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aula 6 - impressao

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O CONTADOR E A ÉTICA 
PROFISSIONAL 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Daiane Lolatto 
 
 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, serão estudados os aspectos gerais da postura ética do 
pesquisador na área contábil, a definição e as características de plágio, 
copiador e pasticheiro, o autoplágio e as repercussões do plágio. Como uma 
das possibilidades de atuação do profissional contábil é a área de pesquisa 
científica e acadêmica, é fundamental saber determinados aspectos éticos que 
devem ser obedecidos nesse contexto. 
Segundo Antunes et al. (2011, p. 321), não existe um código de ética 
formal para as pesquisas contábeis no Brasil que sirva como orientação de 
conduta no processo de desenvolvimento da pesquisa ou de orientação de 
alunos e nas relações entre os pesquisadores. Entretanto, existem normas 
implícitas que orientam a conduta do pesquisador, ou seja, apesar de as leis 
não serem destinadas especificamente às pesquisas, estão correlacionadas. 
Um estudo de Leite et al. (2009) verificou se as questões éticas têm sido 
levadas em conta no processo de pesquisa em administração. Os resultados 
demonstraram que os respondentes associam a ética na pesquisa ao 
compromisso moral do pesquisador e ao respeito às normas éticas. Foi 
constatado que os pesquisadores se preocupam com o plágio e o anonimato 
dos respondentes, concluindo-se que, apesar de a maioria dos pesquisadores 
não conhecer os códigos de ética na pesquisa, acredita na importância da 
discussão, elaboração, divulgação e aplicação. 
A pesquisa científica é importante para o desenvolvimento da ciência 
social da contabilidade, além de ser uma área de atuação desses profissionais. 
No entanto, a construção da pesquisa deve seguir ou respeitar determinados 
aspectos, que serão abordados ao longo desta aula. As regras em questão 
envolvem toda a vida acadêmica, como as respostas discursivas em 
avaliações, a elaboração de pesquisas e trabalhos acadêmicos, a elaboração 
do relatório de estágio supervisionado e dos demais trabalhos acadêmicos. 
O mesmo acontece com a vida profissional: as regras éticas devem ser 
aplicadas no desenvolvimento de relatórios com informações a serem 
disponibilizadas aos usuários internos e externos. Quando utilizados textos ou 
frases construídos por outras pessoas nos relatórios, deve-se indicar 
adequadamente a fonte dessa informação e a pessoa que a disponibilizou. 
 
 
3 
CONTEXTUALIZANDO 
As questões éticas na pesquisa científica podem ser analisadas sob dois 
aspectos. O primeiro refere-se aos efeitos da aplicação de conhecimentos 
científicos na sociedade (evidências de que os investimentos ambientais 
garantem maior retorno financeiro para a empresa e mais sustentabilidade 
socioambiental). O segundo refere-se aos meios para obter o conhecimento no 
universo da pesquisa científica (coleta de dados confiáveis). Nesse sentido, 
quais as condutas éticas aplicadas em ambos os aspectos da pesquisa? 
Saiba mais 
Para entender mais sobre a conduta ética dos pesquisadores em 
contabilidade, leia o artigo de Antunes et al. (2011) disponível em 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
70772011000300006&lng=en&nrm=iso>. 
TEMA 1 – ASPECTOS GERAIS DA POSTURA ÉTICA DO PESQUISADOR NA 
ÁREA CONTÁBIL 
A pesquisa científica surge de uma inquietação, algo que se quer 
descobrir ou compreender melhor. Logo, ela é indispensável para o 
desenvolvimento da sociedade, pois contribui para resolver um problema 
relevante, bem como para a formação profissional e do ser humano envolvido 
com a pesquisa. Contudo, se não desenvolvida eticamente, novos problemas 
serão criados (como quebra de sigilo nas informações), por isso é necessário 
identificar as questões éticas que podem surgir durante o desenvolvimento da 
pesquisa. 
A pesquisa precisa ser fundamentada em estudos precedentes de cunho 
científico, pois as pesquisas científicas são validadas por outros pesquisadores, 
ou seja, antes de um artigo científico ser publicado, por exemplo, ele passa por 
uma avaliação, o que garante a veracidade do estudo. Também é importante 
considerar que os estudos precedentes devem ser citados, uma vez que as 
ideias não podem ser apropriadas como se fossem uma criação. 
Outra situação ética que deve ser observada diz respeito ao 
desenvolvimento da pesquisa em equipe. Todos os autores participantes 
devem ser incluídos na obra, assim como uma mesma obra não pode ser 
 
