradinho mais água podre do que gente, numa dianteira de uma hora sobre os assustados
da onça. Feita a mudança de roupa e lavagem da barba, a primeira deliberação que tomei foi sustar o
cabrito:
 
-Sem-vergonha não come na minha mesa.
 
Em língua de urtiga recebi os medrosos. Vieram de rabo encolhido, vela murcha, sem vento e sem fala.
Larguei de lado os veludos dos frades, as boas educações do Foro e foi um arrazoado de vazar a sala,
entrar no corredor e sair na cozinha. Recriminei o covardismo deles todos até gerações passadas e por
passar. Cada torcida da barba vinha acapangada de um vitupério:
 
-Gente desbriada! Se não sou homem de patente, com preparo de guerra, a onça fazia uma desgraça.
 
(José Cândido de Carvalho. O coronel e o lobisomem. 8.ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1971. p 46-47) 21)
 
Observa-se o emprego do sentido conotativo da linguagem em todas as passagens abaixo, EXCETO:
a) “Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral,”
b) “e não sei domar uma rédea, o tremedal dava cabo dos meus dias”
c) “pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.”
d) “Se não sou homem de patente, com preparo de guerra,”
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Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
Após a guerra
 (Lima Barreto)
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416) 
 
Decididamente, os homens não tomam juízo e mesmo a Morte, que deve ser a soberana de todos nós, é
impotente para nos pôr na cachola um pouco de bom senso elementar.
Há um ano que as hostilidades entre povos de diversos feitios e estágios de civilização foram suspensas,
após uma carnificina nunca vista nos anais da história escrita.
As mais cruéis campanhas da antiguidade, com os seus massacres subsequentes, nada são comparadas
com essa guerra que se desdobrou por todo o antigo continente.
Cidades, aldeias, monumentos insubstituíveis do passado foram destruídos, sem dó nem piedade, à bala
de canhões descomunais e pelo fogo implacável.
Aquela região da Europa que, depois da Itália, é das mais interessantes sob o ponto de vista artístico,
além de outros, foi calcada aos pés pelos exércitos alemães, arrasada, queimada. Quero falar da
Flandres, tanto a belga como a francesa.
O espetáculo após a guerra é de uma tristeza sem limites. Não é daquela grandiosa tristeza do Oceano
que nos leva a grandes pensamentos; é o de uma tristeza que nos arrasta a pensar na imensa maldade
da espécie humana.
Não se sente isso só no que se vê ou se tem notícia por aqueles que viram; mas também na fome, na
miséria que lavra nas populações dos países vencidos e vencedores.
Coisas mais invisíveis ainda enchem-nos dessa tristeza inqualificável que nos faz maldizer a espécie
humana, a sua inteligência, a sua capacidade de aproveitar as forças naturais, de aprender um pouco do
mistério das coisas, para fazer tanto mal.
Os nascimentos, se não diminuíram aqui e ali, a mortalidade infantil aumentou e as crianças defeituosas
ou sem peso normal surgiram à luz em número maior que nos transatos anos de paz.
A atividade intelectual toda ela se orientou para os malefícios da guerra; e foi um nunca acabar de
inventar engenhos mortíferos ou aumentar o poder dos já existentes. Os químicos, os maiores, trataram
de combinar nos seus laboratórios corpos de modo a obter gases que fossem portadores da morte e
misturas incendiárias que o mesmo fizessem. [...]
 
No contexto em que está inserida, à palavra “Morte”, grafada com a inicial maiúscula, o autor confere um
valor:
a) conotativo.
b) pejorativo.
c) denotativo.
d) negativo.
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IBFC - Tec (MGS)/MGS/Contábil/2017
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto 
 
Família
(Titãs, fragmento)
 
Família, família
Papai, mamãe,titia,
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417) 
Família, família
Almoça junto todo dia,
Nunca perde essa mania
Mas quando a filha quer fugir de casa
Precisa descolar um ganha-pão
Filha de família se não casa
Papai, mamãe, não dão nenhum tostão
Família êh!
Família áh!
 
No sétimo verso, a palavra “ganha-pão” pertence a uma modalidade mais informal da língua e deve ser
entendida como sinônimo de:
a) refeição.
b) educação.
c) trabalho.
d) diversão.
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IBFC - Tec (EBSERH-HUAP)/EBSERH-HUAP/Segurança do Trabalho/2016
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
Setenta anos, por que não?
 
Acho essa coisa da idade fascinante: tem a ver com o modo como lidamos com a vida. Se a gente a
considera uma ladeira que desce a partir da primeira ruga, ou do começo de barriguinha, então viver é
de certa forma uma desgraceira que acaba na morte. Desse ponto de vista, a vida passa a ser uma
doença crônica de prognóstico sombrio. Nessa festa sem graça, quem fica animado? Quem não se
amargura?
 
[...]
 
Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos, sempre de livro na mão lendo na poltrona junto à
janela, com vestidos discretíssimos, pretos de florzinha branca (ou, em horas mais festivas, minúsculas
flores ou bolinhas coloridas), hoje aos 70 estamos fazendo projetos, viajando (pode ser simplesmente à
cidade vizinha para visitar uma amiga), indo ao teatro e ao cinema, indo a restaurante (pode ser o de
quilo, ali na esquina), eventualmente namorando ou casando de novo. Ou dando risada à toa com os
netos, e fazendo uma excursão com os filhos. Tudo isso sem esquecer a universidade, ou aprender a ler,
ou visitar pela primeira vez uma galeria de arte, ou comer sorvete na calçada batendo papo com alguma
nova amiga.
 
[...]
 
Não precisamos ser tão incrivelmente sérios, cobrar tanto de nós, dos outros e da vida, críticos o tempo
todo, vendo só o lado mais feio do mundo. Das pessoas. Da própria família. Dos amigos. Se formos os
eternos acusadores, acabaremos com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras
e sentimentos. Se não soubermos rir, se tivermos desaprendido como dar uma boa risada, ficaremos com
a cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas, dos remendos e intervenções para manter ou
recuperar a “beleza”. A alma tem suas dores, e para se curar necessita de projetos e afetos. Precisa
acreditar em alguma coisa.
 
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418) 
(LUFT, Lya. In: http://veja.abril.com.br. Acesso em 18/09/16)
 
Para ampliar a expressividade de seu texto, a autora faz uso reiterado da linguagem figurada. Assinale a
opção em que NÃO se percebe um exemplo desse recurso linguístico.
a) “Se a gente a considera uma ladeira que desce a partir da primeira ruga” (1º§)
b) “a vida passa a ser uma doença crônica de prognóstico sombrio.” (1º§)
c) “Pois se minhas avós eram damas idosas aos 50 anos, sempre de livro na mão” (2º§)
d) “acabaremos com um gosto amargo na boca: o amargor de nossas próprias palavras e
sentimentos.” (3º§)
e) “ficaremos com a cara hirta das máscaras das cirurgias exageradas” (3º§)
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IBFC - Adm (SESA PR)/SESA PR/2016
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto
 
Aquilo por que vivi
 
Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do
conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes
vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia,
chegando às raias do desespero.
 
Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu
sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda,
porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção
observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na
união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas
imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso
que – afinal – encontrei.
 
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de
saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número
permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
 
Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a
piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças
famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e
todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida
humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.
 
Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a
vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.
 
(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)
 
O texto é marcado por subjetividade e as figuras de estilo reforçam esse teor subjetivo.
 
Assinale a passagem transcrita abaixo que NÃO revela um exemplo de linguagem figurada.
a) “Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida:” (1°§)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/626881
419) 
b) “Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá” (1°§)
c) “além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime.” (2°§)
d) “Gostaria de saber por que cintilam as estrelas.” (3°§)
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IBFC - Adv (HMDCC)/HMDCC/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Texto I
O que é filosofia?
Querida Sofia,
Muitas pessoas têm hobbies diferentes. Algumas colecionam moedas e selos antigos, outras gostam de
trabalhos manuais, outras ainda dedicam quase todo o seu tempo livre a uma determinada modalidade
de esporte.
Também há os que gostam de ler. Mas os tipos de leitura também são muito diferentes. Alguns leem
apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances, outros ainda preferem livros sobre temas diversos
como astronomia, a vida dos animais ou as novas descobertas da tecnologia.
Se me interesso por cavalos ou pedras preciosas, não posso querer que todos os outros tenham o
mesmo interesse. Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte, tenho que
aceitar que outras pessoas achem o esporte uma chatice.
Mas será que alguma coisa interessa a todos? Será que existe alguma coisa que concerne a todos, não
importando quem são ou onde se encontram? Sim, querida Sofia, existem questões que deveriam
interessar a todas as pessoas. E é sobre tais questões que trata este curso.
Qual é a coisa mais importante da vida? Se fazemos esta pergunta a uma pessoa de um país assolado
pela fome, a resposta será: a comida. Se fazemos a mesma pergunta a quem está morrendo de frio,
então a resposta será: o calor. E quando perguntamos a alguém que se sente sozinho e isolado, então
certamente a resposta será: a companhia de outras pessoas.
Mas, uma vez satisfeitas todas essas necessidades, será que ainda resta alguma coisa de que todo
mundo precise? Os filósofos acham que sim. Eles acham que o ser humano não vive apenas de pão. É
claro que todo mundo precisa comer. E precisa também de amor e cuidado. Mas ainda há uma coisa de
que todos nós precisamos. Nós temos a necessidade de descobrir quem somos e por que vivemos.
Portanto, interessar-se em saber por que vivemos não é um interesse “casual” como colecionar selos por
exemplo. Quem se interessa por tais questões toca um problema que vem sendo discutido pelo homem
praticamente desde quando passamos a habitar este planeta. A questão de saber como surgiu o
universo, a Terra e a vida por aqui é uma questãomaior e mais importante do que saber quem ganhou
mais medalhas de ouro nos últimos Jogos Olímpicos.
(GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p.24-25)
 
O sentido simbólico é um recurso adotado pelo autor para realçar uma ideia. Desse modo, assinale a
única alternativa em que se nota um exemplo de linguagem figurada.
a) “Muitas pessoas têm hobbies diferentes.” (1º §)
b) “Alguns leem apenas jornais ou gibis, outros gostam de romances,” (2º §)
c) “Se fico grudado na televisão assistindo a todas as transmissões de esporte” (3º §)
d) “É claro que todo mundo precisa comer.” (6º §)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/316529
420) 
421) 
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IBFC - Jorn (CM VAssouras)/CM Vassouras/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Amanheci um dia pensando em casar. Foi uma ideia que me veio sem que nenhum rabo de saia a
provocasse. Não me ocupo com amores, devem ter notado, e sempre me pareceu que mulher é um
bicho esquisito, difícil de governar.
 
A que eu conhecia era a Rosa do Marciano, muito ordinária. Havia conhecido também a Germana e
outras dessa laia. Por elas eu julgava todas. Não me sentia, pois inclinando para nenhuma: o que sentia
era desejo de preparar um herdeiro para as terras de S. Bernardo.
 
Tentei fantasiar uma criatura alta, sadia, com trinta anos, cabelos pretos – mas parei aí. Sou incapaz de
imaginação, e as coisas boas que mencionei vinham destacadas, nunca se juntando para formar um ser
completo. Lembrei-me de senhoras minhas conhecidas: d. Emília Mendonça, uma Gama, a irmã de
Azevedo Gondim, d. Macela, filha do dr. Magalhães, juiz de direito.
 
(RAMOS, Graciliano. São Bernardo, Rio de Janeiro: Record, 2009, p. 67)
 
Embora o texto seja marcado pelo predomínio da denotação, ocorrem passagens tipicamente conotativas
pelas quais se percebe o emprego expressivo da linguagem. Assinale a opção cujo fragmento aponte
para um exemplo de conotação.
a) “Amanheci um dia pensando em casar.” (1º§)
b) “A que eu conhecia era a Rosa do Marciano” (2º§)
c) “Por elas eu julgava todas.” (2º§)
d) “Tentei fantasiar uma criatura alta, sadia” (3º§)
e) “e as coisas boas que mencionei vinham destacadas,” (3º§)
 
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IBFC - Tec Enf (CEP 28)/CEP 28/2015
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Também tem de ser verdade
 
(Jennifer ann Thomas)
 
A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas levantou considerações em torno da
fabricação de baterias. A busca pelo aumento da eficiência passou a rivalizar com a batalha por tornar
esses dispositivos mais verdes. O caminho seguro é a substituição gradual de fontes sujas de energia, a
exemplo do petróleo, pelas renováveis. A energia solar, em especial, foi alavancada ao status de possível
solução definitiva para os dois problemas que rondam as baterias: a eficiência e a sustentabilidade. Se
toda a radiação que atinge a Terra em um dia, vinda do sol, virasse eletricidade, seria possível sustentar
a humanidade por 27 anos. Na prática, o que falta hoje para a adoção ampla da alternativa solar é
apenas vontade, da indústria e de consumidores, para implantá-la. A startup alemã Changers achou uma
boa forma de incentivo.
 
A Changers vende os modelos abastecidos por radiação solar. Seus carregadores, finos e maleáveis,
podem ser acoplados a mochilas ou levados dentro de uma bolsa. Após quatro horas carregando no sol,
uma dessas baterias absorve energia suficiente para produzir 16 watts-hora, o suficiente para recarregar
a bateria de um smartphone duas vezes no dia.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/345547
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422) 
Um aplicativo, normalmente entregue junto com as baterias da Changers, motiva clientes a ser
sustentáveis - e, no processo, mostra as vantagens de adotar essa postura (mesmo que para isso seja
preciso pagar um pouco mais caro pelo produto alimentado pelo sol, em comparação com as baterias
carregadas com fontes sujas). [...] A fundadora da Changers, Daniela Schieffer, afirma: "Todos adoram
falar da necessidade de cuidar da Terra, mas poucos se mexem para isso. Queremos dar um empurrão,
dizer 'vamos começar de algum lugar' e mostrar quando é fácil adotar posturas mais conscientes".
 
(Revista Veja, de 15/04/15 - adaptado)
 
Embora seja um texto informativo, é possível perceber a presença da linguagem figurada em algumas
passagens da notícia acima. Assinale a única opção em que NÃO se perceba um exemplo de figura de
linguagem.
a) "A onda sustentável que tomou o planeta nas últimas décadas" (1º§)
b) "a batalha por tornar esses dispositivos mais verdes" (1º§)
c) "Seus carregadores, finos e maleáveis, podem ser acoplados a mochilas" (2º§)
d) "Queremos dar um empurrão, dizer 'vamos começar de algum lugar" (3º§)
 
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IBFC - Ag PJ (PC SE)/PC SE/2014
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Ética e moral: que significam?
 
(Leonardo Boff)
 
Face à crise generalizada de ética e de moral, importa resgatar o sentido originário das palavras. Ética e
moral é a mesma coisa? É e não é.
1. O significado de ética
Ética é um conjunto de valores e princípios, de inspirações e indicações que valem para todos, pois
estão ancorados na nossa própria humanidade. Que significa agir humanamente?
 
O primeiro princípio do agir humano, chamado por isso de regra de ouro, é esse: “não faças ao outro o
que não queres que te façam a ti". Ou positivamente: “faça ao outro o que queres que te façam a ti".
Esse princípio áureo pode ser traduzido também pela expressão de Jesus, testemunhada em todas as 
religiões: “ama o próximo como a ti mesmo". É o princípio do amor universal e incondicional. Quem não
quer ser amado? Quem não quer amar? Alguém quer ser odiado ou ser tratado com fria indiferença?
Ninguém.
 
Outro princípio da humanidade essencial, é o cuidado. Toda vida precisa de cuidado. Um recém-nascido
deixado à sua própria sorte morre poucas horas após. O cuidado é tão essencial que, se bem
observarmos, tudo o que fazemos vem acompanhado de cuidado ou falta de cuidado. Se fazemos com
cuidado, tudo pode dar certo e dura mais. Tudo o que amamos também cuidamos.
 
A ética do cuidado hoje é fundamental: se não cuidarmos do planeta Terra, ele poderá sofrer um
colapso e destruir as condições que permitem o projeto planetário humano. A própria política é o
cuidado para com o bem do povo.
 
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Outro princípio reside da solidariedade universal. Se nossos pais não fossem solidários conosco quando
nascemos e nos tivessem rejeitado, não estaríamos aqui para falar de tudo isso. Se na sociedade não
respeitamos as normas coletivas em solidariedade para com todos, a vida seria impossível. A
solidariedade para existir de fato precisa sempre ser solidariedade a partir de baixo, dos últimos e dos
que mais sofrem. A solidariedade se manifesta então como com-paixão. Com-paixão quer dizer ter a
mesma paixão que o outro, alegrar- se com o outro, sofrer com o outro para que nunca se sinta só em
seu sofrimento, construir junto algo bom para todos.
 
Pertence também à humanidade essencial a capacidade e a vontade de perdoar. Todos somos falíveis,
podemos errar involuntariamente e prejudicar o outro conscientemente. Como gostaríamos de ser
perdoados, devemos também nós perdoar. Perdoar significa não deixar que o erro e o ódio tenham a 
última palavra. Perdoar é conceder uma chance ao outro para que possa refazer as relações boas.
 
Tais princípios e inspirações formam a ética. Sempre que surge o outro diante de mim, ai surge o
imperativo ético de tratá-lo humanamente. Sem tais valores a vida se torna impossível.
 
Por isso, ethos, donde vem ética, significava para os gregos, a casa. Na casa cada coisa tem seu lugar e
os que nela habitam devem ordenar seus comportamentos para que todos possam se sentir bem. Hoje a
casa não é apenas a casa individualde cada pessoa, é também a cidade, o estado e o planeta Terra
como casa comum. Eis, pois, o que é a ética. Vejamos agora o que é moral.
2. O significado de moral
A forma concreta como a ética é vivida, depende de cada cultura que é sempre diferente da outra. Um
indígena, um chinês, um africano vivem do seu jeito o amor, o cuidado, a solidariedade e o perdão. Esse
jeito diferente chamamos de moral. Ética existe uma só para todos. Moral existem muitas, consoante as
maneiras diferentes como os seres humanos organizam a vida. Vamos dar um exemplo. Importante é
ter uma casa(ética). O estilo e a maneira de construí-la pode variar (moral). Pode ser simples, rústica,
moderna, colonial, gótica, contanto que seja casa habitável. Assim é com a ética e a moral.
 
Hoje devemos construir juntos a Casa Comum para que nela todos possam caber inclusive a natureza.
Faz-se mister uma ética comum, um consenso mínimo no qual todos se possam encontrar. E ao mesmo
tempo, respeitar as maneiras diferentes como os povos organizam a ética, dando origem às várias
morais, vale dizer, os vários modos de organizar a família, de cuidar das pessoas e da natureza, de
estabelecer os laços de solidariedade entre todos, os estilos de manifestar o perdão.
 
A ética e as morais devem servir à vida, à convivência humana e à preservação da Casa Comum, a única
que temos que é o Planeta Terra.
(Disponível em: http://www.leonardoboff.com/site/vista/outros/etic...Acesso em:07/10/2014)
 
Nota: Para resolver a questão, considere o primeiro parágrafo do texto como o trecho “Ética é um
conjunto...”..
A interpretação de Planeta Terra como “Casa Comum”, pretendida pelo autor, é possível por meio de uma
ferramenta lingüística denominada:
a) Homonímia
b) Polissemia
c) Conotação
d) Denotação
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IBFC - ANEDS (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/Arquitetura/2014
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1580705
423) 
424) 
425) 
Texto I
 
Camelô
 (Manuel Bandeira)
 
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam box
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma
Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
- “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai buscar um pedaço de banana para eu acender o
charuto. Naturalmente o menino pensará: papai está malu...”
Outros coitados, têm a língua atada.
Todos porém sabem mexer nos cordéis com o tino ingênuo de demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes uma lição de infância.
 
Embora o texto apresente muitas passagens denotativas, percebe-se um exemplo de conotação no
seguinte fragmento:
a) “Uns falam pelos cotovelos”
b) “O cavalheiro chega em casa e diz”
c) “Naturalmente o menino pensará”
d) “para eu acender o charuto”
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IBFC - Of (SUCEN)/Sec Sau SP/Motorista/2013
Língua Portuguesa (Português) - Denotação e Conotação
Assinale a alternativa que apresenta uma frase de sentido denotativo, isto é, cujo sentido não seja
figurado, mas literal.
a) A vida deve ser preservada desde a aurora até o seu natural ocaso.
b) Saiu para trabalhar logo que raiou a aurora.
c) És jovem ainda, estás na aurora da vida.
d) Depois do apogeu de um império, logo vem o seu ocaso.
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IBFC - PEB (SEE MG)/SEE MG/Matemática/2014
Língua Portuguesa (Português) - Polissemia
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Registro de encantamento e atestado de importância
 
[...] 
 Acontece bem assim: a gente abre um livro. 
 E o livro abre a vida da gente. 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/576181
 E quanto mais livro, mais livre, a modo e tempo que essa livraria toda nos livra da desumanidade. 
 Já se sabe coisa-ou-outra. Mas dentro de uma livraria, bota reparo, a gente sempre entende que não
entende quase nada. Eu, hem. Talvez fosse melhor a gente nunca mais pôr os pés nessa ingresia de
lugar. 
 Não seria providencioso deixar as coisas do maljeito que estão? 
 Até parece! A gente quer é saber mais, inventar outros modos de olhar, remexer num assunto
complicado, gritar uma pergunta que bem podia ficar quietinha pra sempre num canto da memória de
toda a humanidade [...]
 Ara mas tá. Cada livro é uma pergunta terrível, misteriosa, angustiante. 
 Ou uma pergunta engraçada, festosa, sacudida-sai-cedo. 
 Uma coisa de fantasia de verdade mentirosa verdadeira. Porque uma livraria é um estúdio pra gente
revelar um estudo da alma humana. Quer esfriar a cabeça? Quer esquentar a imaginação? 
 Entre numa livraria ou numa biblioteca. 
 E trate de ser pessoa, rosa, bandeira, prado, ramos, machado.
 Mas antes, tem Lobato. Tem Cecília. Tem Clarice.
 Ninguém nasceu para uma vidinha insossa.
 Se não faltar o livro, vai sempre ter um jeito de a gente não deixar que faltem outras coisas.
 Está doente? Meio desacorçoado?
 Consulte uma livraria ou uma biblioteca. Garanto que vai receber um alívio por meio de chuva de beiral
do alpendre. Por meio de cheirinho de arroz-doce com canela. De gente chegando de um passeio no
jardim da coragem.
 Uma livraria nos livraria da vida sem sentido.
 A modo e hora que cada livro na estante é uma porta fechada. Então a gente abre a porta como quem
inventa o livro no momento em que porta alguma jamais se abrirá por completo neste livro que é cada
um de nós.
 Vontade era que cada um de nós tivesse a fortuna de ler todos os livros da infância, todos os livros da
juventude, todos os livros da maturidade.
 Essa livraria toda nos livraria da injustiça, do desafio, do azedume, do destempero da desumanidade.
 A modo e manhã de assuntar: cada livro que se lê na infância é uma coragem de cantar bem alto para
espantar assombração. Cada livro que se lê na juventude é uma coragem de cantar bem baixinho pra
fingir que não acredita em assombração. Cada livro que se lê na maturidade é uma coragem de cantar
bem devagarinho pra compreender que é uma assombração.
 Quanto mais a gente lê, mais assombração aparece. 
 Mas é assombração que encanta, sabe?
 Que nos livra da mesmice, porque desacomoda por todos os séculos e séculos amém, eta bondade,
benza Deus.
 Recomendo assombrar com uma certa frequência. Observar cada estante, cada gravura, cada capa,
cada folha de rosto, cada rosto, cada olhar,cada respiração, cada começo de voz. 
[...]
 No entanto, mire e rume: um livro é um mundo onde a condição humana tem vez e voz, registro de
encantamento e atestado de importância. Quem lê pode respirar poesia. Pode viver de prosa.
 Quem lê, tem uma chave, uma maneira mais radiante de abrir o coração, uma passagem, uma
possibilidade, um lugar de ave que se aventura, que deseja se livrar de morrer de desânimo. 
[...]
 Tem vez, você finge que não quer. E apenas se põe a contemplar cada um. Finge que não precisa; que
pode passar sem eles, bobagem esse negócio de mexida de livro, pura paranoia, livros e mais livros pra
quê; a vida sem eles nem é tão chata assim.
 Mas acaba que com eles a vida é mais profunda, mais apaixonada, mais genial. 
[...]
(Stela Maris Rezende)
 
Observe as frases abaixo, retiradas do texto:
 
I. “a modo e tempo que essa livraria toda nos livra da desumanidade”. (3º§)
II. “Uma livraria nos livraria da vida sem sentido.” (19º§) Como se percebe, ocorre um jogo de
palavras através dos sentidos estabelecidos pelos vocábulos em destaque.
 
426) 
Assinale o comentário improcedente sobre as palavras destacadas.
a) Na frase I, trata-se de um substantivo que pode ser entendido, exclusivamente, como o local em
que se encontram livros.
b) Na frase II, as duas ocorrências do vocábulo apontam para classes gramaticais distintas.c) Na frase I, pode-se apreender uma ambiguidade do sentido do vocábulo em destaque.
d) Na frase II, a segunda ocorrência da palavra sugere um sentido de possibilidade.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
HARD ROCK CAFE
 
As pessoas precisam de uma língua internacional para fazer negócios, viajar, estudar ciências, tecnologia,
etc. Essa língua é o inglês. As pessoas também precisam de uma linguagem internacional para expressar
emoções. Esta linguagem é a música. Os jovens precisam de um santuário. Eles gostam de se encontrar,
comer decentemente, tomar um sorvete, expressar seus sentimentos e ideias, ouvir um bom pop/rock.
Esse lugar é com certeza, o Hard Rock Cafe.
 
Início de uma promissora franquia, o primeiro restaurante HRC foi fundado em Londres, em 14 de junho
de 1971, por dois jovens, Isaac Tigrett e Peter Morton. Sua estreia ocorreu em Londres, na área
denominada de Piccadilly, próximo ao Hyde Park. O imóvel era amplo, pois, anteriormente fora um salão
de automóveis. A decoração foi iniciada pelos dois sócios, eles preencheram as paredes com objetos
relacionados ao Rock.
 
Atualmente, a decoração do HRC é composta por uma enorme coleção de itens como: instrumentos
musicais, fotos, pôsteres, motos, roupas, etc. Essas relíquias pertenceram a roqueiros famosos como
Madonna, Jimi Hendrix, Elvis, Peter Gabriel, Michael Jackson, Beatles, Prince, entre outros. O Hard Rock
Cafe tem um slogan: “Ame todos, sirva todos". E dizem que não é só um slogan: é o modo de vida deles.
 
Um exemplo é o de Eric Clapton, o qual dispensa apresentações, e vai ao HRC comer “Pig”, seu
sanduíche favorito. Ele gosta de lá, pois é bem servido em um ambiente acolhedor. Mas se você não é
uma estrela do rock... Não importa! Suponha que você esteja visitando o HRC pela primeira vez: você
também será muito bem tratado, e vão lhe dar boas-vindas, por ser o mais novo membro da Família
Hard Rock.
 
Talvez esta seja uma das razões do sucesso do Hard Rock Cafe. A outra pode ser a forma acolhedora
como tratam a nós, brasileiros, o HRC oferece, também, bebidas tropicais com manga, abacaxi, banana,
além do inesquecível café! Café expresso, café com leite, entre outras variedades. Vale conferir!
 
Atente à estrutura retirada do texto: “Ame todos, sirva todos!”. Assinale a alternativa que
mais se aproxima a significação da expressão.
a) Você pode amar a todos ou servir a todos.
b) Você deve amar a todos e servir a todos.
c) Você pode amar e servir a todos?
d) Ame ou sirva a todos.
e) Sirva apenas aos que você ama.
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427) 
428) 
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
Fundação diz que não há risco na polpa industrializada. O açaí que é consumido em boa parte do Brasil
não corre o risco de estar contaminado. É o que afirma a Funed (Fundação Ezequiel Dias), referência
nacional no diagnóstico de doença de Chagas. “O que é consumido (fora do Norte e Nordeste) é a polpa
industrializada, que sofre o processo de pasteurização”, diz a chefe do serviço de doenças parasitárias da
fundação, Eliana Furtado Moreira. No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante
alguns segundos a temperaturas entre 80ºC e 90ºC, e depois é imediatamente resfriada. Esse processo
elimina o agente causador da doença de Chagas. Além disso, a polpa vendida é congelada, o que elimina
a possibilidade de o protozoário Trypanosoma cruzi estar presente na fruta. O Pará é o principal produtor
da fruta no país. Além de abastecer o mercado interno, exporta parte da produção.
 
Folha de S. Paulo, 18 ago, 2007
 
Assinale a alternativa correta. No trecho “Funed (Fundação Ezequiel Dias), referência
nacional no diagnóstico de doença de Chagas”, a palavra diagnóstico significa:
a) Qualificação/identificação.
b) Cura/tratamento.
c) Prevenção/cura.
d) Acompanhamento.
e) Solução.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto a seguir para responder à questão.
 
Lion Park e Lujan
 
Um exemplo de turismo cruel com animais em cativeiro é o Lion Park, em Johanesburgo, na África do
Sul. O Lion Park permite aos visitantes entrar nos ambientes onde os filhotes de leões são mantidos para
fazer carinho e tirar fotos. Depois de uma certa quantidade de visitas, os filhotes são trocados de
ambiente, e outros, que ainda não foram submetidos à interação, entram no lugar, como um rodízio de
leões.
 
Os filhotes são arrancados de seu habitat natural e separados de suas famílias desde muito cedo e são
obrigados a conviver com milhares de turistas, todos os dias, que pagam caro para interagir com esses
filhotes.
 
Outro caso polêmico é o Zoológico argentino de Lujan. O lugar permite que os visitantes entrem em
jaulas para acariciar leões adultos e interagir com tigres e onças. Milhões de críticas quanto aos cuidados
dos animais foram feitas ao parque, que está sob investigação, pois há a suspeita de que os animais
sejam seriamente dopados.
 
Acabar com a crueldade no turismo com animais depende de regulamentação e fiscalização dos
governos, que muitas vezes precisam auxiliar a população para obter outra fonte de renda. Além disso,
depende das decisões éticas por parte dos operadores de turismo e indivíduos que trabalham nessa
indústria.
 
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429) 
Trecho de reportagem de Juliana Tahamtani/https://mulheresjornalistas.com/turismo-selvagem
 
Assinale a alternativa correta. No trecho “Um exemplo de turismo cruel com animais em
cativeiro”, a palavra assinalada significa:
a) Pátio, área.
b) Liberdade, visitação.
c) Encarcerado, saudável.
d) Prisão, clausura.
e) Rodízio, visita.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto
 
Faroeste
 
Naquele tempo o mocinho era bom.
 
Puro do cavalo branco até o chapelão imaculado.
 
A camisa limpa, com estrela de xerife. Luvas de couro, tímido e olho baixo. Namorando a mocinha, cisca
nas pedras e espirra estrelinha com a espora da botina.
 
Nunca despenteia o cabelo nas brigas. Defende órfão e viúva. Com os brutos, implacável porém justo.
 
Frequenta o boteco pra chatear os bandidos.
 
Bebe um trago e disfarça a careta. Atira só em legítima defesa. O mocinho é sempre mocinho, nunca
brinca de bandido.
 
Ah, o vilão todo de preto, duas pistolas no cinto prateado e um punhal (escondido) na bota – o segundo
mais rápido do oeste. Bigodinho fino, risadinha cínica. Bebe, trapaceia no jogo. Cospe no chão. Mata
pelas costas.
 
Covarde, patético, chora na cadeia. E morre, bem feito!, na forca.
 
Qual dos dois é o vilão hoje?
 
Se um quer roubar o ouro da mina do pai da mocinha, o outro também.
 
Sem piscar, um troca a mocinha pelo cavalo do outro.
 
Os punhos nus eram a arma do galã. Hoje briga sujo. Inimigo vencido, a cara no pó? Chuta de letra o
nariz até esguichar sangue.
 
Costeleta e bigodinho ele também. Sem modos, entra de chapelão na casa do juiz. Corteja a heroína, já
viu, aparando as unhas? Pífio jogador de pôquer, o toque na orelha esquerda significa trinca de sete.
 
A cada estalido na sombra já tem o dedo no gatilho – seu lema é atire primeiro e pergunte depois. Você
por acaso fecha o olho do bandido que matou? Nem ele.
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430) 
431) 
 
E a mocinha, de cachinho loiro e tudo, que vergonha!
 
Começa que moça direita nunca foi. Cantora fuleira de cabaré, gira a valsa do amor nos braços de um e
de outro.
 
Por interesse, casa com o chefão do bando. Casa com o pai do mocinho. Até com o mocinho ela casa.
 
Deixa estar,guri não é trouxa. Torce pelo bandido.
 
(TREVISAN, Dalton. O beijo na nuca. Rio de Janeiro: Record, 2014. P.66-67)
 
Considerando a estrutura sintática da oração “Com os brutos, implacável porém justo”, é correto afirmar
que o vocábulo em destaque:
a) indica o modo como a ação era desenvolvida.
b) aponta uma característica atribuída ao agente da ação.
c) mostra um traço específico atribuído aos “brutos”.
d) nomeia o interlocutor da ação descrita.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Analise a frase abaixo e assinale a alternativa que indique o correto significado da
palavra em destaque.
 
O novo prefeito agradou parte dos ouvintes devido ao seu discurso sectário.
a) Intransigente.
b) Cansativo.
c) Exagerado.
d) Incompreensível.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247954
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264566
432) 
433) 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Assinale a alternativa correta. No texto, a expressão “cultor de neologismos”, significa:
a) Aquele que aprecia somente palavras estrangeiras.
b) Quem aprecia, cultiva e cria novas formações de palavras.
c) Quem não aprova o surgimento de novas palavras.
d) Aquele que somente aprecia palavras de origem inglesa.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Em “...aclimatadas ao português”, assinale a alternativa mais adequada ao significado de “aclimatadas”:
a) Excluídas, estranhas.
b) Similares, contrárias.
c) Adaptadas, inseridas.
d) Não adaptadas, contrárias.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264640
434) 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
 
Assinale a alternativa correta, mais adequada ao significado da palavra “feirantes”, que aparece no
texto.
a) Aqueles que plantam alface, couve e tomates.
b) Pessoas que vendem produtos agrícolas aos agricultores.
c) São as pessoas que preferem comprar verduras em feiras livres.
d) Aqueles que compram dos agricultores e vendem em feiras livres.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Recordação
 
“Hoje a gente ia fazer vinte e cinco anos de casado”, ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem
reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora pra percorrer a
Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio. Aí, então, ele me encara pelo
espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: “Hoje a gente ia fazer
vinte e cinco anos de casado”.
 
Meu espanto não durou muito, pois ele logo emendou: “Nunca vou esquecer: 1o de junho de 1988. A
gente se conheceu num barzinho lá em Santos e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que
cinco anos atrás… Fazer o quê, né? Se Deus quis assim…”.
 
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo, e consegui encaixar um “Sinto
muito”. “Brigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil?
Não ter foto dela.” “Cê não tem nenhuma?” “Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem
foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Tipo: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda
arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro
dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma
câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era
ela. Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do
ser humano mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela
vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo
inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf,
tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas
que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas
tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na represa de Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?” “Isso.”
 
“Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório,
de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar onde a gente se
conheceu.” “E aí?!” “Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda
morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: ‘Entra’. Foi lá num armário, trouxe uma caixa
de sapatos e disse: ‘É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação’.”
 
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas cinquenta pessoas pelas
mesas, mais umas tantas no balcão. “Olha a data aí no cantinho, embaixo.” “Primeiro de junho de 1988?”
“Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se
achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente
ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí
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435) 
o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo vinte e cinco anos hoje, hoje, rapaz. Ali do lado da
banca, tá bom pra você?”
 
(PRATA, Antonio. Trinta e poucos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 12)
 
Em “tudo no mais asséptico silêncio” (1º§), o vocábulo destacado exerce uma caracterização incomum
porque está deslocado de seu campo semântico habitual. Noentanto, percebe-se que deve ser entendido
com o sentido de:
a) tenebroso.
b) preservado.
c) angustiado.
d) revelador.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
O vocábulo “Subitamente”, que inicia o segundo parágrafo, contribui para relacionar as ideias do texto e
poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, pela expressão:
a) Às pressas.
b) Com cautela.
c) Sem cuidado.
d) De repente.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
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436) 
437) 
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
Considere o fragmento abaixo para responder à questão.
 
“E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos berros, que eu desenhasse
em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio” (2º§)
 
A palavra “enxame” é um substantivo que foi usado simbolicamente, no texto, para expressar:
a) o modo organizado com que os meninos se colocavam.
b) o som que os meninos emitiam ao se aproximarem.
c) a violência com que os meninos se dirigiam ao narrador.
d) a aproximação de uma grande quantidade de meninos.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto
 
Meu testamento
 
Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que,
de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em
meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
 
Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor
nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além
de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em
semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma
maneira de fazer uma criança aleijada andar.
 
