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201) 202) Língua Portuguesa para Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) 2023 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3 Ordenação: Por Matéria www.tecconcursos.com.br/questoes/1285305 IBFC - Tec (EBSERH)/EBSERH/Análises Clínicas/2020 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Leia atentamente as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F). ( ) A conjugação do verbo "vir" no pretérito maisque- perfeito do indicativo é: eu viera, tu vieras, ele viera, nós vieramos, vós viéreis, eles vieram. ( ) A conjugação do verbo "ir" no presente do indicativo é: eu vou, tu vais, ele vai, nós vamos, vós ides, eles irão. ( ) A conjugação do verbo "associar" no futuro do presente do indicativo é: eu associarei, tu associarás, ele associará, nós associaremos, vós associareis, eles associarão. Assinale a alternativa abaixo que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) F, V, F b) V, V, F c) F, V, V d) F, F, V e) V, F, F www.tecconcursos.com.br/questoes/1112634 IBFC - Aux (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/Administrativo/2019 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Observe as frases a seguir e assinale a alternativa correta quanto à classificação de tempo e modo dos verbos destacados. a) Nós fôramos até a antiga casa de Juvêncio. (pretérito mais-que-perfeito do indicativo). b) Quando tu vais ao encontro com Carminha? (futuro do presente do indicativo). c) Vós iríeis procurar o emprego na nova loja. (pretérito imperfeito do indicativo). d) Tu foste ao meu casamento sem ser convidado (pretérito imperfeito do indicativo). www.tecconcursos.com.br/questoes/1113491 IBFC - Elet (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2oaW3 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1285305 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1112634 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1113491 203) 204) Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. As palavras “chegavam” e “saíam” são verbos e estão no pretérito imperfeito. II. As palavras “chegavam” e “saíam” são verbos e estão no pretérito perfeito. III. As palavras “chegavam” e “saíam” são verbos e estão no pretérito-mais-que-perfeito. IV. As palavras “soubesse” e “pudesse” são verbos no modo subjuntivo. a) Apenas a afirmativa II está correta. b) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. c) Apenas a afirmativa IV está correta. d) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. www.tecconcursos.com.br/questoes/1117071 IBFC - ATI (Pref Cuiabá)/Pref Cuiabá/Analista de Sistemas/2019 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais [...] "Retomemos a nossa investigação e procuremos determinar, à luz deste fato de que todo conhecimento e todo trabalho visa a algum bem, quais afirmamos ser os objetivos da ciência política e qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar pela ação. Verbalmente, quase todos estão de acordo, pois tanto o vulgo como os homens de cultura superior dizem ser esse fim a felicidade e identificam o bem viver e o bem agir como o ser feliz. Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, e o vulgo não o concebe do mesmo modo que os sábios. Os primeiros pensam que seja alguma coisa simples e óbvia, como o prazer, a riqueza ou as honras, muito embora discordem entre si.[...] Ora, alguns têm pensado que, à parte esses numerosos bens, existe um outro que é autossubsistente e também é causa da bondade de todos os demais. [...] Chamamos de absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa. Ora, esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. É ela procurada sempre por si mesma e nunca com vistas em outra coisa, ao passo que à honra, ao prazer, à razão e a todas as virtudes nós de fato escolhemos por si mesmos (pois, ainda que nada resultasse daí, continuaríamos a escolher cada um deles); mas também os escolhemos no interesse da felicidade, pensando que a posse deles nos tornará felizes. A felicidade, todavia, ninguém a escolhe tendo em vista algum destes, nem, em geral, qualquer coisa que não seja ela própria. [...] Mas é preciso ajuntar 'numa vida completa'. Porquanto uma andorinha não faz verão, nem um dia tampouco; e da mesma forma um dia, ou um breve espaço de tempo, não faz um homem feliz e venturoso." ARISTÓTELES. Ética a Nicônaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 251, 254-6. (Coleção Os Pensadores). (acesso 18/07/2019) Assinale a alternativa que apresenta o tempo e modo verbal utilizados, corretamente, na maior parte do texto. a) Presente do subjuntivo b) Presente do imperativo https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1117071 205) 206) 207) c) Pretérito perfeito do subjuntivo d) Presente do indicativo www.tecconcursos.com.br/questoes/1118642 IBFC - Port (MGS)/MGS/Vigia/2019 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Analise as afirmativas e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) ( ) “Ela voltou ao colégio de seu filho”. O verbo em destaque está no pretérito imperfeito do indicativo ( ) “Eu faria tudo outra vez”. O verbo em destaque está no futuro do presente do indicativo. ( ) “Todas as manhãs, o garoto passeava com seu cachorro”. (O verbo em destaque está no pretérito imperfeito do indicativo). Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) V, V, V. b) V, V, F. c) F, F, V. d) F, V, F. www.tecconcursos.com.br/questoes/1124491 IBFC - Ass (Pref Candeias)/Pref Candeias/Administrativo/2019 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais Observe os enunciados que expõem sobre os tempos verbais. I. O Futuro do Pretérito é aquele que indica uma ação que acontecer. II. O Pretérito Perfeito Simples indica uma ação iniciada e terminada no . III. O Pretérito-Mais-Que-Perfeito indica uma ação que aconteceu de outra já . Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas dos enunciados acima. a) poderia / passado / antes / concluída. b) poderá / passado / depois / começada. c) pode / presente / antes / começada. d) pôde / presente / ao mesmo tempo / concluída. www.tecconcursos.com.br/questoes/1272015 IBFC - 1º Ten (PM BA)/PM BA/Médico/Cardiologia/2019 Língua Portuguesa (Português) - Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil [...]. Estudara em Coimbra e https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1118642 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1124491 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1272015 208) Pádua. Aos trinta e quatro anos regressou ao Brasil [...] — A ciência, disse ele a Sua Majestade, é o meu emprego único; Itaguaí é o meu universo. Dito isso, meteu-se em Itaguaí, e entregou-se de corpo e alma ao estudo da ciência [...]. Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. [...] Ela reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade [...]; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes. Se além dessas prendas, — únicas dignas da preocupação de um sábio, D. Evarista era mal composta de feições, longe de lastimá-lo, agradecia-o a Deus, porquanto não corria o risco de preterir os interesses da ciência na contemplação exclusiva, miúda e vulgar da consorte. Ela mentiu às esperanças do Dr. Bacamarte, não lhe deu filhos robustos nem mofinos. A índole natural da ciência é alonganimidade; o nosso médico esperou três anos, depois quatro, depois cinco. [...] e à sua resistência (de D. Evarista), — explicável, mas inqualificável, — devemos a total extinção da dinastia dos Bacamartes.[...] http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000012.pdfoalienistaacessoem02/12/2019(adaptado) “As crônicas da vila de Itaguaí dizem que em tempos remotos vivera ali um certo médico, o Dr. Simão Bacamarte, filho da nobreza da terra e o maior dos médicos do Brasil [...]