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Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:745149) Peso da Avaliação 4,00 Prova 51257938 Qtd. de Questões 2 Nota 8,00 "Os recentes surtos epidêmicos de doenças emergentes e reemergentes têm demonstrado a importância da aplicação de medidas de controle e prevenção. Para que tais medidas sejam eficazes, o desenvolvimento de métodos de diagnóstico acurados é essencial. Os métodos decorrentes do aprimoramento da biologia molecular e celular têm propiciado a utilização de técnicas diagnósticas que produzem um resultado confiável em poucos minutos ou horas". Disserte sobre as aplicações de técnicas de biologia molecular no diagnóstico de doenças infecciosas. FONTE: CAVALCANTI, M. P.; LORENA, V. M. B.; GOMES, Y. M. Avanços Biotecnológicos para o Diagnóstico das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Vol. 37 (1): 1-14. 2008. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/iptsp/article/download/4026/3601/. Acesso em: 25 jan. 2021. Resposta esperada O diagnóstico molecular pode ser aplicado para correta identificação do agente causador de doenças infecciosas causadas por vírus, bactérias ou parasitas. Através das técnicas de PCR ou sequenciamento, identifica-se a presença ou ausência de determinado microrganismo, assim como a quantidade desse patógeno no organismo do paciente, favorecendo não só o diagnóstico, mas também o monitoramento da evolução do tratamento. Podem ser aplicadas para: -Diagnóstico e monitoramento do tratamento de doenças virais, como HIV, ou dos vírus da hepatite B e C. -Diagnóstico de vírus causadores de doenças respiratórias como o influenza, o parainfluenza, o rhinovírus, o vírus sincicial respiratório, o adenovírus, o coronavírus, entre outros. -Diagnóstico de patógenos causadores de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia, tricomoníase, herpes genital, candidíase, ou de verrugas genitais. -Identificação da cepa de papilomavírus humano causadora da verruga genital, identificando se a mesma pode representar alto risco para o desenvolvimento de tumores. Minha resposta De forma geral, as técnicas moleculares são mais precisas, sensíveis e específicas. Tais técnicas podem ser aplicadas para o diagnóstico de infecções por parasitas, vírus e bactérias. O PCR ou sequenciamento de DNA é usado para identificar a presença de do microrganismo causador da doença infecciosa, bem como a quantidade desse microrganismo no doente. Técnicas de diagnóstico molecular são empregadas para diagnosticar doenças virais e para monitorar o tratamento (Aids, hepatites B e C). Também são usadas para diagnosticar vírus que causam doenças do trato respiratório como Covid-19, Influenza, Rinovírus, Adenovírus, etc. Além disso o diagnóstico molecular identifica o agente causador de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) como sífilis, candidíase, gonorréia, entre VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 outras. Conhecer o agente causador é determinante para o sucesso do tratamento. Identificação da cepa de papilomavírus humano causadora da verruga genital, identificando se a mesma pode representar alto risco para o desenvolvimento de tumores. Em casos de infecção por HPV (Papiloma vírus humano) é necessário conhecer a cepa responsável para avaliar o nível de risco de surgimento de tumores. "Clonagem molecular também é conhecida como engenharia genética, manipulação gênica, clonagem gênica e tecnologia do DNA recombinante. Ela caracteriza-se por isolar e amplificar um gene específico de interesse, introduzir este gene em um vetor a fim de cloná-lo, com sua efetiva multiplicação em uma célula hospedeira onde os microrganismos são os mais utilizados, pelo fato de seu rápido desenvolvimento, fácil manutenção e manipulação" (COHEN, 2013, s.p.). Disserte sobre as etapas para o processo de clonagem de DNA. FONTE: CALEFFE, R. T. T.; OLIVEIRA, S. R.; FREITAS, A. C. O.; KIDO, K. K.; GARCIA, A.; PAMPHILE, J. A. Clonagem de genes: métodos e aplicações gene cloning: methods and applications. Vol.47, pp. 73-77 (Jan - Mar 2016). Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/1252/874. Acesso em: 5 fev. 2021. Resposta esperada O DNA de interesse e o vetor de escolha, normalmente um plasmídeo, serão clivados pela mesma enzima de restrição. Desta forma, são originados uma série de fragmentos de DNA e um vetor que possui polos de ligação complementares. Os fragmentos do DNA serão inseridos no vetor, pela ação da DNA liga-se, formando o DNA recombinante. Em seguida, insere-se o vetor no organismo hospedeiro, de modo geral, organismos bacterianos, através do processo conhecido como transformação. Por fim, as células hospedeiras irão se multiplicar e produzir milhares de novas células hospedeiras, contendo cópias ou clones do DNA recombinante. Minha resposta Após escolher a sequência específica de DNA que se quer clonar, vamos usar enzimas de restrição para "cortar" e separar essa sequência do restante do DNA original; Também precisamos usar as mesmas enzimas de restrição para cortar o vetor (DNA circular chamado plasmídeo) no local correto e depois, unir a "sequência de DNA" a este vetor usando a enzima DNA ligase, obtendo o chamado DNA recombinante. O próximo chamado de transformação, é quando introduzimos o DNA recombinante numa célula hospedeira, que normalmente é uma bactéria competente (bactéria com capacidade de incorporar fragmentos ou moléculas de DNA que estão à sua volta). Com o DNA recombinante dentro da bactéria hospedeira, inicia-se o processo de multiplicação dessa bactéria e com isso a multiplicação do DNA recombinante contendo a "sequência de DNA" que queríamos clonar. 2 Imprimir
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