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GRAMÁTICA MODULO_03

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M3 
Língua Portuguesa 
NIRLEY OLIVEIRA 
Sintaxe 
I ­ Introdução .........................................................4 
II ­ Estudo do Período Simples .............................5 
1. O Sujeito e o Predicado ..................................5 
2. Termos da Oração 
Relacionados ao Verbo ..................................6 
3. Termos da Oração 
Relacionados ao Nome ..................................8 
III ­ Estudo do Período Composto .......................14 
I. Introdução ......................................................15 
II. Orações Subordinadas ..................................16 
1. Orações Subordinadas Substantivas .........16 
2. Orações Subordinadas Adjetivas ...............17 
3. Orações Subordinadas Adverbiais ............18 
III. Orações Coordenadas ..................................20 
A 
re
pr
od
uç
ão
 p
or
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ua
lq
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P
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Anotações
Tecnologia               ITAPECURSOS 
3 Língua Portuguesa ­ M3 
SINTAXE 
“No princípio era o Verbo, e o verbo estava  junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no 
princípio junto de Deus. 
(...) 
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que um filho único recebe do 
seu Pai, cheio de graça e de verdade.” 
(JOÃO 1, 1­5; 14) 
“No princípio era o verbo. Depois, veio o sujeito e os outros predicados: os objetos, os adjuntos, os 
complementos, os agentes, essas coisas. E Deus ficou contente. Era a primeira oração.” 
(ENO TEODORO WANKE. IN: NICOLA, JOSÉ DE. L ÍNGUA, L ITERATURA E REDAÇÃO. ED. SCIPIONE)
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4  Língua Portuguesa ­ M3 
I­ INTRODUÇÃO 
Nós nos comunicamos por meio de combinações lógicas entre as palavras. A maneira como estas palavras 
se combinam é o objeto de estudo da sintaxe. 
ORAÇÃO 
• Qualquer enunciado com 
sentido completo. Pode ter 
ou não um verbo. 
• Na escrita, o final da frase 
é  marcado  por  ponto, 
exclamação, interrogação 
ou reticências. 
• Que horror! 
• Muito obrigado! 
• Por que você não sorri? 
• A Amazônia é um paraíso 
verde. 
• Parece interessante! 
• Enunciado estruturado em 
torno de um verbo, podendo 
ter ou não sentido completo. 
•  Enunciado  de  sentido 
completo  formado  por 
uma ou mais orações. 
• Simples: uma só oração. 
• Composto: mais de uma 
oração. 
• Existirá vida em outros 
planetas? 
• Vá, mas volte. 
PERÍODO FRASE
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5 Língua Portuguesa ­ M3 
II­ ESTUDO DO PERÍODO SIMPLES 
1­ O SUJEITO E O PREDICADO 
NÍQUEL NÁUSEA  Fernando Gonzales 
(F
O
LH
A 
D
E
 S
. P
AU
LO
) 
Dois elefantes 
incomodam, 
incomodam muito mais. 
r 
r r 
r Um elefante incomoda 
muita gente! r 
Ei, rapazes! 
Vocês não estão 
cantando!! 
SUJEITO  É o elemento da oração sobre o qual se emite uma informação. O responsável 
pela flexão verbal. 
PREDICADO 
1)  (Milton  Campos) Sublinhou­se  corretamente  o 
predicado em todas as alternativas, EXCETOem: 
a) “... ouvi música em tua casa...” 
b) “O regulamento do prédio é explícito...” 
c) “...quando há vozes, passos e música no 1003.” 
d) “...quando um número não incomoda o outro...” 
e) “...o senhor ainda teria a seu lado a lei...” 
2) (EFOA) Assinale a alternativa em que a oração se 
classifica como “oração sem sujeito”. 
a) Choveram rosas naquela manhã de maio. 
b) Muitos analfabetos havia na lista de eleitores. 
c) Naquele momento aconteceu o inesperado. 
d) Chegaram as encomendas do Rio de Janeiro. 
e) Apesar da crise, nem tudo está perdido. 
3) (Milton Campos) Em todas as opções, sublinharam­ 
se termos que exercem a função de agente da ação 
verbal, EXCETO: 
a) “Aqui estamos todos a bailar...” 
b) “...o senhor ainda teria a seu lado a polícia...” 
c) “...o 903 precisa repousar das 22 às 7...” 
d) “...nós dois apenas nos agitamos...” 
e) “Mas que me seja permitido sonhar...” 
4) (Milton Campos) Todas as expressões sublinhadas são 
responsáveis pela flexão do verbo, EXCETO: 
a) “... seu critério de julgamento da capacidade funcional 
talvez se deixasse influir por essa odiosa deformação.” 
b)  “...  a  salvação  lhe  apareceu  na  forma  de  um 
americano...” 
c) “... o americano também se detivera” 
d) “Era o sambista seu amigo” 
e) “... ao americanopoderia parecer estranha tal amizade.” 
(F
O
LH
A 
D
E
 S
. P
AU
LO
) 
ALINE  Adão Iturrusgarai 
Homem só diz 
besteira! 
Só! 
É o  elemento  da  oração  que  informa  algo  a  respeito  do  sujeito.  Possui 
obrigatoriamente um verbo.
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6  Língua Portuguesa ­ M3 
OBJETO DIRETO 
OBJETO INDIRETO 
Diz uma coisa, Filipe, você 
Tenho mas 
tem televisão?
não gosto tanto 
assim! 
Olha aí! Quem tem 
pão não tem 
dentes! 
Não temo 
quê? 
Den... 
Não precisava ter 
levado pro lado pessoal ! 
(QUINO. TODA A MAFALDA. SÃO PAULO. MARTINS FONTES) 
AMAZÔNIA 
Um tesouto ameaçado 
Uma área maior que a da França já foi 
devastada ou seriamente danificada por 
madeireiros e pecuaristas. 
2­ TERMOS DA ORAÇÃO RELACIONADOS AO VERBO 
• COMPLEMENTOS VERBAIS 
• AGENTE DA PASSIVA 
• ADJUNTO ADVERBIAL 
A­ O Objeto 
É o termo da oração que completa o sentido dos verbos. 
B­ O Agente da Passiva 
Observe: 
1. O pai  acompanhava  a noiva. 
O executor       A ação               O paciente 
2. A noiva  era acompanhada  pelo pai. 
O paciente  A ação  O executor 
Na frase 1, temos voz ativa ⇒ o sujeito executa a ação verbal. 
Na frase 2, temos voz passiva ⇒ o sujeito sofre a ação verbal. 
Agente da passiva: Termo que executa a ação na voz passiva. 
C­ O Adjunto Adverbial 
Termo que se liga a um verbo já com sentido completo a fim de indicar uma circunstância qualquer. 
São inúmeras as circunstâncias que o adjunto adverbial pode exprimir. Vejamos as mais comuns: 
Afirmação:  Ele verdadeiramente era um herói. 
Causa:  Morreu de tuberculose. 
Dúvida:  Talvez ele volte para casa. 
Instrumento:  Cortou­se com o vidro. 
Intensidade:  Comiam demasiadamente. 
Lugar:  Moro em Belo Horizonte. 
Modo:  Sempre escrevera bem. 
Negação:  Esta cena não se repetiria. 
Tempo:  Chegamos agora da praia. 
Mafalda
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7 Língua Portuguesa ­ M3 
CHICLETE COM BANANA  Angeli 
(FOLHA DE S. PAULO. 14/11/97) 
Eu fui egocêntrico! 
Egocêntrica fui 
eu! 
Eu assumo! Eu fui 
muito, mas muito 
egocêntrico! 
Que nada, eu 
fui muito 
mais! 
Sempre querendo 
ser mais do que 
eu!! 
Mas eu 
sou!! 
Observação: O adjunto adverbial também pode estar ligado a adjetivos ou advérbios, acrescentando­lhes a 
idéia de intensidade. 
• Ele é bastante esforçado. 
• Saía muito cedo de casa. 
1) (PUC­MG) O termo grifado completa a significação do verbo indicado em todas as opções, EXCETO em: 
a) O aparecimento de problemas deixou­os angustiados. 
b) Ela saberia que o marido jamais retornaria. 
c) Os amantes trocaram beijos demorados. 
d) Ao povo brasileiro, não falta sabedoria. 
e) Ofereci­lhe um tranqüilizante. 
2) O termo destacado completa o sentido do verbo em: 
a) Ali, afinal clareou o domingo, milhares de fiéis já rezavam em frente à capela. 
b) Se aparecessem alguns estrangeiros, a palestra seria interrompida. 
c) Ele teve uma dor muito forte antes da cirurgia. 
d) Aquela chuva forte assustava os pequeninos que estavam na cabana. 
3) Em todas as alternativas, as expressões destacadas apresentam a mesma função sintática, EXCETO: 
a) A ruína nos dá lições de vida. 
b) Desabam prédios no centro da Cidade do México. 
c) “... com a voz meio sepultada, lançando um grito de socorro...” 
d) “... e envenena a rima de seus dias ...” 
e) “... as agências noticiaram um outro caso ...”Tecnologia             ITAPECURSOS 
8  Língua Portuguesa ­ M3 
3­ TERMOS DA ORAÇÃO RELACIONADOS AO NOME 
• ADJUNTO ADNOMINAL 
• PREDICATIVO 
• COMPLEMENTO NOMINAL 
• APOSTO 
A ­ O Adjunto Adnominal 
Termo que se associa a um nome, sem mediação verbal, para qualificá­lo. 
Aquela nossa  casa  era um sonho. 
B ­ O Predicativo 
Termo que qualifica, caracteriza o nome, ao qual se prende por um verbo de ligação. 
HAGAR  Dik Browne 
(FOLHA DE S. PAULO) 
(ANÚNCIO PUBLICADO NA REVISTA CLÁUDIA Nº 04 ANO 35. ED. ABRIL) 
Tenho boas e 
más notícias. 
Você está com 
catapora. 
E a boa 
notícia? 
Não preciso me preocupar, porque tive 
catapora quando menino. 
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9 Língua Portuguesa ­ M3 
C ­ O Complemento Nominal 
Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) não têm significado completo. Precisam de um complemento 
do mesmo modo que os verbos transitivos. Esse termo que vai completar o significado do nome chama­ 
se complemento nominal. 
D ­ Aposto 
É o termo da oração que sempre se liga a um nome que o antecede com a função de explicar, esclarecer, 
discriminar ou resumir esse nome. 
Observação: 
Além dos termos estudados, temos ainda o vocativo, que é um termo isolado dentro da oração e cuja função 
é indicar o elemento a quem nos dirigimos. 
FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO 
DE PROTEÇÃO À NATUREZA 
(ANÚNCIO PUBLICADO EM VEJA, ANO 30, Nº 51) 
DANONE, SUA DOSE DIÁRIA DE SAÚDE. 
NÍQUEL NÁUSEA  Fernando Gonzales 
(FOLHA DE S. PAULO) 
Adoro fingir de morto 
boiando na água! 
Mãe! Vem ver o que 
tem no aquário!! 
A mamãe também 
adora fingir de 
morta!
