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Relatorio Histologia

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UNIVERSIDADE PAULISTA - TATUAPÉ
CURSO DE GRADUAÇÃO - BIOMEDICINA
NATASHIE SLAGINSKIS DE VIZIA
RA: 2203783
Histologia
Relatório de aula prática laboratorial
São Paulo
23 de Março de 2023.
Introdução
Histologia é a ciência que estuda a formação, a anatomia e a função dos tecidos
(origem grego-histos: rede ou tecido - logia: ramo de aprendizado). Por estabelecer
o significado de aspectos microscópicos característicos de células (são as pequenas
unidades vivas que formam os tecidos, órgãos e estruturas dentro do corpo) e
tecidos, os estudos histológicos elucidam as relações entre estrutura e
função.(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2016)
Iniciamos a primeira aula prática de Histologia, onde a orientadora nos explicou
sobre os tipos de cortes existentes e mais utilizados na Histologia, assim como, os
tipos de corantes mais usados para corar as lâminas, também recebemos
explicações sobre o tecido epitelial e suas classificações, tecido epitelial glandular,
glândulas exócrinas e endócrinas, sobre a pele, suas camadas e tecidos, como o
conjuntivo, adiposo e seus anexos, após, verificamos e analisamos as diferenças
entre várias lâminas como por exemplo, de pele fina e grossa, tireóide, traquéia e
intestino delgado, pulmão, bexiga, fígado e glândula salivar, dentre outras
Cortes histológicos são fragmentos de tecidos e órgãos, que são submetidos a
vários procedimentos, onde após os quais podem ser cortados em um aparelho
chamado micrótomo, para a obtenção das fatias, para que assim, possam ser
observadas em um microscópio de luz.(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
Temos vários tipos de cortes histológicos, onde os principais são:
● Transversal ➜ Corte horizontal e total, sendo profundo o suficiente para
permitir a observação dos tecidos internos;
● Longitudinal ➜ Corte vertical e total realizado ao meio da estrutura em
direção vertical, que permite a visualização de tecidos internos;
● Oblíquo ➜ Corte de plano angulado não paralelo, que permite a visualização
de tecidos internos.(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
Após a explicação sobre os tipos de cortes histológicos, foi-nos explicado sobre
como é realizada a preparação de uma lâmina histológica, onde a primeira etapa
consiste na coleta, que nada mais é do que a retirada de uma amostra de tecido
para investigação, denominada de biópsia. Existem vários tipos de biópsias, dentre
elas, a biópsia cirúrgica, a biópsia endoscópica, a biópsia por agulha, a cirurgia
ampla, e a necrópsia. A amostra removida durante a biópsia é chamada de
espécime, e os cassetes histológicos são utilizados para acomodar esses
espécimes e são usados durante todo o processo histológico. (JUNQUEIRA, LC;
CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
Após a coleta, é realizada a fixação da amostra (autólise / autodigestão), onde é
utilizado processos físicos ou químicos para imobilizar as substâncias constituintes
das células e dos tecidos. Os agentes mais utilizados são o formol tamponado e o
líquido de Bouin, (JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
O próximo passo da preparação da lâmina, é o processo de desidratação que
consiste na remoção da água dos tecidos, através da utilização de uma série de
soluções alcoólicas em concentrações crescentes, chegando até o álcool 100%.
(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013)
Seguimos com o processo de clarificação ou diafanização, onde é removido 100%
do álcool, preparando o tecido para a penetração da parafina (utiliza-se o xilol), na
sequência o tecido é endurecido com a ajuda da parafina, que o torna mais rígido
para que seja possível seguir para o próximo passo, que é denominado de
microtomia, ou seja, o corte é feito em secções extremamente finas, entre 5 a 15
micrômetros. Por fim, é feito o processo de coloração da lâmina histológica.
(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013)
A coloração visa contrastar as estruturas teciduais, onde a ação da maioria dos
corantes se baseiam na interação entre os radicais ácidos ou básicos dos
elementos químicos dos mesmos com os dos tecidos. No entanto, existem outros
tipos de corantes. A coloração é necessária pois, os cortes de tecidos
apresentam-se incolores após a microtomia. (GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L.
Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997)
Corantes ácidos e básicos➜ Hematoxilina e eosina:
● Hematoxilina é um corante básico que carrega uma carga positiva na porção
da molécula que irá conferir cor ao tecido. Corantes básicos reagem com
componentes aniônicos das células e tecidos, os quais incluem grupos
fosfatos, ácidos nucléicos, grupos sulfatos de glicosaminoglicanas e grupos
carboxila das proteínas. A habilidade de grupos aniônicos reagirem com
corantes básicos é chamada basofilia, estruturas celulares que se coram com
corantes básicos são denominadas basófilas. Estruturas celulares que podem
ser coradas com corantes básicos incluem heterocromatina, nucléolo, RNA
ribossômico, matriz extracelular da cartilagem. A hematoxilina cora
geralmente as estruturas em azul. (GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L.
Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1997)
● Eosina é um corante ácido que reage com componentes catiônicos das
células e tecidos. Quando usados juntamente com corantes básicos como a
hematoxilina, cora o citoplasma, filamentos citoplasmáticos e fibras
extracelulares. A eosina geralmente cora as estruturas em vermelho ou
rosa.(GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores.
2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997)
Os componentes dos tecidos que se coram prontamente com os corantes básicos
são chamados basófilos; os que têm afinidade pelos corantes ácidos são chamados
acidófilos. (GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997)
Tecido Epitelial é um tecido avascular composto por células justapostas e pouca
MEC (matriz extracelular), que também formam a porção secretora de glândulas e
seus ductos, o parênquima. Essas células cobrem superfícies externas que
possuem a função de barreira contra agentes infecciosos e evitam a perda d’água e
ressecamento, além de revestirem cavidades fechadas internas do organismo. O
tecido Epitelial possui uma conexão com o tecido conjuntivo, que forma a membrana
basal que sustenta e dá aporte nutritivo ao epitélio.(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO,
J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
Existem as seguintes morfologias do tecido epitelial, sendo elas:
● Epitélio plano ➜ também chamado de pavimentoso ou escamoso, simples
(apenas 1 camada) , ou estratificado (várias camadas);
● Epitélio cúbico➜ possui formato quadrilátero, simples ou estratificado;
● Epitélio cilíndrico ➜ também chamado de colunar, possui aspecto alongado,
simples, estratificado ou pseudoestratificado (apresenta uma única camada
de células, porém, a localização dos seus núcleos está em diferentes alturas
no epitélio).
