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AULA 5 CAPTAÇÃO DE RECURSOS E PARCERIAS PARA PROJETOS SOCIAIS Prof. Rafael Araújo Bonatto 2 Outrora garantida pela Constituição Federal Brasileira de 1988, a organização político-administrativa do Estado brasileiro abrange a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, garantindo-lhes autonomia às suas ações. Dita autonomia se reflete na organização política, administrativa, tributária, orçamentária e institucional dos entes administrativos, limitada por outras disposições constitucionais ou legais dela decorrentes (CGU, 2008). É essencial lembrar que a União, o estado, o Distrito Federal e o município praticam os poderes que lhes foram confiados pela Constituição da República de 1988, segundo suas alçadas: o território nacional, o estadual e o municipal – pelo seu aparelhamento próprio, que deve ser convenientemente estruturado para o perfeito atendimento das necessidades do serviço público (Meirelles, 1995). Igualmente, instituições não governamentais responsáveis pelo suporte às ações promotoras dos processos de cidadania e de bem-estar social e qualidade de vida, previstos na Constituição Federal, são pilares do funcionamento da nação. Nesta perspectiva, a transferência de recursos da União aos entes governamentais e não governamentais se faz necessária à execução das suas agendas e missões constitucionais, sendo imprescindível à sua própria sustentabilidade como instituições e à promoção do bem-estar social. TEMA 1 – MODALIDADES DE TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS Os municípios dispõem de fontes financeiras procedentes da taxação de impostos e do seu patrimônio (lucros de suas empresas, aluguéis de imóveis de sua propriedade e outros), com as transferências de recursos estaduais e federais para suprir as demandas de suas populações por serviços públicos (Cândido, 2004). No tocante aos tipos de transferências de recursos, os municípios dispõem das seguintes modalidades (Cândido, 2004): Constitucionais; Legais; Do Sistema Único de Saúde (SUS); Direta ao cidadão; e Voluntárias. 3 A partir da descentralização das competências do Estado desde a Constituição Federal de 1988, houve uma divisão das receitas tributárias, estabelecendo competências tributárias exclusivas dos estados e municípios e, ainda, determinando cotas de participação desses entes nos tributos de competência da União (Brasil, 2008). Os recursos que a União transfere aos estados e municípios por determinação da Constituição intitulam-se transferências constitucionais. São exemplos dessa tipologia (Brasil, 2008): Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – CF art. 159; Fundo de Participação dos Estados (FPE) – CF art. 159; Transferências para Municípios – Imposto Territorial Rural (ITR) – CF art. 158. A modalidade de transferências legais é referente àquelas previstas em leis específicas. Dita legislação determina os pré-requisitos para habilitação, transferência, aplicação dos recursos e, finalmente, modo de sua prestação de contas (CGU, 2005). O Sistema Único de Saúde (SUS) abarca todas as ações e serviços de saúde estatais das esferas federal, estadual, municipal e distrital, bem como os serviços privados de saúde contratados ou conveniados (CGU, 2005). No repasse fundo a fundo, os valores são depositados diretamente do Fundo Nacional de Saúde aos fundos de saúde estaduais, do Distrito Federal e dos municípios (CGU, 2005). As transferências diretas ao cidadão abrangem programas que concedem benefício monetário mensal, sob a forma de transferência de renda diretamente à população-alvo do programa (CGU, 2005). Nesse cenário, o município é a entidade responsável pela operacionalização dos programas, inclusive pelas ações de credenciamento dos cidadãos junto ao governo federal, mantendo dito cadastro e instituindo os conselhos de controle social de programas e outros (CGU, 2005). Como exemplo desta modalidade de transferência, podemos enumerar os seguintes: Programa Bolsa Família, responsável pela agregação dos seguintes programas: Bolsa Escola; 4 Bolsa Alimentação; Programa Nacional de Acesso à Alimentação; e Programa Auxílio-Gás. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Finalmente, a modalidade referente às transferências voluntárias: consistem na entrega pela União de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao [SUS], por meio da formalização de convênios ou contratos de repasse. (CGU, 2010) TEMA 2 – GENERALIDADES SOBRE AS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS Atualmente, existem distintos métodos, princípios e processos financeiros por meio dos quais os governos federal, estadual, distrital e municipal desempenham suas funções: alocativas, distributivas e estabilizadoras (CONASS, 2005). A seguir, apresentamos as generalidades sobre o tópico (Conass, 2005): Função alocativa: processo pelo qual o governo divide os recursos para utilização nos setores público e privado, oferecendo bens públicos, semipúblicos ou meritórios, como rodovias, segurança, educação, saúde, dentre outros, aos cidadãos. Função distributiva: distribuição, por parte do governo, de rendas e riquezas, buscando assegurar uma adequação àquilo que a sociedade considera justo, tal como a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, essencialmente utilizado por indivíduos de menor renda. Função estabilizadora: aplicação das diversas políticas econômicas, pelo governo, a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o cumprimento desses objetivos. A organização do Estado brasileiro define quem são os entes públicos e suas responsabilidades, e as finanças públicas indicam a maneira como esses entes deverão trabalhar para atingir seus fins, planejando, executando e prestando contas das receitas e dos gastos realizados pelo Estado (CONASS, 2005). 5 A partir disso, o Estado dispõe de mecanismos de planejamento, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Abaixo, especificamos cada um dos instrumentos mencionados (Senado Federal, 2012): O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento de planejamento de amplo alcance, cuja finalidade é estabelecer os programas e as metas governamentais de longo prazo. Atualmente sua vigência é de quatro anos, e uma das suas características é a regionalização, pois serve de instrumento para diminuir as desigualdades entre as diferentes regiões. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento intermediário entre o PPA e a LOA que antecipa as diretrizes, as prioridades de gastos, as normas e os parâmetros que devem orientar a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária para o exercício seguinte. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o plano de trabalho para o exercício a que se refere, expresso por um conjunto de ações a realizar, com fim de atender às demandas da sociedade e indicar os recursos necessários à sua execução. No Brasil, as finanças públicas são disciplinadas, dentre outros, pela Constituição Federal, pela Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, e pela Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal. Esses normativos definem as linhas de atuação dos governos federal, estadual, distrital e municipal, principalmente quanto ao planejamento das receitas e despesas públicas que constituem o orçamento público. Segundo Crepaldi (2013), o orçamento público dos governos federal, estadual, distrital e municipal compreende a previsão de todas as receitas que serão arrecadadas dentro de determinado exercício financeiro e a fixação de todos os gastos(despesas) que os governos estão autorizados a executar. Ainda segundo o autor, a elaboração do orçamento público é obrigatória e tem periodicidade anual. Segundo a Lei n° 4.320/1964, que estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e Controle dos Orçamentos e Balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, o orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômico- financeira e o programa de trabalho do governo. Segundo estudo feito pelo Tesouro Nacional, grande parte dos municípios brasileiros têm elevada dependência dos estados e do governo federal para fechar 6 as contas. As transferências estaduais e federais representam aproximadamente 60% do total de recursos disponível para as prefeituras (CLP, 2018). De acordo com esse mesmo estudo, em 2016, essas transferências corresponderam a mais de três quartos do orçamento dos municípios em 82% dos casos (CLP, 2018). Por conta disso, é necessário que existam transferências de recursos financeiros entre os entes da federação para que estes consigam cumprir com suas responsabilidades (IPEA, 2018). No caso brasileiro, essas transferências ocorrem, normalmente, no sentido dos municípios. Ou seja, a União transfere recursos para os estados e municípios, e os estados transferem recursos para os municípios (IPEA, 2018). Figura 1 – Nível de dependência dos estados brasileiros e do Distrito Federal referente às receitas orçamentárias de transferências Fonte: adaptado de IPEA, 2018. Sustentando o exposto anteriormente, dada a essencialidade das transferências estaduais e federais aos municípios, faz-se fundamental aos gestores públicos municipais estarem aptos à captação eficiente de recursos de outras esferas do governo (Crepaldi, 2017). Dita captação pode ser concretizada por meio de distintos programas e linhas, sendo as mais relevantes (Crepaldi, 2017): Cota parte ICMS – para tentar equilibrar a distribuição