. Estudara em Coimbra e Pádua”. Quanto ao tempo empregado nos verbos em destaque, assinale a alternativa correta. a) pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. b) pretérito imperfeito do subjuntivo. c) pretérito perfeito do indicativo. d) pretérito perfeito do subjuntivo. e) pretérito imperfeito do indicativo. www.tecconcursos.com.br/questoes/569952 IBFC - PEB (SEDUC MT)/SEDUC MT/Pedagogia/2017 Língua Portuguesa (Português) - Correlação verbal A questão baseia no texto apresentado abaixo. Conceitos da vida cotidiana A metáfora é, para a maioria das pessoas, um recurso da imaginação poética e um ornamento retórico – é mais uma questão de linguagem extraordinária do que de linguagem ordinária. Mais do que isso, a metáfora é usualmente vista como uma característica restrita à linguagem, uma questão mais de palavras do que de pensamento ou ação. Por essa razão, a maioria das pessoas acha que pode viver perfeitamente bem sem a metáfora. Nós descobrimos, ao contrário, que a metáfora está infiltrada na vida cotidiana, não somente na linguagem, mas também no pensamento e na ação. Nosso sistema conceptual ordinário, em termos do qual não só pensamos, mas também agimos, é fundamentalmente metafórico por natureza. Os conceitos que governam nosso pensamento não são meras questões do intelecto. Eles governam também a nossa atividade cotidiana até nos detalhes mais triviais. Eles estruturam o que percebemos, a maneira como nos comportamos no mundo e o modo como nos relacionamos com outras pessoas. Tal sistema conceptual desempenha, portanto, um papel central na definição de nossa realidade cotidiana. Para dar uma ideia de como um conceito pode ser metafórico e estruturar uma atividade cotidiana, comecemos pelo conceito de DISCUSSÃO e pela metáfora conceitual DISCUSSÃO É GUERRA. Essa metáfora está presente em nossa linguagem cotidiana numa grande variedade de expressões: Seus argumentos são indefensáveis. Ele atacou todos os pontos da minha argumentação. É importante perceber que não somente falamos sobre discussão em termos de guerra. Podemos realmente ganhar ou perder uma discussão. Vemos as pessoas com quem discutimos como um https://www.tecconcursos.com.br/questoes/569952 209) 210) adversário. Atacamos suas posições e defendemos as nossas. Planejamos e usamos estratégias. Se achamos uma posição indefensável, podemos abandoná-la e colocar-nos numa linha de ataque. Muitas das coisas que fazemos numa discussão são parcialmente estruturadas pelo conceito de guerra. Esse é um exemplo do que queremos dizer quando afirmamos que um conceito metafórico estrutura (pelo menos parcialmente) o que fazemos quando discutimos, assim como a maneira pela qual compreendemos o que fazemos. (LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Texto adaptado de Metáforas da vida cotidiana. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Educ, 2002, p. 45-47.) O período “Se achamos uma posição indefensável, podemos abandoná-la e colocar-nos numa linha de ataque.” (6º§) poderia ser reescrito sendo iniciado por “Se achássemos uma posição indefensável”. Todavia, essa nova construção exigiria que o verbo “poder” estivesse flexionado da seguinte forma: a) pudéssemos. b) pudéramos. c) poderíamos. d) pudemos. e) poderemos. www.tecconcursos.com.br/questoes/332047 IBFC - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/2011 Língua Portuguesa (Português) - Correlação verbal Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. Se ele ___________de tudo, ___________ muito bravo. a) souber – ficará b) souber – ficaria c) saber – ficará d) saber – ficaria www.tecconcursos.com.br/questoes/332055 IBFC - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/2011 Língua Portuguesa (Português) - Correlação verbal Assinale a alternativa que completa a lacuna. Ao acordar na madrugada, percebi que ela ainda não __________. a) chegasse b) tinha chegado c) tinha chego d) chegou www.tecconcursos.com.br/questoes/332748 IBFC - AuxP MPE SP/MPE SP/Pedreiro/2011 Língua Portuguesa (Português) - Correlação verbal https://www.tecconcursos.com.br/questoes/332047 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/332055 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/332748 211) 212) 213) Assinale alternativa que completa corretamente a lacuna. Ele tocava muito bem, conseguia fazer com que as pessoas dançassem. Elas só paravam quando ele ________ . a) quer b) queria c) quiser d) quis www.tecconcursos.com.br/questoes/2265937 IBFC - Vig(MGS)/MGS/Motorizado/2022 Língua Portuguesa (Português) - Locução verbal O texto abaixo é fragmento de um romance do escritor brasileiro Carlos Heitor Cony. III Foi uma noite difícil. Nunca dormíramos separados, uma ou outra chateação dela ou minha não chegava ao ponto banal de ir dormir no sofá ou no quarto ao lado. Sabíamos que uma noite juntos punha fim a qualquer aborrecimento. Eu não a podia sentir perto de mim, logo a abraçava, não para protegêla, mas para proteger-me, ter certeza de que ela estava ali e era minha. E ela tinha um jeito de só dormir segurando a minha mão. Sem necessidade de palavras e muito menos de explicações ou desculpas, terminávamos começando tudo de novo – e quanto maior e mais fundo tinha sido o aborrecimento, mais funda e prolongada era a posse. Apesar de tudo, havia constrangimento agora. Ela soubera, pelo pior caminho, do caso com Teresa. Afinal, era um problema anterior, que acabara com o meu casamento, Sônia soubera daquele filho de maneira mais digna, eu próprio lhe revelara não apenas a infidelidade mas sua consequência. Em nenhum momento achei necessário comentar o mesmo episódio com Mona. Bastava que ela soubesse por alto do meu passado, os pontos mais importantes, afinal, eu lhe prometera contar a história do mundo e não exatamente a minha história. (CONY, Carlos Heitor. A casa do poeta trágico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005, p.126) A construção verbal destacada em “e quanto maior e mais fundo havia sido o aborrecimento” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por: a) estava sendo. b) podia sido. c) fazia ser. d) tinha sido. www.tecconcursos.com.br/questoes/372210 IBFC - Tec (MGS)/MGS/Informática/2016 Língua Portuguesa (Português) - Locução verbal Mundo interior https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2265937 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/372210 214) (Martha Medeiros) A casa da gente é uma metáfora da nossa vida, é a representação exata e fiel do nosso mundo interior. Li esta frase outro dia e achei perfeito. Poucas coisas traduzem tão bem nosso jeito de ser como nosso jeito de morar. Isso não se aplica, logicamente, aos inquilinos da rua, que têm como teto um viaduto, ainda que eu não duvide que até eles sejam capazes de ter seus códigos secretos de instalação. No entanto, estamos falando de quem pode ter um endereço digno, seja seu ou de aluguel. Pode ser um daqueles apartamentos amplos, com pé direito alto e preço mais alto ainda, ou um quarto-e-sala tão compacto quanto seu salário: na verdade, isso determina apenas seu poder aquisitivo, não revela seu mundo interior, que se manifesta por meio de outros valores. Da porta da rua pra dentro, pouco importa a quantidade de metros quadrados e, sim, a maneira como você os ocupa. Se é uma casa colorida ou monocrática. Se tem objetos obtidos com afeto ou se foi tudo escolhido por um decorador profissional. Se há fotos das pessoas que amamos espalhadas por porta- retratos ou se há paredes nuas. Tudo pode ser revelador: se deixamos a comida estragar na geladeira, se temos a mania de deixar as janelassempre fechadas, se há muitas coisas por consertar. Isso também é estilo de vida. Luz direta ou indireta? Tudo combinadinho ou uma esquizofrenia saudável na junção das coisas? Tudo de grife ou tudo de brinque? É um jogo lúdico tentar descobrir o quanto há de granito e o quanto há de madeira na nossa personalidade. Qual o grau de importância das plantas no nosso habitat, que nota daríamos para o quesito vista panorâmica? Quadros tortos nos enervam? Tapetes rotos nos comovem? Há casas em que tudo o que é aparente está em ordem, mas reina a confusão dentro dos armários. Há casas tão limpas, tão lindas, tão perfeitas que parecem cenários: faz falta um cheiro de comida e um som vindo lá do quarto. Há casas escuras. Há casas feitas por fora e bonitas por dentro. Há casas pequenas onde cabem toda a família e os amigos, há casas com lareira que se mantêm frias. Há casas prontas para receber visitas e impróprias para receber a vida. Há casas com escadas, casas com desníveis, casas divertidamente irregulares. Pode aparecer apenas o lugar onde a gente dorme, come e vê televisão, mas nossa casa é muito mais que isso. É a nossa caverna, o nosso castelo, o esconderijo secreto onde coabitamos com nossos defeitos e virtudes. Em "Li esta frase outro dia e achei perfeito." (1º §), os verbos destacados expressam uma noção de tempo: a) presente b) passado c) futuro d) hipotético www.tecconcursos.com.br/questoes/321105 IBFC - Moto (CM Franca)/CM Franca/2012 Língua Portuguesa (Português) - Locução verbal Considere as orações abaixo. I. Até hoje cedo, ele ainda não tinha chego. II. Eu já tinha pagado aquela conta. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/321105 215) 216) De acordo com a norma culta a) somente I está correta. b) somente II está correta. c) I e II estão corretas. d) nenhuma está correta. www.tecconcursos.com.br/questoes/2368468 IBFC - Of Jud (TJ MG)/TJ MG/Assistente Técnico de Controle Financeiro/2022 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Texto III Fatores que podem atrair e tornar mais fácil a vida dos pedestres Incentivar as caminhadas nos deslocamentos urbanos pode trazer efeitos sociais e econômicos relevantes À medida que o processo de urbanização avança, o conceito de cidades inteligentes e sustentáveis ganha força. Caminhar é um meio de transporte sustentável essencial. Incentivar o aumento da participação das caminhadas na matriz de deslocamentos urbanos pode trazer, além de benefícios ambientais para as cidades, efeitos sociais e econômicos bastante relevantes para a sociedade. Mas quais aspectos influenciariam positivamente essa transformação? Para estimular o deslocamento de pedestres, é fundamental aumentar a sua satisfação ao caminhar pela cidade. Portanto, para projetar estruturas e estabelecer uma política para pedestres é necessário, em primeiro lugar, identificar os fatores que afetam essa satisfação que pode ser traduzida pela segurança oferecida, pela comodidade e pelo conforto no deslocamento.