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10  Língua Portuguesa ­ M3 
1) Em todos os itens, a substituição e/ou deslocamento dos termos destacados alterou o relacionamento das 
palavras nas frases, EXCETO em: 
a) E consertava­nos furiosamente a pronúncia. 
E consertava­nos, furioso, a pronúncia. 
b) Sentar­se­ia de novo na rede, sem credores. 
Sentar­se­ia novamente na rede, sem credores. 
c) As primas de Recife chegaram ontem à tarde. 
As primas chegaram de Recife ontem à tarde. 
d) Não me ocorria que ela voltasse comigo à casa triste. 
Não me ocorria que ela voltasse, triste, comigo à casa. 
2) Todos os termos destacados abaixo estão relacionados a um nome, EXCETO: 
a) A professora chegou de férias abatidíssima. 
b) Ele era tão tímido que tinha medo das pessoas. 
c) Atrasado, o aluno entrou no colégio. 
d) O deputado temia, naquele encontro, as denúncias dos eleitores. 
e) A cadeira de balanço estava com o encosto quebrado. 
3) Todos os termos destacados estão ligados a um verbo, EXCETO: 
a) Ele precisava de afeto. 
b) Temos necessidade de afeto. 
c) Todos viram os cartazes de propaganda. 
d) Os livros estão na estante. 
e) A polícia rasgou os cartazes de propaganda. 
1) (ICÉS) Em todos os períodos, os termos destacados exercem a função de sujeito, EXCETO em: 
a) Não te assombrem as noites sem luar.  d) Nada esclarece o documento requerido. 
b) Em todo caso, havia esperança.  e) Fez­me sair correndo da sala. 
c) Nessa situação, a gente se sente feliz. 
2) (Milton Campos) Todos os termos destacados desempenham a mesma função sintática, EXCETO: 
a) “... fariscavam o cheiro ...”  d) “Não tinham sexo.” 
b) “... Dagoberto estirou o olhar...”  e) “... e o sol guiava­os ...” 
c) “Eram os retirantes.” 
3) (PUC­MG) O termo grifado completa o sentido do verbo destacado em: 
a) “Faltava, porém, algo de espiritual, no título (...)” 
b) “O autor que ouviu o conselho não vacilou.” 
c) “Creio que se poderia fazer uma minuciosa pesquisa sobre capas de livros (...)” 
d) “Aqui no Brasil, todos sabem, quando uma primeira edição esgota em um ano, autor e editor podem 
respirar aliviados.” 
e) “Há autores que não conseguem escrever um romance se já não têm um título.
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11 Língua Portuguesa ­ M3 
4) Em todas as opções o termo destacado possui o mesmo valor e função, EXCETO: 
a) Muito ao longe, na encosta da serra, ouviam­se expressões terríveis. 
b) Para muitos filósofos, há homens infelizes com a condição humana. 
c) Tantos lamentos existiam nos corredores daquele labirinto sem fim. 
d) Alguns dias foram difíceis, e nenhum viajante desistiu de prosseguir. 
e) Antigamente contava­se um segredo que era fielmente guardado. 
5) Observe a função sintática do termo destacado em: 
“Nem notou que pela sua tubulação poderia, com folga, passar a casa toda.” 
O período a seguir apresenta cinco segmentos sublinhados, um dos quais desempenha a mesma função 
sintática do segmento destacado no período anterior. Identifique­o assinalando a letra correspondente: 
A questão  pedia  o dimensionamento  da tubulação  de uma casa  popular. 
a  b  c  d  e 
6)  “Foi  impossível  a venda  do  terreno, mas eles  deixaram os documentos  lá porque  precisavam de 
uma cópia autenticada, que seria feita por um funcionário, assim que fechassem o expediente. 
É SUJEITO de uma oração o segmento assinalado com a letra. 
a) a  b) b  c) c  d) d  e) e 
7) (FAFI­BH) Em todas as opções abaixo, os termos destacados exercem a função de sujeito, EXCETO em: 
a) Depois se interligaram institutos de pesquisa, empresas jornalísticas, comerciais. 
b) Daí surgiram as manifestações sexuais, as declarações de posições políticas, as campanhas 
pró ou contra algo ou alguém. 
c) Existe no máximo classificação de idade para certos eventos. 
d) A rede alcança hoje praticamente todos os países. 
8) Em todas as opções, os termos destacados exercem a mesma função, EXCETO em: 
a) Aqui, apresentam esse tempero especial todos os nossos pratos. 
b) Negociaram durante a semana com o agente de viagens nossos gerentes de venda. 
c) Cometemos um sério engano ao contratar o engenheiro. 
d) Destacam­se, entre todos os modelos da Feira, os carros antigos. 
9) (FAFI­BH) Em todas as alternativas, o termo destacado exerce função de sujeito, EXCETO em: 
a) “Apesar de seus comprovados efeitos deletérios, o hábito de fumar, dizem seus defensores, é uma 
escolha individual, não merecendo pois qualquer regulamentação, venha de onde quer que venha.” 
b) “Fumantes entre 30 e 50 anos têm cinco vezes mais chance de sofrer ataques do coração do que 
pessoas que não fumam na mesma faixa etária.” 
c) “O caso de relações humanas foi transformado num caso de medicina ocupacional.” 
d) “Empresas e repartições públicas estão mantendo os fumantes do lado de fora.” 
a  b 
c  d  e 
10) Observe o período: 
“... eu ajudava um colega a corrigir provas de 
alunos do curso de engenharia civil.” 
Os  segmentos  destacados  nas  alternativas  a 
seguir desempenham a mesma função sintática, 
EXCETO: 
a) um colega.  c) do curso.  e) civil. 
b) de alunos.  d) de engenharia. 
11) (ESAL) “As coisas vivem como em prece, nos 
mesmos  lugares  onde  as  situaram  as mãos 
maternas ...” 
A  função sintática exercida pelo  termo acima 
destacado é: 
a) objeto direto.  d) predicativo do sujeito. 
b) sujeito simples.  e) complemento nominal. 
c) objeto indireto.
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12  Língua Portuguesa ­ M3 
Texto I 
“O ano, propriamente, se compõe de onze meses. Dezembro não conta: é só para desejar que 
os restantes sejam propícios. Parece que o sistema está longe da perfeição: chegaríamos a ela num 
calendário que abrangesse onze meses de bons augúrios e um de execução deles. Como está, os 31 
dias não chegam para imaginarmos tudo de ótimo em benefício de todo mundo.” 
(MUSA NATALINA, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE) 
Texto II
“Memento do poeta: fazer todos os anos um poema sobre o Natal... Possível alusão a Papai Noel... 
Papai Noel das moças sapecas; o namorado dançando dentro do sapato. Sugestão freudiana dosapato 
de moça, que a moça usou, machucou, deixou. A paisagem vista do sapato. Natal turvo dos homens 
curvados de desejos. Eu queria era teu corpo, a alma fica para depois.” 
(NATAL USA, 1931, DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)
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13 Língua Portuguesa ­ M3 
1) No texto 1, vemos que, segundo o costume, dezembro é reservado para fazer votos para o ano seguinte. 
Em função disso, o autor faz uma crítica e uma sugestão, como segue: 
a) que o ano já é curto com 12 meses, e, por isso, dezembro deve passar a ser um mês normal. 
b) que um mês é pouco para desejar tanto a tanta gente; que se inverta, pois, o sistema: 11 meses para 
fazer votos e 1 para realizá­los. 
c) que 31 dias são insuficientes para os bons augúrios; que se aumente, então, o tamanho do mês. 
d) que não se pode desejar que o ano todo seja propício só no fim dele; que dezembro seja, então, o 
primeiro e não o último mês do ano. 
e) que o ano fica prejudicado por causa desse costume; que seja, então, janeiro o mês para desejar que 
os restantes sejam propícios. 
2) No texto II, nota­se uma oposição semântica entre dois pólos, representada pelos seguintes fragmentos: 
“Possível alusão a Papai Noel ...”  e  “Eu queria teu corpo, a alma fica para depois.” 
Essa oposição poderia ser melhor identificada como: 
a) Passado x Presente 
b) Bem x Mal 
c) Ingenuidade x Sensualidade 
d) Sonho x Realidade 
e) Felicidade x Solidão 
3) Observe a passagem: “Sugestão freudiana do sapato de moça, que a moça usou, machucou, deixou”. 
Analisando este período, deve­se considerar que 
a) o sujeito é o mesmo para os três verbos destacados. 
b) o sujeito dos verbos destacados é a moça. 
c) o sujeito dos verbos destacados é o sapato. 
d) que é o sujeito dos verbos destacados. 
e) os verbos destacados não têm o mesmo sujeito. 
4) Observe: 
“... chegaríamos a ela num calendário que abrangesse onze meses de bons augúrios ...” 
A alternativa em que a expressão em destaque tem a mesma função sintática do termo sublinhado na 
oração acima é: 
a) Era bom que alcançasse logo o incauto rapaz. 
b) Trabalhou doze semanas naquela firma. 
c) Um mês era tempo suficiente para alugarem uma casa. 
d) Permaneceram calados dois rapazes na fila à esquerda. 
e) Para executar o trabalho, precisaria, com certeza, de alguns meses. 
5) Observe: 
“Dezembro não conta: é só para desejar que os restantes sejam propícios.” 
Dos termos grifados abaixo, aquele que apresenta a mesma função sintática do vocábulo destacado 
acima é: 
a) Confesso a saudade das camisas de manga curta e da cervejinha gelada. 
b) Natal turvo dos homens curvados de desejos. 
c) A cidade não tem prédios apropriados para se enfrentar o verão. 
d) Dar­lhes­emos hoje a mesma atenção que nos deram há três dias. 
e) Homens que parecem gigantes de ferro. 
(EXERCÍCIO  ADAPTADO DA PROVA DE VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO)
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14  Língua Portuguesa ­ M3 
III ­ ESTUDO DO 
PERÍODO COMPOSTO 
A Vida Verdadeira 
Aqui está a minha vida. 
Pronta para ser usada. 
Vida que não se guarda 
nem se esquiva, assustada. 
Vida sempre a serviço 
da vida 
Para servir ao que vale 
a pena e o preço do amor. 
Ainda que o gesto me doa, 
não encolho a mão: avanço 
levando um ramo de sol. 
Mesmo enrolada de pó, 
dentro da noite mais fria, 
a vida que vai comigo 
é fogo: 
está sempre acesa. 
(...) 
A vida vai no meu peito, 
mas é quem vai me levando: 
tição ardente velando, 
girassol na escuridão. 
(...) 
Nas águas da minha infância 
perdi o medo entre os rebojos 
Por isso avanço cantando. 
Estou no centro do rio, 
estou no meio da praça. 
Piso firme no meu chão, 
Sei que estou no meu lugar, 
como a panela no fogo 
e a estrela na escuridão. 
O que passou não conta?, indagarão 
as bocas desprovidas. 
Não deixa de valer nunca. 
O que passou ensina 
com sua garra e seu mel. 
Por isso é que agora vou assim 
no meu caminho. Publicamente andando. 
Não, não tenho caminho novo. 
O que tenho de novo 
é o jeito de caminhar. 
