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Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6938)

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Prévia do material em texto

POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – Lei 6.938/81
MATERIAL COM QUESTÕES DE CONCURSO e ALGUMAS REFERÊNCIAS À SÚMULAS E JULGADOS DOS TRIBUNAIS SUPERIORES
Material de Eduardo B. S. Teixeira.
	Última atualização legislativa: 
Última atualização jurisprudencial: 16/02/2022 - Info 650 (art. 14, §1º); Info 671 (art. 14, §1º).
Última atualização questões de concurso: 05/07/2023.
Observações quanto à compreensão do material:
1) Cores utilizadas:
· EM VERDE: destaque aos títulos, capítulos, bem como outras informações relevantes, etc.
· EM ROXO: artigos que já foram cobrados em provas de concurso.
· EM AZUL: Parte importante do dispositivo (ex.: questão cobrou exatamente a informação, especialmente quando a afirmação da questão dizia respeito à situação contrária ao que dispõe na Lei 6.938/81).
· EM AMARELO ou EM LARANJA: destaques importantes (ex.: critério pessoal)
2) Siglas utilizadas:
· MP (concursos do Ministério Público); M ou TJPR (concursos da Magistratura); BL (base legal, etc).
LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981
	
	Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. (TRF5-2011)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art 1º. Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) 
	(PGESP-2018-VUNESP): Sobre a evolução da legislação ambiental no Brasil e os seus marcos históricos, assinale a alternativa correta: Dois marcos da Lei n° 6.938/1981, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, são a descentralização administrativa, a partir da noção de um sistema de proteção ambiental, e a mudança no paradigma de proteção ambiental no Brasil.
#Atenção: #TJRO-2011: #PGESP-2018: #DPESC-2021: #FCC: #VUNESP: A Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente, constituiu um marco na legislação pátria criando as bases para o Direito Ambiental Brasileiro nos moldes que conhecemos atualmente. Representa verdadeira mudança de paradigmas na proteção ambiental antes focada em recursos naturais isolados, para uma proteção integrada baseada em uma tutela focada nos ecossistemas.
#Atenção: #MPAP-2021: #CESPE: O primeiro diploma normativo a conferir legitimidade para que o Ministério Público pudesse propor ação de natureza cível para reparação de danos causados ao meio ambiente foi a Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente.
#Atenção: #TRF5-2011: #PCPE-2016: #CESPE: A Lei do PNMA é uma lei nacional, aplicável não apenas à União, como também aos Estados, DF e Municípios. Inclusive, dispõe a ementa da Lei: “Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.” Logo, a autonomia legislativa dos entes está subordinada aos ditames da Lei do PNMA, observando-se seus preceitos mínimos de proteção e a vedação do retrocesso ambiental.
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: (MPRR-2008) (PGEPI-2008) (MPSE-2010) (TRF4-2010) (TJPR-2011) (TJRO-2011) (TRF1-2011) (PGEMT-2011) (PGEMG-2012) (TJAM-2013) (TJCE-2014) (TJDFT-2014) (MPSC-2014) (PGEBA-2014) (TJSC-2010/2015) (TRF5-2011/2015) (TJRR-2015) (PCDF-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (TRF2-2011/2017) (TJMT-2009/2018) (TRF3-2013/2018) (PCGO-2018) (TJSP-2021) (MPPR-2021) (PGERO-2022) (PGM-Recife/PE-2022) (AGU-2010/2023)
	(TJRR-2015-FCC): Joaquim pretende instalar uma indústria, que gera poluição acima dos padrões admitidos, em um Município absolutamente carente. A indústria proporcionará empregos e trará arrecadação ao Município. Segundo a finalidade da Política Nacional do Meio Ambiente, a indústria, não poderá ser instalada, uma vez que não trará preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida. BL: art. 2º, PNMA.
(TJSC-2015-FCC): Um pesquisador desenvolveu uma técnica de cultivo de ostra pela qual a produção aumenta em 75%, trazendo, assim, real ganho econômico ao produtor. A nova técnica exaure os recursos naturais necessários ao cultivo da ostra em 30 anos. A nova técnica não poderá ser admitida pelo órgão ambiental, uma vez que fere o Princípio do Desenvolvimento Sustentável.  BL: art. 2º, PNMA.
(TJCE-2014-FCC): A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar no País condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. BL: art. 2º, PNMA.
#Atenção: PNMA (Art. 2º, primeira parte) - Finalidade precípua [OBJETIVOS] - A preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições:
· Ao desenvolvimento socioeconômico;
· Aos interesses da segurança nacional; e
· À proteção da dignidade da vida humana
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; (AGU-2010) (TRF3-2018)
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; (TJPR-2019) (MPPR-2021) (PGM-Recife/PE-2022) (AGU-2023)
III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; (PGM-Recife/PE-2022)
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; (MPMG-2010) (TJRO-2011) (MPPR-2021)
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; (PGEPI-2008) (TJRO-2011) (TJCE-2014) (MPPR-2017) (PGM-Recife/PE-2022)
	(MPPR-2017): Assinale a alternativa correta: Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras é um dos princípios da Política Nacional do Meio Ambiente. BL: art. 2º, V, PNMA.
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; (MPPR-2021)
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; (PGM-Recife/PE-2022)
VIII - recuperação de áreas degradadas; (MPMG-2010) (TRF4-2010) (TJRO-2011) (TJAM-2013) (TRF5-2015) (TRF2-2017) (TJPR-2017/2019) (PGM-Recife/PE-2022)
	(TJPR-2019-CESPE): Os princípios expressos na Lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente) incluem a racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar e a recuperação de áreas degradadas.  BL: art. 2º, II e VIII, Lei 6938/81.
(TJPR-2017-CESPE): Com relação à tutela constitucional ao meio ambiente e à PNMA, assinale a opção correta: A recuperação de áreas degradadas é exigida das mineradoras por previsão constitucional expressa e, sob aspectos gerais, é prevista na lei como um dos princípios da PNMA. BL: art. 225, §2º, CF[footnoteRef:1] e art. 2º, VIII da Lei 6838/81. [1: Art. 225. (...) § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.] 
#Atenção: Vide Decreto 97.632/89, que “dispõe sobre a regulamentação do Artigo 2°, inciso VIII, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981”.[footnoteRef:2] [2: Art. 1° Os empreendimentos que se destinam à exploração de recursos minerais deverão, quando da apresentação do Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do Relatório do Impacto Ambiental - RIMA, submeter à aprovação do órgão ambiental competente, plano de recuperação de área degradada. Parágrafo único. Para os empreendimentos já existentes, deverá ser apresentado ao órgão ambiental competente, no prazo máximo de 180(cento e oitenta) dias, a partir da data de publicação deste Decreto, um plano de recuperação da área degradada. Art. 2° Para efeito deste Decreto são considerados como degradação os processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas propriedades, tais como, a qualidade ou capacidade produtiva dos recursos ambientais. Art. 3° A recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando a obtenção de uma estabilidade do meio ambiente.] 
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; (MPMG-2010) (TRF1-2011)
X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. (TJPI-2012) (TJSE-2015) (MPPR-2021) (AGU-2023)
	(TJSE-2015-FCC): O Município X criou um programa de educação ambiental voltado para os munícipes em geral com o objetivo de promover a capacitação para a atividade de reciclagem de resíduos sólidos. Sob a alegação de afronta aos princípios que regem a Política Nacional do Meio Ambiente, o MP ajuizou uma ação civil pública em face do Município visando à declaração de nulidade de tal política pública, enfatizando que a educação ambiental custeada com recursos públicos está restrita à grade curricular das escolas municipais. Segundo os princípios da Política Nacional do Meio Ambiente, a ação deverá ser julgada, improcedente. BL: art. 2º, X, Lei 6938.
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; (TJAP-2008) (MPRR-2008) (MPBA-2010) (TJES-2011) (TJPR-2011) (TJRO-2011) (MPMS-2011) (DPEMA-2011) (TRF1-2011) (TRF2-2011) (TRF5-2011) (TJCE-2012) (PGEMG-2012) (MPSP-2013) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (TJMT-2018) (MPMT-2019)
	(TJES-2011-CESPE): Meio ambiente é definido como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; a definição de dano ambiental infere-se a partir dos conceitos legais de poluição e degradação. BL: art. 3º, I e II, Lei 6938/81.
#Atenção: A definição de meio ambiente está prevista no art. 3º, I da Lei 6.938/81. O dano ambiental é a lesão a bens ambientais juridicamente protegidos, isto é, aos componentes ambientais, ao ambiente natural, artificial, cultural e do trabalho, atingindo negativamente o direito da coletividade, ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
#Atenção: A Constituição de 1988 não traz a definição de meio ambiente, assim como não há um conceito explícito de dano ambiental na Lei 6.938/81. Em outras palavras, o conceito de meio ambiente não está descrito na CF/88, mas sim na Lei 6938/81. Não há um conceito legal e expresso de dano ambiental.