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438) 
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que,
um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som
da chuva contra sua janela.
 
Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
 
Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo
preconceito contra meu semelhante.
 
Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
 
Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de
você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.
 
(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert N. Test. disponível em
https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.com/2013/02/02/to-remember-me-by-robert-n-test/)
 
Observe esse fragmento e assinale a alternativa que traz o antônimo para a palavra destacada entre
aspas duplas: ‘Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo “inexorável”, parou de
funcionar.’
a) inflexível.
b) perdurável.
c) implacável.
d) inconstante.
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Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto I
 
“Explicar, a mim, como é Alejandra, Bruno ponderou, como é seu rosto, como são as dobras de sua
boca.” E pensou que eram justamente essas dobras desdenhosas e um certo brilho tenebroso nos olhos
que diferenciavam mais que tudo o rosto de Alejandra do rosto de Georgina, a quem ele amara de
verdade. Pois, agora compreendia, a ela é que amara realmente, e quando imaginou estar apaixonado
por Alejandra era a mãe de Alejandra que buscava, como esses monges medievais que tentavam decifrar
o texto primitivo debaixo das restaurações, debaixo das palavras apagadas e substituídas. E essa
insensatez fora a razão de tristes mal-entendidos com Alejandra, tendo às vezes a mesma sensação de
quem, após muitíssimos anos de ausência, chega à casa da infância e, ao tentar de noite abrir uma
porta, depara com uma parede. Claro que seu rosto era quase o mesmo de Georgina: o mesmo cabelo
preto com reflexos avermelhados, os olhos cinza-esverdeados, a boca idêntica e grande, as mesmas
faces mongólicas, a mesma pele morena e pálida. Mas o “quase” era atroz, e mais ainda por ser tão sutil
e imperceptível, pois assim o equívoco era mais profundo e doloroso. Os ossos e a carne – pensava –
não bastam para formar um rosto, e é por isso que ele é infinitamente menos físico do que o corpo: é
determinado pelo olhar, pelo ríctus da boca, pelas rugas, por todo esse conjunto de atributos sutis com
que a alma se revela por meio da carne. Razão pela qual, no momento exato em que alguém morre, seu
corpo se transforma abruptamente numa coisa diferente, tão diferente a ponto de se poder dizer “não
parece a mesma pessoa”, apesar de ter os mesmos ossos e a mesma matéria de um segundo antes, um
segundo antes desse misterioso instante em que a alma se retira do corpo e este fica tão morto como
uma casa da qual se retiram para sempre os seres que moram nela, e, sobretudo, que sofreram e se
amaram nela.
 
(SABATO, Ernesto. Sobre heróis e tumbas. São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.22-23)
 
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439) 
440) 
A respeito da expressão destacada em “Claro que seu rosto era quase o mesmo de
Georgina”, é correto afirmar que, na frase emque encontra, estabelece um papel de:
a) predicativo em relação à oração seguinte.
b) retificação em relação ao que se afirmou.
c) realce em relação a uma declaração.
d) conotativo a partir de um termo figurado.
e) comparativo ao igualar um mesmo atributo.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
O conhecimento do vocabulário jurídico é bastante significativo para a redação e para o
entendimento dos textos dessa natureza. Por exemplo, considere o seguinte artigo do
Código Penal:
 
Art. 18. Diz-se o crime:
(...)
Crime culposo
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
 
Em relação aos vocábulos destacados, é correto afirmar que:
a) podem ser considerados sinônimos enumerados apenas para enfatizar
b) seus sentidos podem ser inferidos a partir da leitura, por meio do contexto
c) são marcados por prefixos que indicam suas classes gramaticais
d) não se equivalem, pois receberam significados distintos do legislador
e) possuem a mesma família etimológica aproximando-os semanticamente
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IBFC - Ag (Pref SGDA (RN))/Pref SGDA (RN)/Administrativo/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Annabel Lee
Edgar Allan Poe
(tradução de Fernando Pessoa)
 
 
Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do mar.
Como sabeis todos, vivia lá/ Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento/ Que amar-me e eu a adorar.
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441) 
Eu era criança e ela era criança,/ Neste reino ao pé do mar;
Mas o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram/ a ambos nós invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,/ Neste reino ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando/ A linda que eu soube amar;
E o seu parente fidalgo veio/ De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro/ Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu,/ Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,/ Neste reino ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite/ Gelando e matando a que eu soube amar.
 
*barras marcam divisão dos versos do poema.
 
“E o seu parente fidalgo veio/ De longe a me a tirar,”[...]. Quanto ao significado da palavra em destaque,
no contexto textual, assinale a alternativa incorreta.
a) nobre.
b) aristocrático.
c) plebeu.
d) ilustre.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Escolar/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Torcida
 
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do
mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda,
primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são
as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do
Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo
entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não
participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o
Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da
cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino.
Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma
impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas
daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol
fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo.
No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar
engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água,
contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o
meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode
com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me
irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida,
refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com
gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro
no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
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442) 
443) 
 
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
 
A expressão “Deu zebra”, presente no primeiro parágrafo do texto, foi empregada pelo autor para
produzir o seguinte sentido:
a) revelar que ocorreu algo negativo como já estava previsto.
b) mostrar que não se tem certeza dos resultados apresentados.
c) sinalizar uma esperança de mudança em relação a um resultado.
d) indicar que ocorreu algo que é o contrário do que se esperava.
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IBFC - Elet (MGS)/MGS/Predial/2021
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Gol descalço.
 
Você consegue imaginar que, em uma partida de futebol de um campeonato tão importante como a
Copa do Mundo, um jogador fez um gol descalço? Não? Pois acredite: isso aconteceu de verdade! Foi na
Copa do Mundo de 1938. O Brasil jogava contra a Polônia debaixo de forte temporal, quando de repente
o jogador brasileiro Leônidas Silva perdeu uma de suas chuteiras e, com o pé descalço, fez um golaço!
Atualmente, esse gol certamente seria anulado, mas na época foi aceito.
 
(autor desconhecido. www.misturadealegria.blogspot.com.br)
 
Na penúltima linha do texto, no trecho “...fez um golaço!”, a palavra golaço significa:
a) Gol anulado.
b) Gol descalço.
c) Gol aceito.
d) Gol bonito.
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IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Projeto brasileiro pretende mapear genoma de 15
mil pessoas para prever e tratar doenças
Por Filipe Domingues, G1/ 10/12/2019 12h00
 
 
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266259
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1140243
444) 
Um projeto liderado por uma cientista brasileira vai identificar as principais características genéticas dos
brasileiros para prever doenças e antecipar tratamentos. Lançada nesta terça-feira (10), em São Paulo, a
iniciativa "DNA do Brasil" quer mapear o genoma de 15 mil pessoas de 35 a 74 anos de idade e se tornar
o maior levantamento do tipo já realizado no país. A ideia é que em cinco anos já se tenham os primeiros
resultados. "O desafio é entender quais variações genéticas estão associadas a quais características das
pessoas", disse a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), na abertura
do projeto. "Nós somos o resultado do nosso genoma mais o nosso estilo de vida. O genoma é a receita
do nosso corpo."
Além da geneticista, estão envolvidos na parceria o Ministério da Saúde que oferecerá dadosepidemiológicos da população brasileira por meio do projeto ELSA Brasil; organizações privadas como a
Dasa, empresa da área de saúde, que financiará e realizará o sequenciamento das primeiras 3 mil
amostras; a Illumina que vai fornecer os insumos e a Google Cloud que fará o armazenamento e
proteção dos dados. As descobertas que os cientistas fizerem poderão ser traduzidas em inovações tanto
na área de pesquisa genética quanto nos diagnósticos e tratamentos de doenças como o câncer, a
hipertensão, o diabetes, depressão, esquizofrenia e algumas doenças raras. Ao descobrir que
determinada proteína presente no corpo de uma pessoa permite manter o colesterol baixo, é possível
"editar" o DNA do paciente para imitar o comportamento deste elemento. [...]
O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, lembrou que 80% das 8 mil doenças consideradas raras
têm origem genética. Já os cânceres hereditários são de 5 a 12% dos casos. Portanto, além da previsão
de tais doenças, o mapeamento dos genes e sua associação com as características da população
brasileira podem permitir avanços em "terapêutica gênica", ou seja, métodos de tratamento que atuam
diretamente nos genes - o mais famoso deles é o CRISPR, a técnica de edição do DNA. "Esse projeto é
um marco da genética populacional no Brasil," disse Campana.[...]
Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) [...] "quer mapear o genoma de 15 mil pessoas". O tempo em destaque faz referência ao
conjunto de todos os genes meramente de seres humanos.
( ) "O genoma é a receita do nosso corpo". O termo em destaque tem a função de objeto direto e
indica uma característica do sujeito.
( ) [...] "a Illumina que vai fornecer os insumos". O termo em destaque faz referência a cada
componente necessário para a realização da pesquisa.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F, V, V.
b) V, V, F.
c) F, F, V.
d) V, F, V.
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IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Projeto brasileiro pretende mapear genoma de 15
mil pessoas para prever e tratar doenças
Por Filipe Domingues, G1/ 10/12/2019 12h00
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1140248
445) 
 
 
Um projeto liderado por uma cientista brasileira vai identificar as principais características genéticas dos
brasileiros para prever doenças e antecipar tratamentos. Lançada nesta terça-feira (10), em São Paulo, a
iniciativa "DNA do Brasil" quer mapear o genoma de 15 mil pessoas de 35 a 74 anos de idade e se tornar
o maior levantamento do tipo já realizado no país. A ideia é que em cinco anos já se tenham os primeiros
resultados. "O desafio é entender quais variações genéticas estão associadas a quais características das
pessoas", disse a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), na abertura
do projeto. "Nós somos o resultado do nosso genoma mais o nosso estilo de vida. O genoma é a receita
do nosso corpo."
Além da geneticista, estão envolvidos na parceria o Ministério da Saúde que oferecerá dados
epidemiológicos da população brasileira por meio do projeto ELSA Brasil; organizações privadas como a
Dasa, empresa da área de saúde, que financiará e realizará o sequenciamento das primeiras 3 mil
amostras; a Illumina que vai fornecer os insumos e a Google Cloud que fará o armazenamento e
proteção dos dados. As descobertas que os cientistas fizerem poderão ser traduzidas em inovações tanto
na área de pesquisa genética quanto nos diagnósticos e tratamentos de doenças como o câncer, a
hipertensão, o diabetes, depressão, esquizofrenia e algumas doenças raras. Ao descobrir que
determinada proteína presente no corpo de uma pessoa permite manter o colesterol baixo, é possível
"editar" o DNA do paciente para imitar o comportamento deste elemento. [...]
O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, lembrou que 80% das 8 mil doenças consideradas raras
têm origem genética. Já os cânceres hereditários são de 5 a 12% dos casos. Portanto, além da previsão
de tais doenças, o mapeamento dos genes e sua associação com as características da população
brasileira podem permitir avanços em "terapêutica gênica", ou seja, métodos de tratamento que atuam
diretamente nos genes - o mais famoso deles é o CRISPR, a técnica de edição do DNA. "Esse projeto é
um marco da genética populacional no Brasil," disse Campana.[...]
Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. A Dasa é uma empresa da área de saúde que financiará e realizará a cessação das primeiras 3 mil
amostras.
II. O Ministério da Saúde oferecerá dados epidemiológicos da população brasileira através do
projeto ELSA Brasil.
III. A Google Cloud que fará o armazenamento e a derrelição dos dados.
a) Apenas a afirmativa III está correta.
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
d) Apenas a afirmativa II está correta.
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IBFC - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Sem direito e Poesia
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446) 
Eis me aqui, iniludível. Incipiente na arte da escrita, desfraldo sentimentos vestindo-os com as palavras
que lhes atribuem significado. Às vezes dá vontade ser assim, hermético. Talvez, porque eu sinta que o
mundo não me entende ou porque, talvez, eu não me encaixe harmonicamente no mundo, é que sinto
esta liberdade em não me fazer entender. É que, talvez, a vida seja mesmo um mal entendido.
Portanto, despiciendo as opiniões e me faço prolixo. Suasório para o intento de escrever em uma língua
indecifrável ao homem comum. Meu vocabulário, quando quero, é um quarto cerrado e, nele me tranco e
jogo fora a chave do entendimento. Dizem-me que as palavras devem ser um instrumento para
comunicar-se e que isto é fazer-se entender. Mas eu, que do mundo nada entendo, por que razão deveria
me fazer entender?
Sinto o decesso aproximar-se, pelo esvair-se do fluido vital, e, sem tempo para o recreio desejado, com
os ombros arcados pelos compromissos assumidos, tenho no plenilúnio um desejo imarcescível de que
haja vida no satélite natural. Talvez, após o decesso, eu possa lá estabelecer morada e, vivendo em uma
sociedade singular, haja o recreio em espírito. Na realidade. Na iniludível realidade, meu recreio é uma
sala ampla. Teto alto. Prateleiras rústicas com farta literatura e filosofia. Nenhuma porta ou janela aberta
a permitir à passagem do tempo. Uma poltrona aveludada. Frio. Lareira acesa. Vinho tinto seco, Malbec.
O amor? O entregar-se? Não!
Tratar-se-ia apenas de amor próprio. Sem entrega. Apenas eu. Apenas eu e o tempo. Cerrado na sala
cerrada. Divagando sobre o nada e refletindo sobre tudo. Imarcescível seria tal momento. Mas a vida. A
vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria
orgânica falível na passagem do eterno. Sigo... Soerguendo-me... Sobrevivo...
(Fonte: Nelson Olivo Capeleti Junior/ Artigos13/04/2018 – JUS Brasil)
O enunciado abaixo é parte do 2º parágrafo do texto. Sem que altere seu sentido e significação, assinale
a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
"Portanto, _____ as opiniões e me faço _____. ______ para o intento de escrever em uma língua ______
ao homem comum."
a) menosprezo / difuso / Persuasivo / inacessível
b) enalteço / falante em demasia / Preparado / incognoscível
c) descarto / ponderado / Pronto / enigmática
d) valorizo / vexado / Suasivo / incompreensível
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IBFC - GM (Pref Vinhedo)/Pref Vinhedo/2020
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto I
 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham
existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. Asede não
atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e
seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os
bancos de macambira.
 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os
berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se.
 
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447) 
448) 
Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa
de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o
irmão se admiraria, invejoso.
 
- Inferno, inferno.
 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha
Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e
poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos
e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se
dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à
cachorrinha com abundância de gritos e gestos.
 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)
 
O sentido das palavras deve ser apreendido no contexto em que estão inseridas. Desse modo, em “Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo.”, embora o termo destacado seja
uma expressão regional, é possível notar que significa:
a) uma pancada.
b) uma lição de moral.
c) um falso argumento.
d) um argumento emocional.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia: “Campanha da Polícia Rodoviária Federal visa fazer com que o motorista reflita,
porque o próximo carro a ser exibido pode ser o dele [...]”. Assinale a alternativa que tenha a
reescrita incorreta do trecho em destaque:
a) “[...] objetiva fazer com que o motorista reflita, porque o próximo carro a ser exibido pode ser o
dele”.
b) “[...] tem o intuito fazer com que o motorista reflita, porque o próximo carro a ser exibido pode
ser o dele”.
c) “[...] destina-se fazer com que o motorista reflita, porque o próximo carro a ser exibido pode ser
o dele”.
d) “[...] impõe fazer com que o motorista reflita, porque o próximo carro a ser exibido pode ser o
dele”.
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IBFC - ACE (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Rio Severino
Um tísico à míngua espera a tarde inteira
Pela assistência que não vem
Mas vem de tudo n`água suja, escura e espessa deste
Rio Severino, morte e vida vêm
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449) 
Mas quem não tem abc não pode entender HIV
Nem cobrir, evitar ou ferver
O rio é um rosário cujas contas são cidades
À espera de um Deus que dê
Quem possa lhes dizer [...]
Os Paralamas do Sucesso
 
“Um tísico à míngua espera a tarde inteira”. Assinale a alternativa que apresenta o correto significado
literal da palavra em destaque.
a) idoso. 
b) pobre.
c) tuberculoso.
d) aidético.
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IBFC - ACZ (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e alimentação
 
Pesquisa desenvolvida por meio do mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental, da Ufac,
pretende avaliar a relação entre sedentarismo, nutrição e aparecimento de câncer de mama em mulheres
com mais de 40 anos no Estado do Acre. O estudo é conduzido pelas mestrandas Carina Hechenberger e
Ramyla Brilhante, com orientação do professor Miguel Junior Sordi Bortolini.
 
O projeto de pesquisa “Avaliação do Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Qualidade de Vida de
Mulheres Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa
em 2018; atualmente, se encontra na fase de coleta de dados, através da aplicação de questionários a
usuárias do serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo
sedentarismo; destes, o que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel Bortolini. “Se você é uma
pessoa ativa, a probabilidade de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum
em todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimativa é que para o biênio 2018-2019, somente no
Brasil, 60 mil novos casos entre mulheres sejam confirmados para cada ano — um risco estimado de 57
casos a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genético-hereditários são responsáveis por até 10% desses
casos de câncer de mama. Os comportamentais e ambientais, como alimentação e atividade física,
respondem por até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...]
 
A relação entre inatividade física e sedentarismo com pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de
universo mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores sociodemográficos, histórico-familiar, nutricional
e de qualidade de vida. Tudo a partir de questionários referendados internacionalmente. O objetivo é
investigar se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e obesidade no Acre, há também uma
maior influência de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...]
 
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres
com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário
realizar de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios
vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é bom realizar duas sessões por semana de exercícios
resistidos, como musculação; não se deve esperar a doença se podemos preveni-la.”
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112361
450) 
 
(Fonte: UFAC)
 
Observe: “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo sedentarismo”. Assinale a
alternativa que apresenta uma expressão que pode substituir corretamente o termo em destaque, sem
alteração de sentido.
a) pela pouca ingestão de água.
b) pelo excesso de sede acumulado durante a vida.
c) pela falta de atividades que movimentem o corpo.
d) pelo excesso de trabalho e pouco descanso.
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IBFC - Serv Esc (MGS)/MGS/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
Qual a importância da qualidade dos equipamentos na cozinha industrial? 
 
A cozinha industrial tem como principal funcionalidade o preparo e fornecimento de refeições
 para estabelecimentos que atuam com produção e comercialização de alimentos, ainda que não
 seja o segmento principal, como em hotéis, hospitais, restaurantes em empresas, entre outras
possibilidades de atendimento. A estrutura é essencial para assegurar um ambiente funcional e seguro.
 Todos os componentes devem ser analisados com cautela antes da instalação, desde o piso,
 até forros, portas, janelas e iluminação, que devem ter a proteção correta contra umidade,
 fungos e outros elementos nocivos. 
 
(Fonte: Intermercados)
 
Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
 
I. O texto escrito não apresenta qual é a utilidade de uma cozinha industrial.
 
II. [...] “com cautela antes da instalação”. A palavra emdestaque foi utilizada no texto com
 o sentido de se ter cuidado.
 
III. [...] “fungos e outros elementos nocivos.”
 
A palavra em destaque tem o mesmo sentido que salubres.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) Apenas a afirmativa II está correta.
d) Apenas a afirmativa I está correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1117357
451) 
452) 
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Ofertas de Aninha (Aos moços)
 
Eu sou aquela mulher/ a quem o tempo /muito ensinou. Ensinou a amar a vida./Não desistir
 da luta.
 
Recomeçar na derrota./Renunciar a palavras e pensamentos negativos. 
 
Acreditar nos valores humanos./Ser otimista. 
 
Creio numa força imanente/ que vai ligando a família humana numa corrente luminosa/ de
 fraternidade universal. Creio na solidariedade humana.
 
Creio na superação dos erros/ e angústias do presente. Acredito nos moços. Exalto sua
 confiança,/generosidade e idealismo. Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma
 profilaxia/ futura dos erros e violências/ do presente. Aprendi que mais vale lutar/ do que
 recolher dinheiro fácil. Antes acreditar do que duvidar. (Cora Coralina ) 
 
Observe: “Creio nos milagres da ciência/ e na descoberta de uma profilaxia/ futura dos erros e
violências/ do presente.” Quanto ao significado da palavra em destaque, assinale a alternativa incorreta,
ou seja, aquela que mudaria o sentido, no contexto textual.
a) preconização.
b) precaução.
c) prevenção.
d) previdência
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Ofertas de Aninha (Aos moços)
 
Eu sou aquela mulher/ a quem o tempo /muito ensinou. Ensinou a amar a vida./Não desistir
 da luta.
 
Recomeçar na derrota./Renunciar a palavras e pensamentos negativos. 
 
Acreditar nos valores humanos./Ser otimista. 
 
Creio numa força imanente/ que vai ligando a família humana numa corrente luminosa/ de
 fraternidade universal. Creio na solidariedade humana.
 
Creio na superação dos erros/ e angústias do presente. Acredito nos moços. Exalto sua
 confiança,/generosidade e idealismo. Creio nos milagres da ciência e na descoberta de uma
 profilaxia/ futura dos erros e violências/ do presente. Aprendi que mais vale lutar/ do que
 recolher dinheiro fácil. Antes acreditar do que duvidar. (Cora Coralina ) 
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1118498
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1118533
453) 
454) 
 Observe os vocábulos em destaque nas afirmativas e assinale a alternativa que apresenta correta e
respectivamente as expressões que possuem significados semelhantes.
 
I. Esta é uma questão congruente com os estudos já perpetrados em nossa aula.
 
II. Se houver uma grande pretensão à realização daquele sonho, será preciso lutar mais.
 
III. O Fidalgo pediu ao cocheiro uma pausa para a sesta.
 
a) Equivalente aos, um grande anseio, o codorno.
b) Nefasta aos, uma grande ambição, vestir-se.
c) Diferente aos, uma grande aspiração, estugar.
d) Parecida com os, uma grande usura, a véspera do sábado
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IBFC - ASG (Pref Candeias)/Pref Candeias/2019
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Leia o texto abaixo para responder a questão.
A raposa e as uvas
“Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido
excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua
alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos
esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
– Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém
me desse essas uvas eu não comeria”.
De acordo com o texto, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas
abaixo.
“Uma raposa foi até uma _______________de uvas e ficou com muita vontade de _______________ um
cacho enorme delas. Como não conseguiu alcançar, ______________ desvalorizar o produto do que
_________________sua incompetência.”
a) roça/ comer/ escolheu/ não aceitar.
b) lavoura/ saborear/ preferiu/ reconhecer.
c) alcateia/ pegar/ decidiu/ assumir.
d) plantação/ segurar/ optou/ depreciar.
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IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua
Portuguesa/2018
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Texto 
 
Inibição
(Cecília Meireles)
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455) 
 
Vou cantar uma cantiga,
vou cantar – e me detenho:
porque sempre alguma coisa
minha voz está prendendo
 
Pergunto à secreta Música
porque falha o meu desejo,
porque a voz é proibida
ao gosto do meu intento.
 
E em perguntar me resigno,
me submeto e me convenço.
Será tardia, a cantiga?
Ou ainda não será tempo...
 
Os vocábulos “cantiga” (v. 1) e “Música” (v.5) podem ser equivalentes semanticamente. Contudo, no
contexto em que estão inseridos, eles são diferenciados por terem sido empregados, respectivamente,
com valores de:
a) negatividade e positividade.
b) certeza e indecisão.
c) formalidade e informalidade.
d) generalização e especificação.
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IBFC - Sold (PM SE)/PM SE/Combatente/2018
Língua Portuguesa (Português) - Significação de vocábulo e expressões
Rua da Amargura
 
(Vinicius de Moraes)
 
A minha rua é longa e silenciosa como um caminho que foge
E tem casas baixas que ficam me espiando de noite
Quando a minha angústia passa olhando o alto.
 
A minha rua tem avenidas escuras e feias
De onde saem papéis velhos correndo com medo do vento
E gemidos de pessoas que estão eternamente à morte.
 
A minha rua tem gatos que não fogem e cães que não ladram
Tem árvores grandes que tremem na noite silente
Fugindo as grandes sombras dos pés aterrados.
 
A minha rua é soturna...
 
Na capela da igreja há sempre uma voz que murmura louvemos
Sozinha e prostrada diante da imagem
Sem medo das costas que a vaga penumbra apunhala.[...]
 
No décimo verso, o vocábulo destacado em “A minha rua é soturna...” deve ser entendido como
sinônimo de:
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456) 
457) 
a) pobre.
b) religiosa.
c) desconhecida.
d) melancólica.
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IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Língua Portuguesa/2023
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
A partir das afirmativas, assinale a alternativa que indique a relação de sentido da
palavra ‘veículo’ com as demais:
 
Veículo carro, motocicleta, bicicleta, ônibus,
automóvel.
 
I. ‘Carro’ e ‘ônibus’ são antônimos do vocábulo ‘veículo’.
 
II. ‘Veículo’ é hiperônimo e as demais palavras são hipônimas.
 
III. Veículo é hipônimo e as demais são hiperônimos.
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) Apenas a afirmativa III está correta.
d) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
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IBFC - Tec (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-UNIFAP/Segurança do Trabalho/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Texto I
O conto do vigário
(Joseli Dias)
 
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para
Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola
para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todosos dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de
memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar
alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por
comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do
boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
 
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e
juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre
Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele
mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando
→
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458) 
tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou
uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo
mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a
cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
 
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até
mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
 
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
 
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao
padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o
mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido
confessar-se passando o segredo adiante.
 
O Padre, cujo único defeito era interessar-se pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que a
misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que fez,
não podia usufruir de seus bens na capital, que somavam milhares de contos de réis. [...]
 
Em “Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia”, a construção
destacada contribui para o sentido do texto, exprimindo um valor semântico:
a) temporal.
b) explicativo.
c) concessivo.
d) conclusivo.
e) causal.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
O texto abaixo é fragmento de um romance do
escritor brasileiro Carlos Heitor Cony.
III
 
Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava
ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a
qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas
para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha.
 
E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos
de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundo
tinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse.
 
Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa.
Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de
maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência.
 
Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela
soubesse por alto do meu passado, os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a
história do mundo e não exatamente a minha história.
 
(CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126)
 
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459) 
Na passagem “afinal, eu lhe prometera contar a história do mundo e não exatamente a minha história.”
(4º§), os termos destacados sugerem tratar, nessa ordem, de algo:
a) falso e verdadeiro.
b) certo e errado.
c) geral e particular.
d) confuso e organizado
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IBFC - Jard (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
Considere o fragmento abaixo para responder à questão.
 
“E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos berros, que eu desenhasse
em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio” (2º§)
 
A expressão destacada “de sujeira e frio” relaciona-se com as “mãozinhas rachadas” indicando uma
noção de:
a) causa.
b) finalidade.
c) companhia.
d) consequência.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Analista Judiciário/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2367476
460) 
461) 
Texto II
 
Tocar instrumento musical na infância deixa a mente mais afiada na velhice
 
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram uma ligação entre aprender um
instrumento musical na infância ou adolescência e ter uma mente mais “jovem” quando a idade já está
bem avançada. Quanto mais extensa em anos a experiência em tocar um instrumento, mais as
habilidades cognitivas permanecem bem conservadas na velhice.
 
Esse estudo teve uma peculiaridade incomum: aproveitou dados de outra pesquisa, esquecida, feita em
1947. À época, todas as crianças nascidas na Escócia em 1936 foram obrigadas a fazer uma bateria de
testes de inteligência. No total, 70.805 crianças participaram. Esse trabalho foi redescoberto há alguns
anos por um grupo de acadêmicos escoceses, liderados pelo professor Ian Deary, diretor do Centro de
Envelhecimento Cognitivo e Epidemiologia Cognitiva da universidade, que pretendia estudar a mente. E
os dados daquela época vieram a calhar. Os estudiosos do presente foram atrás dos voluntários do
passado para avaliar sua saúde mental hoje, e que hábitos influenciaram nos aspectos positivos e
negativos.
 
Para analisar a influência do aprendizado musical, selecionaram uma amostra de habitantes das cidades
de Edimburgo e Lothians, que tinham participado dos testes na década de 1940, quando todos tinham
11 anos de idade. Dos 366 indivíduos analisados, 117 relataram alguma experiência de tocar um
instrumento musical – principalmente quando ainda eram meninos e meninas. [...]
 
(Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/tocar-instrumento-musical-na-infancia-deixa-a-mente-mais-afiada-
na-velhice/ Acesso em 30/08/2022)
 
As expressões “Pesquisadores da Universidade de Edimburgo” (1º§) e “Os estudiosos do
presente” (2º§) estabelecem, no texto, a seguinte relação semântica:
a) a segunda é hipônima da primeira.
b) são estruturas polissêmicas.
c) a segunda é hiperônimada primeira.
d) a primeira é parônima da segunda.
e) são estruturas sinônimas entre si.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Considere o trecho abaixo para responder à questão.
 
Texto V
 
O querelado, no dia primeiro de janeiro do corrente ano, telefonou para dois dos clientes do querelante,
afirmando-lhes que os serviços deste eram mal elaborados, e, mais, que o querelante era um mau
profissional. Ainda não satisfeito com tal atitude, telefonou, dois dias depois, à secretária de um terceiro
cliente, informando que lhe estaria passando um fax. Naquela oportunidade, aproveitou para falar a ela
que a mensagem do fax constituía-se de um texto que explicava o descontentamento do querelado com
os serviços do querelante. Foi o que de fato fez: transmitiu via fax o texto de fls. 10, que contém
difamações severas, atingindo a honra objetiva do querelante, como se demonstrará posteriormente.
 
(VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.162)
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462) 
 
Uma petição, normalmente, é dividida nas partes “Os Fatos” e “O Direito”. Para elaborar a
primeira parte, pode-se fazer uso da tipologia narrativa, como no texto anterior. As
construções “Ainda não satisfeito com tal atitude” e “Naquela oportunidade” introduzem,
respectivamente, os seguintes valores semânticos:
a) adversidade e lugar
b) consequência e meio
c) tempo e modo
d) adição e tempo
e) concessão e meio
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IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
história que escutava. Ambos estão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
Em “por mais que quisesse conter a emoção, não conseguia.”, a construção destacada,
possui um valor semântico de:
a) causa.
b) consequência.
c) proporcionalidade.
d) concessão.
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IBFC - PEB I (Vinhedo)/Pref Vinhedo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2402313
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/818422
463) 
464) 
465) 
“A semântica é a parte da gramática que estuda os aspectos relacionados ao sentido das palavras.”
(Cereja & Cochar, 2009, p.394) e alguns aspectos tratados por ela são os sinônimos, os antônimos, os
hipônimos, os hiperônimos e a polissemia. Analise as afirmativas abaixo, e dê valores Verdadeiro (V) ou
Falso (F):
 
( ) As palavras velho/novo são sinônimas.
 
( ) Polissemia é a propriedade que uma palavra tem de apresentar vários sentidos. Ex.: manga
(manga da roupa, manga fruta), cavalo (cavalo animal, cavalo medida de motor).
 
( ) Garoto e menino são palavras sinônimas.
 
( ) As palavras verde, vermelho, amargo, alaranjado, cor-de-rosa pertencem, todas, ao mesmo
campo semântico.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V, F.
b) F, F, V, V.
c) V, F, F, V.
d) F, V, V, F.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Observe: “Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se. Não queria arrancar-lhe as ilusões. Também
ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe
incutiu e que aos vinte anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação
parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da mãe ambos os ensinos,
envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em uma só negação total. Camilo não acreditava em nada.”
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência de expressões que podem substituir as palavras
destacadas sem modificar o sentido do texto.
a) comediu-se, conjunto, insuflou, lição improfícua.
b) refreou-se, armamento, infundiu, carga desnecessária.
c) restringiu-se, depósito, inquinou, ideologia inútil.
d) conteve-se, arcabouço, infundiu, plantação com bichos.
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IBFC - Ag (Cruzeiro do Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Cultural/2019
Língua Portuguesa (Português) - Outras questões de semântica
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory
Oliveira e Paula Calçade, para responder a questão.
 
Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)
 
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466) 
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não
poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades.
Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos
homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito
cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser
visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e
ao bullying dos pares.
 
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não
poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades.
Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos
homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito
cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser
visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying
dos pares.
 
“A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de
uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A
Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre
masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem
impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que
sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo
ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade
de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos,
professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde2015.
 
(Fonte: Nova Escola)
 
Assinale a alternativa que indica o sentido correto do conectivo destacado no trecho a seguir: “Para o
pesquisador, a escola pode ser um campo de cobranças dessa performance masculina.”
a) Posse.
b) Finalidade.
c) Conformidade.
d) Objetividade.
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IBFC - Adm (DETRAN AM)/DETRAN AM/2022
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Depois de caminhar por alguns metros, Edgar Wilson percebe ao longe a carcaça de um animal.
Segue pela estrada de terra batida, que fica deserta a maior parte do tempo e é usada como atalho pelos
motoristas que conhecem bem as imediações. Edgard fora atraído para esse trecho por causa de uma
revoada de abutres. Assim como a podridão os atrai, os que se alimentam dela atraem Edgard. Tanto as
aves carniceiras quanto ele se valem dos próprios sentidos para encontrar os mortos, e ambas as
espécies sobrevivem desses restos não reclamados.
Todo nascimento é também um pouco de morte. Edgar já viu algumas criaturas nascerem mortas,
outras, morrerem horas depois. Sua consciência sobre o fim de todas as coisas tornou-se aguçada desde
que abatia o gado e principalmente agora, ao recolher todas as espécies em qualquer parte. Assim como
não teme o pôr do sol, Edgar Wilson entende que não deve temer a morte. Ambos ocorrem
involuntariamente num fluxo contínuo. De certa forma, o inevitável lhe agrada. Sentir-se passível de
morrer fortalece suas decisões. Não importa o que faça, seja o bem, seja o mal, ele deixará de existir.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2063216
467) 
Distrai-se dos voos dos abutres e caminha mais alguns metros em outra direção, para a caveira de uma
vaca atirada no meio da estrada. Nota que não foi atropelada. Os ossos estão intactos, nenhum sinal de
fratura. O couro foi levemente oxidado, consumido pela exposição climática. Não há sinal de vermes
necrófagos ou pequenos insetos a devorá-la. Edgar Wilson inclina ainda mais o corpo ao perceber uma
colmeia presa às costelas da vaca. Apanha um galho de árvore caído no chão e cutuca a colmeia, mesmo
sabendo que é perigoso. Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas.
Percebe algo pastoso e brilhante. Leva a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a
ponta da língua. Diferente do que imaginou, não está podre. Come um pouco do mel. Agradam-lhe as
pequenas explosões do favo rompendo em sua boca, algumas lascas muito finas que se prendem entre
os molares superiores. Lambe o excesso de mel nos dedos e os limpa no macacão.
(MAIA, Ana Paula. Enterre seus mortos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 71-72)
 
“Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas. Percebe algo pastoso e
brilhante. Leva a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a ponta da língua.”(3º§)
O ritmo de um texto é construído também por meio de sua estrutura sintática. Na passagem acima,
percebe-se que o dinamismo com que os fatos foram apresentados deve-se:
a) à recorrência de orações subordinadas substantivas e adjetivas.
b) ao excesso de orações coordenadas sindéticas e assindéticas.
c) ao predomínio de períodos simples e presença de orações coordenadas.
d) à presença reiterada de orações subordinadas adverbiais.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2248828
IBFC - Aux (MGS)/MGS/Cozinha Industrial/2022
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) FRASE é todo enunciado linguístico capaz de estabelecer um processo de comunicação, ou seja,
é todo enunciado que possui sentido completo.
 
( ) ORAÇÃO é toda estrutura linguística centrada em um verbo ou uma locução verbal.
 