● Epitélio de transição ➜ ocorre em alguns lugares do corpo, como no esôfago
para o estômago , no epitélio urinário (bexiga), e se caracteriza pela mudança
na estrutura epitelial, ou seja, a mudança da morfologia e estratificação.
(STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo:
Editora Manole Ltda, 2002)
Classificação do epitélio segundo a morfologia, capas e especializações
Morfologia Capas Especializações
Plano (pavimentoso) Simples Cílios
Cúbico Estratificado Estereocílios
Cilíndrico (colunar) Pseudoestratificado Microvilosidades
Células caliciformes são células que apresentam grânulos de secreções,
geralmente aparecemna histologia como grandes células brancas repletas de
pequenos pontos dentro.(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
As glândulas são formadas por células do tecido epitelial, portanto conservam
características do epitélio, sendo então, o tecido glandular, uma especialização do
epitélio glandular. Suas funções que é excretar ou secretar substâncias para dentro
das cavidades corporais, ou para fora do corpo, e dentro da corrente sanguínea,
onde, para exercer essa função, o epitélio glandular se divide em glândulas
exócrinas (responsável por excretar produtos do corpo, como por exemplo, suor,
saliva, lactação e lágrimas), endócrinas (responsáveis pela síntese e secreção de
hormônios na própria circulação, como os hormônios da tireóide e da hipófise), e
anfícrinas (responsáveis por terem mecanismo misto, assim como secretando na
corrente sanguínea, como por exemplo, o fígado).(STEVENS, Alan; LOWE, James.
Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
Temos 3 tipos de secreções e excreções:
● Liberação Merócrina ➜ também conhecida como liberação écrina, neste
caso, a célula libera o conteúdo sem morrer ou ser lesionada, como por
exemplo, as glândulas sudoríparas, lacrimais e salivares;
● Liberação Apócrina➜ neste caso, a célula para liberar o produto, perde parte
do seu conteúdo, ou seja, o citoplasma é reduzido, como por exemplo, as
glândulas mamárias e odoríferas;
● Liberação Holócrina ➜ neste caso, a célula morre para liberar seu conteúdo ,
ou seja, a secreção ou excreção dependem da morte da célula, como por
exemplo, as glândulas sebáceas.(BURKITT, H. George WHEATER, Paul R.;
YOUNG, Barbara; HEATH, John W. Histologia funcional. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1994)
A classificação das glândulas exócrinas é de acordo com a quantidade de células
agrupadas que formam a glândula, como por exemplo, as glândulas unicelulares
que se encontram distribuídas acima de um outro epitélio cilíndrico não secretor
(células caliciformes), e as glândulas multicelulares que possuem subclassificações
segundo a estrutura e disposição dessas células secretoras
(parênquima).(BURKITT, H. George WEATHER, Paul R.; YOUNG, Barbara; HEATH,
John W. Histologia funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994)
Os condutos que conduzem o produto secretado pelas células do extremo inferior
possuem diferentes formas, e são classificadas como:
● Conduto simples➜ o conduto segue retilíneo ao tecido subjacente;
● Conduto ramificado➜ o conduto se ramifica ao invadir o tecido subjacente;
● Conduto composto ➜ as ramificações dos condutos geram outras
ramificações;
● Conduto tubular➜ quando a porção secretora tem formato de tubo;
● Conduto alveolar➜ possui forma ovalada , como uma uva;
● Conduto tubuloalveolar ➜ o conduto termina ovalado. (BURKITT, H. George
WEATHER, Paul R.; YOUNG, Barbara; HEATH, John W. Histologia funcional.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994)
Invaginação tubular é quando o epitélio cresce para o interior do tecido, onde após
ocorrer essa invaginação através das glândulas multicelulares, as células nos
extremos (porção glandular) se especializam como células secretoras.(STEVENS,
Alan; LOWE, James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda,
2002)
As secreções apresentam diversas funcionalidades como lubrificação, “limpadoras”
por terem enzimas digestivas, proteção por ação dessas mesmas enzimas
digestivas , e/ou por formar um bloqueio ou engrossamento de uma camada que
impede o contato de microrganismos diretamente com o tecido.(BURKITT, H.
George WEATHER, Paul R.; YOUNG, Barbara; HEATH, John W. Histologia
funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994)
A secreção mucosa possui um aspecto mais viscoso e denso, isso se dá
justamente por ser um material rico em um grupo de glicoproteínas denominadas
mucinas, já a secreção serosa, são bem mais aquosas e menos viscosas, elas
possuem citoplasma bem tingidos, o núcleo é oval ou bem arredondado.(BURKITT,
H. George WEATHER, Paul R.; YOUNG, Barbara; HEATH, John W. Histologia
funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994)
Os tipos de substâncias secretadas são:
● Glândula mucosa➜ produz muco , secreção viscosa➜ glândula sublingual e
submandibular;
● Glândula serosa ➜ produz secreção aquosa e límpida➜ glândula sublingual
e submandibular;
● Glândula mista ➜ secreta os dois tipos de secreção ➜ fígado, glândula
sublingual e submandibular. (STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia
humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
A pele é formada pela epiderme e pela derme, sendo que, a epiderme é a camada
mais externa da pele, denominada epitélio estratificado pavimentoso corneificado
(queratinizado), suas células mais basais são cubóides, onde à medida que migram
para a superfície do epitélio se tornam achatadas, suas principais funções, é formar
uma barreira protetora do corpo, protegendo contra danos externos e dificultando a
saída de água (do organismo) e a entrada de substâncias e de micróbios no
organismo. A derme é a camada intermediária da pele, formada por um tecido
conjuntivo denso não modelado, e por fibras de colágeno, elastina e gel coloidal,
que conferem tonicidade, elasticidade e equilíbrio à pele, e por grande quantidade
de vasos sanguíneos e terminações nervosas, já que se apoia em um tecido
conjuntivo rico em tecido adiposo denominado hipoderme.(JUNQUEIRA, L. C.;
CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004)
O Tecido conjuntivo possui origem fundamentalmente mesodérmica, constituído de
diferentes tipos de células e de uma matriz extracelular complexa, formada por
muitos componentes moleculares. Existem diferentes tipos de tecidos conjuntivos,
como por exemplo:
● Tecido conjuntivo propriamente dito ➜ é o mais comum, e existe
praticamente em todo o nosso corpo, devido à sua ampla diversificação, ele é
dividido em: tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso;(JUNQUEIRA,
L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2004)
● Tecido conjuntivo frouxo➜ a principal célula desse tecido é o fibroblasto (têm
a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as proteoglicanas e
glicoproteínas da matriz), e apresenta a função de produzir também fibras
colágenas e elásticas, entretanto, é menos denso e mais flácido que o tecido
fibroso, e dá aporte de sustentação e nutrição aos demais tecidos , sendo
bem vascularizado; (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido conjuntivo denso ➜ oferece mais resistência e proteção, mesmo
sendo menos flexível que o tecido conjuntivo frouxo, e caracteriza-se por ter
predominância de fibras colágenas e pouca substância fundamental amorfa,
onde dependendo do modo de organização dessas fibras, esse tecido pode
ser classificado em não modelado (formado por fibras colágenas
entrelaçadas, dispostas em feixes que não apresentam orientação fixa, o que
confere resistência e elasticidade), e modelado (formado por fibras colágenas
dispostas em feixes com orientação fixa, dando ao tecido características de
maior resistência à tensão);(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia
básica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido ósseo ➜ formado por células residentes originadas do mesênquima, e
por uma matriz extracelular mineralizada. As células especializadas são os
osteoblastos (se maturam em osteócitos), que possuem a função da
produção de um novo osso, ele também conta com os osteoclastos, que
degradam o osso, especificamente a matriz óssea que possui cálcio através
da fagositose , onde isso contribui para manutenção do cálcio no
sangue;(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido cartilaginoso➜ formado pelas células especializadas denominadas de
condrócitos, e possuimuita MEC , sendo o único tecido conjuntivo avascular.
