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UNIPLAN – CENTRO UNIVERSITARIO PLANALTO DO DISTRITO 
FEDERAL CURSO: ENFERMAGEM BACHARELADO 
POLO: AÇAILANDIA/MA 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCA ALVES MAGALHÃES –UL-19208660 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLINICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
Estudo de caso, que visa complementar a nota de Estágio 
Supervisionado de Bacharelado em Enfermagem, sob a 
Supervisão e Receptadora com os Profissionais. 
Maria Rosa Mística da Paz Oliveira – Receptadora 
Ana Brasilina Barros Saboia – Supervisor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇAILANDIA/
MA 2022 
 
UNIPLAN – CENTRO UNIVERSITARIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL 
CURSO: ENFERMAGEM BACHARELADO 
POLO: AÇAILANDIA/MA 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCA ALVES MAGALHÃES –UL-19208660 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLINICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
 
TRABALHO AVALIADO COM NOTA 
 
SENDO O MESMO 
 
 
 
 
ANA BRASILINA BARROS SABOIA 
SUPERVISORA DE ESTAGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇAILANDIA/ 
MA 2022
RESUMO: 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica de evolução 
progressiva, caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). 
Pode culminar em inúmeras complicações, embora o acompanhamento e a 
abordagem adequada contribuam para minimizá-las. Considerando o compromisso 
de atenção integral das abordagens em saúde da família. A HAS, afeta grande parte 
da população e está diretamente ligada aos hábitos de vida das pessoas que a 
possuem, interferindo diretamente no indivíduo, suas famílias e na sociedade em que 
vivem. Ter hábitos saudáveis é essencial no combate e tratamento à hipertensão, uma 
forma visível e superficial de analisar se o organismo está bem, é considerando como 
peso saudável, o peso relativo, avaliado pelo índice de massa corporal (IMC= peso 
em kg/altura2 em m) de até 24,9. Conclui-se que a hipertensão arterial constitui-se 
atualmente em um problema de saúde pública e as ações de prevenção e tratamento 
precisam ser intensificadas e focadas no contexto social e cultural dos usuários. 
 
PALAVRAS CHAVE: Hipertensão arterial. Fatores de risco. Atenção básica à saúde. 
 
ABSTRACT: 
Systemic Arterial Hypertension (SAH) is a chronic disease of progressive evolution, 
characterized by high and sustained levels of blood pressure (BP). It can culminate in 
numerous complications, although follow-up and an adequate approach contribute to 
minimize them. Considering the commitment to comprehensive care of family health 
approaches. SAH affects a large part of the population and is directly linked to the 
lifestyle of people who have it, directly interfering with the individual, their families and 
the society in which they live. Having healthy habits is essential in combating and 
treating hypertension, a visible and superficial way of analyzing whether the body is 
doing well, is considering a healthy weight, the relative weight, evaluated by the body 
mass index (BMI= weight in kg/height2 in m) up to 24.9. It is concluded that arterial 
hypertension is currently a public health problem and prevention and treatment actions 
need to be intensified and focused on the social and cultural context of users. 
 
KEYWORDS: Arterial hypertension. Risk factors. Basic health care. 
 
RESUMEN: 
La Hipertensión Arterial Sistémica (HAS) es una enfermedad crónica de evolución 
progresiva, caracterizada por niveles elevados y sostenidos de presión arterial (PA). 
Puede culminar en numerosas complicaciones, aunque el seguimiento y un abordaje 
adecuado contribuyen a minimizarlas. Considerando el compromiso con los enfoques 
de atención integral de la salud de la familia. La HAS afecta a gran parte de la 
población y está directamente ligada al estilo de vida de las personas que la padecen, 
interfiriendo directamente en el individuo, su familia y la sociedad en la que vive. Tener 
hábitos saludables es fundamental para combatir y tratar la hipertensión, una forma 
visible y superficial de analizar si el cuerpo está bien, es considerando un peso 
saludable, el peso relativo, evaluado por el índice de masa corporal (IMC= peso en 
kg/talla2 en m) hasta 24,9. Se concluye que la hipertensión arterial es actualmente un 
problema de salud pública y es necesario intensificar las acciones de prevención y 
tratamiento y enfocarlas en el contexto social y cultural de los usuarios. 
 