( ) PERÍODO é a frase formada por apenas uma oração.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) F - V - V.
b) V - V - V.
c) F - F - F.
d) V - V - F.
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IBFC - Farma (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2248828
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468) O texto abaixo foi escrito pela escritora brasileira Elvira Vigna, com base na obra “Auf der Galerie”,
do alemão Franz Kafka.
 
na arquibancada
Já fica esquisito alguém visitar deuses.
Porque, digamos, tem uma diferença, certo?
Os caras são deuses, você não.
E esse personagem de Kafka está visitando deuses.
Digamos que seja você, lá.
Então você está lá, meio de bobeira, sem participar de nada.
Qualquer gesto que pense em fazer e já dá até vergonha.
Os caras fazem muito melhor.
Mas então tá.
Para passar o tempo, vocês vão ao circo.
A mocinha faz acrobacia em cima do cavalo.
Você imagina: e se ela for uma coitadinha?
Se ela fosse uma coitadinha, taí, você podia ajudar!
Explorada pelo dono do circo, fraquinha, com tuberculose.
Obrigada a ficar dando volta e mais volta no picadeiro.
O dono do circo sendo um monstro, não deixa ela parar.
Coitada da mocinha, quase morre de exaustão.
Se fosse assim, você poderia...
Sim, você correria pela arquibancada berrando:
“Pare!”
Orquestra é uma coisa muito obediente.
Só gritar “Pare!” que ela para.
E aí, mesmo sendo só um visitante, você salvaria a mocinha.
Mas a situação real não te ajuda.
Atrás das cortinas, o dono do circo ajeita a mocinha no cavalo.
Ele adora ela.
É a netinha que ele nunca teve.
E ela vai, toda lindinha, dar o salto mortal.
Todo mundo bate palma.
Ela está muito feliz.
O dono do circo está muito feliz.
Você fica sem nada para fazer, está tudo tão bem.
Maior frustração, você até chora um pouquinho.
Você é completamente inútil.
Visitante de deuses, aliás, é título que merece ser atualizado.
Super-herói.
Um cara sem tantos poderes, mas com alguns.
E aí fica esse incômodo:
Super-herói tem aquela vontade doida de salvar o universo.
A civilização ocidental ou pelo menos a mocinha.
(Os três são meio que sinônimos.)
Então, para um super-herói existir, precisa haver algo ruim.
Alguém completamente não-gostável por exemplo.
O super-herói tem de criar um vilão para se justificar.
É uma tristeza quando tudo está bem.
Ele meio que não tem razão de existir.
(VIGNA, Elvira. Kafkianas. São Paulo: Todavia, 2018, p.22-23)
 
No período composto “Para passar o tempo, vocês vão ao circo.”, nota-se a seguinte relação entre as
orações:
469) 
470) 
a) de coordenação, na qual a primeira expressa uma explicação em relação à segunda.
b) de subordinação, na qual a segunda indica uma consequência da primeira.
c) de subordinação, na qual a primeira expressa finalidade em relação à segunda.
d) de coordenação, na qual a segunda adiciona uma ideia em relação à primeira.
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IBFC - PCMEB (SEED RR)/SEED RR/Língua Portuguesa/2021
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Texto II
Considere o parágrafo abaixo transcrito do romance A Amiga Genial (2015, p.29), de Elena
Ferrante, e responda à questão.
 
Estávamos no segundo ano do fundamental, acho, e ainda nem nos falávamos quando correu a notícia
que, bem em frente à igreja da Sagrada Família, na saída da missa, seu Peluso tinha começado a gritar
de raiva contra dom Achille, e dom Achille deixou o filho maior, Stefano, Pinuccia, Alfonso, que era de
nossa idade, a esposa e, mostrando-se por um instante em sua forma mais assustadora, lançou-se
contra Peluso, o ergueu e o atirou contra uma árvore do jardim, abandonando-o ali, desacordado, com o
sangue a lhe escorrer de mil feridas na cabeça e em todo o corpo, sem que o coitado ao menos pudesse
dizer: me ajudem.
 
Ao analisar a passagem “lançou-se contra Peluso, o ergueu e o atirou contra uma árvore do jardim”, é
possível notar que as orações:
a) possuem dependência sintática e uma sonoridade que aproxima as ações
b) são independentes sintaticamente e criam uma sequência dinâmica de ações
c) são dependentes semanticamente e não estabelecem ordem cronológica das ações
d) possuem independênciasemântica e criam dependência sintática entre as ações
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Escolar/2021
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Torcida
 
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do
mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda,
primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são
as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do
Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo
entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não
participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o
Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da
cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino.
Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma
impressionante. Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas
daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol
fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo.
No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2250748
471) 
engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água,
contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o
meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode
com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me
irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida,
refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com
gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro
no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
 
Vocabulário:
escrete – seleção
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
 
Ao observar o período composto “Pressenti que ia dar errado, mas me submeti ao ritual”, pode-se afirmar
que ele é constituído por:
a) 2 orações.
b) 3 orações.
c) 4 orações.
d) 5 orações.
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IBFC - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Sem direito e Poesia
Eis me aqui, iniludível. Incipiente na arte da escrita, desfraldo sentimentos vestindo-os com as palavras
que lhes atribuem significado. Às vezes dá vontade ser assim, hermético. Talvez, porque eu sinta que o
mundo não me entende ou porque, talvez, eu não me encaixe harmonicamente no mundo, é que sinto
esta liberdade em não me fazer entender. É que, talvez, a vida seja mesmo um mal entendido.
Portanto, despiciendo as opiniões e me faço prolixo. Suasório para o intento de escrever em uma língua
indecifrável ao homem comum. Meu vocabulário, quando quero, é um quarto cerrado e, nele me tranco e
jogo fora a chave do entendimento. Dizem-me que as palavras devem ser um instrumento para
comunicar-se e que isto é fazer-se entender. Mas eu, que do mundo nada entendo, por que razão deveria
me fazer entender?
Sinto o decesso aproximar-se, pelo esvair-se do fluido vital, e, sem tempo para o recreio desejado, com
os ombros arcados pelos compromissos assumidos, tenho no plenilúnio um desejo imarcescível de que
haja vida no satélite natural. Talvez, após o decesso, eu possa lá estabelecer morada e, vivendo em uma
sociedade singular, haja o recreio em espírito. Na realidade. Na iniludível realidade, meu recreio é uma
sala ampla. Teto alto. Prateleiras rústicas com farta literatura e filosofia. Nenhuma porta ou janela aberta
a permitir à passagem do tempo. Uma poltrona aveludada. Frio. Lareira acesa. Vinho tinto seco, Malbec.
O amor? O entregar-se? Não!
Tratar-se-ia apenas de amor próprio. Sem entrega. Apenas eu. Apenas eu e o tempo. Cerrado na sala
cerrada. Divagando sobre o nada e refletindo sobre tudo. Imarcescível seria tal momento. Mas a vida. A
vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria
orgânica falível na passagem do eterno. Sigo... Soerguendo-me... Sobrevivo...
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472) 
(Fonte: Nelson Olivo Capeleti Junior/ Artigos13/04/2018 – JUS Brasil)
Analise o enunciado a seguir: "Divagando sobre o nada e refletindo sobre tudo." Ao que se refere à
classificação sintática do período anterior, assinale a alternativa correta.
a) Período Composto por Subordinação com Oração Subordinada Aditiva.
b) Período Composto por Subordinação com Oração Subordinada Assindética Aditiva.
c) Período Composto por Coordenação com Oração Coordenada Sindética Aditiva.
d) Período Composto por Coordenação com Oração Coordenada Assindética Aditiva.
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IBFC - GM (Pref Vinhedo)/Pref Vinhedo/2020
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Texto I
 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham
existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não
atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e
seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os
bancos de macambira.
 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os
berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se.
 
Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa
de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o
irmão se admiraria, invejoso.
 
- Inferno, inferno.
 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha
Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e
poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos
e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se
dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à
cachorrinha com abundância de gritos e gestos.
 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)
 
Considere a estrutura do seguinte fragmento retirado do texto: “Se ela houvesse dito que tinha ido ao
inferno, bem.”. Em seguida, assinale a alternativa que traz a análise correta:
a) Trata-se de um período composto por duas orações.
b) Trata-se de um período composto por três orações.
c) Trata-se deum período composto por quatro orações.
d) Trata-se de um período simples.
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473) 
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IBFC - Prof (Pref C S Agos)/Pref C Sto Agostinho/II Língua Portuguesa/2019
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Ao mestre com carinho
Don Black, Mark London, Arnaldo Saccomani
Quero aprender
Sua lição
Que faz tão bem pra mim.
Agradecer
De coração
Por você ser assim.
Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar.
Queria tanto te abraçar.[...]
Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil
Mas se eu te pedir
Você me ensina como descobrir
Qual é o melhor caminho.[...]
Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição.
Amigo, eu ofereço essa canção.
Ao mestre com carinho.
Observe: “Quero aprender/ Sua lição/ Que faz tão bem pra mim.” Analise as afirmativas abaixo e dê
valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Os versos expressam gratidão. Há a possibilidade de entender o termo “lição” como exemplo a
ser seguido.
( ) Há um período composto e a oração em destaque é subordinada substantiva completiva
nominal.
( ) O período é composto por três orações: duas coordenadas sindéticas aditivas e uma
subordinada.
( ) Há um período composto e a oração em destaque é subordinada assindética adverbial
explicativa.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, F, F
b) F, V, V, F
c) V, F, V, V
d) F, F, V, V
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IBFC - ATI (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Analista de Sistemas/2019
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
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474) 
475) 
[...] "Retomemos a nossa investigação e procuremos determinar, à luz deste fato de que todo
conhecimento e todo trabalho visa a algum bem, quais afirmamos ser os objetivos da ciência política e
qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação. Verbalmente, quase todos estão
de acordo, pois tanto o vulgo como os homens de cultura superior dizem ser esse fim a felicidade e
identificam o bem viver e o bem agir como o ser feliz. Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, e
o vulgo não o concebe do mesmo modo que os sábios. Os primeiros pensam que seja alguma coisa
simples e óbvia, como o prazer, a riqueza ou as honras, muito embora discordem entre si.[...] Ora, alguns
têm pensado que, à parte esses numerosos bens, existe um outro que é autossubsistente e também é
causa da bondade de todos os demais. [...]
 
Chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse
de outra coisa. Ora, esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. É ela procurada
sempre por si mesma e nunca com vistas em outra coisa, ao passo que à honra, ao prazer, à razão e a
todas as virtudes nós de fato escolhemos por si mesmos (pois, ainda que nada resultasse daí,
continuaríamos a escolher cada um deles); mas também os escolhemos no interesse da felicidade,
pensando que a posse deles nos tornará felizes.
 
A felicidade, todavia, ninguém a escolhe tendo em vista algum destes, nem, em geral, qualquer coisa
que não seja ela própria. [...] Mas é preciso ajuntar 'numa vida completa'. Porquanto uma andorinha não
faz verão, nem um dia tampouco; e da mesma forma um dia, ou um breve espaço de tempo, não faz um
homem feliz e venturoso."
 
ARISTÓTELES. Ética a Nicônaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 251, 254-6. 
(Coleção Os Pensadores). (acesso 18/07/2019)
 
Leia com atenção o trecho "tanto o vulgo como os homens de cultura superior dizem ser esse fim a
felicidade e identificam o bem viver e o bem agir como o ser feliz". É correto afirmar que o enunciado
acima possui:
a) orações subordinadas assindéticas substantivas
b) orações coordenadas sindéticas adverbiais
c) orações subordinadas sindéticas explicativas
d) orações coordenadas sindéticas aditivas
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IBFC - ASoc (Pref Candeias)/Pref Candeias/2019
Língua Portuguesa (Português) - Frase, oração e período
Leia com atenção o fragmento adaptado do livro “O homem e seus símbolos” de Carl
Gustav Jung para responder à questão, a seguir.
O homem utiliza a palavra escrita ou falada para expressar o que deseja transmitir. Sua linguagem é
cheia de símbolos, mas ele também, muitas vezes, faz uso de sinais ou imagens não estritamente
descritivos(I). Alguns são simples abreviações ou uma série de iniciais como ONU, UNICEF ou UNESCO;
outros são marcas comerciais conhecidas, nomes de remédios patenteados, divisas e insígnias. Apesar de
não terem nenhum sentido intrínseco(II), alcançaram, pelo seu uso generalizado ou por intenção
deliberada, significação reconhecida. Não são símbolos: são sinais e servem, apenas, para indicar os
objetos a que estão ligados.
O que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na
vida diária, embora possua conotações especiais além do seu significado evidente e convencional.
Implica alguma coisa vaga, desconhecida ou oculta para nós. (...) Existem (...) objetos tais como a roda
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476) 
e a cruz, conhecidos no mundo inteiro, mas que possuem, sob certas condições, um significado
simbólico.
O que simbolizam exatamente ainda é motivo de controversas suposições.
Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado
manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem têm um aspecto “inconsciente” mais amplo, que
nunca é precisamente definido ou de todo explicado. E nem podemos ter esperanças de defini-la ou
explicá-la. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida a ideias que estão fora do alcance da nossa
razão. A imagem de uma roda pode levar nossos pensamentos ao conceito de um sol “divino’’ mas, neste
ponto, nossa razão vai confessar a sua incompetência: o homem é incapaz de descrever um ser “divino”.
Quando, com toda a nossa limitação intelectual, chamamos alguma coisa de “divina”, estamos dando-lhe
apenas um nome, que poderá estar baseado em uma crença, mas nunca em uma evidência concreta.
Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana(III) é que frequentemente
utilizamos termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos definir(IV) ou
compreender integralmente. Esta é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem
simbólica e se exprimem através de imagens. Mas este uso consciente que fazemos de símbolos é
apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos,
inconsciente e espontaneamente, na forma de sonhos.
 
Leia o trecho abaixo extraído do texto lido e assinale a alternativa que preenche respectivamente as
lacunas, preservando o seu sentido original e respeitando a Gramática Normativa da Língua Portuguesa.
De acordo com a leitura atenta do texto acima e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa,
analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O trecho a seguir “mas ele também (...) faz uso de sinais ou imagens” é classificado como Oração
Coordenada Sindética Adversativa.
II. O trecho a seguir “Apesar de não terem nenhum sentido intrínseco” é classificado como Oração
Subordinada Adverbial Concessiva.
III. O trecho a seguir “Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana” é
classificado como Oração Subordinada Adverbial Consecutiva.
IV. No trecho “como representação de conceitos que não podemos definir”, a expressão destacada é
uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
a) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
b) Apenas as alternativas I e IV estão corretas.
c) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
d) Apenas as alternativas III e IV estão corretas
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IBFC - Ass (UFPB)/UFPB/Administração/2023
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Leia a tirinha e responda à questão.
 
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Assinale a alternativa incorreta.
a) Na frase “Está chovendo há semanas”, não há sujeito.
b) Em “Não suporto mais!”, o sujeito implícito é “eu”.
c) Na frase “A chuva faz bem às plantinhas”, o sujeito determinado é “plantinhas”.
d) Em “Obrigado por me lembrar isso”, “me” é objeto indireto.
e) Na frase “A chuva faz bem às plantinhas”, o sujeito simples é “chuva”.
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IBFC - CCA (IBGE)/IBGE/2022
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Texto I
 
A Mulher do Vizinho
 
Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército
morava (ou mora), também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia.
Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência,
pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco.
 
O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.
 
O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial,
dono de grande fábrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem
recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha
a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte:
 
- O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca
ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis
do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de
respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem
entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura
lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai
tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.
 
Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O
sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio:
 
- Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?
 
O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.
 
- Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem
meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1950326
478) 
senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do
Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?
 
Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:
 
- Da ativa, minha senhora?
 
E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:
 
- Da ativa, Motinha! Sai dessa…
 
Fernando Sabino
 
Utilize o texto acima para responder a questão
 
Atente-se ao início do texto, mais especificamente, à expressão: “Contaram-me que na rua onde mora
(...)”, nessa passagem manifesta-se um sentido indeterminado do agente. Assinale a alternativa que
apresenta esse agente indeterminante.
a) na rua.
b) onde.
c) Contaram-me.
d) mora.
e) me.
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Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Utilize o texto abaixo para responder a questão.
 
Texto I
 
Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela havia muito tempo já
estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons tempos, as mulheres levantavam bem cedo
para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens
também. Uns saíam para o trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do
armazém de sô Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e no
estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando com a
vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira completada com mais água sempre.
 
(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)
 
No texto, os vocábulos “Uns” e “Outros” relacionam-se entre si por meio de uma estrutura de
paralelismo. Pode-se afirmar que, sintaticamente, exercem a função de:
a) objeto direto.
b) sujeito simples.
c) adjunto adnominal.
d) objeto indireto.
e) predicativo do sujeito.
 
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479) 
480) 
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IBFC - Adm (DETRAN AM)/DETRAN AM/2022
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Depois de caminhar por alguns metros, Edgar Wilson percebe ao longe a carcaça de um animal.
Segue pela estrada de terra batida, que fica deserta a maior parte do tempo e é usada como atalho pelos
motoristas que conhecem bem as imediações. Edgard fora atraído para esse trecho por causa de uma
revoada de abutres. Assim como a podridão os atrai, os que se alimentam dela atraem Edgard. Tanto as
aves carniceiras quanto ele se valem dos próprios sentidos para encontrar os mortos, e ambas as
espécies sobrevivem desses restos não reclamados.
Todo nascimento é também um pouco de morte. Edgar já viu algumas criaturas nascerem mortas,
outras, morrerem horas depois. Sua consciência sobre o fim de todas as coisas tornou-se aguçada desde
que abatia o gado e principalmente agora, ao recolher todas as espécies em qualquer parte. Assim como
não teme o pôr do sol, Edgar Wilson entende que não deve temer a morte. Ambos ocorrem
involuntariamente num fluxo contínuo. De certa forma, o inevitável lhe agrada. Sentir-se passível de
morrer fortalece suas decisões. Não importa o que faça, seja o bem, seja o mal, ele deixará de existir.
Distrai-se dos voos dos abutres e caminha mais alguns metros em outra direção, para a caveira de uma
vaca atirada no meio da estrada. Nota que não foi atropelada. Os ossos estão intactos, nenhum sinal de
fratura. O couro foi levemente oxidado, consumido pela exposição climática. Não há sinal de vermes
necrófagos ou pequenos insetos a devorá-la. Edgar Wilson inclina ainda mais o corpo ao perceber uma
colmeia presa às costelas da vaca. Apanha um galho de árvore caído no chão e cutuca a colmeia, mesmo
sabendo que é perigoso. Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas.
Percebe algo pastoso e brilhante. Leva a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a
ponta da língua. Diferente do que imaginou, não está podre. Come um pouco do mel. Agradam-lhe as
pequenas explosões do favo rompendo em sua boca, algumas lascas muito finas que se prendem entre
os molares superiores. Lambe o excesso de mel nos dedos e os limpa no macacão.
(MAIA, Ana Paula. Enterre seus mortos. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 71-72)
 
“Nada acontece. Cutuca-a com mais força e a colmeia se parte. Não há abelhas. Percebe algo pastoso e
brilhante. Leva a mão até a colmeia e arranca um favo de mel. Cheira-o. Toca a ponta da língua.”(3º§)
 
Considerando a transitividade dos verbos presentes na passagem acima, é correto afirmar que todos os
termos abaixo exercem a função de complemento verbal, exceto:
a) “Nada”.
b) “abelhas”.
c) “a mão”.
d) “um favo de mel”.
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IBFC - Tec (DETRAN AM)/DETRAN AM/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
É proibido chorar
Em um dos meus textos em que eu falava sobre as dificuldades de lançar meu livro e, ao mesmo tempo,
de suportar as dores diárias da sobrevivência, muita gente se identificou com a minha luta.
Nenhuma surpresa nisso, pois desde que nascemos as pedras espreitam nosso caminho.
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481) 
E a briga pelo leite, o choro, já era o nosso grito de que não aceitaríamos tudo calados.
Infelizmente, alguns deixaram de gritar, por isso, choram até hoje. Não tenho dó dequem sofre, tenho
raiva de quem faz sofrer.
Sei de vários que estão na luta e merecem o meu e o nosso respeito: são os quixotes da periferia.
Não só os da periferia geográfica, mas todos os que vivem no centro do esquecimento da humanidade,
quer seja artista (?), ou não. Aliás, ser artista neste país não é um privilégio, e sim um castigo, não sei
por que tem tanta gente metida a besta só por conta disso.
Tristes figuras. Às vezes, os vejo por aí, os guerreiros, correndo atrás de sonhos e também me vejo
neles, sou um deles também, nunca deixei de sonhar, coleciono pedras, mas também semeio quimeras.
Vejo e me identifico com a luta, outras vezes, observo-os em silêncio e penso no que será que eles estão
pensando, ou como deve ser a casa deles, e, na maioria das vezes, quantos inimigos devem ter. E a
única coisa da qual tenho certeza e sei é sobre o que eles comem: poeira e lama. Seja procurando um
emprego no centro da cidade, um CD demo debaixo do braço, uns poemas numas folhas de sulfite
amareladas e sujas ou um simples bico de pedreiro, boa parte desses guerreiros passa a vida lutando e
não se importa com as portas pesadas que cada vez se fecham mais para a nossa gente, que nasce sem
as chaves certas e programadas.
A chave de tudo é não desistir, não há outra saída que não a ousadia, a perseverança e a teimosia. [...]
(VAZ, Sérgio. Literatura, pão e poesia: histórias de um povo lindo e inteligente. São Paulo: Global Editora, 2020, p.
39-40)
 
Na seguinte sequência de orações “Vejo e me identifico com a luta, outras vezes, observo-os em silêncio
e penso”(7º§), repete-se um tipo de sujeito que:
a) possui um caráter de indeterminação do agente.
b) deve ser identificado pela desinência verbal.
c) sofre as ações e classifica-se como passivo.
d) pode ser entendido como inexistente.
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IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Texto I
 
Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)
 
Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
 
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no
espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope
lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.
 
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
 
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482) 
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os
desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser
contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da
escrita.
 
Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico:
“Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna
Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é
puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil,
mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a
enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um
desperdício de vida, uma sonolência contínua.
 
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido
(literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria,
para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo,
mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por
meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
 
A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar
dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou
filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos
que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é.
Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um
pouco transformado.
(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)
 
No período “Convém que a primeira frase seja cintilante.” (5º§), o verbo destacado constitui
a oração principal. Pode-se afirmar que está flexionado na terceira pessoa do singular e que
seu sujeito é:
a) desinencial.
b) indeterminado.
c) oracional.
d) inexistente.
e) composto.
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IBFC - PCMEB (SEED RR)/SEED RR/Artes/2021
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Muitos anos depois da publicação de Quarto de despejo, diário de uma favelada, novas escritoras
negras brasileiras, inspiradas na obra de Carolina Maria de Jesus, formam o livro Carolinas: a nova
geração de escritoras negras brasileiras, publicado em 2021, do qual se extrai o texto abaixo.
Entre a rua, este quarto e o ser
(Camila de Oliveira Silva)
 
Recebo a manhã de pé. Consciente da minha insone madrugada, eu estou à beira das 6h. Pressinto o dia
longo, que vai arrastar esse corpo que sequer se esticou. Pronto o café, pronta uma manhã e nem
importa que eu não esteja preparada para absolutamente nada hoje. Alguma vez já quis pedir ao dia que
me levante. Não sei seguir por essa hora em chamas, nesse amarelo que cai sobre o dia, que não me
socorre. Às vezes, antes de ir à rua, me pego querendo ir direto para a noite. Algo me vem em cheio
nessas horas e não é a saudade que ontem, sem razão, me consumia de vida e morte.
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483) 
 
E de repente já estou na rua, rumando, rearrumando e esfregando meus olhos secos. Esforçando em
segurar lágrimas e sabendo que preciso, agora, despejar meu olhar sobre o mundo: o mais seco que eu
quiser. Desejo despejar meu olhar dentro dos olhos de todo mundo. Ando, e sinto que os passos só
escorrem para alcançar sentido. Quando estou aqui, parece que a rua é tudo o que tenho, sou e tudo o
que sobrei. [...]
 
(LUDEMIR, Julio (org.). Carolinas: a nova geração de escritoras negras brasileiras. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo:
Flup, 2021)
 
Na oração “Algo me vem em cheio nessas horas”, ao observar as relações sintáticas estabelecidas entre
os termos que a constituem, é possível afirmar que seu sujeito classifica-se como:
a) desinencial.
b) indeterminado.
c) simples.
d) inexistente.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Escolar/2021
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Torcida
 
As ruas enfeitadas para a Copa de 1982 davam a certeza de que a seleção brasileira seria campeã do
mundo. Deu zebra. A seleção foi desclassificada pela Itália com um 3 a 2 doloroso. A derrota absurda,
primeiro grande revés de menino, me deixou com febre durante dois dias. Dramático, como em geral são
as crianças e os adolescentes, cheguei a achar que nunca me recuperaria do baque que os três gols do
Paolo Rossi causaram em mim. Hoje tenho a certeza: nunca me recuperei.
A Copa seguinte, a de 1986, me fez ter trauma de qualquer corrente, daquelas em que todo mundo
entrelaça as mãos e cria elos de pensamento positivo, orações e coisas do gênero. Nem pensar. Não
participo de corrente nem em centro espírita de mesa e tenho horror de pensamento positivo. Explico.
Durante o jogo entre Brasil e França pelas quartas de final, houve o famoso pênalti para o escrete, que o
Zico perdeu. Assim que o pênalti foi marcado, alguém sugeriu que fosse feita uma corrente na hora da
cobrança. Mãos dadas e pensamento positivo para entrar em sintonia com o Galinho de Quintino.
Pressenti que ia dar tudo errado, mas me submeti ao ritual.
Na hora em o que o Zico cobrou a penalidade e o goleiro pegou, a corrente se desfez de forma
impressionante.Cada um caiu para um lado. Jurei, naquele dia, que nunca mais me submeteria a coisas
daquele tipo. Perco o amigo, mas corrente de mãos dadas eu não faço.
Em 2014, nos 7 a 1 que tomamos da Alemanha, passei longe de me sentir arrasado. No primeiro gol
fiquei preocupado. No segundo, fiquei tenso. No terceiro, achei que estava vendo a reprise do segundo.
No quarto, entrei em choque. Imediatamente depois, no quinto gol, saí do choque e passei a achar
engraçado o que estava ocorrendo. Nos 6 a 0, passei a me sentir no velório do Quincas Berro d’Água,
contando piadas diante do defunto. No sétimo gol, sem maiores dramas, me consolei com o fato de o
meu filho ainda não entender o que estava acontecendo.
Logo depois do gol mixuruca do Brasil, na rua em que o povão torcia pela seleção começou um pagode
com o clássico do repertório do Almir Guineto: “Deixe de lado esse baixo astral.” Senti-me
irremediavelmente brasileiro; filho do Brasil mitológico e adorável que criei para inventar a vida,
refugiado no picadeiro que me acolhe entre os amores que me interessam. Enchi o copo e bebi com
gosto mais uma gelada em louvor sacana ao gol insignificante, como se o Berro d’Água piscasse matreiro
no gurufim da despedida e fosse vadiar – aos mortos é dado esse direito – na rua.
(SIMAS, Luiz Antônio. o corpo encantado das ruas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020, p.69-71)
 
Vocabulário:
escrete – seleção
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484) 
matreiro – sabido, experiente
gurufim – velório popular animado
 
O sujeito oculto é uma ferramenta sintática importante para a construção dos textos. Tal recurso foi
bastante usado pelo autor. Dentre as alternativas abaixo, assinale a única que não apresenta um exemplo
desse tipo de sujeito.
a) “começou um pagode com o clássico do repertório”.
b) “No primeiro gol, fiquei preocupado.”
c) “mas me submeti ao ritual”.
d) “tenho horror de pensamento positivo”.
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IBFC - GM (Pref Vinhedo)/Pref Vinhedo/2020
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Texto I
 
Naquele tempo o mundo era ruim. Mas depois se consertara, para bem dizer as coisas ruins não tinham
existido. No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho. A sede não
atormentava as pessoas, e à tarde, aberta a porteira, o gado miúdo corria para o bebedouro. Ossos e
seixos transformavam-se às vezes nos entes que povoavam as moitas, o morro, a serra distante e os
bancos de macambira.
 
Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas, imitava os
berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga, roçando-se.
 
Agora tinha tido a ideia de aprender uma palavra, com certeza importante porque figurava na conversa
de sinha Terta. Ia decorá-la e transmiti-la ao irmão e à cachorra. Baleia permaneceria indiferente, mas o
irmão se admiraria, invejoso.
 
- Inferno, inferno.
 
Não acreditava que um nome tão bonito servisse para designar coisa ruim. E resolvera discutir com sinha
Vitória. Se ela houvesse dito que tinha ido ao inferno, bem. Sinha Vitória impunha-se, autoridade visível e
poderosa. Se houvesse feito menção de qualquer autoridade invisível e mais poderosa, muito bem. Mas
tentara convencê-lo dando-lhe um cocorote, e isto lhe parecia absurdo. Achava as pancadas naturais
quando as pessoas grandes se zangavam, pensava até que a zanga delas era a causa única dos cascudos
e puxavantes de orelhas. Esta convicção tornava-o desconfiado, fazia-o observar os pais antes de se
dirigir a eles. Animara-se a interrogar sinha Vitória porque ela estava bem-disposta. Explicou isto à
cachorrinha com abundância de gritos e gestos.
 
(RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2009, p. 59-60)
 
Em “No jirau da cozinha arrumavam-se mantas de carne-seca e pedaços de toicinho.”, ao analisar
sintaticamente a oração, deve-se classificar seu sujeito como:
a) simples.
b) indeterminado.
c) oculto/ desinencial.
d) composto.
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485) 
486) 
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IBFC - Almo (MGS)/MGS/2019
Língua Portuguesa (Português) - Sujeito
Analise sintaticamente o trecho a seguir: “Bullying é um ato caracterizado pela violência física e/ou
psicológica...” Assinale a alternativa incorreta quanto à função sintática das palavras.
a) Bullying tem a função de mostrar do que estamos falando e ato indica uma característica do que
está sendo dito.
b) Bullying é o sujeito e ato é o predicativo de sujeito.
c) A palavra Bullying tem a função de substantivo e a palavra ato funciona como ação, portanto um
verbo.
d) É um enunciado que possui verbo de ligação e o sujeito simples.
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IBFC - Enf (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/"Sem Área"/2023
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Texto I
 
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das
Américas e terceiro do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas.
Milhares de turistas brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, fincando a maior
planície alagável do mundo no mapa dos principais safáris fotográficos.
 
Das páginas dos livros, a onça-pintada saltou para as redes sociais.
 
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar
a onça-pintada, apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região
Amazônica, mas sua floresta dificulta a observação do animal.
 
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta,
e com mais de 300 animais já catalogados por especialistas.
 
Quem flagrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, confirmado o avistamento
inédito, batizar o animal. Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são
como as digitais humanas e as diferenciam, ainda que à distância pareçam iguais.
 
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2022/11/pantanal-desponta-
como-melhor-local-do-mundo-para-avistar-onca-pintada.shtml.
Acesso em 16/11/2022)
 
Considere a última oração do texto “ainda que à distância pareçam iguais” (5º§) para responder à
questão.
 
Ao analisar o predicado dessa oração, pode-se afirmar, a respeito de sua construção que:
a) possui dois núcleos, sendo um verbo e um advérbio.
b) classifica-se como nominal e tem um adjetivo como núcleo.
c) é um predicado verbal, pois possui um só núcleo verbal.
d) apresenta um verbo impessoal seguido de adjetivo.
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487) 
488) 
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IBFC - Tec (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-UNIFAP/Segurança do Trabalho/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Texto I
O conto do vigário
(Joseli Dias)
 
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para
Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola
para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de
memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar
alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por
comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do
boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
 
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e
juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre
Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele
mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando
tijolos daigreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou
uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo
mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a
cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
 
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até
mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
 
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
 
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao
padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o
mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido
confessar-se passando o segredo adiante.
 
O Padre, cujo único defeito era interessar-se pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que a
misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que fez,
não podia usufruir de seus bens na capital, que somavam milhares de contos de réis. [...]
 
O adjunto adverbial “relativamente” reposiciona a caracterização da vida de Pedro Lulu visto que está,
direta e sintaticamente, relacionado com o seguinte elemento:
a) verbo de ligação.
b) sujeito simples.
c) predicativo do sujeito.
d) adjunto adnominal.
e) objeto direto.
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IBFC - Ana (DPE MT)/DPE MT/Administrador/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
O texto abaixo é um fragmento do conto “O homem que sabia javanês”, do escritor
brasileiro Lima Barreto
 
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Em uma confeitaria, certa vez, ao meu amigo Castro, contava eu as partidas que havia pregado às
convicções e às respeitabilidades, para poder viver.
Houve mesmo, uma dada ocasião, quando estive em Manaus, em que fui obrigado a esconder a minha
qualidade de bacharel, para mais confiança obter dos clientes, que afluíam ao meu escritório de feiticeiro
e adivinho. Contava eu isso.
O meu amigo ouvia-me calado, embevecido, gostando daquele meu Gil Blas1 vivido, até que, em uma
pausa da conversa, ao esgotarmos os copos, observou a esmo:
— Tens levado uma vida bem engraçada, Castelo!
— Só assim se pode viver... Isto de uma ocupação única: sair de casa a certas horas, voltar a outras,
aborrece, não achas? Não sei como me tenho aguentado lá, no consulado!
— Cansa-se; mas, não é disso que me admiro. O que me admira, é que tenhas corrido tantas aventuras
aqui, neste Brasil imbecil e burocrático.
— Qual! Aqui mesmo, meu caro Castro, se podem arranjar belas páginas de vida. Imagina tu que eu já
fui professor de javanês!
— Quando? Aqui, depois que voltaste do consulado?
— Não; antes. E, por sinal, fui nomeado cônsul por isso.
— Conta lá como foi. Bebes mais cerveja?
— Bebo. Mandamos buscar mais outra garrafa, enchemos os copos, e continuei:
— Eu tinha chegado havia pouco ao Rio estava literalmente na miséria. Vivia fugido de casa de pensão
em casa de pensão, sem saber onde e como ganhar dinheiro, quando li no Jornal do Comércio o anuncio
seguinte:
"Precisa-se de um professor de língua javanesa. Cartas, etc." Ora, disse cá comigo, está ali uma
colocação que não terá muitos concorrentes; se eu capiscasse quatro palavras, ia apresentar-me. Saí do
café e andei pelas ruas, sempre a imaginar-me professor de javanês, ganhando dinheiro, andando de
bonde e sem encontros desagradáveis com os "cadáveres". Insensivelmente dirigi-me à Biblioteca
Nacional. Não sabia bem que livro iria pedir; mas, entrei, entreguei o chapéu ao porteiro, recebi a senha
e subi. Na escada, acudiu-me pedir a Grande Encyclopédie, letra J, a fim de consultar o artigo relativo a
Java e à língua javanesa. Dito e feito. Fiquei sabendo, ao fim de alguns minutos, que Java era uma
grande ilha do arquipélago de Sonda, colônia holandesa, e o javanês, língua aglutinante do grupo maleo-
polinésico, possuía uma literatura digna de nota e escrita em caracteres derivados do velho alfabeto
hindu.
[...]
 
1 um romance francês do século XVIII
 
Em “O meu amigo ouvia-me calado” (3º§), o termo em destaque exerce, sintaticamente, a função de:
a) adjunto adverbial.
b) adjunto adnominal.
c) predicativo do sujeito.
d) complemento nominal.
489) 
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IBFC - AAT (DETRAN DF)/DETRAN DF/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Texto
 
Eu deveria cantar.
Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender
uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai,
tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de
metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas
como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus.
Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de
fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos
para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem
nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos,
dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como
aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo
recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de
quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com
frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam
razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse
milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer
alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma
originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.
(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.11-12).
 
Considere o fragmento abaixo.
 
“Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de
fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar.” (3º§)
 
O vocábulo “parado” contribui para a percepção da condição momentânea do personagem.
Sintaticamente, ele cumpre a função de:
a) predicativo do sujeito.
b) adjunto adverbial.
c) complemento nominal.
d) adjunto adnominal.
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490) 
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IBFC - FEDAF (INDEA MT)/INDEA MT/Engenheiro Agrônomo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Texto
 
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago
das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa
Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância
reacendeu minha memória, tanto tempo depois.
 
Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível
encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum
e avistamos a ilha do Eldorado.O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois
procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa,
difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e
quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a
margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais
isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha
pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um
tabique1 da minha altura.
 
Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti
um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da
floresta.
 
E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado
encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da
floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata
com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho
ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
 
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
 
“Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente.”
 
