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Instituto Militar de Engenharia - IME Tecnologia Ferroviária

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1
Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia Instituto Militar de Engenharia -------- IMEIMEIMEIMEIMEIMEIMEIME
Tecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia FerroviáriaTecnologia Ferroviária
20072007200720072007200720072007
Tecnologia Ferroviária – Características Principais
� Contato roda – trilho (Metal – Metal):
� Menor Atrito; 
� Proporciona a tração de grande massa com menos energia que o 
modo rodoviário;
� Desgaste considerável de ambos.
� Escorregamento das rodas (desgaste) quando em curva;
� Frenagem e demarragem. 
� Guiado por trilhos:
� Falta de mobilidade (ponto a ponto);
� Um grau de liberdade;
� Viabiliza o controle à distância.
� Padrão de distanciamento entre os trilhos (bitola)
2
Tecnologia Ferroviária – Conceito de Sistema
θθθθ1111
θθθθ4444θθθθ3333
θθθθ2222
θθθθ5555
θθθθ6666
θθθθ7777
Meio Meio Meio Meio 
AmbienteAmbienteAmbienteAmbienteLimite do Limite do Limite do Limite do 
SistemaSistemaSistemaSistema
ComponenteComponenteComponenteComponente
LigaLigaLigaLigação entre ão entre ão entre ão entre 
componentes ou componentes ou componentes ou componentes ou 
interface de interface de interface de interface de 
constrangimentoconstrangimentoconstrangimentoconstrangimento
Um sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentes
discretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizados e e e e 
agenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjunto, objeto , objeto , objeto , objeto 
de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. 
(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)
Um sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentesUm sistema é um conjunto determinado de elementos ou componentes
discretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizadosdiscretos, interconectados ou em interação dinâmica, organizados e e e e e e e e 
agenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjuntoagenciados em função de um objetivo, fazendo o referido conjunto, objeto , objeto , objeto , objeto , objeto , objeto , objeto , objeto 
de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. de um controle. 
(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)(Pereira, A.L., 2004)
Tecnologia Ferroviária – Conceito de Sistema
θθθθ1111
θθθθ4444θθθθ3333
θθθθ2222
θθθθ5555
θθθθ6666
θθθθ7777
Meio Meio Meio Meio 
AmbienteAmbienteAmbienteAmbienteLimite do Limite do Limite do Limite do 
Sistema Sistema Sistema Sistema 
FerroviFerroviFerroviFerroviáriorioriorio
SubsistemasSubsistemasSubsistemasSubsistemas
LigaLigaLigaLigação entre os ão entre os ão entre os ão entre os 
subsistemassubsistemassubsistemassubsistemas
3
Tecnologia Ferroviária – Conceito de Sistema
SSSSSSSS4444
Meio Meio Meio Meio 
AmbienteAmbienteAmbienteAmbienteLimite do Limite do Limite do Limite do 
Sistema Sistema Sistema Sistema 
FerroviFerroviFerroviFerroviáriorioriorio
ElElElElétricotricotricotrico
LigaLigaLigaLigação entre os ão entre os ão entre os ão entre os 
subsistemassubsistemassubsistemassubsistemas
SSSSSSSS3333
SSSSSSSS2222SSSSSSSS1111
EletrônicoEletrônicoEletrônicoEletrônico
MaterialMaterialMaterialMaterial
RodanteRodanteRodanteRodante
CivilCivilCivilCivil
Tecnologia Ferroviária – Subsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema ElétricoSubsistema Elétrico
Suprimento de energia elétrica para toda a malha ferroviária: 
� Oficinas;
� Estações;
� Área administrativas;
� Área de apoio operacional;
� Tração elétrica.
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema de .Sistema de .Sistema de .Sistema de 
PotênciaPotênciaPotênciaPotência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia Elétricade Energia Elétricade Energia Elétricade Energia Elétrica
4
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
� Recepção da energia elétrica da 
concessionária local (subestações);
� Manutenção do nível de tensão elétrica, 
proteção dos sist. de potência e manobra dos 
circuitos >> seccionadoras.
� Gerenciamento dos equipamentos 
(transformadores, disjuntores, retificadores etc.) 
que disponibilizam a energia elétrica para a 
transmissão;
� Elevação da tensão elétrica para 
transmissão (redução da seção transversal do 
condutor) >> ↓$ de transmissão.
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
D
is
ju
nt
or
 d
e 
AT
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Classificação das SubestaçõesClassificação das SubestaçõesClassificação das SubestaçõesClassificação das Subestações:
� de manobra: aquelas que dirigem o fluxo de energia entre os circuitos 
disponíveis;
� elevadoras: aquelas que aumentam o nível da tensão elétrica quando 
necessário;
� rebaixadoras: aquelas que reduzem o nível de tensão elétrica quando 
necessário;
� retificadoras: aquelas que mudam de corrente elétrica alternada para contínua;
� inversoras: aquelas que mudam a corrente elétrica de contínua para alternada;
� de controle de tensão: aquelas utilizadas para manter a tensão elétrica em 
níveis desejáveis e
� conversoras de freqüência: aquelas que alteram os valores de freqüência 
elétrica.
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistemaElétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
5
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Setores das SubestaçõesSetores das SubestaçõesSetores das SubestaçõesSetores das Subestações:
� Suprimento da Operadora: responsável pela gestão da energia elétrica 
disponibilizada pela operadora local, utilizando seus elementos para transformar 
o nível de tensão disponibilizada pela operadora nos níveis utilizados na ferrovia;
� Transmissão de Energia Elétrica: administra a interligação das subestações 
para alimentação elétrica das edificações e equipamentos instalados na ferrovia;
� Distribuição de Energia Elétrica: supre, eletricamente, as oficinas, os prédios 
administrativos e operacionais com um nível de tensão específico;
� Sinalização: responde por parte do suprimento de energia elétrica que 
influencia diretamente na segurança do tráfego, pois alimenta os sistemas de 
licenciamento e controle de acesso dos trens ao tráfego;
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Setores das SubestaçõesSetores das SubestaçõesSetores das SubestaçõesSetores das Subestações:
� Tração: responsável pela alimentação elétrica dos trens, no caso em que a 
ferrovia seja eletrificada;
� Serviços Auxiliares: responsabiliza-se pela gestão dos circuitos de suprimento 
auxiliar de corrente contínua e corrente alternada que serão consumidos dentro 
da própria subestação (banco de baterias e circuitos locais de iluminação e força)
� Aterramento: serve para drenar as correntes indesejáveis, melhorando a 
segurança dos profissionais que manipulam os equipamentos da subestação, 
bem como o bom funcionamento dos sistemas de controle e proteção das 
instalações elétricas.