 
4 
submetida a vários periódicos. Há ainda outras situações, que serão abordadas 
durante a aula. 
A ética e a responsabilidade dos cientistas sobre o reflexo da ciência e 
da tecnologia na sociedade são preocupações constantes. Nesse contexto, a 
International Association for Accounting Education and Research (IAAER) 
publicou o Global Code of Ethics for Accounting Educators – Código Global de 
Ética para Educadores em Contabilidade. O documento trata das 
responsabilidades na pesquisa acadêmica, conforme descrito no Quadro 1: 
Quadro 1 – Responsabilidades na pesquisa acadêmica 
Responsabilidades na 
função de pesquisador 
Desenvolvimento da 
pesquisa 
Periódicos científicos e 
políticas de publicação 
A função do pesquisador 
requer que as pesquisas 
desenvolvidas sejam 
destinadas a melhorar a 
qualidade da educação e da 
prática contábil. 
Os educadores de 
contabilidade devem atribuir 
o crédito adequado à 
propriedade intelectual. 
Editores e revisores de 
trabalhos científicos devem 
assegurar a imparcialidade e 
a objetividade na avaliação 
dos trabalhos submetidos. 
Ao desenvolver pesquisas, 
os educadores de 
contabilidade devem manter 
um alto nível de 
desempenho profissional e 
moral. 
Pesquisadores e escritores 
contábeis devem preservar a 
originalidade em seu 
trabalho. A pesquisa 
científica requer objetividade, 
honestidade e precisão nos 
relatórios e a devida 
diligência. 
O revisor de pesquisa 
científica tem o dever de 
divulgar conflitos de 
interesses para o conselho 
editorial ou a comissão 
científica. 
A análise e a publicação das 
pesquisas requerem uma 
atitude profissional na 
comunicação e na avaliação 
destas. 
As descobertas de plágio 
devem ser comunicadas ao 
editor e empregador. 
Editores de periódicos ou 
comissão científica devem 
especificar os procedimentos 
para a submissão de 
trabalhos. 
 
É necessário manter a 
confidencialidade das fontes 
da pesquisa. 
Os avaliadores de trabalhos 
científicos devem ser 
positivos e respeitosos na 
comunicação dos resultados 
aos autores. 
Fonte: Adaptado de IAAER, [S.d.]. 
Sendo assim, nota-se a importância da ética no desenvolvimento da 
pesquisa científica. A originalidade da produção científica e a relevância do 
estudo são primordiais para a evolução da ciência contábil. 
Creswell (2014, p. 132) relata que as questões éticas precisam ser 
antecipadas e abordadas ativamente nos projetos de pesquisa, em pesquisas 
qualitativas, quantitativas e mistas, e ainda em todas as etapas do estudo. A 
ética, então, deve estar presente na contextualização do problema de 
pesquisa, nos objetivos, na coleta de dados, na análise e na interpretação dos 
dados, na redação e na divulgação da pesquisa. 
 