O tecido cartilaginoso se apresenta em três tipos denominados de, cartilagem
hialina (cartilagem mais comum, sua matriz predomina colágeno tipo II, onde
sua cor é branca-azulada e translúcida), cartilagem elástica (possui alto teor
de fibras elásticas “elastina” em sua matriz, mas também pouca quantidade
de colágeno), e cartilagem fibrosa (tipo de cartilagem cuja matriz é formada
por colágeno tipo I e II, com predomínio do tipo I, podendo ser visualizado em
feixes acidófilos); (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido adiposo ➜ tem origem mesenquimal, e é constituído por adipócitos
(se caracterizam por acumular lipídios em seu citoplasma, sendo a maior
parte triglicerídeos), vasos sanguíneos, nervos e quantidades menores de
outras células residentes e transientes. Possui pequena quantidade de MEC,
e é constituída por uma rede de delgadas fibras reticulares, formadas por
colágeno tipo III; (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido adiposo unilocular ➜ o nome unilocular é pelo fato de que cada
adipócito encontra-se repleto de uma única e grande gotícula lipídica de
gordura neutra; (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido adiposo multilocular ➜ em humanos, a função deste tecido está
restrita aos primeiros meses de vida pós-natal. Durante esse tempo, o tecido
adiposo multilocular produz calor, protegendo o recém nascido contra o frio;
(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
● Tecido conjuntivo hematopoiético ➜ é formado por fibras e tipos celulares
que dão suporte às células formadoras do tecido sanguíneo (células
pluripotentes). (JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica.
10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
As células especializadas do tecido conjuntivo são as seguintes:
● Fibroblastos ➜ têm a função de sintetizar fibras do tecido conjuntivo e as
proteoglicanas e glicoproteínas da matriz; (STEVENS, Alan; LOWE, James.
Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
● Fibrócitos ➜ são menores que os fibroblastos e tendem a um aspecto
fusiforme, apresentam poucos prolongamentos citoplasmáticos e o núcleo é
menor, mais escuro e mais alongado do que o fibroblasto; (STEVENS, Alan;
LOWE, James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda,
2002)
● Plasmócitos ➜ é responsável pela produção de anticorpos que nos protegem
das infecções, mas ao sofrerem mutações transformam-se em células
malignas e produzem grande quantidade de anticorpos anômalos que se
acumulam no sangue; (STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia humana.
2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
● Mastócitos ➜ são células inatas, sentinelas do sistema imunológico, que
possuem localização tecidual e marginal a vasos sanguíneos, sendo capazes
de responder rapidamente a agentes agressores; (STEVENS, Alan; LOWE,
James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
● Macrófagos ➜ é uma importante célula do sistema imunitário, que possui
capacidade fagocítica estando envolvida na eliminação de células/partículas
estranhas ao organismo; (STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia
humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
● Leucócitos ➜ são as células que agem na defesa do nosso organismo,
trabalhando para combater alergias e infecções; (STEVENS, Alan; LOWE,
James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora Manole Ltda, 2002)
A MEC (matriz extracelular), é a porção não celular de um tecido, composta por
uma rede de macromoléculas (principalmente proteínas e polissacarídeos) que são
secretadas pelas células adjacentes e permitem um suporte bioquímico/estrutural
das mesmas.(JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 10.ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004)
Podemos descrever as diversas proteínas que garantem a MEC uma rede de
sustentação como:
● Fibras elásticas ➜ são longos fios de uma proteína chamada elastina, são
fibras mais finas que as colágenas, onde conferem elasticidade ao tecido
conjuntivo, completando a resistência das fibras colágenas, ligando-se umas
às outras formando uma malha; (JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia
básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
● Fibras reticulares ➜ são formadas por colágeno tipo III, são ramificadas e
formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos.
Formam o arcabouço dos órgãos hematopoiéticos e também as redes em
torno das células musculares e das células epiteliais de muitos órgãos;
(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013)
● Fibras colágenas ➜ são constituídas pela proteína colágeno, sendo grossas
e resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas.(JUNQUEIRA, LC;
CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013)
O tecido muscular é formado por células alongadas com capacidade de contração
que recebem a denominação de fibras musculares, onde essas fibras apresentam
vários filamentos de proteínas contráteis, ou seja, com capacidade de contração,
dentre eles estão, os filamentos de actina (principais proteínas que compõem os
filamentos que formam o citoesqueleto das células eucariontes e os filamentos finos
das células musculares, onde sua principal função é garantir a estabilidade do corpo
celular, o que torna a célula mais resistente) e miosina (proteína capaz de promover
a hidrólise de ATP, executar movimento de vesículas ou outro tipo de carga em
filamentos fixos de actina ou provocar a translocação de filamentos de actina).
(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
O tecido muscular estriado esquelético é responsável pela contração voluntária do
organismo, e está ligado aos ossos, além de ser rico em estriações, esse tecido é o
responsável pela locomoção. Apresenta fibras musculares longas, que podem
atingir até 30 cm, cilíndricas e com vários núcleos na periferia das
células.(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2016)
Tecido muscular estriado cardíaco possui contração desse tecido é vigorosa,
rítmica e involuntária, e é composto por células alongadas e ramificadas que
apresentam estriações transversais, como no tecido muscular estriado esquelético.