[...] (Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiobernardes/2022/09/fatores-que-podem-atrair-e- tornar-mais-facil-a-vida-dos-pedestres.shtml. Acesso em 04/09/2022) O verbo “tornar”, presente no título da matéria, é um marcador que introduz, ao leitor, o seguinte conteúdo pressuposto: a) a importância de caminhadas diárias. b) o comportamento distraído das pessoas. c) o avanço no processo de urbanização. d) o alto custo de vida nos centros urbanos. e) a existência de dificuldade na vida dos pedestres. www.tecconcursos.com.br/questoes/822160 IBFC - Aux (MGS)/MGS/Administrativo/2019 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Alguns nomes e verbos regem seus complementos com o uso de preposições. A esse respeito, atribua valor Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas abaixo. ( ) Em “HAMLET observa a Horácio que há mais cousas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia.”, o verbo em destaque não rege preposição e sim o artigo a. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368468 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/822160 217) 218) ( ) Em “Os homens são assim, não acreditam em nada.”, o verbo destacado rege a preposição em e seu complemento funciona como adjunto adnominal. ( ) Em “Descansa; eu não sou maluca.”, o verbo em destaque é de ligação, portanto não rege preposição. ( ) Em “[...] diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e foi andando.”, o verbo em destaque rege a preposição em e trará uma expressão que complementará seu significado. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. a) V, V, F, F. b) F, V, F, V. c) F, F, V, V. d) V, F, V, F. www.tecconcursos.com.br/questoes/1113494 IBFC - Elet (Cruzeiro Sul)/Pref Cruzeiro do Sul/2019 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Leia a tirinha abaixo para responder a questão. (Fonte: Adão Iturrusgarai) Quanto aos enunciados, assinale a alternativa incorreta. a) O enunciado a seguir está na 1ª pessoa do singular: “A vovó dormiu na frente da TV!”. b) O enunciado a seguir está na 1ª pessoa do plural: “Podemos mudar de canal!” c) O enunciado a seguir está no pretérito perfeito: “Você não entendeu!” d) O enunciado a seguir está na 2ª pessoa do singular: “Você não entendeu!” www.tecconcursos.com.br/questoes/641669 IBFC - PAAFEF (Divinópolis)/Pref Divinópolis/Linguistica e Letras/Língua Portuguesa/2018 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Texto Inibição (Cecília Meireles) Vou cantar uma cantiga, vou cantar – e me detenho: porque sempre alguma coisa minha voz está prendendo https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1113494 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/641669 219) 220) Pergunto à secreta Música porque falha o meu desejo, porque a voz é proibida ao gosto do meu intento. E em perguntar me resigno, me submeto e me convenço. Será tardia, a cantiga? Ou ainda não será tempo... O Presente do Indicativo é, normalmente, empregado para indicar uma ação que ocorre no momento da enunciação. Considerando os valores semânticos dos tempos verbais, assinale a opção em que se tem para o Presente um sentido diferente dos demais. a) “Pergunto à secreta Música” (v.5). b) “vou cantar uma cantiga” (v.1). c) “porque falha o meu desejo” (v.6). d) “me submeto e me convenço.” (v. 10) www.tecconcursos.com.br/questoes/544578 IBFC - Ass San (EMBASA)/EMBASA/Agente Administrativo/2017 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. I. Mesmo tendo ________________ a conta, o cliente teve a sua assinatura cancelada. II. Até ontem à noite, as mercadorias não tinham ________________. III. Eu deveria ter ____________ o pen drive. a) pagado - chegado - trazido. b) pagado - chego - trazido. c) pago - chego- trago. d) pago - chegado - trago. www.tecconcursos.com.br/questoes/327038 IBFC - Aud Int (CGE MG)/CGE MG/2012 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Para a questão, leia a letra da música abaixo. Flor da Pele Zeca Baleiro Ando tão à flor da pele Qualquer beijo de novela Me faz chorar Ando tão à flor da pele Que teu olhar "flor na janela" Me faz morrer Ando tão à flor da pele https://www.tecconcursos.com.br/questoes/544578 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/327038 221) 222) Meu desejo se confunde Com a vontade de não ser Ando tão à flor da pele Que a minha pele Tem o fogo Do juízo final...(2x) Barco sem porto Sem rumo, sem vela Cavalo sem sela Bicho solto Um cão sem dono Um menino, um bandido Às vezes me preservo Noutras, suicido! Na música, o verbo “suicidar” aparece como a) intransitivo b) transitivo direto c) transitivo indireto d) reflexivo www.tecconcursos.com.br/questoes/371010 IBFC - Tec IE (INEP)/INEP/Área II/2012 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, aslacunas. Se ele ______________ no processo, _______________ um resultado melhor. a) intervier - obteríamos b) interviesse - obteríamos c) intervim - obteremos d) intervir - obteríamos e) intervir - obteremos www.tecconcursos.com.br/questoes/326754 IBFC - Proc (FJPO)/Pref Campinas/2011 Língua Portuguesa (Português) - Questões Variadas de Verbo Considere o período abaixo e as afirmações que seguem. A maioria das pessoas que vivem em cidades pequenas é mais conservadora e preferem programas tradicionais do que novidades. I. Há um problema de concordância verbal. II. O sujeito da primeira oração é composto. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/371010 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/326754 223) 224) III.Há um problema de regência do verbo “preferir”. Está correto o que se afirma em a) somente I b) somente III c) somente I e III d) somente I e II e) todas www.tecconcursos.com.br/questoes/2149551 IBFC - Deleg (PC BA)/PC BA/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Texto Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco. A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse em um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força. Chorei, fiz o possível para livrar- me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou então que todos saíssem, que só podia ficar ali a polícia e mais ninguém. Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados. O criado, pálido, contava que ainda dormia quando ouvira uns tiros no primeiro andar. E, correndo para cima, vira meu pai com o revólver na mão e minha mãe ensanguentada. “O doutor matou a dona Clarisse!” Por quê? Ninguém sabia compreender. (REGO, José Lins do. Menino de Engenho. São Paulo: Global Editora, 2020.) Em “quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda.” (1º§), o pronome destacado faz parte de uma construção que provoca certo estranhamento no leitor. Seu uso sugere um sentido: a) passivo. b) recíproco. c) reflexivo. d) indeterminado. e) interrogativo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2241643 IBFC - TAT (DETRAN DF)/DETRAN DF/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Texto Meu reino por um pente (Paulo Mendes Campos) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2149551 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2241643 225) Filhos – diz o poeta – melhor não tê-los. Já o Professor Anibal Machado me confiou gravemente que a vida pode ter muito sofrimento, o mundo pode não ter explicação alguma, mas, filhos, era melhor tê-los. A conclusão parece simples, mas não era; Anibal tinha ido às raízes da vida, e de lá arrancara a certeza imperativa de que a procriação é uma verdade animal, uma coisa que não se discute, fora do alcance do radar filosófico. “Eu não sei por que, Paulo, mas fazer filhos é o que há de mais importante.” Engraçado é que, depois dessa conversa, fui descobrindo devagar a melancólica impostura daquelas palavras corrosivas do final de Memórias Póstumas1: “não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”. Filhos, melhor tê-los, aliás, o mesmo poeta corrige antiteticamente o pessimismo daquele verso, quando pergunta: mas, se não os temos, como sabê-lo? Resumindo: filhos, melhor não tê-los, mas é de todo indispensável tê-los para sabê-lo; logo, melhor tê-los. Você vai se rir de mim ao saber que comecei a crônica desse jeito depois de procurar em vão meu bloco de papel. Pois se ria a valer: o desaparecimento de certos objetos tem o dom de conclamar, por um rápido edital, todas as brigadas neuróticas alojadas nas províncias de meu corpo. Sobretudo instrumentos de trabalho. Vai-se-me por água a baixo o comedimento quando não acho minha caneta, meu lápis-tinta, meu papel, minha cola... Quando isso acontece (sempre) até taquicardia costumo ter; vem-me a tentação de demitir-me do emprego, de ir para uma praia deserta, de voltar para Minas Gerais, renunciar... Ridículo? Sim, ridículo, mas nada posso fazer. Creio que seria capaz (talvez seja presunção) de aguentar com relativa indiferença uma hecatombe2 que destruísse de vez todos os meus pertences. O que não suporto é a repetição indefinida do desaparecimento desses objetos sem nenhum valor, mas sem os quais, a gente não pode seguir adiante, tem de parar, tem de resolver primeiro. [...] 