 
5 
Pode-se ter como exemplo de projeto de pesquisa o seguinte: 
a. Problema de pesquisa: qual o impacto da divulgação de informações 
ambientais no resultado econômico-financeiro das empresas altamente 
poluentes? Por meio dessa questão, nota-se a importância que os 
resultados podem gerar para a sociedade e a estratégia das empresas. 
b. Objetivos: identificar o reflexo da divulgação de informações ambientais 
no resultado econômico-financeiro das empresas altamente poluentes. O 
pesquisador poderá contribuir para o aumento da divulgação de 
informações se o resultado for positivo, e, caso contrário, faz-se 
necessário justificar o achado e garantir que as entidades continuem 
investindo em ações sustentáveis. 
c. Coleta de dados: os dados coletadosprecisam ser reais, não podendo 
ser manipulados para encontrar os resultados oportunos. Nesse caso, a 
coleta dos dados pode ser realizada por meio das demonstrações 
contábeis publicadas pelas empresas. 
d. Análise e interpretação dos dados: análise descritiva dos dados 
coletados e comparação com estudos precedentes. A análise dos dados 
não pode ter viés, eles precisam ser analisados de forma neutra. 
e. Divulgação da pesquisa: o artigo deve ser submetido a apenas um 
periódico, visto que a pesquisa deve ser única, exclusiva sobre aquele 
assunto. 
Para Oliveira e Martins (2019, p. 461), a aplicação de padrões éticos em 
pesquisas compreendendo seres humanos traz, ao menos, três efeitos 
práticos: 
(a) assegurar que a pesquisa atende aos padrões internacionais de 
integridade; (b) mitigar riscos ao pesquisador e à instituição 
relacionados a possíveis ações judiciais de participantes que se 
sentirem prejudicados pela participação nos estudos; e (c) aumentar 
a validade e a relevância externa do estudo, o que poderá culminar 
em maior possibilidade de obter financiamento e maior aceitação pela 
comunidade científica. 
Vale discutir também as etapas para a realização da pesquisa científica. 
1.1 Etapas da pesquisa científica 
O trabalho científico engloba todo tipo de trabalhos acadêmico-
científicos, como artigo científico, comunicação científica, dissertação de 
 
 
6 
mestrado, ensaio científico, fichamento, informe científico, inventário 
acadêmico, mapa conceitual, memorial, monografia, paper, plano de pesquisa, 
pôster, pré-projeto de pesquisa, projeto de pesquisa, relatório, resenha, 
resumo, tese de doutorado, trabalho de conclusão de grupo (Brasileiro, 2013, 
p. 69-167). A diferença entre artigo científico e paper, por exemplo, consiste na 
extensão do trabalho: enquanto o paper é um miniartigo, uma descoberta em 
andamento, o artigo é um estudo completo. Inclui-se também nos tipos de 
trabalho científico o estágio supervisionado. 
Segundo Marconi e Lakatos (2019, p. 257), os trabalhos científicos 
devem seguir as normas preestabelecidas e os objetivos a que se destinam, e 
a pesquisa deve ser contribuir para novos conhecimentos, a compreensão de 
certos problemas, além de servir de base para outros trabalhos. O artigo 
científico, por exemplo, consiste na apresentação sucinta dos resultados 
referentes a uma questão de pesquisa, contemplando novas ideias ou 
abordagens de estudos já realizados que serão replicados em outro período ou 
em outra base de dados. 
TEMA 2 – PLÁGIO 
Plagiar é uma atitude antiética que ocorre quando há a apropriação de 
ideias de outros autores sem a devida citação da fonte. O plágio tem sido um 
problema constante nas publicações científicas das mais diferentes áreas, e na 
contabilidade não é diferente. De acordo com Krokoscz (2011), o plágio é uma 
prática antiga que vem aumentando nos últimos anos por conta da internet. 
Para o autor, copiar a ideia, a estrutura ou a pesquisa na íntegra, e até mesmo 
partes de um trabalho, sem fazer a devida citação ou referência ao autor é 
considerado plágio. 
A citação é a inclusão de uma informação de outra fonte no corpo do 
texto de forma direta ou indireta. Já as referências compreendem uma lista de 
fontes pesquisadas e citadas no texto. 
Citar a fonte garante a imunidade contra a acusação de plágio, mas 
não é, de imediato, uma garantia contra uma acusação fundamentada em 
direitos de propriedade (copyright) (Mattar Neto, 2008, p. 128). O direito de 
propriedade vai além do plágio, que já é considerado crime, consistindo nos 
direitos autorais, de modo que somente o autor de uma obra pode fazer uso 
daquele texto, ou seja, o texto não pode ser citado em nenhuma outra 
 