Aprendi 
(o caminho me ensinou) 
a caminhar cantando como convém a mim 
e aos que vão comigo 
pois já não vou mais sozinho. 
(...) 
Vida, casa encantada, 
onde eu moro e mora em mim, 
te quero assim verdadeira 
Cheirando a manga e jasmim. 
Que me sejas deslumbrada 
como ternura de moça 
rolando sobre o capim. 
Vida, toalha limpa 
Vida, posta na mesa 
Vida, brasa vigilante 
Vida, pedra e espuma, 
alçapão de amapolas, 
o sol dentro do mar, 
estrume e rosa do amor: 
a vida. 
Há quemerecê­la. 
(MELLO, THIAGO DE. VENTO GERAL. CIV. BRASILEIRA. 1984)
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15 Língua Portuguesa ­ M3 
I­ INTRODUÇÃO 
O período será composto quando formado por mais de uma oração, como já vimos. As orações que constituem 
o período composto podem ser assim esquematizadas: 
(Revista Isto É, nº 1456, 1997) 
(Revista VEJA, ano 30, nº 51) 
Tudo bem! Vocês são 
minhas filhas, mas, 
por favor, não me 
chamem de 
“Mamãe” em 
público. 
ORAÇÕES DO PERÍODO 
COMPOSTO 
PRINCIPAL 
• Possui um de seus termos 
sob a forma de uma oração. 
SUBORDINADAS 
•  Sintaticamente,  representam 
um termo da oração principal. 
COORDENADAS 
•  Possuem  independência 
sintática. (Mas não de sentido) 
• Constituem o Período 
Composto por Subordinação. 
• Constituem o Período 
Composto por Coordenação.
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16  Língua Portuguesa ­ M3 
II­ ORAÇÕES SUBORDINADAS 
1. Orações Subordinadas Substantivas 
Assim como o substantivo pode exercer diferentes funções na oração, a oração substantiva também pode desempenhá­ 
las em relação a uma oração principal. É de acordo com essas funções que ela recebe as seguintes classificações: 
1) Subjetivas: funcionam como sujeito da oração principal, que tem verbo na 3ª pessoa do singular. 
• Acontece que eu ainda o amo. 
2) Objetivas diretas: funcionam como objeto direto do verbo da oração principal. 
Todos esperavam que ele voltasse. 
3) Objetivas indiretas: funcionam como objeto indireto do verbo da oração principal. 
• Duvidavam de que ele fosse capaz. 
4) Agentes da passiva: sempre preposicionadas, funcionam como o agente do verbo passivo presente na 
oração principal. 
• A rua foi inaugurada por quem a construiu. 
5) Predicativas: desempenham o papel de predicativo do sujeito da oração principal. 
• Nossa esperança era que ele desistisse. 
6) Completivas Nominais: funcionam como complemento de um nome da oração. 
• Há necessidade de que todos participem. 
7) Apositivas: funcionam como aposto de um termo da oração principal. 
• Só queríamos uma coisa: que os noivos fossem felizes. 
1) (PUC­MG) NÃOestá efetuada a substituição do verbo da oração destacada, por um nome correspondente em: 
a) “Dele esperamos que resolva todos os problemas da relação.” 
“Dele esperamos a resolução de todos os problemas da relação.” 
b) “Qualquer filho descobre desde cedo que os pais utilizam dois diálogos diferentes.” 
“Qualquer filho descobre desde cedo a utilização de dois diálogos diferentes pelos pais.” 
c) “Exige­se do paciente que fale o tempo todo na terapia.” 
“Exige­se do paciente falar o tempo todo, na terapia.” 
d) “As boas freiras se esforçavam para realizar em nós modelos de futuras dialogantes.” 
“As boas freiras se esforçavam para a realização em nós de modelos de futuras dialogantes.” 
e) “Temos oportunidades de aplicar as coisas aprendidas.” 
“Temos oportunidades de aplicação das coisas aprendidas.” 
Ligam­se a um nome ou um verbo da oração 
principal, exercendo as funções básicas do 
substantivo. 
Ligam­se a um substantivo (ou equivalente) 
da oração principal, exercendo a função de 
adjetivo. 
Ligam­se  ao  verbo  da  oração  principal, 
exercendo a função própria dos advérbios 
(acréscimo de uma circunstância). 
Substantivas 
Orações Subordinadas 
Adverbiais 
Adjetivas
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17 Língua Portuguesa ­ M3 
2) (UFV) As orações subordinadas substantivas são designadas de acordo com a função que exercem naoração principal. 
Assinale a alternativa em que o substantivo e a oração substantiva destacados têm a mesma função: 
a) “Um dia o Gerson me disse que ia fazer uma experiência.” 
b) “Mais do que nunca me vem a sensação de que é alguém idêntico a mim ...” 
c) “Chego a ter a impressão de sentir o calor da palma da mão dele contra a minha.” 
d) “Quando volto a olhar Odnanref no rosto, vejo assombrado que ele continua a sorrir.” 
e) “... a lei do mundo dos espelhos proíbe terminantemente que a gente venha ao mundo de vocês.” 
2. Orações Subordinadas Adjetivas 
Orações adjetivas são, como já definimos, aquelas que funcionam como um adjetivo, determinando um nome 
da oração principal. 
Sempre vêm introduzidas por um pronome relativo e classificam­se em: 
• restritivas: quando restringem a significação do nome a que se referem. 
­ Aluno que se esforça merece a aprovação. 
• explicativas: quando determinam um termo de sentido amplo e genérico, enfatizando a sua maior característica 
ou uma de suas características. 
­ A Lua, que é satélite da Terra, não tem luz própria. 
1) As orações adjetivas funcionam como determinantes de uma palavra de natureza substantiva que faz parte 
de outra oração, denominada principal. 
Sublinhe, nos períodos abaixo, as orações adjetivas e faça um círculo em torno do termo determinado 
por elas: 
a) Há muitas pessoas que não são confiáveis. 
b) Foram até a Assembléia, onde ficava o deputado hipócrita. 
c) Não pude ver o filme que você recomendou. 
d) O homem, que é um ser racional, devia pensar em seu futuro. 
2) Transforme os adjetivos em orações adjetivas. 
a) Dirigiu­se à turma com palavras estimulantes. 
b) O presidente tomou uma atitude surpreendente. 
c) Há, no filme em questão, cenas comoventes. 
d) As regiões produtoras de café sofreram bastante com a geada. 
e) FHC, presidente do Brasil, é também diplomata.
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18  Língua Portuguesa ­ M3 
3. Orações Subordinadas Adverbiais 
As orações adverbiais funcionam como adjunto adverbial do verbo da oração principal. Conforme a relação 
lógica que mantêm com a oração principal, podem expressar as seguintes circunstâncias: 
1) Examinando a relação de sentido que se estabelece entre as orações, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª. 
1­ Causa 
2­ Condição 
3­ Comparação 
4­ Conformidade 
5­ Conseqüência 
6­ Concessão 
7­ Tempo 
8­ Finalidade 
9­ Proporção 
(  ) Tão grande era a sua perícia, que em um segundo colocou o carro em movimento. 
(  ) Como era muito tímida, perdeu grandes oportunidades em sua vida. 
(  ) O calor aumentava à medida que nos distanciávamos do litoral. 
(  ) Desde que pague a conta, pode pedir caviar. 
(  ) Ao entrar na sala, percebi a leveza do clima. 
(  ) Mesmo contando com uma secretária eletrônica, não deixava de atender o telefone. 
(  ) Aproximava­se das pessoas para conhecê­las melhor. 
(  ) Tudo aconteceu como sua mãe havia previsto. 
(  ) O seu humor era ácido como soda cáustica. 
2) Nos pares de períodos abaixo, aparecem orações subordinadas introduzidas pela mesma conjunção, mas 
com sentidos diferentes. Escreva, nas lacunas, a relação de sentido estabelecida. 
1. a) Como ele não compareceu, não fizemosa reunião. 
b) Ele conhece New York como eu conheço Nova Lima. 
2. a) Desde que você cumpra a promessa, tudo correrá bem. 
b) Desde que chegou a Brasília, não parou de trabalhar. 
3. a) Tudo aconteceu como previsto na Constituição. 
b) Como estava frio, resolveu dormir. 
Obs.: Estas  duas últimas  orações não  constam da NGB. 
Circunstâncias 
De CAUSA 
De COMPARAÇÃO 
De CONDIÇÃO 
De CONCESSÃO 
De CONFORMIDADE 
De CONSEQÜÊNCIA 
De TEMPO 
De PROPORÇÃO 
De FINALIDADE 
De MODO 
De LUGAR 
Principais Conjunções 
porque, como,  visto que,  já que,  que. 
como, que nem, tanto quanto, mais  ... que, menos ... que 
se, caso,  desde que,  contanto que,  a menos  que 
embora,  ainda que,  apesar  de,  se bem que. 
como,  conforme,  segundo,  consoante 
tão  ... que,  tanto ... que,  tal  ... que. 
quando,  enquanto,  logo  que, antes  que,  assim  que, 
mal, desde  que. 
à proporção que; à medida que; quanto mais (menos). 
a  fim de que, para que, para. 
sem  que 
onde,  aonde,  de  onde, para  onde. 
Exemplos 
Como ele errou muito,  foi substituído. 
Envelheçamos como as árvores fortes envelhecem! 
Caso haja  justiça social, haverá  paz. 
Embora  a meteoro logia  prev isse  bom  tempo, 
choveu  a  tarde  inteira. 
O rapaz  fez o  trabalho conforme o diretor exigiu. 
Choveu tanto que o jogo  foi suspenso. 
Logo que  amanheceu,  pegamos a  estrada. 
Nossos  sonhos  se  desfazem  à medida  que  nos 
tornamos  adultos. 
A discussão  foi suspensa para que  a situação  não 
piorasse. 
Entrou na  sala sem que  percebêssemos. 
Moro onde não mora ninguém.
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19 Língua Portuguesa ­ M3 
3) Leia os dois recortes abaixo. 
Examinando as orações subordinadas introduzidas pela conjunção se em ambos os textos, você diria que 
elas têm a mesma natureza funcional? Justifique. 
4) (UFMG) Forme quatro períodos com os enunciados abaixo, estabelecendo entre eles a relação que se pede. 
Faça as adaptações necessárias: 
Estava muito preocupado. 
Não conseguia prestar atenção ao que dizia. 
a) Causa: 
b) Conseqüência: 
(SCHULZ, CHARLES. CACHORROS NÃO COMEM SOBREMESA. 1988. CEDIBRA) 
c) Tempo: 
d) Conclusão: 
Alguns maridos gostam de 
cozinhar... 
Se nós fôssemos 
casados, você poderia 
cuidar da comida ... 
E o que você 
faria? 
Eu dobraria os 
guardanapos.
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20  Língua Portuguesa ­ M3 
5) (ITA) A construção que expressa uma circunstância diferente das demais é: 
a) Quanto mais questionamos os resultados, mais nos aproximamos da verdade. 
b) Obtêm­se novos resultados, à medida que se levantam novas hipóteses. 
c) As exigências da pesquisa são tantas, que muitos relutam em realizá­la. 
d) Promove­se o progresso da ciência, à proporção que se procuram novas explicações. 
e) Tanto maior será a validade dos resultados de uma pesquisa, quanto menos subjetivo for o cientista. 