1 Refere-se ao romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, publicado em 1881. 2 desastre, catástrofe Nas orações “Filhos, melhor não tê-los” e “como sabê-lo” (4º§), notam-se pronomes oblíquos átonos que apresentam semelhanças e distinções entre si. Quanto a eles, é correto afirmar que: a) o primeiro está enclítico ao verbo e o segundo em posição proclítica. b) o primeiro exerce a função de objeto direto e o segundo, de objeto indireto. c) o primeiro faz uma referência anafórica e o segundo, catafórica. d) o primeiro tem um substantivo como referente e o segundo, uma ideia ou oração. www.tecconcursos.com.br/questoes/2368400 IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Os dois parágrafos jurídicos a seguir foram escritos pelo professor Vicente Greco Filho. Considere-os para responder à questão. Texto IV Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação é proposta, permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é chamado da ‘perpetuação da https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368400 226) 227) jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por finalidade impedir modificações, que sempre é possível que ocorram, depois de proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão. (sic) A disposição legal que consagra essa ideia tem por fim evitar que uma causa iniciada numa comarca e num juízo seja deslocada para outro por razões de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Uma vez proposta a demanda, a situação de fato e de direito a ser examinada para a determinação da competência é a desse momento, sendo irrelevantes as alterações do estado de fato ou de direito que ocorrem posteriormente. (VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.144) Na passagem “permanece ela até o julgamento definitivo da causa” (1º§), o emprego do pronome pessoal do caso reto deve ser entendido, de acordo com a gramática, como: a) o uso de um pronome reto como objeto direto b) a inversão do sujeito na ordem direta da oração c) a personificação de um referente inanimado d) um agente da construção passiva que o antecede e) um recurso genérico de interlocução www.tecconcursos.com.br/questoes/2410631 IBFC - Almo (MGS)/MGS/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Atente à palavra que está sublinhada. Ele é um veículo que desempenha diversas funções, como arar, cultivar e semear os campos. Assinale a alternativa que corresponde ao sujeito da oração, representado pelo pronome pessoal Ele. a) Arar. b) Trator. c) Cultivar. d) Semear. www.tecconcursos.com.br/questoes/2410698 IBFC - Ag (MGS)/MGS/Serviço de Parque/Completo/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Atente à palavra que está em destaque: “As bananas são fáceis de se cultivar, especialmente em climas tropicais. Elas são um dos principais produtos de exportação de nosso país“. Assinale a alternativa que corresponde ao sujeito da oração, representado pelo pronome pessoal Elas. a) Principais. b) Bananas. c) Produto. d) Exportação. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410631 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2410698 228) www.tecconcursos.com.br/questoes/1526983IBFC - Sup Pesq (IBGE)/IBGE/Geral/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Para responder a questão a seguir, leia o fragmento do texto abaixo do romance A Metamorfose, de Franz Kafka. Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não com a mesma intensidade –, embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para arcar sozinho com as necessidades domésticas. À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor entregava o dinheiro com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia mais próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor, era amante da música e sabia tocar violino com muita graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório no ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras que isso acarretaria. Em conversas com a irmã, nos curtos períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o projeto (que ela considerava lindo, mas impossível de se concretizar), enquanto os pais demonstravam não aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava muito seriamente nisso e pretendia anunciá-lo solenemente na noite de Natal. Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço obrigava-o a desligar-se, apoiando pesadamente a cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com que todos se calassem. “Novamente aprontando alguma coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando para a porta. Passado algum tempo, eles continuavam a trocar palavras entre si. Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja porque há tempos não se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para entender –, e Gregor, com satisfação, tomou conhecimento de que, a despeito da desgraça que haviam sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito, ao menos tinha crescido nos últimos anos por conta dos rendimentos de juros acumulados. Além disso, o dinheiro que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima parte) não era gasto integralmente, e pouco a pouco ampliava o montante economizado. De onde estava, ele aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a inesperada provisão feita pelo pai. Era verdade que aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a dívida que o pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele constrangimento. Não obstante, ele julgou que pai havia procedido corretamente. (KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41) O pronome destacado, em “a despeito da desgraça que haviam sofrido, restava-lhes algum capital” (3º§), foi empregado em função: a) de uma relação com a regência verbal. b) da adequação ao gênero do referente. c) da concordância com o verbo “restar”. d) do seu sentido de indefinição contextual. e) de sua referência à primeira pessoa do discurso. www.tecconcursos.com.br/questoes/335201 IBFC - Ana San (EMBASA)/EMBASA/Enfermeiro do Trabalho/2015 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1526983 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/335201 229) 230) Não quer ajudar, não atrapalha (Gregório Duvivier) É sempre a mesma coisa. Primeiro todo o mundo põe um filtro arco-íris no avatar. Depois vem uma onda de gente criticando quem trocou o avatar. Depois vem a onda criticando quem criticou. Em seguida começam a criticar quem criticou os que criticaram. Nesse momento já começaram as ofensas pessoais e já se esqueceu o porquê de ter trocado o avatar, ou trocado o nome para guarani kayowá, ou abraçado qualquer outra causa. Toda batalha pode ser ridicularizada. Você é contra a homofobia: essa bandeira é fácil, quero ver levantar bandeira contra a transfobia. Você é contra a transfobia: estatisticamente a transfobia afeta muito pouca gente se comparada ao machismo. Você é contra o machismo: mas a mulher está muito mais incluída na sociedade do que os negros. E por aí vai. Você é de esquerda, mas não doa pros pobres? Hipócrita. Ah, você doa pros pobres? Populista. Culpado. Assistencialista. Cintia Suzuki resumiu bem: “Você coloca um avatar coloridinho, aí não pode porque tem gente passando fome. Aí o governo faz um programa pras pessoas não passarem mais fome, e aí não pode porque é sustentar vagabundo (...). Moral da história: deixa os outros ajudarem quem bem entenderem, já que você não vai ajudar ninguém". Todo vegetariano diz que a parte difícil de não comer carne não é não comer carne. Chato mesmo é aguentar a reação dos carnívoros: “De onde você tira a proteína? Você tem pena de bicho? Mas de rúcula você não tem pena? E das pessoas que colhem a rúcula, você não tem pena? E dos peruanos que não podem mais comprar quinoa e estão morrendo de fome?" O estranho é que, independentemente da sua orientação em relação à carne, não há quem não concorde que o vegetarianismo seria melhor para o mundo, seja do ponto de vista dos animais, ou do meio ambiente, ou da saúde, ou de tudo junto. O problema é exatamente esse: alguém fazendo alguma coisa lembra a gente de que a gente não está fazendo nada. Quando o vizinho separa o lixo, você se sente mal por não separar. A solução? Xingar o vizinho, esse hipócrita que separa o lixo, mas fuma cigarro. Assim é fácil, vizinho. Quem não faz nada pra mudar o mundo está sempre muito