PALABRAS CLAVE: Hipertensión arterial. Factores de riesgo. Atención básica de la 
salud. 
 
INTRODUÇÃO 
 
No últimos tempos, o Brasil está passando por um processo de transição 
seguindo a tendência do cenário mundial, está se presenciando uma modificação no 
perfil das doenças epidemiológicas na população, modificação esta, influenciada por 
diversos fatores, como o aumento da expectativa de vida, mudança dos hábitos de 
vida cada vez menos saudáveis, má alimentação e sedentarismo (MALTA, 2006). 
Dado que é uma das doenças que está atingindo cada vez mais a população, 
influenciada pelos novos costumes da sociedade mundial, é a hipertensão arterial 
sistêmica, doença está que, na maioria das vezes, não apresenta sintomas relevantes 
até ocorrer uma lesão em algum órgão do organismo. Considera-se hipertensão 
arterial sistêmica, a pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e a pressão 
arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em pessoas que não estejam utilizando 
medicamentos para hipertensão. A principal causa são os hábitos de vida praticados 
atualmente, com altos níveis de estresse, má alimentação, tabagismo, abuso do álcool, 
obesidade e sedentarismo (TUDOR, 2000; PIERIN, 2003; BRASIL, 1998; BRASIL, 
2006). 
Logo, a Hipertensão Arterial é uma síndrome que se distingue essencialmente 
pelo aumento dos níveis pressóricos, tanto sistólico quanto diastólico, atingindo 10 a 
20% da população adulta e aparecendo como causa direta ou indireta de elevado 
número de óbitos. 
Segundo Melo Neto (2006) apresenta a hipertensão arterial como um dos 
principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares 
conforme apontam os estudos de (Duncan et al, 1993 apud Melo Neto 2006) e que 
pode ocorrer associada a outros fatores de risco que são independentemente 
associados a doenças cardiovasculares como os fatores sócio-demográficos, 
comportamentais e clínicos. 
Porém a HAS é um importante problema de saúde pública, constituindo a 
fundamental causa de mortalidade no Brasil e em todo o mundo. É a causa frequente 
de procura por atendimento médico ou enfermeira nas Unidades de Saúde, sendo 
fator causal de grande demanda por consultas na atenção primária. 
Segundo o Artigo 196 da Constituição Brasileira, “A saúde 
[...] é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais 
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos 
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, 
proteção e recuperação.”, (BRASIL, 1988). 
 
Assim, de acordo com a teoria, é dever do Estado interagir com os problemas 
para conhecer suas causas e com isso traçar estratégias para prevenção e possíveis 
tratamentos à população. Uma das formas de interação direta é por meio de ações da 
atenção básica à saúde, realizadas pelos núcleos municipais de Estratégia de Saúde 
da Família – ESF, com suas equipes multidisciplinares, envolvendo enfermeiros, 
médicos, nutricionistas, psicólogos, agentes de saúde, que possuem um contato mais 
direto com a população da região na qual atuam e executam os programas elaborados 
nas esferas estadual e federal (BRASIL, 2001; SÃO PAULO, 2011). 
Campanhas de esclarecimento à população sobre os fatores de risco que 
levam à hipertensão arterial, bem como um tratamento eficaz nos indivíduos que 
já possuem está doença fomentando que o tratamento vai além da medicação, 
incluindo hábitos saudáveis de vida, são estratégias importantes para minimizar os 
danos físicos e sociais que a hipertensão ocasiona nos indivíduos, em suas famílias 
e na sociedade (BRASIL, 2001). 
No entanto, o enfermeiro precisa conhecer as formas deapresentação e avaliar 
a evolução natural da doença bem como as indicações, as técnicas, os benefícios e 
as complicações associadas ao tratamento com o objetivo de melhorar a qualidade de 
vida de seus paciente. 
CASO CLINICO 
Paciente A.C de 69 anos, casado, têm cinco filhos, é aposentado, mora com 
sua esposa e dois netos. Compareceu a UBS Maria do Carmo Carneiro Lima na 
Cidade de Açailândia - MA, para a entrega de exames de rotina que a enfermeira 
havia solicitado para verificação de taxas, verificação de pressão arterial, para pedir 
uma nova receita e encaminhamento médico para realizar exames cardíacos, 
paciente é hipertenso a 10 anos e faz uso de medicação manipulada continua de 
Losartana Hidroclorotiazida 50 mg e Anlodipina Besilato 2,5 mg sendo uma cápsula 
pela manhã. Avaliando sinais vitais da paciente: FC 102 bpm, FR 16 mRpm, PA 
130X80mmHg, TEMP. 36,8ºC, pesa 75KG e tem o IMC 30,0. Nega tabagismo, não 
prática atividade física, toma bebida alcóolica duas vezes na semana. Paciente sem 
outras queixas. 
QUAL O DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM? 
 