6) Assinale a alternativa em que o conectivo é equivalente ao que é empregado na oração destacada do período 
a seguir. 
Ainda que não sejam compreendidos, os jovens fazem questão de afirmar sua liberdade. 
a) Se houvesse mais diálogo, as diferenças entre as gerações seriam menores. 
b) Como pretendesse participar ativamente do movimento, o jovem saiu às ruas e mostrou a sua cara. 
c) Desde que acreditem em seu ideal, os jovens devem manter­se participantes. 
d) Embora haja conflitos entre as gerações, existem maneiras de aproximá­las. 
e) O jovem luta pela liberdade porque quer defender seu futuro. 
III­ ORAÇÕES COORDENADAS 
As orações coordenadas são aquelas que, no período, não exercem função sintática umas em relação às 
outras. São, portanto, orações sintaticamente independentes, embora ligadas pelo sentido. 
Podem vir ou não introduzidas por conjunções. Quando não vêm introduzidas por conjunção, recebem o 
nome  de  coordenadas  assindéticas. Quando  vêm  introduzidas  por  conjunção,  recebem o  nome  de 
coordenadas sindéticas. 
Conforme a relação lógica que mantêm entre si, as orações coordenadas podem expressar as seguintes 
idéias: 
Idéia 
De ADIÇÃO 
De ALTERNÂNCIA 
De OPOSIÇÃO 
De CONCLUSÃO 
De EXPLICAÇÃO 
Principais Conjunções 
e, nem, não só ... mas também. 
ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer. 
mas, porém, contudo, todavia, entretanto. 
portanto, logo, então, por isso, pois. 
porque, pois, porquanto, que. 
Exemplos 
As  pessoas  observavam  e  faziam 
anotações. 
Ou você concorda com as imposições ou 
perde o emprego. 
A vida é generosa, porém às vezes torna­ 
se cruel. 
Possuía qualidades inúmeras, portanto era 
merecedor do cargo. 
Venha  imediatamente,  po rque  sua 
presença é indispensável.
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21 Língua Portuguesa ­ M3 
1)  Identifique  a  relação  lógica  que  pode  ser  estabelecidaentre  as  orações  coordenadas  assindéticas, 
numerando de acordo: 
1. Adição ou sucessividade 
2. Oposição ou contraste 
3. Alternância ou exclusão 
4. Explicação ou justificativa 
5. Conclusão ou decorrência lógica. 
a) (   ) Gosta muito de viajar; não tem muitos recursos. 
(   ) Gosta muito de viajar; já conhece muitos países do mundo. 
(   ) Gosta muito de viajar; é difícil encontrá­lo na cidade. 
b) (   ) É uma pessoa fechada; tem poucos amigos. 
(   ) É uma pessoa fechada; tem muitos amigos. 
(   ) É uma pessoa fechada; não gosta de sair de casa. 
c) (   ) Mantinha­se isolada num canto; ouvia atentamente a conversa das pessoas. 
(   ) Mantinha­se isolada num canto; não conversava com ninguém. 
(   ) Mantinha­se isolada num canto; ficava sentada num banco do jardim. 
d) (   ) Seja mais pontual; será despedido. 
(   ) Seja mais pontual; o atraso constante prejudica seu trabalho. 
(   ) Seja mais pontual; trabalhe com mais atenção. 
2) Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª: 
1. Idéia de oposição. 
2. Idéia de adição. 
3. Idéia de alternância. 
4. Idéia de explicação. 
5. Idéia de conclusão. 
(  ) Não grite, que ele pode acordar. 
(  ) Sabia que viria, mas não o esperava hoje. 
(  ) Não só estudo mas também me divirto. 
(  ) Ou fazes a prova, ou serás reprovado. 
(  ) Não fuja, que eu o denuncio. 
(  ) Não estavam cansados nem sentiam fome. 
(  ) Estudei muito; serei, pois, aprovada. 
(  ) Durma aqui, pois precisaremos sair cedo. 
(  ) Cantou e dançou a noite inteira. 
(  ) Ele prometeu que viria e não veio. 
3) Todas as orações em destaque foram corretamente interpretadas, EXCETO: 
a) Não só estava triste como também permanecia calada, misteriosa. (Idéia de adição) 
b) Não queria dinheiro a farta, sonhava, entretanto, com uma fazenda de gado. (Idéia de oposição). 
c) Os projetos são muito ousados, logo não poderemos nos arriscar. (Idéia de conclusão) 
d) Não gostas de raciocinar; poderias, pois, abandonar os estudos. (Idéia de explicação) 
e) Fazia poucas perguntas ou não dizia nada de concreto. (Idéia de alternância). 
4) (UFMG) Em todas as alternativas, as orações guardam entre si uma relação de adição, EXCETO em: 
a) Faz menção de afastar­se, João Paz agarra­lhe pelo braço. 
b) O prefeito suspirou fundo, pensou nas suas orquídeas. 
c) O suor escorre pelo rosto do delegado, empapa­lhe a camisa. 
d) O som do piano enche a sala, escapa­se pela janela.
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22  Língua Portuguesa ­ M3 
1) (UFLA­MG) “... eu dava­lhe corda/para que ele não deixasse de bater nunca.” 
Na frase acima, a oração destacada mantém com a anterior uma relação de: 
a) explicação.  b) condição.  c) finalidade.  d) tempo.  e) conseqüência. 
2) (PUC) Todas as passagens abaixo apresentam idéia de condição, EXCETO: 
a) “Se for branca, tudo legal ...” 
b) “... se o que tremula é a bandeira vermelha, não te besteie ...” 
c) “E se o destino não morrer, passa pelo vexame ...” 
d) “... se a barra estiver pesada pro teu lado nas funduras, levante o braço ...” 
e) “... se fazendo de morto, de repente te apronta ...” 
3) (CEFET­MG) “Mostrar­se­ia mais afável, desde que lhe dessem oportunidade.” 
A expressão sublinhada no período acima NÃO está corretamente substituída por: 
a) se.  b) caso.  c) quando.  d) contanto que.  e) com a condição de que. 
4) (FUVEST) “Ao analisar o desempenho da economia brasileira, os empresários afirmam que os resultados 
eram bastantes razoáveis.” 
A oração subordinada destacada acima expressa a circunstância de: 
a) causa.  b) comparação.  c) explicação.  d) conformidade.  e) tempo. 
5) (Milton Campos) “As tragédias, como os cantores famosos, dispensam apresentações.” 
Na citação acima, o articulador “ como” estabelece entre “tragédias” e “cantores famosos” uma relação de: 
a) concessão.  d) conseqüência. 
b) comparação.  e) proporcionalidade. 
c) conformidade. 
6) (Newton de Paiva) A circunstância traduzida pela oração assinalada está CORRETA em: 
a) Quero saber se você acredita que uma rosa possa mesmo fazer milagres. (condição) 
b) Estava mais feliz que uma garota com o primeiro namorado. (tempo) 
c) Ela ficou tão aflita que não soube resolver a questão. (proporção) 
d) Esforça­te para que as questões sejam bem analisadas. (causa) 
e) Por mais que me custe, revelarei a verdade. (concessão) 
7) (ICÉS) Na frase: “Como anoitecesse, recolhi­me pouco depois e deitei­me.”, a oração destacada expressa 
idéia de: 
a) explicação.  d) finalidade. 
b) causa.  e) tempo. 
c) conformidade. 
8) (ICÉS) Todas as alternativas apresentam variações da mesma frase e idéia, EXCETO: 
a) Terminado o concurso, partiu para a praia. 
b) Mal terminou o concurso, partiu para a praia. 
c) Já que terminou o concurso, partiu para a praia. 
d) Ao terminar o concurso, partiu para a praia. 
e) Logo que terminou o concurso, partiu para a praia.
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23 Língua Portuguesa ­ M3 
9) (FAFI­BH) O SE é uma conjunção subordinativa condicional em: 
a)  “Cultivá­la em ambiente de 37 graus centígrados e constatar que cada célula se desenvolve por 
dinamismo próprio...” 
b) “Se é que o serão jamais, pois há outros fatores que incidem no desenvolvimento de cada um.” 
c) “Condenam, em suma, do ponto de vista humano, aquilo que se apresenta como um sucesso do ponto 
de vista técnico­científico.” 
d) “É forte o risco de se deixar em mãos de homens o dom da vida que só a Deus pertence.” 
10) (UNA) Assinale a passagem que apresenta idéia de causa: 
a) “Ao entardecer, a bela Susana gostava de passear entre as árvores.” 
b) “Foi condenada à morte por crime de adultério.” 
c) “Se alguém sabe, que o prove.” 
d) “Quando a vítima tem poder, todos se lembram de que cautela e caldo de galinha não fazem mal a 
ninguém.” 
11) Todas as orações destacadas expressam idéia de condição, EXCETO: 
a) Se vires que posso merecer­te, compreende­me e perdoa­me. 
b) Ninguém de nós sabia se a notícia realmente procedia. 
c) Querendo, poderá vencer com seu próprio esforço. 
d) Caso tenhamos tempo disponível, passaremos a uma análise mais detalhada do caso. 
e) Toma esse remédio se queres realmente sarar. 
12) (Newton de Paiva) Indique a seqüência em que a oração sublinhada está corretamente analisada. 
a) Estavas enrolado neles como bola de gude de quinze anos. (concessão) 
b) A vida está apenas alvorecendo e as crianças te saúdam. (conseqüência) 
c) Ninguém para recordar que houve pelas estradas um poeta desengonçado. (adição) 
d) Não restará ninguém para pregar o último rabo de papel na túnica do rei. (tempo) 
e) Não te adiantou esconderes na casa de areia dos setenta anos visto que um guri te descobriu. (causa) 
13)  (ICÉS) Em qual  das  alternativas  o  conectivo  empregado  está  adequado  às  relações  que  pretende 
estabelecer? 
a) Levantou­se às nove horas, portanto tinha­se deitado duas horas antes. 
b) Não se entendem, ainda que tenham opiniões e pontos de vista diferentes. 
c) Aceito sua decisão, embora ela não me pareça nem um pouco justa ou honesta. 
d) O livro é volumoso, já que é muito interessante, curioso e agradável. 
e) As crianças devem ser castigadas, se bem que se revelem desobedientes. 
14) (UNA) Leia com atenção os itens a seguir. 
I ­ “Se pretendemos desenvolver nosso país tecnológica e cientificamente, temos que levar em conta, 
como prioridade absoluta, a formação básica em ciências, ...” (condição) 
II ­ “No Brasil, o vôlei é exemplo desta mobilização”, embora não se tenha aqui uma política sistematizada 
de estímulos para a área. (concessão) 
III ­ Enquanto não houver no Brasil uma política de desenvolvimento científico, não podemos competir 
com outras nações. (modo) 
A circunstância referente às frases está corretamente indicada nos parênteses em 
a) apenas I 
b) apenas I e II 
c) apenas I e III 
d) apenas II e III 
e) apenas III
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24  Língua Portuguesa ­ M3 
15) (PUC­Campinas) Muitos desaprovam suas atitudes. Ele parece estar convicto de suas intenções. 
