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ALICE – MEDICINA – T4 MEDICINA PERSONALIZADA: O FUTURO DA SAÚDE CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS → Medicamentos órfãos: são aqueles que são dirigidos para o tratamento de doenças que são tão raras que os promotores estão relutantes em desenvolvê-los sob condições normais de comercialização; ASSOCIADO AO HISTÓRICO FAMILIAR TRIAGEM GENÉTICA EM POPULAÇÕES HEMOFILIA ALICE – MEDICINA – T4 → Nos casos leves ou moderados, geralmente há apenas uma redução na produção dos fatores 8 e 9. Nos casos graves, as vezes não há nem a produção dos fatores. • Um tratamento genético (e definitivo) contra a hemofilia; EPIDEMIOLOGIA ALICE – MEDICINA – T4 • Incidência: número de casos novos de uma doença ocorridos em uma particular população durante um período específico; • Prevalência: quantifica o número de casos novos e dos casos antigos; TESTE DE SUSCETIBILIDADE COM BASE NO GENÓTIPO POLIMORFISMOS GENÉTICOS • Os genes são constituídos basicamente de DNA, que é uma molécula enorme, composta de sequências complexas de nucleotídeos. Variações nessas sequências que ocorrem na população de forma estável, sendo encontradas com frequência de 1% ou superior, são denominados polimorfismos genéticos; • De maneira mais clara: o polimorfismo é considerado a variação genética encontrada em pelo menos 1% da população, e que não causa doença letal; • Os polimorfismos podem contribuir para traços como cor da pele, tipo sanguíneo (ABO), e também podem contribuir para a susceptibilidade a algumas doenças e/ou diferentes respostas a agentes farmacológicos; • As formas mais comuns de polimorfismos genéticos são: - Deleções; - Mutações; - Substituições de base única; FARMACOGENÔMICA, FARMACOGENÉTICA E FARMACOCINÉTICA 1. Farmacogenética: área da ciência que investiga a relação entre a resposta e medicamentos, de acordo com a variabilidade genética de cada pessoa; - Estuda como cada pessoa, de forma individual, reage aos fármacos, sejam eles um anestésico, um remédio para dor de cabeça, um quimioterápico ou um antidepressivo; ALICE – MEDICINA – T4 2. Farmacogenômica: estudo de como a variabilidade genética altera a forma com a qual cada indivíduo responde a um medicamento; - Ajudar a obter um maior índice de sucesso terapêutico nos tratamentos prescritos; - Diminuição dos efeitos colaterais; - Avaliar o perfil metabólico de cada organismo; • O objetivo principal é prever esse padrão individual, possibilitando aos médicos tomar decisões quanto a ajustes de dose ou até mesmo de substituições antes mesmo que os pacientes comprem ou consumam o remédio; • Funcionamento: O tratamento dos genes para análise medicamentosa passa por: - Coleta de sangue ou saliva; - Análise do material genético em laboratório; - Laudo médico; APLICAÇÃO DA MEDICINA GENÔMICA PERSONALIZADA • Personalizada; • Preditiva; • Proativa; • Preventiva; • Participativa; ALICE – MEDICINA – T4 ATUAÇÃO DA MEDICINA PERSONALIZADA • Avaliação de risco: testes genéticos que revelam predisposição a desenvolver doenças; • Diagnóstico: avaliação precoce e precisa da doença, permitindo a adoção de estratégias individualizadas; • Prevenção: avaliação de comportamentos e estilo de vida para promover intervenções preventivas; • Tratamento: por serem tratamentos individualizados, os resultados tendem a ser mais efetivos e com menos efeitos colaterais; • Detecção: detecção precoce da doença em um nível molecular; • Gestão: monitoramento ativo de resposta ao tratamento e progressão da doença; TERAPIAS CONTRA O CÂNCER DE MAMA 1. Proteína HER2 • Tipo de tumor agressivo e raro; • Cerca de 30% de mulheres com câncer de mama apresentam níveis elevados da proteína HER2; - Não respondem ao tratamento convencional; - Desenvolvimento dos testes genéticos, foi possível criar um tratamento específico para essas pacientes e possibilitar resultados mais efetivos no combate à doença; 2. Trastuzumab-DM1 ou emtansine trastuzumab • Medicamento injetável que atua como uma vacina atacando de forma seletiva as células cancerígenas; • Não possui tantos efeitos colaterais como a quimioterapia; • Tratamento para câncer usando anticorpos; - É um anticorpo monoclonal que ataca as células que produzem a proteína HER2 e o DM1, um agente quimioterápico; - O anticorpo (trastuzumab) se liga às células do câncer HER2-positivo, e bloqueia o controle de sinais que fazem o câncer crescer e ao mesmo tempo promove sinalização para o sistema imunológico do corpo atacar as células; - Uma vez que o T-DM1 é absorvido nas células cancerosas, ele é projetado para destruí-las, liberando o DM1; ALICE – MEDICINA – T4 FIBROSE CÍSTICA • Conhecida como doença do beijo salgado ou mucoviscidose afeta principalmente os pulmões, pâncreas e sistema digestivo; • Doença genética autossômica recessiva caracterizada