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MC II - CASO 3

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Método Clínico II 
Júlia L. Bellan 
 
Caso 3 
 
 
Multiplicação desordenada de células anormais 
da mama, que formam um tumor com potencial 
metastático . Alguns com desenvolvimento 
rápido, enquanto outros mais lentos 
 
• CA + comum em mulheres; 
 
• 2ª causa de morte nas mulheres no 
ocidente; 
 
• Relação H-M = 1:150 
 
Metástase: Osso 
 Pulmão 
 Fígado 
 Cérebro 
 
 
 
- Fatores de risco - 
- Ambientais e comportamentais 
- Da história reprodutiva e hormonal 
- Genéticos e hereditários 
 
1. Idade - + 50 a. 
2. Histórico familiar – parentes de 1º grau com histórico da 
doença - Alt. dos genes BRCA 1 e 2 
3. Menarca precoce = < 12 a. Estrogênio e 
4. Menopausa tardia = > 55 a. Progesterona 
5. Nuliparidade endógeno 
6. Obesidade pós-menopausa 
7. Uso de anticoncepcional. Estrogênio e 
8. Reposição hormonal Progesterona exógeno 
9. Álcool 
10. Tabagismo 
11. Sedentarismo 
12. Sobrepeso 
 
 
- Detecção precoce - 
 
- Rastreamento: Aplicação de teste ou exame 
em pessoas assintomática 
 
- Diagnóstico precoce: Abordagem em 
pessoas sintomáticas 
 
Mamografia: - Bienal - a cada 2 anos 
 - 50 a 69 anos 
 
Único exame cuja aplicação em 
programas de rastreamento apresenta eficácia 
comprovada na redução da mortalidade por 
câncer de mama. 
 
 
Sinais e sintomas de câncer de mama: 
 
1. Qualquer nódulo mamário em mulheres 
+50 anos ou com +30 anos, que persistem 
por mais de um ciclo menstrual. 
 
2. Nódulo mamário de consistência 
endurecida e fixo ou que vem 
aumentando de tamanho, em mulheres 
adultas de qualquer idade. 
 
3. Descarga papilar sanguinolenta unilateral. 
 
4. Lesão eczematosa da pele não 
compatível a tratamentos tópicos. 
 
5. Homens + de 50 anos com tumoração 
palpável unilateral; 
 
6. Linfadenopatia axilar; 
 
7. Aumento progressivo do tamanho 
da mama + edema; 
 
8. Pele com aspecto de casca de laranja. 
 
9. Retração na pele da mama; 
 
10. Mudança no formato da papila. 
 
 
 
 
 
Câncer de mama 
Método Clínico II 
Júlia L. Bellan 
 
 
 
 
 
 
• Começamos pela mama não doente; 
• A mama a ser examinada posteriormente, 
deve sempre estar coberta com o capote; 
 
- Quadrantes da mama - 
 
 
 
 
- Formato da papila - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção estática 
 
- Paciente sentada ou de pé 
- MMSS ao lado do corpo 
 
Avaliar: 
1. Pele sobre a papila 
2. Se há cicatrizes 
 abaulamentos 
 retrações 
 sinais flogísticos 
3. Volume 
4. Formato 
5. Contorno 
6. Simetria 
7. Pigmentação das auréolas 
8. Aspecto das papilas 
9. Circulação ao redor 
 
Inspeção dinâmica 
 
Paciente sentada com as 
mãos nos quadris -> Pedir 
para jogar os ombros p/ 
frente (juntar ombros e 
cotovelos) 
 
 
 
 
Pedir para colocar os braços p/ 
frente -> Para cima -> Atrás 
da cabeça 
 
 
 
 
Avaliar: 
1. Aderência/Retração mamaria 
2. Assimetrias 
3. Musculatura 
 
 
è Pedir p/ a paciente se deitar 
 
Palpação 
 
Esterno -> Papila 
 
- A mão ipsilateral a mama a ser 
examinada, deve ficar atras da 
cabeça; 
 
- Sentindo horário, de forma 
delicada 
 
Avaliar: 
1. Volume do panículo adiposo - se há 
comprometimento por neoplasia ou 
inflamação; 
2. Quantidade de parênquima mamário e 
eventuais alterações; 
3. Temperatura da pele na região mamaria 
 
• Avaliar/palpar os Tubérculos de 
Montgomery 
Exame físico da mama 
Método Clínico II 
Júlia L. Bellan 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Expressão Papilar 
 
 - Delicada pressão no nível da 
aureola e da papila; 
 
- Não deve ser feita em lactantes ou 
gravidas 
 
- Qualquer secreção deve ser submetida ao 
exame citológico 
 
Avaliar: 
1. Se a secreção vem um 1 único ducto 
ou de vários 
Se o ducto, de onde vem a secreção, 
é central ou periférico; 
2. Aspecto da secreção: - sanguinolenta 
 - seroso 
 - claro 
 - purulento 
 - leitoso 
 - pastoso 
 - esverdeado 
 - acastanhado 
 
 
Palpação de cadeia linfática 
 
Avaliar: 
1. Localização; 
2. Número de linfonodos acometidos; 
3. Diâmetro; 
4. Consistência; 
5. Se está aderido a estruturas 
adjacentes. 
 
 
 
 
 
Supra e infra clavicular 
 
- Paciente sentada 
 
- Com a cabeça virada 
ipsilateralmente p/ o lado a ser 
examinado 
 
- Palpação feita com as pontas dos 
dedos 
 
 
Axilar 
- Apoiar o braço da paciente sobre o 
seu ombro – pedir para que ela relaxe – 
e palpar a cadeia linfa. axilar com a 
mão contraria a região examinada 
 
Ex.: Examinando o lado direito da paciente = fazer a 
palpação com a mão esquerda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na presença de nódulo palpável, definir: 
Localização 
Tamanho 
Consistência 
Superfície (lobular, regular ou irregular) e 
Aderência a planos superficiais e profundos. 
 
Método Clínico II 
Júlia L. Bellan 
 
 
 
 
 
• Desenvolvida em 1983 
 
• Tem o objetivo de padronizar os 
relatórios mamográficos, a fim de 
minimizar os riscos de má interpretação 
dos laudos de mamografia e facilitar a 
comparação dos resultados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAT. IMPRESSÃO 
DIAGNOSTICA 
RECOMENDAÇÃO RISCO DE CA 
0 Exame 
inconclusivo 
Complementar o 
estudo 
 
Exame 
incompleto 
1 Normal Exame de rotina 
anual 
 
0 
2 Benigno Exame de rotina 
anual 
 
0 
3 Provavelment
e benigno 
Realizar controle 
precoce em 
6/12/24/36 meses 
<2 
4 Suspeito Biopsia 3-94% 
5 Altamente 
suspeito 
 
Biopsia >95% 
6 Investigado 
previamente 
com resultado 
positivo p/ CA 
Tratamento 
adequado 
100% 
Classificação BI-RADS na mamografia

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