Assinale a alternativa em que as oraçõesacima estão corretamente articuladas. 
a) Ele parece estar convicto de suas boas intenções, dado que muitos desaprovam suas atitudes. 
b) Muitos desaprovam suas atitudes, uma vez que ele parece estar convicto de suas boas intenções. 
c) Ainda que ele pareça estar convicto de suas boas intenções, muitos desaprovam suas atitudes. 
d) Ele parece estar convicto de suas boas intenções, contanto que muitos desaprovem suas atitudes. 
e) Muitos desaprovam suas atitudes, em face de ele estar convicto de suas boas intenções. 
16) (Milton Campos) “... ela só pode ser tolerada quando um número não incomoda outro número, mas o 
respeita” 
Entre as idéias do período foram estabelecidas relações de: 
a) condição e conseqüência. 
b) condição e conformidade. 
c) tempo e oposição. 
d) conformidade e oposição. 
e) tempo e conformidade. 
17)  (UNA) As expressões destacadas atuam fazendo a  ligação entre as  idéias dos  trechos colocados a 
seguir. Assinale aquela cuja interpretação colocada entre parênteses está INCORRETA. 
a) “Desculpem­me os religiosos, mas a coluna hoje vai fazer uma crítica a Deus.” (oposição) 
b) “... disse o deputado João Alves na CPI, ao explicar a multiplicação de sua fortuna.” (tempo) 
c) “Por que, então, a ajuda celeste vem apenas para João Alves ...” (modo) 
d) “... o milagre tinha de exibir cenas majestosas como a multiplicação de pães de cevada ...” (comparação) 
e) “... aproveitando o escândalo para ganhar espaço, ...” (finalidade) 
18) (Milton Campos) “Não tinham pressa em chegar, porque não sabiam aonde iam.” Em todas as alternativas, 
a palavra destacada acima foi corretamente interpretada, EXCETO: 
a) uma vez que  b) portanto  c) porquanto  d) visto que  e) pois 
19) (UNA) Dentre as alterações feitas da expressão em destaque, assinale aquela em que não houve alteração 
de sentido: 
“Ao caminharmos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos, temos a impressão de que 
deparamos com milhares de rostos que apresentam formidável variedade de expressões.” 
a) Se caminharmos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos ... 
b) Para caminharmos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos ... 
c) Enquanto caminhamos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos ... 
d) Porque caminhamos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos ... 
e) Como caminhamos por ruas ou avenidas de amplos centros urbanos ... 
20)  (Fundação Carlos Chagas) Nem sempre os sonhos se realizam, embora a pasta da vida seja a 
mesma dos sonhos. Às vezes, gerações e gerações têm de passar para que o súbito vislumbre de uns 
poucos, quase um devaneio, se concretize na realidade de todos. 
A frase destacada foi redigida de outra maneira, sem alteração do sentido, em: 
a) Posto que os sonhos não se realizem sempre, a pasta da vida é a mesma dos sonhos. 
b) Em conformidade com o fato de que os sonhos nem sempre se realizam, a pasta da vida é a mesma 
dos sonhos. 
c) A pasta da vida é a mesma dos sonhos, mas ainda assim os sonhos nem sempre se realizam. 
d) Já que a pasta da vida é a mesma dos sonhos, ainda assim os sonhos nem sempre se realizam. 
e) A pasta da vida é a mesma dos sonhos, visto que os sonhos nem sempre se realizam.
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25 Língua Portuguesa ­ M3 
Tênis 
MOACYR SCLIAR 
Antigamente  o  tênis  era  um  calçado 
modesto,  de  desenho  tão  simples  que  passava 
despercebido. Mas  então  o  tênis mudou:  nova 
tecnologia,  novo  design  (só  a  Nike  tem  300 
modelos),  formas  e  cores  arrojadas,  preços 
correspondentemente elevados. Símbolo de sta­ 
tus, inclusive, o tênis cresceu em importância. Até 
o trágico: já se mata por um par de tênis, como 
aconteceu  com o  garoto  Fábio Comune,  de  14 
anos, baleado por um marginal em São Bernardo, 
porque não quis entregar seus tênis. 
A primeira reação diante de um caso destes 
é pedir a pena de morte. É o que faria qualquer pai 
ou mãe, principalmente tendo filhos nesta idade. 
Isto  se  não  pensasse  em  fazer  justiça  com  as 
próprias mãos. Mas, depois desta primeira reação, 
que é automática, convém pensar um pouco, com 
menos automatismo. 
O caso do infeliz Fábio não é o único. O 
roubo de tênis é um evento muito freqüente, assim 
como o é  o  roubo de mochilas,  de  relógios, de 
roupas. A redor das escolas, privadas ou públicas, 
gravitam bandos de pivetes, que, nessa terra de 
ninguém, se iniciam na criminalidade. A reação de 
pais  e  responsáveis  tem  sido  uniforme:  mais 
guardas, mais muros, mais grades, mais advertências 
aos  filhos.  Que  assim  estão  verdadeiramente 
sitiados, e amedrontados. 
Mas será que não está na hora de pensar 
em outro tipo de solução? Será que não é tempo de 
pensar  nos  pivetes  como  crianças,  que  querem 
exatamente o que outras crianças querem, só que 
sem a esperança de o conseguir? Lembro da frase 
de  um amigo,  o microbiologista  Jorge Ossanai. 
Referindo­se às bactérias que causam intoxicação 
alimentar,  ele  dizia:  o  problema  é  que  esses 
micróbios gostam dos mesmos alimentos que nós. 
A questão é partir do problema para a solução. Por 
que não falar com os pivetes? Por que não convidá­los, 
eventualmente, para  a  escola?  Por  que  não  lhes 
oferecer os tênis ­ e os brinquedos, e as revistas em 
quadrinhos ­ que as crianças de classe média tantas 
vezes jogam fora? 
Esta idéia pode não ter chegado ainda a seu 
tempo. Mas, no conflito com o outro, o  jeito é se 
colocar nos sapatos ­ ou no tênis ­ do outro. O que 
só poderá acontecer se o outro tem sapatos. Ou tênis. 
(JORNAL ZERO HORA ­ SEÇÃO “OPINIÃO”, P. 5, 
13 DE SETEMBRO DE 1991.) 
1) Assinale a alternativa que MELHOR apresenta o tema do texto. 
a) O assassinato do garoto Fábio Comune por um marginal. 
b) A reação dos pais diante da violência. 
c) A violência cometida por pivetes e sua possível solução. 
d) A defesa da sociedade contra os pivetes. 
e) A luta dos pivetes contra a sociedade. 
2) Uma das proposições abaixo NÃO corresponde às SOLUÇÕES propostas pelo autor para resolver o 
problema abordado no texto. Assinale­a. 
a) Pensar nos pivetes como crianças, que querem exatamente o que outras crianças querem. 
b) Adotar a punição dos pivetes como primeira reação. 
c) Falar com os pivetes. 
d) Convidar os pivetes, eventualmente, para freqüentarem a escola. 
e) Oferecer aos pivetes os tênis, os brinquedos e as revistas em quadrinhos que as crianças da classe 
média jogam fora.
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26  Língua Portuguesa ­ M3 
3) Assinale a alternativa que NÃO expressa uma atitude adotada pelo autor no texto. 
a) Sugerir que seja eliminado o problema da delinqüência nos pivetes pela supressão de suas carências. 
b) Defender as soluções propostas pelos pais das vítimas ou responsáveis. 
c) Fazer restrição às reações automáticas, como a de fazer justiça com as próprias mãos. 
d) Reconhecer a semelhança entre os desejos dos pivetes e os de outras crianças. 
e) Concluir que, numa situação de conflito, as pessoas somente compreendem o lado oposto se souberem 
colocar­se nesse mesmo lugar. 
4) O texto sugere que o fato de os filhos estarem “verdadeiramente sitiados, e amedrontados” 
a) é a condição para erradicar a violência. 
b) é uma conseqüência das providências dos pais. 
c) é uma conseqüência desejada pelos marginais. 
d) é um meio de eliminar a criminalidade. 
e) é um fim pretendido pelos pais. 
5)  “Será que não é  tempo de pensar nos pivetes como crianças, que querem exatamente o que outras 
crianças querem, SÓ QUE sem a esperança de o conseguir?” 
A relação estabelecida pela expressão destacada acima permanece a mesma, se essa expressão for 
substituída por 
a) já que. 
b) porquanto. 
c) portanto. 
d) entretanto. 
e) a não ser que. 
(EXERCÍCIO EXTRAÍDO DA PROVA DE VESTIBULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA  ­ RS) 
Bibliografia Básica 
ANDRÉ, Hildebrando A. de. Gramática Ilustrada. 3 ed. São Paulo. Moderna. 1983. 
CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática. 24 ed. São Paulo. Companhia Nacional. 1984. 
CEREJA, Willian Roberto.Português: Linguagens: literatura, gramática e redação. 2 ed.. São Paulo. 
Atual. 1994. 
FARACO, Carlos Emílio & MOURA, Francisco Marto de. Língua e Literatura. 11 ed. São Paulo. Editora 
Ática. 1991. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro. 
Nova Fronteira. 1986. 
LIPPI, Valéria Martins. De Palavra em Palavra. São Paulo. FTD. 
NICOLA, José de. Língua, Literatura e Redação. Vol 1, 2 e 3. São Paulo. Scipione. 1993. 
RICHE, Rosa & RADDAD, Luciana. Oficina da palavra. São Paulo. FTD. 1994. 
SACCONI, Luiz Antônio. Não erre mais!. 8 ed. São Paulo. Editora Ática. 1986. 
TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. 7 ed. São Paulo. Scipione. 1986.
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27 Língua Portuguesa ­ M3 
Responda as questões de 1 a 5 de acordo com o texto a seguir. Volte ao texto sempre que necessário. 
Até Homens Inteligentes Gostam de Futebol 
Um dia elas se casaram e viveram infelizes para 
sempre. Agora choram  todo dia  sobre  o  feijão  com 
arroz que são obrigadas a cozinhar, choram sobre o 
leite derramado. 
Choram escondido no quarto de paredes­meias 
dos apartamentos do SFH. Às vezes soltam o choro 
desbragado na frente dos filhos mesmo, esfregando as 
tisnas das panelas nas cozinhas estreitas. 
Mal casadas, ou divorciadas perseguidas pelos 
ex­maridos, são economicamente subordinadas a eles. 
Um dia se casaram ­ porque assim era, muitas sem 
sentir paixão de fato, e com pouca experiência sexual. 
Um dia engravidaram ­ porque assim era, todo mundo 
fazia, o marido queria etc. 
Um dia  ­  de  comum acordo  com  o marido  ­ 
largaram o emprego para cuidar dos  filhos que  iam 
nascendo. Eram escriturárias, secretárias, bancárias. 
Afastaram­se do mercado de trabalho por mais de uma 
década em muitos casos. 
Agora estão na faixa dos 35­45 anos e amargam 
a condição de semi­escravas, numa dependência de 
que  não  conseguem  se  livrar. Não  são  exatamente 
pobres. São de classe média baixa para média. 
