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Poluição Industrial

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Poluição Industrial
A indústria é um grande poluidor dos nossos corpos hídricos. Por simples irresponsabilidade, as grandes indústrias despejam enormes quantidades de resíduos tóxicos em rios e lagos, destruindo ecossistemas inteiros, tornando a água imprópria para consumo e afetando a fauna local, os processos transformacionais utilizados pela indústria todos os dias têm impactos ambientais, poluindo o ar, o solo e a água, portanto, ações sustentáveis devem ser tomadas para, no mínimo, reduzir e controlar esse impacto.
O impacto da indústria pode causar uma grande reação em cadeia, cada um dos impactos está diretamente relacionado, alguns podem levar a outro, o aumento da temperatura da terra causado pela poluição do ar pode causar incêndios em biomas como o cerrado, além disso, algumas indústrias descartam de forma irresponsável seus resíduos na natureza, causando contaminação aos animais, florestas e mananciais, e devido a não conformidade ainda podem causar grandes desastres ambientais, como o rompimento da barragem de Brumadinho em 2019.
Os poluentes primários são poluentes emitidos de fontes de poluição, como gases de automóveis, gases de sistemas de aquecimento industrial, por exemplo, fornos, caldeiras, aquecedores, turbinas, secadores, geradores, etc. Poluentes secundários são aqueles poluentes que sofrem reações químicas na atmosfera e são formados pela interação do meio ambiente com poluentes primários. Entre os principais poluentes atmosféricos, destacam-se o material particulado inalável, monóxido de carbono, dióxido de carbono, dióxido de nitrogênio, ozônio, etc., que apresentam efeitos adversos à saúde humana, animais e vegetais, como diminuição da resistência respiratória.
A legislação torna responsabilidade da indústria o descarte adequado de resíduos. No entanto, muitas pessoas ignoram essa parte importante do processo de produção. Produtos químicos como chumbo, mercúrio e cloro podem representar um perigo para a saúde se não forem manuseados adequadamente.
A Constituição Federal de 1988 revelou a importância que a sociedade, o Estado e os instrumentos jurídicos devem ter diante dos bens jurídicos ambientais. Segundo Celso Antonio Paduco Fiorillo e Marcelo Abelha Rodrigues, essa preocupação é óbvia porque os componentes partem da seguinte premissa: "A proteção do meio ambiente, em última análise, é a proteção da própria espécie humana". (FIORILLO, p.73), 1999). Deve-se notar inicialmente que o Brasil só começou a se preocupar com o meio ambiente em 1960, porém, em 1970 o país deu um grande passo em direção à proteção ambiental ao participar da primeira grande conferência ambiental em Estocolmo. 1972. Nessa década, começaram as ações mais agudas do Estado e das relações sociais, buscando a racionalização do desenvolvimento ambiental, pois foi nessa fase que o governo brasileiro incentivou o crescimento industrial.

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