 Hipertensão Arterial; 
QUAL O PROXIMO PASSO APÓS DIAGNOSTICO? 
Solicitar o encaminhamento médico cardiologista ou clínico geral para 
prescrição de medicamento manipulado, solicitar exames de ecocardiograma, 
tomografia, e eletrocardiograma. 
Avaliar a Pressão Arterial e Verificar exames de rotina. 
QUAIS AS CONDUTAS A SEREM TOMADAS DIANTE DO QUADRO DA 
PACIENTE? 
O Enfermeiro deverá solicitar ecocardiograma, tomografia, e 
eletrocardiograma, para o encaminhamento para cardiologista ou clinico, orientação e 
cuidados para melhor forma de tratamento da hipertensão arterial sistêmica, como 
também encaminhamento para a nutricionista para reeducação alimentar e pratica de 
atividade física. 
Realizar a mensurações da pressão arterial, se houver diferença significativa 
nesta avaliação, repetir as mensurações 1 ou 2 dias depois, para verificar se a pressão 
arterial está estabelecida. 
A enfermeira verificou os exames com as seguintes taxas: 
HEMOGRAMA: 
Hemácias ...................: 4.500.000/mm3 
3.800.000 a 5.200.000/mm3 
Hemoglobina .............: 14.3 g/dl 12.0 a 16.0 g/dl 
Hematócrito ..............: 44.6 % 35. 0 a 47.0% 
VCM ..........................: 98.4 fL 80. 0 a 100.0 fl 
HCM ..........................: 33.2 pg 26.0 a 34.0 pg 
CHCM .......................: 33.7 % 32.0 a 36.0 % 
RDW ........................: 12.2 % 11.6 a 14.6% 
LEUCOGRAMA 
Global de Leucócitos.: 9.700/mm3 4.000 a 11.000 /mm3 
Bastonetes ............... 0 % 0/mm3 0 a 5 % 0 a 500/mm3 
Segmentados ............ 41 % 119/mm3 40 a 80 % 2.000 a 7.000/mm3 
Eosinófilos ................ 3% 34/mm3 1 a 6% 2 a 500/mm3 
Basófilos .................. 0 % 0/mm3 0 a 2 % 0 a 100/mm3 
Monócitos .................19 % 323/mm3 2 a 10% 200. a 1.000/mm3 
Linfócitos .................72 % 1.224/mm3 20 a 40 % 1.000 a 3000/mm3 
Linfócitos Reativos ...0 % 0/mm3 
Outros ................: 0 % 0/mm3 
Hematoscopia: Anisocitose acentuada. Macrócitos. Microcitose . 
Poiquilocitose e policromasia. 
Plaquetas.......................: 420. 000 / mm3 140.000 a 450.000 / mm3 
 
GLICOSE 
 Resultado: 90mg/dL 
Normal: inferior a 99 mg/dL; 
Pré-diabetes: entre 100 e 125 mg/dL; 
Diabetes: superior a 126 mg/dL em dois dias diferentes. 
COLESTEROL TOTAL E FRAÇÕES 
RESULTADO:199,00mg/dL 
A partir de 20 anos 
Ótimo <200mg/dL 
Limítrofe 200-230 mg/dL 
Alto >/+=240mg/dL 
COLESTEROL – VLDL 
RESULDADO: 26,80 mg/dL 
Até 50mg/dL 
COLESTEROL – HDL 
RESULDADO: 40,90 mg/dL 
Homens: 
>55mg/dL (sem risco) 
35 a 55 mg/dL (risco moderado) 
<35mgdL (risco elevado) 
COLESTEROL – LDL 
RESULDADO: 90,80 mg/dL 
Desejável: menor que 100mg/dL 
TRIGLICÉRIDES 
RESULDADO: 134 mg/dL 
Ótimo até 150mg/dL 
Limítrofe 150+200mg/dL 
Alto 201-499mg/dL 
Muito alto 500mg/dL 
 