#Atenção: A Lei 6.938/81, em seu art. 3º, define meio ambiente. PAULO DE BESSA ANTUNES (2004) critica referido conceito, para ele a definição de meio ambiente não pode ser de cunho apenas biológico, mas deve abranger aspectos sociais. Vejamos: “Um aspecto que julgamos da maior importância é o fato de que, após a entrada em vigência da Carta de 1988, não se pode mais pensar em tutela ambiental restrita a um único bem. Assim é porque o bem jurídico ambiente é complexo. O meio ambiente é uma totalidade e só assim pode ser compreendido e estudado” (2004, p.68). Portanto, até o advento da Lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), não existia uma definição legal e (ou) regular de meio ambiente. A partir de então, conceituou-se meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas
(MPRR-2008-CESPE): Quanto ao conceito de direito ambiental, julgue o seguinte item: Até o advento da lei que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, não existia uma definição legal e(ou) regular de meio ambiente. A partir de então, conceituou-se meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. BL: art. 3º, I, LPNMA.
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; (MPMS-2011) (MPSP-2013) (AGU-2015) (MPMT-2019) (MPSC-2023)
	(MPSC-2023-CESPE): Com relação ao SISNAMA e à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), julgue o item subsequente: Conforme a PNMA, a degradação da qualidade ambiental é a alteração adversa das características do meio ambiente. BL: art. 3º, II, PNMA.
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: (TJAP-2009) (MPRN-2009) (MPSE-2010) (MPMG-2011) (MPMS-2011) (TRF2-2011) (MPSP-2013) (TJMS-2015) (AGU-2015) (MPPR-2011/2017) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (DPEMA-2018) (MPMT-2019) (PGM-Campo Grande/MS-2019)
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (MPRN-2009) (MPSE-2010) (MPMS-2011) (MPPR-2011) (MPSP-2013) (TJMS-2015) (AGU-2015) (MPMT-2019)
	(TJMS-2015-VUNESP): Segundo estabelecido na Política Nacional do Meio Ambiente, entende-se por poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população. BL: art. 3º, III, “a” PNMA.
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; (MPRN-2009) (MPES-2010) (MPSE-2010) (TRF2-2011) (MPSP-2013) (AGU-2015) (MPPR-2011/2017) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (MPMT-2019)
	(MPPR-2017): Assinale a alternativa correta: Compõe o conceito de poluição a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que indiretamente criem condições adversas às atividades econômicas. BL: art. 3º, III, “b”, PNMA.
c) afetem desfavoravelmente a biota; (MPRN-2009) (MPSE-2010) (MPMS-2011) (MPPR-2011) (TRF3-2013) (AGU-2015) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (DPEMA-2018) (MPMT-2019)
	(DPEMA-2018-FCC): Segundo a PNMA, é considerada degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente afetem desfavoravelmente a biota, a poluição. BL: art. 3º, III, “c”, PNMA.
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; (MPRN-2009) (MPSE-2010) (MPPR-2011) (AGU-2015) (MPMT-2019)
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; (TJAP-2009) (MPRN-2009) (MPSE-2010) (MPPR-2011) (AGU-2015) (MPMT-2019) (PGM-Campo Grande/MS-2019)
	(PGM-Campo Grande/MS-2019-CESPE): Considerando os aspectos constitucionais relacionados ao direito ambiental e a Lei n.º 6.938/1981, julgue o item a seguir: Poluição é a alteração adversa das características do meio ambiente mediante o lançamento de matérias ou energia em desacordo com padrões ambientais estabelecidos. BL: art. 3º, III, “e”, Lei 6938.
(TJAP-2009-FCC): Os conceitos legais de degradação da qualidade ambiental e de poluição conduzem à conclusão de que a poluição é espécie do gênero degradação ambiental, resultante de atividades que afetem desfavoravelmente a biota, entre outras. BL: art. 3º, III, “c”, Lei 6938/81.
#Atenção: A degradação da qualidade ambiental é, segundo o art. 3º, II da Lei 6938/81, a alteração adversa das características do meio ambiente, ao passo que a poluição, segundo o art. 3º, III da Lei 6938/81, é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. Constata-se que o conceito de degradação ambiental é mais amplo do que o de poluição, abarcando-o.
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável,direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; (MPSE-2010) (MPMS-2011) (TJGO-2012) (TJPR-2012) (TJPI-2012) (MPPI-2012) (MPRR-2012) (DPESP-2012) (TRF4-2012) (MPF-2012) (PGEMG-2012) (PGEPA-2012) (MPSC-2010/2013) (MPSP-2013) (TRF1-2013) (PCPA-2013) (TRF2-2013/2014) (TJDFT-2014) (TJCE-2014) (PGEPI-2014) (AGU-2010/2015) (TRF5-2011/2015) (MPAM-2015) (PCDF-2015) (PGM-Curitiba/PR-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (TJRJ-2016) (MPMG-2011/2017) (TJPR-2017) (MPBA-2010/2018) (TJSP-2014/2017/2018) (PGM-Boa Vista/RR-2019) (PGEPB-2021)
	#Atenção: #STJ: #MPBA-2010: #AGU-2010: #MPRR-2012: #MPF-2012: #PCPA-2013: #TRF5-2015: #MPMG-2014/2017: #TJSP-2017: #TRF2-2018: #PGM-Boa Vista/RR-2019: #PGEPB-2021: #CESPE: #VUNESP: É pacífica a jurisprudência do STJ no sentido de que, mesmo na existência de múltiplos agentes poluidores, não existe obrigatoriedade na formação do litisconsórcio, uma vez que a responsabilidade entre eles é solidária pela reparação integral do dano ambiental (possibilidade se demandar de qualquer um deles, isoladamente ou em conjunto, pelo todo). (STJ. 2ª T., REsp 880.160/RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, j. 04/05/10).
	(TJSP-2017-VUNESP): Considerando-se que o art. 942 do CC/02 estabelece a possibilidade de responsabilidade civil solidária e, ainda, o disposto no art. 3°, inc. IV, da lei 6.938/81, tem-se que no âmbito do direito ambiental: havendo mais de um causador do dano, todos respondem solidariamente, não sendo relevante a discussão sobre a mensuração subjetiva de cada um no nexo de causalidade plúrimo. BL: art. 3º, IV, Lei 6938/81 e Entendimento do STJ.
#Atenção: O conceito de “poluidor” refere-se àquele responsável direta ou indiretamente pela degradação ambiental, o que amplia ainda mais o rol de responsáveis pelos danos ambientais. Esse rol, que abrange pessoas físicas, pessoas jurídicas de direito privado (ex: empresas) e pessoas jurídicas de direito público (ex: entes federados), é relevante para a análise de temas como a responsabilidade civil por dano ao meio ambiente.
#Atenção: #STJ: #MPRR-2012: #PCPA-2013: #PGEPI-2014: #TJPR-2017: #TJSP-2017: #MPMG-2017: #TRF2-2018: #TJRO-2019: #PGM-Boa Vista/RR-2019: #PGEPB-2021: #CESPE: #VUNESP: “(...) A tese recursal de litisconsórcio passivo necessário com o cônjuge do agente poluidor não prospera, tendo em vista que a responsabilidade por danos ambientais é solidária entre o poluidor direto e o indireto, o que permite que a ação seja ajuizada contra qualquer um deles, sendo facultativo o litisconsórcio. Tal conclusão decorre da análise do inciso IV do art. 3º da Lei 6.938/81. (...)”. (STJ. 2ª T., AgInt no AREsp 839.492/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, j. 15/12/16).
#Atenção: #STJ: #MPRR-2012: #PGEPI-2014: #MPMG-2014/2017: #TJSP-2017: #TJPR-2017: #TRF2-2018: #TJRO-2019: #PGM-Boa Vista/RR-2019: #PGEPB-2021: #CESPE: #VUNESP: A ação civil pública por danos ambientais dá ensejo a litisconsórcio facultativo entre os vários degradadores, diretos e indiretos, por se tratar de responsabilidade civil objetiva e solidária, podendo ser proposta contra o poluidor, responsável direta ou indiretamente pela atividade causadora de degradação ambiental e contra os co-obrigados solidariamente à indenização. A ausência de formação do litisconsórcio facultativo não tem a faculdade de acarretar a nulidade do processo. (STJ. 2ª T., AgRg no AREsp 224.572/MS, Rel. Min. Humberto Martins, j. 18/06/13).