O emprego do verbo “pareciam” forma um tipo específico de predicado e contribui para a comparação
que se pretende estabelecer. Trata-se de um tipo de predicado que:
a) apresenta um verbo que denota ação.
b) possui complementos para o verbo que o constitui.
c) estabelece uma relação entre o sujeito e o predicativo.
d) tem um verbo como seu núcleo sintático.
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IBFC - Farma (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
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491) O texto abaixo foi escrito pela escritora brasileira Elvira Vigna, com base na obra “Auf der Galerie”,
do alemão Franz Kafka.
 
na arquibancada
Já fica esquisito alguém visitar deuses.
Porque, digamos, tem uma diferença, certo?
Os caras são deuses, você não.
E esse personagem de Kafka está visitando deuses.
Digamos que seja você, lá.
Então você está lá, meio de bobeira, sem participar de nada.
Qualquer gesto que pense em fazer e já dá até vergonha.
Os caras fazem muito melhor.
Mas então tá.
Para passar o tempo, vocês vão ao circo.
A mocinha faz acrobacia em cima do cavalo.
Você imagina: e se ela for uma coitadinha?
Se ela fosse uma coitadinha, taí, você podia ajudar!
Explorada pelo dono do circo, fraquinha, com tuberculose.
Obrigada a ficar dando volta e mais volta no picadeiro.
O dono do circo sendo um monstro, não deixa ela parar.
Coitada da mocinha, quase morre de exaustão.
Se fosse assim, você poderia...
Sim, você correria pela arquibancada berrando:
“Pare!”
Orquestra é uma coisa muito obediente.
Só gritar “Pare!” que ela para.
E aí, mesmo sendo só um visitante, você salvaria a mocinha.
Mas a situação real não te ajuda.
Atrás das cortinas, o dono do circo ajeita a mocinha no cavalo.
Ele adora ela.
É a netinha que ele nunca teve.
E ela vai, toda lindinha, dar o salto mortal.
Todo mundo bate palma.
Ela está muito feliz.
O dono do circo está muito feliz.
Você fica sem nada para fazer, está tudo tão bem.
Maior frustração, você até chora um pouquinho.
Você é completamente inútil.
Visitante de deuses, aliás, é título que merece ser atualizado.
Super-herói.
Um cara sem tantos poderes, mas com alguns.
E aí fica esse incômodo:
Super-herói tem aquela vontade doida de salvar o universo.
A civilização ocidental ou pelo menos a mocinha.
(Os três são meio que sinônimos.)
Então, para um super-herói existir, precisa haver algo ruim.
Alguém completamente não-gostável por exemplo.
O super-herói tem de criar um vilão para se justificar.
É uma tristeza quando tudo está bem.
Ele meio que não tem razão de existir.
(VIGNA, Elvira. Kafkianas. São Paulo: Todavia, 2018, p.22-23)
 
Em “Os caras são deuses, você não”, o vocábulo destacado atribui uma característica ao sujeito da
oração. Sintaticamente, deve ser classificado como:
492) 
a) predicativo.
b) adjunto adnominal.
c) objeto direto.
d) complemento nominal.
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IBFC - Med (SESACRE)/SESACRE/Cirurgião Plástico/2022
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Leia o fragmento abaixo do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector.
 
Texto I
 
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto
enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse enchia os dois bolsos da
blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias
gostaria de ter: um pai dono de livraria.
 
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato,
ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife
mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima
palavras como “data natalícia” e “saudade”.
 
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como
essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos
livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as
humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
 
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como
casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato.
 
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E
completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que
ela o emprestaria.
 
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar
num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
 
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa
casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a
esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo
estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia
seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me
esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
 
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico.
No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu
como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração
batendo.
 
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2289582
493) 
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja
precisando danadamente que eu sofra.
 
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro
esteve comigoontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E
eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. [...]
 
(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1987)
 
Na oração “Boquiaberta, saí devagar” (7º§), tem-se:
a) um sujeito indeterminado.
b) um verbo transitivo direto.
c) um predicado verbo-nominal.
d) uma locução verbal.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2021
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Texto I
 
Virgínia subiu precipitadamente a escada e trancouse no quarto.
- Abre, menina – ordenou Luciana do lado de fora. Virgínia encostou-se à parede e pôs-se a roer as
unhas, seguindo com o olhar uma formiguinha que subia pelo batente da porta. “Se entrar aí nessa
fresta, você morre!” – sussurrou soprando-a para o chão. “Eu te salvo, bobinha, não tenha medo”, disse
em voz alta. E afastou-a com o indicador.
Nesse instante fixou o olhar na unha roída até a carne. Pensou nas unhas de Otávia. E esmagou a
formiga.
- Virgínia, eu não estou brincando, menina. Abre logo, anda!
- Agora não posso.
- Não pode por quê?
- Estou fazendo uma coisa – respondeu evasivamente. Pensava em Conrado a lhe explicar que os bichos
são como gente, têm alma de gente e que matar um bichinho era o mesmo que matar uma pessoa. “Se
você for má e começar a matar só por gosto, na outra vida você será bicho também, mas um desses
bichos horríveis, cobra, rato, aranha...” Deitou-se no assoalho e começou a se espojar angustiosamente,
avançando de rastros até o meio do quarto.
- Ou você abre ou conto para o seu tio. É isto que você quer, é isto?
Virgínia imobilizou-se. Ser cobra machucava os cotovelos, melhor ser borboleta. Mas quem ia ser
borboleta decerto era Otávia, que era linda. “E eu sou feia e ruim, ruim, ruim!” – exclamou dando murros
no chão. Ergueu a cabeça num desafio:
- Pode contar tudo, tio Daniel não me manda, quem manda em mim é meu pai, ouviu? Meu pai.
Luciana não respondeu e Virgínia levantou-se, tomada de um súbito pavor. Falara alto demais. Teria a
mãe ouvido? Pôs-se a enrolar no dedo uma ponta da franja. “Não, não ouviu e se ouviu não entendeu.”
Abriu a porta e assim que a empregada entrou, sondou-lhe a fisionomia. Tranquilizou-se. “Só se zanga
mesmo quando eu falo naquilo.” Riu baixinho.
 
(Telles, Lygia Fagundes. Ciranda de Pedra. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p.9-10)
 
Para provocar expressividade em seu texto, a autora faz uso da repetição de uma característica que a
menina atribui a si. Em “E eu sou feia e ruim, ruim, ruim!”, a função sintática do termo que se repete é:
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494) 
a) predicativo do sujeito.
b) adjunto adverbial.
c) adjunto adnominal.
d) complemento nominal.
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IBFC - Ass Tec (IDAM)/IDAM/2019
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
Leia com atenção um trecho da matéria “A leitura em cada fase da primeira infância” e
responda à questão a seguir.
A leitura deve ser uma atividade da escola e da família, começando quando o bebê ainda está no
útero(A). Para você, que atua na Primeira Infância (período da gestação aos seis anos), cabe a tarefa de
mostrar aos pais como ler faz bem às crianças(B), ajudando seus filhos a se tornarem bons leitores.
Quanto mais palavras a criança conhecer, aos dois anos de idade, mais ela estará preparada(C) para
vivenciar suas relações sociais e aproveitar a pré-escola, obtendo melhores resultados em leitura e
matemática, com mais autocontrole e menos ansiedade. Estas foram as principais conclusões de
pesquisadores das universidades do Estado da Pensilvânia, Califórnia Irvine e Columbia (EUA).
Por isso, o papel dos pais é essencial(D), já que esse contato com a leitura deve começar durante a
gestação e se intensificar no dia a dia da família.
 
Mas como contar histórias para o feto? Qual o texto mais adequado para um recém-nascido? Poesia
também é bom? Dúvidas pertinentes que você pode ajudar a sanar, dando algumas orientações.
No caso de pais “grávidos”, vale a leitura, em voz alta, de livros que eles curtam, assim como cantar,
recitar poemas e conversar com o bebê, acariciando a barriga da mãe.
Para crianças maiores, dos três aos cinco anos, as histórias podem ser mais complexas, como os contos
de fadas. A diversidade também é legal. Ler notícias de jornais, revistas, tirinhas de histórias em
quadrinhos, tudo é novidade. Estimular a criança a ler para os pais é outra atividade importante e
desafiadora.
O importante é que, em qualquer idade, o hábito de ler faça parte do cotidiano da escola e da família,
assim como comer, brincar e dormir.
(Fonte: Blog Desenvolvimento Infantil)
 
 
Com base no texto anterior e na Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa
correta:
a) As palavras destacadas no trecho a seguir recebem acento gráfico pela mesma regra de
acentuação: “família, começando quando o bebê ainda está no útero.”
b) No trecho “ mostrar aos pais como ler faz bem às crianças”, a regência dos verbos destacados é
igual, pois ambos pedem a preposição “a”.
c) “ Quanto mais palavras a criança conhecer, (...), mais ela estará preparada”, as orações
iniciadas pelas conjunções destacadas são Orações Subordinadas Adverbiais Comparativas.
d) Nos trechos “Por isso, o papel dos pais é essencial”, “Poesia também é bom” e “tudo é
novidade” os três termos destacados desempenham a mesma função sintática em suas respectivas
orações
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495) 
496) 
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IBFC - Ass (Pref Candeias)/Pref Candeias/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Predicado
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café
nesta manhã de Ipanema
não foi produzido por mim
nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.[...]
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há hospital
nem escola,
homens que não sabem ler e morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana
que viraria açúcar.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
Ferreira Gullar
 
Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta do predicado da oração a seguir: “ Este
açúcar era cana”
a) Predicado Verbal.
b) Predicado Nominal.
c) Predicado Verbo-Nominal.
d) Predicado Simples.
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IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Língua Portuguesa/2023
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto 2
 
A infração que mais incomoda o motorista é a mesma que cresce anualmente em SP
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original de Maurício Oliveira, no jornal O Estado de S.
Paulo, 29-09-22- Economia e Negócios – B7)
 
1º § O uso do celular é um problema para o trânsito nacional. A infração gravíssima aumenta o risco de
acidentes em até 400%, atrapalha o tráfego e tem crescido anualmente. Ao mesmo tempo, é apontada
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1124466
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2344995
497) 
como a atitude que mais incomoda outros condutores.
 
2º § Levantamento divulgado pela concessionária CCR na última semana indica que para 31% dos
motoristas o que mais irrita no trânsito é ver outra pessoa ao telefone enquanto dirige. O estudo foi
realizado em 11 praças de pedágio no Estado de São Paulo e ouviu 8.979 pessoas.
 
3º § Se incomoda ver o outro ao celular, por que grande parte da população não deixa de cometer essa
infração gravíssima? O número de multas no Estado de São Paulo pelo uso do telefone ao volante quase
dobrou, saltando de 6,9% no primeiro semestre de 2021 para 12,5% no mesmo período de 2022. Nada
menos que 77,7% dessas multas foram registradas na capital, na qual 600 motoristas são
flagrados por diacometendo a irregularidade.
 
4º § Apesar do nível semelhante de risco, o ato de usar celular ao volante ainda não sofre a mesma
pressão social que dirigir alcoolizado e a prerrogativa legal é mais branda”, avalia Mauro Voltarelli,
gerente de Educação Para o Trânsito do Detran-SP.
 
5º § Essa infração gera sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$
293,47. A autuação pode ser combinada com outro tipo de infração, a condução de veículo sem as duas
mãos ao volante, com valor de R$ 130,16 e mais cinco pontos na carteira.
 
6º § Voltarelli informa que, para quem está dirigindo, é proibido não apenas segurar o celular, mas
também mexer no aparelho mesmo quando ele está no suporte instalado no painel. Outro ponto
importante é que estar parado no semáforo ou em ritmo lento durante um congestionamento não são
situações que liberam o uso do celular.
 
Estudo
 
7º § Qualquer distração acrescenta ao ato de dirigir uma série de variáveis que fogem do controle do
motorista — e o celular se tornou a mais comum e perigosa das distrações. Conduzir um veículo
é tarefa que exige atenção plena. “Infelizmente, muita gente ainda resiste a esse entendimento básico”,
observa o médico Antônio Meira Jr., presidente da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego
(Abramet) (...).
 
Leia o fragmento do 1º parágrafo do texto 2: “A infração gravíssima aumenta o risco de
acidentes”, tendo como parâmetro a análise linguística, identifique a classificação correta
dos termos grifados.
a) preposição e substantivo.
b) complemento nominal.
c) adjunto adverbial.
d) sujeito.
e) predicativo do sujeito.
 
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IBFC - Prof (SEC BA)/SEC BA/Educação Básica/Língua Portuguesa/2023
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto 2
 
A infração que mais incomoda o motorista é a mesma que cresce anualmente em SP
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2344996
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original de Maurício Oliveira, no jornal O Estado de S.
Paulo, 29-09-22- Economia e Negócios – B7)
 
1º § O uso do celular é um problema para o trânsito nacional. A infração gravíssima aumenta o risco de
acidentes em até 400%, atrapalha o tráfego e tem crescido anualmente. Ao mesmo tempo, é apontada
como a atitude que mais incomoda outros condutores.
 
2º § Levantamento divulgado pela concessionária CCR na última semana indica que para 31% dos
motoristas o que mais irrita no trânsito é ver outra pessoa ao telefone enquanto dirige. O estudo foi
realizado em 11 praças de pedágio no Estado de São Paulo e ouviu 8.979 pessoas.
 
3º § Se incomoda ver o outro ao celular, por que grande parte da população não deixa de cometer essa
infração gravíssima? O número de multas no Estado de São Paulo pelo uso do telefone ao volante quase
dobrou, saltando de 6,9% no primeiro semestre de 2021 para 12,5% no mesmo período de 2022. Nada
menos que 77,7% dessas multas foram registradas na capital, na qual 600 motoristas são
flagrados por dia cometendo a irregularidade.
 
4º § Apesar do nível semelhante de risco, o ato de usar celular ao volante ainda não sofre a mesma
pressão social que dirigir alcoolizado e a prerrogativa legal é mais branda”, avalia Mauro Voltarelli,
gerente de Educação Para o Trânsito do Detran-SP.
 
5º § Essa infração gera sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e multa de R$
293,47. A autuação pode ser combinada com outro tipo de infração, a condução de veículo sem as duas
mãos ao volante, com valor de R$ 130,16 e mais cinco pontos na carteira.
 
6º § Voltarelli informa que, para quem está dirigindo, é proibido não apenas segurar o celular, mas
também mexer no aparelho mesmo quando ele está no suporte instalado no painel. Outro ponto
importante é que estar parado no semáforo ou em ritmo lento durante um congestionamento não são
situações que liberam o uso do celular.
 
Estudo
 
7º § Qualquer distração acrescenta ao ato de dirigir uma série de variáveis que fogem do controle do
motorista — e o celular se tornou a mais comum e perigosa das distrações. Conduzir um veículo
é tarefa que exige atenção plena. “Infelizmente, muita gente ainda resiste a esse entendimento básico”,
observa o médico Antônio Meira Jr., presidente da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego
(Abramet) (...).
 
Em análise linguística, o excerto grifado (5º §) refere-se a: Essa infração gera sete pontos na
Carteira Nacional de Habilitação.
a) objeto direto.
b) objeto indireto.
c) complemento nominal.
d) adjunto adnominal de lugar.
e) adjunto adverbial de modo.
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IBFC - Ana (MGS)/MGS/Infraestrutura de TIC/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
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498) 
499) 
500) 
Analise o trecho de um texto a seguir para responder à questão.
 
As pinturas e a escrita: registros de uma história
 
“Com a invenção da escrita cuneiforme, aproximadamente 3.500 a.C., na Mesopotâmia, os seres
humanos passaram a registrar sua história, suas ideias, modo de vida, relação com a natureza e com o
sobrenatural.”
(Texto adaptado de NETO, J. A. F; TASINAFO, C. R. “História geral e do Brasil” – 2011, p.12)
 
O fragmento em destaque se refere, sintaticamente, a:
a) objeto direto.
b) adjunto adverbial de tempo.
c) objeto indireto.
d) predicado verbo-nominal.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Leia:
 
Viajar pelo Brasil: 15 destinos nacionais inesquecíveis para conhecer
 
“A infinidade de atrações que o Brasil possui por todos os cantos do país é inacreditável. São para
todos os gostos e bolsos”.
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original disponível em
https://www.segurospromo.com. br/ blog/viajar-pelo-brasil/?gclid=Cj0KCQjw08a YBhDlARIsAA_
gb0eNMYfhPX1UfIB9mKaVBi0kiOoJpVHtksHd5X3n2024IJ4Z0CIwE4aApUBEALw_ wcB)
 
Na sintaxe, “de atrações” é:
a) complemento nominal.
b) adjunto adverbial de modo.
c) objeto do sujeito.
d) voz passiva.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Viajar pelo Brasil: 15 destinos nacionais inesquecíveis para conhecer
 
“Então, vamos lá conhecer os lugares mais bonitos do Brasil!”.
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original disponível em
https://www.segurospromo.com. br/ blog/viajar-pelo-brasil/?gclid=Cj0KCQjw08a YBhDlARIsAA_
gb0eNMYfhPX1UfIB9mKaVBi0kiOoJpVHtksHd5X3n2024IJ4Z0CIwE4aApUBEALw_ wcB)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2249867
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2249925
501) 
502) 
 
Neste fragmento, o verbo “conhecer” é transitivo direto. Identifique o seu objeto direto.
a) os lugares mais bonitos do Brasil.
b) mais bonitos.
c) vamos lá.
d) Então.
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IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
O texto abaixo é fragmento de um romance do
escritor brasileiro Carlos Heitor Cony.
III
 
Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava
ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a
qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas
para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha.
 
E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos
de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundotinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse.
 
Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa.
Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de
maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência.
 
Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela
soubesse por alto do meu passado, os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a
história do mundo e não exatamente a minha história.
 
(CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126)
 
Há uma semelhança na estrutura destas duas orações: “não para protegê-la, mas para proteger-me”
(1º§). Apesar de se tratar do uso do mesmo verbo, além da presença do advérbio “não”, o efeito de
diferenciação de sentido é dado, principalmente:
a) pelos complementos dos verbos.
b) pelos sujeitos dos verbos.
c) pela conjugação dos verbos.
d) pelo sentido dos verbos
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IBFC - Desen (MGS)/MGS/Back End JAVA/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto
 
Meu testamento
 
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503) 
Um dia um médico determinará que meu cérebro, em um processo inexorável, parou de funcionar e que,
de maneira essencial, minha vida parou. Quando isso acontecer, não tente introduzir vida artificial em
meu corpo usando uma sofisticada e complexa máquina.
 
Em vez disso, dê minha visão ao homem que nunca viu o nascer do sol, o rosto de um bebê ou o amor
nos olhos da pessoa amada. Dê meu coração a uma pessoa cujo próprio coração não causou nada além
de intermináveis dias de dor. Dê meus rins a quem depende de uma máquina para existir de semana em
semana. Pegue meu sangue, meus ossos, todos os músculos e nervos do meu corpo e encontre uma
maneira de fazer uma criança aleijada andar.
 
Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer para que,
um dia, um menino mudo possa gritar quando seu time marcar um gol e uma garota surda ouvir o som
da chuva contra sua janela.
 
Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer.
 
Se você realmente quer enterrar alguma coisa, que sejam minhas falhas, minhas fraquezas e todo
preconceito contra meu semelhante.
 
Devolva meus pecados a quem os inventou. Entregue minha alma a Deus.
 
Se você quiser se lembrar de mim, faça-o com uma ação ou palavra amável para alguém que precisa de
você. Se você fizer tudo o que eu pedi, viverei para sempre”.
 
(Adaptado do texto “Para lembrar de mim” (To remembre me) Robert N. Test. disponível em
https://thingsthatmadeanimpression.wordpress.com/2013/02/02/to-remember-me-by-robert-n-test/)
 
Leia o excerto a seguir com foco na formação de complemento verbal. Assinale a alternativa que
apresenta a correta definição da análise sintática desse complemento.
 
Excerto: “Explore cada canto do meu cérebro. Pegue minhas células, se necessário, e deixe-as crescer.
Queime o que resta de mim e espalhe as cinzas aos ventos para ajudar as flores a crescer”.
a) Explore cada canto do meu cérebro, tem como complemento verbal o predicativo do sujeito “cada
canto do meu cérebro”.
b) Pegue minhas células, tem como complemento verbal o predicativo do sujeito “minhas células”.
c) Queime o que resta de mim, tem como complemento verbal o objeto indireto “o que resta de
mim”.
d) Espalhe as cinzas, tem como complemento verbal o objeto direto “as cinzas aos ventos”.
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IBFC - CAmb (SESACRE)/SESACRE/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto II
“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos
rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a
respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma
companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava
amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha
ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”
Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que
amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2285232
504) 
dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de
outra forma: ‘Merece uma medalha’.
Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos
dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de
duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...
Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!
Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão
de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de
Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)
 
Em “Eu não tinha medo de morrer.” (1º§), a estrutura destacada exerce a função sintática de:
a) objeto indireto.
b) adjunto adnominal.
c) agente da passiva.
d) complemento nominal.
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IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto II
 
Padre António estava acabado, afirma Pereira. As olheiras cavavam-lhe as faces, e tinha um ar esgotado,
como de quem não dormiu. Pereira perguntou o que acontecera, e Padre António disse: como pode, você
não ficou sabendo? Massacraram um alentejano* em sua carroça, há greves aqui, na cidade e em outros
lugares, afinal em que mundo vive, você trabalha num jornal?, ouça Pereira, vá se informar.
 
Pereira afirma ter saído perturbado por essa breve conversa e pelo modo como fora despachado.
Perguntou-se: em que mundo eu vivo? E veio-lhe a estranha ideia de que ele, talvez, não vivesse, era
como se já estivesse morto. Desde que sua mulher falecera, ele vivia como se estivesse morto. Ou
melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne, em que não acreditava, e em bobagens
desse gênero, sua vida não passava de sobrevivência, de uma ficção de vida. E sentiu-se esgotado,
afirma Pereira.
 
(TABUCCHI, Antonio. Afirma Pereira: um testemunho. São Paulo: Estação Liberdade, 2011, p.17-18)
 
* relativo ao Alentejo (região de Portugal) ou o que é seu natural ou habitante
 
Em “Ou melhor: só fazia pensar na morte, na ressurreição da carne,” (2º§), destacam-se
dois termos que, sintaticamente, são:
a) adjuntos adnominais subordinados ao verbo.
b) complementos verbais coordenados entre si.
c) adjuntos adverbiais coordenados pelo verbo.
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505) 
506) 
d) complementos nominais subordinados entre si.
e) apostos explicativos coordenados pelo verbo.
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IBFC - Ag Sg Sc (SEJUSP MG)/SEJUSP MG/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto I
 
Maria-Nova ouvia a história que Bondade contava e, por mais que quisesse conter a emoção, não
conseguia. Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco. Calou-se também com um nó na
garganta, pois sabido é que Bondade vivia intensamente cada história que narrava, e Maria-Nova, cada
história que escutava. Ambosestão com o peito sangrando. Ele sente remorsos de já ter contato tantas
tristezas para Maria-Nova. Mas a menina é do tipo que gosta de pôr o dedo na ferida, não na ferida
alheia, mas naquela que ela traz no peito. Na ferida que ela herdou de Mãe Joana, de Maria-Velha, de
Tio Totó, do Louco Luisão da Serra, da avó mansa, que tinha todo o lado direito do corpo esquecido, do
bisavô que tinha visto os sinhôs venderem Ayaba, a rainha. Maria-Nova, talvez, tivesse o banzo1 no
peito. Saudades de um tempo, de um lugar, de uma vida que ela nunca vivera. Entretanto o que doía
mesmo em Maria-Nova era ver que tudo se repetia, um pouco diferente, mas, no fundo, a miséria era a
mesma. O seu povo, os oprimidos, os miseráveis; em todas as histórias, quase nunca eram os
vencedores, e sim, quase sempre, os vencidos. A ferida dos do lado de cá sempre ardia, doía e sangrava
muito.
(EVARISTO, Conceição. Becos da Memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017)
 
1 para os escravizados, era como se chamava o sentimento de melancolia em relação à terra natal e de
aversão à privação da liberdade
 
Considere o seguinte período para responder à questão seguinte.
 
“Hora houve em que ele percebeu e se calou um pouco.”
 
A primeira oração, embora bastante sintética, explora a inversão e a sonoridade. Em relação
à sua estrutura sintática, percebe-se que:
a) o objeto direto precede o verbo.
b) o sujeito concorda com o verbo.
c) há indeterminação do agente.
d) o sujeito é desinencial.
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IBFC - Op (SAAE SGDA (RN))/SAAE SGDA (RN)/Sistemas de Água e Esgoto/2021
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Analise o enunciado extraído do texto: “O alce continuou admirando a sua imagem [...]”.
 
Quanto às funções sintáticas e classificações das palavras da oração em destaque, assinale a alternativa
incorreta.
a) A expressão “a sua imagem” é complemento nominal.
b) A palavra “alce” é o núcleo do sujeito simples.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1808315
507) 
508) 
c) A expressão “continuou admirando” é uma locução verbal.
d) O artigo definido “o” tem a função de adjunto adnominal.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2021
Língua Portuguesa (Português) - Termos integrantes (objeto direto e indireto,
complemento nominal e agente da passiva)
Texto I
 
Virgínia subiu precipitadamente a escada e trancouse no quarto.
- Abre, menina – ordenou Luciana do lado de fora. Virgínia encostou-se à parede e pôs-se a roer as
unhas, seguindo com o olhar uma formiguinha que subia pelo batente da porta. “Se entrar aí nessa
fresta, você morre!” – sussurrou soprando-a para o chão. “Eu te salvo, bobinha, não tenha medo”, disse
em voz alta. E afastou-a com o indicador.
Nesse instante fixou o olhar na unha roída até a carne. Pensou nas unhas de Otávia. E esmagou a
formiga.
- Virgínia, eu não estou brincando, menina. Abre logo, anda!
- Agora não posso.
- Não pode por quê?
- Estou fazendo uma coisa – respondeu evasivamente. Pensava em Conrado a lhe explicar que os bichos
são como gente, têm alma de gente e que matar um bichinho era o mesmo que matar uma pessoa. “Se
você for má e começar a matar só por gosto, na outra vida você será bicho também, mas um desses
bichos horríveis, cobra, rato, aranha...” Deitou-se no assoalho e começou a se espojar angustiosamente,
avançando de rastros até o meio do quarto.
- Ou você abre ou conto para o seu tio. É isto que você quer, é isto?
Virgínia imobilizou-se. Ser cobra machucava os cotovelos, melhor ser borboleta. Mas quem ia ser
borboleta decerto era Otávia, que era linda. “E eu sou feia e ruim, ruim, ruim!” – exclamou dando murros
no chão. Ergueu a cabeça num desafio:
- Pode contar tudo, tio Daniel não me manda, quem manda em mim é meu pai, ouviu? Meu pai.
Luciana não respondeu e Virgínia levantou-se, tomada de um súbito pavor. Falara alto demais. Teria a
mãe ouvido? Pôs-se a enrolar no dedo uma ponta da franja. “Não, não ouviu e se ouviu não entendeu.”
Abriu a porta e assim que a empregada entrou, sondou-lhe a fisionomia. Tranquilizou-se. “Só se zanga
mesmo quando eu falo naquilo.” Riu baixinho.
 
(Telles, Lygia Fagundes. Ciranda de Pedra. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p.9-10)
 
No período composto “Ser cobra machucava os cotovelos, melhor ser borboleta.”, a oração destacada
cumpre um papel sintático importante ao desempenhar, em relação à oração “machucava os cotovelos”,
a função de:
a) objeto direto.
b) oposto.
c) sujeito.
d) objeto indireto.
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IBFC - FEDAF (INDEA MT)/INDEA MT/Engenheiro Agrônomo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Texto
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247308
509) 
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago
das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa
Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância
reacendeu minha memória, tanto tempo depois.
 
Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível
encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum
e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois
procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa,
difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e
quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a
margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais
isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha
pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um
tabique1 da minha altura.
 
Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti
um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da
floresta.
 
E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado
encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da
floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata
com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho
ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
 
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
 
“Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente.”
 
A descrição do local ganha expressividade por meio da caracterização dos substantivos. No fragmento
em questão, a função sintática que cumpre esse papel caracterizador é, predominantemente:
a) adjunto adnominal.
b) predicativo.
c) complemento nominal.
d) adjunto adverbial.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Analise o excerto a seguir, para responder a questão.
 
As estruturas que formam os cometas estão divididas em três partes: cabeleira, cauda e núcleo. A
formação dessas estruturas está diretamente ligada com o aquecimento do gelo e dos demais materiais
que constituem o corpo celeste.Isso acontece, justamente, quando os cometas se encontram no ponto
elíptico de sua órbita que é mais próximo do Sol: o periélio.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410723
510) 
De acordo com o parágrafo dado e assinale a alternativa que apresenta um adjunto adverbial de modo.
a) “Isso acontece, justamente, quando os cometas se encontram”.
b) “Os cometas são formados por três partes”.
c) “no ponto elíptico de sua órbita”.
d) “o periélio”.
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IBFC - TJ TRE PA/TRE PA/Administrativa/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Projeto brasileiro pretende mapear genoma de 15
mil pessoas para prever e tratar doenças
Por Filipe Domingues, G1/ 10/12/2019 12h00
 
 
 
Um projeto liderado por uma cientista brasileira vai identificar as principais características genéticas dos
brasileiros para prever doenças e antecipar tratamentos. Lançada nesta terça-feira (10), em São Paulo, a
iniciativa "DNA do Brasil" quer mapear o genoma de 15 mil pessoas de 35 a 74 anos de idade e se tornar
o maior levantamento do tipo já realizado no país. A ideia é que em cinco anos já se tenham os primeiros
resultados. "O desafio é entender quais variações genéticas estão associadas a quais características das
pessoas", disse a pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, da Universidade de São Paulo (USP), na abertura
do projeto. "Nós somos o resultado do nosso genoma mais o nosso estilo de vida. O genoma é a receita
do nosso corpo."
Além da geneticista, estão envolvidos na parceria o Ministério da Saúde que oferecerá dados
epidemiológicos da população brasileira por meio do projeto ELSA Brasil; organizações privadas como a
Dasa, empresa da área de saúde, que financiará e realizará o sequenciamento das primeiras 3 mil
amostras; a Illumina que vai fornecer os insumos e a Google Cloud que fará o armazenamento e
proteção dos dados. As descobertas que os cientistas fizerem poderão ser traduzidas em inovações tanto
na área de pesquisa genética quanto nos diagnósticos e tratamentos de doenças como o câncer, a
hipertensão, o diabetes, depressão, esquizofrenia e algumas doenças raras. Ao descobrir que
determinada proteína presente no corpo de uma pessoa permite manter o colesterol baixo, é possível
"editar" o DNA do paciente para imitar o comportamento deste elemento. [...]
O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, lembrou que 80% das 8 mil doenças consideradas raras
têm origem genética. Já os cânceres hereditários são de 5 a 12% dos casos. Portanto, além da previsão
de tais doenças, o mapeamento dos genes e sua associação com as características da população
brasileira podem permitir avanços em "terapêutica gênica", ou seja, métodos de tratamento que atuam
diretamente nos genes - o mais famoso deles é o CRISPR, a técnica de edição do DNA. "Esse projeto é
um marco da genética populacional no Brasil," disse Campana.[...]
A Sintaxe estuda a disposição e relação que as palavras exercem dentro de um enunciado ou texto. A
este respeito, assinale a alternativa que apresenta corretamente a função da expressão em destaque a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1140202
511) 
seguir: "O diretor médico da Dasa, Gustavo Campana, lembrou que 80% das 8 mil doenças consideradas
raras têm origem genética."
a) Aposto.
b) Sujeito.
c) Vocativo.
d) Complemento Nominal
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IBFC - Aux (FSA)/FSA/Administração I/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Texto 1
 
“Os Retirantes”. Cândido Portinari (1944)
 
Texto 2
 
Último Pau de Arara
 
A vida aqui só é ruim
Quando não chove no chão
Mas se chover dá de tudo
Fartura tem de montão
Tomara que chova logo
Tomara, meu Deus, tomara
Só deixo o meu Cariri
No último pau de arara [...]
 
Enquanto a minha vaquinha
Tiver o couro e o osso
E puder com o chocalho
Pendurado no pescoço
Vou ficando por aqui
Que Deus do céu me ajude
Quem sai da terra natal
Em outro canto não para
Só deixo o meu Cariri
No último pau de arara
 
Composição: Venâncio/Corumbá/J.Guimarães
 
No estudo gramatical, verifica-se que há os termos essenciais, integrantes e os acessórios da oração.
Quanto à classificação das expressões destacadas, assinale a alternativa incorreta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1076387
512) 
513) 
a) “Vou ficando por aqui”. Termo acessório - Adjunto adverbial de lugar.
b) “Tomara, meu Deus, tomara”. Termo isolado, sem função sintática com outro – Vocativo.
c) “Só deixo o meu Cariri no último pau de arara”. Termo essencial – Sujeito Simples.
d) “A vida aqui só é ruim.” Termo essencial – Predicado Nominal.
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IBFC - Tec (Pref C S Agost)/Pref C Sto Agostinho/Agrícola/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Hino da Independência do Brasil
Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil. [...]
 
Evaristo Ferreira da Veiga
Observe: “Já podeis, da Pátria filhos,/Ver contente a mãe gentil;”. Assinale a alternativa que apresenta a
correta classificação sintática da expressão destacada.
a) Substantivo.
b) Sujeito Composto.
c) Sujeito Simples.
d) Vocativo.
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IBFC - Tec (Pref C S Agost)/Pref C Sto Agostinho/Agrícola/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Hino de Pernambuco
Oscar Brandão da Rocha (1908)
Coração do Brasil, em teu seio
corre o sangue de heróis - rubro veio
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514) 
que há de sempre o valor traduzir.
És a fonte da vida e da história
desse povo coberto de glória,
o primeiro, talvez, no porvir.
Salve, ó terra dos altos coqueiros,
de belezas soberbo estendal,
nova Roma de bravos guerreiros,
Pernambuco imortal! Imortal!
Esses montes e vales e rios,
proclamando o valor de teus brios,
reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada,
sentinela indormida e sagrada
que defende da pátria os lauréis.[...].
“Salve, ó terra dos altos coqueiros, de belezas soberbo estendal”. Acerca da classificação da
expressão destacada, assinale a alternativa correta.
a) Complemento Nominal.
b) Aposto.
c) Sujeito.
d) Vocativo.
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IBFC - Ag (Cruzeiro do Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Cultural/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Leia o texto “Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos?” dos escritores Tory
Oliveira e Paula Calçade, para responder a questão.
 
Como o conceito tradicional de masculinidade afeta os meninos? (adaptado)
 
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não
poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades.
Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos
homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito
cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser
visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e
ao bullying dos pares.
 
Deixar de dizer que ama um amigo, não poder abraçar quem se gosta, esconder seus sentimentos e não
poder chorar. Para muitos meninos, essas são algumas das regras não escritas das masculinidades.Nascido dos debates sobre gênero, o conceito de masculinidades abarca as regras sociais delimitadas aos
homens para que eles construam sua maneira de agir consigo, com o outro e com a sociedade. Muito
cedo se aprende que a pena para quem não seguir um código estrito, que define a masculinidade, é ser
visto como “menos homem”, associado à feminilidade, e, assim, estar vulnerável à violência e ao bullying
dos pares.
 
“A maneira como os garotos são criados faz com que aprendam a esconder os sentimentos por trás de
uma máscara de masculinidade” afirma o psicólogo americano William Pollack no documentário “A
Máscara em Que Você Vive” (2015). Disponível atualmente na Netflix, o filme introduz o debate sobre
masculinidades de maneira acessível, mostrando como essa construção rígida do que é ser homem
impacta a vida, a educação e a saúde de meninos. “Os homens têm dificuldade de expressar aquilo que
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112199
515) 
sentem. Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo
ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande. Temos uma dificuldade
de entender os sentimentos e de lidar com eles de maneira não violenta”, explica Caio César Santos,
professor de Geografia, youtuber e pesquisador de masculinidades desde 2015.
 
(Fonte: Nova Escola)
 
No trecho “Em geral, isso se dá por meio da violência: quando está triste, com raiva, quando sente medo
ou insegurança, em todos esses aspectos, a violência é uma fuga muito grande.” Assinale a alternativa
correta que classifica, sintática e respectivamente, os trechos grifados.
a) Locução Adverbial de Modo; Objeto Direto.
b) Adjunto Adverbial de Modo; Predicativo do Sujeito.
c) Locução Adverbial de Modo; Aposto.
d) Adjunto Adverbial de Modo; Adjunto Adverbial de Intensidade.
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IBFC - Aux (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
MEMES, É PRA ISSO QUE EU PAGO INTERNET!
Por Jaider Morais
 
É indiscutível que a internet revolucionou nossas vidas com os serviços, redes sociais e informações em
tempo real e sem barreiras geográficas. O tempo, em que ficamos conectados, aumenta a cada dia e
sempre nos deparamos com coisas engraçadas, que de repente todo mundo está compartilhando e
muitas vezes nem sabemos de onde veio ou qual a referência. Estamos falando dos memes, uma
indústria acelerada que não brinca em serviço.
 
Pra quem gosta desse tipo de conteúdo (quase todo mundo), é motivo de orgulho morar no país que é
considerado um grande e bem sucedido polo industrial desses maravilhosos conteúdos. Quem nunca leu
por aí que o Brasil é uma fábrica de memes ou o país deles, ou ainda que brasileiro faz piada com tudo?
Pois é, gente. Vamos ver um pouco de como isso surgiu e relembrar alguns clássicos.
 