O enfermeiro deve prescrever e orientar o uso contínuo Losartana 
Hidroclorotiazida 50 mg e Anlodipina Besilato 2,5 mg sendo uma cápsula pela manhã, 
para a pressão continuar estabilizada. 
Efetivar um plano de cuidado pessoal com o mesmo e incentivar a pratica de 
atividade física para perder o peso para ficar com IMC ideal para sua altura e controle 
da hipertensão arterial. 
 
OBJETIVOS 
 Compreender os fatores que contribuem para o desenvolvimento da 
hipertensão arterial; 
 Relacionar as consequências na saúde relacionadas a hipertensão; 
 Analisar as diversas formas de tratamento identificando como os cuidados do 
enfermeiro podem contribuir para a melhor qualidade de vida do paciente. 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica crônica, definida 
como multifatorial e que evolui de forma silenciosa. Ela provoca a elevação sustentada 
dos níveis pressóricos, assim a pressão arterial sistólica (PAS) se mantém ≥ 140 
mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) fica ≥ 90 mmHg (SBC, 2016). De 
acordo com a Diretriz Americana de diagnóstico e manejo da HAS, essa condição é 
definida detectando-se pressão arterial sistólica de 130–139 mmHg ou pressão 
diastólica de 80–89 mmHg (WHELTON, 2017). 
Logo, o diagnóstico da HAS é feito a partir das repetidas medidas da pressão 
arterial (PA), em diferentes dias, apresentando os valores elevados e sustentados. 
Apenas uma medida isolada não pode confirmar o diagnóstico (SANTOS, 2016). A 
HAS pode ser classificada como primária ou secundária, sendo a forma primária a 
mais prevalente (cerca de 90% dos casos) a qual tem sua causa associada a hábitos 
de vida, como dieta inadequada e falta de atividade física. A hipertensão que se 
desenvolve devido à alguma doença ou condição clínica remediável, como 
aldosteronismo primário, doença renal ou hipertireoidismo, é classificada como 
secundária (CAREY et al., 2018). Para o diagnóstico dessa hipertensão secundária 
são requeridas investigações complementares, como exames de imagem e 
bioquímicos (SANTOS, 2016). 
Todavia a pré-hipertensão (PH) é caracterizada por pressão arterial sistólica 
(PAS) entre 121 e 139 e/ou pressão arterial diastólica (PAD) entre 81 e 89 mmHg 
(SBC, 2016). Essa classificação atual refere-se à condição antes conhecida como 
“hipertensão limítrofe”, a qual já predispõe a maior risco cardiovascular e pode 
rapidamente progredir para hipertensão (RAFAN, 2018). Pondera -se que pessoas 
nessas condições de pressão arterial apresentam maior incidência de HAS nos anos 
subsequentes e têm maior risco cardiovascular que aquelas normotensas (PA ≤ 120 
x 80 mmHg) (ALESSI, 2014). 
Porém a HAS é agravada pela presença de fatores de risco (FR), como 
dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus (DM), 
consumo excessivo de sódio, tabagismo, sedentarismo e consumo elevado e crônico 
de bebidas alcoólicas (SBC, 2016). Conforme a Diretriz Americana de diagnóstico e 
manejo da HAS, os fatores de risco mais importantes para HAS são 
sobrepeso/obesidade, dieta inadequada, ingestão excessiva de sódio, ingestão 
inadequada de potássio, insuficiente prática de exercícios físicos e consumo de álcool 
(WHELTON, 2017). 
Entretanto as baixas taxas de controle dos níveis pressóricos associadas às 
altas taxas de prevalência tornam a hipertensão arterial um sério problema de saúde 
pública (SBC, 2013). A grande relevância clínica da HAS está relacionada com o 
aumento do risco de o indivíduo sofrer alguma doença cardiovascular (DCV), como: 
doença coronariana (infarto agudo do miocárdio ou insuficiência cardíaca); acidente 
vascular encefálico e doença arterial periférica (GIULIANO, CARAMELLI, 2008). As 
possíveis complicações da HAS (cardíacas, renais e acidente vascular encefálico) têm 
impacto elevado na perda da produtividade do trabalho e da renda familiar, e têm 
como principal desfecho, o óbito (SBC, 2016). 
Em geral um dos desafios na prevenção e tratamentoda HAS é seu 
rastreamento. A adequada medida da pressão arterial, procedimento que deve ser 
realizado por um profissional de saúde capacitado, permite a detecção dos níveis 
aumentados de pressão arterial em indivíduos assintomáticos. Dessa forma, é 
possível o início precoce do tratamento, seja ele baseado em modificações no estilo 
de vida (não farmacológico) e/ou farmacológico (CONCEIÇÃO et al., 2006). 
As fundamentais estratégias para controle da HAS envolvem intervenções para 
aumentar o conhecimento e a consciência dos indivíduos sobre a doença, além de 
promover a adesão ao tratamento. É indicado para todos os adultos hipertensos 
utilizar medidas não farmacológicas, visando alcançar uma redução significativa na 
pressão sanguínea dessa população (CAREY et al., 2018). Estas medidas têm se 
mostrado eficazes não apenas na redução da pressão arterial, mas também na 15 
prevenção de desfechos CV e renais (SBC, 2016). Mas, em muitos casos, o 
conhecimento do paciente sobre sua pressão arterial elevada não é suficiente para 
garantir a adesão ao tratamento, nem a mudança de comportamento, especialmente 
porque essa é uma condição assintomática (CHOR et al., 2015). 
Em relação ao sexo, a literatura pesquisada se contradiz em pequenos 
números, para o Manual de Orientação Técnica da Hipertensão Arterial (SÃO PAULO, 
2011), a diferença é tão pouca que o mesmo prefere não indicar se homens ou 
mulheres possuem mais chances, para a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção 
para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – VIGITEL (BRASIL, 2010), as 
mulheres possuem mais risco de possuir a doença, mesmo que em percentual 
pequeno, já, para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2010), homens até 50 anos são 
mais propensos a terem hipertensão, porém as mulheres com mais de 50 anos 
passam a liderar esta estatística. 
Já em consideração a etnia, todas as referências pesquisadas descrevem que 
as pessoas de raça negra possuem mais chances de desenvolverem esta patologia 
(BRASIL, 2001; SÃO PAULO, 2011). 
ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS 
 