pela disfunção do gene CFTR; - Codifica uma proteína reguladora de condutância transmembrana de cloro; • Diagnóstico: - Teste do suor; - Teste genético; - Teste do pezinho; • Teste do suor: - Exame indolor e rápido, onde é estimulado o suor do bebê e feita uma análise de condutividade, seguida de uma dosagem quantitativa de cloreto na amostra; - Triagem neonatal pelo teste do pezinho e fase adulta; - O resultado entre 40 e 60mmol/l é considerado limítrofe, sendo necessária repetição; - Resultado de valores iguais ou acima de 60mmol/l: confirmatório; TERAPIA GÊNICA PARA FIBROSE CÍSTICA • Tezacaftor-ivacaftor para o tratamento de pacientes com fibrose cística com 12 anos de idade ou mais com mutação F508del do gene CFTR em homozigose ou com mutação F508del em uma das seguintes mutações: P67L, R117C, L206W, R352Q, A455E, D579G, 711+34→G, S945L, S977F, R1070W, D1152H, 2789+5G→A, 3272-26A→G e 3849+10kbC→T; • Esse medicamento é um potencializador da proteína CFTR, facilitando o transporte de cloreto por aumentar a probabilidade de abertura do canal. Ou seja, seu efeito depende da quantidade de proteína CFTR na superfície celular e sua responsividade à ação potencializadora do ivacaftor; • Não há disponibilidade no SUS de medicamentos de ação direta na proteína CFTR e seu funcionamento. O demandante apresenta como necessidade médica não atendida a oferta de medicamentos modificadores do curso da doença que promovam ganhos em sobrevida; • Manifestações clínicas da fibrose cística: - Obstrução do ducto biliar e cirrose biliar focal; - Insuficiência pancreática exócrina e má nutrição ineficiência endócrina, resultando em diabetes relacionada a fibrose cística; - Insuficiência no ganho de peso devido a insuficiência pancreática, problemas digestivos e bloqueios intestinais; - Sinusite, pólipos nasais; - Função pulmonar reduzida, infecção pulmonar frequente, inflamação e doença pulmonar progressiva; - Alta excreção de sódio e cloreto no suor; - Infertilidade, ausência congênita bilateral dos vasos deferentes; ALICE – MEDICINA – T4 DOENÇAS HEREDITÁRIAS DA RETINA • Provocam degeneração das células da retina, causando a perda visual progressiva; • No Brasil, é a segunda causa de baixa visão em crianças até 15 anos de idade; • Mutação em ambas as cópias do gene RPE65; - Causa cegueira noturna e perda de sensibilidade à várias situações de luminosidade; - Os pacientes evoluem com perda visual e cegueira aos 18 anos de idade, progredindo para a cegueira total; • Exames: - Teste do olhinho: realizado para identificar eventuais alterações que causem obstrução no eixo visual;- Teste genético: único capaz de confirmar o diagnóstico preciso das DHRs; • O diagnóstico precoce é fundamental, uma vez que as células retinianas perdidas não podem ser recuperadas; • Tratamento: - Voretigene Neparvoveque (Luxturna); - Consiste na inserção de material genético exógeno em células de um indivíduo com finalidade terapêutica; - A transferência tem como objetivo recuperar a função de um gene, atribuir uma nova atividade gênica ou potencializar a atividade dos genes ativos; - O Luxturna é injetado dentro do olho e possui um vírus que não tem capacidade de infecção nos olhos humanos, mas que carrega dentro dele uma cópia modificada e sadia do gene humano RPE65; - Ao entrar em contato com as células degeneradas, o vírus libera seu material de DNA recombinante, permitindo produzir o gene correto, melhorando o funcionamento celular; - O tratamento é realizado somente uma vez em cada olho, e seu resultado é observado com a melhora da visão; → A quantidade de genes defeituosos não está relacionada à qualidade deles. Pessoas com menos genes podem ter uma doença em estágio pior do que as que apresentam mais genes; ALICE – MEDICINA – T4 TERAPIA GÊNICA PARA ANEMIA FALCIFORME TRATAMENTO DO CÂNCER DE PULMÃO • Avalia a presença de biomarcadores e testes de diagnóstico complementares que indicam mutações ou expressões genéticas no tecido do paciente; • Detecção de biomarcadores por meio de testes de diagnóstico permite um tratamento mais direcionado, beneficiando os pacientes; TERAPIA GÊNICA DO CÂNCER • Introdução de genes supressores de tumor para restaurar a função perdida; PRODUTOS DE TERAPIA AVANÇADA APROVADOS • Gendicine: - O medicamento consiste de um adenovírus recombinante projetado para tratar pacientes com tumores que possuem genes p53 mutados; - Ele entra nas células tumorais por meio de endocitose mediada por receptor e começa a superexpressar os genes que codificam a proteína p53 necessária para combater o tumor; - É o primeiro produto de terapia gênica aprovado para uso clínico em humanos; COMO FUNCIONA A TERAPIA ALICE – MEDICINA – T4 APLICAÇÃO DA TÉCNICA • Doenças; • Animais extintos; • Novos produtos; • Pesquisa.
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