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15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/30 TECNOLOGIA ORGÂNICA - AGROINDÚSTRIA E MADEIREIRA AULA 5 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/30 Prof. André Luiz Delgado Corradini CONVERSA INICIAL Olá, caros alunos. Nesta aula, vamos abordar diferentes assuntos que estão interligados com a tecnologia de alimentos. Como em outras aulas, são temas pertinentes ao nosso dia a dia, pois interferem diretamente em nossas vidas, em nossa saúde, em nosso modo de viver. Você já deve ter ouvido a expressão defensivo agrícola, ou agrotóxico. Pois bem, você sabe a definição? Eles estão diretamente relacionados com quase tudo o que comemos. Consequentemente, se relacionam com o nosso dia a dia e principalmente com a nossa saúde. A sua utilização correta é de vital importância para todos. E qual a relação desse tema com a nutrição animal? É intensa, pois se relacionam com os alimentos que os animais consomem. Outro assunto que vamos abordar são os reguladores vegetais, substâncias que podem aprimorar o desenvolvimento das culturas agrícolas, possibilitando um aumento de produtividade e, como consequência, melhores indicadores produtivos e econômicos. Os aditivos alimentares e os suplementos alimentares também estão presentes em nosso dia a dia, tanto para a alteração das propriedades dos alimentos (no caso dos aditivos alimentares), conferindo outros sabores ou garantindo períodos maiores de conservação, quanto para viabilizar dietas específicas, ricas em nutrientes, vitaminas etc. (no caso dos suplementos). Bem, vocês perceberam que os assuntos desta aula são muito interessantes e afetam o nosso cotidiano. Vamos lá, bons estudos! TEMA 1 – DEFENSIVOS AGRÍCOLAS 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/30 O tema dos defensivos agrícolas é polêmico e complexo, de modo que não pode ser resumido a frases soltas ou definições isoladas. Para estudar esse assunto com precisão e responsabilidade, é preciso pensar em toda a cadeia produtiva, os papéis que cada etapa ocupa dentro da história, as responsabilidades de cada um, além da ética e do compromisso social e ambiental. Mas afinal, qual a função dos defensivos agrícolas? Os defensivos têm por finalidade a prevenção, o controle e a eliminação de organismos que são considerados pragas. Para isso, são desenvolvidos a partir de compostos biológicos ou químicos. E o que podemos considerar como “praga”? São organismos (plantas, insetos, fungos etc.) que podem competir com a cultura considerada principal. E o que pode ser considerado um defensivo, de acordo com a sua finalidade e aplicação? Inseticidas, herbicidas, fungicidas e nematicidas. O infográfico a seguir, produzido pela Croplife Brasil, mostra a relação direta entre os tipos de defensivos e as pragas relacionadas. Figura 1 – Defensivos agrícolas 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/30 Crédito: Smile Ilustras. Silva e Costa (2012, p. 13) descreve, em um primeiro plano, três grandes classes de uso: “fungicidas, herbicidas e inseticidas. Em um segundo plano, os produtos são agrupados de acordo com a lavoura a tratar e, finalmente, de acordo com as indicações para combate às pragas específicas em cada cultivo”. Os autores também descrevem os principais tipos de defensivos (Silva; Costa, 2012. p. 6): Os principais tipos de defensivos são: • Herbicidas – produtos destinados a eliminar ou impedir o crescimento de ervas daninhas. Podem ser classificados de acordo com: sua atividade (de contato ou sistêmicos), uso (aplicados no solo, pré-emergentes ou pós-emergentes) e modo de ação sobre o mecanismo bioquímico da planta. Podem ser também segmentados em: herbicidas não seletivos (que destroem todas as plantas) e seletivos (aqueles que atacam unicamente a praga, preservando a lavoura). 