Só uma alimentação saudável eleva a qualidade de vida das pessoas, as 
modificações no sentido de uma vida mais saudável, teriam um impacto, em relação 
às doenças crônicas, similar ao causado pela melhoria das condições de saneamento, 
na redução de doenças (SICHIERI, 2000). 
Manter uma alimentação com ingestão de sal em excesso aumenta os riscos 
de hipertensão arterial, o brasileiro ingere uma quantidade duas vezes maior de sal 
nas refeições, elevando a probabilidade da doença. Pessoas que consomem dieta 
com menor quantidade de sal possuem menor incidência de hipertensão e a pressão 
arterial não aumenta com o avanço da idade (BRASIL, 1988; REVISTA BRASILEIRA 
DE HIPERTENSÃO, 2010; SICHIERI, 2000; LIPP, 2007). 
Mais um fator negativo no controle da pressão arterial é o consumo abusivo e 
por períodos prolongados de bebidas alcoólicas, esta prática não é aconselhada para 
portadores de hipertensão arterial que utilizam medicamentos de controle, pois pode 
diminuir seus efeitos anti-hipertensivos (BRASIL, 2001; REVISTA BRASILEIRA DE 
HIPERTENSÃO, 2010; SICHIERI, 2000; STIPP, 2007). 
Uma vida inativa é distinguida pela carência de exercícios físicos, onde provoca 
perda de flexibilidade articular e contribui no comprometimento de diversos órgãos do 
organismo. A falta de uma atividade física aumenta a ocorrência de várias doenças, 
dentre elas a hipertensão arterial sistêmica, estas consequências se ampliam quando 
o sedentarismo é associado ao tabagismo. Em uma pesquisa publicada em 2002, 
81,2% dos entrevistados hipertensos não fazem atividade física (SIMONETTI, 2002), 
isso afirma a importância de possuir uma vida mais saudável, praticando atividade 
física regularmente, evitar o fumo, afim de combater ou auxiliar no tratamento de 
pessoas portadoras desta doença (REVISTA BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2010; 
PASSOS, 2006; BRASIL, 2006). 
Ter hábitos saudáveis é essencial no combate e tratamento à hipertensão, uma 
forma visível e superficial de analisar se o organismo está bem, é considerando como 
peso saudável, o peso relativo, avaliado pelo índice de massa corporal (IMC= peso 
em kg/altura2 em m) de até 24,9. Logo, para adolescentes, sugere-se também a 
utilização do IMC, contudo, os pontos de corte adequados são ainda objeto de 
discussão (SICHIERI, 2000). 
 
TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
Para determinar o prognóstico de um paciente e seu tratamento, é importante 
a identificação de causas secundárias (verificar a possibilidade de hipertensão arterial 
secundária), fatores de risco cardiovascular, comorbidades e presença de lesão em 
órgão-alvo (coração, cérebro e rim). Precisa- se considerar que o principal objetivo 
terapêutico da HAS é a redução da PA e a diminuição da morbidade e mortalidade 
associadas aos desfechos cardiovasculares e lesão em órgão-alvo (SANTOS, 2016). 
Têm duas estratégias bem estabelecidas para reduzir os níveis pressóricos: 
intervenções nos hábitos de vida e tratamento com medicamentos. O tratamento não 
medicamentoso pode, comprovadamente, reduzir a PA e, em alguns casos, o risco 
cardiovascular, mas a maioria dos pacientes com HAS também necessita de 
tratamento farmacológico (ESC/ESH, 2018). 
Portanto a Diretriz Americana de diagnóstico e manejo da HAS determina que 
as intervenções não farmacológicas são eficientes na redução da PA, considerando 
mais importante as seguintes: perda de peso; aumento da frequência de atividades 
físicas; adoção da dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), a qual 
apresenta diferentes abordagens recomendadas para prevenção e tratamento da 
hipertensão); redução do consumo de sódio; suplementação de potássio; e redução 
do consumo de álcool. Essa Diretriz recomenda o tratamento farmacológico anti-
hipertensivo para adultos com PAS ≥ 140 mmHg ou PAD ≥ 90 mmHg. Para adultos 
com alto risco para DCV, definidos por histórico de DCV, DM ou doença hepática 
crônica, também se recomenda o tratamento farmacológico mesmo que a PAS esteja 
entre 130 e 139 mmHg ou a PAD entre 80 e 89 mmHg (WHELTON, 2017). 
A prática regular de atividade física tem sido considerada uma importante 
terapia não medicamentosa de hipertensão arterial sistêmica (HAS), por provocar 
diminuição crônicas nos níveis tensionais (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
CARDIOLOGIA, 2010). Nos últimos anos a literatura tem mostrado que mesmo uma 
sessão de exercício físico pode provocar diminuição da pressão arterial (PA) 
(PESCATELLO et al; 2004). 
O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica do 
programa Saúde da Família, desenvolveu um programa de Coordenação de 
Hipertensão e Diabetes – CNHD que vem realizando diversas ações e estudos no 
combate e tratamento da hipertensão (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Uma das 
ações foi o desenvolvimento de um plano para reorganizar a atenção à hipertensão 
arterial e diabetes no Brasil. O objetivo deste plano foi de estabelecer diretrizes e 
metas para a reorganização da atenção à hipertensão arterial no Sistema Único de 
Saúde, atualizando os profissionais da rede básica, garantindo o diagnóstico e a 
vinculação do paciente às unidades de saúde para tratamento e acompanhamento, 
promovendo assim a reestruturação e a ampliação do atendimento resolutivo e de 
qualidade para os portadores dessas patologias na rede pública de serviços de 
saúde (BRASIL, 2004). 
Uma conduta mais técnica, o Caderno de Atenção Básica direcionado à 
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabete Mellitus (BRASIL, 2001), estabelece as 
atribuições para cada profissional de saúde na assistência e prevenção da 
hipertensão. Compete ao Agente Comunitário de Saúde realizar a primeira 
abordagem, identificando os possíveis casos e encaminhando-os para consultas 
especializadas. As atribuições do Auxiliar de Enfermagem vão desde a verificação da 
pressão arterial dos indivíduos atéa orientação às pessoas sobre os fatores de risco, 
identificação e tratamento da hipertensão arterial. O Enfermeiro capacita os auxiliares 