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
6
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
TOPOLOGIA DA LIGAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES TOPOLOGIA DA LIGAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES TOPOLOGIA DA LIGAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES TOPOLOGIA DA LIGAÇÃO DAS SUBESTAÇÕES 
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em CCCCCCCCCCCCCCCC
2222
1111
3333
4444
5555
6666
7777
Padrão Siemens
7
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em CCCCCCCCCCCCCCCC
Padrão Siemens
1111 TransformadorTransformadorTransformadorTransformador
4444 Disjuntor de MTDisjuntor de MTDisjuntor de MTDisjuntor de MT
2222 Retificador de Retificador de Retificador de Retificador de 
TraçãoTraçãoTraçãoTração
3333 Cubículo de MTCubículo de MTCubículo de MTCubículo de MT
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em Exemplo de Subestação de Tração em CCCCCCCCCCCCCCCC
Padrão Siemens
7777
Unidade de Proteção daUnidade de Proteção daUnidade de Proteção daUnidade de Proteção da
CatenáriaCatenáriaCatenáriaCatenária
5555 Controle da EstaçãoControle da EstaçãoControle da EstaçãoControle da Estação
6666 Cubículo de TraçãoCubículo de TraçãoCubículo de TraçãoCubículo de Tração
8
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Subestação de Tração com 25kV e 50Hz da linha MadridSubestação de Tração com 25kV e 50Hz da linha MadridSubestação de Tração com 25kV e 50Hz da linha MadridSubestação de Tração com 25kV e 50Hz da linha Madrid----Sevilha do AVESevilha do AVESevilha do AVESevilha do AVE
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
� Transporte da energia elétrica até 
os pontos de consumo;
� Utilização de equipamentos para 
sustentação da rede (postes de 
concreto, estruturas metálicas, 
isoladores, acessórios metálicos etc.);
� Circuito de aterramento >> proteção 
dos equipamentos e pessoas contra 
correntes de fuga e descarga 
atmosférica; corrosão eletrolítica.
� Retorno da corrente elétrica para a 
subestação.
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
9
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Condições básicas para que a linha de tração esteja apta a fornecer energia ao 
material rodante: 
� Para catenária (rede aérea): devem-se manter os condutores em posição 
determinada em relação ao eixo da via permanente, para efetivação do contato 
entre os coletores de energia elétrica do MR e o condutor de energia elétrica;
� Para terceiro trilho: deve ser mantido a uma altura constante, acima da 
superfície de rolamento dos trilhos, a fim de obter-se o contato ideal entre os 
coletores de energia elétrica do material rodante e o condutor de energia 
elétrica;
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Condições básicas (continuação): 
� Não apresentar pontos angulosos;
� Ter flexibilidade uniforme, sem apresentar pontos duros ou asperezas, para 
que não haja deterioração dos coletores de energia elétrica;
� Ser de simples instalação e manutenção, permitindo a execução rápida dos 
serviços de manutenção;
� As variações de temperatura não podem afetar o ajustamento geométrico da 
linha;
� O posicionamento dos elementos de sustentação e condutores não pode 
dificultar a visibilidade de sinais e
� A linha deve satisfazer requisitos econômicos, elétricos e mecânicos.
10
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Alimentação Alimentação Alimentação Alimentação 
Elétrica do Elétrica do Elétrica do Elétrica do 
Trem Trem Trem Trem 
(Catenária)(Catenária)(Catenária)(Catenária)
Isoladores do circuito de traçãoIsoladores do circuito de traçãoIsoladores do circuito de traçãoIsoladores do circuito de tração
Estrutura de Estrutura de Estrutura de Estrutura de 
SustentaçãoSustentaçãoSustentaçãoSustentação
Linhas Linhas Linhas Linhas 
de Transmissãode Transmissãode Transmissãode Transmissão
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Circuito de Retorno
11
TecnologiaFerroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
12
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Terceiro Trilho
� Redução da intrusão visual;
� Instalação mais barata;
� Podem ser utilizados em túneis com gabarito reduzido;
� É mais robusto e resistente a choques mecânicos;
� Acesso mais facilitado para a manutenção;
� Acesso fácil ao local energizado;
� Tensão elétrica mais baixa que a catenária (arcos para os trilhos e para 
a terra) >> mais subestações;
� Dificuldade para a passagem de nível;
� Contato ineficiente da sapata com o trilho >> folhas, neve etc..
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Sapata Terceiro Trilho
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Terceiro Trilho e Catenária (em conjunto)
Catenária 25 kV Catenária 25 kV Catenária 25 kV Catenária 25 kV CACACACA Disjuntor do Disjuntor do Disjuntor do Disjuntor do MRMRMRMR
Motor deMotor deMotor deMotor de
TraçãoTraçãoTraçãoTração
PantógrafoPantógrafoPantógrafoPantógrafo Comutador da AlimentaçãoComutador da AlimentaçãoComutador da AlimentaçãoComutador da Alimentação
Terceiro Trilho Terceiro Trilho Terceiro Trilho Terceiro Trilho 
750V 750V 750V 750V CCCCCCCC
Bloco de Bloco de Bloco de Bloco de 
ResistênciasResistênciasResistênciasResistências RetificadorRetificadorRetificadorRetificador
TrafoTrafoTrafoTrafo
PrincipalPrincipalPrincipalPrincipal
Sapata do Sapata do Sapata do Sapata do 
Terceiro TrilhoTerceiro TrilhoTerceiro TrilhoTerceiro Trilho
17
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
18
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
19
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Elétrico
Subsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema ElétricaSubsistema Elétrica
CompCompCompComp.Sistema .Sistema .Sistema .Sistema 
de Potênciade Potênciade Potênciade Potência
CompCompCompComp. . . . 
Transmissão de Transmissão de Transmissão de Transmissão de 
Energia ElétricaEnergia ElétricaEnergia ElétricaEnergia Elétrica
CompCompCompComp. Distribuição . Distribuição . Distribuição . Distribuição 
de Energia de Energia de Energia de Energia 
ElétricaElétricaElétricaElétrica
� Suprimento da energia elétrica para prédios administrativos, de
manutenção e de operação, oficinas, pátios e estações; 
� Pode ser em BT ou em AT.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema Eletrônica
� Controle do tráfego;
� Comunicações dentro da ferrovia;
� Fundamental para a segurança do transporte.
SubsistemaSubsistemaSubsistemaSubsistema
EletrônicaEletrônicaEletrônicaEletrônica
ComponComponComponCompon. . . . 
SinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalização
ComponComponComponCompon....
TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicações
20
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Subsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema Eletrônica
ComponComponComponCompon. . . . 
SinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalização
ComponComponComponCompon....
TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicações
Funções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da SinalizaçãoFunções Básicas da Sinalização
� Manter distância segura entre dois trens consecutivos, de modo que a 
parada do que vai à frente, ainda possibilite a parada ou desvio do que 
vem atrás, sem causar um acidente;
� Evitar rotas conflitantes, isto é, trens não devem ter liberado o acesso a 
um mesmo trecho de via, ao mesmo tempo, em sentidos inversos; e
� Proteger o trem, no que se refere à monitoração da velocidade máxima 
permitida, proporcionando o acionamento automático dos freios em caso 
de ultrapassagem de tal velocidade. 
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Características básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam nCaracterísticas básicas do sistema ferroviário que influenciam na Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:a Sinalização:
1. Os trens são guiados por trilhos e as mudanças de direção podem ser 
efetuadas por cruzamentos em lugares fixos. Por esta razão, uma vez 
estabelecida uma trajetória, rota ou itinerário, o movimento pode ter somente 
um grau de liberdade, podendo-se então controlar a velocidade pelo envio de 
ordens;
2. O coeficiente de aderência entre roda e trilho é baixo, devendo-se, então, 
ser considerados os espaços de frenagem;
3. Não é viável estabelecer uma circulação de trens com características 
rígidas, isto é, com prefixação dos trens em relação ao espaço e ao tempo. 
Pequenos desvios devem ser considerados (atrasos, retenções etc.).
21
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
� Por telégrafo (1851), telefone, talão etc..
� Por Staff;
� Por CTC (1927);
� ATC;
� SBTC.