Entretanto, ao contrário deste último, essas células apresentam um ou dois núcleos
localizados no centro da fibra muscular. .(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
Tecido muscular liso é composto por fibras fusiformes, com núcleo central e único
e sem estriações no citoplasma. Esse tecido possui diferentes funções no corpo
humano incluindo, a vedação de orifícios, o transporte do quimo através de
contrações peristálticas do tubo intestinal, a produção de proteínas do tecido
conjuntivo, como colágeno (colagénio) e elastina (miofibroblastos).
(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
Tecido nervoso apresenta dois componentes principais, sendo eles, os neurônios,
(são constituídos por um corpo celular, também denominado de pericário, e por
prolongamentos, onde no corpo celular se situa o núcleo, e uma porção de
citoplasma que o envolve), e células geralmente, com longos prolongamentos; e
vários tipos de células da glia ou neuroglia, que exercem funções importantes do
tecido nervoso, tais como suporte e nutrição de neurônios, isolamento dos
neurônios, fagocitose e reparação no tecido nervoso.(ABRAHAMSOHN, P.
Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
Os neurônios são compostos pelo corpo celular ou pericário, dendritos e axônios.
● Pericário ou corpo celular ➜ local onde ocorre a síntese proteica e a
convergência das correntes elétricas geradas naárvore dendrítica. Cada
corpo celular neuronal possui apenas um núcleo no centro da célula, e é
também nesta estrutura que estão alojadas todas as funções
celulares;(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara
Koogan, 2016)
● Dendritos ➜ são prolongamentos especializados em receber e transportar
múltiplos estímulos das células sensoriais dos axônios, e de outros
neurônios, de maneira simultânea. Possuem múltiplas ramificações e
extremidades arborizadas, o que lhes dá a capacidade; (ABRAHAMSOHN, P.
Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
● Axônios ➜ são prolongamentos únicos especializados na condução de
impulsos, que transmitem informações do neurônio para outras células
nervosas, musculares e glandulares. Normalmente existe um axônio em cada
neurônios. (ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro :
Guanabara Koogan, 2016)
As células da glia possuem a função de envolver e nutrir os neurônios,
mantendo-os unidos. As principais células da glia são:
● Astrócitos ➜ têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos, onde
em grande quantidade, apresentam-se de duas formas, sendo elas,
astrócitos protoplasmáticos, que ficam localizados na substância cinzenta, e
os astrócitos fibrosos, que ficam localizados na substância branca. Eles
possuem funções como de sustentação, participam da composição iônica e
molecular do ambiente extracelular dos neurônios, e alguns astrócitos
apresentam prolongamentos denominados de pés vasculares, que se
expandem sobre os capilares sanguíneos, sendo que, esses prolongamentos
transferem moléculas e íons para os neurônios; (ABRAHAMSOHN, P.
Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016)
● Oligodendrócitos➜ produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes
elétricos para os neurônios do SNC, e também possuem prolongamentos que
se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina;
(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2016)
● Microglia ➜ são células pequenas com poucos prolongamentos, e que estão
presentes nas substâncias branca e cinzenta, além de serem células
fagocitárias, que derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo
sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no SNC;
(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2016)
● Células de Schwann ➜ possuem a mesma função dos Oligodendrócitos,
porém, se localizam em volta do SNP, onde cada célula forma uma bainha de
mielina, em torno de um segmento de um único axônio, sendo que o papel
dessa bainha de mielina é atuar como isolante elétrico e contribuir para o
aumento da velocidade da propagação do impulso nervoso.
(ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2016)
O sangue pode ser considerado como um tecido líquido, onde sua células são
denominadas como hemácias (eritrócitos ou glóbulos vermelhos), que são células
anucleadas, que perderam seus núcleos durante a sua diferenciação na medula
hematogênica, e possuem uma grande quantidade da proteína hemoglobina em seu
interior, e leucócitos (glóbulos brancos), que formam um grupo constituído por
vários tipos celulares, e conforme as características do seu núcleo e citoplasma
podemos denominá-los em :(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
● Leucócitos granulócitos ou polimorfonucleares ➜ possuem cromatina densa,
e bem corada, e são divididos em pequenas porções denominadas lóbulos,
que são unidos por delgados filamentos de cromatina; (JUNQUEIRA, LC;
CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013)
● Neutrófilos ➜ nos esfregaços, são um pouco maiores que as hemácias,
possuem núcleos com cromatina densa, sendo que, quando jovens, possuem
forma de bastão (neutrófilo em bastonete), e quando maduros, possuem
núcleos subdivididos em vários lóbulos (neutrófilo segmentado). Seu
citoplasma contém grânulos específicos pequenos, que se coram por vários
corantes, assumindo uma coloração rosa clara (grânulos neutrófilos);
(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013)
● Eosinófilos ➜ possuem tamanho semelhante ao dos neutrófilos, os núcleos
costumam ter dois lóbulos, e encontramos alguns com mais. Os eosinófilos
residem nos grânulos presentes em seu citoplasma, onde existem grânulos
maiores que são corados em laranja ou cor de rosa, coloração está dada pela
eosina ; (JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
● Basófilos ➜ possuem núcleos segmentados e ocupam a maior parte do
citoplasma, sendo que, frequentemente seus núcleos não podem ser
observados , e eles são grânulos de coloração azul/púrpura, e são células
mais raras de serem encontradas no esfregaço; (JUNQUEIRA, LC;
CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013)
● Leucócitos agranulócitos ou mononucleares ➜ possuem núcleos esféricos,
ovais ou edentados, sendo que, os mesmos não são segmentados, e seu
citoplasma não possui grânulos específicos, porém, podem conter grânulos
inespecíficos, sendo grânulos muito pequenos que se coram de
azul/púrpura;(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
● Linfócitos ➜ são células de diversos tamanhos, predominando os pequenos
leucócitos, sendo um pouco maiores que as hemácias. Os grandes linfócitos
possuem núcleo esférico com cromatina densa, o citoplasma possui uma
camada delgada levemente basófila, pouco corada em volta do núcleo;
(JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013)
● Monócitos ➜ são célula grandes, sendo as maiores do grupo dos leucócitos,
onde seus núcleos, possuem cromatina frouxa e delicada ,pouco corados,
sendo edentados e excêntricos, também possuem bastante citoplasma
levemente basófilo, pouco corado; (JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J.
Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
● Plaquetas ➜ são fragmentos de células da medula hematogênica
(megacariócitos), sendo que seus fragmentos desprendem-se e passam para
a circulação. (JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013)
Resultados e Discussão
Aula 1 - Roteiro 1
Corte Histológicos
Procedimento:
Nesta aula, a orientadora nos explicou sobre os tipos de cortes existentes e mais
utilizados na histologia, sendo eles, transversal, oblíquo e longitudinal, e após,
realizamos os cortes citados em alguns alimentos, como ovo, abacate e limão.
Corte Longitudinal Corte Oblíquo Corte Longitudinal
Cortes Longitudinal e Transversal
(Fotos tiradas no laboratório)
Aula 1 - Roteiro 2
Coloração de Hematoxilina e Eosina
Procedimento:
Analisamos através da microscopia óptica, lâminas de pele grossa, para
verificação do núcleo e citoplasma da célula, nos aumentos de 40x, 100x, e 400x.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Pele Grossa)
Nas lâminas de pele grossa, no aumento de 40x, pudemos observar a epiderme, a
derme, e a presença de ácidos nucleicos, onde as pintas roxas são os núcleos
corados pela Hematoxilina, já no aumento de 100x, observamos que o citoplasma é
corado pela eosina, onde no limite entre os tons de rosa da epiderme, podemos ver
as células pavimentosas, também é visível a região cornificada da epiderme e a
queratina,por fim, no aumento de 400x, podemos observar as camadas basal,
contendo queratinócitos pouco diferenciados, camada espinhosa, contendo
queratinócitos que iniciaram a diferenciação, camada granulosa com células mais
achatadas e acúmulo de queratina, lipídios e fibras colágenas, por fim, temos a
camada córnea, formada por queratinócitos maduros pavimentosos, cujo o
citoplasma é rico em queratina e estão sofrendo digestão.
Aula 1 - Roteiro 3
Tireoide
Procedimento:
Analisamos através da microscopia óptica, lâminas datireoide, para a visualização
do epitélio e do folículo tireoidiano, nos aumentos de 40x, 100x, e 400x.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Tireóide)
Nas lâminas de tireoide, no aumento de 40x, conseguimos observar os colóides
dos folículos tireoidianos, e as células cubóides que formam o epitélio do folículo, já
no aumento de 100x, observamos com mais clareza as células cubóides com
núcleos centrais arredondados, por fim, no aumento de 400x, observamos com
perfeição o epitélio simples cúbico, as células com seus núcleos arredondados
revestindo a cavidade ampla e repleta de secreção acidófila homogênea (colóide), e
em alguns folículos observam-se células claras , com núcleos esféricos, as células
parafoliculares.
Aula 1 - Roteiro 4
Pele
Procedimento:
Nesta aula analisamos lâminas preparadas com pele grossa e pele fina, através da
microscopia óptica , onde o objetivo era visualizar o epitélio e o tecido conjuntivo
propriamente dito.
Pele grossa - Aumento 40x Pele fina - Aumento 40X
(Foto tirada no laboratório) (Foto da Internet)
Podemos perceber no aumento de 40x a diferença de espessura na epiderme,
sendo espessa na pele grossa, e mais delgada na pele fina..
Pele grossa - Aumento 100x Pele fina - Aumento 100x
(Fotos tiradas no laboratório)
Conseguimos analisar com mais clareza que a epiderme da pele grossa, possui
diversas camadas de células e um espesso estrato córneo,e a derme também é
mais espessa, já na pele fina observamos a epiderme delgada com poucas
camadas e extrato córneo igualmente delgado, e a derme possui um tecido
conjuntivo denso, não modelado e delgado.
Pele grossa - Aumento 400x Pele fina - Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório)
Neste aumento, conseguimos verificar o epitélio estratificado pavimentoso e a
queratina da pele grossa bem definidos e espessos, vemos o tecido conjuntivo
denso não modelado e as glândulas sudoríparas, verificamos também a ausência
dos folículos pilosos e das glândulas sebáceas , já na pele fina analisamos o epitélio
estratificado pavimentoso e a queratina menos espessos, observamos que o estrato
espinhoso e granuloso são delgados e difíceis para enxergar, já na derme vemos
bem claramente o tecido adiposo, onde o lipídio foi dissolvido pelos solventes
orgânicos durante a confecção do corte histológico, desta forma, o que se observa
no tecido adiposo, é a imagem negativa do lipídio, observamos também glândulas
sudoríparas e sebáceas, além dos folículos pilosos.
Aula 2 - Roteiro 1
Traquéia e Intestino Delgado
Procedimento:
Nesta aula, analisamos através da microscopia óptica, lâminas já preparadas da
traquéia e pulmão, e do intestino delgado, onde o objetivo principal era visualizar o
epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, e a cartilagem
hialina da traquéia, o epitélio e organização do pulmão, e o epitélio cilíndrico simples
com células caliciformes e borda em escova do intestino delgado.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Traquéia)
Nas lâminas de traqueia, no aumento de 40x, , conseguimos observar em sua
parede, a existência de uma série de anéis superpostos de cartilagem hialina em
forma de letra C, já no aumento de 100x, observamos o epitélio pseudoestratificado
cilíndrico com as células caliciformes,porém, ainda não conseguimos observar os
cílios, por fim, no aumento de 400x, conseguimos observar com perfeição os cílios,
do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, e as células caliciformes que
secretam o muco e que ficam na região apical.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Pulmão)
Nas lâminas de pulmão, no aumento de 40x, observamos o epitélio simples
pavimentoso, cuja célula pavimentosa é denominada pneumócito do tipo I, e contém
pouca quantidade de citoplasma, e a célula cúbica é denominada pneumócito do
tipo II, já no aumento de 100x, observamos com maior clareza os alvéolos
pulmonares ,que quando se unem formam o ducto alveolar, por fim, no aumento de
400x, visualizamos com perfeição os alvéolos pulmonares.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Intestino Delgado)
Nas lâminas de intestino delgado, no aumento de 40x, visualizamos o epitélio
cilíndrico simples, célula caliciforme e borda em escova, que são as
microvilosidades, que são reentrâncias da membrana plasmática sustentadas pelo
citoesqueleto (microfilamentos de actina), sendo que, estas servem para aumentar a
superfície de absorção de nutrientes no intestino, já no aumento de 100x,
visualizamos com perfeição o epitélio cilíndrico simples, assim como, as células
caliciformes e a borda em escova, além das estruturas de sua parede como a
mucosa, submucosa, muscular e serosa, por fim, no aumento de 400x, observamos
as vilosidades com clareza, o epitélio simples colunar, e as células caliciformes
dispersas entre as células do epitélio de revestimento.