Um dia  acreditaram  (o  casal  acreditou)  num 
sonho de ascensão social: a casa, os filhos limpos e 
cuidados,  o  carro,  o  seguro  de  vida.  Largaram  o 
emprego.  Deu  tudo  errado.  Separaram­se.  Hoje  o 
marido joga na cara a pensão minguada, o excesso de 
gastos. Elas, humilhadas, tratadas como vagabundas, 
ficam entre a resignação e a depressão. 
Qualquer R$ 500  traria­lhes de  volta a  auto­ 
estima,  a  confiança  no  futuro.  Mas  o mercado  de 
trabalho fechou­se para elas, as coroas, as de meia­ 
vida feito pneus, peças de uma engrenagem em desuso. 
Condenadas, olham em desespero para os filhos 
mofinos, que precisam de comida e amor para crescer. 
Amor. Que amor? Correm para médicos, psicólogos 
do  serviço  público,  benzedeiras,  macumbeiros. 
Escrevem cartas para a revista, o jornal. Mal sabem 
que a doença delas é de origem social. 
As que não se separam, olham com estranha­ 
mento para o homem com quem já não dormem, apenas 
dividem o apartamento cuja prestação é o dinheiro dele 
que paga. 
Estranham  tudo  nele.  Têm  nojo  das  pernas 
peludas enfiadas no bermudão que vai jogar bola. A 
paixão dele pelo futebol, antes aceita como uma mania 
perdoável, é olhada como um aleijão. Não compreendem 
por que até homens inteligentes gostam de futebol. 
O silêncio cai entre eles como um meteorito do 
tamanho  de  um  campo  de  jogo. Odeiam esses  ex­ 
homens que têm de aturar pelo meio da casa. No fundo, 
e por vários pequenos indícios com que recompõem 
suas vidas, acham que eles ­ atracados à bola e uns 
aos outros ­ são gays enrustidos. 
Com o advento da emancipação das mulheres, 
pensava­se que estava extinta a classe das donas­de­ 
casa. Engano. Continuam a existir, o substrato mais 
infeliz  e  desrespeitado  da  sociedade.  Formam uma 
oculta legião de loucas em potencial. Se se rebelassem, 
botavam fogo no mundo. 
MARILENE  FELINTHO 
(FOLHA  DE S. PAULO, 3/11/96.)
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28  Língua Portuguesa ­ M3 
1) Todos os trechos transcritos abaixo confirmam que as mulheres sobre as quais escreve a autora “não são 
exatamente pobres. São de classe média baixa para média.”, EXCETO: 
a) “Choram escondido no quarto de paredes­meias dos apartamentos do SFH.” 
b) “Um dia acreditaram (o casal acreditou) num sonho de ascensão social” 
c) “Eram escriturárias, secretárias, bancárias.” 
d) “Correm para médicos, psicólogos do serviço público, benzedeiras, macumbeiros.” 
e) “Formam uma oculta legião de loucas em potencial.” 
2) Em todas as passagens transcritas, evidencia­se o recurso à linguagem figurada, EXCETO: 
a) “choram sobre o leite derramado.” 
b) “Não compreendem por que até homens inteligentes gostam de futebol.” 
c) “Têm nojo das pernas peludas enfiadas no bermudão que vai jogar bola.” 
d) “peças de uma engrenagem em desuso.” 
e) “O silêncio cai entre eles como um meteorito do tamanho de um campo de jogo.” 
3) Todas as alternativas podem ser confirmadas a partir do texto, EXCETO: 
a) O dia­a­dia, para muitas mulheres, revela­lhes que os sonhos são muitas vezes ilusões. 
b) A despeito de suas muitas conquistas nas últimas décadas, a condição da maior parte das mulheres 
não se alterou significativamente. 
c) O apego exagerado ao futebol, comum até em homens inteligentes, acaba deteriorando o casamento. 
d) Para muitas mulheres da nossa sociedade o casamento não é uma escolha. 
e) As mulheres de que trata a autora são prisioneiras de suas histórias. 
4) Assinale a alternativa em que a mudança de pontuação proposta para o trecho transcrito NÃO acarrete 
alteração de seu sentido original. 
a) Um dia elas se casaram e viveram infelizes para sempre. 
Um dia elas se casaram e viveram, infelizes, para sempre. 
b) Condenadas, olham em desespero para os filhos mofinos. 
Condenadas olham em desespero para os filhos mofinos. 
c) As que não se separaram, olham com estranhamento para o homem com quem já não dormem, 
apenas dividem o apartamento cuja prestação é o dinheiro dele que paga. 
As que não se separaram, olham com estranhamento para o homem com quem já não dormem apenas; 
dividem o apartamento cuja prestação é o dinheiro dele que paga. 
d) Não compreendem por que até homens inteligentes gostam de futebol. 
Não compreendem: “por que até homens inteligentes gostam de futebol?” 
e) O silêncio cai entre eles como um meteorito do tamanho de um campo de jogo. Odeiam esses ex­ 
homens que têm de aturar pelo meio da casa. 
O silêncio cai entre eles. Como um meteorito do tamanho de um campo de jogo, odeiam esses ex­ 
homens que têm de aturar pelo meio da casa. 
5) Todas as passagens abaixo, retiradas do texto de Marilene Felintho, estão de acordo com a norma culta 
escrita, EXCETO: 
a) “Continuam a existir, o substrato mais infeliz e desrespeitado da sociedade.” 
b) “Qualquer R$ 500 traria­lhes de volta a auto­estima, a confiança no futuro.” 
c) “Choram escondido no quarto de paredes­meias dos apartamentos do SFH.” 
d) “Não compreendem por que até homens inteligentes gostam de futebol.” 
e) “apenas dividem o apartamento cuja prestação é o dinheiro dele que paga.”
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29 Língua Portuguesa ­ M3 
Leia o trecho a seguir e responda às questões 6 e 7. 
tempo todo. É claro, falarão como se fala nos lugares 
em que eles nascem e vivem, e não como se fala em 
outros lugares ou entre outro tipo de gente. Logo, falam 
seus dialetos. Logo, sabem falar. 
Qualquer um poderia objetar que todos falam, 
mas errado. Por ora, diria que a definição de erro é 
um problema complexo, e não apenas uma questão de 
norma gramatical da língua escrita. (...) os erros que 
condenamos só são erros se o critério de avaliação for 
externo à língua ou ao dialeto, ou seja, se o critério for 
social. Mas, se adotássemos esse critério para todos 
os casos, deveríamos também concluir que são erros 
todos os modos diferentes de falar, mesmo os que são 
típicos de outras línguas.” 
(POSSENTI, SÍRIO. POR QUE  (NÃO) ENSINAR GRAMÁTICA  NA ESCOLA. CAMPINAS: ALB/MERCADODE LETRAS, 
1996, P. 29­30.) 
6) Considerando o texto de Possenti, examine os períodos a seguir, produzidos por um mesmo falante do 
português, e, em seguida, indique a alternativa verdadeira. 
I. Quanto estou muito cansada, fico meia sem memória. 
II. Faltou quinze centavos no troco. 
III. Os meninos choraram escondido no quarto. 
IV. Prefiro muito mais pegar esse ônibus porque ele dá menas volta. 
a) Apenas o período I comprova que o falante sabe português. 
b) Apenas os períodos I e II comprovam que o falante sabe português. 
c) Apenas o período III comprova que o falante sabe português. 
d) Todos os períodos comprovam que o falante sabe português. 
e) Todos os períodos comprovam que o falante não sabe português. 
7) Assinale a alternativa que NÃO possa ser confirmada pelo texto: 
a) Os analfabetos brasileiros sabem português. 
b) As crianças brasileiras em idade pré­escolar sabem português. 
c) Os cidadãos brasileiros de baixa escolaridade sabem português. 
d) O erro lingüístico não existe. 
e) O português isento de erros deve ser buscado nas gramáticas e dicionários. 
8) Observe as frases abaixo e assinale a alternativa em que a substituição dos termos destacados por pronomes 
tenha se dado de conformidade com a norma culta escrita. 
I. Os dois colegas sugeriram a Marilda que procurasse outro pediatra. 
II. O presidente do Tribunal de Justiça assumiu o Governo do Estado. 
III. Na entrevista, Fernando Collor chamou a repórter de “filhotinha”. 
a) lhes ­ lhe ­ na 
b) nos ­ no ­ lhe 
c) lhe ­ o ­ a 
d) a ela ­ no ­ a 
e) lhe ­ lo ­ a 
“(...)  Se  abríssemos  os  ouvidos,  se  encarás­ 
semos os fatos, eles nos mostrariam uma coisa óbvia: 
que  todos  os que  falam  sabem  falar.  Pode  ser  que 
falem de  formas  um  pouco  peculiares,  que  certas 
características  do  seu modo  de  falar  nos  pareçam 
desagradáveis ou engraçadas. Mas isso não impede 
que seja verdade que sabem falar. As crianças, a partir 
dos três anos (arredondemos, para simplificar), falam 
durante muitas horas por dia. Ora, não poderiam fazer 
isso se não soubessem fazê­lo. As crianças brasileiras 
falam  o  dia  todo  em português  (e  não  em  chinês, 
alemão, etc.). Logo, sabem português. Os brasileiros 
cuja situação social e econômica não lhes permitiu que 
estudassem muitos anos (às vezes, nenhum) falam o
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30  Língua Portuguesa ­ M3 
9) Leia as regras abaixo, relativas à formação do plural de substantivos compostos, e assinale a alternativa em 
acordo com as mesmas. 
“Quando o primeiro termo do composto é verbo ou palavra invariável e o segundo substantivo ou adjetivo, 
só o segundo vai para o plural. (...) 
Quando os termos componentes se ligam por preposição, só o primeiro toma forma de plural. (...) 
Também só o primeiro toma a forma de plural quando o segundo termo da composição é um substantivo 
que funciona como determinante específico.” 
(CITRA, L. E CUNHA, CELSO. NOVA  GRAMÁTICA  DO  PORTUGUÊS  CONTEMPORÂNEO. 2. ED. RIO  DE JANEIRO: 
NOVA FRONTEIRA, 1995. P. 181, 182.) 
a) A receita funcionará melhor se você usar bananas­prata. 
b) Guardas­chuva parecem que só foram feitos para serem perdidos. 
c) Os homens­rãs ainda não localizaram os destroços do avião. 
d) Os Vices­Presidentes do Peru e do México participaram dos funerais. 
e) Já quase não se vêem sacis­pererês e mulas­sem­cabeças. 
10) Assinale a alternativa em que a idéia contida nos parêntesesNÃO possa ser confirmada por nenhuma das 
partes do enunciado. 
a) Escreveu, não leu, pau comeu. (oposição) 
b) Achou o vale­brinde, ganhou. (condição) 
c) Dorme neném, a cuca vem pegar. (explicação) 
d) Mais vidas eu tivesse, mais vidas eu daria. (condição) 
e) Casa de ferreiro, espeto de pau. (comparação) 
11) Assinale a alternativa em que o conectivo “e” NÃO possa ser interpretado com valor adversativo. 
a) Ligou a TV para combater a insônia e dormiu. 
b) Ele saiu com destino ao cinema e, encontrando Laura, foi passear no shopping. 
c) Apanhou muito e não chorou. 
d) Estudou inglês por mais de cinco anos e desconhece a palavra dumping. 
e) O telefone tocou e, do outro lado da linha, só havia silêncio. 