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/30 • Inseticidas – são produtos à base de substâncias químicas ou agentes biológicos destinados a eliminar insetos. Há três grandes famílias de compostos químicos: os organossintéticos, os inorgânicos e os botânicos ou bioinseticidas. • Fungicidas – são agentes físicos, químicos ou biológicos destinados a combater os fungos. Também podem eliminar plantas parasíticas e outros organismos semelhantes. • Acaricidas – produtos químicos destinados a controlar ou eliminar ácaros, especialmente em frutas cítricas, como a laranja. • Agentes biológicos de controle – organismos vivos que atuam por meio de uma ação biológica como a de parasitismo ou de competição com a praga. • Defensivos à base de semioquímicos – armadilhas semelhantes aos feromônios naturais, que emanam pequenas doses de gases capazes de atrair e capturar insetos. São específicos para cada espécie de praga e agem em concentrações reduzidas e de baixo impacto ambiental. • Produtos domissanitários – destinam-se às regiões urbanas, com suas principais categorias de produtos divididas em: inseticidas domésticos, moluscicidas, rodenticidas e repelentes de insetos. Figura 2 – Pulverização Crédito: Lourencolf/Shutterstock. 1.1 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS QUÍMICOS É possível dividir os defensivos em duas grandes categorias: químicos e os biológicos. Historicamente, algumas substâncias químicas começaram a ser experimentadas no combate às pragas mais comuns, como descreve Braibante e Zappe (2012, p. 2): 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/30 No final do século XIX, foram sintetizados diversos compostos a fim de controlar diferentes pragas, além de misturas tais como de enxofre e cal, utilizada no controle da sarna-da-maçã, causada por um fungo; a mistura de sulfato de cobre e cal, conhecida hoje como calda bordalesa, usada no combate do míldio, doença causada por fungos na uva; o arsenito de cobre, também conhecido como verde de Paris, para controlar o besouro da batata nos Estados Unidos; o sulfato ferroso como herbicida seletivo; derivados de fluoretos inorgânicos, como o fluoreto de sódio, no controle de insetos como formigas. A relação com os defensivos agrícolas químicos sempre foi um tanto conturbada, justamente por conta do alto grau de toxidade, e por uma possível adaptação ou resistência das pragas à letalidade. Braibante e Zappe (2012) explicam essa relação relatando o exemplo do ácido cianídrico utilizado nos Estados Unidos no final do século XIX, no combate a insetos urbanos. Apesar de a sua utilização ter sido inicialmente um sucesso, ao longo do tempo os insetos começaram a adquirir uma certa resistência ao produto. A composição do defensivo se baseia no seu princípio ativo, assim como os remédios utilizados por nós, humanos. Tais princípios ativos são responsáveis pela ação que esse elemento (ou combinação de elementos) tem sobre o organismo – ou seja, consideramos a ação biológica envolvida. Existem dezenas, às vezes centenas ou milhares de combinações desses princípios, sendo comercializados a partir de tais combinações ou formulações. Braibante e Zappe (2012, p. 4) descrevem: O mesmo princípio ativo pode ser vendido sob diferentes formulações e diversos nomes comerciais, e também podemos encontrar produtos com mais de um princípio ativo. Dos cerca de 115 elementos químicos conhecidos atualmente, 11 podem estar presentes nas formulações dos agrotóxicos, dentre eles: bromo (Br), carbono (C), cloro (Cl), enxofre (S), fósforo (P), hidrogênio (H), nitrogênio (N) e oxigênio (O), e são os mais frequentemente encontrados, conferindo características específicas aos agrotóxicos. O quadro a seguir mostra, como exemplo, a relação entre defensivos agrícolas químicos e seus princípios ativos. Quadro 1 – Defensivos químicos 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/30 Princípios ativos de agrotóxicos GLIFOSATO DELTAMETRINA Fórmula estrutural Nome químico (IUPAC) N-(fosfonometil) glicina (1R,3R)-3-(2,2-dibromovinil)-2,2 dimetilciclopropanocarboxilato de (S)-ciano-3-fenoxi benzeno Fórmula molecular C3H8NO5P C22H19Br2NO3 Grupo químico Glicina substituída Piretroide Classe Herbicida Inseticida Funções orgânicas Ácido carboxílico, amina Éster, éter, haleto orgânico, nitrila Culturas onde é utilizado Algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, coco, feijão, fumo, maçã, mamão, milho, nectarina, pastagens, pera, pêssego, soja, trigo, uva. Abacaxi, algodão, alho, ameixa, amendoim, arroz, batata, berinjela, brócolis, cacau, café, caju, cebola, citros, couve, couve-flor, crisântemo, eucalipto, feijão, feijão-vagem, figo, fumo, gladíolo, maçã, melancia, melão, milho, pastagem, pepino, pêssego, pimentão, repolho, seringueira, soja, sorgo, tomate, trigo. Classificação toxicológica IV – pouco tóxico III – mediamente tóxico Fonte: Elaborado com base em Anvisa, 2009. 