Melhor segurança
Melhor segurança e 
capacidade
Formas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o LicenciamentoFormas Básicas para o Licenciamento
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Tipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de LicenciamentoTipos de Licenciamento
Licenciamento por Tempo: um trem segue após um intervalo de tempo. A 
segurança neste sistema é precária, principalmente no caso de linhas 
singelas. 
Licenciamento por Espaço: manter espaçamento mínimo entre trens 
consecutivos de mesmo sentido. Esta distância deve ser superior a 
necessária para frenagem e pode ser controlada por pontos de referência 
contidos ao longa da linha, determinando o bloqueio daquele trecho para o 
acesso de outro trem. 
22
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
A
B
C
D
E
TempoTempoTempoTempo
EstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação
Trem 1 Trem 2 Trem 3
Licenciamento por Espaço
Gráfico Operacional
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Staff Eletromecânico
Baseia-se no princípio de que um trem para circular num trecho de linha
singela deve estar de posse de uma permissão única e específica para o 
referido trecho. 
Es
ta
çã
o 
1
Es
ta
çã
o 
2
23
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Máquina de Máquina de Máquina de Máquina de 
ChaveChaveChaveChave
SemáforoSemáforoSemáforoSemáforo
AgulhaAgulhaAgulhaAgulha
11111111
22222222
33333333
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Sinal semafórico – são aqueles 
caracterizados pela posição 
de um braço indicador, 
normalmente construído de 
forma retangular. 
SemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforos
Segundo o aspecto construtivo
Sinal luminoso – são aqueles 
que sinalizam por 
intermédio do uso de foco 
luminoso colorido.
Modelo de 
sinal 
unifocal
Modelo de 
sinal 
plurifocal
Modelo 
de posição 
24
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Externo – localizado ao lado dalinha
Com o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de SemáforosCom o uso de Semáforos
Segundo a Localização
Cabsinal
Pa
ss
ag
em
 d
e 
N
ív
el
Pa
ss
ag
em
 d
e 
N
ív
el
Pa
ss
ag
em
 d
e 
N
ív
el
Pa
ss
ag
em
 d
e 
N
ív
el
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
SemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforos
Segundo a função
� Sinal de entrada – situa-se à entrada do pátio e destina-se a autorizar 
a entrada do trem no mesmo.
� Sinal de partida – situa-se na saída do pátio e destina-se a autorizar o 
trem a deixar o pátio.
� Sinal de bloqueio – tem a função de controlar o acesso do trem nas 
seções de bloqueio.
� Sinal de distância – destina-se a controlar a aproximação de um trem 
de um sinal de entrada ou de um sinal de bloqueio 
Segundo o Funcionamento
� Sinal controlado – é o sinal controlado diretamente pelo despachador
ou cabineiro.
� Sinal automático – é o sinal controlado automaticamente.
� Sinal semi-automático – destina-se à operar de forma automática ou 
controlada.
25
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
SemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforos
Segundo a Montagem
� Sinal térreo – é fixado diretamente no solo.
� Sinal em ponte – montado em pontes 
Segundo o Alcance
� Sinal alto – é o próprio aparelho para ser visualizado a longa distância 
� Sinal anão – é o próprio sinal com características para serem visualizados 
a curta distância 
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SemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforos
Segundo a quantidade de unidades de sinalização
Podem ser de uma, duas ou três unidades de sinalização 
26
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SemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforosSemáforos
Segundo o aspecto
� Sinal fechado – apresenta o aspecto mais restritivo em cada unidade.
� Sinal absoluto – é o sinal que no seu aspecto mais restritivo não deve 
ser ultrapassado.
� Sinal pare-e-prossiga – é um sinal automático que só pode ser 
ultrapassado depois de parada, obedecendo às instruções especiais da 
ferrovia.
� Sinal permissivo –pode ser ultrapassado de acordo com instruções 
especiais da ferrovia.
� Sinal aberto – indicam autorização para prosseguir com a velocidade 
máxima autorizada.
Exemplo de um simulador
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Máquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de Chave
As máquinas de chave são dispositivos para 
operação das agulhas dos aparelhos de 
mudança de via (AMV), também empregados 
para movimentação das agulhas dos corações 
móveis (mais utilizadas na Europa). 
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Máquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de ChaveMáquina de Chave
As máquinas de chave podem ser de molas, elétricas ou pneumáticas. 
Utilizam-se as máquinas de chave de molaschave de molaschave de molaschave de molas em aplicações especiais onde se 
permite que sejam movimentadas pelo rodeiro do trem, forçando-as de coice. 
Após a passagem do material rodante, a chave retorna para a sua posição 
inicial devido ao retardo da mola (pouca segurança).
As chaves elétricaschaves elétricaschaves elétricaschaves elétricas são movimentadas por motor elétrico de corrente contínua 
ou alternada. Atualmente, são as que tem maior aplicabilidade. 
As chaves pneumáticaschaves pneumáticaschaves pneumáticaschaves pneumáticas são normalmente comandadas eletricamente e tem 
alta velocidade de operação. São normalmente utilizadas na entrada dos 
pátios de classificação automática....
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AgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulha
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Este sistema baseia-se no bloqueio de trechos de linha (seções de bloqueio), 
por intermédio de sinais luminosos. Considera-se automático porque o 
próprio trem fecha o circuito de via, acarretando o fechamento de uma 
circuito elétrico e, em conseqüência disso, o fechamento de um sinal, 
indicando que o acesso está fechado 
O circuito de via trabalha no esquema de “falha segura”“falha segura”“falha segura”“falha segura”“falha segura”“falha segura”“falha segura”“falha segura”, ou seja, qualquer 
problema ocorrido naquele trecho, o trem fica impossibilitado de acessá-lo. 
Somente com o comando do maquinista, desobedecendo a sinalização, 
poderá ocorrer um acidente.
Circuito de ViaCircuito de ViaCircuito de ViaCircuito de ViaCircuito de ViaCircuito de ViaCircuito de ViaCircuito de Via
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Circuito de Via com Bobina de Impedância
Caso a ferrovia seja eletrificada, principalmente em CC, utiliza-se uma bobina 
de impedância interligada aos dois trilhos, que tem a característica elétrica de 
alta resistência a CA e baixa resistência a CC, facilitando a passagem da 
corrente elétrica de tração para a subestação (circuito de retorno) e 
bloqueando a CA utilizada no circuito de via.
Caso a ferrovia seja eletrificada em CA, normalmente com tensão de vinte e 
cinco mil volts, uma solução prática é o emprego de circuito de via com 
freqüência dividida. Com esta configuração elimina-se o risco de 
interferências das harmônicas e dos ruídos da corrente de tração no circuito 
de via. Sendo a alimentação principal de cento e dez volts em CA industrial, 
ou seja, sessenta hertz, e a freqüência secundária que alimenta os trilhos a 
metade da freqüência industrial.
Circuito de Via com Freqüência Dividida
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Circuito de Via com um Fio
Este tipo de circuito de via tem a desvantagem de restringir o retorno da 
corrente elétrica para a tração do material rodante apenas por um trilho, 
determinado que a manutenção da interligação elétrica dos trilhos (rail bond) 
seja eficiente. 