Em poucas palavras, memes podem ser fotos/desenhos, em muitas vezes com frases em letras garrafais;
gifs ou vídeos curtos; sons ou músicas e textos que quase sempre usam de uma boa dose de humor e se
espalham rapidamente pela internet. A palavra meme vem de um termo grego e significa “imitação”. Foi
usado pela primeira vez, em 1976, pelo escritor britânico Richard Dawkins em seu bestseller “O Gene
Egoísta”. O conceito é bem amplo, mas em resumo ele descreveu meme como uma informação que se
multiplica de cérebro em cérebro ou em locais onde a informação é armazenada (como livros). [...]
 
A gente adora fazer piada de tudo, né? Seja do entrevistador que cometeu uma gafe ao vivo; da
celebridade que fez uma cara estranha; do jogador de futebol que caiu; do gatinho engraçado, dentre
muitas outras. Em minha opinião, o surgimento dos memes para o brasileiro é a ilustração daquela frase:
“essa arma”é poderosa e não pode cair em mãos erradas”.
 
Não que eu seja velho, mas eu me lembro dos memes que fizeram sucesso em vídeos e animações
postadas nos primórdios das redes sociais ou que eram compartilhados por e-mail ou no infravermelho
do celular. “Bebê dançarino”, “Vaca louca” e “A baratinha” são exemplos dos primeiros memes que
eclodiram no meio tecnológico.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112607
516) 
 
(Fonte: Design com Café)
 
Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
 
I. “Pois é, gente.” O termo em destaque é classificado sintaticamente como vocativo.
 
II. “Estamos falando dos memes, uma indústria acelerada que não brinca em serviço." A
expressão em destaque tem a função de complemento nominal.
 
III. “[...] o Brasil é uma fábrica de memes”. A expressão em destaque tem a função de
predicativo do sujeito.
 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) As afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
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Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Coisas Antigas
 
[...] “Depois de cumprir meus afazeres voltei para casa, pendurei o guarda-chuva a um canto e me pus a
contemplá-lo. Senti então uma certa simpatia por ele; meu velho rancor contra os guarda-chuvas cedeu
lugar a um estranho carinho, e eu mesmo fiquei curioso de saber qual a origem desse carinho.
 
Pensando bem, ele talvez derive do fato, creio que já notado por outras pessoas, de ser o guarda-chuva
o objeto do mundo moderno mais infenso a mudanças. Sou apenas um quarentão, e praticamente
nenhum objeto de minha infância existe mais em sua forma primitiva. De máquinas como telefone,
automóvel etc., nem é bom falar. Mil pequenos objetos de uso mudaram de forma, de cor, de material;
em alguns casos, é verdade, para melhor; mas mudaram. [...]
 
O guarda-chuva tem resistido. Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos
futuristas e tanto abusaram que até caíram de moda. Ele permaneceu austero, negro, com seu cabo e
suas invariáveis varetas. De junco fino ou pinho vulgar, de algodão ou de seda animal, pobre ou rico, ele
se tem mantido digno. [...]” Rubem Braga
 
Analise o trecho: “Suas irmãs, as sombrinhas, já se entregaram aos piores desregramentos futuristas e
tanto abusaram que até caíram de moda”. Assinale a alternativa que apresenta a classificação sintática
da expressão em destaque.
a) aposto.
b) sujeito.
c) predicativo.
d) vocativo.
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517) 
518) 
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IBFC - Of Man Jr (EMDEC)/EMDEC/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Há algum tempo, o software para hospital tinha uma única função principal, a gestão do negócio.
O que se via eram módulos de faturamento, contas a pagar e receber, cálculo de folha e tarefas
administrativas sendo geridas através dele. O corpo clínico e os computadores, portanto, viviam em
mundos diferentes dentro da mesma instituição.
Como muito da prática médica é sobre coletar e analisar informações, a Tecnologia da Informação
passou a ter um papel crítico também na assistência à saúde. O surgimento de softwares especializados
para o corpo clínico criou a necessidade de um novo olhar sobre os provedores de saúde no que diz
respeito à tecnologia, agora onipresente na organização.
Os benefícios da informatização na assistência à saúde são inúmeros e o Prontuário Eletrônico do
Paciente (PEP) é uma ferramenta tecnológica crucial para extrair plenamente esses benefícios. Além de
centralizador da informação dos pacientes, ele se tornou um aliado do médico na prática diária. Hoje,
esses sistemas geralmente são equipados com ferramentas de apoio a decisão clínica, que indicam
possíveis interações medicamentosas e até auxiliam no diagnóstico através de referências de casos
similares.Sem contar no acesso fácil a resultados de exames e imagens, evitando, inclusive, solicitações
desnecessárias.
Assim, o que antes estava amontoado no Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME) em pastas e
papeis embolorados, agora é largamente disponível de forma informatizada. Essa aproximação do corpo
clínico e da TI é irreversível e muito proveitosa para todo o sistema de saúde, o que, no final das contas,
significa melhoria nos cuidados dos seres humanos.
(Fonte: Saúde Business)
Leia o trecho: “Há algum tempo, o software para hospital tinha uma única função principal, a gestão do
negócio” e, de acordo com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que
classifica, sintática e corretamente, o trecho nele destacado.
a) Objeto Direto.
b) Objeto Indireto.
c) Aposto.
d) Sujeito.
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IBFC - ASG (Pref Candeias)/Pref Candeias/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
Ao estudar a Sintaxe da Língua, é importante identificar a diferença entre o aposto e o vocativo: o
primeiro estabelece relação sintática com outro termo da oração e o segundo não. Leia as frases abaixo e
assinale a alternativa que não apresenta aposto.
a) As alunas novas, Michele e Paloma, vieram transferidas de Minas Gerais.
b) Manoel, o pintor do bairro, reformou o meu carro.
c) A mãe comprou o material: lápis, borracha, caderno e canetas.
d) Não perca tempo com isto, João; comece logo o seu trabalho.
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519) 
520) 
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IBFC - ICir (Pref Candeias)/Pref Candeias/2019
Língua Portuguesa (Português) - Termos acessórios (adjunto adnominal, adjunto
adverbial e aposto). Vocativo
O aposto é um termo acessório da oração que tem a função de explicar, enumerar, resumir ou
especificar outro termo ao qual ele está associado. Analise as expressões destacadas nos enunciados
abaixo, e assinale a alternativa que apresenta a correta classificação dos apostos.
I. Celso, o melhor piloto da empresa, obteve excelente resultado no campeonato.
II. Já trabalhei em muitas cidades: Santos, São Vicente, Atibaia, São Bernardo e São Paulo.
III. A avenida Quinze de Novembro é a principal da cidade.
IV. Cadernos, lápis, canetas, livros e uniforme, tudo comprado para o começo do ano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) Explicativo, enumerativo, especificativo e resumitivo.
b) Especificativo, explicativo, enumerativo e resumitivo.
c) Resumitivo, enumerativo, especificativo e explicativo.
d) Explicativo, especificativo, resumitivo e enumerativo.
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IBFC - Sold (CBM BA)/CBM BA/2020
Língua Portuguesa (Português) - Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
Inspeções de segurança geram benefícios para empresas e trabalhadores
 
Por Paulo Ribeiro Neres
 
Uma das atividades mais comuns entre os profissionais de saúde e segurança do trabalho são as
inspeções de segurança. Estas podem ser específicas, como por exemplo, em equipamentos de combate
a incêndio ou gerais como: ordem, arrumação e limpeza. Normalmente, alguns de seus objetivos são:
reconhecer e antecipar as condições ou procedimentos que se encontram abaixo dos padrões de
segurança estabelecidos, ou ainda detectar situações perigosas que possam acarretar perdas materiais
ou pessoais no ambiente ocupacional.
 
Seja qual for o propósito ou tipo das inspeções, de rotina ou periódica, é de extrema relevância que o
próprio trabalhador, “aquele que põe a mão na massa”, participe dessas atividades e que sua opinião seja
considerada e avaliada no momento da conclusão. Desta forma, espera-se aumentar o interesse e
motivação dos trabalhadores com as questões de saúde e segurança no ambiente de trabalho e, paralelo
a isso, desenvolver uma cultura que promova a ideia de que a prevenção de perdas seja de interesse de
todos e não apenas uma responsabilidade do Departamento de Segurança, como é comum em diversas
organizações. [...]
 
O melhor e mais vantajoso de tudo isso é que podemos usar o conhecimento e experiência prática de
quem realmente sabe onde estão as condições perigosas e desvios que mais ocorrem naquele ambiente
de trabalho. Geralmente, as inspeções de segurança são realizadas sem a participação dos trabalhadores
do chão de fábrica. Precisamos quebrar esse paradigma. [...] Não será demérito para os profissionais do
Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) adicionar os
trabalhadores nas suas inspeções de segurança. Para isso, será necessário capacitá-los, treiná-los e
orientá-los para que sejam capazes de auxiliar na identificação e avaliação dos perigos. [...]
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1125129
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1107870
521) 
Se realizarmos inspeções com o auxílio dos próprios trabalhadores, é bem provável que as medidas de
controle, que serão sugeridas para mitigar os riscos detectados, sejam mais coerentes e próximas da
realidade do dia a dia. Assim, o bom resultado prático virá pela união do conhecimento técnico do
profissional da segurança com a opinião e visão de quem realmente fica exposto, que são os
trabalhadores.
 
http://revistacipa.com.br/inspecoes-de-seguranca-geram-beneficios-para-empresas-e-trabalhadores/ acesso em
14/11/2019 (adaptado)
 
“Uma das atividades mais comuns entre os profissionais de saúde e segurança do trabalho são as
inspeções de segurança”. Analise as afirmativas a seguir sobre o enunciado anterior e assinale a
alternativa correta.
 
I. O sujeito do enunciado é a expressão “as inspeções de segurança”.
II. Na expressão: “profissionais de saúde”, o termo em destaque é um objeto indireto.
III. Os vocábulos “entre”, “as” e “comum” são preposição, artigo e adjetivo, respectivamente.
 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) As afirmativas I, II e III estão corretas.
e) Apenas a afirmativa I está correta.
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IBFC - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Adjunto adnominal x Complemento Nominal
Sem direito e Poesia
Eis me aqui, iniludível. Incipiente na arte da escrita, desfraldo sentimentos vestindo-os com as palavras
que lhes atribuem significado. Às vezes dá vontade ser assim, hermético. Talvez, porque eu sinta que o
mundo não me entende ou porque, talvez, eu não me encaixe harmonicamente no mundo, é que sinto
esta liberdade em não me fazer entender. É que, talvez, a vida seja mesmo um mal entendido.
Portanto, despiciendo as opiniões e me faço prolixo. Suasório para o intento de escrever em uma língua
indecifrável ao homem comum. Meu vocabulário, quando quero, é um quarto cerrado e, nele me tranco e
jogo fora a chave do entendimento. Dizem-me que as palavras devem ser um instrumento para
comunicar-se e que isto é fazer-se entender. Mas eu, que do mundo nada entendo, por que razão deveria
me fazer entender?
Sinto o decesso aproximar-se, pelo esvair-se do fluido vital, e, sem tempo para o recreio desejado, com
os ombros arcados pelos compromissos assumidos, tenho no plenilúnio um desejo imarcescível de que
haja vida no satélite natural. Talvez, após o decesso, eu possa lá estabelecer morada e, vivendo em uma
sociedade singular, haja o recreio em espírito. Na realidade. Na iniludível realidade, meu recreio é uma
sala ampla. Teto alto. Prateleiras rústicas com farta literatura e filosofia. Nenhuma porta ou janela aberta
a permitir à passagem do tempo. Uma poltrona aveludada. Frio. Lareira acesa. Vinho tinto seco, Malbec.
O amor? O entregar-se? Não!
Tratar-se-ia apenas de amor próprio. Sem entrega. Apenas eu. Apenas eu e o tempo. Cerrado na sala
cerrada. Divagando sobre o nada e refletindosobre tudo. Imarcescível seria tal momento. Mas a vida. A
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522) 
vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria
orgânica falível na passagem do eterno. Sigo... Soerguendo-me... Sobrevivo...
(Fonte: Nelson Olivo Capeleti Junior/ Artigos13/04/2018 – JUS Brasil)
Analise as afirmativas abaixo sobre o enunciado a seguir: "A vida é singular ao tempo, pois que o tempo
é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria orgânica falível na passagem do eterno".
I. O vocábulo "singular" funciona como predicativo do sujeito.
II. Há a presença de predicados nominais em todas as orações do período composto.
III. O vocábulo "humana" funciona como complemento nominal.
IV. As palavras "orgânica" e "falível" funcionam como adjuntos adnominais.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
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IBFC - Ana (CRA SP)/CRA SP/Tesouraria/2011
Língua Portuguesa (Português) - Adjunto adnominal x Complemento Nominal
O passado é um lugar seguro
 Maria Rita Kehl
A família de minha mãe, no passado, teve uma pequena fazenda vendida quando eu tinha sete anos. Ali
passei as férias da primeira infância. Ali minha mãe passou todas as férias da vida dela. Ao deixar de ser
nossa, a fazenda do Tatu virou mito. Durante muitos anos minha mãe me contava as aventuras da
infância dela. Imaginada através de la neblina delajer a infância de minha mãe incorporou-se à minha
própria memória em um escaninho paradisíaco, tanto mais meu quanto perdido para ela. Até hoje, diante
de paisagens de terra vermelha ou do cheiro do capim -gordura na beira da estrada sou tomada pela
inquietante nostalgia de um passado que não me pertence: sinto saudades da infância de minha mãe. A
qual por sua vez terá chegado a mim atravessada por vagas lembranças da infância da mãe dela, nascida
em uma fazenda ainda mais remota em um interior perdido de Minas Gerais. Só muito recentemente eu
me dei conta de que a doce vidinha de meus bisavôs na lendária Pacau, matéria da nostalgia rural
acalentada por minha família materna, teria sido sustentada à custa de trabalho escravo. Não que eu não
soubesse nada disso. Achávamos muita graça no episódio em que alguns escravos de estimação de
minha bisavó viúva vieram uma tarde lhe contar, candidamente: "sinhá, o feitor não vai mais trabalhar
por aqui porque nóis matemo ele". Complacente ou indolente, sinhá contratou outro feitor e manteve os
escravos a que estava habituada. A violência cotidiana da escravidão que culminou no justiçamento de
um feitor anônimo e certamente cruel não impediu que a geração de minha mãe nos transmitisse uma
saudade imensa dos "bons tempos" da vida no Pacau.
 
Bons tempos é nome que damos ao passado- qualquer passado. São os bons tempos, é o nosso tempo.
Passei a adolescência e parte da juventude sob a ditadura militar, e isto não impede que me pegue com
frequência a acalentar uma estranha utopia em retrospecto, de que "no meu tempo" a vida tinha mais
graça. De todas as formas de escapismo inventadas pelos homens para suportar o osso duro da vida
real, talvez o mais inconsciente seja a idealização do passado. Direita e esquerda, conservadores e
progressistas cultivam, cada um à sua maneira, o mito de seus bons tempos. Isto é mais grave para a
esquerda, que se arrisca a cultivar as utopias que já (não) foram. Mas não é de hoje que tudo fica cada
vez pior aos olhos das gerações presentes. "Esse mundo tá perdido, sinhá"! -era o bordão da ex-escrava
"tia Anastácia" nos livros infantis de Monteiro Lobato.
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523) 
 
O mundo globalizado volta-se todo para o futuro. A vida imita a urgência das apostas antecipadas que
cria as tais bolhas de não- riqueza do capital financeiro. A tecnologia aponta para a superação de todas
as descobertas, que já nascem com os dias contados, fadadas à obsolescência. Chamamos de progresso
a essa forma de vida breve das coisas, fruto do trabalho humano que envelhece tão rapidamente quanto
elas.
 
O presente é uma partícula mínima de tempo, cada vez mais comprimida entre o que já foi e o que será.
A rigor, pensem bem: o presente não existe. O futuro é um lugar gelado onde não vive ninguém, de
onde só nos acenam promessas de velocidade. A depender das tecnociências hoje, no futuro nos
deslocaremos ainda mais depressa, nos comunicaremos mais depressa, ganharemos e perderemos
dinheiro mais depressa - e tentaremos envelhecer mais devagar.
 
O passado tornou-se o único terreno seguro onde a imaginação pode armar sua tenda e contemplar o
mundo em relativa tranquilidade. Na vida em retrospecto, todas as nossas escolhas teriam sido corretas.
Teríamos sido abolicionistas no século XIX, modernistas nos anos 1920, resistentes antifascistas em
1930-40, os opositores firmes contra as duas ditaduras brasileiras. O passado nos poupa da dimensão
trágica escolha.
 
Mas é no presente que o corpo está vivo. No presente é que se jogam os lances de dados do destino. Ele
é tudo o que temos- e nos escapa.
 
Considere o período abaixo e as afirmações que seguem.
 
No presente é que se jogam os lances de dados do destino.
 
I. O uso da próclise está correto, pois há uma palavra atrativa do pronome.
 
II. O termo "do destino" exerce função de complemento nominal.
 
Está correto o que se afirma em:
a) somente I.
b) somente II.
c) I e II.
d) nenhuma.
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IBFC - FEDAF (INDEA MT)/INDEA MT/Engenheiro Agrônomo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Texto
 
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago
das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa
Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância
reacendeu minha memória, tanto tempo depois.
 
Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma
vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível
encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum
e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois
procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa,
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524) 
difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e
quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a
margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais
isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha
pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um
tabique1 da minha altura.
 
Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti
um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da
floresta.
 
E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado
encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da
floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata
com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho
ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
 
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo:Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume
 
Em “Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas.”, a sequência de ações é marcada por um
ritmo decorrente, sobretudo, da combinação de orações:
a) subordinadas adjetivas.
b) coordenadas.
c) principais.
d) subordinadas adverbiais.
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IBFC - AnaCon (COHAB Band.)/COHAB Bandeirante/2021
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Observe a tirinha abaixo.
 
piadastirinhasefrases.blogspot.com
 
No terceiro e último quadrinho, a primeira fala caracteriza-se por ser um período em que há uma oração:
a) subordinada substantiva.
b) subordinada adverbial.
c) coordenada assindética.
d) coordenada sindética.
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IBFC - Prof (Conde-PB)/Pref Conde (PB)/Língua Portuguesa/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
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525) 
526) 
O NASCIMENTO DA CRÔNICA
Há um meio certo de começar a crônica por uma trivialidade. É dizer: Que calor! Que desenfreado calor!
Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a
sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazem-se algumas conjeturas acerca do
sol e da lua, outras sobre a febre amarela, manda-se um suspiro a Petrópolis, e La glace est rompue;
está começada a crônica. [...]
[...] Fui há dias a um cemitério, a um enterro, logo de manhã, num dia ardente como todos os diabos e
suas respectivas habitações. Em volta de mim ouvia o estribilho geral: que calor! Que sol! É de rachar
passarinho! É de fazer um homem doido!
Íamos em carros! Apeamo-nos à porta do cemitério e caminhamos um longo pedaço. O sol das onze
horas batia de chapa em todos nós; mas sem tirarmos os chapéus, abríamos os de sol e seguíamos a
suar até o lugar onde devia verificar-se o enterramento. Naquele lugar esbarramos com seis ou oito
homens ocupados em abrir covas: estavam de cabeça descoberta, a erguer e fazer cair a enxada. Nós
enterramos o morto, voltamos nos carros, e daí às nossas casas ou repartições. E eles? Lá os achamos,
lá os deixamos, ao sol, de cabeça descoberta, a trabalhar com a enxada. Se o sol nos fazia mal, que não
faria àqueles pobres-diabos, durante todas as horas quentes do dia?
Machado de Assis
 
Assinale a alternativa correta quanto à classificação das orações extraídas do texto.
a) “mas sem tirarmos os chapéus” – oração coordenada sindética adversativa
b) “até o lugar onde devia verificar-se o enterramento” – oração coordenada sindética causal
c) “abríamos os de sol”- oração subordinada substantiva objetiva indireta
d) “e seguíamos a suar” – oração subordinada adverbial condicional
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IBFC - Ag Adm (DIVIPREV)/DIVIPREV/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
 
Um pé de milho
Os americanos, através do radar, entraram em contato com a lua, o que não deixa de ser emocionante.
Mas o fato mais importante da semana aconteceu com meu pé de milho. 
 Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que
podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro
na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava
do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim.
Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana. 
 Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois
metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de
milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho
sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa
lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e
verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal
como o vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em
outra madrugada parecia um galo cantando.
 Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé
de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele
pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma
força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé
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527) 
de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata
máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p.77)
 
Considere o fragmento abaixo para responder à seguir.
“Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho.”
(3°§)
 
O período em análise é composto e marcado por orações que se relacionam e são classificadas,
predominantemente, como:
a) subordinadas adverbiais.
b) subordinadas adjetivas.
c) coordenadas assindéticas.
d) subordinadas substantivas. 
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IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua
Portuguesa/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Texto 
 
O texto que segue é um fragmento do romance
O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:
 
Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral, aquele pedação de onça que em
medida de olho nu ganhava de um garrote em tamanho e peso. João Ramalho, braços no alto, gritou
pelo santo nome de Nossa Senhora do Parto e sumiu na macega. Quando dei balancete na situação, vi
que estava desprevenido de gente, sem atinar como um sujeito de porte, talqualmente Saturnino Barba
de Gato, achou abrigo em mato tão ralinho, quase de não esconder nem preá. Nunca fui desajuizado de
enfrentar, em campo aberto, sem maiores instruções e preparo de armas, tanto peso de onça. Sem outra
espingarda que não a minha, desguarnecido de costas, piquei a navegação, um cavalinho de lombo
educado e boca macia. O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou nas patas do coice, deu
meia volta e levou Ponciano a sítio seguro – um pantaneiro de água choca onde ninguém nem perto
passava por ser covil de vermina e miasma. Se não sou expedito de sela, e não sei domar uma rédea, o
tremedal dava cabo dos meus dias, pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.
Cheguei ao Sobradinho mais água podre do que gente, numa dianteira de uma hora sobre os assustados
da onça. Feita a mudança de roupa e lavagem da barba, a primeira deliberação que tomei foi sustar o
cabrito:
 
-Sem-vergonha não come na minha mesa.
 
Em língua de urtiga recebi os medrosos. Vieram de rabo encolhido, vela murcha, sem vento e sem fala.
Larguei de lado os veludos dos frades, as boas educações do Foro e foi um arrazoado de vazar a sala,
entrar no corredor e sair na cozinha. Recriminei o covardismo deles todos até gerações passadas e por
passar. Cada torcida da barba vinha acapangada de um vitupério:
 
-Gente desbriada! Se não sou homem de patente, com preparo de guerra, a onça fazia uma desgraça.
 
(José Cândido de Carvalho. O coronel e o lobisomem. 8.ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1971. p 46-47) 21)
 
Considere a passagem abaixo para responder à questão seguinte.
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528) 
529) 
 
“O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou
nas patas do coice, deu meia volta e levou Ponciano a sítio
seguro” (1°§)
 
Na passagem em análise, ocorre uma sequência de orações coordenadas que contribuem para:
a)sinalizar a simultaneidade das ações realizadas.
b) expressar o dinamismo das ações do “bichinho”.
c) indicar comportamentos típicos do “bichinho”.
d) evidenciar relações de causa e consequência.
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IBFC - Asst (CM Aqa)/CM Araraquara/Técnico Legislativo/2017
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Texto
Como é feito o processamento da cana-de-açúcar nas usinas
A tecnologia de produção de etanol e açúcar é muito semelhante, do ponto de vista de processos, em
todas as usinas brasileiras; há variações nos tipos e qualidades dos equipamentos, controles operacionais
e, principalmente, nos níveis gerenciais. Existe, atualmente, uma boa integração entre as áreas agrícola e
industrial das usinas, o que permite otimizar toda a cadeia produtiva nas unidades mais bem
gerenciadas. O sistema de pagamento de cana em uso estimula o produtor independente de cana a
entregar a matéria-prima em boas condições, pois há penalidades ou prêmios dependendo da qualidade
da cana entregue na usina. Com efeito, ele leva em conta incentivos pelo maior teor de sacarose na cana
e deságios pela matéria estranha mineral e os açúcares redutores presentes.
(Disponível em: https://www.novacana.com/usina/como-e-feito-processamento-cana-de-acucar/Acesso em:
01/09/17)
 
As relações de coordenação e subordinação podem ser observadas entre termos da oração e entre
orações.
Nesse sentido, assinale a opção em que NÃO se ilustra um exemplo de coordenação entre termos
destacados.
a) “A tecnologia de produção de etanol e açúcar”.
b) “O sistema de pagamento de cana”.
c) “pois há penalidades ou prêmios”.
d) “pela matéria estranha mineral e os açúcares redutores presentes”.
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IBFC - PEB (SEDUC MT)/SEDUC MT/Língua Portuguesa/2017
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Acerca dos valores semânticos das orações coordenadas e subordinadas, bem como dos
conectivos, afirma-se:
 
I. ‘Tentei de tudo para que ele aprendesse a tocar um instrumento musical.’ é uma oração
subordinada adverbial final, em que a semântica indica uma finalidade relativa ao fato expresso na
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/538043
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/571925
530) 
oração principal.
II. ‘Trabalhou tanto que adoeceu.’ é uma oração subordinada adverbial consecutiva, cuja semântica
estabelece uma ideia de conformidade entre um fato nelas mencionado e outro expresso na oração
principal.
III. ‘Todas as tardes ia ao cinema ou fazia pequenas compras na região.’ é uma oração coordenada
sindética alternativa, em que a semântica expressa alternância, ligando orações que indicam ideias
que se excluem.
IV. ‘Maria sumiu da festa, porque ninguém mais a viu.’ é uma oração subordinada adverbial causal,
pois sua semântica indica a causa do efeito expresso na oração principal.
V. ‘Ele comprou a passagem e partiu na primeira hora do dia.’ é uma oração coordenada sindética
aditiva, uma vez que sua semântica estabelece, em relação à oração anterior, uma noção de
acréscimo, adição.
 
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III, IV apenas
b) II, IV e V apenas
c) I, II, III, IV e V
d) II, III, V apenas
e) I, III, V apenas
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IBFC - Adm (Docas PB)/Docas PB/2015
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Texto I
Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha infância. Não quero perturbar aquela menina no seu
oficio de sonhar. Não a quero sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente adivinha,
nem interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu.
Tento remonta-la aqui num quebra-cabeças que vai formar um retrato — o meu retrato? Certamente
faltarão algumas pegas. Mas, falhada e fragmentaria, esta sou eu, e me reconheço assim em toda a
minha incompletude.
Algumas destas narrações já publiquei. São meu rebanho, e posso chama-las de volta quando quiser.
Muitas eu mesma vi e vivi; outras apanhei soltas no ar, pois sempre há quem se exponha a uma criança
que finge não escutar nem enxergar muita coisa da sua vida ao res-do-chão.
Aqui onde estou — diante deste computador, nesta altura e deste ângulo afinal compreendo que não são
as palavras que produzem o mundo, pois este nem ao menos cabe dentro delas. Assim aquela menina
dançando no pátio na chuva não cabia no seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria
além.
Então enfiava-se atrás dos biombos da imaginação, colocava as mascaras e espiava o belo e o intrigante,
que levaria o resto de sua vida tentando descrever.
(Lya Luft, Mar de dentro, p. 13-14)
 
Considere o trecho abaixo para responder a questão:
 
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531) 
" Não a quero sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente adivinha, nem
interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém mais percebeu." (1°§)
Os dois fragmentos destacados no trecho relacionam-se sintático-semanticamente. Assinale a opção que
indica, corretamente, o tipo de relação sintática que há entre eles e o valor semântico explicitado.
a) dependência sintática; oposição
b) independência sintática; adição
c) dependência sintática; tempo
d) independência sintática; conclusão
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Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Luto da família Silva
 
A assistência foi chamada, veio tinindo. Um homem estava deitado na calçada. Uma poça de sangue. A
Assistência voltou vazia. O homem está morto. O cadáver foi removido para o necrotério. Na seção dos
"Fatos Diversos" do Diário de Pernambuco, leio o nome do sujeito: João da silva. Morava na Rua da
alegria. Morreu de hemoptise.
 
João da Silva- Neste momento em que seu corpo vai baixar à vala comum, nós, seus amigos e seus
irmãos, vimos lhe prestar esta homenagem. Nós somos os joões da silva. Moramos em várias casas e em
várias cidades. Moramos principalmente na rua. Nós pertencemos, como você, à família Silva. Não é uma
família ilustre; nós não temos avós na história. Muitos de nós usamos outros nomes, para disfarce. No
fundo, somos os Silva. Quando o Brasil foi colonizado, nós eramos os degredados. Depois fomos os
índios. Depois fomos os negros. Depois fomos os imigrantes, mestiços. Somos os Silva. Algumas pessoas
importantes usaram o nosso nome. É por engano. Os Silva somos nós. Não temos a mínima importância.
Trabalhamos, andamos pelas ruas e morremos. Saímos da vala comum da vida para o mesmo local da
morte. Às vezes, por modéstia, não usamos nosso nome de família. Usamos o sobrenome "de Tal". A
família "de Tal" são a mesma família. E, para falar a verdade, uma família que não pode ser considerada
boa família. Até as mulheres que não são de família pertencem à Silva.
 
João da Silva - nunca nenhum de nós esquecerá seu nome, você não possuía sangue-azul. O sangue que
saía de sua boca era vermelho - vermelhinho da Silva. Sangue de nossa família. Nossa família,
entretanto, é que trabalha para os homens importantes. A família Crespi, a família Matarazzo, a família
Guinle, a família Rocha Miranda, a família Pereira Carneiro, todas essas famílias assim são sustentadas
pela nossa família. Nós auxiliamos várias famílias importantes na América do Norte, na Inglaterra, na
França, no Japão. A gente de nossa família trabalha nas plantações de mate, nos pastos, nas fazendas,
nas usinas, nas praias, nas fábricas, nas minas, nos balcões, no mato, nas cozinhas, em todo lugar onde
se trabalha. Nossa família quebra pedra, faz telha de barro, laça os bois, levanta os prédios, conduz os
bondes, enrola o tapete do circo, enche os porões dos navios, conta o dinheiro dos Bancos, faz os
jornais, serve no Exército e na Marinha. Nossa família é feito Maria Polaca: faz tudo.
 
Apesar disso, João da Silva, nós temos de enterrar você é mesmo na vala comum. Na vala comum da
miséria. Na vala comum da glória, João da Silva. Porque nossa família um dia há de subir na política...(BRAGA. Rubem. Luto da família Silva. In: Para gostar de ler, 4, Ed São Paulo. Ática: 1984).
 
O período "Trabalhamos, andamos pelas ruas e morremos". relaciona orações:
a) coordenadas.
b) subordinadas substantivas.
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532) 
533) 
534) 
c) subordinadas adjetivas.
d) subordinadas adverbais.
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IBFC - PEB (SEDF)/SEDF/Língua Portuguesa/2013
Língua Portuguesa (Português) - Orações coordenadas
Leia a primeira estrofe de Póetica, de Vinicius de Moraes, para responder à questão:
De manhã escureco
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
 
Como se pode ver, a estrofe é composta por quatro orações coordenadas. Assinale abaixo a alternativa
que classifica corretamente essas orações.
a) Orações coordenadas sindéticas aditivas.
b) Orações coordenadas sindéticas alternativas.
c) Orações coordenadas sindéticas adversativas.
d) Orações coordenadas assindéticas.
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IBFC - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Administração e Informática/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Utilize o texto abaixo para responder a questão.
 
Texto II
 
ciclo vicioso
minha namorada sempre sonha que namora
seu namorado antigo minha ex-namorada
sempre sonha que me namora e eu, desconfiado,
tenho feito tudo para não sonhar...
 
(Cacaso, Poesia Completa, p.126) 8)
 
O “ciclo vicioso”, indicado no título, é estruturado, nos três primeiros versos, por meio do encadeamento
de orações principais e:
a) coordenadas sindéticas.
b) subordinadas adverbiais.
c) subordinadas substantivas.
d) subordinadas adjetivas.
e) coordenadas assindéticas.
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IBFC - TAT (DETRAN DF)/DETRAN DF/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Texto
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1950902
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2241647
535) 
 
Meu reino por um pente
(Paulo Mendes Campos)
Filhos – diz o poeta – melhor não tê-los. Já o Professor Anibal Machado me confiou gravemente que a
vida pode ter muito sofrimento, o mundo pode não ter explicação alguma, mas, filhos, era melhor tê-los.
A conclusão parece simples, mas não era; Anibal tinha ido às raízes da vida, e de lá arrancara a certeza
imperativa de que a procriação é uma verdade animal, uma coisa que não se discute, fora do alcance do
radar filosófico. “Eu não sei por que, Paulo, mas fazer filhos é o que há de mais importante.”
Engraçado é que, depois dessa conversa, fui descobrindo devagar a melancólica impostura daquelas
palavras corrosivas do final de Memórias Póstumas1: “não transmiti a nenhuma criatura o legado da
nossa miséria”.
Filhos, melhor tê-los, aliás, o mesmo poeta corrige antiteticamente o pessimismo daquele verso, quando
pergunta: mas, se não os temos, como sabê-lo? Resumindo: filhos, melhor não tê-los, mas é de todo
indispensável tê-los para sabê-lo; logo, melhor tê-los.
Você vai se rir de mim ao saber que comecei a crônica desse jeito depois de procurar em vão meu bloco
de papel. Pois se ria a valer: o desaparecimento de certos objetos tem o dom de conclamar, por um
rápido edital, todas as brigadas neuróticas alojadas nas províncias de meu corpo.
Sobretudo instrumentos de trabalho. Vai-se-me por água a baixo o comedimento quando não acho minha
caneta, meu lápis-tinta, meu papel, minha cola... Quando isso acontece (sempre) até taquicardia
costumo ter; vem-me a tentação de demitir-me do emprego, de ir para uma praia deserta, de voltar para
Minas Gerais, renunciar...
Ridículo? Sim, ridículo, mas nada posso fazer. Creio que seria capaz (talvez seja presunção) de aguentar
com relativa indiferença uma hecatombe2 que destruísse de vez todos os meus pertences. O que não
suporto é a repetição indefinida do desaparecimento desses objetos sem nenhum valor, mas sem os
quais, a gente não pode seguir adiante, tem de parar, tem de resolver primeiro. [...]
1 Refere-se ao romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881.
2 desastre, catástrofe
 
As orações presentes em “vem-me a tentação de demitir-me do emprego” (6º§) são estruturadas por
uma relação de subordinação através da qual:
a) a segunda exerce a função de complemento nominal de “tentação”.
b) a primeira oração exerce a função de sujeito da segunda.
c) a segunda é o objeto indireto da primeira oração.
d) a primeira é um adjunto adverbial para o verbo “demitir-me”.
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IBFC - PCMEB (SEED RR)/SEED RR/Língua Portuguesa/2021
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Na oração destacada “A mim me foi dado trabalhar na direção da afirmação do discurso da
mulher.”, ao analisar sua estrutura sintática, pode-se perceber um exemplo de pleonasmo a partir da
seguinte função:
a) objeto indireto
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536) 
b) complemento nominal
c) agente da passiva
d) adjunto adnominal
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IBFC - Ass Tec (IDAM)/IDAM/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Leia com atenção o trecho do livro A contadora de filmes do escritor chileno Hernán
Rivera Letelier, traduzido para o português por Eric Nepomuceno e responda à questão a
seguir.
Naquele tempo descobri que todo mundo gosta que alguém conte histórias(D). Todos querem sair da
realidade um momento e viver esses mundos de ficção dos filmes, das radionovelas, dos romances.
Gostam até que alguém lhes conte mentiras(B), se essas mentiras forem bem contadas. Essa é a razão
do êxito dos embusteiros de fala hábil.
Sem nem ter pensado nisso, para eles eu tinha me transformado numa fazedora de ilusões. Numa
espécie de fada, como dizia a vizinha. Minhas narrações de filme os tiravam daquele amargo nada que
era o deserto, e mesmo que fosse por um instante os transportava a mundos maravilhosos, cheios de
amores, sonhos e aventuras. Em vez de vê-los projetados numa tela(C), em minhas narrações cada um
podia imaginar esses mundos ao seu bel prazer.
Certa vez li por aí, ou vi num filme, que quando os judeus eram levados pelos alemães naqueles vagões
fechados, de transportar gado – com apenas uma ranhura na parte alta para que entrasse um pouco de
ar –, enquanto iam atravessando campos com cheiro de capim úmido, escolhiam o melhor narrador entre
eles e, subindo-o em seus ombros, o elevavam até a ranhura para que fosse descrevendo a paisagem e
contando o que via(A) conforme o trem avançava.
Eu agora estou convencida de que entre eles deve ter havido muitos que preferiam imaginar as
maravilhas contadas pelos companheiro a ter o privilégio de olhar pela ranhura.
 