1.2 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS BIOLÓGICOS Esta classe de defensivos foi desenvolvida de forma lenta. Ao longo da história, formigas e besouros foram utilizados como forma de controle natural de pragas, como a cochonilha nos citros. Segundo Halfeld-Vieira et al. (2016, p. 51). a utilização dessa forma de combate/controle tem aumentado significativamente no Brasil: A utilização de Agentes de Controle Biológico (ACB) para a proteção de plantas contra pragas e doenças tem aumentado significativamente nos últimos anos no Brasil. Tal fato pode ser creditado a alguns fatores, dentre eles a pressão da sociedade em busca de alimentos mais saudáveis e com menor volume de resíduos nocivos ao ser humano. Por outro lado, a crescente preocupação com a preservação ambiental e a consequente necessidade de diminuição do uso de agroquímicos convencionais também se mostra relevante. Neste contexto, a eficiência no controle de tais pragas e doenças pelos ACBs produzidos em escala comercial e a demanda por produtos orgânicos, com 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/30 certificação de origem comprovada, também contribuiu para uma maior procura pelo controle biológico bem como facilitou a sua divulgação. A utilização dos defensivos agrícolas biológicos é uma escolha que precisa ser feita com base em diversos fatores. Entre eles, destacamos: local onde será aplicado, cultura. pragas e doenças a serem combatidas. Os mesmos pontos precisam ser considerados para a escolha dos defensivos químicos. Os inseticidas naturais apresentam vantagens e desvantagens em relação aos sintéticos, como as citadas por Escalona et al. (1999): Vantagens • Oferecem alternativa aos inseticidas químicos sintéticos, uma vez que podem ser empregados com o mesmo propósito; • Podem ser facilmente preparados a partir de restos de colheita ou de várias espécies vegetais reconhecidamente eficientes, por meio artesanal, semi-industrial e industrial; • São facilmente biodegradados, por sua natureza orgânica, o que contribui para a diminuição da contaminação ambiental; • Contribuem para a segurança alimentar, melhorando a qualidade de vida e protegendo a saúde dos trabalhadores e consumidores; • Por conterem mais de um princípio ativo e pouca persistência, são menos propensos a promover resistência ou tolerância em pragas e patógenos; • São compatíveis com o Manejo Integrado de Pragas - MIP e com o sistema de manejo orgânico; • São mais econômicos que os agrotóxicos sintéticos. Desvantagens • Os inseticidas naturais quase sempre são menos eficientes que os produtos químicos sintéticos; • Os resultados nem sempre são imediatos; • Em geral, é necessário um maior número de aplicações, devido à baixa persistência; • Normalmente, não são encontrados nas lojas agropecuárias, o que pode dificultar a disponibilidade destes produtos nas diferentes regiões de cultivo; • Geralmente, requerem o cultivo da espécie vegetal destinada a este fim, que também exigirá atenções culturais. Segundo Barbosa, Silva e Carvalho (2006, p. 9), a utilização de defensivos agrícolas biológicos é uma opção moderna e eficaz no combate a diversas pragas e doenças: 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/30 O controle de pragas na agricultura não precisa ser feito de forma obrigatória ou exclusiva com produtos químicos. Os métodos modernos de controle de pragas nas culturas buscam medidas alternativas, que combinam várias ações e princípios químicos e biológicos. Muitas experiências realizadas em várias partes do mundo e com várias culturas, tendo como base a diversidade de alternativas, mostraram-se eficientes, inclusive