É o circuito de via onde adicionam-se elementos para transmitir informações 
para a cabina do trem. As freqüências mais usadas nesta configuração são a 
de setenta e cinco hertz e cento e oitenta hertz, caso haja apenas dois tipos 
de informações. A informação pode ser decifrada no equipamento montado a 
bordo do trem. Para cento e oitenta hertz relaciona-se ao aspecto “verde” do 
sinal; para setenta e cinco hertzsetenta e cinco hertz, aspecto “amareloamarelo” e freqüência zero sinal 
com aspecto “vermelho”.
Circuito de Via com Circuito Codificado
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Circuito de Via (1872)Circuito de Via (1872)Circuito de Via (1872)Circuito de Via (1872)
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Intertravamento – Dependência entre a rota e o sinal luminoso
Circuito de Via: Circuito Circuito de Via: Circuito Circuito de Via: Circuito Circuito de Via: Circuito 
elétrico formado pelos elétrico formado pelos elétrico formado pelos elétrico formado pelos 
trilhostrilhostrilhostrilhos
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O controle ao acesso dos trens a trechos delimitados pelo controle 
de tráfego (Seção de Bloqueio) é efetuado por meio de 
equipamentos de campo (Máquinas de Chave), que movimentam 
trilhos (Agulhas dos Aparelhos de Mudança de Via - AMV), 
determinando as rotas que poderão ser acessadas pelos trens, de 
acordo com as cores convencionadas dos sinais luminosos 
(Semáforos) 
Seção de
Bloqueio
Seção de
Bloqueio
Seção de
Bloqueio
Seção de
Bloqueio
Com o uso de Semáforos
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Intertravamento – Dependência entre a rota e o sinal luminoso
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� SeccionamentoSeccionamentoSeccionamentoSeccionamento da malhada malhada malhada malha (controle descentralizado) => Centro de 
Controle de Tráfego (CTC) >> determinamas rotas, em várias seções de 
bloqueio dentro do seu limite territorial, e efetuam o controle operacional do 
tráfego de trens. 
� SeccionamentoSeccionamentoSeccionamentoSeccionamento da malhada malhada malhada malha (controle descentralizado) => Centro de 
Controle de Tráfego (CTC) >> determinam as rotas, em várias seções de 
bloqueio dentro do seu limite territorial, e efetuam o controle operacional do 
tráfego de trens. 
Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (Supervisão e Controle de Tráfego (SCTSCTSCTSCTSCTSCTSCTSCT))))))))
� O Sistema de SCT é dotado de equipamentos necessários para 
controlar o movimento dos trens, em condições de segurança, mediante o 
Controle de Tráfego Centralizado (CTC), Cabsignal, Controles de 
Velocidade dos Trens (ATC) e de Parada Automática (ATS) etc..
� O Sistema de SCT é dotado de equipamentos necessários para 
controlar o movimento dos trens, em condições de segurança, mediante o 
Controle de Tráfego Centralizado (CTC), Cabsignal, Controles de 
Velocidade dos Trens (ATC) e de Parada Automática (ATS) etc..
� Controle unificado da malhaControle unificado da malhaControle unificado da malhaControle unificado da malha (CCO) => além de determinar as rotas, 
controlam todo o tráfego, considerando a energia elétrica (CCE), a 
segurança empresarial, sistemas auxiliares (gravação, telefonia,
transmissão de dados e voz etc.).
� Controle unificado da malhaControle unificado da malhaControle unificado da malhaControle unificado da malha (CCO) => além de determinar as rotas, 
controlam todo o tráfego, considerando a energia elétrica (CCE), a 
segurança empresarial, sistemas auxiliares (gravação, telefonia,
transmissão de dados e voz etc.).
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Do Do Do Do Do Do Do Do CTCCTCCTCCTCCTCCTCCTCCTC para o para o para o para o para o para o para o para o CCOCCOCCOCCOCCOCCOCCOCCO
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Tela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle Operacional
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Tela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle Operacional
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Tela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle Operacional
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Tela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle Operacional
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Tela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle OperacionalTela de um Controlador do Centro de Controle Operacional
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Supervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de TráfegoSupervisão e Controle de Tráfego
� Responsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de Tráfego => Visa a segurança e a 
regularidade dos trens.
� controlar o headway;
� rastrear e identificar a localização do trem;
� determinar ou desfazer rotas;
� bloquear rotas; 
� restringir velocidade.
� Responsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de TráfegoResponsabilidades do Controle de Tráfego => Visa a segurança e a 
regularidade dos trens.
� controlar o headway;
� rastrear e identificar a localização do trem;
� determinar ou desfazer rotas;
� bloquear rotas; 
� restringir velocidade.
� Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:
� controlar a energia para tração (caso haja);
� monitorar a energia para os equipamentos de licenciamento;
� manobrar, à distância, o fluxo de energia;
� controlar a demanda pela energia (corrente e tensão); 
� verificar o estado dos equipamentos de manobra e de controle.
� Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:Responsabilidades do Controle de Energia:
� controlar a energia para tração (caso haja);
� monitorar a energia para os equipamentos de licenciamento;
� manobrar, à distância, o fluxo de energia;
� controlar a demanda pela energia (corrente e tensão); 
� verificar o estado dos equipamentos de manobra e de controle.
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Tecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de Trem
� Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ControlControlControlControl ---- ATCATCATCATC)))) ::::
Dispositivo instalado a bordo do trem que apresenta ao maquinista 
informações provenientes do CCO, necessárias à operação correta e 
segura do sistema. 
Pode ser integrado aos sistemas de tração e freio da locomotiva 
(Automatic Train Stop), propiciando a supervisão da velocidade e das 
condições de sinalização da seção de bloqueio.
Podem ser incorporados três outras tecnologias: ATP (Automatic Train
Protection), ATO (Automatic Train Operation) and ATS (Automatic Train
Supervision).
Obs.: Utiliza-se ATS também como Automatic Train Stop que atua na frenagem emergencial dos 
trens. Nos EUA, qualquer composição que circule com velocidade superior à 79 milhas/h
necessita de ATS. Para o ATS citado, é um sistema de controle do movimento do trem em 
relação ao planejamento operacional (programa diário).
� Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automáticode Trens (Controle Automático de Trens (AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ControlControlControlControl ---- ATCATCATCATC)))) ::::
Dispositivo instalado a bordo do trem que apresenta ao maquinista 
informações provenientes do CCO, necessárias à operação correta e 
segura do sistema. 
Pode ser integrado aos sistemas de tração e freio da locomotiva 
(Automatic Train Stop), propiciando a supervisão da velocidade e das 
condições de sinalização da seção de bloqueio.
Podem ser incorporados três outras tecnologias: ATP (Automatic Train
Protection), ATO (Automatic Train Operation) and ATS (Automatic Train
Supervision).
Obs.: Utiliza-se ATS também como Automatic Train Stop que atua na frenagem emergencial dos 
trens. Nos EUA, qualquer composição que circule com velocidade superior à 79 milhas/h
necessita de ATS. Para o ATS citado, é um sistema de controle do movimento do trem em 
relação ao planejamento operacional (programa diário).
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Tecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de Trem
� Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ControlControlControlControl ---- ATCATCATCATC)))) ::::
Seqüência Básica >> Os dados do licenciamento são transformados em 
sinais elétricos e enviados do CCO para o campo onde estão os 
equipamentos de sinalização. Os dados são codificados e injetados nos 
trilhos (uma opção tecnológica) que funcionam como antena para transmiti-
los às composições.
As bobinas de captação instaladas nos trens captam os sinais elétricos 
com os dados do licenciamento, alimentando o equipamento de bordo. O 
dado é decodificado e apresentado ao maquinista no painel do trem, na 
forma de sinais luminosos coloridos (cabsignal) que informam ao 
maquinista o limite máximo de velocidade permitida naquele trecho. 
� Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (Controle Automático de Trens (AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ControlControlControlControl ---- ATCATCATCATC)))) ::::
Seqüência Básica >> Os dados do licenciamento são transformados em 
sinais elétricos e enviados do CCO para o campo onde estão os 
equipamentos de sinalização. Os dados são codificados e injetados nos 
trilhos (uma opção tecnológica) que funcionam como antena para transmiti-
los às composições.
As bobinas de captação instaladas nos trens captam os sinais elétricos 
com os dados do licenciamento, alimentando o equipamento de bordo. O 
dado é decodificado e apresentado ao maquinista no painel do trem, na 
forma de sinais luminosos coloridos (cabsignal) que informam ao 
maquinista o limite máximo de velocidade permitida naquele trecho. 
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ATCATCATCATCATCATCATCATC
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Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP –––––––– Circuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os TrilhosCircuito com os Trilhos
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Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP –––––––– Pontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na ViaPontos de Avaliação Fixos na Via
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Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP Com ATP –––––––– Pontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na ViaPontos Fixos (ATO) de Avaliação na Via
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http://www.railway-technical.com
Seção de Bloqueio Fixa
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http://www.railway-technical.com
Seção de Bloqueio Móvel
Seção de Bloqueio Móvel: a seção é formada de acordo com a posição do trem. 
Com o seu movimento, a seção é modificada em relação ao seu início e final.
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� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ProtectionProtectionProtectionProtection ---- ATP:ATP:ATP:ATP:
Mantém os trens a distância segura, pois em cada seção de bloqueio 
existe uma unidade de controle. Ela recebe os dados, por intermédio dos 
trilhos (uma opção tecnológica), sobre a situação da sinalização na seção 
posterior. 
Restringe-se a informar se o trem está na seção, na qual existe um limite 
de velocidade. Previne contra colisões e descarrilamentos.
A avaliação dos dados é efetuada pelo Automatic Train Supervision.
� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain ProtectionProtectionProtectionProtection ---- ATP:ATP:ATP:ATP:
Mantém os trens a distância segura, pois em cada seção de bloqueio 
existe uma unidade de controle. Ela recebe os dados, por intermédio dos 
trilhos (uma opção tecnológica), sobre a situação da sinalização na seção 
posterior. 
Restringe-se a informar se o trem está na seção, na qual existe um limite 
de velocidade. Previne contra colisões e descarrilamentos.
A avaliação dos dados é efetuada pelo Automatic Train Supervision.
� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain SupervisionSupervisionSupervisionSupervision ---- ATSATSATSATS::::
O ATS avalia a velocidade do trem em relação ao cumprimento da tabela
de horários previamente estabelecida. Esses dados podem ser enviados 
para os pontos do Automatic Train Operation (ATO) para ajustamento do 
tempo de parada.
� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain SupervisionSupervisionSupervisionSupervision ---- ATSATSATSATS::::
O ATS avalia a velocidade do trem em relação ao cumprimento da tabela
de horários previamente estabelecida. Esses dados podem ser enviados 
para os pontos do Automatic Train Operation (ATO) para ajustamento do 
tempo de parada.
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� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain OperationOperationOperationOperation ---- ATO:ATO:ATO:ATO:
É a parte da operação ferroviária que relata o movimento, o momento de 
parada e de saída da estação. A função básica do ATO é determinar onde 
o trem que se aproxima de uma estação deverá parar, de modo que o trem 
completo esteja na plataforma, supondo-se que o ATP disponibilizou o 
acesso à linha.
� AutomaticAutomaticAutomaticAutomatic TrainTrainTrainTrain OperationOperationOperationOperation ---- ATO:ATO:ATO:ATO:
É a parte da operação ferroviária que relata o movimento, o momento de 
parada e de saída da estação.A função básica do ATO é determinar onde 
o trem que se aproxima de uma estação deverá parar, de modo que o trem 
completo esteja na plataforma, supondo-se que o ATP disponibilizou o 
acesso à linha.
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Tecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de Trem
� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):
Em uma situação normal, a seção de bloqueio é entrelaçada à posterior, 
criando um overlap, que viabiliza a liberação do trem somente quando o 
posterior estiver fora da área de overlap, e em conseqüência, na próxima 
seção de bloqueio. Isto pode causar atraso quando o headway é pequeno. 
� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):
Em uma situação normal, a seção de bloqueio é entrelaçada à posterior, 
criando um overlap, que viabiliza a liberação do trem somente quando o 
posterior estiver fora da área de overlap, e em conseqüência, na próxima 
seção de bloqueio. Isto pode causar atraso quando o headway é pequeno. 
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Tecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de Trem
� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):
O atraso pode ser minimizado com a seguinte configuração de multisinais
de aproximação. 
� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):ATP (para seção de bloqueio fixa):
O atraso pode ser minimizado com a seguinte configuração de multisinais
de aproximação. 
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Tecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de TremTecnologias para Supervisão e Controle de Trem
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� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):
A função dos multisinais é feita por pontos de ATO . 
� ATOATOATOATO em conjunto com em conjunto com em conjunto com em conjunto com ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):ATP (para seção de bloqueio móvel):
A função dos multisinais é feita por pontos de ATO . 
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O uso do Overlap
Situação sem overlap: para o sinal da seção anterior liberar o acesso, o trem 
precisa estar totalmente fora da seção posterior.
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CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunication BasedBasedBasedBasedBasedBasedBasedBased TrainTrainTrainTrainTrainTrainTrainTrain ControlControlControlControlControlControlControlControl)
O padrão IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) P1474.1 define 
o Controle de Trens Baseado em Comunicações (CBTC) como um sistema, de 
alto desempenho, que supera os sistemas convencionais baseados em circuitos 
de via, melhorando a eficiência da utilização da infra-estrutura de transporte, por 
meio de:
� redução do intervalo entre trens (headway), garantia de separação contínua e 
segura entre trens e a proteção contra excesso de velocidade;
� melhoria da confiabilidade e redução dos custos de manutenção por meio da
redução dos equipamentos nas laterais da via (sinais, trafos etc.) e informações 
de diagnóstico em tempo real (p.e. desgaste de peças – manutenção preditiva).
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CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunication BasedBasedBasedBasedBasedBasedBasedBased TrainTrainTrainTrainTrainTrainTrainTrain ControlControlControlControlControlControlControlControl)
As características básicas de um sistema CBTC são:
� determinação da posição do trem com alta resolução, independente dos
circuitos de via;
� comunicação de dados bidirecional de alta capacidade entre trem e lateral 
da via (antenas);
� processadores vitais na lateral da via e a bordo dos trens para avaliar os
dados de status e controle e oferecer funções contínuas de ATC.