Partindo da compreensão do trecho acima e da Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a
alternativa incorreta:
a) No trecho “o elevavam até a ranhura para que fosse descrevendo a paisagem e contando o
que via” é uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.
b) No trecho “Gostam até que alguém lhes conte mentiras”, a palavra destacada é um objeto
indireto.
c) No trecho “Em vez de vê-los projetados numa tela”, o termo destacado é um objeto direto.
d) No período “Naquele tempo descobri que todo mundo gosta que alguém conte histórias.”, o
trecho destacado é uma Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
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IBFC - Aux (FSA)/FSA/Administração I/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/860951
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1076399
537) 
538) 
 
O enunciado a seguir foi extraído do último quadrinho: “Os malditos sabem que nós ainda não
sabemos”. Quanto à classificação gramatical do trecho em destaque, assinale a alternativa correta.
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
b) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
c) Oração Subordinada Substantiva Apositiva.
d) Oração Subordinada Substantiva Predicativa.
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Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Ao mestre com carinho
Don Black, Mark London, Arnaldo Saccomani
Quero aprender
Sua lição
Que faz tão bem pra mim.
Agradecer
De coração
Por você ser assim.
Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar.
Queria tanto te abraçar.[...]
Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil
Mas se eu te pedir
Você me ensina como descobrir
Qual é o melhor caminho.[...]
Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição.
Amigo, eu ofereço essa canção.
Ao mestre com carinho.
Analise os versos a seguir: “Pra mostrar pra você/ Que eu não esqueço mais essa lição”. Quanto à
classificação sintática da oração em destaque, assinale a alternativa correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1078108
539) 
540) 
a) Oração Coordenada Completiva Explicativa.
b) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
c) Oração Coordenada Assindética Explicativa.
d) Oração Coordenada Sindética Aditiva.
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IBFC - ACE (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Quando eu tinha 5 anos, minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida.
Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse. Eu escrevi: “Feliz”.
Eles me disseram que eu não entendi a pergunta, e eu lhes disse que eles não entendiam a vida (John
Lennon).
 
Observe: [...] minha mãe sempre me disse que a felicidade era a chave para a vida. Assinale a
alternativa que apresenta a correta classificação do enunciado em destaque.
a) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
b) Oração Coordenada Adjetiva Explicativa.
c) Oração Subordinada Adverbial Causal.
d) Oração Coordenada Assindética Aditiva.
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IBFC - Ag (Cruzeiro do Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Cultural/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Leia a tira de “Hagar, o Horrível”, criada pelo cartunista estadunidense Dik Browne, para responder
a questão.
 
(Fonte: Folha UOL)
 
Analise o trecho destacado a seguir e assinale a alternativa que classifica corretamente a oração nele
destacada: “Não diga à sua mãe que eu falei isso”.
a) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
b) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
c) Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
d) Oração Subordinada Adverbial de Companhia.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1098770
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112207
541) 
542) 
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IBFC - Aux (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Administrativo/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
MEMES, É PRA ISSO QUE EU PAGO INTERNET!
Por Jaider Morais
 
É indiscutível que a internet revolucionou nossas vidas com os serviços, redes sociais e informações em
tempo real e sem barreiras geográficas. O tempo, em que ficamos conectados, aumenta a cada dia e
sempre nos deparamos com coisas engraçadas, que de repente todo mundo está compartilhando e
muitas vezes nem sabemos de onde veio ou qual a referência. Estamos falando dos memes, uma
indústria acelerada que não brinca em serviço.
 
Pra quem gosta desse tipo de conteúdo (quase todo mundo), é motivo de orgulho morar no país que é
considerado um grande e bem sucedido polo industrial desses maravilhosos conteúdos. Quem nunca leu
por aí que o Brasil é uma fábrica de memes ou o país deles, ou ainda que brasileiro faz piada com tudo?
Pois é, gente. Vamos ver um pouco de como isso surgiu e relembrar alguns clássicos.
 
Em poucas palavras, memes podem ser fotos/desenhos, em muitas vezes com frases em letras garrafais;
gifs ou vídeos curtos; sons ou músicas e textos que quase sempre usam de uma boa dose de humor e se
espalham rapidamente pela internet. A palavra meme vem de um termo grego e significa “imitação”. Foi
usado pela primeira vez, em 1976, pelo escritor britânico Richard Dawkins em seu bestseller “O Gene
Egoísta”. O conceito é bem amplo, mas em resumo ele descreveu meme como uma informação que se
multiplica de cérebro em cérebro ou em locais onde a informação é armazenada (como livros). [...]
 
A gente adora fazer piada de tudo, né? Seja do entrevistador que cometeu uma gafe ao vivo; da
celebridade que fez uma cara estranha; do jogador de futebol que caiu; do gatinho engraçado, dentre
muitas outras. Em minha opinião, o surgimento dos memes para o brasileiro é a ilustração daquela frase:
“essa arma”é poderosa e não pode cair em mãos erradas”.
 
Não que eu seja velho, mas eu me lembro dos memes que fizeram sucesso em vídeos e animações
postadas nos primórdios das redes sociais ou que eram compartilhados por e-mail ou no infravermelho
do celular. “Bebê dançarino”, “Vaca louca” e “A baratinha” são exemplos dos primeiros memes que
eclodiram no meio tecnológico.
 
(Fonte: Design com Café)
 
Observe: “É indiscutível que a internet revolucionou nossas vidas”. Assinale a alternativa que apresenta a
correta classificação sintática da expressão em destaque.
a) oração subordinada substantiva objetiva direta.
b) oração subordinada substantiva subjetiva.
c) oração subordinada adjetiva explicativa.
d) oração subordinada adjetiva apositiva.
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IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Ciências Biológicas/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas substantivas
Texto
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112613
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/641354
543) 
 
No Brasil, entre o “pode” e o “não pode”, encontramos um “jeito”, ou seja, uma forma de conciliar todos
os interesses, criando uma relação aceitável entre o solicitante, o funcionário-autoridade e a lei universal.
Geralmente, isso se dá quando as motivações profundas de ambas as partes são conhecidas; ou
imediatamente, quando ambos descobrem um elo em comum banal (torcer pelo mesmo time) ou
especial (um amigo comum, uma instituição pela qual ambos passaram ou o fato de se ter nascido na
mesma cidade). A verdade é que a invocação da relação pessoal, da regionalidade, do gosto, da religião
e de outros fatores externos àquela situação poderá provocar uma resolução satisfatória ou menos
injusta. Essa é a forma típica do “jeitinho”. Uma de suas primeiras regras é não usar o argumento
igualmente autoritário, o que também pode ocorrer, mas que leva a um reforço da má vontade do
funcionário. De fato, quando se deseja utilizar o argumento da autoridade contra o funcionário, o jeitinho
é um ato de força que no Brasil é conhecido como o “Sabe com quem está falando?”, em que não se
busca uma igualdade simpática ou uma relação contínua com o agente da lei atrás do balcão, mas uma
hierarquização inapelável entre o usuário e o atendente. De modo que, diante do “não pode” do
funcionário, encontra-se um “não pode do não pode” feito pela invocação do “Sabe com quem você está
falando?”. De qualquer modo, um jeito foi dado. “Jeitinho” e “Você sabe com quem está falando?” são os
dois polos de uma mesma situação. Um é um modo harmonioso de resolver a disputa; o outro, um modo
conflituoso e direto de realizar a mesma coisa. O “jeitinho” tem muito de cantada, de harmonização de
interesses opostos, tal como quando uma mulher encontra um homem e ambos, interessados num
encontro romântico, devem discutir a forma que o encontro deverá assumir. O “Sabe com quem está
falando?”, por seu lado, afirma um estilo em que a autoridade é reafirmada , mas com a indicação de
que o sistema é escalonado e não tem uma finalidade muito certa ou precisa. Há sempre outra
autoridade, ainda mais alta, a quem se poderá recorrer. E assim as cartas são lançadas.
 
(DAMATTA, Roberto. O modo de navegação social: a malandragem e o “jeitinho”. O que faz o brasil, Brasil?. Rio de
Janeiro: Rocco, 1884. P79-89, (Adaptado) .
 
Considere o fragmento abaixo para responderà questão.
 
“ A verdade é que a invocação da relação pessoal, da
regionalidade, do gosto, da religião e de outros fatores
externos àquela situação poderá provocar uma resolução
satisfatória ou menos injusta.”
 
Em períodos mais longos, deve-se reforçar o cuidado para a análise de suas partes. Nesse sentido,
percebe-se que a segunda oração é subordinada à primeira e deve ser classificada como:
a) substantiva predicativa.
b) adverbial concessiva.
c) adjetiva restritiva.
d) adverbial causal.
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IBFC - Ag Cen (IBGE)/IBGE/Administração e Informática/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Utilize o texto abaixo para responder a questão.
 
Texto I
 
Os caminhões chegaram às sete e meia e todas as famílias que restavam na favela havia muito tempo já
estavam de pé. Era difícil continuar na cama. Desde os bons tempos, as mulheres levantavam bem cedo
para a lavagem das roupas, para o apanho da água, para o preparo das pobres marmitas. Os homens
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1950897
544) 
também. Uns saíam para o trabalho. Outros, em busca do primeiro gole de cachaça no balcão do
armazém de sô Ladislau, [...]. As crianças maiores acordavam cedo também, trazendo nos olhos e no
estômago a desesperada expectativa. Será que hoje tem pão? Os menores, os nenéns brigando com a
vida, dando socos no ar exigindo o peito da mãe ou a mamadeira completada com mais água sempre.
 
(Conceição Evaristo, Becos da Memória, p.168)
 
Em “todas as famílias que restavam na favela”, a oração destacada caracteriza o substantivo “família”
cumprindo um papel:
a) restritivo.
b) elogioso.
c) ofensivo.
d) aumentativo.
e) irônico.
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IBFC - Ana (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-
UNIFAP/Administrativo/Administração/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Texto I
A menina que criava peixes na barriga
(fragmento)
A menina lavava a louça no jirau estendido para o fundo da casa de madeira. No quintal havia um lago
de águas represadas que no tempo invernoso transbordava, formando um córrego, que por sua vez
desaguava no rio.
 
Barrigudinha, como quase todas as crianças ribeirinhas amazônicas, ela ajudava a mãe depois do almoço
e guardava no armário de madeira branca os parcos talheres e vasilhas usados nas refeições familiares.
 
Quando seus parentes dormiam à tarde, Kelly do Socorro – esse era o nome dela – se dirigia ao pequeno
porto da frente da casa para olhar os navios transportadores de minérios, parados ao longo do rio, à
espera de carregamento. Ali ela se imaginava viajando num daqueles monstros de ferros que povoavam
a paisagem e alimentavam seus sonhos. Acenava, também, para os pescadores passantes em seus
barquinhos motorizados movidos à gasolina, pois as velhas montarias a remo agora davam lugar às
rabetas. Mas até o barulho delas lhe encantava.
 
A mãe quebrava o encanto, chamando-a. Era hora de preparar o jantar, antes que os carapanãs que
costumavam aparecer subitamente em nuvens ao anoitecer enchessem a casa. O pai chegaria logo com
cachos de açaí para serem debulhados e preparados no acompanhamento da refeição do dia seguinte.
 
Kelly chorava. – Dói muito minha barriga, mãe. Não aguento mais isso todo dia.
 
A mãe retrucava. – Tu tens que fazer isso, criatura. É da tua natureza. E fazia massagem na barriga, no
peito e na boca da menina com azeite de copaíba.
 
Talvez por causa do amargor desse óleo vegetal ela não resistia e expelia pela boca dezenas de peixes
sobre o jirau. A mãe escolhia os maiores, descamava-os com rapidez e os fritava para o jantar. Os
restantes eram jogados ainda vivos no pequeno igarapé atrás da casa. Eram de várias espécies e se
reproduziam e cresciam rapidamente, formando enormes cardumes, para a satisfação dos pescadores da
área. [...]
 
(Fernando Canto)
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2058052
545) 
A estrutura oracional presente no título é reiterada duas vezes no primeiro parágrafo do texto. Trata-se
de um tipo de oração que cumpre o papel de:
a) explicitar uma circunstância em relação ao verbo.
b) complementar o verbo da oração principal.
c) caracterizar o substantivo a que se refere.
d) indicar uma concessão em relação ao referente.
e) reiterar o significado introduzido pela conjunção.
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IBFC - Tec (MGS)/MGS/Edificações/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Recordação
 
“Hoje a gente ia fazer vinte e cinco anos de casado”, ele disse, me olhando pelo retrovisor. Fiquei sem
reação: tinha pegado o táxi na Nove de Julho, o trânsito estava ruim, levamos meia hora pra percorrer a
Faria Lima e chegar à rua dos Pinheiros, tudo no mais asséptico silêncio. Aí, então, ele me encara pelo
espelhinho e, como se fosse a continuação de uma longa conversa, solta essa: “Hoje a gente ia fazer
vinte e cinco anos de casado”.
 
Meu espanto não durou muito, pois ele logo emendou: “Nunca vou esquecer: 1o de junho de 1988. A
gente se conheceu num barzinho lá em Santos e dali pra frente nunca ficou um dia sem se falar! Até que
cinco anos atrás… Fazer o quê, né? Se Deus quis assim…”.
 
Houve um breve silêncio, enquanto ultrapassávamos um caminhão de lixo, e consegui encaixar um “Sinto
muito”. “Brigado. No começo foi complicado, agora tô me acostumando. Mas sabe que que é mais difícil?
Não ter foto dela.” “Cê não tem nenhuma?” “Não, tenho foto, sim, eu até fiz um álbum, mas não tem
foto dela fazendo as coisas dela, entendeu? Tipo: tem ela no casamento da nossa mais velha, toda
arrumada. Mas ela não era daquele jeito, com penteado, com vestido. Sabe o jeito que eu mais lembro
dela? De avental. Só que toda vez que tinha almoço lá em casa, festa e alguém aparecia com uma
câmera na cozinha, ela tirava correndo o avental, ia arrumar o cabelo, até ficar de um jeito que não era
ela. Tenho pensado muito nisso aí, das fotos, falo com os passageiros e tal e descobri que é assim, é do
ser humano mesmo. A pessoa, olha só, a pessoa trabalha todo dia numa firma, vamos dizer, todo dia ela
vai lá e nunca tira uma foto da portaria, do bebedor, do banheiro, desses lugares que ela fica o tempo
inteiro. Aí, num fim de semana ela vai pra uma praia qualquer, leva a câmera, o celular e tchuf, tchuf,
tchuf. Não faz sentido, pra que que a pessoa quer gravar as coisas que não são da vida dela e as coisas
que são, não? Tá acompanhando? Não tenho uma foto da minha esposa no sofá, assistindo novela, mas
tem uma dela no jet ski do meu cunhado, lá na represa de Guarapiranga. Entro aqui na Joaquim?” “Isso.”
 
“Ano passado me deu uma agonia, uma saudade, peguei o álbum, só tinha aqueles retratos de casório,
de viagem, do jet ski, sabe o que eu fiz? Fui pra Santos. Sei lá, quis voltar naquele bar onde a gente se
conheceu.” “E aí?!” “Aí que o bar tinha fechado em 94, mas o proprietário, um senhor de idade, ainda
morava no imóvel. Eu expliquei a minha história, ele falou: ‘Entra’. Foi lá num armário, trouxe uma caixa
de sapatos e disse: ‘É tudo foto do bar, pode escolher uma, leva de recordação’.”
 
Paramos num farol. Ele tirou a carteira do bolso, pegou a foto e me deu: umas cinquenta pessoas pelas
mesas, mais umas tantas no balcão. “Olha a data aí no cantinho, embaixo.” “Primeiro de junho de 1988?”
“Pois é. Quando eu peguei essa foto e vi a data, nem acreditei, corri o olho pelas mesas, vendo se
achava nós aí no meio, mas não. Todo dia eu olho essa foto e fico danado, pensando: será que a gente
ainda vai chegar ou será que a gente já foi embora? Vou morrer com essa dúvida. De qualquer forma, taí
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264727
546) 
o testemunho: foi nesse lugar, nesse dia, tá fazendo vinte e cinco anos hoje, hoje, rapaz. Ali do lado da
banca, tá bom pra você?”
 
(PRATA, Antonio. Trinta e poucos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 12)
 
O período “Sabe o jeito que eu mais lembro dela?” (3º§) é constituído por duas orações. A segunda deve
ser classificada como:
a) subordinadaadjetiva.
b) coordenada explicativa.
c) subordinada substantiva.
d) coordenada conclusiva.
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IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Texto I
 
Sobre coisas que acontecem
(Martha Medeiros)
 
Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
 
Que seria o dia que conheceria o homem que me fez cometer um crime. O dia que eu me enxergaria no
espelho pela última vez. O dia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope
lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes.
 
(Que dia foi esse? Quem está falando?)
 
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os
desdobramentos que ela poderia ter. Uma vez escolhido o caminho a seguir, uma história começa a ser
contada, que pode ser longa ou curta, verdadeira ou fantasiosa. Bem-vindo ao mundo encantado da
escrita.
 
Convém que a primeira frase seja cintilante. A partir dela, o leitor será fisgado ou não. Exemplo clássico:
“Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, início do romance Anna
Karenina, de Tolstói. Arrebatador. Uma vez aberta a janela do pensamento, a mágica acontece: o leitor é
puxado para um local em que nunca esteve, é deslocado para um universo que poderá até ser hostil,
mas certamente fascinante, pois novo. Talvez não se identifique com nada, mas será desafiado a
enfrentar sua repulsa ou entusiasmo. Não estará mais em estado neutro. A neutralidade é um
desperdício de vida, uma sonolência contínua.
 
A crônica tem o mesmo dever: o de jogar uma isca para o leitor e atraí-lo para o texto. Gênero híbrido
(literário/jornalístico), encontrou no Brasil a sua pátria. Somos a terra de Rubem Braga e Antônio Maria,
para citar apenas dois gênios entre tantos que fizeram da leitura de jornal um hábito não só informativo,
mas prazeroso e provocador. Se eu fosse citar todos os colegas que admiro, teria que me estender por
meia dúzia de páginas, mas só tenho essa.
 
A crônica é um gênero livre por excelência. Pode ser nostálgica, confessional, lunática, poética. Pode dar
dicas, polemizar, elogiar, criticar. Pode ser partidária ou sentimental, divertida ou perturbadora, à toa ou
filosofal – é caleidoscópica, tal qual nosso cotidiano. Ao abrirmos os olhos pela manhã, nem imaginamos
que uma miudeza qualquer poderá nos salvar da mesmice, nos oferecer um outro olhar, mas assim é.
Todos nós vivemos, por escrito ou não, uma crônica diária. Hoje, antes de adormecer, você já estará um
pouco transformado.
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547) 
(Revista ELA, O Globo, 24/07/2022)
 
Na coesão dos dois primeiros parágrafos, faz-se uso da repetição expressiva de duas
construções linguísticas. Além da singularização do substantivo “dia” pelo artigo definido,
tem-se a reiteração de orações:
a) subordinadas substantivas.
b) coordenadas explicativas.
c) subordinadas adjetivas.
d) coordenadas conclusivas.
e) subordinadas adverbiais.
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IBFC - Ag Exec (IAT PR)/IAT PR/Técnico de Manejo e Meio Ambiente/2021
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
 Chão da infância. Algumas lembranças me parecem fixadas nesse chão movediço, as minhas
pajens. Minha mãe fazendo seus cálculos na ponta do lápis ou mexendo o tacho da goiabeira ou ao
piano, tocando suas valsas. E Tia Laura, a viúva eterna que foi morar na nossa casa e que repetia que
meu pai era um homem instável. Eu não sabia o que queria dizer instável mas sabia que ele gostava de
fumar charutos e gostava de jogar. A tia um dia explicou, esse tipo de homem não consegue parar muito
tempo no mesmo lugar e por isso estava sempre sendo removido de uma cidade para a outra como
promotor. Ou delegado. Então minha mãe fazia os tais cálculos de futuro, dava aquele suspiro e ia tocar
piano. E depois arrumar as malas.
 - Escutei que a gente vai se mudar outra vez, vai mesmo? Perguntou minha pajem Maricota.
Estávamos no quintal chupando os gomos de cana que ela ia descascando. Não respondi e ela fez outra
pergunta: Sua tia vive falando que agora é tarde porque Inês é morta, quem é essa tal de Inês?
 Sacudi a cabeça, não sabia. Você é burra, Maricota resmungou cuspindo o bagaço. Fiquei olhando
meu pé amarrado com uma tira de pano, tinha sempre um pé machucado (corte, espinho) onde ela
pingava tintura de iodo (ai, ai!) e depois amarrava aquele pano. No outro pé, a sandália pesada de lama.
[...]
 
(TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e Memória. Rio de Janeiro. Rocco, 2000, p.9)
 
“E Tia Laura, a viúva eterna que foi morar na nossa casa e que repetia que meu pai era um homem
instável.” (1º§)
 
As duas construções destacadas na passagem acima são oracionais e relacionam-se entre si cumprindo,
no fragmento, um papel sintático:
a) adverbial.
b) substantivo.
c) adjetivo.
d) pronominal.
e) prepositivo.
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IBFC - PEB II (Vinhedo)/Pref Vinhedo/Ciências/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
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548) 
549) 
Para responder a questão, leia com atenção a tira abaixo de “Hagar, o Horrível” do cartunista Dik
Browne.
 
 
De acordo com a leitura atenta da tira acima e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, analise
as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
 
I. No primeiro balão do primeiro quadrinho, na expressão entre aspas, a expressão “você” é
classificada sintaticamente como um vocativo, pois refere-se diretamente ao interlocutor.
 
II. O verbo “dar” no segundo balão é um Verbo Transitivo Direto e Indireto.
 
III. A oração “Quando eu nasci” deve ser classificada como uma Oração Adjetiva Restritiva.
 
IV. A expressão “duas semanas depois”, no segundo quadrinho, é um Adjunto Adverbial.
 
a) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
c) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
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Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Com base na leitura atenta do texto abaixo, responda à questão.
Wi-fi faz mal para a saúde?
(adaptado)
As ondas wi-fi, utilizadas para transmitir internet para vários aparelhos móveis como o celular ou o
notebook, não apresentam qualquer risco para a saúde, mesmo durante a infância ou gravidez.
Isto acontece porque o tipo de ondas utilizadas é de muito baixa intensidade, sendo até 100 mil vezes
mais fracas que as ondas de um micro-ondas, que também não prejudicam a saúde(A). Além disso, a
maior parte dos roteadores ficam a mais de um metro do utilizador(B), o que reduz para mais de metade
a intensidade original.
Desta forma, e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso normal de ondas wi-fi não é
capaz de provocar qualquer tipo de alteração no material genético das células e, por isso, também não
leva ao desenvolvimento de mutações que possam provocar câncer em adultos ou problemas de
desenvolvimento nas crianças.
 
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550) 
 
Tipos de radiação que prejudicam a saúde
As ondas eletromagnéticas capazes de alterar as células e prejudicar a saúde são aquelas que possuem
um comprimento de onda inferior ao da luz visível(C), o que inclui a radiação do sol, conhecida como
ondas UV e os raio X, por exemplo. Normalmente a exposição prolongada e sem proteção a este tipo de
radiação pode levar ao surgimento de câncer.
No entanto, todos os outros tipos de radiação que possuem comprimento de onda maior, como os infra-
vermelhos, as micro-ondas ou as ondas de rádio não conseguem alterar as células e, por isso, são
seguros para a saúde.
Dentro desta escala, a ondas de wi-fi possuem um comprimentode onda superior às ondas de raio(D), o
que as torna ainda mais seguras que todas as outras.
(Fonte: Tua Saude)
 
De acordo com o texto anterior e com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa, assinale a
alternativa incorreta:
a) No trecho “as ondas de um micro-ondas , que também não prejudicam a saúde.”, a oração é
classificada como Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
b) No trecho “a maior parte dos roteadores ficam a mais de um metro do utilizador”, o verbo
destacado também concordaria corretamente com o sujeito a que se refere caso tivesse sido escrito
no singular, “fica”.
c) No trecho “As ondas eletromagnéticas capazes de alterar as células e prejudicar a saúde são
aquelas que possuem um comprimento de onda inferior ao da luz visível”, a expressão
destacada é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.
d) No trecho “um comprimento de onda superior às ondas de raio”, a expressão destacada é um
objeto indireto.
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IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua
Portuguesa/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Texto 
 
O texto que segue é um fragmento do romance
O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho:
 
Pois foi Ponciano arrotar vantagem e aparecer, na boca de um taquaral, aquele pedação de onça que em
medida de olho nu ganhava de um garrote em tamanho e peso. João Ramalho, braços no alto, gritou
pelo santo nome de Nossa Senhora do Parto e sumiu na macega. Quando dei balancete na situação, vi
que estava desprevenido de gente, sem atinar como um sujeito de porte, talqualmente Saturnino Barba
de Gato, achou abrigo em mato tão ralinho, quase de não esconder nem preá. Nunca fui desajuizado de
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551) 
enfrentar, em campo aberto, sem maiores instruções e preparo de armas, tanto peso de onça. Sem outra
espingarda que não a minha, desguarnecido de costas, piquei a navegação, um cavalinho de lombo
educado e boca macia. O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou nas patas do coice, deu
meia volta e levou Ponciano a sítio seguro – um pantaneiro de água choca onde ninguém nem perto
passava por ser covil de vermina e miasma. Se não sou expedito de sela, e não sei domar uma rédea, o
tremedal dava cabo dos meus dias, pois lama sugadora nunca conheci outra de tamanha ganância.
Cheguei ao Sobradinho mais água podre do que gente, numa dianteira de uma hora sobre os assustados
da onça. Feita a mudança de roupa e lavagem da barba, a primeira deliberação que tomei foi sustar o
cabrito:
 
-Sem-vergonha não come na minha mesa.
 
Em língua de urtiga recebi os medrosos. Vieram de rabo encolhido, vela murcha, sem vento e sem fala.
Larguei de lado os veludos dos frades, as boas educações do Foro e foi um arrazoado de vazar a sala,
entrar no corredor e sair na cozinha. Recriminei o covardismo deles todos até gerações passadas e por
passar. Cada torcida da barba vinha acapangada de um vitupério:
 
-Gente desbriada! Se não sou homem de patente, com preparo de guerra, a onça fazia uma desgraça.
 
(José Cândido de Carvalho. O coronel e o lobisomem. 8.ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1971. p 46-47) 21)
 
Considere a passagem abaixo para responder à questão seguinte.
 
“O bichinho, atingido na curva da virilha, relinchou, ficou
nas patas do coice, deu meia volta e levou Ponciano a sítio
seguro” (1°§)
 
A análise sintática de uma oração depende da relação que ela estabelece no enunciado em que se
encontra. Desse modo, nota-se que a oração destacada no fragmento cumpre valor:
a) adjetivo.
b) adverbial.
c) substantivo.
d) pronominal.
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IBFC - Sold (CBM SE)/CBM SE/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Texto I
Após a guerra
 (Lima Barreto)
 
Decididamente, os homens não tomam juízo e mesmo a Morte, que deve ser a soberana de todos nós, é
impotente para nos pôr na cachola um pouco de bom senso elementar.
Há um ano que as hostilidades entre povos de diversos feitios e estágios de civilização foram suspensas,
após uma carnificina nunca vista nos anais da história escrita.
As mais cruéis campanhas da antiguidade, com os seus massacres subsequentes, nada são comparadas
com essa guerra que se desdobrou por todo o antigo continente.
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552) 
Cidades, aldeias, monumentos insubstituíveis do passado foram destruídos, sem dó nem piedade, à bala
de canhões descomunais e pelo fogo implacável.
Aquela região da Europa que, depois da Itália, é das mais interessantes sob o ponto de vista artístico,
além de outros, foi calcada aos pés pelos exércitos alemães, arrasada, queimada. Quero falar da
Flandres, tanto a belga como a francesa.
O espetáculo após a guerra é de uma tristeza sem limites. Não é daquela grandiosa tristeza do Oceano
que nos leva a grandes pensamentos; é o de uma tristeza que nos arrasta a pensar na imensa maldade
da espécie humana.
Não se sente isso só no que se vê ou se tem notícia por aqueles que viram; mas também na fome, na
miséria que lavra nas populações dos países vencidos e vencedores.
Coisas mais invisíveis ainda enchem-nos dessa tristeza inqualificável que nos faz maldizer a espécie
humana, a sua inteligência, a sua capacidade de aproveitar as forças naturais, de aprender um pouco do
mistério das coisas, para fazer tanto mal.
Os nascimentos, se não diminuíram aqui e ali, a mortalidade infantil aumentou e as crianças defeituosas
ou sem peso normal surgiram à luz em número maior que nos transatos anos de paz.
A atividade intelectual toda ela se orientou para os malefícios da guerra; e foi um nunca acabar de
inventar engenhos mortíferos ou aumentar o poder dos já existentes. Os químicos, os maiores, trataram
de combinar nos seus laboratórios corpos de modo a obter gases que fossem portadores da morte e
misturas incendiárias que o mesmo fizessem. [...]
 
Considere o fragmento abaixo para responder à questão
 
“O espetáculo após a guerra é de uma tristeza sem limites. Não é daquela grandiosa tristeza do Oceano
que nos leva a grandes pensamentos; é o de uma tristeza que nos arrasta a pensar na imensa
maldade da espécie humana.”
 
As orações destacadas no fragmento citado são introduzidas por um mesmo conectivo. Pode-se concluir
que, sintaticamente, tais orações exercem a função de:
a) adjunto adverbial.
b) objeto direto.
c) adjunto adnominal.
d) sujeito.
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IBFC - Med (EBSERH-HUGG)/EBSERH-HUGG/Patologia/2017
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adjetivas
Texto
Há algum tempo venho afinando certa mania. Nos começos chutava tudo o que achava. [...] Não sei
quando começou em mim o gosto sutil. [...]
Chutar tampinhas que encontro no caminho. É só ver a tampinha. Posso diferenciar ao longe que
tampinha é aquela ou aquela outra. Qual a marca (se estiver de cortiça para baixo) e qual a força que
devo empregar no chute. Dou uma gingada, e quase já controlei tudo. [...] Errei muitos, ainda erro. É
plenamente aceitável a ideia de que para acertar, necessário pequenas erradas. Mas é muito
desagradável, o entusiasmo desaparecer antes do chute. Sem graça.
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553) 
Meu irmão, tino sério, responsabilidades. Ele, a camisa; eu, o avesso. Meio burguês, metido a sensato.
Noivo... - Você é um largado. Onde se viu essa, agora! [...]
Cá no bairro minha fama andava péssima. Aluado, farrista, uma porção de coisas que sou e que não sou.
Depois que arrumei ocupação à noite, há senhoras mães de família que já me cumprimentaram. Às
vezes, aparecem nos rostos sorrisos de confiança. Acham, sem dúvida, que estou melhorando.
- Bom rapaz. Bom rapaz.
Como se isso estivesse me interessando...
Faço serão, fico até tarde. Números, carimbos, coisas chatas. Dez, onze horas. De quando em vez levo
cerveja preta e Huxley. (Li duas vezes o “Contraponto” e leio sempre.) [...]
Dia desses, no lotação. A tal estavaa meu lado querendo prosa. [...] Um enorme anel de grau no dedo.
Ostentação boba, é moça como qualquer outra. Igualzinho às outras, sem diferença. E eu me casar com
um troço daquele? [...] Quase respondi...
- Olhe: sou um cara que trabalha muito mal. Assobia sambas de Noel com alguma bossa. Agora, minha
especialidade, meu gosto, meu jeito mesmo, é chutar tampinhas da rua. Não conheço chutador mais
fino.
(ANTONIO, João. Afinação da arte de chutar tampinhas. In: Patuleia: gentes de rua. São Paulo: Ática, 1996)
Vocabulário:
Huxley: Aldous Huxley, escritor britânico mais conhecido por seus livros de ficção científica.
Contraponto: obra de ficção de Huxley que narra a destruição de valores do pós-guerra na Inglaterra, em
que o trabalho e a ciência retiraram dos indivíduos qualquer sentimento e vontade de revolução.
 
No último parágrafo, o período “- Olhe: sou um cara que trabalha muito mal.” é composto e sua última
oração pode ser classificada como:
a) subordinada adjetiva.
b) subordinada adverbial.
c) coordenada sindética.
d) subordinada substantiva.
e) coordenada assindética.
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IBFC - AAT (DETRAN DF)/DETRAN DF/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Texto
 
Eu deveria cantar.
Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender
uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai,
tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de
metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.
Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas
como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus.
Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2242896
554) 
fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos
para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem
nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico.
Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos,
dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como
aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo
recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de
quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com
frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam
razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos.
Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo.
Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse
milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer
alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma
originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego.
(ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.11-12).
 
Ao considerar a estrutura do período “Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos
tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda
funcionavam razoavelmente.” (4º§), é possível notar diferentes relações entre as orações. Destaca-se
como oração principal da concessão proposta:
a) “Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda”.
b) “e os joelhos tremessem com frequência”.
c) “não sabia se fome crônica ou pura tristeza”.
d) “meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente”.
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IBFC - Tec (SESACRE)/SESACRE/Contabilidade/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Texto I
A gente nunca dormiu tão mal – nem tão pouco. Segundo uma pesquisa feita pelo Instituto do Sono de
São Paulo, os brasileiros estão dormindo 1h30 a menos, em média, do que na década de 1990: são só
6h30 por noite, em média. Mais de 70 milhões de brasileiros têm algum grau de insônia – muitos
dormem só 4 horas por noite.
Por essas, as vendas de remédios pra dormir explodiram nos últimos anos. Só um deles, o zolpidem,
cresceu 560% na última década – e hoje vende mais de 11 milhões de caixas por ano no Brasil. Mas o
que pode estar causando essa epidemia de insônia? É seguro tomar remédios para dormir? Qual é a
relação entre doenças mentais, como ansiedade e depressão, e a dificuldade para pegar no sono? E o
que você pode fazer para dormir melhor? [...]
Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/podcast-
terapia-6-sono-por-que-nunca-dormimos-tao-mal/. Acesso em: 16/07/2022
 
No período “É seguro tomar remédios para dormir?” (2º §), ocorrem três orações. Sobre a relação que
há entre elas, é correto afirmar que:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2285229
555) 
556) 
a) a segunda apresenta-se como complemento verbal da primeira.
b) a segunda e a terceira são adjuntos adnominais da primeira.
c) a primeira exerce a função sintática de sujeito da segunda.
d) a terceira cumpre um papel adverbial em relação à segunda.
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IBFC - Tec (SESACRE)/SESACRE/Contabilidade/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Texto II
“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos
rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a
respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma
companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava
amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha
ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”
Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que
amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco
dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de
outra forma: ‘Merece uma medalha’.
Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos
dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de
duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...
Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!
Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão
de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de
Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)
 
As reações contrastantes dos comandantes apresentados no segundo parágrafo são relacionadas, no
texto, por meio de um conectivo:
a) aditivo.
b) concessivo.
c) adversativo.
d) explicativo.
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Humanos/2021
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Guerra de narrativas (adaptado)
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Quando o sol parte e ficamos entretidos ao redor da fogueira ou de frente à telinha, passamos a uma
dimensão em que é tênue a fronteira entre o real e o imaginário, o território dos mitos, as sutis
engrenagens do nosso modelo social. Esse ritual repete-se há pelomenos 50 mil anos. E, como é da
natureza do que é fundamental, histórias são simples.
Todas têm começo, meio e fim; personagens e protagonistas; um cenário e um tempo. E mais: toda
trama possui um narrador, alguém que escolhe que causo contar, onde o enredo começa e onde termina,
o que entra e o que sai. Esse narrador nem sempre é visível, não há como apontar o autor de um mito
ou do que entendemos como senso comum.
Repetimos a balela do descobrimento da América sem pensar que aqui já viviam pessoas antes da
invasão europeia. Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de colaboração, histórias determinam e
influenciam o comportamento social. Se repetimos a narrativa de opressão, perpetuamos sua essência.
A habilidade narrativa determina quem tem voz.
A tensão entre grupos em disputa pela narrativa é tão velha quanto a linguagem. Religiões e impérios
sempre espalharam suas falas e disputaram a atenção.
Identificar essas narrativas e a quem servem é o caminho para delimitar quem nos fala e inferir o que
nos isola ou ajuda a colaborar.
Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso que seja, cada um carrega seu conjunto de valores e é
perpassado pelos julgamentos e assunções que vêm com a cultura do grupo. Mesmo que não tenha
mensagem específica, o contador de histórias sempre parte de sua visão de mundo.
https://vidasimples.co/conviver/guerra-de-narrativas/
 
Em relação à sintaxe da Língua Portuguesa avalie as afirmativas abaixo atribuindo-lhes valores de
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) No trecho “Quando o sol parte e ficamos entretidos ao redor da fogueira”, a oração destacada
é classificada como Subordinada Adverbial Temporal.
 