Aula 2 - Roteiro 2
Bexiga, Fígado e Glândula Salivar
Procedimento:
Nesta aula, analisamos através da microscopia óptica as lâminas já preparadas da
bexiga, do fígado e da glândula salivar, onde o objetivo era observar as diferenças
das estruturas.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Bexiga)
Nas lâminas de bexiga, no aumento de 40x, conseguimos observar brevemente o
epitélio de transição, e a mucosa bastante pregueada, já no aumento de 100x,
visualizamos mais claramente o epitélio de transição, e as células que compõem a
bexiga, porém, ainda não conseguimos visualizar seu formato, por fim, no aumento
de 400x, vemos com muita clareza o epitélio de transição, e o formato das células
epiteliais cúbicas, sendo que, elas se encontram nesse formato quando a bexiga
está em repouso, e quando a bexiga está distendida, o formato das células são
achatadas (pavimentosas).
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Fígado)
Nas lâminas de fígado,no aumento de 40x, observamos dois vasos grandes da
veia porta, a artéria hepática, e veias centro lobulares, já no aumento de 100x,
verificamos a cápsula de Glisson, que é uma cápsula de fibras colágenas e
elásticas, que envolve o fígado, sendo um tecido conjuntivo não modelado,
observamos também, lóbulo hepático, e o tecido conjuntivo, denominado espaço
porta, por fim, no aumento de 400x, analisamos com maior clareza, as células de
formato poliédrico, ductos biliares com epitélio simples cúbico, e a veia porta.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Glândula Salivar Parótida)
Nas lâminas de glândula salivar parótida, podemos observar que os pontos roxos
são ácinos serosos (secreção proteica), que são células basófilas, com formato
triangular, nos aumentos de 100x e 400x , observamos o ducto da glândula
exócrina, ducto estriado e ducto intercalar.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Glândula Sublingual)
Nas lâminas de glândula sublingual, observamos a presença abundante de túbulos
mucosos, podemos visualizar a diferença morfológica entre as porções secretoras, e
células com citoplasma corado com rosa intenso, com os núcleos mais
centralizados.
Obs: as lâminas de ácinos mistos, foram apenas apresentadas através dos
slides pela orientadora.
(Imagem retirada da internet)
Aula 2 - Roteiro 3
Tendão e Fibras
Procedimento:
Analisamos através da microscopia óptica, lâminas já preparadas do tendão e
fibras, onde o objetivo era observar a direção paralela das fibras colágenas.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Tendão e Fibras)
Nas lâminas de tendão e fibras, no aumento de 40x, observamos muito pouco dos
feixes paralelos, na lâmina de 100x conseguimos visualizar os fibrócitos paralelos,
onde os núcleos estão corados na cor roxa, e vemos os feixes de fibras colágenas,
já no aumento de 400x , observamos com clareza os vasos sanguíneos e tecido
conjuntivo.
Aula 3 - Roteiro 1Cartilagem
Procedimento:
Analisamos através da microscopia óptica, lâminas já preparadas contendo
cartilagem hialina da traquéia, e cartilagem elástica da orelha.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório- Cartilagem Hialina- Traqueia)
Nas lâminas de cartilagem hialina, no aumento de 40x, podemos observar a
cartilagem hialina indicada com seta, no aumento de 100x, podemos visualizar o
pericôndrio, os condroblastos, e condrócitos, e novamente a cartilagem hialina,
todos indicados com as setas, e finalmente, no aumento de 400x, analisamos os
mesmos itens citados no aumento de 100x, porém, com mais nitidez.
Obs: a lâmina de cartilagem elástica - orelha (contém muita fibra elástica e
colágeno II), foi apenas apresentada pela orientadora através do site mol.icb.
(Foto retirada da internet)
Aula 3 - Roteiro 2
Tecido Ósseo
Procedimento:
Visualizamos através da microscopia óptica, lâminas já preparadas com tecido
ósseo (joelho, calota craniana e Sistema de Havers).
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Joelho)
Nas lâminas do joelho, no aumento de 40x, pudemos observar a zona de
ossificação (osso), e a zona de cartilagem hipertrófica indicadas pelas setas, já no
aumento de 100x, conseguimos visualizar a zona de cartilagem calcificada, a zona
de ossificação, a zona de cartilagem seriada,e a zona de cartilagem hipertrófica tb
indicadas pelas setas, por fim, no aumento de 400x, verificamos a zona de
ossificação, a zona de cartilagem calcificada e a zona da cartilagem seriada com
maior nitidez, como apontam as setas.
Obs: a lâmina de calota craniana, foi apenas apresentada pela orientadora,
através dos slides.
A - Osteócitos B- Matriz Óssea Mineralizada C- Osteoblastos D- Endósteo
Trabécula Óssea (espaço em branco - ossos esponjosos) - Matriz Óssea Ossificada
(parte rosa).
(Foto 1 retirada do slide da orientadora, foto 2 retirada da internet)
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Sistema de Havers)
Nas lâminas do Sistema e do Canal de Havers, no aumento de 40x, conseguimos
observar o canal de Havers indicado pela seta, porém, não foi possível visualizar o
Sistema de Havers, já no aumento de 100x, pudemos visualizar o canal de Havers,
e no aumento de 400x, observamos a disposição das fibras colágenas em lamelas.
Aula 3 - Roteiro 3
Sangue
Procedimento:
Observamos através da microscopia óptica, as lâminas já preparadas de esfregaço
sanguíneo, onde o objetivo desta aula, foi de analisar as diferenças morfológicas
entre as células sanguíneas.
Aumento 1000x (imersão)
(Fotos tiradas no laboratório- Esfregaço Sanguíneo)
Nas lâminas de esfregaço sanguíneo, no aumento de 1000x, pudemos observar a
diferença morfológica entre as hemácias (possuem formato arredondado e forma de
disco bicôncavo), os leucócitos (possuem forma esférica e núcleos com formatos
variáveis), e as plaquetas (possuem formato discóide a irregular).
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Artéria Aorta)
Nas lâminas que continham a artéria aorta, no aumento de 40x, praticamente não
conseguimos observar nada em sua estrutura, analisamos que por sofrer dilatação,
a artéria possui uma estrutura elástica, no aumento de 100x conseguimos visualizar
as túnicas íntima, média e adventícia, indicadas pelas setas, na sequência, no
aumento de 400x, observamos a túnica íntima mais interna, o tecido muscular e a
túnica média, com mais nitidez.