#Atenção: #Jurisprud. Teses/STJ - Ed. 30: #PGEPI-2014: #MPMG-2017: #TJSP-2017: #TRF2-2018: #TJRO-2019: #PGM-Boa Vista/RR-2019: #PGEPB-2021: #CESPE: #VUNESP: Tese nº 07: “Os responsáveis pela degradação ambiental são coobrigados solidários, formando-se, em regra, nas ações civis públicas ou coletivas litisconsórcio facultativo.”
	(MPMT-2019-FCC): Segundo prevê o art. 225 da CF/88 “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Nesse caso, o poluidor será a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. BL: art. 3º, IV da PNMA.
(TJPE-2011-FCC): O MP propôs ação civil pública contra proprietário de indústria clandestina (sociedade de fato), que vinha causando poluição hídrica e sonora na localidade em que estava instalada e também contra o proprietário do imóvel arrendado pelo poluidor. Em termos de responsabilidade civil pelo dano ambiental, o proprietário arrendador responde civilmente, em caráter solidário, porque omitiu-se no dever de preservação ambiental da propriedade. BL: art. 3º, IV da PNMA e Jurisprudência do STJ.
#Atenção: No caso em exame, são considerados poluidores ambos, tanto o arrendatário (direto) quanto o arrendador/proprietário (indireto), sendo certo afirmar que, para o dano ambiental, regido pela responsabilidade civil objetiva - risco integral, são considerados responsáveis o poluidor direto e o indireto, sem haver qualquer ordem de preferência.
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (MPES-2010) (TJCE-2012) (MPSP-2013) (TJPR-2017)
DOS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 4º. A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; (TJMT-2009) (MPES-2010) (TRF5-2011) (TJAM-2013) (TRF2-2013) (TRF3-2013) (TJSP-2014) (TJSC-2015) (PCDF-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (PCGO-2018) (TJSP-2021) (PGEMG-2012/2022) (PGERO-2022)
	(TJSC-2015-FCC): Um pesquisador desenvolveu uma técnica de cultivo de ostra pela qual a produção aumenta em 75%, trazendo, assim, real ganho econômico ao produtor. A nova técnica exaure os recursos naturais necessários ao cultivo da ostra em 30 anos. A nova técnica não poderá ser admitida pelo órgão ambiental, uma vez que fere o Princípio do Desenvolvimento Sustentável.  BL: arts. 2º e 4º, PNMA.
(TRF5-2011-CESPE): Considerando o conceito e a natureza econômica do direito ambiental e da PNMA, assinale a opção correta: O direito ambiental é dotado de instrumentos que o capacitam a atuar na ordem econômica, e, nesse sentido, a PNMA visa, entre outros objetivos, assegurar adequado padrão de desenvolvimento socioeconômico ao país. BL: arts. 2º e 4º, PNMA.
(MPSE-2010-CESPE): A PNMA foi estabelecida em 1981 mediante a edição da Lei 6.938/81, que criou o SISNAMA. O objetivo dessa lei é o estabelecimento de padrões que tornem possível o desenvolvimento sustentável, por meio de mecanismos e instrumentos para maior proteção do ambiente. A respeito desse assunto e considerando o disposto na lei, assinale a opção correta: É objetivo da PNMA a compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico. BL: art. 4º, I, PNMA.
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, do Territórios e dos Municípios; (TJMT-2009) (TJSP-2014) (TJCE-2018) (PGEMG-2022)
III - ao estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; (TJAM-2013) (TJMT-2009/2014) (TJSP-2014) (TJPR-2017/2019)
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; (TJMT-2009) (TJAM-2013) (TRF2-2013) (TJSP-2014) (PGM-Cuiabá/MT-2014) (TJPR-2019) (TJRJ-2019) (PGEMG-2022)
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; (TJMT-2009) (TRF1-2011) (TJRJ-2019)(PGEMG-2022)
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida; (PGEMT-2011) (PGEMG-2022)
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados, e ao usuário, de contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos. (MPPE-2008) (PGECE-2008) (DPEPA-2009) (PGEAL-2009) (MPBA-2010) (MPES-2010) (MPRO-2010) (TRF4-2010) (PGEGO-2010) (DPEMA-2011) (TJDFT-2012) (TJPI-2012) (MPAP-2012) (MPRR-2012) (DPEPR-2012) (PGEPA-2012) (TRF1-2011/2013) (TJSC-2013) (TJRN-2013) (TJAM-2013) (MPMG-2013) (MPMS-2013) (MPPR-2013) (DPERR-2013) (TJMT-2009/2014) (TJPR-2012/2013/2014) (MPMA-2014) (PGEBA-2014) (PCDF-2009/2015) (AGU-2010/2015) (MPAM-2015) (PGEPR-2015) (PGM-Salvador/BA-2015) (PCPE-2016) (MPF-2012/2017) (TRF2-2013/2014/2017) (TRF5-2011/2015/2017) (PGEAC-2017) (PGM-BH/MG-2017) (PGM-Fortaleza/CE-2017) (PGEPE-2009/2018) (TRF3-2013/2016/2018) (PGEAP-2018) (PCBA-2018) (PCSE-2018) (PGM-Manaus/AM-2018) (TJAL-2019) (TJRJ-2019) (TJRO-2019) (MPMT-2019) (MPPI-2019) (PGM-Boa Vista/RR-2019) (PCPA-2013/2021) (TJSP-2014/2021) (DPEBA-2021) (PGERS-2021) (PCRN-2021) (TCDF-2021) (TJAP-2008/2009/2014/2022) (MPGO-2010/2016/2019/2022) (TJMG-2022) (Cartórios/TJSP-2022) (PCAM-2022)
	(PCRN-2021-FGV): A vocação redistributiva do Direito Ambiental indica que o poluidor deve responder pelos custos sociais externos que acompanham o processo produtivo, ou seja, pela poluição ou degradação que causa ao desenvolver suas atividades. Assim, o ordenamento jurídico busca a internalização dos prejuízos ambientais, de maneira que aquele que internaliza e se beneficia com o lucro, deve arcar e internalizar também os prejuízos que causou, por força do princípio: do poluidor-pagador, que visa a impedir a privatização dos lucros e a socialização das perdas. BL: art. 4º, VII, 1ª parte c/c art. 14, §1º, PNMA. 
#Atenção: #PGECE-2008: #PGEAL-2009: #MPBA-2010: #PGEGO-2010: #DPEMA-2011: #MPPR-2013: #TRF2-2013/2014: #PGEBA-2014: #PGEPI-2014: #TRF1-2015: #PCDF-2015: #PGM-Salvador/BA-2015: #PCPE-2016: #MPF-2012/2017: #PGEAC-2017: #PGESE-2017: #PGM-BH/MG-2017: #PGM-Fortaleza/CE-2017: #TJMT-2018: #MPMS-2018: #PGEAP-2018: #TJRO-2019: #MPMT-2019: #MPPI-2019: #MPSC-2019: #TJSP-2014/2021: #DPEBA-2021: #PGERS-2021: #PCRN-2021: #TCDF-2021: #Cartórios/TJSP-2022: #PCAM-2022: #CESPE: #FCC: #FMP: #FGV: #Fundatec: #VUNESP: Sobre o tema, Romeu Thomé explica: “Princípio do Poluidor Pagador: O poluidor deve suportar as despesas de prevenção, reparação e repressão dos danos causados ambientais. Assim, além do dever de reparar o dano ambiental causado, a orientação do princípio poluidor-pagador é pela internalização das externalidades ambientais negativas das atividades potencialmente poluidoras, buscando evitar a socialização dos prejuízos decorrentes da poluição ambiental.” (Fonte: Manual de Direito Ambiental - Romeu Thomé - Ed. 2016 - p. 85). Antonio Herman V. Benjamin pontua: “O princípio poluidor-pagador não é um princípio de compensação dos danos causados pela poluição. Seu alcance é mais amplo, incluídos todos os custos da proteção ambiental, "quaisquer que eles sejam", abarcando, a nosso ver, os custos de prevenção, de reparação e de repressão do dano ambiental, assim como aqueles outros relacionados com a própria utilização dos recursos ambientais, particularmente os naturais, que "têm sido historicamente encarados como dádivas da natureza, de uso gratuito ou custo marginal zero”. (BENJAMIN, Antonio Herman V. Dano Ambiental, Prevenção, Reparação e Repressão. São Paulo, RT, 1993). Frederico Amado explica: “Por este princípio, deve o poluidor responder pelos custos sociais da degradação causada por sua atividade impactante (as chamadas externalidades negativas), devendo-se agregar esse valor no custo produtivo da atividade, para evitar que se privatizem os lucros e se socializem os prejuízos. Ele se volta principalmente aos grandes poluidores. Logo, caberá ao poluidor compensar ou reparar o dano causado. Ressalte-se que este Princípio não deve ser interpretado de forma que haja abertura incondicional à poluição, desde que se pague (não é pagador-poluidor), só podendo o poluidor degradar o meio ambiente dentro dos limites de tolerância previstos na legislação ambiental, após licenciado. (...) Este Princípio inspirou o § 1.º, do artigo 14, da Lei 6.938/1981, que prevê que ‘é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade’”. (Fonte: AMADO, Frederico. Direito Ambiental Esquematizado. Editora Método, 5ª Ed. p. 72).