12) Assinale a alternativa em que os referentes dos itens destacados tenham sido corretamente identificados, 
na mesma ordem em que ocorrem no enunciado abaixo. 
Ana Cláudia faz curso de teatro, e Christiana, de manequim. Ambas querem se tornar profissionais de 
sucesso. Esta nunca havia pensado nisso, enquanto aquela cultivava esse sonho desde pequena. 
a) Ana Cláudia ­ em tornar­se atriz de sucesso ­ Christiana 
b) Ana Cláudia ­ em tornar­se manequim ­ Christiana 
c) Christiana ­ no sucesso profissional ­ Ana Cláudia 
d) Christiana ­ em tornar­se manequim de sucesso ­ Ana Cláudia 
e) Ana Cláudia ­ no teatro e no sucesso ­ Christiana 
13) Leia o período abaixo, em negrito, e, a seguir, a definição de verbo proposta por Cegalla. 
Durante a fuga dos presidiários, a chuva caía torrencialmente. 
“Verbo é uma palavra que exprime ação, estado ou fenômeno.” 
(CEGALLA, DOMINGOS PASCHOAL. NOVÍSSIMA  GRAMÁTICA  DA  LÍNGUA  PORTUGUESA. 22. ED. SÃO PAULO: 
NACIONAL, 1981, P. 1232.) 
Tendo em conta a definição de verbo apresentada por  Cegalla e os conhecimentos lingüísticos que você 
possui, assinale a alternativa CORRETA a respeito do período em negrito: 
a) No período, apenas uma palavra está ajustada à definição do gramático. 
b) Usando­se a definição proposta por Cegalla, não se consegue encontrar nenhum verbo no período. 
c) No período, três palavras se encaixam na definição de verbo do autor, embora apenas uma o seja. 
d) Há apenas dois verbos no período, embora apenas um seja contemplado pela definição de Cegalla. 
e) A definição de Cegalla permite a clara compreensão do que seja verbo no período.
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31 Língua Portuguesa ­ M3 
14) Assinale a alternativa em que a concordância verbal NÃO tenha se realizado segundo a norma culta escrita. 
a) Qualquer um de nós poderia ter sugerido essa solução. 
b) Foi dado como certa a exoneração do comandante da Polícia Militar. 
c) Seu avô foi uma das pessoas que mais nos ajudaram. 
d) Quais de nós ainda estaremos aqui no próximo milênio? 
e) Ainda somos nós quem decide os rumos da empresa. 
15) Leia o verbete abaixo, transcrito do Dicionário prático de regência verbal, de Celso Pedro Luft (1987). A 
seguir, assinale a alternativa em desacordo com a descrição do dicionarista. 
Certificar 1. TDI: certificá­lo de algo. TDpI: certificar­se de algo. Tornar(­se) certo, (fazer) adquirir a 
certeza de; convencer(­s); Certifiquei­o/Certificou­se de que suas condições seriam respeitadas. (OBS. 
1) “Venho certificá­lo da verdade do fato. Certifiquei­me da verdade do fato” (Nascentes). ­ OBS. 1 Como 
se sabe, na seqüência de + que “conjunção integrante”, a preposição é passível de elipse: “... bem posso/ 
Certificar­te que este era o segundo” (Camões). “A fim de certificar­se que ninguém lhe espreitava tão 
insólita cortesia” (Camilo: Fernandes). Às vezes, como no ex. de Camões, fica a dúvida se não se trata da 
segunda construção (v. OBS. 2). // 2. TD(I): certificá­lo (a alguém); certificar(­lhe) algo (OBS. 2). Afirmar, 
declarar a certeza de; atestar: Certificaram(­lhe) o ocorrido. Certifiquei­lhe que sua condições seriam 
respeitadas.  “Osvaldo Cruz (...) certifica a presença da epidemia” (Rui: Freire)  (cp.  ... certifica­lhes a 
presença  ...).  ­ OBS. 2 Construção  de origem,  certificar alguém de algo:  fazer  (­ficar  <  “fácere”)  ou 
tornar alguém certo de algo. Depois terá influído o traço é semântico ‘comunicar’: comunicar a alguém a 
certeza de algo, que algo é certo > certificar­lhe algo. Assim, duas possibilidades: Certifiquei­o do ocorrido 
(sintaxe originária) ou Certifiquei­lhe o ocorrido (sintaxe evoluída).”Certifiquei­o de que estava errado. 
Certifico­lhe o erro” (Jucá). Certifiquei­lhe que estava errado. Em todo o caso, observe­se que, com a 
segunda construção,  se  ressalta  a  idéia de  ‘comunicar, dizer’.  //  3TDI:  certificá­lo de  ... Assegurar: 
Certificou­os da ajuda do governo. // 4. TD: certificá­lo. Passar certidão de; atestar: Um médico deve 
certificar o óbito. 
a) Certificamos, para os fins que se fizerem necessários, de que o interessado trabalha nesta empresa 
desde 12 de janeiro de 1994. 
b) Antes de sair, certificou­se, mais uma vez, de que havia desligado o gás. 
c) Certamente, vocês já se certificaram que o dinheiro da bolsa ainda não foi depositado. 
d) Ainda hoje certificaremos aos funcionários o novo horário de funcionamento da empresa. 
e) Ainda hoje certificaremos os funcionários do novo horário de funcionamento da empresa.
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32  Língua Portuguesa ­ M3 
Paredes sólidas 
VOLTAIRE DE SOUZA 
Morar bem é uma arte. Exige algum dinheiro e muito discernimento. Arlindo, rapaz rico e solteiro, morava 
numa confortável casa em AIphaville. Paredes sólidas. Boa sala de ginástica. Enquanto malhava, ouvia Donna 
Summer. O som era de arrebentar. Mas até os tímpanos dele tinham músculos de aço. Paredes forradas de 
cortiça, para não incomodar. Um dia, exausto, foi abrir a porta do “fitness room”. Emperrada. Trancas malfeitas. 
Bateu. Chutou. Gritou. Ninguém ouviu. Foi encontrado cinco dias depois. Mortinho.O conforto pode transformar­se 
em prisão. 
1) Sobre o texto, só NÃO se pode dizer: 
a) O trecho que abre o texto, “Morar bem é uma arte.”, introduz o tema. 
b) As paredes às quais se refere a expressão “paredes sólidas” são as mesmas às quais se refere a 
expressão “paredes forradas de cortiça”. 
c) O uso de “até” em “Mas até os tímpanos dele tinham músculos de aço” permite concluir que Arlindo 
possuía outros músculos de aço. 
d) Pode­se dizer que o ponto de vista do narrador e do personagem se confundem no trecho “Emperrada. 
Trancas malfeitas”. 
e) Como as fábulas, o texto tem, em seu último enunciado, a moral da história. 
2) Assinale a alternativa em que as alterações propostas para o  trecho acarretem mudança do sentido 
original: 
a) “Morar bem é uma arte. Exige algum dinheiro e muito discernimento.” 
Morar bem é uma arte que exige algum dinheiro e muito discernimento. 
b) “Arlindo, rapaz rico e solteiro, morava numa confortável casa em AIphaville.” 
Arlindo, por ser um rapaz rico e solteiro, morava numa confortável casa em Alphaville. 
c) “ ... morava numa confortável casa em Alphaville. Paredes sólidas. Boa sala de ginástica.” 
... morava numa confortável casa em Alphaville, com paredes sólidas, boa sala de ginástica. 
d) “Enquanto malhava, ouvia Donna Summer. O som era de arrebentar. Mas até os tímpanos dele tinham 
músculos de aço.” 
Enquanto malhava,  ouvia Donna Summer  – o som era de arrebentar, mas até os  tímpanos dele 
tinham músculos de aço. 
e) “Foi encontrado cinco dias depois. Mortinho.” 
Foi encontrado, mortinho, cinco dias depois. 
3) Sobre a intenção do autor, SÓ se pode afirmar que Voltaire de Souza pretendeu produzir um texto que: 
a) aborda de forma bem­humorada os efeitos da violência das grandes cidades na vida de seus habitantes. 
b) aconselha as pessoas que pretendem agir como seu protagonista. 
c) com ironia, questiona os benefícios da riqueza na vida do homem moderno. 
d) faz uma crítica ao individualismo do mundo atual, que faz as pessoas se isolarem como o protagonista. 
e) tem como base a hipótese de que o conforto gera a solidão.
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33 Língua Portuguesa ­ M3 
4)  Examine  os  pares  de  frases  abaixo  e,  a  seguir,  assinale  a  alternativa  que  apresenta  consideração 
INADEQUADA sobre eles. 
I. Quem comeu o bolo que estava aqui? 
II. Quem comeu do bolo que estava aqui? 
III. Pedro esqueceu suas chaves na mesa do escritório. 
IV. Pedro deixou suas chaves na mesa do escritório. 
V. A proposta vencedora foi apresentada por um grupo formado por estados do Sudeste. 
VI. A proposta vencedora foi apresentada por um grupo formado pelos estados do Sudeste. 
VIl. O rapaz só falou sobre Maria na reunião. 
VIII. O rapaz só falou de Maria na reunião. 
a) I e II podem se referir a realidades distintas: em I, alguém comeu todo o bolo; em II, alguém comeu 
parte do bolo. 
b) III e IV, embora apresentem verbos com significação diferente em outros contextos – esquecer e deixar 
–, podem ser interpretadas como frases com equivalência de sentido. 
c) Em VI, pode­se interpretar que o grupo era composto por todos os estados do Sudeste; em V, ao 
contrário, que nem todos os estados do Sudeste compunham o grupo. 
d) Em VIl e VIII, a alteração de preposição – sobre / de – leva a efeitos de sentidos opostos. 
e) III e IV são exemplos de que o pronome possessivo nem sempre se refere de forma inequívoca a uma 
determinada pessoa do discurso. 
5) Segundo o gramático Cegalla (1979: 215), o sujeito é indeterminado “quando não se indica o agente da 
ação verbal”. Examine os períodos abaixo à  luz da definição de sujeito  indeterminado dada pelo 
gramático e marque a alternativa INCORRETA: 
I. Tentaram entrar na minha casa de madrugada. 
lI. Alguém tentou entrar na minha casa de madrugada. 
III. Ventou muito durante a noite. 
IV. Minha irmã foi atropelada ontem. 
V. Ouviram­se muitos gritos na cidade. 
VI. Vive­se bem no interior. 
a) A definição de sujeito indeterminado dada pelo gramático é precária, pois poderia nos levar a considerar 
que todas as frases são exemplo de sujeito indeterminado, o que não estaria de acordo com a descri­ 
ção das gramáticas tradicionais para os tipos de sujeito . 
b) Em IV, não se indica o agente da ação verbal; logo, levando­se em conta a definição do gramático, o 
sujeito poderia ser classificado como indeterminado. 
c) I e II poderiam ser exemplos de oração com sujeito indeterminado para a definição do gramático. 
d) Em III e VI, pode­se dizer que a não­indicação do agente da ação verbal é determinada pelo tipo de 
verbo. 
e) Pode­se dizer que IV e V atestam da mesma forma a precariedade da definição proposta pelo gramático, 
pois, embora nesses períodos não se indique o agente da ação verbal, ambos possuem sujeito determi­ 
nado. 