 
7 
publicação. Nesse contexto, qual a diferença entre plágio e violação de direitos 
de propriedade? 
O plágio é uma conduta imoral e antiética que consiste na apropriação 
de um texto que pertence a outra pessoa. Frei Luca Pacioli (1494), por 
exemplo, define o método das partidas dobradas determinando que para cada 
débito existe um crédito de igual valor. Caso não fosse citado o autor da 
definição, haveria um plágio. 
A violação de direitos de propriedade (direitos autorais) pode ocorrer 
mesmo que seja citada a fonte, visto que deriva da utilização ilícita dos direitos 
de exclusividade. No referido caso, se o Frei Luca Pacioli tivesse um termo de 
exclusividade, nenhum outro texto poderia apresentar essa definição, que seria 
exclusiva dele, a não ser que houvesse uma justificativa para sua utilização, 
como descrito na Lei de Direitos Autorias – Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 
1998 (Brasil, 1998). 
Essa lei, em seu art. 46, incisos III e VIII, determina que: 
Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: 
[...] 
III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de 
comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, 
critica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, 
indicando-se o nome do autor e a origem da obra; 
[...] 
VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de 
obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, 
quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja 
o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a 
exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo 
injustificado aos legítimos interesses dos autores. (Brasil, 1998, 
grifos nossos) 
A citação pode ser utilizada para fundamentar o estudo, mas deve atingir 
o objetivo proposto, não prejudicando os autores da obra original. Mattar Neto 
(2008, p. 129) menciona a expressão fair-use (uso justo) utilizada pela 
legislação norte-americana, que considera, para fins de reprodução de um 
trecho de uma obra, “[...] o propósito e caráter do uso, a natureza do trabalho 
reproduzido, a quantidade e a substancialidade do trabalho utilizado e os 
efeitos gerados no potencial de mercado”. 
O plágio e os direitos autorais se coadunam facilmente e devem ser 
levados a sério no desenvolvimento de trabalhos acadêmicos e científicos, sob 
pena de detenção e multa, como pode ser verificado no art. 184 do Código 
Penal – Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 –, que estabelece: 
 
 
8 
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
§ 1º Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com 
intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de 
obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem 
autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do 
produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 2º Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro 
direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no 
País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra 
intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de 
autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do 
produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra 
intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares 
dos direitos ou de quem os represente. 
§ 3º Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante 
cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que 
permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para 
recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem 
formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem 
autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete 
ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
§ 4º O disposto nos §§ 1º, 2º e 3º não se aplica quando se tratar de 
exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, 
em conformidade com o previstona Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro 
de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só 
exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou 
indireto. (Brasil, 1940, grifos nossos) 
2.1 Tipos de plágio 
Segundo Krokoscz (2012, p. 39), não existe um consenso a respeito das 
modalidades de plágio acadêmico, mas há um padrão internacional observado 
nas orientações dadas pelas melhores universidades do mundo, conforme 
apresentado no Quadro 2: 
Quadro 2 – Tipos de plágio mais comuns no meio acadêmico 
Tipologia internacional Adaptação Descrição 
Word for Word Plagiarism Plágio direto 
Reprodução literal de um texto original 
sem identificação da fonte. 
Paraphrasing Plagiarism Plágio indireto 
Reprodução das ideias de uma fonte 
original com palavras diferentes da fonte 
original, mas sem identificá-la. 
Mosaic Plagiarism 
Plágio 
mosaico 
Reprodução de fragmentos de fontes 
diferentes que são misturados com 
palavras, conjunções, preposições para 
que o texto tenha sentido. 
Collusion Plagiarism 
Plágio 
consentido 
Apresentação de trabalhos como sendo 
próprios, mas que na verdade foram 
cedidos por outros (amigos, colegas, 
parentes entre outros) ou comprados. 
Apt Phrase Plagiarism 
Plágio de 
chavão 
Reprodução de expressões, chavões ou 
frases de efeito elaboradas por outros 
autores. 
 