	(TJRO-2019-VUNESP): Determinada indústria química elimina seus rejeitos no rio que abastece uma cidade, alterando as características do meio ambiente e prejudicando a segurança e o bem-estar da população. Nesse caso, o princípio ambiental que visa à internalização das externalidades ambientais negativas e busca impedir a socialização dos custos ambientais é o princípio do poluidor-pagador. BL: art. 4º, VII, 1ª parte c/c art. 14, §1º, PNMA.
(MPMT-2019-FCC): No Direito Ambiental, o dever de recompor o meio ambiente lesado ou de indenizar pelos danos causados refere-se ao princípio do poluidor-pagador. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(MPSC-2019): O princípio ambiental do poluidor-pagador prevê a obrigação do agente responsável pela degradação ambiental de recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(MPMS-2018): Assinale a alternativa correta: Uma das facetas do princípio do poluidor-pagador é evitar as externalidades negativas. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(TJMT-2018-VUNESP): A internalização do custo ambiental, transformando a externalidade negativa, ou custo social, num custo privado, visa impedir a socialização do prejuízo e a privatização dos lucros. Este é o objetivo do princípio do poluidor-pagador. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(PGESE-2017-CESPE): Determinada indústria têxtil elimina seus componentes químicos no rio que abastece uma cidade, alterando as características do meio ambiente e prejudicando a segurança e o bem-estar da população. Nesse caso, o princípio ambiental que determina o dever da indústria de arcar com as consequências econômicas da atividade descrita é o princípio do poluidor-pagador. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(PGEAC-2017-FMP): Considerando o trecho a seguir reproduzido, identifique o princípio de direito ambiental: “Objetiva internalizar nas práticas produtivas (em última instância, no preço dos produtos e serviços) os custos ecológicos, evitando-se que os mesmos sejam suportados de modo indiscriminado (e portanto injusto) por toda a sociedade” (SARLET & FENSTERSEIFER): princípio do poluidor-pagador. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(MPF-2017): Sobre o princípio do poluidor-pagador, é correto afirmar: O princípio do poluidor pagador não elide a responsabilidade pela prevenção ao dano ambiental. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(TRF1-2015-CESPE): No direito ambiental, o princípio do poluidor-pagador, em sentido estrito, fundamentado na teoria econômica, pode ser observado, por exemplo, na hipótese de imposição ao empreendedor, pelo órgão competente, de obrigação de arcar com os custos de prevenção, mitigação e compensação de impactos ambientais causados pela atividade econômica, como condição para o licenciamento. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(MPGO-2016): Os princípios da prevenção e da precaução exercem influência na aplicação de regras materiais do Direito Ambiental, mormente no campo da responsabilidade civil, uma vez que o enfoque jurídico nessa área deve ser o da prudência e da vigilância no tratamento a ser dado a atividades potencialmente poluidoras, diante do risco de dano irreversível ao meio ambiente. BL: art. 4º, VII, PNMA.
(TJRS-2016-Faurgs): Quanto à proteção ambiental, assinale a alternativa correta: A cláusula contida no § 3º do art. 225 da CF consagra o regime da tríplice responsabilização do poluidor, deixandopatente o amplo feixe de imputações a que se sujeita o causador do agravo ambiental. BL: art. 225, §3º, CF e art. 4ª, VII, Lei 6938/81. (amb.) 
#Atenção: #PGEPR-2015: #TJRS-2012/2016: #PCBA-2018: #TJRO-2019: #DPEBA-2021: #Faurgs: #FCC: #PUCPR: #VUNESP: A art. 225, §3º da CF previu a responsabilização do poluidor, em virtude do mesmo dano ambiental, nas esferas civil, administrativa e penal, de forma independente. Eis a tríplice responsabilização em matéria ambiental. Em outras palavras, tal dispositivo prevê a tríplice responsabilidade ambiental, sujeitando os infratores ambientais, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, a cumulação de sanções penais, administrativas e civis (reparação dos danos), sem que isso represente qualquer bis in idem. A responsabilização civil por dano ambiental está prevista no art. 4º, VII da Lei 6938/81 (“imposição ao poluidor da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados”), ao passo que as responsabilizações penal e administrativa por dano ambiental estão previstas na Lei 9605/98.
	(TJRS-2012): Quais dos tipos de responsabilidade podem ser gerados a partir da comprovação de um dano ecológico? A responsabilidade administrativa, civil e criminal.
(TJAL-2015-FCC): A responsabilidade civil pelo dano ambiental é objetiva, bastando a comprovação de ação ou omissão, resultado e nexo de causalidade. 
#Atenção: #MPAP-2012: #PGEPA-2012: #MPPR-2013: #PGEPI-2014: #TJAL-2015: #PGM-Salvador/BA-2015: #PGEAP-2018: #PGEPE-2018: #PCBA-2018: #PCSE-2018: #DPEBA-2021: #PCPA-2021: #TCDF-2021: #TJAP-2022: #MPGO-2022: #PCAM-2022: #AOCP: #CESPE: #FCC: #FGV: #VUNESP: São requisitos para a configuração do dever de indenizar pelo dano ambiental a existência do evento danoso e do nexo causal entre a atividade e o dano. O evento danoso é o fato que origina a alteração das propriedades do meio ambiente, de modo a prejudicar a saúde ou as condições de vida da população. O nexo causal é a dedução de que a atividade do infrator contribuiu para o evento danoso, independentemente de culpa ou intenção de causar prejuízo ao ambiente (Faria, Coutinho e Karênia, Direito Ambiental, JusPodivm, v. 30, p. 257).
(TJSP-2014-VUNESP): Novamente quanto ao tema dos princípios do Direito Ambiental, o que determina que aquele que se utiliza ou usufrui de algum recurso natural deve arcar com os custos necessários para possibilitar tal uso configura o princípio do usuário-pagador. BL: art. 4º, VII, parte final, PNMA.
#Atenção: #STF: #TJSC-2009: #PGEAL-2009: #PCDF-2009: #MPRO-2010: #TRF4-2010: #AGU-2010: #TJRJ-2011: #MPRR-2012: #TRF2-2013: #MPMA-2014: #PGEBA-2014: #MPMS-2013/2015: #PCPE-2016: #PGEAC-2017: #PGESE-2017: #PGM-BH/MG-2017: #PGM-Fortaleza/CE-2017: #TRF3-2018: #PGEAP-2018: #TJSP-2014/2021: #PGERS-2021: #PCAM-2022: #CESPE: #FCC: #FGV: #FMP: #Fundatec: #VUNESP: Acerca do princípio do usuário-pagador, Frederico Amado explica: “Não se trata de mera reprodução do Princípio do Poluidor-Pagador. Por esse princípio, as pessoas que utilizam recursos naturais devem pagar pela sua utilização, especialmente com finalidades econômicas, mesmo que não haja poluição, a exemplo do uso racional da água. Veja-se que difere do Princípio do Poluidor-Pagador, pois neste há poluição e a quantia paga pelo empreendedor funciona também como sanção social ambiental, além de indenização. Deveras, há uma progressiva tendência mundial na cobrança do uso dos recursos naturais, notadamente os mais escassos, a fim de racionalizar a sua utilização, de arrecadar recursos a serem revertidos ao ambiente e de funcionar como medida educativa para inibir o desperdício, mas este instrumento não deverá ser utilizado para privar os economicamente menos favorecidos dos recursos indispensáveis à sua qualidade de vida.” (Fonte: AMADO, Frederico. Direito Ambiental Esquematizado. Editora Método, 5ª Ed. pp. 71-72). Ainda, cumpre acrescentar que a doutrina entende que o princípio do usuário-pagador tem aplicação em práticas lícitas no desempenho de atividade econômica ou não. 
	(PGM-Fortaleza/CE-2017-CESPE): De acordo com os princípios do direito ambiental, julgue o item que se segue: Ao usuário será imposta contribuição pelos custos advindos da utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
(PGEAC-2017-FMP): Considerando o trecho a seguir reproduzido, identifique o princípio de direito ambiental: “visa proteger a quantidade dos bens ambientais, estabelecendo uma consciência ambiental de uso racional dos mesmos, permitindo uma socialização justa e igualitária de seu uso” (RODRIGUES): princípio do usuário-pagador. BL: art. 4º, VII, parte final, PNMA.