6) Leia a piada abaixo e, a seguir, assinale a alternativa que contém consideração INADEQUADA sobre ela. 
A: – Você tem aí 100 reais para me emprestar? 
B: – Não. 
A: – E em casa? 
B: – Lá estão todos bem, obrigado.
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34  Língua Portuguesa ­ M3 
a) O que possibilita que B interprete a segunda pergunta que lhe é feita de maneira diferente da pretendida 
por A é a presença da palavra aí na primeira pergunta. 
b) O que possibilita a A fazer, da forma como o faz, a segunda pergunta dirigida a B, é a presença da 
palavra aí na sua primeira pergunta. 
c) O riso é provocado por uma interpretação imprevista daquilo que não foi dito na segunda pergunta de 
A, mas foi possibilitado por ela. 
d) A resposta final de B atesta que ele interpretou (ou quis interpretar) a segunda pergunta que lhe foi feita 
de forma diferente da pretendida por A. 
e) Se não houvesse a palavra aí na primeira pergunta de A, não seria tão risível a última resposta de B. 
Nesse caso, a segunda pergunta de A poderia ser tomada como uma mudança de assunto. 
7) Todas as palavras a seguir, retiradas de textos produzidos por alunos em fase de alfabetização, permitem 
supor que seus produtores levam para a escrita seus conhecimentos da língua oral, EXCETO: 
a) cunzinha (no lugar de cozinha).  d) denti (no lugar de dente). 
b) gratuíto (no lugar de gratuito).  e) andano (no lugar de andando) 
c) forão (no lugar de foram). 
8) Assinale a alternativa em que a supressão do item grifado leve, obrigatoriamente, a mudança do sentido da frase. 
a) Na raiva, eu me atirei contra o muro. 
b) Ele disse que eu devo cortar o meu cabelo para ir à festa. 
c) Amanhã vou me levantar cedo para ir ao aeroporto buscar meu filho. 
d) É verdade que tu te queixaste do professor? 
e) Carlos se arrependeu do que fez no dia seguinte. 
9) Leia com atenção o texto abaixo, adaptado de uma notícia de jornal, procurando examinaros efeitos que a 
sua organização produz na atividade de interpretação. Após isso, responda ao que se pede. 
Segundo os representantes das associações de bairro da região norte, desde o término da ronda 
da polícia militar há um mês por determinação do secretário de segurança pública, aumentou a 
disputa entre bandos rivais pelo controle do poder na região nos locais mais pobres da região, 
depois das ocorrências entre policiais e moradores que protegiam o local. 
Assinale a alternativa CORRETA, quanto às informações contidas no texto. 
a) Há pistas que garantem que há um mês saiu a determinação do secretário de segurança para o 
término da ronda. 
b) Os representantes das associações estão certos de que aumentou a disputa entre bandos rivais por 
determinação do secretário da segurança. 
c) Não há garantias de que a ronda acabou apenas nos locais mais pobres da região, mas se afirma que 
é nesses locais que ocorre a disputa pelo controle do poder. 
d) O referente do pronome que na última linha é moradores. 
e) As  ocorrências entre  policiais e moradores da  região deram­se  após o  aumento da  disputa pelo 
controle da região. 
PARA RESPONDER AS QUESTÕES 10 E 11, LEIA COM ATENÇÃO A PIADA ABAIXO: 
Num banco de ônibus, o senhor vira pro jovem ao lado e diz: 
– O senhor é membro das forças armadas? 
– Não – disse o vizinho. 
– Seu pai é coronel? 
– Absolutamente. 
– O senhor tem algum parente influente? 
– De jeito nenhum. 
– Tem algum amigo na polícia? 
– Não, meu amigo. Sou um cidadão comum. 
– Jura? Então tira essa droga dessa bota do meu pé!
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35 Língua Portuguesa ­ M3 
10) Sobre o texto só NÃO se pode dizer: 
a) O fato de o pai do rapaz não ser coronel não exclui a possibilidade de que alguém da família tenha 
poder, o que faz com que o senhor produza sua terceira pergunta. 
b) Mesmo sendo uma piada, é possível dizer que o texto não deixa de mostrar um traço da sociedade, o 
de que o cidadão comum tem, muitas vezes, receio das pessoas que detêm o poder. 
c) Pode­se pressupor que as hipóteses sobre as quais o senhor se baseia para fazer suas perguntas 
decorrem do fato de o jovem usar botas, também encontradas no exército e na polícia. 
d) As perguntas, por si sós, não permitem que o leitor saiba aonde se pretende chegar; o fato de o leitor 
só descobrir esse objetivo no final é justamente o que provoca o humor. 
e) A alteração do cenário da piada, de um ônibus para uma fila de banco ou de caixa no supermercado, 
provocaria uma incoerência no texto. 
11) Sobre o texto só NÃO se pode dizer que: 
a) na primeira ocorrência, o vocábulo senhor foi utilizado apenas para marcar a diferença de idade entre 
os dois personagens; nesse caso funciona como um adjetivo. 
b) na segunda ocorrência, o vocábulo senhor  funciona como pronome de  tratamento, servindo para 
indicar que o personagem mais velho demonstra respeito pelo personagem mais jovem. 
c) na última resposta, o jovem demonstra impaciência, o que se pode perceber quando afirma ser um 
“cidadão comum”, informação que visa a impedir novas perguntas. 
d) para que o leitor entenda o significado que deve ser atribuído à palavra vizinho no texto, as informações 
dadas pelo narrador no início da piada são essenciais. 
e) quando o personagem mais jovem desfaz todas as possibilidades de repressão temidas pelo personagem 
mais velho, este último altera a forma de se dirigir a seu interlocutor. 
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 12 E 13, LEIA COM ATENÇÃO O TEXTO ABAIXO, UMA CARTA 
ENVIADA POR UM ASSINANTE A UM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO: 
O preconceito racial ainda reina no cerne de nossa sociedade e cabe a cada um de nós a missão 
de difundir essa conscientização. No entanto, alguns militantes exacerbados atropelam o limite 
do bom senso e acabam por fazer a causa nobre parecer fútil e ridícula. Refiro­me especificamente 
à atitude de pessoas que protestam contra o uso de expressões como “fase negra”, “denegrir” ou 
“a coisa tá preta”, como escreveu o sindicalista Vicente de Paulo da Silva na pág. 1­3 (Opinião) 
de 13/5. Isso, por si só, de  forma nenhuma caracteriza ofensa ou preconceito. Seria o mesmo 
que  uma  pessoa  de  raça  branca  protestar  diante  do  uso  de  expressões  como  “me  deu  um 
branco”. Pode ser alegado o fato de estar associando o “nada” ou o “nulo” à raça branca. (R.A.S.) 
12) Com base no texto, SÓ se pode afirmar que: 
a) na opinião do autor da carta, o preconceito racial se restringe à raça negra. 
b) o autor acredita que a repressão ao uso de determinadas expressões lingüísticas pode esconder um 
preconceito maior. 
c) o vocábulo “militantes” foi utilizado para remeter àqueles que, como o sindicalista Vicente de Paulo, 
estão ligados a partidos políticos e devem combater o preconceito. 
d) há pistas claras sobre a posição do sindicalista Vicente de Paulo quanto ao uso das expressões “fase 
negra”, “denegrir” ou “a coisa tá preta”. 
e) para o autor da carta, o simples uso de expressões lingüísticas que remetam à cor da pele de uma raça 
não caracteriza preconceito.
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36  Língua Portuguesa ­ M3 
13) Com base no texto, só NÃO se pode afirmar que: 
a) o vocábulo “essa” (2ª linha) não retoma nenhum vocábulo ou expressão utilizada anteriormente. 
b) na 4ª linha, os verbos “fazer” e “parecer” têm o mesmo sujeito gramatical: “alguns militantes exacerbados”. 
c) no trecho em que opõe “nobre” a “fútil”, o autor da carta recorre à antítese, ou seja, à aproximação de 
vocábulos com sentidos opostos. 
d) o vocábulo “isso” (8ª linha) se refere, no texto, a “uso de expressões como fase negra, denegrir ou a 
coisa tá preta”. 
e) no trecho “militantes exacerbados atropelam o limite do bom senso”, a expressão “atropelam o limite 
(do)”, usada em sentido metafórico, poderia ser substituída por não têm. 
PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES 14 E 15, LEIA COM ATENÇÃO OS TEXTOS ABAIXO: 
Texto A 
“Nóis  tava  tudo  lá escondidão, né, dotô. Daí, chegaro os home e pensou que nós  tava 
escondeno deles, e não. Nóis tava mesmo é se escondeno dos bandido, que viero tudo num sei 
de onde. É só isso. Mas nóis somo tudo trabalhador, qualquer um de nóis pode dá prova.” 
Texto B 
“É  fácil  relatar o  que aconteceu. Nós  estávamos aqui  tranqüilos, quando  ouvimos uma 
movimentação, como não esperávamos ninguém e não reconhecemos as vozes, imaginamos que 
seria melhor nos escondermos. Foi aí, seu delegado, que os policiais chegaram e  imaginaram 
que nós, na verdade, também éramos ladrões.” 
14) Com base nos textos, só NÃO se pode afirmar: 
a) Os produtores de (A) e (B) podem estar se dirigindo a pessoas que exercem a mesma profissão. 
b) Os produtores de (A) e (B) manifestam respeito por seu interlocutor. 
c) O produtor do texto (B) conhece melhor o tipo de situação de interação em que se encontra. 
d) É possível supor que, nos dois trechos, a situação em que se dá o relato é face a face. 
e) As situações expressas pelos textos (A) e (B) são semelhantes, a única diferença a transparecer nos 
textos refere­se ao modo de relatar os fatos e de usar a linguagem. 
15) Com base nos textos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: 
a) A seqüência em que são narrados os fatos nos dois trechos é semelhante. 
b) Nos dois trechos, não há indicações sobre a atuação dos bandidos. 
c) No trecho (A), o produtor não se preocupa em demonstrar que o relato dos fatos é verdadeiro. 
d) Um dos últimos enunciados de (A), “É só isso.”, e o primeiro enunciado de (B), “É fácil relatar o que 
aconteceu.”, embora posicionados diferentemente, pretendem indicar que os fatos foram simples. 
e) No trecho (A), quando se diz “pensou que nós tava escondeno deles, e não”, o conectivo “e”, nesse 
caso, funciona com o sentido de “mas”.
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37 Língua Portuguesa ­ M3 
Instrução: as questões de 1 a 10 baseiam­se no texto abaixo. Leia atentamente todo o texto antes de resolvê­las. 
O termo “Política”, em qualquer de seus usos, 
na linguagem

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