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CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunication BasedBasedBasedBasedBasedBasedBasedBased TrainTrainTrainTrainTrainTrainTrainTrain ControlControlControlControlControlControlControlControl)
Controlador de Controlador de Controlador de Controlador de 
Células na Lateral da Células na Lateral da Células na Lateral da Células na Lateral da 
ViaViaViaVia
Unidades de Unidades de Unidades de Unidades de 
Rádio a Bordo Rádio a Bordo Rádio a Bordo Rádio a Bordo 
do Trem do Trem do Trem do Trem 
(CRU)(CRU)(CRU)(CRU)
Rede para DistribuiçãoRede para DistribuiçãoRede para DistribuiçãoRede para Distribuição
de Dados (de Dados (de Dados (de Dados (CCRDCCRDCCRDCCRD))))
Controlador dosControlador dosControlador dosControlador dos
Dados (Dados (Dados (Dados (OBCUOBCUOBCUOBCU))))
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CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CBTC (CommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunicationCommunication BasedBasedBasedBasedBasedBasedBasedBased TrainTrainTrainTrainTrainTrainTrainTrain ControlControlControlControlControlControlControlControl)
NYC Transit's Canarsie Line
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PTCPTCPTCPTCPTCPTCPTCPTC ((((((((Positive Positive Positive Positive Positive Positive Positive Positive TrainTrainTrainTrainTrainTrainTrainTrain ControlControlControlControlControlControlControlControl))))))))
Um PTC é uma coleção de tecnologias com funções distintas. Podem ser de 
dois tipos:
1) Um sistema que gerencia o movimento por intermédio de uma “Central Vital 
de Segurança”. São utilizados os métodos padrões de controle (semáforos de 
campo, comando de voz por rádio etc.), mas com o controle positivo. Por 
exemplo, os trens são parados antes que excedam os limites de acesso à seção 
de bloqueio. Para localização, pode-se utilizar o DGPS, que em conjunto com 
outras transmissões em tempo real (diagnóstico da MK, tempo de parada etc.). 
É utilizado para o gerenciamento efetivo da composição.
2) Pode compor a tecnologia do bloco móvel com aceleração e frenagem 
automáticas.
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DGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPS ((((((((DifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialGlobal Global Global Global Global Global Global Global PositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioning SystemSystemSystemSystemSystemSystemSystemSystem))))))))
O Sistema de Posicionamento Global (GPS) é um sistema 
de navegação baseado em satélite, composto de uma rede 
de 24 satélites colocada em órbita pelo Departamento Norte-
Americano de Defesa. 
Os receptores GPS convertem os sinais dos satélites em 
posição, velocidade e tempo estimado. Quatro satélites, no 
mínimo, são necessários para calcular as quatro dimensões: 
x, y, z (posição) e t (tempo) 
X, y e z podem ser determinados com os 
valores da distância de três posições 
diferentes conhecidas pelo método de 
triangulação.
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DGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPSDGPS ((((((((DifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencialDifferencial Global Global Global Global Global Global Global Global PositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioningPositioning SystemSystemSystemSystemSystemSystemSystemSystem))))))))
O DGPS é uma complementação do GPS 
tradicional dos anos 80 que informava 
latitude e longitude, com precisão, para uso 
civil, de 60m. Os DGPS utilizam sinais de 
correção diferenciais transmitidos por vários 
rádio-farois na costa brasileira. Estas 
estações transmitem um sinal dizendo o erro 
de cada satélite do sistema GPS. Com esta 
tecnologia, o erro de posição é menor que 5 
metros.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônico
Suprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de EnergiaSuprimento de Energia
Para que os aparelhos, que são supridos de energia elétrica, como sinais, relés, 
máquinas de chave e outros, sejam alimentados eletricamente, necessita-se de 
equipamentos colocados ao longo da linha para este fim. Estão incluídos os 
transformadores supridos pela área de Transmissão de Energia Elétrica, as 
baterias que são utilizadas para prover de energia elétrica alguns 
equipamentos na falta da energia principal e as unidades de proteção elétrica
que monitoram e regulam a eletricidade disponibilizada para os equipamentos 
contra eventuais surtos de tensão elétrica.
48
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Subsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema EletrônicaSubsistema Eletrônica
ComponComponComponCompon. . . . 
SinalizaçãoSinalizaçãoSinalizaçãoSinalização
ComponComponComponCompon. . . . 
TelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicaçõesTelecomunicações
Telecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações FerroviáriasTelecomunicações Ferroviárias
É formada pelo conjunto de equipamentos destinados a suprir, de modo 
integrado, as facilidades necessárias à transmissão de dados que
compõem as comunicações operacionais, administrativas e de 
manutenção, voltadas para a funcionalidade do sistema ferroviário.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
As comunicações administrativas, 
de manutenção e de operação, 
geralmente são efetuadas pela 
telefonia interna. Normalmente 
utilizam-se centrais de comutação, 
com tecnologia analógica e/ou
digital, interligadas por meios de 
transmissão com enlaces por rádio 
digital e/ou redes de cabos óticos 
ou metálicos (redundância), 
possibilitando a comunicação entre 
os vários pontos da malha 
ferroviária. 
Telefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de TransmissãoTelefonia, Rádio e Meio Físico de Transmissão
49
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Entre as estações, terminais, subestações, seccionadoras, CCO etc.. 
Incluem-se também as comunicações ponto-a-ponto, em que se realizam as 
comunicações entre as estações, funcionando como alternativa ao rádio-
comunicação.
Possui interligação com a operadora de telefonia local, para contato entre 
empresa-usuário e de caráter administrativo.
As comunicações entre o trem e o CCO é viabilizada por rádio-estações
repetidoras, localizadas estrategicamente dentro ou nas proximidades da 
malha ferroviária, possibilitando uma adequada cobertura de propagação. 
Pode-se utilizar também rádio-estações terminais localizadas nas estações 
de parada e a bordo dos trens
Comunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionaisComunicações operacionais
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Meio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de TransmissãoMeio Físico de Transmissão
� Rede principal formada por cabos de fibra ótica (transporta a 
luz).
� Rede secundária constituída de cabos metálicos (transporta 
elétrons).
� Transmissão de voz, dados e imagens. 
� Efetuam-se as comunicações operacionais, administrativas, 
de manutenção e de segurança.
50
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
Fibra ÓticaFibra ÓticaFibra ÓticaFibra ÓticaFibra ÓticaFibra ÓticaFibra ÓticaFibra Ótica
Fibra ótica: funciona com princípios físicos de refração e propagação da 
luz.
Vantagens: baixa atenuação, grande largura de banda, imunidade à 
interferência eletromagnética, baixo peso, pequena dimensão que 
comporta um número maior de informação, sigilo de informações, isolação 
elétrica,praticamente imune as influencias do meio ambiente. 
Desvantagens: fragilidade, dificuldade de conexão, alto custo de instalação 
e de manutenção.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
MultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplex
Tecnologia utilizada para concentrar diversos tipos de 
comunicação para transmiti-las por um só circuito. simplificando 
e reduzindo o custo dos sistemas de comunicação de longa 
distância. 
51
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
MultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplex
Pode funcionar por divisão de freqüência (Frequency Division Multiplex -
FDM), por divisão de tempo (Time Division Multiplex - TDM) ou por divisão 
da onda de luz (Wavelength Division Multiplex – WDM).
� FDM >> A cada canal é destinado uma determinada banda de 
freqüência. Sendo o meio de transmissão linear (p.e. cabo coaxial), não 
existe interferências entre as várias bandas dos vários canais. 
� TDM >> Tem funcionamento parecido ao FDM, porém tem seus vários 
canais enviados na linha de transmissão comum durante diferentes
intervalos de tempo.
� WDM >> São específicos dos sistemas de comunicações óticos. Cada 
canal TDM ou FDM, com vários canais associados, pode ser transmitido 
por uma determinada cor de luz. Esta luz não está dentro do espectro 
visível de luz, mas sim inserido no infravermelho. Utilizada em sistemas de 
telefonia, CATV e telecomunicações intercontinentais.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
MultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplex
TDMFDM
WDM
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
MultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplex
É composto de Atenuadores e Moduladores:
� Atenuadores: têm a finalidade de regular a amplitude de cada 
canal de modo que esta seja a mesma para vários canais quando 
colocados em paralelo (multiplexados).