(MPMS-2015): Em atenção à proteção do meio ambiente, assinale a alternativa correta: O princípio do usuário-pagador caracteriza-se pela imposição ao usuário do conjunto dos custos destinados a tornar possível a utilização do recurso ambiental e os custos advindos de sua utilização com fins econômicos, evitando-se que sejam suportados pelo Poder Público e tampouco por terceiros. BL: art. 4º, VII, parte final, PNMA.
(TJRJ-2011-VUNESP): Exigir a retribuição à sociedade pela utilização econômica dos recursos naturais, incentivando, ao mesmo tempo, a racionalização do seu custo. Essa ideia se relaciona ao princípio do usuário-pagador.
(TJSC-2009): O princípio do usuário-pagador consubstancia-se num mecanismo de assunção partilhada da responsabilidade social pelos custos ambientais derivados da atividade econômica. 
(TJPR-2012-UFPR): Uma indústria lançou resíduos químicos altamente poluentes, em nível superior ao permitido pelas normas ambientais, num rio do Município de Curitiba. Além de atingir a coletividade, violando o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, a situação provocou vítimas específicas, afetando a saúde de quem, inadvertidamente, fez uso da água contaminada. Diante do exposto, é correto afirmar que, em se tratando de responsabilidade civil, a indústria responde de forma objetiva, cabendo às vítimas demonstrarem apenas o nexo causal entre o fato e o dano, bem como o seu montante. BL: art. 4º, VII e 14, §1º da Lei 6839/81.
#Atenção: #TJPR-2012: #MPAP-2012: #PGEPA-2012: #MPPR-2013: #TRF2-2013: #PGEPI-2014: #PGEAP-2018: #PGEPE-2018: #PCPA-2021: #TCDF-2021: #MPGO-2022: #PCAM-2022: #AOCP: #CESPE: #FCC: #FGV: Não há que se analisar a existência de ato ilícito (dolo/culpa). Devem restar comprovados, regra geral, os elementos “dano” e “nexo causal”.
(TJPR-2012-UFPR): O MP do Mato Grosso do Sul propôs Ação Civil Pública contra sociedade comercial que explora posto de gasolina e que, segundo laudo do órgão ambiental estadual, vem causando poluição nas águas subterrâneas decorrente do vazamento de seu tanque de armazenamento. A ré defendeu-se, dizendo que comprou o posto havia 4 meses e que a responsabilidade é da empresa que a antecedeu, que explorou o local por 15 anos. Em termos de responsabilidade civil pelo dano ambiental, a ré responderá civilmente, em caráter solidário, porque, além de sucessora, omitiu-se no dever de preservação ambiental da propriedade. 
#Atenção: A responsabilidade por danos ambientais é solidária, o que, em tese, confere maior grau de proteção ao meio ambiente, já que é particularmente difícil precisar qual foi exatamente a conduta do poluidor, bem como quem foi seu autor.
(MPAP-2012-FCC): A responsabilidade civil por dano ambiental é solidária e objetiva.
(TJPE-2011-FCC): O MP propôs ação civil pública contra proprietário de indústria clandestina (sociedade de fato), que vinha causando poluição hídrica e sonora na localidade em que estava instalada e também contra o proprietário do imóvel arrendado pelo poluidor. Em termos de responsabilidade civil pelo dano ambiental, o proprietário arrendador responde civilmente, em caráter solidário, porque omitiu-se no dever de preservação ambiental da propriedade. BL: art. art. 4º, VII e 14, §1º da Lei 6839/81.
#Atenção: #MPES-2010: #TJPE-2011: #DPEMA-2011: #MPF-2012: #DPERR-2013: #PGEPI-2014: #AGU-2010/2015: #PCDF-2015: #TRF2-2017: #PGEAP-2018: #PGEPE-2018: #PCSE-2018: #PGM-Manaus/AM-2018:#PGM-Boa Vista/RR-2019: #DPEBA-2021: #PCPA-2021: #TCDF-2021: #TJAP-2022: #TJMG-2022: #MPGO-2022: #PCAM-2022: #ACOP: #CESPE: #FCC: #FGV: Além de objetiva e, para a maioria, calcada na teoria do risco integral, a responsabilidade civil por dano ao meio ambiente no Brasil é também solidária, ou seja, todos os responsáveis diretos ou indiretos pelo dano causado ao meio ambiente responderão solidariamente, podendo a obrigação ser reclamada de qualquer dos devedores (poluidores). Tal artifício técnico é utilizado para facilitar e agilizar a reparação do dano ambiental. No caso em apreço, o proprietário arrendador será responsabilizado pela omissão em relação ao dever de preservação ambiental da propriedade, ou seja, por ter deixado de agir no sentido de não provocar poluição hídrica e sonora na localidade.
 Art. 5º - As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente serão formuladas em normas e planos, destinados a orientar a ação dos Governos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios no que se relaciona com a preservação da qualidade ambiental e manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios estabelecidos no art. 2º desta Lei. 
Parágrafo único. As atividades empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente. (MPMG-2010) (TJPR-2011) (PGEGO-2013)
DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: (MPRN-2009) (DPEPI-2009) (TRF5-2009) (MPBA-2010) (MPSE-2010) (TJRO-2011) (MPMG-2011) (MPPR-2011) (TJBA-2012) (MPPI-2012) (MPTO-2012) (PGEMG-2012) (TRF2-2013) (MPGO-2014) (PGEBA-2014) (PCDF-2015) (PGEAM-2010/2016) (PCPA-2013/2016) (TJRS-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (PGEAC-2017) (TRF3-2011/2018) (PGESP-2012/2018) (TJCE-2018) (PGM-Manaus/AM-2018) (TJPA-2019) (PGEGO-2013/2021) (PGM-Florianópolis/SC-2022) (MPSC-2021/2023)
	(MPGO-2014): A Lei 6938/81 inaugura a fase holística do direito ambiental, consagrando: A articulação de todos os entes da federação no SISNAMA na fiscalização das normas de proteção do Meio Ambiente. BL: art. 6º, PNMA.
#Atenção: #TJRO-2011: #MPGO-2014: #PGESP-2018: #VUNESP: “A fase holística é marcada pela compreensão do meio ambiente como um todo integrado, em que cada uma de suas partes é interdependente das outras e não fragmentada, sendo a partir daí que começou a existir realmente uma intenção de defender o meio ambiente.” (Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1545). A evolução histórica do Direito Ambiental compreende 3 fases distintas, a saber: i) Fase individualista (do descobrimento até 1950): Ausência de preocupação com o meio ambiente; ii) Fase fragmentária (de 1950 a 1980): Controle de algumas atividades exploratórias de recursos naturais em razão de seu valor econômico; e iii) Fase holística (de 1981 até os dias atuais): Compreensão do meio ambiente como um todo integrado e interdependente. Cumpre destacar que somente com a fase holística do Direito Ambiental, cujo marco de surgimento foi a Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), é que o meio ambiente passou a ser considerado como um bem jurídico autônomo.
(TRF5-2009-CESPE): Acerca do SISNAMA e da lei que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) - Lei 6.938/81 -, assinale a opção correta: O SISNAMA constitui-se de órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e dos municípios, bem como de fundações instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. BL: art. 6º, caput, PNMA.
#Atenção: #MPSC-2023: #CESPE: O SISNAMA não é um órgão do Ministério no Meio Ambiente. Na verdade, é um sistema formado por órgãos e entidades da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e fundações instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, nos termos do art. 6º, caput, PNMA.
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) (MPRN-2009) (DPEPI-2009) (MPSE-2010) (MPPR-2011) (MPPI-2012) (PGEMG-2012) (PGESP-2012) (PCDF-2015) (PGEAM-2010/2016) (TJDFT-2016) (TJRJ-2016) (PCPA-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (PGM-Manaus/AM-2018) (TJPA-2019) 
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) (TJMS-2008) (MPRN-2009) (DPEPI-2009) (MPBA-2010) (MPSE-2010) (TJPE-2011) (TJPR-2011) (MPPR-2011) (TRF3-2011) (TJPI-2012) (MPPI-2012) (MPTO-2012) (PGEMG-2012) (PGESP-2012) (TRF2-2013) (MPAC-2014) (PCDF-2015) (PGEAM-2010/2016) (TJDFT-2016) (TJRJ-2016) (PCPA-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (TJSC-2017) (TJPA-2019) (PGM-Florianópolis/SC-2022) (MPSC-2023)
	(MPSC-2023-CESPE): Com relação ao SISNAMA e à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), julgue o item subsequente: O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é órgão consultivo e deliberativo que compõe a estrutura do SISNAMA. BL: art. 6º, II, PNMA.