( ) No trecho “Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de colaboração, histórias
determinam e influenciam o comportamento social.”, a oração destacada é classificada como
Subordinada Adverbial Concessiva.
 
( ) No trecho “A habilidade narrativa determina quem tem voz.”, a oração destacada é classificada
como Subordinada Adjetiva Restritiva.
 
( ) No trecho “Não existe narrador isento”, o verbo é impessoal, por isso nessa oração não há
sujeito.
 
( ) No trecho “Mesmo que não tenha mensagem específica, o contador de histórias sempre
parte de sua visão de mundo.”, a oração destacada é classificada como Subordinada Adverbial
Condicional.
 
Assinale a alternativa correta.
a) V, F, F, F, F.
b) F, V, V, V, F.
c) V, V, F, F, V.
d) V, F, V, V, F.
557) 
558) 
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IBFC - AJ TRE PA/TRE PA/Judiciária/"Sem Especialidade"/2020
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Sem direito e Poesia
Eis me aqui, iniludível. Incipiente na arte da escrita, desfraldo sentimentos vestindo-os com as palavras
que lhes atribuem significado. Às vezes dá vontade ser assim, hermético. Talvez, porque eu sinta que o
mundo não me entende ou porque, talvez, eu não me encaixe harmonicamente no mundo, é que sinto
esta liberdade em não me fazer entender. É que, talvez, a vida seja mesmo um mal entendido.
Portanto, despiciendo as opiniões e me faço prolixo. Suasório para o intento de escrever em uma língua
indecifrável ao homem comum. Meu vocabulário, quando quero, é um quarto cerrado e, nele me tranco e
jogo fora a chave do entendimento. Dizem-me que as palavras devem ser um instrumento para
comunicar-se e que isto é fazer-se entender. Mas eu, que do mundo nada entendo, por que razão deveria
me fazer entender?
Sinto o decesso aproximar-se, pelo esvair-se do fluido vital, e, sem tempo para o recreio desejado, com
os ombros arcados pelos compromissos assumidos, tenho no plenilúnio um desejo imarcescível de que
haja vida no satélite natural. Talvez, após o decesso, eu possa lá estabelecer morada e, vivendo em uma
sociedade singular, haja o recreio em espírito. Na realidade. Na iniludível realidade, meu recreio é uma
sala ampla. Teto alto. Prateleiras rústicas com farta literatura e filosofia. Nenhuma porta ou janela aberta
a permitir à passagem do tempo. Uma poltrona aveludada. Frio. Lareira acesa. Vinho tinto seco, Malbec.
O amor? O entregar-se? Não!
Tratar-se-ia apenas de amor próprio. Sem entrega. Apenas eu. Apenas eu e o tempo. Cerrado na sala
cerrada. Divagando sobre o nada e refletindo sobre tudo. Imarcescível seria tal momento. Mas a vida. A
vida é singular ao tempo, pois que o tempo é eterno, e a criatura humana é botão de rosa, matéria
orgânica falível na passagem do eterno. Sigo... Soerguendo-me... Sobrevivo...
(Fonte: Nelson Olivo Capeleti Junior/ Artigos13/04/2018 – JUS Brasil)
Observe: "Meu vocabulário, quando quero, é um quarto cerrado." Assinale a alternativa correta quanto
à classificação sintática da expressão em destaque.
a) Oração Coordenada Assindética Temporal.
b) Oração Coordenada Sindética Temporal.
c) Oração Subordinada Explicativa Temporal.
d) Oração Subordinada Adverbial Temporal.
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IBFC - Ass Tec (IDAM)/IDAM/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Leia com atenção um trecho da matéria “A leitura em cada fase da primeira infância” e
responda à questão a seguir.
A leitura deve ser uma atividade da escola e da família, começando quando o bebê ainda está no útero.
Para você, que atua na Primeira Infância (período da gestação aos seis anos), cabe a tarefa de mostrar
aos pais como ler faz bem às crianças, ajudando seus filhos a se tornarem bons leitores.
Quanto mais palavras a criança conhecer, aos dois anos de idade, mais ela estará preparada para
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559) 
vivenciar suas relações sociais e aproveitar a pré-escola, obtendo melhores resultados em leitura e
matemática, com mais autocontrole e menos ansiedade. Estas foram as principais conclusões de
pesquisadores das universidades do Estado da Pensilvânia, Califórnia Irvine e Columbia (EUA).
Por isso, o papel dos pais é essencial, já que esse contato com a leitura deve começar durante a
gestação e se intensificar no dia a dia da família.
 
Mas como contar histórias para o feto? Qual o texto mais adequado para um recém-nascido? Poesia
também é bom? Dúvidas pertinentes que você pode ajudar a sanar, dando algumas orientações.
No caso de pais “grávidos”, vale a leitura, em voz alta, de livros que eles curtam, assim como cantar,
recitar poemas e conversar com o bebê, acariciando a barriga da mãe.
Para crianças maiores, dos três aos cinco anos, as histórias podem ser mais complexas, como os contos
de fadas. A diversidade também é legal. Ler notícias de jornais, revistas, tirinhas de histórias em
quadrinhos, tudo é novidade. Estimular a criança a ler para os pais é outra atividade importante e
desafiadora.
O importante é que, em qualquer idade, o hábito de ler faça parte do cotidiano da escola e da família,
assim como comer, brincar e dormir.
(Fonte: Blog Desenvolvimento Infantil)
 
Analise as orações do período a seguir “Por isso, o papel dos pais é essencial, já que esse contato com a
leitura deve começar durante a gestação e se intensificar no dia a dia da família.” e assinale a alternativa
correta:
a) No trecho “Por isso, o papel dos pais é essencial”, a expressão destacada é uma conjunção
subordinativa concessiva.
b) O trecho “já que esse contato com a leitura deve começar durante a gestação” é uma Oração
Subordinada Adverbial Causal.
c) O trecho “e se intensificar no dia a dia da família” é uma Oração Coordenada Assindética.
d) O período destacado no enunciado é um período Simples.
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IBFC - ACZ (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Leia o texto abaixo para responder a questão.
 
Estudo associa câncer de mama a sedentarismo e alimentação
 
Pesquisa desenvolvida por meio do mestrado em Ciências da Saúde na Amazônia Ocidental, da Ufac,
pretende avaliar a relação entre sedentarismo, nutrição e aparecimento de câncer de mama em mulheres
com mais de 40 anos noEstado do Acre. O estudo é conduzido pelas mestrandas Carina Hechenberger e
Ramyla Brilhante, com orientação do professor Miguel Junior Sordi Bortolini.
 
O projeto de pesquisa “Avaliação do Nível de Atividade Física, Estado Nutricional e Qualidade de Vida de
Mulheres Atendidas no Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon)” foi apresentado ao programa
em 2018; atualmente, se encontra na fase de coleta de dados, através da aplicação de questionários a
usuárias do serviço de saúde. “São 13 tipos diferentes de câncer altamente influenciados pelo
sedentarismo; destes, o que sofre maior impacto é o de mama”, destaca Miguel Bortolini. “Se você é uma
pessoa ativa, a probabilidade de desenvolver câncer de mama reduz drasticamente.”
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112355
560) 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a segunda neoplasia mais comum
em todo o mundo, com 1,7 milhões de casos. A estimativa é que para o biênio 2018-2019, somente no
Brasil, 60 mil novos casos entre mulheres sejam confirmados para cada ano — um risco estimado de 57
casos a cada 100 mil brasileiras. “Fatores genético-hereditários são responsáveis por até 10% desses
casos de câncer de mama. Os comportamentais e ambientais, como alimentação e atividade física,
respondem por até 30% dos casos”, enfatiza Carina Hechenberger.[...]
 
A relação entre inatividade física e sedentarismo com pacientes do Cecon vai ser analisada a partir de
universo mínimo de 360 mulheres, conforme indicadores sociodemográficos, histórico-familiar, nutricional
e de qualidade de vida. Tudo a partir de questionários referendados internacionalmente. O objetivo é
investigar se, pelo nível elevado da população com sobrepeso e obesidade no Acre, há também uma
maior influência de diagnóstico positivo para esse tipo de câncer.[...]
 
Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres
com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental. “Para evitar o câncer de mama, é necessário
realizar de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana ou de 75 a 150 minutos de exercícios
vigorosos por semana”, recomenda. “Além disso, é bom realizar duas sessões por semana de exercícios
resistidos, como musculação; não se deve esperar a doença se podemos preveni-la.”
 
(Fonte: UFAC)
 
“Segundo Miguel Bortolini, ainda não é uma realidade a realização de exercícios regulares com mulheres
com câncer no Estado do Acre, apesar de ser fundamental”. Quanto à classificação sintática da expressão
em destaque, assinale a alternativa correta.
a) Oração Subordinada Adverbial Concessiva.
b) Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal.
c) Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
d) Oração Coordenada Adjetiva Explicativa.
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IBFC - Ag (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Cultural/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Texto
 
O menino parado no sinal de trânsito vem em minha direção e pede esmola. Eu preferia que ele não
viesse. [...] Sua paisagem é a mesma que a nossa: a esquina, os meios-fios, os postes. Mas ele se move
em outro mapa, outro diagrama. Seus pontos de referência são outros.
 
Como não tem nada, pode ver tudo. Vive num grande playground, onde pode brincar com tudo, desde
que “de fora”. O menino de rua só pode brincar no espaço “entre” as coisas. Ele está fora do carro, fora
da loja, fora do restaurante. A cidade é uma grande vitrine de impossibilidades. [...] Seu ponto de vista é
o contrário do intelectual: ele não vê o conjunto nem tira conclusões históricas – só detalhes interessam.
O conceito de tempo para ele é diferente do nosso. Não há segunda-feira, colégio, happy hour. Os
momentos não se somam, não armazenam memórias. Só coisas “importantes”: “Está na hora do
português da lanchonete despejar o lixo...” ou “estão dormindo no meu caixote...”[...]
 
Se não sentir fome ou dor, ele curte. Acha natural sair do útero da mãe e logo estar junto aos canos de
descarga pedindo dinheiro. Ele se acha normal; nós é que ficamos anormais com a sua presença.
 
(JABOR, A. O menino está fora da paisagem. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14 abr. 2009. Caderno 2, p. D 10)
 
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561) 
No período “Como não tem nada, pode ver tudo.” (2º§), observa-se que as orações relacionam-se entre
si, sendo a primeira classificada como:
a) subordinada adverbial.
b) subordinada adjetiva.
c) subordinada substantiva.
d) coordenada sindética.
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IBFC - Tec Info (CM Aqa)/CM Araraquara/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Donos de cachorros dirão “eu já sabia!”, mas agora está comprovado pela ciência: cães têm a
habilidade de reconhecer emoções humanas, pelo menos a alegria e a raiva. A conclusão é resultado de
um estudo realizado por uma cientista brasileira na Universidade de Lincoln, no Reino Unido, em parceria
com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo. (...)
 
Durante o teste, 17 cachorros de diferentes raças foram expostos a dois tipos de estímulos emocionais,
visual e auditivo. Projetadas em telas estavam fotografias de humanos e animais com diferentes
expressões e, paralelamente, era reproduzido um som neutro ou vocalização positiva ou negativa, que
podia ou não corresponder às emoções expressas nas imagens. As vocalizações humanas foram feitas
em português, por ser uma língua desconhecida para os cães participantes do estudo – um cuidado para
evitar que os animais reconhecessem alguma palavra específica, em vez de focar no conteúdo emocional
do som.
 
Os resultados mostraram que os cachorros passavam mais tempo a observar as expressões que
combinavam com os sons, demonstrando o que os pesquisadores chamam de ‘preferência do olhar’.
“Este é um paradigma bastante consolidado, rotineiramente utilizado no estudo de diferentes espécies
animais”, explica a bióloga Natalia Albuquerque, doutoranda em psicologia experimental na USP e autora
principal do trabalho. “Ele permite que um indivíduo avalie os dois estímulos visuais apresentados
simultaneamente e decida qual dos dois é mais associado ao som. Neste paradigma, espera-se que, se o
animal é capaz de reconhecer o conteúdo dos estímulos, ele vá passar mais tempo olhando para a face
positiva ao escutar o som positivo e para a face negativa ao escutar o som negativo”.
 
Para os cientistas, portanto, o resultado dos testes demonstra que os cães são capazes de reconhecer as
emoções de outros cães e também as de seres humanos. (...)
 
De acordo com a gramática normativa e a leitura do fragmento a seguir “Neste paradigma, espera-se
que, se o animal é capaz de reconhecer o conteúdo dos estímulos, ele vá passar mais tempo olhando
para a face positiva ao escutar o som positivo e para a face negativa ao escutar o som negativo”, assinale
a alternativa incorreta.
a) No trecho “espera-se que” a palavra “se” é objeto indireto.
b) No trecho “se o animal é capaz” a palavra “se” é chamada de conjunção subordinativa adverbial
condicional.
c) A oração “ao escutar o som negativo” é classificada como Oração Subordinada Adverbial Temporal
reduzida de infinitivo.
d) No trecho “Ele vá passar mais tempo (...)” a palavra destacada é um advérbio de intensidade.
e) No trecho “para a face negativa ao escutar” a palavra destacada é uma preposição.
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562) 
563) 
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IBFC - Ana (CM Aqa)/CM Araraquara/Controle Interno/2018
Língua Portuguesa (Português) - Orações subordinadas adverbiais
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram
para o Sul.
 
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
 
Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar
estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto o seu fulgor, que o menino ficou
mudode beleza.
 
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
 
– Me ajuda a olhar!
 
Fonte: Carta Maior
 
Leia atentamente o trecho do livro de Eduardo Galeano e, de acordo com a sintaxe da gramática
normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
 
I. No trecho “Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas” o termo destacado é aposto.
 
II. A oração “Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia” é Oração
Subordinada Adverbial Temporal.
 
III. No trecho “o menino ficou mudo de beleza” o termo destacado é um Predicativo do Sujeito.
 
IV. No trecho “pediu ao pai” o termo destacado é objeto direto.
a) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I e II, são corretas.
c) Apenas as afirmativas I, II e III são corretas.
d) Apenas as afirmativas I e IV, são corretas.
e) Apenas as afirmativas II, III e IV, são corretas.
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IBFC - Tec (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-UNIFAP/Segurança do Trabalho/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto I
O conto do vigário
(Joseli Dias)
 
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para
Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola
para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de
memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar
alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/769003
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564) 
comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do
boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
 
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e
juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre
Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele
mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando
tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou
uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo
mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a
cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
 
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até
mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
 
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
 
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao
padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o
mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido
confessar-se passando o segredo adiante.
 
O Padre, cujo único defeito era interessar-se pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que a
misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que fez,
não podia usufruir de seus bens na capital, que somavam milhares de contos de réis. [...]
 
Considere a passagem abaixo para responder à questão.
 
“Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e
assentando tijolos da igreja em construção.”
 
As três últimas orações do período composto acima conservam, em sua estrutura, um traço comum que
nos permite classificá-las como:
a) reduzidas.
b) substantivas.
c) adjetivas.
d) assindéticas.
e) justapostas.
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IBFC - Tec Adm (DPE MT)/DPE MT/Área Fim/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto
 
Uma câmera na mão e uma pergunta na cabeça: “Como seria a vida dos cães de moradores de rua?” Foi
assim que o inquieto e curioso fotógrafo Edu Leporo, de São Paulo, especialista em retratos de animais
em estúdio, iniciou sua nova jornada rumo à solidariedade.
 
Voltando de um trabalho, encontrou uma família de moradores de rua com três cães. Abordou-os e, no
fim dos breves cliques, descobriu que o casal estava indo para a avenida Paulista. “Vão fazer o que lá?”,
perguntou Leporo. “Vamos ao McDonald’s. Nossos cachorros gostam do sorvete de lá”, contou a dupla,
que dividia o pouco que arrecadava com a venda de latinhas de alumínio com os seus bichinhos.
 
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565) 
Era 2012 e aquela experiência nunca mais sairia da memória do fotógrafo. Tanto que a descoberta deste
universo de afeto e respeito tornou-se combustível para o Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC),
projeto que nasceu oficialmente em 2015, também na capital paulista.
 
Uma foto daquela dupla com seus cães foi publicada nas redes sociais de Leporo, gerando imenso
interesse e comoção. O fotógrafo notou que, além de elogiar a beleza do clique, havia quem quisesse
saber mais sobre os bastidores daquela imagem.
 
Era isso! Para dar visibilidade àquelas pessoas e a seus cães, alvos de inúmeros preconceitos, era preciso
narrar as suas histórias. E foi assim, de clique em clique, que Leporo observou que, onde falta, por vezes
comida e cobertor, transbordam amor e companheirismo.
 
“Um cachorro é, às vezes, o único vínculo que o morador de rua consegue ter com a sociedade. É com
ele que tem amor, carinho e respeito”, afirma o fotógrafo, que já se deparou com histórias como a de seu
José, morador da praça João Mendes, na região central de São Paulo, que viveu mais de 45 anos nas
ruas, 14 deles ao lado do pequeno Duque. [...]
 
(Revista Ocas, edição nº119, 2019)
 
A construção “Voltando de um trabalho” (2º§) contribui para a progressão das ideias do texto e deve ser
entendida como uma oração reduzida que exprime o valor semântico de:
a) incerteza.
b) modo.
c) lugar.
d) tempo.
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IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
O texto abaixo é a transcrição de um fragmento da parte intitulada “Mérito” de uma
sentença trabalhista. Considere-o para responder à questão.
 
Texto I
 
Trata-se de reclamatória trabalhista em que a autora alega que foi dispensada por justa causa,
requerendo a anulação do ato de demissão. A reclamada aponta de a dispensa ser regular e ter resultado
do fato de a obreira ter se habilitado e recebido auxílio emergencial durante afastamento por licença de
interesse particular.
 
Sendo a justa causa a pena capital na relação de trabalho, deve ser cabalmente provada pela empresa,
sobretudo diante do princípio da continuidade da relação de emprego, que gera a presunção favorável ao
empregado, nos termos da Súmula 212 do TST.
 
Assim, é da reclamada o ônus de provar a ocorrência da falta grave, fato extintivo do direito do autor,
nos termos dos arts. 818 da CLT c/c art. 373, II, do CPC/2015. A prova do motivo da aplicação da
penalidade máxima deve ser apresentada de forma robusta. Neste sentido, é a jurisprudência dos
Tribunais Trabalhistas, inclusive do E. TRT da 11ª Região.
 
(Disponível em: https://portal.trt11.jus.br/images/Senten%C3%A7a.pdf. Acesso em 02/09/2022. Adaptado)
 
A oração “Sendo a justa causa a pena capital na relação de trabalho” (2º§) encontra-se na
forma reduzida. Ao ser desenvolvida, assinale a alternativa que manteria seu sentido
original.
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566) 
567) 
a) A fim de que a justa causa seja a pena capital na relação de trabalho
b) À medida que a justa causa é a pena capital na relação de trabalho
c) Uma vez que a justa causa é a pena capital na relação de trabalho
d) Quando a justa causafor a pena capital na relação de trabalho
e) Mesmo que a justa causa seja a pena capital na relação de trabalho
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IBFC - Canti (MGS)/MGS/2021
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto II
 
No ensino, como em outras coisas, a liberdade deve ser questão de grau. Há liberdades que não podem
ser toleradas. Uma vez conheci uma senhora que afirmava não se dever proibir coisa alguma a uma
criança, pois deve desenvolver sua natureza de dentro para fora. “E se a sua natureza a levar a engolir
alfinetes?” indaguei; lamento dizer que a resposta foi puro vitupério. No entanto, toda criança
abandonada a si mesma, mais cedo ou mais tarde engolirá alfinetes, tomará veneno, cairá de uma janela
alta ou doutra forma chegará a mau fim. Um pouquinho mais velhos, os meninos, podendo, não se
lavam, comem demais, fumam até enjoar, apanham resfriados por molhar os pés, e assim por diante –
além do fato de se divertirem importunando os anciãos, que nem sempre possuem a capacidade de
resposta de Eliseu*. Quem advoga a liberdade da educação não quer dizer que as crianças devam fazer,
o dia todo, o que lhes der na veneta. Deve existir um elemento de disciplina e autoridade; a questão é
até que ponto, e como deve ser exercido.
(RUSSELL, Bertrand. Ensaios céticos. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 1957, p. 146)
 
Eliseu é um profeta bíblico, discípulo de Elias. Um dia, um grupo de rapazes zombava dele. O profeta, então,
amaldiçoou-os em nome do Senhor. Imediatamente saíram da floresta dois ursos que despedaçaram quarenta
e dois daqueles rapazes. O episódio é relatado em II Reis 2, 23-25. Ao fazer essa referência no texto, o autor
quis dizer que há anciãos que não possuem a capacidade de se defender da zombaria das crianças.
Considere a oração destacada em “os meninos, podendo, não se lavam”, na qual o verbo que a constitui
encontra-se na forma de gerúndio. Esta oração poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
a) porque podem.
b) se puderem.
c) ou podem.
d) portanto poderão.
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IBFC - Tec (Pref C S Agost)/Pref C Sto Agostinho/Agrícola/2019
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Hino de Pernambuco
Oscar Brandão da Rocha (1908)
Coração do Brasil, em teu seio
corre o sangue de heróis - rubro veio
que há de sempre o valor traduzir.
És a fonte da vida e da história
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1079356
568) 
desse povo coberto de glória,
o primeiro, talvez, no porvir.
Salve, ó terra dos altos coqueiros,
de belezas soberbo estendal,
nova Roma de bravos guerreiros,
Pernambuco imortal! Imortal!
Esses montes e vales e rios,
proclamando o valor de teus brios,
reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada,
sentinela indormida e sagrada
que defende da pátria os lauréis.[...].
“Esses montes e vales e rios,/ proclamando o valor de teus brios,/ reproduzem batalhas cruéis.” De
acordo com as regras de sintaxe, assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da oração
em destaque.
a) Oração Subordinada Sindética Aditiva.
b) Oração Coordenada Substantiva Adverbial.
c) Oração Subordinada Adjetiva Explicativa.
d) Oração Coordenada Adversativa Consecutiva.
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IBFC - Of Just (TJ PE)/TJ PE/2017
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto
 
Os outros
 
Você não acha estranho que existam os outros? Eu também não achava, até que anteontem, quando tive
o que, por falta de nome melhor, chamei de SCA – Súbita Consciência da Alteridade.
 
Estava no carro, esperando o farol abrir, e comecei a observar um pedestre, vindo pela calçada. Foi então
que, do nada, senti o espasmo filosófico, a fisgada ontológica. Simplesmente entendi, naquele instante,
que o pedestre era um outro: via o mundo por seus próprios olhos, sentia um gosto em sua boca, um
peso sobre seus ombros, tinha antepassados, medo da morte e achava que as unhas dos pés dele eram
absolutamente normais – estranhas eram as minhas e as suas, caro leitor, pois somos os outros da vida
dele.
 
O farol abriu, o pedestre ficou pra trás, mas eu não conseguia parar de pensar que ele agora estava no
quarteirão de cima, aprisionado em seus pensamentos, embalado por sua pele, tão centro do Cosmos e
da Criação quanto eu, você e sua tia-avó.
 
Sei que o que eu estou dizendo é de uma obviedade tacanha, mas não são essas verdades as mais
difíceis de enxergar? A morte, por exemplo. Você sabe, racionalmente, que um dia vai morrer. Mas, cá
entre nós: você acredita mesmo que isso seja possível? Claro que não! Afinal, você é você! Se você
acabar, acaba tudo e, convenhamos, isso não faz o menor sentido.
 
As formigas não são assim. Elas não sabem que existem. E, se alguma consciência elas têm, é de que
não são o centro nem do próprio formigueiro. Vi um documentário ontem de noite. Diante de um riacho,
as saúvas africanas se metiam na água e formavam uma ponte, com seus próprios corpos, para que as
outras passassem. Morriam afogadas, para que o formigueiro sobrevivesse.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/540871
569) 
 
Não, nenhuma compaixão cristã brotou em mim naquele momento, nenhuma solidariedade pela formiga
desconhecida. (Deus me livre, ser saúva africana!). O que senti foi uma imensa curiosidade de saber o
que o pedestre estava fazendo naquela hora. Estaria vendo o mesmo documentário? Dormindo?
Desejando a mulher do próximo? Afinal, ele estava existindo, e continua existindo agora, assim como eu,
você, o Bill Clinton, o Moraes Moreira. São sete bilhões de narradores em primeira pessoa soltos por aí,
crentes que, se Deus existe, é conosco que virá puxar papo, qualquer dia desses. Sete bilhões de
mundinhos. Sete bilhões de chulés. Sete bilhões de irritações, sistemas digestivos, músicas chicletentas
que não desgrudam da cabeça e a esperança quase tangível de que, mês que vem, ganharemos na
loteria. Até a rainha da Inglaterra, agorinha mesmo, tá lá, minhocando as coisas dela, em inglês, por
debaixo da coroa. Não é estranhíssimo?
 
(PRATA, Antônio. Os outros. In: Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. p17-18)
 
A oração destacada em “Morriam afogadas, para que o formigueiro sobrevivesse.”(5º§) encontra-se
na forma desenvolvida. Ela poderia ser reescrita, na forma reduzida, sem alteração de valor semântico,
da seguinte forma:
a) sobrevivendo o formigueiro.
b) para que o formigueiro sobreviva.
c) a fim de que sobreviva o formigueiro.
d) para o formigueiro sobreviver.
e) tendo sobrevivido o formigueiro.
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IBFC - TJ (TJ PE)/TJ PE/Judiciária/2017
Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto
 
Camelos e beija-flores...
 
(Rubem Alves)
 
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as “estórias” deveriam ser
grafadas como “histórias”. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
 
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’.
Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e
beija-flores...”
 
Escrevi um livro baseado na diferença entre “história” e “estória”. O revisor, obediente ao dicionário,
corrigiu minhas “estórias” para “história”. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um
livro que era para falar de camelos e beija-flores, só falou de camelos. Foram-se os beija-flores engolidos
pelos camelos...
 
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser
história. A estória, em rigor, deve ser contra a história.”
 
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final,
me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a
resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não
aconteceu nunca para que aconteça sempre...”https://www.tecconcursos.com.br/questoes/541302
570) 
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente
enterradas no passado. Mortas para sempre. [...]
 
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O
jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me
vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...]
 
A história nos leva para o tempo do “nunca mais”, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo
da ressurreição. Se elas sempre começam com o “era uma vez, há muito tempo” é só para nos arrancar
da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
 
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever “estória” não corrija para “história”. Não quero confundir
camelos e beija-flores...
 
A oração destacada em “Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido.”(3º§), está na forma
reduzida e introduz, em relação à principal, o valor semântico de:
a) causa.
b) concessão.
c) consequência.
d) condição.
e) conformidade.
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Língua Portuguesa (Português) - Orações reduzidas
Texto
 
Aquilo por que vivi
 
Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do
conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes
vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia,
chegando às raias do desespero.
 
Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase – um êxtase tão grande que, não raro, eu
sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda,
porque o amor nos liberta da solidão – essa solidão terrível através da qual a nossa trêmula percepção
observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na
união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas
imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para vida humana, foi isso
que – afinal – encontrei.
 
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de
saber por que cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número
permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
 
Amor e conhecimento, até o ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a
piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças
famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e
todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria de ser a vida
humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.
 
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571) 
Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a
vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.
 
(Bertrand Russel. Autobiografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967.)
 
O período “Eu queria compreender o coração dos homens.” (3°§) é composto e, sobre a sua segunda
oração, é correto afirmar que:
a) estabelece relação de coordenação
b) apresenta um verbo flexionado
c) exerce a função sintática de sujeito
d) encontra-se na forma reduzida
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Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos
Para a questão, considere o texto a seguir, escrito por Clarice Lispector, com o pseudônimo de
Tereza Quadros, no jornal Comício, em 1952.
Lar, engenharia de mulher
 Tereza Quadros
A notícia curtinha veio em forma de anedota e não descrevia o tipo do homem, o que é um mal. O leitor
gosta de ver o personagem e dá menos trabalho quando a fotografia já vem revelada. Negativo é sempre
negativo. Em todo o caso, devia ser mais pra baixo do que pra alto, menos magro do que gordo, mas
necessitado de um preparado à base de petróleo do que uma boa escova de nylon, para cabelo. É assim
que a gente imagina os homens de bom coração e devia ter um de manteiga o que passou a mão pela
cabeça arrepiadinha de cachos da menina e falou com bondade:
- Que pena vocês não terem um lar.
- Lar nós temos, o que não temos é uma casa pra botar o lar dentro – respondeu a menina, que tinha
cinco anos e morava com o pai, a mãe e dois irmãozinhos em um apertadíssimo quarto de hotel.
Naturalmente, espantada com a ignorância do amigo barbado. E sem saber a felicidade que tinha, sem
saber que era dona dessa coisa maravilhosa, que vai desaparecendo nesta época ultracivilizada de discos
voadores corvejando por cima da cabeça dos homens. Dá até pra desconfiar que são os homens que não
têm lar, que inventam essas geringonças complicadas. Porque o lar é tão gostoso, tão bom, que quem
tem um não deve ter lá muita vontade de andar atolado em ferro, em metais, em ácidos corrosivos,
fervendo os miolos em altas matemáticas numa fábrica ou num laboratório. O que muitos têm é casa – e
são os felizardos, já que a maioria não tem uma coisa nem outra – mas uma casa tão vazia de lar, como
a lata de biscoitos, depois que as crianças avançam em cima dela no café da manhã. Casa é difícil, mas
ainda se pode arranjar: quem compra bilhete pode ver chegando o seu dia: o funcionário público dorme
na fila de uma autarquia e o bancário vai alimentando a esperança de cair nas graças do patrão e numa
tabela Price a juros de 7%. Mas lar, lar mesmo, só com muita sorte. Até porque ninguém tem fórmula de
“lar”. A rigor, não se sabe bem o que é que faz o lar. Sabe-se que ele pode ser feito, muitas vezes
desfeito e, algumas, também refeito. É uma coisa parecida com eletricidade; não se entende a sua
origem, mas se faltar a luz dentro de casa todo o mundo sabe que está no escuro. Então lar é isso. É
aquilo que a garotinha de cinco anos sentiu com tanta força e que nós todos sabemos quando ele está
presente, como sabemos quando houve desarranjo sério nas turbinas ou simples curto circuito num
fusível qualquer.
Há pessoas práticas e previdentes que costumam ter uma espécie de lar em conserva; num canto do
armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas esperadas. Mas a
gente percebe logo a diferença daquele outro que tem, como o palmito fresco, o sabor de substância
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572) 
573) 
simples e natural. Parece que ficou estabelecido, nos princípios da criação, que o homem faria a casa,
para dar um lar à mulher. E que a mulher construiria o lar, para dar casa e lar ao homem. Sim, porque o
homem tinha que levar vantagem, não podia ser por menos. Pois então é isso: casa é arquitetura de
homem e lar, essa coisa simples e complexa, evidente e misteriosa, que depende de tudo e não depende
de nada, essa coisa sutil, fluídica, envolvente é simplesmente engenharia da mulher.
 
Considere o período e as afirmativas a seguir.
Há pessoas práticas e previdentes que costumam ter uma espécie de lar em conserva; num canto do
armário, ao lado de outras coisas enlatadas e que é, como estas, servido às visitas esperadas.
I. Trata-se de um período composto apenas por coordenação.
II. O pronome relativo “que” (em destaque.) refere-se a pessoas e exerce a função de sujeito do
verbo “costumam”.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II.
d) nenhuma das duas afirmativas.
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IBFC - Tec SS (IPSEMG)/IPSEMG/Radiologia/2014
Língua Portuguesa (Português) - Funções sintáticas dos pronomes relativos
Faxina S/A
 
A PEC das Domésticas completa um ano em abril e, embora ainda aguarde regulamentação no
Congresso, já provocou uma reviravoltano mercado. Além do lançamento de eletrodomésticos que
trazem praticidade à faxina, o setor atravessa a expansão de um serviço já conhecido dos
americanos e europeus: a limpeza residencial profissional.
 
(Veja, 26/03/2014)
 
No fragmento “Além do lançamento de eletrodomésticos que trazem praticidade”, o termo em destaque
é um pronome relativo que exerce a função sintática de:
a) objeto direto
b) sujeito
c) objeto indireto
d) predicativo
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Separação (fragmento)
Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como quem repete um gesto imemorialmente
irremediável. No íntimo, preferia não tê-lo feito; mas ao chegar à porta sentiu que nada poderia evitar a
reincidência daquela cena tantas vezes contada na história do amor, que é história do mundo. Ela o
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574) 
olhava com um olhar intenso, onde existia uma incompreensão e um anelo, como a pedir-lhe, ao mesmo
tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por isso que era tudo impossível entre eles.
(MORAES, Vinicius de. Para viver um grande amor. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 24)
 
Os pronomes oblíquos átonos são largamente empregado no texto em análise. Considerando o contexto
em que se encontram e a prescrição gramatical, indique, dentre as alternativas abaixo, um exemplo
desse tipo de pronome na função de objeto indireto.
a) “mirou-a”.
b) “como a pedir-lhe”.
c) “preferia não tê-lo”.
d) “Ela o olhava”.
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Celebração da fantasia
 
Foi na entrada da aldeia de Ollantaytambo, perto de Cuzco. Eu tinha me soltado de um grupo de turistas
e estava sozinho, olhando de longe as ruínas de pedra, quando um menino do lugar, esquelético,
esfarrapado, chegou perto para me pedir que desse a ele de presente uma caneta. Eu não podia dar a
caneta que tinha, porque estava usando-a para fazer sei lá que anotações, mas me ofereci para desenhar
um porquinho em sua mão.
 
Subitamente, correu a notícia. E de repente me vi cercado por um enxame de meninos que exigiam, aos
berros, que eu desenhasse em suas mãozinhas rachadas de sujeira e frio, pele de couro queimado: havia
os que queriam condor e uma serpente, outros preferiam periquitos ou corujas, e não faltava quem
pedisse um fantasma ou um dragão.
 
E então, no meio daquele alvoroço, um desamparadozinho que não chegava a mais de um metro do
chão mostrou-me um relógio desenhado com tinta negra em seu pulso:
 
- Quem mandou o relógio foi um tio meu, que mora em Lima – disse.
 
- E funciona direito? – perguntei.
 
- Atrasa um pouco – reconheceu.
 
(GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: L&PM, 2021, p. 39)
 
Em “e não faltava quem pedisse um fantasma ou um dragão” (2º§), o pronome destacado exerce, na
oração em que se encontra, a função de indicar:
a) o complemento do verbo.
b) o sujeito do verbo.
c) uma qualidade do verbo.
d) uma circunstância do verbo.
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575) 
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Texto
 
Camelos e beija-flores...
 
(Rubem Alves)
 
A revisora informou delicadamente que era norma do jornal que todas as “estórias” deveriam ser
grafadas como “histórias”. É assim que os gramáticos decidiram e escreveram nos dicionários.
 
Respondi também delicadamente: “Comigo não. Quando escrevo ‘estória’ eu quero dizer ‘estória’.
Quando escrevo ‘história’ eu quero dizer ‘história’. Estória e história são tão diferentes quanto camelos e
beija-flores...”
 
Escrevi um livro baseado na diferença entre “história” e “estória”. O revisor, obediente ao dicionário,
corrigiu minhas “estórias” para “história”. Confiando no rigor do revisor, não li o texto corrigido. Aí, um
livro que era para falar de camelos e beija-flores, só falou de camelos. Foram-se os beija-flores engolidos
pelos camelos...
 
Escoro-me no Guimarães Rosa. Ele começa o Tutameia com esta afirmação: “A estória não quer ser
história. A estória, em rigor, deve ser contra a história.”
 
Qual é a diferença? É simples. Quando minha filha era pequena eu lhe inventava estórias. Ela, ao final,
me perguntava: “Papai, isso aconteceu de verdade?” E eu ficava sem lhe poder responder porque a
resposta seria de difícil compreensão para ela. A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não
aconteceu nunca para que aconteça sempre...”
 
A história é o reino das coisas que aconteceram de verdade, no tempo, e que estão definitivamente
enterradas no passado. Mortas para sempre. [...]
 
Mas as estórias não aconteceram nunca. São invenções, mentiras. O mito de Narciso é uma invenção. O
jovem que se apaixonou por sua própria imagem nunca existiu. Aí, ao ler o mito que nunca existiu eu me
vejo hoje debruçado sobre a fonte que me reflete nos olhos dos outros. Toda estória é um espelho. [...]
 
A história nos leva para o tempo do “nunca mais”, tempo da morte. As estórias nos levam para o tempo
da ressurreição. Se elas sempre começam com o “era uma vez, há muito tempo” é só para nos arrancar
da banalidade do presente e nos levar para o tempo mágico da alma.
 
Assim, por favor, revisora: quando eu escrever “estória” não corrija para “história”. Não quero confundir
camelos e beija-flores...
 