� Moduladores: que transportam ao trecho apropriado do eixo de 
freqüências a banda de cada canal.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
MultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexMultiplexOs meios de transmissão utilizados pelo multiplex são os seguintes:
Sistemas de Transmissão via Rádio:
�Sistema de Rádio HF.
�Sistema de Rádio VHF/UHF.
�Sistema de Rádio de Microonda em Visibilidade.
�Sistema de Rádio por Tropodifusão.
�Sistema de Rádio Satélite.
Sistema de Transmissão via Linha Física:
�Pares de Fios.
�Linhas abertas.
�Linhas de Transmissão de Energia Elétrica.
�Cabos Coaxiais Terrestres.
�Cabo Coaxial Submarino.
�Fibra Ótica.
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Eletrônica
� Eliminação da diferença vocal entre os condutores;Eliminação da diferença vocal entre os condutores;Eliminação da diferença vocal entre os condutores;Eliminação da diferença vocal entre os condutores;
� Liberar o condutor para, exclusivamente, conduzir a veículo.Liberar o condutor para, exclusivamente, conduzir a veículo.Liberar o condutor para, exclusivamente, conduzir a veículo.Liberar o condutor para, exclusivamente, conduzir a veículo.
� Mensagens institucionais;Mensagens institucionais;Mensagens institucionais;Mensagens institucionais;
� Utilização de balizas eletrônicas (antenas de rádio) para dispaUtilização de balizas eletrônicas (antenas de rádio) para dispaUtilização de balizas eletrônicas (antenas de rádio) para dispaUtilização de balizas eletrônicas (antenas de rádio) para disparar a rar a rar a rar a 
mensagem;mensagem;mensagem;mensagem;
� Possibilita a AuditoriaPossibilita a AuditoriaPossibilita a AuditoriaPossibilita a Auditoria
� Sonorização
� Gravação
� Bilhetagem Automática
� Painéis informativos
� Cronometria
� Horário ÚnicoHorário ÚnicoHorário ÚnicoHorário Único
Tecnologia Ferroviária – Subsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema Civil
Inclui as construções civis empregadas para ultrapassar obstáculos naturais e 
os criados pelos homens, além das edificações e das obras-de-arte utilizadas 
no âmbito da ferrovia. 
Subsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema Civil
Linha FérreaLinha FérreaLinha FérreaLinha Férrea ObrasObrasObrasObras----dededede----ArteArteArteArte EdificaçõesEdificaçõesEdificaçõesEdificações
54
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
É o conjunto de construções, instalações e equipamentos destinados ao 
tráfego de veículos ferroviários. 
Linha Férrea: Linha Férrea: infrainfra--estruturaestrutura e e superestruturasuperestrutura
Subsistema CivilSubsistema CivilSubsistema CivilSubsistema Civil
Linha FérreaLinha FérreaLinha FérreaLinha Férrea ObrasObrasObrasObras----dededede----ArteArteArteArte EdificaçõesEdificaçõesEdificaçõesEdificações
A infra-estrutura ferroviária é uma sucessão de cortes, aterros, pontilhões, 
pontes, viadutos e túneis que resultam na plataforma da estrada de ferro, 
sobre a qual se assenta a superestrutura, devendo manter o traçado da linha 
em condições de tráfego.
As características geométricas da plataforma dependem de alguns parâmetros 
da superestrutura, tais como bitola, número de linhas, altura do lastro e/ou
sublastro, tipo de dormente etc., que influenciam basicamente a sua largura. 
A superestrutura ou via permanente é composta principalmente pelos trilhos e 
seus acessórios, dormentes, lastro e/ou sublastro que, em conjunto, suportam 
os esforços dos veículos e os transmite à infra-estrutura.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Geralmente AB = 16 mm
Superestrutura
Infra-estrutura
55
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
A maior parte de Europa, Austrália, 
norte de África, Israel, Iraque, Iram, 
China, Coréia do Sul, Japão, Peru, 
Venezuela, Argentina, Uruguai, 
Paraguai, México, Brasil.
Irlanda, Austrália, Brasil.
Espanha, Portugal, Índia, Paquistão, 
Siri Lanca, Bangladesh, Argentina e 
Chile.
BitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolas
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Índia, Siri Lanca, 
Áustria, Bósnia, 
Polônia, Eslováquia, 
Alemanha e Romênia. 
Oeste de África, 
sudeste da Ásia, Índia, 
Paquistão, 
Bangladesh, Birmânia, 
Bolívia, Brasil, Chile, 
Iraque, Portugal, 
Grécia, Suíça, 
Argentina e Espanha. 
Austrália, Nova 
Zelânda, Gana, 
Nigéria, Sudão, 
Indonésia, Japão, 
Terranova, Equador.
Normas ferroviárias mundialmente reconhecidas
AREA - American Railway Engineering Association
UIC - Union International des Chemins de Fer
Normas ferroviárias mundialmente reconhecidas
AREA - American Railway Engineering Association
UIC - Union International des Chemins de Fer
BitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolasBitolas
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Funções principais:
� Resistir às tensões que recebe do material rodante e 
transmiti-las para o restante da via permanente; 
� Guiar as rodas do material rodante durante o movimento; 
� Fazer o retorno da corrente elétrica de tração para a 
subestação, caso a ferrovia seja eletrificada; 
� Ser condutor elétrico para o circuito, que identifica a 
existência de um trem em uma seção de bloqueio e 
� Funcionar como viga contínua sobre apoio elástico, 
resistindo à flexão.
SuperestruturaSuperestruturaSuperestruturaSuperestruturaSuperestruturaSuperestruturaSuperestruturaSuperestrutura
TrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilho
Esmerilhadeira de 
Boleto e Jacaré
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Conta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e TrilhoConta entre Roda e Trilho
57
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Boleto
Alma
Patim
TrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilho
463,8391,617,574,6152,4185,767,668
360,7294,815,969,0139,7168,356,957
291,7247,414,368,2136,5152,450,350
149,7205,614,365,1130,2142,944,645
162,9149,113,562,7122,2122,237,137
129,5120,812,761,1112,7112,732,032
86,781,611,154,098,498,424,625
PatimBoletoDCBAKg/mTR
Módulo resist. 
(cm³)
Dimensões (mm)Tipos de 
Trilhos
Bitola 
métrica
Bitola 
larga
São de aço, geralmente composto de ferro, 
carbono, manganês, silício, fósforo e enxofre. 
Utilizam-se barras de 12 ou 18 m.
Outros (mais caros e com maior dureza): 
tratado termicamente, liga com nióbio, 
molibdênio etc.)
Via Principal
Via Principal
Via Secund.
Via Secund.