(TJPA-2019-CESPE): O CONAMA faz parte do SISNAMA. Considerando-se a composição do SISNAMA e as suas atribuições, é correto afirmar que o CONAMA tem como finalidade deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida. BL: art. 6º, II, PNMA.
(PCPE-2016-CESPE): O órgão consultivo e deliberativo responsável pelo SISNAMA e pelo SNUC é o Conselho Nacional do Meio Ambiente. BL: art. 6º, II, PNMA e art. 6º, I, SNUC.
(TJPE-2011-FCC): Compete ao CONAMA estudar e propor diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e executar a política nacional do meio ambiente e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com a proteção do meio ambiente. BL: art. 6º, II, PNMA.
III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) (MPRN-2009) (TRF5-2009) (MPSE-2010) (MPPR-2011) (TRF3-2011) (PGEMG-2012) (PGESP-2012) (TRF2-2013) (TJPR-2014) (TJRJ-2016) (PGEAM-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (TJPA-2019) (PGM-Florianópolis/SC-2022) (MPSC-2021/2023)
IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências; (Redação dada pela Lei nº 12.856, de 2013) (PGEGO-2013) (TJPR-2014) (TJRS-2016) (PGEAM-2016) (PCPE-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (PGEAC-2017) (TJCE-2018) (PGM-Manaus/AM-2018) (TJPA-2019) (PGM-Florianópolis/SC-2022)
	(TJCE-2018-CESPE): Com relação ao SNMA, ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e ao zoneamento ambiental, assinale a opção correta: O IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade são órgãos que têm por finalidade executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente. BL: art. 6º, III, PNMA.
V - Órgãos Seccionais: os órgãosou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (MPSE-2010) (PGESP-2012) (PGEGO-2013) (PGEAM-2016) (PGM-São Luís/MA-2016) (TJCE-2018) (TJPA-2019) (TJSC-2019) (MPSC-2021) (PGM-Florianópolis/SC-2022)
	(TJSC-2019-CESPE): O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC) é o órgão ambiental da esfera estadual catarinense responsável pela execução de programas e projetos de proteção ambiental, bem como pelo controle e pela fiscalização de atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental. De acordo com a Lei 6.938/81, o IMA/SC compõe o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) na qualidade de órgão seccional. BL: art. 6º, V, PNMA.
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) (MPSE-2010) (TJRO-2011) (TJPE-2011) (TJCE-2012) (MPTO-2012) (PGEAM-2016) (PGESP-2012/2018) (PGM-Florianópolis/SC-2022)
	(PGM-Florianópolis/SC-2022-FEPESE): O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), disciplinado pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, é composto de diversos órgãos, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental. No âmbito municipal, o SISNAMA é estruturado por: Órgãos Locais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições. BL: art. 6º, V, PNMA.
#Atenção: Os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização de atividades, nas suas respectivas jurisdições, integram o SISNAMA como órgãos locais.
§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA. (PGESP-2002) (TJMT-2009) (TJPE-2011) (TJSC-2017) (TJCE-2012/2014/2018)
§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior. (MPSE-2010) (TJPE-2011) (PGESP-2018)
§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.
§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 7º      (Revogado pela Lei nº 8.028, de 1990)
Art. 8º Compete ao CONAMA:  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990)
I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluídoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (TJMS-2008) (MPBA-2010) (MPPR-2011) (MPSP-2011) (TRF3-2011) (PGEPA-2011) (TJPR-2012) (TJBA-2012) (PGEMG-2012) (TJPE-2013) (TRF1-2013) (TRF2-2013) (MPAC-2014) (PGEAM-2016) (TJSC-2017)
II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e das possíveis conseqüências ambientais de projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional.  (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) (TJMS-2008) (PGEES-2008) (MPMG-2011) (TRF2-2011) (TRF5-2011) (PGEPA-2011) (TJPR-2012) (TJPE-2013) (TJRN-2013) (TRF1-2013) (AGU-2013) (MPMT-2014)
III - (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
IV - homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; (VETADO);
V - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de fiananciamento em estabelecimentos oficiais de crédito; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (TRF3-2011) (PGEPA-2011) (TJPI-2012)
VI - estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes; (PGEPA-2011) (MPSC-2012) (MPAC-2014) (PCDF-2015) (TJDFT-2016) (TJSC-2017) (PGM-Fortaleza/CE-2017)
	(PGM-Fortaleza/CE-2017-CESPE): A respeito da Política Nacional de Meio Ambiente, julgue o item a seguir: Compete privativamente ao Conselho Nacional do Meio Ambiente estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição ocasionada por veículos automotores. BL: art. 8º, VI, PNMA.
VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos. (PGEAM-2010) (TRF2-2011) (MPRR-2012) (TJPE-2013) (MPAC-2014) (TJSC-2017) (MPSC-2012/2023)
	(MPSC-2023-CESPE): Com relação ao SISNAMA e à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), julgue o item subsequente: Entre as competências deliberativas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), encontra-se o estabelecimento de normas, de critérios e de padrões relativos ao controle e à qualidade ambiental, com vistas à utilização racional dos recursos ambientais, especialmente os hídricos. BL: art. 8º, VII, PNMA.
(TJSC-2017-FCC): As resoluções normativas do Conselho Nacional do Meio Ambiente vinculam todos os entes federativos diante do Sistema Nacional de Meio Ambiente. BL: art. 6º, caput e inciso II[footnoteRef:3] c/c art. 8º, I, VI e VII, PNMA. [3: Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: (...) II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;] 
#Atenção: Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, fazem parte do SISNAMA onde o CONAMA estabelece, privativamente, normas, critérios e padrões nacionais que vinculam todos os entes federativos (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Autarquias, Fundações Públicas) integrando junto com eles o Sistema Nacional de Meio Ambiente, por força da Lei. Portanto, as resoluções normativas vinculam a todos os entes da federação, nos termos do caput do art. 6º da PNMA. Além disso, cumpre mencionar que as referidas resoluções possuem caráter cogente. Os incisos I, VI e VII do art. 8º da Lei de PNMA tratam do caráter normativo do CONAMA. Vale registrar que existem outras competências atribuídas ao CONAMA pelo art. 7º[footnoteRef:4] do Dec. 99.279/90, que não se encontram listadas expressamente no art. 8º da Lei da PNMA. [4: Dec. 99.279/90, Art. 7º. Compete ao CONAMA: (...) VIII - deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; IX - estabelecer os critérios técnicos para declaração de áreas críticas, saturadas ou em vias de saturação; X - acompanhar a implementação doSistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza-SNUC, conforme disposto no inciso I do art. 6o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000; XI - propor sistemática de monitoramento, avaliação e cumprimento das normas ambientais; XII - incentivar a instituição e o fortalecimento institucional dos Conselhos Estaduais e Municipais de Meio Ambiente, de gestão de recursos ambientais e dos Comitês de Bacia Hidrográfica; XIII - avaliar a implementação e a execução da política ambiental do País; XIV - recomendar ao órgão ambiental competente a elaboração do Relatório de Qualidade Ambiental, previsto no art. 9o inciso X da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981; XV - estabelecer sistema de divulgação de seus trabalhos; XVI - promover a integração dos órgãos colegiados de meio ambiente; XVII - elaborar, aprovar e acompanhar a implementação da Agenda Nacional de Meio Ambiente, a ser proposta aos órgãos e às entidades do SISNAMA, sob a forma de recomendação; XVIII - deliberar, sob a forma de resoluções, proposições, recomendações e moções, visando o cumprimento dos objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente; e XIX - elaborar o seu regimento interno.] 
Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções, o Presidente do Conama. (Incluído pela Lei nº 8.028, de 1990)
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; (TJRO-2011) (MPMG-2011) (TJBA-2012) (TJMT-2014) (TJRS-2016) (TJPR-2014/2017) (TRF3-2018)
II - o zoneamento ambiental; (PGEPI-2008) (MPRN-2009) (TRF1-2009/2011) (MPMG-2010/2011) (TJRO-2011) (TJES-2011) (PGEPR-2011) (TJBA-2012) (MPTO-2012) (PGEAC-2012) (PGEGO-2013) (PCCE-2015) (TJRS-2016) (TJCE-2018) (MPBA-2018) (TRF3-2018) (PGM-Campo Grande/MS-2019) (TJMS-2020) (TJMA-2013/2022)
	(TJMA-2013-CESPE): O zoneamento ambiental, que consiste em limitação do uso do solo, atende ao princípio segundo o qual a propriedade deve cumprir sua função social e configura aspecto do exercício do poder de polícia.