 
9 
Plagiarism 
Plágio de 
fontes 
Reprodução das citações apresentadas 
em outros trabalhos, porém a fonte citada 
não foi consultada pelo relator. 
Self-plagiarism Autoplágio 
Reprodução de trabalhos próprios já 
apresentados em outras circunstâncias. 
Fonte: Adaptado de Krokoscz, 2012, p. 39-55. 
Para estudar o plágio com mais profundidade, é importante entender os 
conceitos de copiador, pasticheiro e autoplágio. 
TEMA 3 – COPIADOR E PASTICHEIRO 
A primeira definição de pastiche foi feita na obra de Jameson 
Postmodernism, or The Cultural Logic of Late Capitalism, em 1984. Jameson 
(1984, p. 22) menciona que o desaparecimento do sujeito particular, com certa 
dificuldade de encontrar um estilo próprio, transformou as práticas cotidianas 
em algo denominado pastiche. A pastiche nada mais é do que uma imitação. 
Puh (2019, p. 244) se refere ao pasticheiro como alguém com habilidade 
de não ser descoberto como plagiador, ou seja, consiste no ato de plagiar e 
ocultar o plágio trocando palavras por sinônimos e não citando o criador da 
ideia. Dessa perspectiva, qual a diferença entre plagiador, copiador e 
pasticheiro? 
Diniz e Munhoz (2011, p. 20) consideram que, na comunicação 
científica, “[...] o pastiche é a forma mais ardilosa de plágio, aquela que se 
autodenuncia pela tentativa de encobrimento da cópia. O copista é alguém que 
repete literalmente o que admira e não se crê capaz de reinventar”. Logo, o 
plagiador é quem reproduz um texto sem a citação da fonte, o pasticheiro se 
apropria da ideia de outro autor escondendo a sua origem e o copiador é 
aquele que copia um texto na íntegra sem ao menos trocar as palavras e citar a 
fonte pesquisada. 
Sendo assim, o plágio consiste na apropriação indevida de uma parte 
da obra ou da obra como um todo que infringe o direito de reconhecimento do 
autor e a perspectiva de originalidade do leitor. Essa atitude viola as regras de 
direitos de autoria na comunicação científica. Em contrapartida, há o pastiche, 
que é uma forma mais desleal de plágio, pois, além de plagiar, o pasticheiro 
encobre a cópia. Já a cópia é realizada pelo copista, que repete integralmente 
o que admira. 
 
 
10 
3.1 Diferença prática entre plágio, cópia e pastiche 
Suponha que o autor Beltrano tenha publicado o seguinte texto: 
A contabilidade consiste em uma ciência social que visa fornecer 
informações suficientes para a tomada de decisões de diferentes usuários. A 
escrituração dos fatos contábeis é realizada com base no método das partidas 
dobradas. O método consiste no fato de que, para qualquer operação, há um 
débito e um crédito de igual valor ou um débito (ou mais débitos) de valor 
idêntico a um crédito (ou mais créditos). O método das partidas dobradas dá 
origem ao Balancete de Verificação em que o total do débito deve ser igual ao 
total do crédito. 
Observe que em nenhum momento é informada a fonte de pesquisa. É 
possível, então, identificar plágio, cópia e pastiche, a saber: 
“A contabilidade consiste em uma ciência social que visa fornecer 
informações suficientes para a tomada de decisões de diferentes usuários. A 
escrituração dos fatos contábeis é realizada com base no método das partidas 
dobradas”. 
Pastiche: nesse trecho, não foi informado o criador do conceito e do 
objetivo da contabilidade, apenas foi parafraseado o texto com base na ideia de 
outros autores, mascarando o plágio. 
“O método consiste no fato de que, para qualquer operação, há um 
débito e um crédito de igual valor ou um débito (ou mais débitos) de valor 
idêntico a um crédito (ou mais créditos)”. 
Cópia: esse período no meio do texto pertence a Marion (2018, p. 157), 
ou seja, a frase foi retirada da referida obra e copiada na íntegra. 
“O método das partidas dobradas dá origem ao Balancete de Verificação 
em que o total do débito deve ser igual ao total do crédito”. 
Plágio: nesse caso, Marion (2018, p. 166) afirma que o balancete é 
elaborado com base no método das partidas dobradas, portanto, como não foi 
citada a fonte, considera-se plágio. 
 