nos segmentos agrícolas mais competitivos. O infográfico a seguir, produzido pela Croplife Brasil, mostra a classificação dos produtos biológicos de controle. Figura 3 – Classificação dos produtos biológicos Fonte: elaborado com base em Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2019. TEMA 2 – NUTRIÇÃO ANIMAL E VEGETAL O desenvolvimento dos seres vivos depende principalmente dos nutrientes oferecidos a eles – além, é claro, de sua correta absorção e, consequentemente, de seu aproveitamento nutricional. Isso quer dizer, em poucas palavras, que para um pleno desenvolvimento, qualquer ser vivo precisa de “alimento”, que por sua vez precisa satisfazer as necessidades nutricionais em jogo. O fornecimento de alimentos deve ser feito de acordo com o organismo (animal ou vegetal), com qualidade e quantidade adequadas. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/30 É importante entender que, quando consideramos o tipo de organismo a ser alimentado, estamos falando de inúmeras espécies, animais ou vegetais, com suas diferentes classificações, como explicam Lichston, Meireles e Macedo (2012, p.13): “Todos os seres vivos, desde simples bactérias, protozoários unicelulares, colônias de fungos, vegetais ou qualquer animal possuem características funcionais próprias, responsáveis pela sobrevivência e pelo sucesso de cada organismo nos mais diversos ambientes”. A nutrição é um assunto complexo, de modo que exige muito cuidado, afinal a alimentação é um dos principais fatores que sustenta os seres vivos. Assim, vamos dividir o assunto em duas partes: nutrição animal e nutrição vegetal. 2.1 NUTRIÇÃO ANIMAL É importante, inicialmente, definir o que é alimentação, já que existem inúmeras formas e possibilidades de oferecer alimento aos animais. Desse modo, vamos estabelecer alguns parâmetros iniciais. Os animais a que fazemos referência são os domésticos, ou seja, aqueles criados pelo homem para algum fim específico (companhia, comercial, profissional etc.). Consequentemente, essa alimentação é feita com ração. Andriguetto e Perly (1994, p.17) definem alimentação da seguinte forma: A alimentação dos organismos animais exige a associação de diversos alimentos em uma ração. Nem o leite nem os ovos são alimentos completos; complementam as necessidades de um estágio da vida: a primeira infância dos mamíferos e os embriões das aves. [...] alimento é uma substância que, consumida por um indivíduo, é capaz de contribuir para assegurar o ciclo regular de sua vida e a sobrevivência da espécie à qual pertence. Uma determinada substância pode ser alimento para um animal ou para uma dada espécie, mas pode deixar de ser alimento para um outro animal ou outra espécie. Figura 4 – Alimentação de bovinos 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/30 Crédito: Studio Romantic/Shutterstock. A partir dessas definições, é possível afirmar que o valor nutricional de determinado alimento não pode ser considerado regra, sendo utilizado da mesma forma para a alimentação de outros animais ou espécies (Andriguetto; Perly, 1994). Outro importante fator que deve ser levado em consideração é o sabor que o alimento terá, e a sua consequente aceitação por parte do animal que o recebe. É importante que ele seja bem aceito e que o animal faça a ingestão deforma natural. De forma geral, um alimento é composto de água, elementos orgânicos e elementos minerais. O percentual de cada um desses elementos varia, de acordo com o tipo de alimento e para quem (qual espécie de animal) ele será oferecido. Figura 5 – Tipos de matéria orgânica Fonte: Andriguetto; Perly, 1994, p. 19. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 12/30 Considerando a Figura 5, vamos entender quais são os tipos de matéria orgânica e mineral que compõem a alimentação. Na matéria orgânica dos alimentos, encontramos quatro grupos de substâncias diferenciadas por suas propriedades químicas, físico-químicas e biológicas que são: os glicídios ou carboidratos, os lipídios, as proteínas e as vitaminas. Na matéria mineral, por sua vez, encontram-se todos os elementos minerais conhecidos, mas em quantidade e formas variáveis. [...] Quimicamente, entretanto, vamos considerá-los somente como minerais propriamente ditos, e dividi-los em grupos: os macroelementos e os microelementos minerais. Considerando essa divisão, compõem os macroelementos minerais (Andriguetto; Perly, 1994): sódio, fósforo, cálcio, cloro, potássio, magnésio, enxofre etc. Os microelementos minerais são: ferro, iodo, cobre, flúor, manganês, zinco, cobalto, selênio, molibdênio etc. A figura a seguir mostra um esquema da composição química dos alimentos. Figura 6 – Composição química dos alimentos Fonte: Andriguetto; Perly, 1994, p. 19. De forma geral, é possível classificar os alimentos em relação à espécie a quem eles serão oferecidos. Os alimentos são classificados de acordo com a Associação Americana Oficial de Controle de Alimentos (AAFCO) e o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (NRC) e adaptada por F.B. MORRISON: Alimentos volumosos – são aqueles alimentos de baixo teor energético, com altos teores em fibra ou em água. Possuem menos de 60% de NDT (nutrientes digestíveis totais) e/ou mais de 18% de fibra bruta (FB) e podem ser divididos em secos e úmidos. São os de mais baixo custo na propriedade. Os mais usados para os bovinos de corte são as pastagens naturais ou artificiais (braquiárias e panicuns em sua maioria), capineiras (capim elefante), silagens (capim, milho, sorgo), cana-de-açúcar, bagaço de cana hidrolisado. Entre os menos usados estão: milheto, fenos de gramíneas, silagem de girassol, palhadas de culturas, etc. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/30 Alimentos concentrados – são aqueles com alto teor de energia, mais de 60% de NDT (nutrientes digestíveis totais), menos de 18% de FB, sendo divididos em: Energéticos: alimentos concentrados com menos de 20% de proteína bruta (PB), 25% de FDN (Fibra em Detergente Neutro) e em torno de 18% de fibra bruta (FB). Proteicos: alimentos concentrados com mais de 20% de PB, 50% de FDN e 60% de NDT. Alimentos de origem vegetal e animal (Alimentos de origem animal; atualmente, é proibido, pelo Ministério da Agricultura, o uso para animais ruminantes). Minerais – compostos de minerais usados na alimentação animal: fosfato bicálcico, calcário, sal comum, sulfato de cobre, sulfato de zinco, óxido de magnésio, etc. Vitaminas – compostas das vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis; Aditivos – compostos de substâncias como antibióticos, hormônios, probióticos, antioxidantes, corantes, etc. Outros alimentos – aqueles que não se classificam nos itens anteriores. (Teixeira, 1998; Mello, 1999) 2.2 NUTRIÇÃO VEGETAL A correta nutrição vegetal, assim como a nutrição animal, deve levar em consideração a espécie que está sendo alimentada, assim como o local e a forma como os nutrientes devem ser absorvidos pelo organismo. Porém, diferentemente dos animais, os vegetais, na grande maioria das vezes, dependem de uma relação específica: a relação do sistema solo-planta. Essa relação é explicada por Faquin (2005, p. 7): A solução do solo é o compartimento de onde a raiz retira ou absorve os elementos essenciais. Quando a fase sólida (matéria orgânica + minerais) não consegue transferir para a solução do solo quantidades adequadas de um nutriente qualquer (M), é necessária sua aplicação mediante o emprego do fertilizante, M (adubo), que contém o elemento em falta. Isto significa que a prática da adubação consiste em cobrir a diferença entre a quantidade do nutriente exigida pela planta e o fornecimento pelo solo, multiplicado por um fator K, cujo valor numérico é sempre maior que 1, para compensar as perdas do adubo. Você deve notar que o processo de absorção dos nutrientes pelas plantas é diferente do processo dos animais. Claro, estamos falando de organismos distintos e com formas distintas de captação e sintetização de nutrientes. A absorção dos nutrientes presentes no solo, por parte das 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/30 plantas, acontece de forma geral. A planta não tem a capacidade de selecionar determinados nutrientes, aqueles de que mais necessita. Sobre o tema, Faquin (2005, p.8) descreve: As