#Atenção: O zoneamento ambiental não se confunde com o licenciamento ambiental. Não há uma lei específica regulamentando o zoneamento ambiental como um todo, e sim, previsões em leis esparsas sobre zoneamento pontuais (Ex.: na Lei 6938/81; Código Florestal, no Estatuto da Cidade, no Dec. 4.297/02 e na Lei 6803/80). O zoneamento é a divisão do território em áreas, de acordo com critérios ambientais, buscando o planejamento ambiental do território do ente público, organizando os projetos e atividades que afetam o meio ambiente, de forma a admitir sua implementação em locais adequados para absorção das externidades da melhor forma possível. Lembrando que o zoneamento ambiental está previsto como instrumento da PNMA no art. 9º, II e é regulamentado pelo Decreto. 4.297 que diz assim: “Art. 2o O ZEE, instrumento de organização do território a ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.”
III - a avaliação de impactos ambientais; (PGEES-2008) (MPMG-2010/2011) (TJRO-2011) (TRF2-2011) (PGEPR-2011) (TRF1-2013) (TRF5-2013) (PGEGO-2013) (PCPA-2013) (TJPR-2013/2014) (TJMT-2014) (TJRS-2016) (TRF3-2018) (MPSC-2023)
	(MPSC-2023-CESPE): Com relação ao SISNAMA e à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), julgue o item subsequente: A avaliação de impactos ambientais é um dos instrumentos da PNMA. BL: art. 9º, III, PNMA.
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; (TJRO-2011) (MPMG-2011) (PGEPR-2011) (MPTO-2012) (DPESP-2012) (PGM-João Pessoa/PB-2012) (TJPR-2013) (TRF5-2013) (TJMT-2014) (MPAC-2014) (TJMS-2015) (TJRS-2016) (TRF3-2018) (PGM-Campo Grande/MS-2019) (TJMA-2022) (AGU-2023)
	(AGU-2023-CESPE): Assinale a opção que apresenta instrumento(s) da Política Nacional do Meio Ambiente: licenciamento e revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. BL: art. 9º, IV, PNMA.
(TJMS-2015-VUNESP): Os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente são, dentre outros, o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. BL: art. 9º, IV, PNMA.
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; (TJRO-2011) (MPMG-2011) (TJMT-2014) (TJRS-2016) (TJPR-2017) (TRF3-2018)
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) (MPMG-2010) (TJRO-2011) (PGEPR-2011) (TJMA-2013) (MPAC-2014) (TJAM-2016) (TJRS-2016) (TJAL-2019)
	OBS: Vide art. 225, §1º, III da CF/88.
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; (MPMG-2011) (TJRO-2011) (PGEPR-2011) (PGEAC-2012) (TRF1-2013) (TJPR-2014) (TJRS-2016) (TRF3-2018)
VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental; (DPEPI-2009) (TJRO-2011) (MPMG-2011) (PGEAC-2012) (PGEGO-2013) (PCCE-2015) (TJRS-2016) (TJBA-2019)
	(PCCE-2015-VUNESP): Considerando a Lei 6.938/81, no que tange aos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, é correta a seguinte afirmação: O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, assim como o zoneamento ambiental, são alguns dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. BL: art. 9º, II e VIII, PNMA.
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. (MPMG-2010) (TJRO-2011) (MPSC-2012)
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) (TJRO-2011) (PGEPR-2011) (MPTO-2012) (TJRS-2016) (DPESC-2017) (PGM-Campo Grande/MS-2019)
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) (TJRO-2011) (MPTO-2012)
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) (TJRO-2011) (AGU-2013) (TJRS-2016) (PGM-BH/MG-2017) (TJBA-2019) (TJMA-2022)
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006) (MPMG-2010) (TJRO-2011) (PGEPR-2011) (TJCE-2012) (MPSC-2012) (TRF2-2011/2013) (PGEGO-2013) (MPF-2013) (TJPR-2014) (TJMT-2014) (TJRS-2016) (PGEAM-2016) (PCPE-2016) (MPRR-2012/2017) (DPESC-2017) (TRF5-2017) (TRF3-2018) (PGM-Campo Grande/MS-2019)
	(PCPE-2016-CESPE): A concessão florestal, prevista na Lei n.º 11.284/2006, é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente. BL: art. 9º, XIII, PNMA.
(TRF2-2013-CESPE): De acordo com a PNMA, assinale a opção correta: A concessão florestal, a servidão ambiental, e o seguro ambiental são instrumentos da PNMA. BL: art. 9º, XIII, PNMA.
Art. 9o-A.  O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPPI-2012) (MPSC-2012) (TJMT-2014) (MPAC-2014) (TJDFT-2012/2016) (PCPA-2016) (MPRR-2017) (TRF5-2017) (PGESE-2017) (PGEPE-2018) (TJPR-2019) (PGEGO-2013/2021) (PGECE-2021) (TJMG-2022) (TJRS-2022)
	(PGECE-2021-CESPE): Previsto na Política Nacional de MeioAmbiente, o instrumento de proteção de áreas de vegetação nativa que consiste na renúncia voluntária do proprietário rural ao direito de uso dos recursos naturais existentes em uma determinada área da sua propriedade é denominado servidão ambiental. BL: art. 9º-A, caput, PNMA.
(PGESE-2017-CESPE): Murilo recebeu como herança um imóvel rural localizado no bioma cerrado. Sem ter como explorá-lo economicamente de forma direta, buscou uma alternativa temporária para auferir do imóvel alguma renda. Assim, por instrumento particular, delimitou temporariamente uma área de sua propriedade, sobre cujo uso fez incidirem limitações, com a finalidade de preservar, conservar e recuperar os recursos naturais ali existentes. Com relação a essa situação hipotética e à política nacional de meio ambiente, assinale a opção correta: Foi instituída, na área delimitada por Murilo, uma servidão ambiental. BL: art. 9º-A, caput, PNMA.
§ 1o  O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens:  (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012/2016) (PGM-Recife/PE-2022)
I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georreferenciado; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012/2016)
II - objeto da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012/2016) (PGM-Recife/PE-2022)
III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor instituidor; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012/2016) (PGM-Recife/PE-2022)
IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servidão ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012/2016) (PGM-Recife/PE-2022)
§ 2o  A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). (TJBA-2012) (MPSC-2012) (TJMT-2014) (TJDFT-2012/2016) (MPPR-2016) (PGEAM-2016) (MPRR-2017) (PGESE-2017) (PGEPE-2018) (TJPR-2014/2019) (TJAL-2019) (MPSP-2019) (MPTO-2022)
	(MPTO-2022-CESPE): À luz da Lei n.º 6.938/1981, a servidão ambiental não se aplica às áreas de preservação permanente e à reserva legal mínima exigida. BL: art. 9-A, §2º, PNMA.
(TJAL-2019-FCC): Suponha que determinado proprietário rural deseje instituir servidão ambiental na área de sua propriedade, incidente sobre a parcela correspondente à reserva legal mínima imposta nos termos do Código Florestal (Lei 12.651/12). Tal pretensão não encontra amparo legal, eis que a servidão ambiental constitui uma limitação voluntária instituída pelo proprietário da área que não substitui ou reduz as limitações impostas pela reserva legal mínima. BL: art. 9-A, §2º, PNMA.
(TJDFT-2016-CESPE): Como forma de recuperar os danos ambientais existentes, o proprietário ou possuidor de imóvel poderá instituir servidão ambiental por instrumento público, particular ou por termo administrativo, exceto em áreas de preservação permanente e exceto em relação à reserva legal mínima exigida. BL: art. 9-A, caput e §2º, PNMA.
§ 3o  A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPAC-2014) (PGM-São Paulo/SP-2014) (PCPA-2016) (MPPR-2017) (PGESE-2017) (PGEPE-2018) (TCDF-2021) (TJMG-2022)
	(TJMG-2022-FGV): Quanto à Política Nacional do Meio Ambiente, analise o trecho a seguir: “O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama (Sistema Nacional do Meio Ambiente), limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.” A esse respeito, assinale a afirmativa correta: A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal. BL: art. 9º-A, §3º, PNMA.
(MPPR-2017): Assinale a alternativa correta: A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal. BL: art. 9º-A, §3º, PNMA.
§ 4o  Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente: (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012).