Aula 3 - Roteiro 4
Órgãos Linfóides
Procedimento:
Observamos através da microscopia óptica, as lâminas já preparadas contendo
órgãos linfóides, onde o objetivo desta aula, era analisar e descrever sobre sua
organização histológica.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Órgãos Linfóides)
Nas lâminas dos órgãos linfóides, no aumento de 40x, visualizamos o córtex, os
nódulos linfóides e a trabécula, já no aumento de 100x, pudemos observar o tecido
conjuntivo denso, os nódulos linfóides, o córtex, e a trabécula, no aumento de 400x,
analisamos as mesmas regiões citadas no aumento de 100x, porém, com mais
nitidez, e os seios subcapsular e paracortical.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Baço)
Nas lâminas do baço, no aumento de 40x, pudemos perceber todas as regiões
delimitadas, já nos aumento de 100x e 400x, pudemos perceber regiões específicas
delimitadas.
1- Córtex 2- Medula 3- Nódulos linfoides 4- Cápsula de tecido conjuntivo
5- Seio subcapsular 6- Cordões medulares 7- Seios medulares
8- Hilo do linfonodo 9- Cápsula de tecido conjuntivo 10- Trabéculas
11- Vasos trabeculares 12- Polpa branca (linfócito) 13- Arteríola central
14 - Polpa vermelha (espaços - seios com macrófagos e plasmócitos)
Aula4 - Roteiro 1
Tecido Muscular
Procedimento:
Visualizamos com o auxílio da microscopia óptica, lâminas já preparadas de
língua, coração e musculatura do intestino delgado, onde o objetivo desta aula, foi
observar os cortes dos tecidos e as estriações, para diferenciarmos o músculo
estriado esquelético, músculo estriado cardíaco e músculo liso.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Língua)
Nas lâminas de língua, no aumento de 40x, observamos os cortes longitudinal e
transversal, porém, não foi possível visualizar as estrias do tecido, já no aumento de
100x, observamos as estrias e os núcleos das células, por fim, no aumento de 400x,
pudemos analisar com perfeição as estrias do tecido no corte longitudinal, e os
núcleos ao longo da estrutura.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Coração)
Nas lâminas de coração, no aumento de 40x, não conseguimos observar os discos
intercalares, já no aumento de 100x, pudemos observar muito discretamente os
discos intercalares, por fim, no aumento de 400x, visualizamos com mais nitidez os
discos intercalares e algumas estriações.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Intestino Delgado)
Nas fotos das lâminas de intestino delgado, em todos os aumentos pudemos
observar a ausência das estrias, e no aumento de 400x , visualizamos as células
únicas.
Aula 4 - Roteiro 2
Tecido Nervoso
Procedimento:
Visualizamos com o auxílio da microscopia óptica, as lâminas já preparadas de
medula, e a lâmina de cerebelo foi-nos apresentada pela orientadora através dos
slides, onde o objetivo dessa aula, foi diferenciar os componentes das substâncias
branca e cinzenta.
Aumento 40x Aumento 100x Aumento 400x
(Fotos tiradas no laboratório - Medula)
Nas lâminas de medula, pudemos observar a substância cinzenta na região interna
da medula, e nele notamos a presença dos corpos celulares dos neurônios no
aumento de 40x, já no aumento de 100x, visualizamos discretamente o corpúsculo
de Nissl, e no aumento de 400x, conseguimos observar o corpúsculo de Nissl e os
neurônios com maior nitidez.
Obs: as lâminas de cerebelo foram apenas apresentadas pela orientadora,
através de slides
(Imagem retirada da internet - Cerebelo)
Aula 4 - Roteiro 3
Nomenclatura de tecidos epiteliais
1- Epitélio Estratificado Pavimentoso
2- Epitélio Simples Colunar 3-A-B- Epitélio Pseudo Estratificado Colunar Ciliado
4- Epitélio Estratificado Cúbico 5- Epitélio de Transição da Bexiga
6- Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado
Perguntas e Respostas:
Aula 1 - Roteiro 1
1- Após o corte e as análises, realize uma comparação entre eles e diga como isso
pode influenciar na visualização das lâminas.
R: Para estudar a arquitetura de um órgão, é necessário realizar secções em
diferentes planos. Nesta aula, foi possível observar o corte longitudinal do abacate,
observando todo o formato da polpa, inclusive a região da semente, similar a
estrutura tridimensional de um útero. Em relação ao ovo cozido, observamos duas
secções diferentes, a longitudinal e transversal, nestas, respectivamente, na qual foi
possível visualizar proporções diferentes entre a clara e a gema no cortelongitudinal, e estruturas circulares concêntricas proporcionais entre a clara e a
gema no corte transversal. Em relação ao limão, os gomos foram vistos alongados
no corte longitudinal, e no corte oblíquo, estes apresentavam-se alongados,
formando uma imagem elíptica.
Aula 1 - Roteiro 2
2- Observe a composição desse tecido epitelial. Existe diferença no formato das
células que estão na região basal quando comparadas às células da região apical?
Justifique
R: As células da região mais profunda da epiderme são queratinócitos
indiferenciados, com um formato arredondado, e núcleo arredondado e hiper
crônico, isto porque, tais células estão em intensa atividade mitótica,
multiplicando-se incessantemente. As células mais superficiais são os queratinócitos
maduros, que apresentam-se achatados (pavimentosos), cujo citoplasma está rico
em queratina e lipídeos, sendo uma célula que está em vias de sofrer alto digestão.
3- Observe a região mais superficial desse tecido epitelial. Você consegue observar
a presença de células nesta região? Justifique e descreva a importância dessa
estrutura nesse tipo de tecido.
R: A região da queratina impermeabilizante, têm células nucleadas que sofre lise
(autodigestão).
Aula 1 - Roteiro 3
4- Como podemos classificar o tipo glandular observado na glândula tireóide?
R: A tireóide é uma glândula endócrina folicular.
5- Descreva como este tipo de glândula é formado.
R: As glândulas inicial sua formação á partir do epitélio de revestimento, o qual
sofreu um estímulo que culminou com a proliferação celular localizada, e
invaginação das células epiteliais no tecido conjuntivo adjacente, forma-se uma
porção secretora, e uma porção ductal, tal formação, caracteriza a glândula
exócrina, cujo o produto de secreção, é liberado para a superfície ou lúmen de um
órgão.
A glândula endócrina é formada da mesma maneira, contudo, o ducto excretor
sofre apoptose em suas células, permanecendo somente a porção secretora. Neste
tipo de glândula, o produto secretado será direcionado aos vasos sanguíneos.