da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os municípios, a 7 Constituição Federal estabelece que 25% da receita de ICMS de um estado deve ser transferida aos seus municípios, transação conhecida como cota parte ICMS. A Constituição também estabelece que 75% da cota deve ser distribuída proporcionalmente ao valor adicionado no município e 25% com base em critérios estabelecidos em lei estadual. Fundo de Participação dos Municípios (FPM) – de acordo com o art. 159 da Constituição Federal, 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deve ser transferida da União para os municípios. Essa transferência, conhecida como Fundo de Participação dos Municípios, é feita de acordo com o número de habitantes onde são fixadas faixas populacionais, cabendo a cada uma delas um coeficiente individual. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundeb é um fundo especial, de natureza contábil, formado principalmente por recursos vinculados à educação e provenientes dos impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, de acordo com o art. 212 da Constituição Federal. TEMA 3 – TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Conforme apontamos na anteriormente, o Portal do Tribunal de Contas da União (TCU, 2010), em seu art. 25, define as transferências voluntárias. A operacionalização das transferências voluntárias ocorre mediante a celebração de convênios, contratos de repasse e termos de parceria. As transferências voluntárias foram criadas para dar conta da grande diversidade e do tamanho geográfico que o Brasil tem (CLP, 2018). Essas transferências funcionam como um mecanismo para que os governos federal ou estadual possam transferir recursos para os municípios com base em demandas específicas dessas localidades. Por sua natureza, são normalmente condicionais, pois exigem contrapartida dos municípios, que também precisam cumprir com algum requisito legal e formalizar essa transferência via contrato ou algum tipo de convênio com esses outros entes da federação (CLP, 2018). 8 Uma ferramenta que pode auxiliar nesse sentido é o Serviço Auxiliar de Informações para Transferência Voluntárias – SAITV: trata-se de um site, organizado pelo governo federal, em que cada município pode averiguar se está habilitado ou não a receber uma série de transferências voluntárias (CLP, 2018). TEMA 4 – DESAFIOS DO ACESSO ÀS FONTES DE RECURSOS PARA PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Segundo Delgado (2016) a disponibilidade de recursos financeiros é o maior desafio a proposição, execução e gestão de projetos de desenvolvimento local. A primeira dificuldade na captação de recursos públicos está relacionada à capacidade de identificação dos editais de financiamento. O apoio via recursos públicos pode ocorrer de forma direta ou indireta. Na forma direta, o governo aporta recursos diretamente em empresas, órgãos públicos ou institutos de pesquisa para desenvolvimento de projetos em parceria (CPL, 2018b). A captação de recursos externos (indiretos) para projetos cofinanciados tem um processo que, apesar de ser complexo e demandar muita atenção dos gestores, pode ser dividido em algumas etapas básicas a serem cumpridas (Lardizabal, 2017): Planejamento prévio para a organização de um projeto bem estruturado. Identificação do organismo ideal para o pleito de financiamento. Acompanhamento minucioso e eficiente na demonstração dos resultados e contrapartidas. Nas atividades de identificação das potenciais fontes financeiras úteis ao suporte de iniciativas de desenvolvimento social, faz-se imperioso avaliar qual é o financiamento ideal para a sua necessidade (educação, saúde, agricultura, meio ambiente, saneamento básico, energia, transporte etc.) (Lardizabal, 2017). Da mesma forma, deve-se considerar as características das linhas de crédito disponíveis e ponderar em qual situação se encaixa o projeto a ser materializado. Cada projeto cofinanciado se enquadra em uma linha de crédito específica, de acordo com a sua natureza, havendo um leque de opções em cada instituição, em que é possível fazer a consulta prévia (Lardizabal, 2017). 