 
11 
TEMA 4 – AUTOPLÁGIO 
O autoplágio consiste na prática de reutilização de alguns ou todos os 
elementos de uma publicação anterior (por exemplo, texto, dados e imagens) 
em uma nova publicação. Essa prática fica mais evidente quando um artigo 
publicado anteriormente é publicado mais tarde com pouca ou nenhuma 
modificação, o que se denomina duplicação (Roig, 2015, p. 16). 
Pode-se associar o autoplágio a casos de reutilização de um trabalho 
acadêmico realizado em determinada disciplina ou curso em outro que 
demande a realização de um trabalho similar. Suponha que você esteja 
cursando o curso de contabilidade e decida entregar um mesmo trabalho já 
desenvolvido no curso de administração, por exemplo. Essa prática é 
considerada um autoplágio e, assim como o plágio, é crime. 
Segundo Andrade (2011, p. 83), “[...] em certas ocasiões não seria má 
conduta duplicar um artigo se o autor obedecesse a política editorial da revista, 
jornal ou evento e comunicasse a editores e leitores as diferenças entre os 
artigos”. Isso quer dizer que, independentemente de ser o autor de uma obra, 
ao replicá-la, é necessário identificar a fonte e as modificações realizadas, 
mesmo que seja uma única frase. 
Andrade (2011, p. 81) examinou o posicionamento dos pesquisadores 
em contabilidade em relação à má conduta na pesquisa científica por meio de 
um questionário, e identificou que 25,6% dos respondentes tinham 
conhecimento de que um autor pode submeter “[...] um mesmo artigo a dois 
periódicos, ou a um mesmo evento, fazendo apenas mudanças no título”. 
O autoplágio não ocorre apenas em publicações de artigos, mas 
também durante a formação acadêmica, ou seja, quando o estudante entrega 
um mesmo trabalho para disciplinas distintas. Mesmo que o trabalho tenha sido 
desenvolvido pelo estudante, a entrega em duplicidade caracteriza autoplágio. 
Alguns pesquisadores ou estudiosos estão mais preocupados com o 
cumprimento de metas ou aspecto quantitativo do que com a qualidade do 
resultado gerado. 
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq, [S.d.]) estabelece as diretrizes básicas para a integridade na atividade 
científica, nas quais está previsto que “para evitar qualquer caracterização de 
 
 
12 
autoplágio, o uso de textos e trabalhos anteriores do próprio autor deve ser 
assinalado, com as devidas referências e citações”. 
4.1 Caso prático de autoplágio 
Suponha que um mesmo texto tenha sido publicado duas vezes com 
títulos distintos, conforme segue: 
A representaçãofidedigna da informação contábil vai de encontro ao 
conservadorismo. À medida que o profissional contábil pode atribuir o menor 
valor para o ativo e o maior para o passivo, há certa subjetividade e, assim, 
interfere na fidedignidade da informação. 
Título 1: O viés do conservadorismo na informação contábil 
A representação fidedigna da informação contábil vai de encontro ao 
conservadorismo. À medida que o profissional contábil pode atribuir o menor 
valor para o ativo e o maior para o passivo, há certa subjetividade e, assim, 
interfere na fidedignidade da informação. 
Título 2: Conservadorismo versus representação fidedigna 
Não há distinção entre os textos nem menção da origem da ideia, 
portanto há autoplágio. 
TEMA 5 – REPERCUSSÕES DO PLÁGIO 
Com o número crescente de trabalhos plagiados, houve a necessidade 
de aperfeiçoar os métodos de detecção de fraude. Diante disso, as ferramentas 
desenvolvidas para a detecção de plágio são eficientes ao ponto de 
compararem documentos mediante pesquisas de trechos da produção na 
internet. Apesar da automação, ainda é necessário que seja realizada uma 
análise individual para se certificar do plágio (Figura 1). 
 