Aula 1 - Roteiro 4
6- Existe diferença entre a pele grossa e a pele fina? Quais?
R: A pele espessa possui uma epiderme espessa , formada por muitas camadas
celulares, e um espesso estrato córneo. A epiderme da pele fina é delgada, com
poucas camadas de células, e estrato córneo igualmente delgado, muitas vezes, o
estrato espinhoso e granuloso, são difíceis de serem percebidos. A derme é delgada
com glândulas sudoríparas, sebáceas, e folículos pilosos. Em contrapartida, a pele
grossa, não apresenta folículos pilosos.
7- A camada córnea observada na pele grossa e na pele fina são iguais? Justifique.
R: A camada córnea da pele grossa e pele fina não são iguais, sendo que, na pele
fina, ela é menos espessa do que na pele grossa, sendo esta, uma forma de
diferenciação evidente.
Aula 2 - Roteiro 1
8- Qual a importância da presença dos cílios nesse tecido?
R: Os cílios são especializações apicais que estão em elevado número, e
apresentam-se curtos, são sustentados pelo citoesqueleto (microtúbulos), e
possuem movimentação oscilatória rápida. Sua função é, em conjunto com o muco,
realizar a limpeza de partículas suspensas nas vias aéreas.
9- Justifique a presença de células caliciformes no tecido.
R: Ela vai lubrificar o epitélio, e auxiliar na remoção de sujidades que estão
suspensas no ar, elas sintetizam e secretam o muco.
Aula 2 - Roteiro 3
10- Qual a função dos fibroblastos?
R: Sua função é sintetizar todos os elementos do MEC.
11- Diferencie os tipos de tecido conjuntivo.
R: O tecido conjuntivo frouxo, apresenta fibras que não estão firmemente
arranjadas, já o tecido conjuntivo denso, possui grande quantidade de fibras
intimamente entrelaçadas.
Aula 3 - Roteiro 1
12- O que é o pericôndrio? Quais são suas funções?
R: O pericôndrio é uma estrutura que, encontra-se na periferia da cartilagem hialina,
e sua composição é tecido conjuntivo denso(rico em colágeno I), sendo responsável
pela nutrição, oxigenação e eliminação de metabólitos, pois nele estão localizados
vasos sanguíneos e linfáticos, os quais estão ausentes na cartilagem.
(Visto da orientadora)
Aula 3 - Roteiro 2
13- Descreva as funções das células ósseas.
R: As células do tecido ósseo são: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos.
Os osteoblastos são células de formato cilíndrico e aparência epitelial, que formam
uma monocamada nos locais ativos de formação óssea. Estas produzem a matriz
óssea orgânica e outras substâncias importantes (colágeno I, osteopontina,
sialoproteína e fosfatase alcalina). Quando a formação óssea termina, os
osteoblastos se achatam e se diferenciam em osteócitos, que são células
diferenciadas, que possuem inúmeros prolongamentos em pequenas cavidades da
MEC. Seus corpos celulares residem em cavidades ovais, enquanto, seus
prolongamentos estabelecem contato com a matriz e os vasos, para obtenção de
nutrientes e gases.
Osteoclastos, tais células não pertencem a linhagem ósteo progenitora, e sim,
derivam do monócito, onde sua função, é a remodelação do tecido ósseo, e para
tanto, acaba por fazer a acidificação do local, degradação do colágeno e liberação
dos cristais de hidroxiapatita.
Aula 3 - Roteiro 3
14- Como é feita a diferenciação das células sanguíneas?
R: Eritrócito ou hemácia - é uma célula anucleada, a qual contém hemoglobina, e
possui como função, o transporte de gases. O seu formato é bilocular, essa célula
vive cerca de 120 dias.
Células granulocíticas:
Neutrófilo - possui granulações finas azuladas, e núcleo lobulado, sua função é
atuar nas infecções bacterianas.
Eosinófilo - célula com núcleo normalmente binocular, responsável por deflagrar
infecções parasitárias, e atuar no processo alérgico, possui granulações
rosadas/alaranjadas.
Basófilo - possui granulações, grossuras de caráter basófilo, muitas escuras,
chegando a cobrir o núcleo lobulado.
Linhagem agranulócita:
Linfócitos - são células cujo o núcleo ocupa praticamente todo o citoplasma, são
arredondadas, e embora sejam produzidas na medula óssea, são maturadas em
órgãos linfóides como o timo (linfócito T) e linfonodos (linfócito B).
Monócitos - uma célula cujo núcleo aparenta formato reniforme (rim ou feijão), seus
citoplasma é abundante e se cora em cinza azulado, é este tipo celular, que ao
chegar no tecido, converte-se em macrófago.
Plaquetas - são fragmentos do citoplasma (megacariócitos).
Aula 4 - Roteiro 1
15- Descreva as diferenças existentes entre os tecidos musculares estriados
(esqueléticos e cardíacos) e liso.
R: Os músculos estriados esqueléticos e cardíacos, possuem estriações
transversais, porém, o músculo esquelético possui seus núcleos ao longo da
estrutura do tecido e ficam localizados mais na periferia, já os núcleos do tecido
muscular estriado cardíaco, possui células longas e ramificadas, com um ou doi
núcleos, que ficam localizados na região central das células. O tecido muscular liso
não possui estrias , suas fibras são fusiformes com núcleo central e único.
Conclusão:
Este relatório foi de extrema importância para a evolução dos meus estudos, e
para o aprofundamento e conhecimento na área da histologia, do qual, sem dúvidas,
é algo que levaremos durante toda a nossa graduação, e para a nossa vida
profissional pós graduação.
Quero ressaltar e experiência maravilhosa que obtivemos com a orientadora Dra
Cíntia, que é uma profissional ímpar, sempre disposta a nos ajudar e a sanar todas
nossas dúvidas, além de visivelmente dominar a disciplina, o que é algo muito
incentivador para nós alunos, que estamos iniciando nossa trajetória na
Biomedicina.
Referências Bibliográficas:
ABRAHAMSOHN, P. Histologia. 1. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2016
BURKITT, H. George WHEATER, Paul R.; YOUNG, Barbara; HEATH, John W.
Histologia funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1994
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1997
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José.Histologia básica. 10.ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004
JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013
STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia humana. 2. ed. São Paulo: Editora
Manole Ltda, 2002
Imagens da internet:
Histologia on-line Mol. Acessos em 11/03/2023 à 22/03/2023
https://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/
Unifal Histologia Interativa. Acessos em 11/03/2023 à 22/03/2023
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/
https://mol.icb.usp.br/index.php/acesso-aos-modulos/
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/
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