CargaBL
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Acessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneuAcessório com pneu
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Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (FertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhos -------- AREAAREAAREAAREAAREAAREAAREAAREA))))))))
67,5617,474,6152,4185,7
TR-68 
(136 RE)
56,9015,969,0139,7168,3
TR-57 
(115 RE)
52,1323,865,1131,7131,7TR-52
50,3514,368,2136,5152,4
TR-50 
(100 RE)
50,3514,365,1130,2142,9
TR-45 (90 
ARA-A)
39,6813,963,5127,0127,0
TR-40 
(ASCE
80)
37,1113,562,7122,2122,2
TR-37 
(ASCE
7540)
32,0512,761,1112,7112,7
TR-32 
(ASCE
6540)
24,6511,154,098,498,4
TR-25 
(ASCE
5040)
PESODCBATIPO
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (Trilho (FertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhosFertrilhos -------- UICUICUICUICUICUICUICUIC))))))))
58,916,572,0150,0172,0UIC 60
56,416,070,0140,0159,0UIC 54
PESODCBATIPO
32,920,080,040,093,0UIC 33 U69
PESODCBATIPO
59
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
ContraContraContraContraContraContraContraContra--------TrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilhoTrilho
Pedaço de trilho curvo nas extremidades, colocado paralelamente ao trilho da 
linha, para impedir a roda de descarrilar (nas passagens de nível, pontes, 
cruzamentos) ou ainda evitar que o friso da roda se choque com a ponta do 
jacaré ou da agulha (nas chaves). São usados em pontes, pontilhões ou 
viadutos.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Trilho de Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou ContraTrilhode Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou ContraTrilho de Encosto ou Contra--------AgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulhaAgulha
60
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Trilho de BondeTrilho de BondeTrilho de BondeTrilho de BondeTrilho de BondeTrilho de BondeTrilho de BondeTrilho de Bonde
As linhas têm bitola de 1,10 m, com trilhos TR-37 e os contra-trilhos TR-32, 
padrão AREA.
59,736,012,0113,0180,0180,0Ri 60N
60,836,012,0113,0180,0180,0Ri 60
58,942,012,0113,0180,0180,0Ri 59
56,460,511,0127,0150,0182,0Ph 37
PESOEDCBATIPO
http://www.http://www.http://www.http://www.fertrilhosfertrilhosfertrilhosfertrilhos.com..com..com..com.brbrbrbr
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Trilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo SoldadoTrilho Longo Soldado
Trilhos longos soldados: São usados, geralmente, em locais em que a folga 
na junta é insuficiente para permitir a dilatação, gerando, conseqüentemente, 
tensões internas. São aplicados em vias consolidadas com lastro (30cm) de 
brita e dormentes a 1600 unidades / km (madeira). 
Vantagens:
� reduzir a quantidade de juntas;
� rolamento mais suave;
� menos desgaste no material 
rodante;
� menos despesas de 
conservação;
� maior reaproveitamento do 
trilho.
61
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
DormenteDormenteDormenteDormenteDormenteDormenteDormenteDormente
Características Principais:
� deve servir como superfície de apoio suficiente para que a taxa de trabalho 
no lastro não ultrapasse certo limite;
� espessura que dê a necessária rigidez, permitindo entretanto alguma 
elasticidade;
� resistência suficiente aos esforços com a passagem do MR;
� durabilidade;
� permita, com relativa facilidade, o nivelamento do lastro (socaria), na sua 
base;
� se oponha eficazmente aos deslocamentos longitudinais e transversais da 
via;
� permita uma fixação firme do trilho sem ser excessivamente rígida.
Função principal:
Manter a bitola da linha férrea e transmitir ao lastro as cargas recebidas 
pelos trilhos quando da passagem do material rodante. Pode ser de madeira, 
aço, concreto ou misto com dimensões variadas. 
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de DormentaçãoDormentaçãoDormentaçãoDormentaçãoDormentaçãoDormentaçãoDormentaçãoDormentação
Bitola estreita
Bitola estreita
62
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de Madeira
Fatores que influenciam a durabilidade:
� Condição ambiental;
� Drenagem da via;
� Peso e velocidade da composição;
� Época do ano em que a madeira foi cortada;
� Grau de secagem;
� Tipo de fixação usado;
� Material do lastro;
� Placa de apoio do trilho no dormente;
� Devem ser impregnados com substâncias antissépticas (creosolo, 
alcatrão).
Fatores que influenciam na escolha:
� Resistência a destruição mecânica (dureza e coesão da madeira);
� Resistência ao apodrecimento;
� Maior ou menor facilidade de obtenção (razões econômicas e ambientais);
� Absorve melhor a vibração.
2 anos5/6 anosMadeira 
Frágil
10 anos15/20 
anos
Madeira de 
Lei
Não 
Tratada
Tratada
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de Madeira
Dimensões mínimas dos dormentes de madeira
63
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de Madeira
Vantagens:
� Leves e de fácil manuseio;
� De fácil serragem, furação e entalhamento;
� Facilita a fixação dos trilhos e placas de apoio;
� São pouco afetados pelas severas condições de manuseio e de 
transporte;
� Não são atacados por resíduos industriais poluidores da atmosfera;
� Possuem valor residual.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de MadeiraDormente de Madeira
Desvantagens:
� Menor vida útil;
� São suscetíveis a ação de fungos, insetos e fogo;
� Permitem gradual abertura da bitola e queda das condições da linha pela 
afrouxamento das fixações com o conseqüente desgaste da via;
� Os dormentes especiais para os AMV são de preço elevado e de difícil 
aquisição;
� Exigem maior área de armazenagem e secagem quando tratados.
64
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de Aço
Características Principais:
� Construído com chapa laminada em forma de U invertido;
� Possui curvas nas suas extremidades, formando garras ancoram no 
lastro e se opõem ao deslocamento transversal da via;
� Pesam cerca de 70kg e são bastante simples de serem assentados.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de Aço
Vantagens:
� Produção fácil, em elevado número, em qualquer formato e comprimento, 
obedecendo a um tipo padrão ou em número reduzido com medidas 
especiais para cruzamentos e AMV;
� Podem ser projetados de modo a oferecerem grande resistência no 
lastro, contendo o deslocamento longitudinal e transversal da via;
� Mantém efetivamente, e com resistência, a bitola da linha;
� Podem ser reparados e recondicionados por solda elétrica;
� Absorvem bem as sobrecargas;
� Não estão sujeitos ao ataque de insetos, fungos e fogo;
� Exigem pequena área de armazenagem;
� Sofrem pequenas flutuações no preço;
� Possuem elevado valor residual.
65
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de AçoDormente de Aço
Desvantagens:
� Elevados custos de manuseio, colocação e manutenção da via;
� Estão sujeitos a corrosão, umidade e são afetados pela acidez do solo, 
emanações industriais e salinidade do ar;
� Difícil isolamento nas linhas eletrificadas;
� Preço mais elevado do que os dormentes de madeira e de concreto.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material Sintético
Características Principais:
� Podem ser confeccionados a partir de material reciclado;
� Possui o mesmo formato dos dormentes de madeira que podem ser 
usados de modo conjunto na mesma linha;
� Produção e aplicação ainda em escala inicial;
� Boa durabilidade.
66
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material Sintético
Vantagens:
� Vida útil estimada em mais de 50 anos;
� Mais leve do que o dormente de madeira;
� Não racha, nem trinca;
� Eletricamente não condutivo;
� Mantém suas propriedades físicas sem deterioração;
� Utiliza a mesma fixação dos dormentes existentes;
� Absorve vibrações preservando o material rodante e a geometria da via;
� Impermeável a água;
� Impermeável a efeitos biológicos;
� Resistente a óleo Diesel, óleo mineral e graxa;
� Livre de produtos químicos tóxicos;
� 100% reciclável.
Tecnologia Ferroviária – Subsistema Civil
Dormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material SintéticoDormente de Material Sintético
Desvantagens:

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