 
13 
Figura 1 – Análise e reflexão: o impacto do plágio 
 
Krokoscz (2012) menciona que regras institucionais produzem efeito 
positivo no ambiente acadêmico. No entanto, quando o plágio é detectado, 
deve-se tomar medidas para inibir a prática, isto é, são aplicadas sanções. 
Segundo o autor, “a medida mais comum para lidar com casos de plágio é a 
abertura de sindicância para apuração da ocorrência” (Krokoscz, 2012, p. 86). 
A punição irá depender da gravidade do fato. Um estudante que 
entregou um trabalho com partes plagiadas será penalizado de forma diferente 
daquele que entregou o trabalho todo plagiado. 
O plágio afeta tanto a moral do pesquisador quanto questões 
financeiras. Pode haver a suspensão ou a reprovação na disciplina em que 
houve plágio, a expulsão da instituição ou até a cassação do diploma, além das 
punições penais descritas anteriormente. Plágio, portanto, nunca trará bons 
resultados para a carreira acadêmica e profissional. 
Você sabe como fazer citação e indicação de fontes? Veja como ficam 
as citações de forma direta e indireta e as respectivas referências (Quadro 3): 
Quadro 3 – Citações e referências 
Citação direta Citação indireta Referência 
Segundo Marion (2018, p. 
21), “O Patrimônio Líquido, 
portanto, é a medida 
eficiente da verdadeira 
riqueza.”. 
Segundo Marion (2018, p. 
21), o Patrimônio Líquido 
evidencia a verdadeira 
riqueza da empresa. 
MARION, J. C. 
Contabilidade básica. 12. 
ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
De acordo com Padoveze 
(2018, p. 3), “Patrimônio é o 
conjunto de riquezas de 
propriedade de alguém ou 
de uma empresa (de uma 
De acordo com Padoveze 
(2018, p. 3), o patrimônio 
compreende o conjunto de 
riquezas pertencentes a um 
sujeito ou uma entidade. 
PADOVEZE, C. L. Manual 
de contabilidade básica: 
contabilidade introdutória e 
intermediária. 10. ed. São 
Paulo: Atlas, 2018. 
Qual o 
impacto do 
plágio na 
carreira 
acadêmica e 
profissional?
Ctrl-V
Ctrl-C
 
 
14 
entidade)”. 
Conforme Iudícibus et al. 
(2019, p. 13), é por meio do 
Balanço Patrimonial que “[...] 
podemos apurar a situação 
patrimonial e financeira de 
uma entidade em 
determinado momento, 
dentro de certas regras”. 
Conforme Iudícibus et al. 
(2019, p. 13), é por meio do 
Balanço Patrimonial que se 
apura a situação patrimonial 
e financeira de uma empresa 
em um determinado período. 
IUDÍCIBUS, S. et al. 
Contabilidade introdutória. 
12. ed. São Paulo: Atlas, 
2019. 
Dessa forma, é possível verificar as diferenças básicas entre as citações 
e as referências. No entanto, existem regras específicas que devem ser 
seguidas, como as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT). 
Saiba mais 
Entenda melhor como funciona o sistema de citação nas normas ABNT 
em <https://blog.fastformat.co/citacao-nas-normas-abnt/>. 
TROCANDO IDEIAS 
Apesar de existirem consequências éticas na prática do plágio, na 
maioria das vezes são tomadas apenas medidas disciplinares, como 
advertência verbal e, em casos mais extremos, a demissão do profissional. 
Seria possível educar os pesquisadores aplicando apenas medidas 
disciplinares? 
NA PRÁTICA1 
A pesquisa científica é importante para o desenvolvimento da ciência 
social da contabilidade, além de ser uma área de atuação dos contadores. No 
entanto, a construção da pesquisa deve seguir ou respeitar regras que 
envolvem toda a vida acadêmica e profissional. Com base no texto abaixo, faça 
uma citação direta e uma citação indireta. 
Pode-se afirmar que o mercado de trabalho para o contador de alto 
nível, hoje no Brasil, é, em média, um dos melhores entre os de 
profissionais liberais, principalmente no sentido financeiro. 
Nem sempre foi assim, mas, em virtude de várias fontes de pressão 
que obrigam as empresas a aperfeiçoarem cada vez mais seu 
processo de controle e planejamento, o papel do contador de nível 
universitário está realmente assumindo uma importância que 
naturalmente lhe deveria ser reservada numa entidade. Esse papel 
 