e os agentes no intuito de prepará-los para realizar as funções de forma eficiente e 
segura, orienta a população, e, ainda realiza consultas de enfermagem, 
encaminhando à consultas especializadas se for o caso. Cabe ao Médico a realização 
das consultas, solicitação de exames, prescrever medicação e encaminhar os 
pacientes à unidades de referência (BRASIL, 2001). 
Possibilitar a saúde através da educação é um tema que vem sendo discutido 
por diversos profissionais da saúde, ação fundamental no desenvolvimento do 
indivíduo, a educação agrega conhecimento e facilita o entendimento da população 
referente aos hábitos de vida. (MOLINA, 2010). Já há uma evolução no discurso oficial 
da Educação em Saúde, pelo Ministério da Educação, em uma revisão de 
documentos, GAZZINELLI destaca que houve uma mudança, de uma perspectiva 
tradicional baseada na imposição de modelos, para uma abordagem voltada para a 
participação comunitária (GAZZINELLI, 2005). 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
As transformações no estilo de vida da população são de essencial importância 
no tratamento e na prevenção da hipertensão. Uma alimentação saudável, 
principalmente quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade 
física, consequências do tabagismo e da ingestão excessiva de álcool são fatores de 
risco que precisam ser abordados, pois mesmo os portadores que utilizam doses 
progressivas de medicamentos, podem não alcançar os objetivos desejáveis, ou seja, 
a regularização dos níveis de pressão arterial e a melhora da qualidade de vida. 
O controle das doenças é essencial para melhorar a qualidade de vida, 
oportunidade de prolongar seu tempo vital refletindo na sua expectativa de vida, por 
meio de medidas preventivas e educativas como atividade física, alimentação 
saudável, uso correto da medicação quando indicado. 
Além disso se evidencia a necessidade da abordagem em campanhas de 
prevenção e de instrução coletiva para se obter melhores resultados com relação à 
doença, tanto na prevenção como no tratamento. Além do mais, o atendimento de 
contato mais direto, cujo processo de trabalho implica em uma conexão com a 
sociedade, acaba por conhecer seus hábitos alimentares, costumes e outros fatores 
sociais abrangidos, facilitando os métodos de abordagem e orientação. 
A veemência dos níveis de hipertensão arterial pode levar a invalidez parcial 
ou total da pessoa, com graves repercussões para o paciente, sua família e a 
sociedade. Por meio do estudo, evidenciamos que a quantidade de portadores está 
aumentando e que os problemas desta patologia estão afetando a sociedade. Ou o 
problema está tomando proporções que podem sair do controle ou as ações públicas 
de saúde não estão surtindo os efeitos desejados. 
Então, investir na precaução e na educação como autora da saúde é um fator 
decisivo não só para garantir a qualidade de vida da população, assim para diminuir 
as internações hospitalares e naturais gastos que estas ocasionam ao sistema de 
saúde pública. 
Finalizando que existe a necessidade de uma maior reflexão sobre a 
implementação das ações existentes de prevenção e combate a Hipertensão Arterial, 
já que versar de cuidados com seres humanos, sendo indispensável que os postos de 
saúde concretizem planos de medidas e intervenções, além de formação e 
capacitação das equipes multidisciplinares, para que possam favorecer o maior 
número possível de pessoas. Pois que o acesso à informação por meio de profissional 
devidamente qualificado se torna mais rápido, simples, barato e eficaz, garantindo a 
redução dos riscos associados ao mau uso de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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