plantas absorvem do solo, sem muita discriminação, os elementos essenciais, os benéficos e os tóxicos, podendo estes últimos, inclusive, levá-las à morte. ”Todos os elementos essenciais devem estar presentes nos tecidos das plantas, mas nem todos os elementos presentes são essenciais”. Segundo MALAVOLTA, 1980 (citando Arnon e Stout, 1939 e Ingen-Housz, século XIX), um elemento é considerado essencial quando satisfaz dois critérios de essencialidade: Direto - o elemento participa de algum composto ou de alguma reação, sem o qual ou sem a qual a planta não vive; Indireto - trata-se basicamente de um guia metodológico: na ausência do elemento a planta não completa seu ciclo de vida; o elemento não pode ser substituído por nenhum outro; o elemento deve ter um efeito direto na vida da planta e não exercer apenas o papel de, com sua presença no meio, neutralizar efeitos físicos, químicos ou biológicos desfavoráveis para a planta. A literatura considera dezesseis elementos químicos como nutrientes de plantas: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Zn, Cu, B, Cl e Mo. Podemos ainda subdividi-los em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são os nutrientes absorvidos ou exigidos pelas plantas em maiores quantidades: N, P, K, Ca, Mg e S. Podem ainda ser divididos em macronutrientes primários (N, P e K) e macronutrientes secundários (Ca, Mg e S). Micronutrientes são nutrientes absorvidos ou exigidos pelas plantas em menores quantidades: Fe, Mn, Zn, Cu, 4 B, Cl e Mo (Malavolta, 1980, p. 4). Figura 7 – NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/30 Crédito: Miha Creative/Shutterstock. A absorção dos nutrientes do solo pelas plantas, segundo Prado (2020), reflete as exigências nutricionais que cada cultura tem. Tais exigências podem variar de acordo com vários fatores, como clima, tipo de solo, fertilidade do solo e adubação, além de tratos culturais e cultivares utilizadas. TEMA 3 – REGULADORES VEGETAIS Vamos começar este tema com a definição de reguladores vegetais, pois esse conceito pode causar algum tipo de confusão, especialmente na relação com outros produtos com funções relativamente similares. Segundo Cobucci et al. (2008, p. 1), os reguladores vegetais podem ser substâncias naturais ou sintéticas: Reguladores vegetais são definidos como substâncias naturais ou sintéticas que podem ser aplicados diretamente nas plantas para alterar seus processos vitais e estruturais para incrementar produção e melhorar a qualidade de culturas de interesse econômico (LACABUENDIA, 1989). Tais substâncias são hoje classificadas como hormônios vegetais e até recentemente, apenas seis tipos de hormônios eram considerados: auxinas, giberelinas, citocininas, retardadores, inibidores de etileno. Contudo, hoje outras moléculas com efeitos similares têm sido descobertas, tais como, brassinosteróides, ácido jasmônico, ácido salicílico epoliaminas (CATO, 2006). O uso de biorreguladores na agricultura tem mostrado grande potencial no aumento da produtividade, 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/30 embora sua utilização ainda não seja uma prática rotineira em culturas que não atingiram alto nível tecnológico. (Vieira; Castro, 2001) É comum confundir os reguladores vegetais com os hormônios vegetais, justamente porque estes podem apresentar resultados similares a alguns grupos de hormônios vegetais, atuando na inibição da biossíntese ou em sua própria atividade (Rodrigues; Fioreze, 2015). Rodrigues e Fioreze (2015, p. 36) definem os reguladores vegetais, explicando rapidamente a sua função: são compostos naturais ou sintéticos que exibem atividade biológica no controle do crescimento e do desenvolvimento das plantas. Quando aplicados em plantas, apresentam ações similares aos grupos de hormônios vegetais ou atuam na inibição da biossíntese ou, ainda, da atividade dos mesmos. As mais diversas classes de reguladores vegetais desenvolvidos e estudados pela pesquisa, ao longo dos anos, têm proporcionado melhorias ao sistema de cultivo de diversas culturas. Em muitos casos, a utilização de reguladores se torna prática indispensável à viabilidade