1 A resposta esperada para essa questão pode ser encontrada ao final deste material, logo 
após a seção Referências. 
 
 
15 
traz em si, além das capacitações técnicas e profissionais inerentes, 
alta dose de ética, de prudência, de zelo, de severidade de costumes 
e de integridade. 
Fonte: IUDÍCIBUS, S. et al. Contabilidade introdutória. 12. ed. São 
Paulo: Atlas, 2019, página 6. 
FINALIZANDO 
O estudo realizado por Oliveira e Martins (2019, p. 463) evidenciou que 
“[...] determinadas práticas correntes usadas no processo de construção da 
produção científica em Contabilidade no Brasil não atendem adequadamente 
aos atributos de qualidade de uma boa pesquisa descritos na literatura”. 
Entre as práticas antiéticas, há o plágio, a cópia, a pastiche e o 
autoplágio. O plágio consiste na apropriação indevida de uma obra literária, 
que infringe o direito de reconhecimento do autor e a perspectiva de 
originalidade do leitor. Essa atitude viola as regras de direitos de autoria na 
comunicação científica. Em contrapartida, há o pastiche, uma forma mais 
desleal de plágio, pois, além de plagiar, o pasticheiro encobre a cópia. A cópia 
é realizada pelo copista, que repete integralmente o que admira. Por fim, existe 
o autoplágio, que é a prática de reutilização de alguns ou todos os elementos 
de uma publicação anterior em uma nova publicação. 
A repercussão dessas práticas é negativa, com consequências penais e 
criminais, por isso não devem ser cogitadas no universo científico. 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
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Tese (Doutorado em Ciências Contábeis) – Universidade de São Paulo, São 
Paulo, 2011. 
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diferenças entre a crença e a práxis. Revista Contabilidade e Finanças, São 
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<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-
70772011000300006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 14 abr. 2020. 
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BRASILEIRO, A. M. M. Manual de produção de textos acadêmicos e 
científicos. São Paulo: Atlas, 2013. 
CITAÇÃO nas normas ABNT. FastFormat, 17 jul. 2019. Disponível em: 
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2020. 
 
 
17 
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IAAER Global Code of Ethics for Accounting Educators. [S.d.]. Disponível 
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MATTAR NETO, J. A. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008. 
 
 
18 
OLIVEIRA, J. R. S.; MARTINS, G. de A. Uma abordagem para avaliação da 
qualidade do processo de pesquisa em Contabilidade. Revista de Educação e 
Pesquisa em Contabilidade (REPeC), Brasília, v. 13, n. 4, p. 449-468, 2019. 
Disponível em: <http://www.repec.org.br/repec/article/view/2480>. Acesso em: 
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PACIOLI, L. Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et 
Proportionalita. Venice: Paganino de Paganini da Brescia, 1494. 
PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória 
e intermediária. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
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writing practices: a guide to ethical writing. 2015. Disponível em: 
<https://ori.hhs.gov/sites/default/files/plagiarism.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2020. 
 
 
19 
GABARITO 
A citação direta poderia ser: 
 De acordo com Iudícibus et al. (2019, p. 6), “pode-se afirmar que 
o mercado de trabalho para o contador de alto nível, hoje no 
Brasil, é, em média, um dos melhores entre os de profissionais 
liberais, principalmente no sentido financeiro”. 
Uma respectiva citação indireta seria: 
 De acordo com Iudícibus et al. (2019, p. 6), o mercado de trabalho 
para o contador de alto nível é um dos melhores no aspecto 
financeiro.

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