I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (TJDFT-2012) (TJPR-2014) (TJMT-2014) (Cartórios/TJMG-2017) (PGEPE-2018) (MPSP-2019) (Cartórios/TJPR-2019)
II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (TJPR-2014) (TJMT-2014) (Cartórios/TJMG-2017) (PGEPE-2018)
§ 5o  Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos. (Redação dada pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPPI-2012) (MPSC-2012) (PCPA-2016) (PGEGO-2021)
§ 6o  É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (MPSC-2012) (PGM-São Paulo/SP-2014) (TJSC-2015) (Cartórios/TJMG-2017) (Cartórios/TJPR-2019) (TJMG-2022)
§ 7o  As áreas que tenham sido instituídas na forma de servidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
Art. 9o-B.  A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (TJMT-2014) (MPAC-2014) (PCCE-2015) (TJRS-2016) (TJDFT-2016) (MPSC-2016) (PGEAM-2016) (PCPA-2016) (MPPR-2017) (MPRR-2017) (PGESE-2017) (PGEPE-2018) (TJAL-2019) (MPSP-2019) (Cartórios/TJPR-2019) (TJMG-2022) (MPTO-2022)
	(MPRR-2017-CESPE): O possuidor de um imóvel rural instituiu servidão ambiental perpétua, gratuitamente, por instrumento particular, limitando o uso de parte da propriedade, com o objetivo de conservar recursos ambientais existentes. Na situação apresentada, a servidão instituída consiste em instrumento econômico da PNAMA e não se aplica à área de preservação permanente nem à reserva legal mínima exigida. BL: art. 9º, XIII c/c art. 9º-A, caput e §2º c/c art. 9º-C, PNMA.
#Atenção: #MPPR-2017: #MPSP-2019: A servidão ambiental PODERÁ ser perpétua.
(PGEAM-2016-CESPE): Com relação à PNMA, julgue o seguinte item: A servidão ambiental, que pode ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua, embora constitua um dos instrumentos econômicos da PNMA, não se aplica às áreas de preservação permanente nem à reserva legal mínima exigida. BL: art. art. 9º-B c/c art. 9º, XIII c/c art. 9º-A, §2º, PNMA.
§ 1o  O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014) (TJSC-2015) (PCCE-2015) (TJRS-2016) (MPSC-2016) (PCPA-2016) (MPRR-2017) (PGESE-2017) (MPPB-2018) (PGEPE-2018) (MPSP-2019) (MPTO-2022)
	(MPPB-2018-FCC): O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 anos. BL: art. 9-B, §1º da Lei 6938/81.
#Atenção: #Resumo: SERVIDÃO AMBIENTAL (particular) (mínimo 15 anos)
1 - Espécie de Servidão Administrativa;
2 - Registrada no CRI;
3 - Temporária ou permanente;
4 - Total ou parcial – no mínimo igual à área de RL
5 - Mediante instrumento público ou particular ou, ainda, por termo administrativo; (PGEPE-2018)
6 - Prazo mínimo de 15 anos (instituídas após o Novo Código Florestal – até perpétua)
7 - Vedada a instituição nas áreas de preservação permanente ou reserva legal;
Lei 6938. Art. 9-A. § 2o  A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida
8 - o detentor pode aliená-la, cedê-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo certo ou em caráter definitivo (contrato averbado no CRI);
9 -  Pode ser gratuita ou onerosa;
§2o  A servidão ambiental perpétua equivale, para fins creditícios, tributários e de acesso aos recursos de fundos públicos, à Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN, definida no art. 21 da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
§ 3o  O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo determinado ou em caráter definitivo, em favor de outro proprietário ou de entidade pública ou privada que tenha a conservação ambiental como fim social. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014) (TJSP-2015) (PCCE-2015) (TJDFT-2016) (MPSP-2019) (TCDF-2021) (TJMG-2022) (MPTO-2022)
	(TCDF-2021-CESPE): A respeito de servidão ambiental, julgue o item a seguir: É lícito ao detentor de servidão ambiental transferi-la em favor de outro proprietário, ainda que em caráter definitivo. BL: art. 9º-B, §3º, PNMA.
(MPSP-2019): A servidão ambiental constitui a limitação total ou parcial da propriedade, instituída pelo proprietário ou possuidor por instrumento público ou particular ou por termo administrativo, objetivando a preservação, conservação ou recuperação dos recursos ambientais existentes. É correto afirmar que a servidão ambiental poderá ser alienada, cedida ou transferida, total ou parcialmente. BL: art. 9º-B, §3º, PNMA.
(TJSP-2015-VUNESP): A servidão ambiental pode ser alienada, cedida ou transferida totalmente durante sua vigência. BL: art. 9º-B, §3º, PNMA.
Art. 9o-C.  O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental deve ser averbado na matrícula do imóvel. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (TJDFT-2012) (MPPI-2012) (MPSP-2019) (MPTO-2022)
§ 1o  O contrato referido no caput deve conter, no mínimo, os seguintes itens: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
I - a delimitação da área submetida a preservação, conservação ou recuperação ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
II - o objeto da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
III - os direitos e deveres do proprietário instituidor e dos futuros adquirentes ou sucessores; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
IV - os direitos e deveres do detentor da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
V - os benefícios de ordem econômica do instituidor e do detentor da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
VI - a previsão legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas judiciais necessárias, em caso de ser descumprido. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
§ 2o  São deveres do proprietário do imóvel serviente, entre outras obrigações estipuladas no contrato: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014) (PGEAL-2021)
I - manter a área sob servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGEAL-2021)
	(PGEAL-2021-CESPE): De acordo com a Lei 6.938/81, é dever do proprietário de imóvel serviente manter a área sob servidão ambiental. BL: art. 9º-C, §2º, I, PNMA.
II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre as condições dos recursos naturais ou artificiais; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo detentor da servidão ambiental; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios em direito admitidos. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014)
§ 3o  São deveres do detentor da servidão ambiental, entre outras obrigações estipuladas no contrato: (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014) (PGEAL-2021)
I - documentar as características ambientais da propriedade; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGEAL-2021)
II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servidão ambiental está sendo mantida; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGEAL-2021)
III - prestar informações necessárias a quaisquer interessados na aquisição ou aos sucessores da propriedade; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGEAL-2021)
IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as atividades da área objeto da servidão; (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012).
V - defender judicialmente a servidão ambiental. (Incluído pela Lei nº 12.651, de 2012). (PGM-São Paulo/SP-2014) (PGEAL-2021)
Art. 10.  A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011) (TJPE-2011) (TJRO-2011) (TRF5-2011) (TJRJ-2012) (TJPI-2012) (DPESP-2012) (MPMS-2013) (MPRO-2013) (MPMT-2012/2014) (PGEBA-2014) (TRF1-2015) (PCCE-2015) (TRF2-2014/2017) (PGESE-2017) (TJCE-2018) (MPMG-2019) (PGEPB-2021) (TJMA-2013/2022)
	(TJCE-2018-CESPE): Com relação ao estudo de impacto ambiental, à biodiversidade e ao licenciamento ambiental, assinale a opção correta: Depende de prévio licenciamento ambiental a ampliação de estabelecimentos que utilizam recursos ambientais efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes de causar degradação ambiental. BL: art. 10, PNMA.
§ 1o  Os pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental competente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011) (MPRO-2013) (PGEBA-2014) (PCDF-2015) (TRF2-2017) (TJMA-2022)
	(PCDF-2015-Funiversa): Relativamente aos instrumentos da política nacional de meio ambiente e ao Sisnama, assinale a alternativa correta: Não apenas os pedidos de licenciamento ambiental, mas também sua renovação e a respectiva concessão serão publicados no jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental competente. BL: art. 10, §1º, PNMA.
(MPRO-2013-CESPE): Considerando as disposições da Lei que regula a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) e as normas emitidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, assinale a opção correta: No procedimento de licenciamento ambiental, para o atendimento da obrigação legal de publicidade, os pedidos de licenciamento, sua renovação e respectiva concessão devem ser publicados em jornal oficial, bem como em periódico regional ou local de grande circulação, ou em meio eletrônico de comunicação mantido pelo órgão ambiental licenciador. BL: art. 10, §1º, PNMA.
§ 2o  (Revogado).        (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)
§ 3o  (Revogado).        (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)
§ 4o  (Revogado).       (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 2011)
Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para implantação, acompanhamento e fiscalização do licenciamento previsto no artigo anterior, além das que forem oriundas do próprio CONAMA. (Vide Lei nº 7.804, de 1989)
§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 140, de 2011)
§ 2º Inclui-se na competência da fiscalização e controle a análise de projetos de entidades, públicas ou privadas, objetivando a preservação ou a recuperação de recursos ambientais, afetados por processos de exploração predatórios ou poluidores.
Art. 12. As entidades e órgãos de financiamento e incentivos governamentais condicionarão a aprovação de projetos habilitados a esses benefícios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos critérios e dos padrões expedidos pelo CONAMA. (MPMG-2011) (PGEGO-2013) (MPAC-2014) (TJPE-2015)
	(TJPE-2015-FCC): O Ministério Público ajuizou uma ação civil pública visando à anulação de um contrato de financiamento celebrado por uma entidade governamental com uma indústria que será construída sem o devido licenciamento ambiental. A ação deverá ser julgada procedente. BL: art. 12, PNMA.
Parágrafo único. As entidades e órgãos referidos no caput deste artigo deverão fazer constar

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