Considere o fragmento abaixo para responder à questão.
“A resposta que lhe daria seria: “Essa estória não aconteceu nunca para que aconteça sempre...”(5º§)
 
O pronome destacado cumpre papel coesivo, mas também sintático na oração. Assim, sintaticamente, ele
deve ser classificado como:
a) adjunto adnominal.
b) objeto direto.
c) complemento nominal.
d) objeto indireto.
e) predicativo.
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576) 
577) 
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Texto 
 
Ensinamento
 
Minha mãe achava estudo
a coisa mais fina do mundo.
Não é.
A coisa mais fina do mundo é o sentimento.
Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,
ela falou comigo:
“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.
Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo com água quente.
Não me falou em amor.
Essa palavra de luxo.
 
(Adélia Prado)
 
Em “Não me falou em amor.” (v.9), o pronome destacado participa da estrutura da oração exercendo a
função sintática de:
a) sujeito
b) objeto direto
c) complemento nominal
d) objeto indireto
e) adjunto adnominal
 
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Eficiência militar
(Historieta Chinesa)
LI-HU ANG-PÔ, vice-rei de Cantão, Império da China, Celeste Império, Império do Meio, nome que lhe
vai a calhar, notava que o seu exército provincial não apresentava nem garbo marcial, nem tampouco,
nas últimas manobras, tinha demonstrado grandes aptidões guerreiras.
Como toda a gente sabe, o vice-rei da província de Cantão, na China, tem atribuições quase soberanas.
Ele governa a província como reino seu que houvesse herdado de seus pais, tendo unicamente por lei a
sua vontade.
Convém não esquecer que isto se passou, durante o antigo regime chinês, na vigência do qual, esse
vice-rei tinha todos os poderes de monarca absoluto, obrigando-se unicamente a contribuir com um
avultado tributo anual, para o Erário do Filho do Céu, que vivia refestelado em Pequim, na misteriosa
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cidade imperial, invisível para o grosso do seu povo e cercado por dezenas de mulheres e centenas de
concubinas.Bem.
Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice- rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos
remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento
militar. Mandou dobrar a ração de arroz e carne de cachorro, que os soldados venciam. Isto, entretanto,
aumentou em muito a despesa feita com a força militar do vice-reinado; e, no intuito de fazer face a esse
aumento, ele se lembrou, ou alguém lhe lembrou, o simples alvitre de duplicar os impostos que pagavam
os pescadores, os fabricantes de porcelana e os carregadores de adubo humano - tipo dos mais
característicos daquela babilônica cidade de Cantão.
Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos seus
fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.
Determinou que se realizassem manobras gerais, na próxima primavera, por ocasião de florirem as
cerejeiras, e elas tivessem lugar na planície de Chu-Wei-Hu - o que quer dizer na nossa língua: “planície
dos dias felizes”. As suas ordens foram obedecidas e cerca de cinqüenta mil chineses, soldados das três
armas, acamparam em Chu-Wei-Hu, debaixo de barracas de seda. Na China, seda é como metim aqui.
Comandava em chefe esse portentoso exército, o general Fu-Shi-Tô que tinha começado a sua carreira
militar como puxador de tílburi* em Hong-Kong. Fizera-se tão destro nesse mister que o governador
inglês o tomara para o seu serviço exclusivo.
Este fato deu-lhe um excepcional prestígio entre os seus patrícios, porque, embora os chineses detestem
os estrangeiros, em geral, sobretudo os ingleses, não deixam, entretanto, de ter um respeito temeroso
por eles, de sentir o prestígio sobre humano dos “diabos vermelhos”, como os chinas chamam os
europeus e os de raça europeia.
Deixando a famulagem do governador britânico de Hong- Kong,Fu-Shi-Tô não podia ter outro cargo, na
sua própria pátria, senão o de general no exército do vice-rei de Cantão. E assim foi ele feito, mostrando-
se desde logo um inovador, introduzindo melhoramentos na tropa e no material bélico, merecendo por
isso ser condecorado, com o dragão imperial de ouro maciço. Foi ele quem substituiu, na força armada
cantonesa, os canhões de papelão, pelos do Krupp; e, com isto, ganhou de comissão alguns bilhões de
taels* que repartiu com o vice-rei. Os franceses do Canet queriam lhe dar um pouco menos, por isso ele
julgou mais perfeitos os canhões do Krupp, em comparação com os do Canet. Entendia, a fundo, de
artilharia, o ex-fâmulo do governador de Hong-Kong.
O exército de Li-Huang-Pô estava acampado havia um mês, nas “planícies dos dias felizes”, quando ele
se resolveu a ir assistir-lhe as manobras, antes de passar-lhe a revista final.
O vice-rei, acompanhado do seu séquito, do qual fazia parte o seu exímio cabeleireiro Pi-Nu, lá foi para a
linda planície, esperando assistir a manobras de um verdadeiro exército germânico. Antegozava isso
como uma vítima sua e, também, como constituindo o penhor de sua eternidade no lugar rendoso de
quase rei da rica província de Cantão. Com um forte exército à mão, ninguém se atreveria a demiti-lo
dele. Foi.
Assistiu às evoluções com curiosidade e atenção. A seu lado, Fu-Shi-Pô explicava os temas e os detalhes
do respectivo desenvolvimento, com a abundância e o saber de quem havia estudado Arte da Guerra
entre os varais de um cabriolet*.
O vice-rei, porém, não parecia satisfeito. Notava hesitações, falta de élan na tropa, rapidez e exatidão
nas evoluções e pouca obediência ao comando em chefe e aos comandados particulares; enfim, pouca
eficiência militar naquele exército que devia ser uma ameaça à China inteira, caso quisessem retirá-lo do
cômodo e rendoso lugar de vice-rei de Cantão. Comunicou isto ao general, que lhe respondeu:
- É verdade o que Vossa Excelência Reverendíssima, Poderosíssima, Graciosíssima, Altíssima e Celestial
diz; mas os defeitos são fáceis de remediar.
578) 
- Como? perguntou o vice-rei.
- É simples. O uniforme atual muito se parece com o alemão: mudemo-lo para uma imitação do francês e
tudo estará sanado.
Li-Huang-Pô pôs-se a pensar, recordando a sua estadia em Berlim, as festas que os grandes dignatários
da corte de Potsdam lhe fizeram, o acolhimento do Kaiser e, sobretudo, os taels que recebeu de
sociedade com o seu general Fu-ShiPô... Seria uma ingratidão; mas... Pensou ainda um pouco; e, por
fim, num repente, disse peremptoriamente:
- Mudemos o uniforme; e já!
(Lima Barreto)
*tael:unidade monetária e de peso da China;
*cabriolet:tipo de carruagem;
*tílburi: carro de duas rodas e dois assentos comandados por um animal.
*famulagem:grupo de criados
Observe os termos em destaque nos trechos a seguir e sobre eles assinale a única alternativa
INCORRETA. levando em consideração aspectos morfológicos e sintáticos:
I. “Verificado esse estado miserável do seu exército, o vice-rei Li-Huang-Pô começou a meditar nos
remédios que devia aplicar para levantar-lhe o moral e tirar de sua força armada maior rendimento
militar” (4o §)
II. “Ao fim de alguns meses, ele tratou de verificar os resultados do remédio que havia aplicado nos
seus fiéis soldados, a fim de dar-lhes garbo, entusiasmo e vigor marcial.” (5o §)
 
a) A diferença quanto ao número justifica-se pelos distintos referentes: “exército” e “fiéis soldados”,
respectivamente.
b) Em ambas as ocorrências, o “lhe” é classificado como pronome pessoal do caso oblíquo, atuando
como um pronome substantivo
c) Sintaticamente, o pronome “lhe” exerce as funções de adjunto adnominal e objeto indireto,
respectivamente.
d) Sem prejuízo do sentido e sem cometer infrações gramaticais, ambos os pronomes poderiam ser
substituídos por “Io” e “los”, respectivamente.
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Respiratória/2014
Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
Texto I
Os sapatos de meu pai
O dia começou completamente sexta-feira, pensei enquanto levava o saco de lixo para a calçada. Um céu
úmido chuviscava irritação sobre a cidade indefesa e fria, obrigando-me a proteger o rosto do vento
molhado e escolher o lugar onde punha os pés. As lojas vizinhas também levantaram suas portas
onduladas. Minha rotina dos dias pares, nossa escala entre as balconistas.
A três passos do poste, junto ao qual deixaria minha carga, dois sapatos largos e sujos, tamanhos, o
direito esfregando-se na guia para se livrar do barro. Meu sangue parou e todo meu corpo também. Só
meus olhos mantinham alguma vida, mas que não ousavam subir além de dois palmos das pernas. O
medo grudava-me no céu da boca um gosto indeciso entre o morno e o frio. Qualquer coisa amarga em
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579) 
uma colher: toma, minha filha, vai te fazer bem. Eram os sapatos de meu pai. Por tudo que sei dele,
eram os sapatos de meu pai.
Já não sei se o que me resta dele, de meu pai, são reminiscências minhas, situações que eu mesma vivi,
ou são as lembranças de minha mãe, casos que ela me contava com olhos brilhantes, muitas vezes de
lágrimas, outras vezes de pura paixão.
Paralisada no meio do caminho, não conseguia desgrudar os olhos daquele sapato embarrado
esfregando-se na quina da guia. A garoa apertava mais densa, e um pequeno córrego escorria pelo
meio-fio. Quase alegre. A poucos metros abaixo, entretanto, sem nenhuma resistência, despejava-se na
boca de lobo e sumia na face escura da sexta-feira. Lá embaixo.
 
[...]
(BRAFF, Menalton. A coleira no pescoço. São Paulo: Bertrand Brasil. p.77-80)
 
A análise morfológica e sintática dos termos não independe do contexto. Na oração “O medo grudava-me
no céu da boca um gosto indeciso”, o pronome oblíquo átono cumpre um importante papel, uma vez
que:
a) exerce a função de adjunto adnominal do sintagma “céu da boca” indicando posse.
b) cumpre o papel de objeto indireto do verbo “grudava” e possui sentido ativo.
c) se trata do complemento sem preposição exigido pela regência do verbo “grudava”.d) representa uma parte integrante do verbo “grudava” essencial à sua conjugação.
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Língua Portuguesa (Português) - Função sintática dos pronomes pessoais átonos
- Liza, você conhece o significado da palavra “férias”?
- Já disse que não gosto de gracejos de manhã.
- Conhece ou não, Liza?
- Claro que conheço. Não me tome por uma tola.
- E o que significa?
- Afastar-se para descansar no mar e na praia. E agora suma daqui com as suas tolices, Samuel.
- Não posso imaginar como conhece a palavra.
- Não quer dizer logo o que está pensando? Por que eu não deveria conhecê-la?
- Alguma vez já tirou férias, Liza?
- Ora, eu...
Ela parou de falar.
- Em cinquenta anos, alguma vez já teve férias, minha pequena e tola esposa?
 
(John Steinbeck. A leste do éden. São Paulo: Círculo do Livro, s.d. p. 309-10)
 
Em “Por que eu não deveria conhecê-la?”, o termo em destaque contribui para a organização textual e
exerce a função sintática de:
a) complemento nominal
b) objeto direto
c) adjunto adnominal
d) objeto indireto
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580) 
581) 
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Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
Fundação diz que não há risco na polpa industrializada. O açaí que é consumido em boa parte do Brasil
não corre o risco de estar contaminado. É o que afirma a Funed (Fundação Ezequiel Dias), referência
nacional no diagnóstico de doença de Chagas. “O que é consumido (fora do Norte e Nordeste) é a polpa
industrializada, que sofre o processo de pasteurização”, diz a chefe do serviço de doenças parasitárias da
fundação, Eliana Furtado Moreira. No processo de pasteurização, a polpa do açaí é aquecida durante
alguns segundos a temperaturas entre 80ºC e 90ºC, e depois é imediatamente resfriada. Esse processo
elimina o agente causador da doença de Chagas. Além disso, a polpa vendida é congelada, o que elimina
a possibilidade de o protozoário Trypanosoma cruzi estar presente na fruta. O Pará é o principal produtor
da fruta no país. Além de abastecer o mercado interno, exporta parte da produção.
 
Folha de S. Paulo, 18 ago, 2007
 
Observe a oração “O Pará é o principal produtor da fruta no país.”, e assinale a alternativa
correta.
a) Identifica-se uma oração sem sujeito.
b) Temos um objeto direto e não há verbo.
c) Há a ocorrência de um verbo de ligação e predicativo do sujeito.
d) Constatamos um sujeito composto.
e) Não há predicado.
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Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia o texto abaixo para responder à questão.
 
O processo criativo
 
“A capacidade criadora do ser humano depende não apenas de condições inatas do indivíduo, como
também de sua inteligência, suas experiências e conhecimentos anteriores acumulados, sem esquecer o
ambiente sociocultural em que vive.
 
Para que ele possa produzir criativamente, é indispensável o auxílio de dados existentes em sua
memória, dados estes que servirão de alimento à imaginação criadora. Esta os reconstrói, recompõe e
reorganiza pela crítica e pela análise, fazendo sínteses que se manifestam nas “invenções”, ou “criações”.
 
O espírito humano tem capacidade de reviver imagens armazenadas, associá-las e combiná-las para
chegar a determinados objetivos, como no caso da produção publicitária inventiva.
 
A invenção resulta também de mecanismos de associação. O espírito humano não cria elementos do
nada, mas vale-se de experiências anteriores e, a partir delas, inova-as”.
 
Trecho retirado de: MARTINS, J.S. Redação Publicitária. Atlas, 1997.pg 64.
 
Analise o texto a seguir
 
Na oração “O espírito humano não cria elementos do nada”:
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2364955
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2366401
582) 
I. Há um sujeito composto: “espírito humano”.
 
II. Não há uma ação, verbo: “não cria”.
 
III. O sujeito da oração é simples: “humano”.
 
IV. O objeto da oração é direto: “elementos”.
 
V. Há um núcleo e um adjunto adnominal: “espírito humano”.
 
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II, IV e V estão corretas.
c) Apenas as afirmativas IV e V estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas.
e) Apenas as afirmativas I e V estão corretas.
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IBFC - Enf (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/"Sem Área"/2023
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Texto I
 
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das
Américas e terceiro do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas.
Milhares de turistas brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, fincando a maior
planície alagável do mundo no mapa dos principais safáris fotográficos.
 
Das páginas dos livros, a onça-pintada saltou para as redes sociais.
 
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar
a onça-pintada, apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região
Amazônica, mas sua floresta dificulta a observação do animal.
 
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta,
e com mais de 300 animais já catalogados por especialistas.
 
Quem flagrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, confirmado o avistamento
inédito, batizar o animal. Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são
como as digitais humanas e as diferenciam, ainda que à distância pareçam iguais.
 
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2022/11/pantanal-desponta-
como-melhor-local-do-mundo-para-avistar-onca-pintada.shtml.
Acesso em 16/11/2022)
 
Em “Milhares de turistas brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal” (1º§), os vocábulos destacados
exercem, sintaticamente, a função de:
a) núcleo do sujeito composto.
b) adjunto adnominal.
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583) 
584) 
c) complemento nominal.
d) adjunto adverbial.
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Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Texto I
 
Seja em Guimarães Rosa, Monteiro Lobato ou Benedito Ruy Barbosa, a onça-pintada - maior felino das
Américas e terceiro do mundo atrás do leão e do tigre - é destaque na literatura brasileira há décadas.
Milhares de turistas brasileiros e estrangeiros visitam o Pantanal atrás de suas pegadas, fincando a maior
planície alagável do mundo no mapa dos principais safáris fotográficos.
 
Das páginas dos livros, a onça-pintada saltou para as redes sociais.
 
Maior planície alagada do planeta, o Pantanal desponta como o local mais propício do mundo para avistar
a onça-pintada, apesar de a região não ter a maior população do felino - este título é da região
Amazônica, mas sua floresta dificulta a observação do animal.
 
Em Mato Grosso, Porto Jofre se destaca como uma das áreas com maior densidade do felino no planeta,
e com mais de 300 animais já catalogados por especialistas.
 
Quem flagrar uma onça nunca observada antes ainda tem a chance de, confirmado o avistamento
inédito, batizar o animal. Todas elas têm manchas diferentes umas das outras - ou seja, suas pintas são
como as digitais humanas e as diferenciam, ainda que à distância pareçam iguais.
 
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/turismo/2022/11/pantanal-desponta-
como-melhor-local-do-mundo-para-avistar-onca-pintada.shtml.
Acesso em 16/11/2022)
 
Considere a última oração do texto “ainda que à distância pareçam iguais” (5º§) para responder à
questão.
 
O acento grave presente em “à distância” permite concluir que essa expressão cumpre o mesmo papel
sintático da quese destaca em:
a) “fincando a maior planície alagável do mundo” (1º§).
b) “destaque na literatura brasileira há décadas” (1º§).
c) “mas sua floresta dificulta a observação do animal” (3º§).
d) “Em Mato Grosso, Porto Jofrese destaca” (4º§).
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IBFC - Sold (PM RN)/PM RN/QPM (Praças Músicos)/2023
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
A importância da música para a família Ramirez
(Este texto foi desenvolvido especialmente para esse concurso)
 
Rafael Ramirez não sonhava em ser médico, engenheiro ou astronauta. Diferente das demais crianças,
Rafael tinha adoração por música, sentia que seu caminho era o de ser musicista.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2413981
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2432272
585) 
 
A dedicação de seus pais era intensa e imensa. Tornou-se maestro aos 30 anos e esse triunfo 01 - obtido
(01 - obtido – obitido) também teve como alicerce a esposa, Bia, e os dois filhos, Yasmin e Petrônio.
 
Há uns meses, eles se mudaram de São Paulo para Natal, dentre os embrulhos e arrumação de caixas,
Rafael encontrou uma coleção antiga de discos (LPs). Decidiu voltar a estudar, agora em um nível
superior, o de doutorado. Então, o que era uma curiosidade que marcava uma época de músicas antigas,
passou a ser uma base de pesquisa.
 
Durante a primeira semana na capital potiguar, logo se inscreveu no programa de pós-graduação e, para
sua completa alegria, percebeu que seus filhos também queriam aprender música, a menina para
compreender a vida pelas cordas de um violino, para ela esse instrumento 02 - conecta (02 - conecta –
conécta) pessoas do mundo todo com um som que alcança e acalma a alma. Já o rapazote pensou na
música para cantar e encantar a 03 - plateia (03 - plateia – platéia) de sua banda de rock.
 
A esposa, Bia, era mais prática, via que a música unia as expressões e queria saber se comunicar mais e
melhor, uniu o som da percussão com as danças árabes, que resgatavam sua cultura ancestral.
 
Com esses exemplos, evidencia-se que, desde sempre, a música é vista como um diferencial por causa
das motivações de quem a conhece e hoje ela se tornou uma forma de expressão que se justifica por
abarcar diversas áreas da sociedade, variadas idades e famílias inteiras.
 
Observe a estrutura adjunta ao texto: “ampliar os horizontes dentro do emprego de secretária executiva”.
Assinale a alternativa em que conste o objeto direto da estrutura apresentada.
a) os horizontes.
b) do emprego.
c) de secretária executiva.
d) ampliar.
e) dentro.
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IBFC - Esp Fom (AFEAM)/AFEAM/Administração/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Capital intelectual
 
Todo conhecimento, sabedoria e vivência que os profissionais de uma empresa possuem é conhecido
como capital intelectual. As empresas estão tão habituadas a inventariar computadores, móveis e ativos
que se esquecem da parte humana, ou seja, a intelectual. Ele é invisível e intangível, tornando-se difícil
sua identificação e gestão adequada.
 
Antigamente, a lógica do capitalismo na Era Industrial focava apenas no capital financeiro, mas a
realidade atual é diferente. As empresas fazem investimentos massivos em conhecimento. Se antes os
empresários eram donos das ferramentas e dos materiais de trabalho, agora o trabalhador é quem os
carrega, ou seja, seu conhecimento em sua mente. Assim, quando um trabalhador se desliga da empresa
por qualquer razão, uma parte do capital intelectual dela o acompanha.
 
É por esse motivo que atualmente, para que uma empresa chegue ao seu valor de mercado, é preciso
somar seus ativos tangíveis e intangíveis (capital intelectual), a estrutura de valor de mercado em uma
organização pode ser composta por seis capitais: o humano, estrutural, de clientes, organizacional, de
inovação e de processos (...).
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216642
586) 
 
Dada a importância do capital intelectual para as organizações modernas, é preciso ficar atento para que
processos de reengenharia não o suprimam. Afinal de contas, por mais que a tecnologia e a automação
possam incrementar a produtividade e deixar as empresas mais enxutas, elas ainda não substituem
inteiramente o capital humano. É justamente nele que se iniciam os processos de inovação.
 
Na atualidade, é comum encontrar organizações que desenvolvem modelos de educação por meio de
universidades corporativas, tanto presenciais quanto virtuais, com o intuito de melhorar a gestão de seu
capital intelectual.
 
Apesar de ser um capital de difícil mensuração, podemos afirmar que representa o ativo mais rentável às
organizações e sem o qual nenhuma empresa alcançaria o sucesso. Logicamente que vale a pena investir
nele.
 
(Texto modificado especificamente para este concurso. Texto original desenvolvido por Juliana
Machado Cruz disponível em https://www.infoescola.com/administracao_/capital-intelectual/)
 
Releia ao texto “Capital intelectual” e observe a passagem: “Ele é invisível e intangível, tornando-se difícil
sua identificação e gestão adequada”.
O termo “ele” é considerado na morfologia (01) __________. Na sintaxe, “ele” se refere a (02)
__________.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
a) (01) um pronome pessoal do caso oblíquo (pronome do objeto); (02) predicado.
b) (01) um pronome pessoal do caso reto (pronome do sujeito); (02) sujeito.
c) (01) um pronome do caso oblíquo (pronome do objeto); (02) adjunto adverbial de lugar.
d) (01) um pronome pessoal do caso reto (pronome do sujeito); (02) predicativo do sujeito.
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IBFC - Of (PM RN)/PM RN/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
O copo de café quente do McDonald's.
Por que um processo é considerado frívolo? Um exemplo é o caso ocorrido, por conta de um acidente
entre a rede McDonald's e Stella Liebeck, o qual originou um processo. Quase todos parecem saber
disso. E há uma boa chance de tudo o que se acredita estar errado.
Em 1992, Stella Liebeck, de 79 anos, comprou uma xícara de café para viagem em um drive-thru do
McDonald's, em Albuquerque, e o derramou em seu colo. Conjecturou-se: O café não deveria estar
quente? O McDonald's não derramou o café nela? Ela derramou o café em si mesma? Ela estava dirigindo
o carro? Ela não prestou atenção no café?
Fatos: Stella Liebeck não estava dirigindo quando derramou o café, nem o carro estava em movimento.
Ela era a passageira de um veículo que estava parado no estacionamento do McDonald's, no qual, ela
havia comprado o café. Ela estava com o copo entre os joelhos, enquanto removia a tampa para
adicionar o creme e o açúcar, quando o copo tombou e derramou todo o conteúdo em seu colo.
A mensagem do júri: o café não estava apenas quente, mas perigosamente quente. A política corporativa
do McDonald's era servi-lo a uma temperatura que pudesse causar queimaduras graves em segundos. Os
ferimentos de Liebeck estavam longe de ser frívolos. Ela estava vestindo uma calça de moletom que
absorveu o café e o manteve contra a pele. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau (o tipo mais
sensível) e precisou de enxertos de pele na parte interna das coxas e em outros lugares.
O júri teve acesso a processos similares durante o julgamento: o caso de Liebeck estava longe de ser um
evento isolado. O McDonald's recebeu mais de 700 relatórios prévios de danos causados por seu café,
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2236568
587) 
588) 
incluindo relatos de queimaduras de terceiro grau, e pagou indenizações em alguns casos. Liebeck
propôs receber US$ 20.000 para cobrir suas despesas médicas e perda de renda, mas o McDonald's
nunca ofereceu mais de US$ 800, então o caso foi a julgamento.
O júri considerou Liebeck parcialmente culpada por seus ferimentos, reduzindo a compensação no
acordo. Mas o prêmio de indenização punitiva do júri ganhou as manchetes. Apesar de centenas de
pessoas terem sofrido ferimentos similares.Ciente da procrastinação do McDonald's, o júri concedeu à
Liebeck o equivalente a dois dias de receita de vendas de café.
Isso não foi, no entanto, o fim de tudo. A indenização original por danos punitivos foi finalmente reduzida
em mais de 80% pelo juiz e, para evitar o que provavelmente seriam anos e anos de apelações, Liebeck
e o McDonald’s chegaram a um acordo sigiloso.
 
Assinale a alternativa que apresenta a função sintática exercida pelos fragmentos destacados na oração:
 
(01) O júri concedeu (02) à Liebeck (03) o equivalente a dois dias de receita de vendas de café.
a) (01) sujeito – (02) objeto direto – (03) complemento nominal.
b) (01) predicativo do sujeito – (02) complemento nominal – (03) objeto direto.
c) (01) sujeito – (02) objeto indireto – (03) objeto direto.
d) (01) objeto indireto – (02) complemento nominal – (03) sujeito.
e) (01) complemento nominal – (02) sujeito – (03) predicativo do sujeito.
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IBFC - Mon (MGS)/MGS/Educacional/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Faça a análise sintática da seguinte estrutura: “O professor divulgou as notas aos alunos”. A este
respeito, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
 
( ) “O professor” é o sujeito da oração.
( ) “divulgou as notas aos alunos” é o predicado.
( ) “as notas” é o objeto indireto.
( ) “aos alunos” é o objeto direto.
( ) “o”, “aos” são adjuntos adnominais.
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - F - F - V.
b) V - V - V - F - F.
c) F - F - F - F - F.
d) V - F - V - F - F.
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IBFC - Adv(CM Itatiba)/CM Itatiba/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia a manchete e responda à questão abaixo.
 
https://g1.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2022/05/11/grupo-que-coordena-implantacao-do-5g-recomenda-
a-anatel-adiar-inicio-da-tecnologia-nas-capitais.ghtml -acesso em 11/05/2022
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2246421
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247951
589) 
590) 
No texto apresentado acima é possível identificar a utilização de várias classes de palavras.
Assinale a alternativa que indica correta e respectivamente a classe de palavras e a sua
função dentro da frase.
a) O substantivo “implantação” exerce a função de sujeito na frase.
b) O verbo “coordena” exerce a função de verbo intransitivo.
c) O substantivo “grupo” exerce o papel de sujeito da frase.
d) O substantivo “prazo” exerce a função de sujeito da frase.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Apoio ao Educando/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia o texto abaixo e responda a questão.
 
As palavras e as coisas
 
Guimarães Rosa, possivelmente o maior escritor brasileiro depois de Machado de Assis, dizia que seu
sonho era escrever um dicionário.
 
Ignoro se Rosa gostava de futebol (até onde eu sei, nunca escreveu nada a respeito), mas certamente
ele se encantaria com a riqueza vocabular associada ao esporte mais popular do mundo.
 
Poliglota, cultor dos neologismos formados a partir de diversos idiomas, o autor de “Sagarana” devia se
deliciar com as palavras de origem inglesa aclimatadas ao português do Brasil por obra e graça do jogo
da bola.
 
Trecho retirado de COUTO, José Geraldo, Folha de São Paulo, 17/07/02.
 
Na oração: “Ele se encantaria com a riqueza vocabular.” Assinale a alternativa correta:
a) Se encantaria não representa parte do predicado.
b) Ele é sujeito oculto.
c) A riqueza vocabular é objeto indireto.
d) A riqueza vocabular é sujeito composto.
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IBFC - Canti (MGS)/MGS/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia o texto abaixo e responda à questão.
 
A vida de Juca
 
Juca mora no bairro Eldorado. Ele mora com seus dois irmãos José e João. Eles são agricultores, plantam
alface, couve e tomate para vender para os feirantes de Bebedouro - SP.
 
Os feirantes buscam os produtos na casa dos irmãos. Os três gostam de ir ao forró para se divertir nos
finais de semana.
 
No forró, o Juca encontra a Rosana, sua namorada, e eles dançam até o dia clarear.
 
Texto retirado e adaptado do blog <www.atividadesparaeja.site>
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264569
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2264638
591) 
 
Na oração: “Os feirantes buscam os produtos...” Assinale a alternativa incorreta.
a) Os produtos: sujeito da oração.
b) Buscam: indica a ação.
c) Os feirantes: praticam a ação, portanto, sujeito da oração.
d) Os produtos: objeto direto.
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IBFC - Mon (MGS)/MGS/Ambiental/Habilitado AB/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Texto
 
Dia das Mães: pouca reivindicação e muito consumismo.
 
A data perdeu sua origem reivindicativa para se tornar um negócio com grande carga
sentimental. (David Bernal)
 
Um colar feito com macarrões coloridos, uma moldura enfeitada com pregadores de roupa ou um
cinzeiro com migalhas de pão. Quando éramos pequenos fazer o presente do Dia das Mães era todo um
acontecimento. O importante não era o valor material, mas o amor e o entusiasmo com que fazíamos na
escola. Depois, quando crescemos, puxamos o cartão de crédito, enviamos flores, ligamos com um “amo
você” ou – se a distância permite – um almoço com um aperto de mão.
 
Ao contrário do Dia dos Pais ou do Dia dos Namorados, datas um pouco controversas, todo mundo
comemora o Dia das Mães. O que poucos sabem é o porquê de ele ser comemorado, já que sobre essa
data existem algumas falsas crenças.
 
O primeiro erro que as pessoas cometem é pensar que o planeta inteiro comemora no mesmo dia. Países
tão diversos quanto Espanha, Romênia, Lituânia, África do Sul e Hungria comemoram no primeiro
domingo de maio. Mas outros, como Estados Unidos, China, Cuba, Nova Zelândia e Brasil, no segundo.
Do outro lado estão a Argentina e a Bielorrússia, que só homenageiam as mães em outubro.
 
O segundo mito é a crença de que se trata de uma celebração religiosa. A Igreja comemora em 8 de
dezembro, coincidindo com a festa da Imaculada Conceição. E na Espanha, por exemplo, foi assim até
que em 1965 houve mudança.
 
Os primeiros sinais desta festa são encontrados na Antiguidade. No Egito todos os anos era celebrada a
deusa Ísis, mãe de todos os faraós, e na Grécia clássica o mesmo era feito com Rea, mãe dos deuses
Júpiter, Netuno e Plutão. Os romanos herdaram essa tradição e na primavera reverenciavam por três dias
a deusa Cibele em um festival chamado Hilária.
 
Mas para encontrar sua verdadeira origem, devemos voltar ao século XVII na Inglaterra, onde um evento
chamado Domingo das Mães que começou com a oferta de flores das crianças para suas mães na saída
da Missa, acabou como um dia de folga no trabalho.
 
Em 1870, nos EUA, a poeta e ativista Julia Ward Howe escreveu a Proclamação do Dia das Mães.
“Levantem-se, mulheres de hoje!”, exclamou. Embora a verdadeira mãe dessa festa, como a conhecemos
hoje, foi Anna Reeves Jarvis, uma dona de casa que em 12 de maio de 1907 organizou um Dia das Mães
para comemorar a morte da sua, ocorrida dois anos antes, e reconhecer seu inestimável trabalho. Mas
não só isso: começou uma campanha para que o resto do país também comemorasse. E funcionou, pois,
em 1914, o presidente Woodrow Wilson definiu a data no segundo domingo de maio. A ideia se espalhou
para o resto do mundo. Até hoje.
 
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592) 
Com esta origem tão difusa e dispersa não é de estranhar que seu caráter reivindicativo tenha se perdido
ao longo do caminho para se tornar uma (outra) desculpa para que os comércios vendam.
 
[Texto adaptado de BERNAL, David. Jornal El País (Brasil). Disponível em
https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/01/estilo/1462053874_986350.htm]
 
No texto, encontramos estruturas sintáticas que são formadas por sujeito + verbode ligação +
predicativo do sujeito. Assinale a alternativa que apresenta a oração que contenha essa estrutura
descrita.
a) Todo mundo comemora o Dia das Mães.
b) O presente do Dia das Mães era todo um acontecimento.
c) Os romanos herdaram essa tradição.
d) A poeta e ativista Julia Ward Howe escreveu a Proclamação do Dia das Mães.
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IBFC - Tec (SESACRE)/SESACRE/Enfermagem/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Texto II
“Morrer... Eu não tinha medo de morrer. Por minha juventude, talvez, ou algo assim... Estávamos
rodeados pela morte, a morte estava sempre por perto, porém eu não pensava nela. Não falávamos a
respeito. Ela nos rodeava e cercava bem de perto, mas eu sempre passava batido. Uma noite, uma
companhia inteira veio fazer reconhecimento de combate na área do nosso regimento. Quando estava
amanhecendo, ela se retirou, e começamos a escutar gemidos vindos da faixa neutra. Um ferido tinha
ficado ali. ‘Não vá, vão matar você’, os soldados não me deixavam ir, ‘não vê que já está clareando?”
Não dei ouvidos e rastejei para lá. Achei o ferido e arrastei-o por oito horas, usando um cinto que
amarrei na mão. Trouxe-o com vida. O comandante ficou sabendo e, de cabeça quente, me deu cinco
dias de prisão pela ausência sem autorização. Mas o comandante substituto do regimento reagiu de
outra forma: ‘Merece uma medalha’.
Aos dezenove anos recebi a Medalha por Bravura. Aos dezenove anos meus cabelos ficaram brancos. Aos
dezenove anos, na última batalha, um tiro pegou meus dois pulmões, a segunda bala passou no meio de
duas vértebras. Minhas pernas ficaram paralisadas... E fui dada como morta...
Aos dezenove anos... Minha neta tem essa idade agora. Olho para ela e não acredito. É uma criança!
Cheguei do front em casa, minha irmã me mostrou a notificação de óbito... Tinham me enterrado...”
(Nadiéjda Vassílievna Aníssimova, enfermeira-instrutora do batalhão
de metralhadoras, no livro A guerra não tem rosto de mulher, de
Svetlana Aleksiévitch, 2016, p. 77-78)
 
No segundo parágrafo, o período “Não dei ouvidos e rastejei para lá.” possui duas orações que:
a) exercem função sintática uma na outra simultaneamente.
b) ligam-se, semanticamente, por uma ideia de oposição.
c) expressam ações estruturadas em uma sequência temporal.
d) poderiam trocar de posição sem prejuízo de sentido.
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593) 
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IBFC - Med (SESACRE)/SESACRE/Terapia Intensiva/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Leia o fragmento abaixo do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector.
 
Texto I
 
Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto
enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse enchia os dois bolsos da
blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias
gostaria de ter: um pai dono de livraria.
 
Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato,
ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife
mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima
palavras como “data natalícia” e “saudade”.
 
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como
essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos
livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as
humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
 
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como
casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato.
 
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E
completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que
ela o emprestaria.
 
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar
num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
 
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa
casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a
outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a
esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo
estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia
seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me
esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
 
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico.
No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a
resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu
como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração
batendo.
 
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não
escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às
vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja
precisando danadamente que eu sofra.
 
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro
esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E
eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. [...]
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2289542
594) 
595) 
(LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1987)
 
Nos períodos “Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o,
dormindo-o. E completamente acima de minhas posses.” (5º§), estabelece-se uma relação de sentido na
qual:
a) o segundo explicita uma informação já citada no primeiro.
b) a última oração do primeiro é o sujeito oracional do segundo.
c) “meu Deus” é elemento sintático essencial nos dois períodos.
d) uma das orações do primeiro está implícita no segundo.
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IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2022
Língua Portuguesa (Português) - Questões mescladas de sintaxe
Analise o excerto a seguir para responder a questão.
 
Os cometas são corpos celestes que, junto com os planetas e asteroides, integram o Sistema Solar. Eles
são descritos por astrônomos como "pedras de gelo sujo". Isso se deve a sua constituição, que é,
basicamente, gases congelados, poeira cósmica e rochas. Esses corpos celestes possuem órbita em
formato de elipse em torno do Sol. Logo, a proximidade em relação ao astro varia de acordo com a
posição em que estão localizados.
 
A partir do conhecimento de análise sintática, leia esse fragmento e assinale a alternativa incorreta, em
relação a oração: “Os cometas são corpos celestes”.
a) Os cometas – sujeito.
b) São – verbo de ligação.
c) Corpos celestes – predicativo do sujeito.
d) São corpos celestes – predicado verbal
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IBFC - Med (SEC BA)/SEC BA/2023
Língua Portuguesa (Português) - Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas,
parênteses etc)
“Um casamento tradicional nos Estados Unidos da América”
 
Uma das experiências mais marcantes da minha vida foi assistir a um típico casamento (norte americano
/ norte-americano). (A – Há) algum tempo, fui convidado para a cerimônia de casamento de um casal de
amigos.

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