9 TEMA 5 – INSTRUMENTOS UTILIZADOS NAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS – PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL Os instrumentos utilizados nas transferências de recursos federais aos municípios são os seguintes: transferências automáticas, transferências fundo a fundo, transferências por meio de convênio e transferências por meio de contrato de repasse (CGU, 2005). O que vai determinar a forma como as transferências ocorrerão são os atos normativos que regem cada tipo de transferência (CGU, 2005). As principais características de cada forma de transferência são (CGU, 2005): Transferências automáticas: são aquelas feitas sem a utilização de convênio, ajuste, acordo ou contrato. São realizadas mediante o depósito em conta-corrente específica, para a descentralização de recursos em determinados programas na área de educação (disciplinada pela Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001). Atualmente abrange os seguintes programas: Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Programa de Apoio a Estados e Municípios para a Educação Fundamental de Jovens e Adultos (CGU, 2005). Transferências fundo a fundo: caracterizam-se pelo repasse, por meio da descentralização, de recursos diretamente de fundos da esfera federal para fundos da esfera estadual, municipal e do Distrito Federal, dispensando a celebração de convênios. As transferências fundo a fundo são utilizadas nas áreas de assistência social e de saúde (CGU, 2005). Convênio: disciplina a transferência de recursospúblicos e tem como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que esteja gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programas de trabalho, projeto, atividade ou evento de interesse recíproco com duração certa, em regime de mútua cooperação, ou seja, com contrapartida do município, sendo ele corresponsável pela aplicação e pela fiscalização dos recursos (CGU, 2005). Contrato de repasse: instrumento utilizado para repasse de recursos da União para estados, Distrito Federal e municípios, por intermédio de 10 instituições ou agências financeiras oficiais federais, destinados à execução de programas governamentais. Na área de assistência social, compreende o Fundo Nacional de Assistência Social. As principais disposições normativas que disciplinam essas transferências são a Lei nº 9.604, de 5 de fevereiro de 1998, e o Decreto nº 2.529, de 25 de março de 1998, que a regulamenta. Na área de saúde, compreende o Fundo Nacional de Saúde, que descentraliza os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). As principais disposições normativas que disciplinam essas transferências são a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, o Decreto nº 3.964, de 10 de outubro de 2001, que a regulamenta, e ainda a Norma Operacional Básica do SUS (NOB-SUS) e a Norma Operacional de Assistência à Saúde do SUS (CGU, 2005). 11 REFERÊNCIAS BENEVIDES, R. P. de S. e. As transferências de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos estaduais e municipais de saúde em 2016. IPEA. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article& id=32186:nota-tecnica-2018-janeiro-numero-46- disoc&catid=192:disoc&directory=1>. Acesso em: 23 fev. 2019. BRASIL. Transferências governamentais constitucionais. Tribunal de Contas da União. Disponível em: <https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp ?fileId=8A8182A24D6E86A4014D72AC815C53B0&inline=1>. Acesso em: 23 fev. 2019. CÂNDIDO, C. J. Tributação: um estudo do Brasil. 55 f. Monografia (Pós- Graduação em Finanças e Gestão Corporativa) – Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: <http://www.avm.edu.br/monopdf/22/CLAUDIO%20JOSE%20CANDIDO.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2019. CGU – CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Manual para os agentes municipais sobre gestão de recursos federais. Disponível em: <http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e- fiscalizacao/arquivos/cartilhagestaorecursosfederais.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2019. CONASS – CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DA SAÚDE. Guia de Apoio à gestão estadual do SUS. Disponível em: <http://www.conass.org.br/guiainformacao/a-gestao-financeira-e-o-ciclo- orcamentario/>. Acesso em: 23 fev. 2019. CLP – Centro de Liderança Pública. O que são e para que servem as transferências de recursos para os municípios? 2018. Disponível em: <https://www.clp.org.br/o-que-sao-e-para-que-servem-as-transferencias-de- recursos-para-os-municipios/>. Acesso em: 23 fev. 2019. CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Orçamento público: planejamento, elaboração e controle. São Paulo: Saraiva, 2013. _____. Orçamento público. São Paulo: Saraiva, 2017. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?hl=pt- 12 BR&lr=&id=m4VnDwAAQBAJ&oi=fnd&pg=PT6&dq=GUILHERME+SIMOES+CR EPALDI,SILVIO+APARECIDO+CREPALDI++OR%C3%87AMENTO+&ots=g3ge 73LdDI&sig=f9y7i3VTeleJlOs9NDMMpaIidiA#v=onepage&q=GUILHERME%20SI MOES%20CREPALDI%2CSILVIO%20APARECIDO%20CREPALDI%20%20OR %C3%87AMENTO&f=false>. Acesso em: 23 fev. 2019. DELGADO, M. V. A. Plano de mobilização de recursos para organizações do terceiro setor como requisito para a sustentabilidade: estudo de caso da Associação Amigos na Cultura. 152 f. 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