empenhado em provar que a pessoa que faz alguma coisa está errada — melhor seria se usasse essa energia para tentar mudar, de fato, alguma coisa. Como diria minha avó: não quer ajudar, não atrapalha. (Disponível em: http://www1 .folha.uol.com.br/colunas/ areaorioduvivier/2015/07/1654941-nao-auer-aiudar-nao- atrapalha.shtml. Acesso em: 10/09/15) Sobre o emprego do pronome “você", no segundo parágrafo, assinale a única opção INCORRETA: a) revela um tratamento informal. b) tem apenas o autor como interlocutor. c) está seguido de um verbo flexionado em 3ª pessoa. d) faz referência à segunda pessoa do discurso. www.tecconcursos.com.br/questoes/319116 IBFC - Ass Leg (CM Franca)/CM Franca/2012 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. I. Não há mais nada entre _____ e ele. II. Os alunos pediram para ____ fazer o discurso. a) eu – eu b) eu – mim https://www.tecconcursos.com.br/questoes/319116 231) c) mim – eu d) mim – mim www.tecconcursos.com.br/questoes/321090 IBFC - Moto (CM Franca)/CM Franca/2012 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Para a questão, leia o texto abaixo, de Luis Fernando Verissimo. Papos —Me disseram... —Disseram-me. —Hein? —O correto é "disseram-me". Não "me disseram". —Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é "digo-te"? —O quê? —Digo-te que você... —O "te" e o "você" não combinam. —Lhe digo? —Também não. O que você ia me dizer? —Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? —Partir-te a cara. —Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. —É para o seu bem. —Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... —O quê? —O mato. —Que mato? —Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? —Eu só estava querendo... —Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! —Se você prefere falar errado... —Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? —No caso... Não sei. —Ah, não sabe? —Não o sabes? Sabes-lo não? —Esquece. —Não. Como "esquece"? Você prefere falar errado? E o certo é "esquece" ou "esqueça"? Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos. —Depende. —Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. —Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. —Agradeço-lhe a permissão para falar errado que me dás.Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te- ia. —Por quê? —Porque, com todo este papo, esqueci-lo. Considere as afirmações abaixo. I. O personagem diz que "te" e "você" não combinam porque, na frase, não há uniformidade no tratamento. II. "Pedante" pode ser substituído, sem alteração de sentido, por "culto". https://www.tecconcursos.com.br/questoes/321090 232) 233) Está correto o que se afirma em a) somente I b) somente II c) I e II d) nenhuma www.tecconcursos.com.br/questoes/369683 IBFC - Pesq TIAE/INEP/Área IV/2012 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. I. O diretor pediu para _____ fazer o projeto. II. Não há mais nada entre _____ e o Paulo. III. Não ___ disse a verdade. a) mim – mim – lhe b) mim – eu – o c) eu – eu – lhe d) eu – mim – lhe e) eu – mim – o www.tecconcursos.com.br/questoes/332744 IBFC - AuxP MPE SP/MPE SP/Pedreiro/2011 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes pessoais Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas. I. O chefe pediu para _________ fazer a entrega logo. II. Ele não ____ disse nada. a) mim - mim b) mim - me c) eu - me d) eu - mim https://www.tecconcursos.com.br/questoes/369683 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/332744 234) 235) www.tecconcursos.com.br/questoes/2247416 IBFC - PCMEB (SEED RR)/SEED RR/Ciências Biológicas/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes possessivos O trecho abaixo é um fragmento de uma das entradas do diário de Carolina Maria de Jesus, importante escritora nacional. Na edição de seu livro, foi completamente respeitado o registro de linguagem por ela empregado ainda que, por vezes, contrariasse a tradição gramatical. Leia-o, com atenção, para responder à questão. Texto I 29 DE MAIO Até que enfim parou de chover. As nuvens deslisa-se para o poente. Apenas o frio nos fustiga. E varias pessoas da favela não tem agasalhos. Quando uns tem sapatos, não tem palitol. E eu fico condoida vendo as crianças pisar na lama. (...) Percebi que chegaram novas pessoas para a favela. Estão maltrapilhas e as faces desnutridas. Improvisaram um barracão. Condoí-me de ver tantas agruras reservadas aos proletarios. Fitei a nova companheira de infortunio. Ela olhava a favela, suas lamas e suas crianças pauperrimas. Foi o olhar mais triste que eu já presenciei. Talvez ela não mais tem ilusão. Entregou sua vida aos cuidados da vida. ... Há de existir alguém que lendo o que eu escrevo dirá... isto é mentira! Mas, as miserias são reais. ... O que eu revolto é contra a ganancia dos homens que espremem uns aos outros como se espremesse uma laranja. (JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo, diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 1993, p.41) Em “Ela olhava a favela, suas lamas e suas crianças pauperrimas.”, o pronome destacado indica uma relação de posse entre os substantivos “lamas/crianças” e: a) a nova moradora. b) a favela. c) o leitor. d) Carolina www.tecconcursos.com.br/questoes/2249117 IBFC - PCMEB (SEED RR)/SEED RR/Língua Portuguesa/2021 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes possessivos Texto VI O texto abaixo é da poeta Amélia Rodrigues, escritora baiana do século XIX. Considere-o para responder à questão. Almas irmãs Que são irmãs as nossas almas, dizes: Têm o mesmo Ideal, sagrado, imenso, E se equilibram pelo azul extenso Do céu, ébrias de luz, ternas, felizes... Tens razão! Nossas almas se parecem! - Aves que só procuram nas alturas, No cimo dos rochedos, águas puras P’ra matar-lhes a sede e nunca descem A beber sobre o lodo, elas sonhando, Vão pelo espaço intérmino cantando, Em busca sempre da Incriada Luz... https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2247416 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2249117 236) A diferença é só – que a tua goza E a minha chora, pálida, saudosa... Como um goivo pendido aos pés da cruz. No verso “P’ra matar-lhes a sede e nunca descem”, o pronome átono destacado cumpre papel coesivo, no entanto, percebe-se que ele apresenta também um valor de: a) indefinição b) afetividade c) localização d) posse www.tecconcursos.com.br/questoes/633611 IBFC - Ag Adm (DIVIPREV)/DIVIPREV/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes indefinidos A questão baseia no texto apresentado abaixo. Um pé de milho Os americanos, através do radar, entraram em contato com a lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com meu pé de milho. Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana. Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro – e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal como o vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em outra madrugada parecia um galo cantando. Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos. (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 27. Ed. Rio de Janeiro: Record, 2007. p.77) O vocábulo destacado em “Há muitas flores belas no mundo” (4º§) flexiona-se em função de sua classificação morfológica. Assinale a alternativa em que se destaca um vocábulo que tenha essa mesma classificação. a) Todos acordaram muito preocupados. b) Ele tomou muito remédio ontem. c) O responsável passou muito mal. d) Queria ter dançado muito na festa. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/633611 237) www.tecconcursos.com.br/questoes/604637 IBFC - Med (EBSERH-HUGG)/EBSERH-HUGG/Acupuntura/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes indefinidos Texto Há algum tempo venho afinando certa mania. Nos começos chutava tudo o que achava. [...] Não sei quando começou em mim o gosto sutil. [...] Chutar tampinhas que encontro no caminho. É só ver a tampinha. Posso diferenciar ao longe que tampinha é aquela ou aquela outra. Qual a marca (se estiver de cortiça para baixo) e qual a força que devo empregar no chute. Dou uma gingada, e quase já controlei tudo. [...] Errei muitos, ainda erro. É plenamente aceitável a ideia de que para acertar, necessário pequenas erradas. Mas é muito desagradável, o entusiasmo desaparecer antes do chute. Sem graça. Meu irmão, tino sério, responsabilidades. Ele, a camisa; eu, o avesso. Meio burguês, metido a sensato. Noivo... - Você é um largado. Onde se viu essa, agora! [...] Cá no bairro minha fama andava péssima. Aluado, farrista, uma porção de coisas que sou e que não sou. Depois que arrumei ocupação à noite, há senhoras mães de família que já me cumprimentaram. Às vezes, aparecem nos rostos sorrisos de confiança. Acham, sem dúvida, que estou melhorando. - Bom rapaz. Bom rapaz. Como seisso estivesse me interessando... Faço serão, fico até tarde. Números, carimbos, coisas chatas. Dez, onze horas. De quando em vez levo cerveja preta e Huxley. (Li duas vezes o “Contraponto” e leio sempre.) [...] Dia desses, no lotação. A tal estava a meu lado querendo prosa. [...] Um enorme anel de grau no dedo. Ostentação boba, é moça como qualquer outra. Igualzinho às outras, sem diferença. E eu me casar com um troço daquele? [...] Quase respondi... - Olhe: sou um cara que trabalha muito mal. Assobia sambas de Noel com alguma bossa. Agora, minha especialidade, meu gosto, meu jeito mesmo, é chutar tampinhas da rua. Não conheço chutador mais fino. (ANTONIO, João. Afinação da arte de chutar tampinhas. In: Patuleia: gentes de rua. São Paulo: Ática, 1996) Vocabulário: Huxley: Aldous Huxley, escritor britânico mais conhecido por seus livros de ficção científica. Contraponto: obra de ficção de Huxley que narra a destruição de valores do pós-guerra na Inglaterra, em que o trabalho e a ciência retiraram dos indivíduos qualquer sentimento e vontade de revolução. Em “Há algum tempo venho afinando certa mania.”, nota-se que o termo destacado pertence à seguinte classe gramatical: a) substantivo. b) adjetivo. c) pronome. d) advérbio. e) interjeição. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/604637 238) 239) www.tecconcursos.com.br/questoes/376145 IBFC - Asst (CM Aqa)/CM Araraquara/Departamento Pessoal/2016 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes indefinidos COMUNIDADES - DAS PRIMEIRAS ÀS NOVAS LEITURAS DO CONCEITO (...) Por meio dos autores reunidos por Fernandes, percebese que a ideia de comunidade remete ao sentimento de vida em comum fundado nas relações de parentesco e vizinhança, baseado na reciprocidade, norteado por laços afetivos que ligam indivíduos que convivem em um mesmo espaço físico e nele adquirem os recursos básicos para a sua subsistência. Cada um dos autores apresentados por Fernandes atribui valor a um ou outro dos atributos. Mas, se pudéssemos identificar um tipo ideal de comunidade, no sentido weberiano do termo, a partir dos diversos autores reunidos por Fernandes, esta teria: base territorial comum, fortes laços afetivos, reciprocidade, autonomia política e econômica e subordinação do individual ao social. Já uma sociedade seria definida por relações voluntárias e contratuais. Na medida em que compartilham determinado interesse, indivíduos podem se associar para alcançar objetivos relacionados ao mesmo, embora não necessariamente tenham outros aspectos de suas vidas compartilhados, tais como relações de parentesco, interdependências econômicas ou convivam numa mesma base territorial. Portanto, o conceito de sociedade é mais amplo e inclui o de comunidade. Essa diferenciação conceituai vem à tona a partir do aprofundamento do processo da divisão social do trabalho. A fragmentação das atividades laborais, a prevalência do contrato sobre o status, a multiplicação dos grupos formais, a passagem da família para o Estado como forma de organização social predominante e a ampliação e internacionalização das trocas comerciais são algumas condições sociais que promovem modos de vida societários e fundamentam a separação conceituai entre comunidade e sociedade; e, mesmo, sugerem a passagem da primeira forma à segunda como modo predominante de agrupamento social, embora a bibliografia seja quase unânime em afirmar a coexistência entre as duas formas sociais ao longo da História. (...) http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/78561/83089 - acesso em 02/05/2016. Com base na leitura do texto, especificamente do trecho citado, indique a alternativa que somente apresenta pronomes. Assinale a alternativa correta. Cada um dos autores apresentados por Fernandes atribui valor a um ou outro dos atributos. a) Cada, dos, a b) Cada, outro c) Cada, outro, das d) Cada, dos www.tecconcursos.com.br/questoes/268771 IBFC - Per Crim (PC RJ)/PC RJ/Biologia/2013 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes interrogativos Texto I O silêncio é um grande tagarela Acredite se quiser. O silêncio tem voz. O silêncio fala. O que é perfeitamente normal no universo humano. Ou você pensa que só ou nosso falar, comunica? O silêncio também comunica. E muito. O https://www.tecconcursos.com.br/questoes/376145 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/268771 silêncio pode dizer muita coisa sobre um líder, uma organização, uma crise, uma relação. Mesmo que a nudez seja uma ação estratégica, não adianta. Logo mais, alguém vai criar uma versão sobre aquele silêncio. Interpretá-lo e formar uma opinião. As percepções serão múltiplas. As interpretações vão correr soltas. As opiniões formarão novas opiniões e multiplicarão comentários. O silêncio, coitado, que só queria se preservar acabou alimentando uma rede de conversas a seu respeito. Porque não adianta fingir que ninguém viu, que passou despercebido. Não passou. Nada passa despercebido - nem o silêncio. A rádio corredor então, é imediata. Na roda do café, no almoço, no happy-hour. Todos os empregados vão comentar o que perceberam com aquele silêncio oficial, com o que ficou sem uma resposta. Com o que ficou no ar. Com a falta da comunicação interna. E as redes sociais, com suas vastidões de blogs, chats, comunidades e demais canais vão falar, vão comentar e construir uma imagem a respeito do silêncio. Porque o silêncio, que não se defende porque não emite sua versão oficial - perde uma grande oportunidade de esclarecer, de dar volta por cima e mudar percepções, influenciar. Porque se a palavra liberta, conecta, use; o silêncio perde, esconde, confunde, sonega. Afinal, não existem relações humanas sem comunicação. Sem conversa. São as pessoas que dão vida e voz às empresas, aos governos e às organizações. Mesmo dois mudos se comunicam por sinais e gestos. Portanto, o silêncio também fala. Mesmo que não queira dizer nada. Por isso, é preciso conversar. Sabe o quê, quando, como falar. Sabe ouvir. Saber responder. Interagir. Este é um mundo que clama por diálogo. Que demanda transparência. Assim como os mercados, os clientes e os consumidores. Assim como os cidadãos e os eleitores, mais do que nunca! E o silêncio é uma voz ruidosa. nunca foi bom conselheiro. Desde a briga de namorados. Até as suspeitas de escândalos financeiros, fraudes, desastres ambientais, acidentes de trabalho. O silêncio é um canto de sereia. Só parece uma boa solução, por que a voz do silêncio é um grito com enorme poder de eco. E se você não gosta do que está ouvindo, preste atenção no que está emitindo. Pois de qualquer maneira, sempre vai comunicar alguma coisa. Quer queira, quer não. De maneira planejada, sendo previdente. Ou apagando incêndios, com enormes custos para a organização, o valor da marca, a motivação dos empregados e o próprio futuro do negócio. Enfim, o silêncio nem parece, mas é um grande tagarela. (Luiz Antônio Gaulia) Disponível em http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_veasp? ID_COLUNA=96&ID_COLUNISTA=27 Acesso em 19/07/2013 Texto II Para Ver as Meninas Silêncio por favor Enquanto esqueço um pouco a dor no peito Não diga nada sobre meus defeitos Eu não me lembro mais Quem me deixou assim Hoje eu quero apenas Uma pausa de mil compassos Para ver as meninas E anda mais nos braços Só este amor Assim descontraído Quem sabe de tudo não fale 240) Quem sabe nada se cale Se for preciso eu repito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito Porque hoje eu vou fazer Ao meu jeito eu vou fazer Um samba sobre o infinito (Marisa Monte) Disponível em http://letras.mus.br/marisa-monte/47291/Acesso em 19/07/2013 No texto I, a frase “Ou você pensa que só o nosso falar, comunica?” apresenta o pronome você que não faz referência a uma interlocutor específico. O mesmo procedimento é adotado, pelo vocábulo em destaque, no seguinte verso do texto II: a) “Enquanto esqueço um pouco!” b) “ Eu não me lembro mais” c) “ quem me deixou assim” d) “ Quem não sabe nada se cale” e) “Ao meujeito eu vou fazer” www.tecconcursos.com.br/questoes/2059395 IBFC - Tec (EBSERH UNIFAP)/EBSERH HU-UNIFAP/Segurança do Trabalho/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Texto I O conto do vigário (Joseli Dias) Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima. A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho. Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns. “Isso tem que acabar”, disse consigo. Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2059395 241) mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido confessar-se passando o segredo adiante. O Padre, cujo único defeito era interessar-se pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que a misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que fez, não podia usufruir de seus bens na capital, que somavam milhares de contos de réis. [...] Considere a passagem abaixo para responder à questão. “Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção.” Destaca-se, na passagem, o vocábulo “mesmo” que cumpre um papel de reforço em relação ao pronome “Ele”. Entendendo “mesmo” também como pronome, deve ser classificado morfologicamente como: a) relativo. b) indefinido. c) demonstrativo. d) possessivo. e) interrogativo. www.tecconcursos.com.br/questoes/2150056 IBFC - Deleg (PC BA)/PC BA/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Texto I Inverno A família estava reunida em torno do fogo, Fabiano sentado no pilão caído, sinhá Vitória de pernas cruzadas, as coxas servindo de travesseiros aos filhos. A cachorra Baleia, com o traseiro no chão e o resto do corpo levantado, olhava as brasas que se cobriam de cinza. Estava um frio medonho, as goteiras pingavam lá fora, o vento sacudia os ramos das catingueiras, e o barulho do rio era como um trovão distante. Fabiano esfregou as mãos satisfeito e empurrou os lições com a ponta da alpercata. As brasas estalaram, a cinza caiu, um círculo de luz espalhou-se em redor da trempe de pedra, clareando vagamente os pés do vaqueiro, os joelhos da mulher e os meninos deitados. De quando em quando estes se mexiam, porque o lume era fraco e apenas aquecia pedaços deles. Outros pedaços esfriavam recebendo o ar que entrava pela rachadura das paredes e pelas e gretas da janela. Por isso não podiam dormir. Quando iam pegando no sono, arrepiavam-se, tinham precisão de virar-se, chegavam-se à trempe e ouviam a conversa dos pais. Não era propriamente conversa eram frases soltas, espaçadas, com repetições e incongruências. As vezes uma interjeição gutural dava energia ao discurso ambíguo. Na verdade nenhum deles prestava atenção às palavras do outro: iam exibindo as imagens que lhes vinham ao espírito, e as imagens sucediam-se, deformavam-se, se não havia meio de dominá-las. Como os recursos de expressão eram minguados, tentavam remediar a deficiência falando alto. [...] (RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro; Record, 2009, p. 63-64) Considerando-se o contexto, verifica-se que o pronome demonstrativo destacado em “De quando em quando estes se mexiam, porque o lume era fraco e apenas aquecia pedaços deles.” (3º§), foi empregado em uma referência: a) espacial, indicando a proximidade entre os personagens. b) espacial, indicando a proximidade do narrador. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2150056 242) c) temporal, aproximando o leitor da ação descrita. d) textual, apontando uma ideia que ainda será apresentada. e) textual, retomando o último elemento de uma sequência. www.tecconcursos.com.br/questoes/2242898 IBFC - AAT (DETRAN DF)/DETRAN DF/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Texto Eu deveria cantar. Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal “Para as Almas do Purgatório”. Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé. Bons tempos aqueles, pensei. Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes, dramáticas como se em algum canto houvesse sempre uma câmera cinematográfica à minha espreita. Ou Deus. Sem juiz nem plateia, sem close nem zoom, fiquei ali parado no começo da tarde escaldante de fevereiro, olhando o telefone que acabara de desligar. Nem sequer fiz o sinal da cruz ou levantei os olhos para o céu. O mínimo, suponho, que um sujeito tem a obrigação de fazer nesses casos, mesmo sem nenhuma fé, como se reagisse a uma espécie de reflexo condicionado místico. Acontecera um milagre. Um milagre à toa, mas básico para quem, como eu, não tinha pais ricos, dinheiro aplicado, imóveis, nem herança e apenas tentava viver sozinho numa cidade infernal como aquela que trepidava lá fora, além da janela ainda fechada do apartamento. Nada muito sensacional, tipo recuperar de súbito a visão ou erguer-se da cadeira de rodas com o semblante beatificado e a leveza de quem pisa sobre as águas. Embora a miopia ficasse cada vez mais aguda e os joelhos tremessem com frequência, não sabia se fome crônica ou pura tristeza, meus olhos e pernas ainda funcionavam razoavelmente. Outros órgãos, verdade, bem menos. Toquei o pescoço. E o cérebro, por exemplo. Já chega, disse para mim mesmo, parado nu no meio da penumbra gosmenta do meio-dia. Pense nesse milagre, homem. Singelo, quase insignificante na sua simplicidade, o pequeno milagre capaz de trazer alguma paz àquela série de solavancos sem rumo nem ritmo que eu, com certa complacência e nenhuma originalidade, estava habituado a chamar de minha vida, tinha um nome. Chamava-se – um emprego. (ABREU, Caio Fernando. Onde andará Dulce Veiga? São Paulo: Planeta De Agostini, 2003, p.11-12). Considere a passagem “Acendi um cigarro. E não tomei nenhuma dessas atitudes” (3º§). O emprego do pronome demonstrativo presente em “dessas atitudes” é justificado pelo seguinte papel coesivo: a) proximidade espacial em relação ao interlocutor. b) referência a elementos já apresentados no texto. c) referência antecipada a elementos pouco específicos. d) proximidade de tempo entre a enunciação e a referência. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2242898243) www.tecconcursos.com.br/questoes/2289536 IBFC - ASoc (SESACRE)/SESACRE/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Leia o fragmento abaixo do conto “Felicidade Clandestina”, de Clarice Lispector. Texto I Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”. Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia. Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía “As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato. Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria. Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam. No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo. E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados. [...] (LISPECTOR, Clarice. Felicidade Clandestina. Rio de Janeiro: Nova https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2289536 244) 245) Fronteira, 1987) Em “Mas possuía o que qualquer criança” (1º§), o vocábulo destacado cumpre um papel importante na produção de sentido. Morfologicamente, deve ser classificado como pronome: a) pessoal do caso reto. b) demonstrativo. c) pessoal do caso oblíquo. d) indefinido. www.tecconcursos.com.br/questoes/2368402 IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Os dois parágrafos jurídicos a seguir foram escritos pelo professor Vicente Greco Filho. Considere-os para responder à questão. Texto IV Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação é proposta, permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é chamado da ‘perpetuação da jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por finalidade impedir modificações, que sempre é possível que ocorram, depois de proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão. (sic) A disposição legal que consagra essa ideia tem por fim evitar que uma causa iniciada numa comarca e num juízo seja deslocada para outro por razões de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Uma vez proposta a demanda, a situação de fato e de direito a ser examinada para a determinação da competência é a desse momento, sendo irrelevantes as alterações do estado de fato ou de direito que ocorrem posteriormente. (VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.144) Em relação ao emprego do pronome demonstrativo em “Este princípio é chamado de”, pode- se afirmar que, de acordo com a Norma Padrão, está: a) correto, pois indica uma referência ao próprio texto b) errado, pois aponta para uma ação do passado c) correto, pois sinaliza proximidade em relação ao leitor d) correto, pois expressa uma ação que ocorre no presente e) errado, pois se refere a uma informação já mencionada www.tecconcursos.com.br/questoes/768535 IBFC - Tec Info (CM Aqa)/CM Araraquara/2018 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos “De fato, (...) ‘há conflito entre a ideia convencional de uma literatura que eleva e edifica (segundo os padrões oficiais) e a sua poderosa força indiscriminada de iniciação na vida, com uma variada complexidade nem sempre desejada pelos educadores. Ela não corrompe nem edifica, portanto; mas, trazendo livremente em si o que chamamos o bem e o que chamamos o mal, humaniza em sentido profundo, porque faz viver’. A função da literatura está ligada à complexidade da sua natureza, que explica inclusive o papel contraditório mas humanizador (talvez humanizador porque contraditório). Analisando-a, podemos https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368402 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/768535 246) distinguir pelo menos três faces: (1) ela é uma construção de objetos autônomos como estrutura e significado; (2) ela é uma forma de expressão, isto é, manifesta emoções e a visão do mundo dos indivíduos e dos grupos; (3) ela é uma forma de conhecimento, inclusive como incorporação difusa e inconsciente.” Segundo a gramática normativa, assinale a alternativa em que o termo destacado é um pronome: a) trazendo livremente em si o que chamamos b) o papel contraditório mas humanizador. c) manifesta emoções e a visão do mundo d) há conflito entre a ideia convencional e) podemos distinguir pelo menos três faces www.tecconcursos.com.br/questoes/352827 IBFC - Sold (CBM PB)/CBM PB/Combatente/2014 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes demonstrativos Aí pelas Três da Tarde Raduan Nassar Nesta sala atulhada de mesas, máquinas e papéis, onde invejáveis escreventes dividiram entre si o bom senso do mundo, aplicando-se em idéias claras apesar do ruído e do mormaço, seguros ao se pronunciarem sobre problemas que afligem o homem moderno (espécie da qual você, milenarmente cansado, talvez se sinta um tanto excluído), largue tudo de repente sob os olhares a sua volta, componha uma cara de louco quieto e perigoso, faça os gestos mais calmos quanto os tais escribas mais severos, dê um largo "ciao" ao trabalho do dia, assim como quem se despede da vida, e surpreenda pouco mais tarde, com sua presença em hora tão insólita, os que estiveram em casa ocupados na limpeza dos armários, que você não sabia antes como era conduzida.Convém não responder aos olhares interrogativos, deixando crescer, por instantes, a intensa expectativa que se instala. Mas não exagere na medida e suba sem demora ao quarto, libertando aí os pés das meias e dos sapatos, tirando a roupa do corpo como se retirasse a importância das coisas, pondo-se enfim em vestes mínimas, quem sabe até em pêlo, mas sem ferir o decoro (o seu decoro, está claro), e aceitando ao mesmo tempo, como boa verdade provisória, toda mudança de comportamento. Feito um banhista incerto, assome em seguida no trampolim do patamar e avance dois passos como se fosse beirar um salto, silenciando de vez, embaixo, o surto abafado dos comentários. Nada de grandes lances. Desça, sem pressa, degrau por degrau, sendo tolerante com o espanto (coitados!) dos pobres familiares, que cobrem a boca com a mão enquanto se comprimem ao pé da escada. Passe por eles calado, circule pela casa toda como se andasse numa praia deserta (mas sempre com a mesma cara de louco ainda não precipitado) e se achegue depois, com cuidado e ternura, junto à rede languidamente envergada entre plantas lá no terraço. Largue-se nela como quem se larga na vida, e vá ao fundo nesse mergulho: cerre as abas da rede sobre os olhos e, com um impulso do pé (já não importa em que apoio), goze a fantasia de se sentir embalado pelo mundo. O texto começa com a expressão "Nesta sala". Sobre o emprego do pronome demonstrativo "esta" que se encontra contraído em tal expressão, é correto afirmar que: a) indica que uma ideia citada anteriormente está sendo retomada. b) revela proximidade entre o enunciador e o espaço narrado. c) indica que o leitor encontra-se no espaço narrado. d) revela distanciamento entre o enunciador e o espaço narrado. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/352827 247) 248) www.tecconcursos.com.br/questoes/2149550 IBFC - Deleg (PC BA)/PC BA/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes relativos Texto Eu tinha uns quatro anos no dia em que minha mãe morreu. Dormia no meu quarto, quando pela manhã me acordei com um enorme barulho na casa toda. Eram gritos e gente correndo para todos os cantos. O quarto de dormir de meu pai estava cheio de pessoas que eu não conhecia. Corri para lá, e vi minha mãe estendida no chão e meu pai caído em cima dela como um louco. A gente toda que estava ali olhava para o quadro como se estivesse em um espetáculo. Vi então que minha mãe estava toda banhada em sangue, e corri para beijá-la, quando me pegaram pelo braço com força. Chorei, fiz o possível para livrar- me. Mas não me deixaram fazer nada. Um homem que chegou com uns soldados mandou então que todos saíssem, que só podia ficar ali a polícia e mais ninguém. Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados. O criado, pálido, contava que ainda dormia quando ouvira uns tiros no primeiro andar. E, correndo para cima, vira meu pai com o revólver na mão e minha mãe ensanguentada. “O doutor matou a dona Clarisse!” Por quê? Ninguém sabia compreender. (REGO, José Lins do. Menino de Engenho. São Paulo: Global Editora, 2020.) O pronome relativo destacado, em “Levaram-me para o fundo da casa, onde os comentários sobre o fato eram os mais variados.” (2º§), tem seu emprego em conformidade com a Norma Padrão. No entanto, comumente, esse pronome é empregado de modo equivocado nos mais variados textos. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo desse equívoco. a) A adolescência é sempre aquela fase onde mudanças destacam-se. b) Levou-me até uma região onde todos se sentiam um pouco mais seguros. c) Faltam medidas suficientes para os moradores do bairro onde resido. d) Custaram a se lembrar da casa onde ficavam nas férias anuais. e) Deixaram as ferramentas na sala onde estávamos anteriormente. www.tecconcursos.com.br/questoes/2368399 IBFC - AJ (TJ MG)/TJ MG/Revisor Judiciário/2022 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes relativos Os dois parágrafos jurídicos a seguir foram escritos pelo professor Vicente Greco Filho. Considere-os para responder à questão. Texto IV Definida a competência de um juiz, a qual se determina no momento em que a ação é proposta, permanece ela até o julgamento definitivo da causa. Este princípio é chamado da ‘perpetuação da jurisdição’ – ‘perpetuatiojurisdictionis’, e tem por finalidade impedir modificações, que sempre é possível que ocorram, depois de proposta a demanda, interfiram no juízo competente para sua decisão. (sic) A disposição legal que consagra essa ideia tem por fim evitar que uma causa iniciada numa comarca e num juízo seja deslocada para outro por razões de fato ou de direito ocorridas posteriormente. Uma vez proposta a demanda, a situação de fato e de direito a ser examinada para a determinação da competência é a desse momento, sendo irrelevantes as alterações do estado de fato ou de direito que ocorrem posteriormente. https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2149550 https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2368399 249) (VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica. São Paulo: Método, 2010, p.144) O pronome relativo é uma ferramenta eficiente para a coesão textual. Dentre os fragmentos transcritos abaixo, não se destaca um pronome desse tipo em: a) “no momento em que a ação é proposta” (1º§) b) “que sempre é possível” (1º§) c) “que consagra essa ideia” (2º§) d) “evitar que uma causa iniciada” (2º§) e) “que ocorrem posteriormente” (2º§) www.tecconcursos.com.br/questoes/450212 IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017 Língua Portuguesa (Português) - Pronomes relativos Texto I Entre palavras Entre coisas e palavras – principalmente palavras – circulamos. A maioria delas não figura nos dicionários de há trinta anos, ou figura com outras acepções. A todo momento impõe-se tornar conhecimento de novas palavras e combinações de. Você que me lê, preste atenção. Não deixe passar nenhuma palavra ou locução atual, pelo seu ouvido, sem registrá-la. Amanhã, pode precisar dela. E cuidado ao conversar com seu avô; talvez ele não entenda o que você diz. O malote, o cassete, o spray, o fuscão, o copião, a Vemaguet, a chacrete, o linóleo, o nylon, o nycron, o diafone, a informática, a dublagem, o sinteco, o telex... Existiam em 1940? Ponha aí o computador, os anticoncepcionais, os mísseis, a motoneta, a Velosolex, o biquíni, o módulo lunar, o antibiótico, o enfarte, a acupuntura, a biônica, o acrílico, o tá legal, o apartheid, o som pop, a arte pop, as estruturas e a infraestrutura. Não esqueça também (seria imperdoável) o Terceiro Mundo, a descapitalização, o desenvolvimento, o unissex, o bandeirinha, o mass media, o Ibope, a renda per capita, a mixagem. Só? Não. Tem seu lugar ao sol a metalinguagem, o servomecanismo, as algias, a coca-cola, o superego, a Futurologia, a homeostasia, a Adecif, a Transamazônica, a Sudene, o Incra, a Unesco, o Isop, a OEA, e a ONU. Estão reclamando, porque não citei a conotação, o conglomerado, a diagramação, o ideologema, idioleto, o ICM, a IBM, o falou, as operações triangulares, o zoom, e a guitarra elétrica. Olhe aí na fila – quem? Embreagem, defasagem, barra tensora, vela de ignição, engarrafamento, Detran, poliéster, filhotes de bonificação, letra imobiliária, conservacionismo, carnet da girafa, poluição. Fundos de investimento, e daí? Também os incentivos fiscais. Know-how. Barbeador elétrico de noventa microrranhuras. FenoliteBaquelite, LP e compacto. Alimentos super congelados. Viagens pelo crediário, Circuito fechado de TV Rodoviária. Argh! Pow! Click! Não havia nada disso no Jornal do tempo do Venceslau Brás, ou mesmo, de Washington Luís. Algumas coisas começam a aparecer sob Getúlio Vargas. Hoje estão ali na esquina, para consumo geral A enumeração caótica não é uma invenção crítica de Leo Spitzer. Está aí, na vida de todos os dias. Entre palavras circulamos, vivemos, morremos, e palavras somos, finalmente, mas com que significado? (Carlos Drummond de Andrade, Poesia e prosa, Rio de Janeiro, Nova Aguiar, 1988) https://www.tecconcursos.com.br/questoes/450212