de sistemas de cultivo. Deste modo, o estudo de substâncias que regulam o metabolismo, inibindo, promovendo ou modificando o crescimento e o desenvolvimento de culturas é indispensável para que o potencial produtivo das culturas seja expresso em níveis satisfatórios. Ações, características e resultados que cada regulador vegetal pode gerar são resultado de uma combinação de fatores, que acarretam determinado índice de crescimento e desenvolvimento. A tabela a seguir lista alguns exemplos de reguladores de crescimento. Tabela 1 – Reguladores de crescimento Classe de reguladores Abreviatura ou nome comum Nome Químico Peso molecular Auxinas AIA ANA AIB ApCFA Picloram ANOA Ácido 3- indolacético Ácido naftalenoacético Ácido indolbutírico Ácido (4-clorofenoxi)acético Ácido 4-amino-3,5,6-tricloropico-línico Ácido naftoxiacético 175,2 186,2 203,2 208,0 241,5 202,2 Citocininas Cinetina (KIN) BAP (BA) 2iP Zeatina (ZEA) 6-Furfurilaminopurina 6-Benzilaminopurina Isopenteniladenina N6-(4-hidroxi-3metilbut-2-enil)aminopurina 215,2 225,2 203,2 219,2 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/30 PBA Tidiazuron (6-Benzilamino)-9-2-tetraidropiranil-9H-purina 1-fenil-3-(1,2,3-tiadiazol-5-il)uréia 300,0 220,2 Giberelinas Ácido giberélico (GA3) 2,4ª,7-trihidroxi-1metil-8-metilene-gib-3-ene-1,10-ácido carboxílico-1,4-lactona 346,4 Ácido abscísico ABA Ácido abscísico 264,3 Etileno Ethephon, Ethrel (substrato) CsH4 Ácido 2-cloroestilfosfônico 28 144,5 Fonte: De Melo, 2002, p. 40. Vejamos os efeitos de alguns reguladores vegetais (De Melo, 2002): Auxinas: tem sido utilizado durante décadas com a função de propagação de plantas devido a sua eficiência no estímulo para a formação de raízes. É sintetizado principalmente a partir dos primórdios foliares e folha jovens e em sementes em desenvolvimento. É transportado de célula a célula. Seus efeitos estão relacionados ao alongamento celular, divisão celular, diferenciação de tecidos vasculares e na formação de raízes. Giberelinas: foram isoladas a partir do fungo Gibberella Fujikurou, no qual ocorrem em grandes quantidades (Sponsel, 1995). São sintetizados a partir do ácido mevalônico nos tecidos jovens de brotos e em sementes em desenvolvimento e transportados pelo floema e xilema. Seus efeitos principais são crescimento do caule, indução da germinação de sementes, indução da produção de enzimas durante a germinação e crescimento dos frutos. Citocininas: São derivadas da base nitrogenada púrica adenina e caracterizam-se por induzir a divisão celular. Podem ser encontradas como substâncias livres ou associadas a açúcares, fósforo e RNAt. São translocadas para o caule pelo xilema. Seus efeitos principais são a divisão celular, a morfogênese, a quebra da dominância apical, crescimento de brotos laterais, a expansão foliar dentre outros. Etileno: é um potente hormônio vegetal, afetando o crescimento, diferenciação e a senescência das plantas. É sintetizado pela maioria dos tecidos vegetais em resposta ao estresse. Como é um gás, o etileno move-se por difusão a partir do seu sítio de síntese. Seus efeitos principais são a quebra de dormência, a epinastia, a floração e o amadurecimento dos frutos, dentre outros. Ácido Abscísico: Tem sido extraído de praticamente todos os órgãos de plantas vasculares, tanto na seiva xilemática como na floemática. É sintetizado a partir do ácido mevalônico nas raízes e folhas maduras, principalmente em resposta ao estresse hídrico. É exportado a partir das raízes pelo xilema e a partir das folhas pelo floema. Seus efeitos principais são fechamento de estômatos, dormência de gemas, senescência e abscisão e indução de síntese de proteínas em sementes. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/30 A utilização de reguladores de crescimento durante o cultivo das espécies é uma importante ferramenta para uma produção em maior quantidade e melhor qualidade. É claro que a utilização deve ser feita de acordo com a cultura, o local, os tipos de solos e as condições gerais do plantio. TEMA 4 – ADITIVOS ALIMENTARES Os hábitos alimentares mudam ao longo do tempo. Sabemos ainda que o desenvolvimento tecnológico nem sempre leva esse caminho a uma alimentação mais saudável. Embora esse assunto levante opiniões divergentes, é fato que houve um grande aumento de doenças crônicas por conta de hábitos alimentares (diabetes, hipertensão e obesidade são apenas alguns exemplos). Nossos hábitos muitas vezes não muito saudáveis, principalmente quando a nossa alimentação está baseada em produtos industrializados. Assim, os aditivos alimentares ocupam um papel relevante. Independentemente das controvérsias, é essencial estar esse assunto. A Anvisa (2009) define aditivos alimentares da seguinte forma: Aditivo Alimentar é qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais, durante a fabricação, processamento, preparação, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulação de um alimento. A partir dessa definição, fica evidente a necessidade do uso de aditivos. Porém, vamos nos aprofundar na natureza desses elementos, sua utilização e composição. Quadro 2 – Classificação de aditivos alimentares CLASSIFICAÇÃO FUNÇÕES Agente de massa Substância que proporciona o aumento de volume e/ou da massa dos alimentos, sem contribuir significantemente para o valor energético do alimento. Antiespumante Substância que previne ou reduz a formação de espuma. Antiumectante Substância capaz de reduzir as características higroscópicas dos alimentos e diminuir a tendência de adesão, umas às outras, das partículas individuais. Antioxidante Substância que retarda o aparecimento de alteração oxidativa no alimento. Corante Substância que confere, intensifica ou restaura a cor de um alimento. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/30 Conservante Substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos ou enzimas. Edulcorante Substância diferente dos açúcares que confere sabor doce ao alimento. Espessante Substância que aumenta a viscosidade de um alimento. Gelificante Substância que confere textura através da formação de um gel. Estabilizante Substância que torna possível a manutenção de uma dispersão uniforme de duas ou mais substâncias imiscíveis em um alimento. Aromatizante Substância ou mistura de substâncias com propriedades aromáticas e/ou sápidas, capazes de conferir ou reforçar o aroma e/ou sabor dos alimentos. Umectante Substância queprotege os alimentos da perda de umidade em ambiente de baixa umidade relativa, ou que facilita a dissolução de uma substância seca em meio aquoso. Regulador de acidez Substância que altera ou controla a acidez ou alcalinidade dos alimentos. Acidulante Substância que aumenta a acidez ou confere um sabor ácido aos alimentos. Fonte: Brasil, 1997. Como os aditivos são substâncias químicas, é preciso que você conheça as suas principais propriedades, para entender a sua aplicação e consequentemente as suas reações, adversas ou não. Vamos conhecer alguns aspectos dos principais elementos considerados aditivos alimentares. Começamos pelos conservantes: Conservantes são substâncias usadas nos alimentos objetivando preservar suas características, eliminando a carga microbiológica ou inibindo seu crescimento. Devem ser utilizados sempre nos limites preconizados na legislação e no método de fabricação de produtos, podendo ser adicionados após um método físico de conservação. Para a escolha de um conservante a ser adicionado a um alimento devem ser considerados alguns critérios, como o provável agente microbiano de contaminação, as propriedades físico-químicas do produto em questão e a forma de armazenamento do alimento após seu processamento. (Gava; Silva; Frias, 2009, p. 511) O ácido benzoico, o ácido sórbico e o dióxido de enxofre são alguns exemplos de conservantes. Vejamos agora os antioxidantes: 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/30 Acompanhantes dos conservantes, os antioxidantes são substâncias que retardam o aparecimento de alterações oxidativas nos alimentos. No setor industrial são comumente usados para manter a preservação dos alimentos por meio do retardamento da deterioração, rancidez e descoloração decorrente da auto-oxidação, principalmente em alimentos gordurosos. (Messias, 2009) Um exemplo de antioxidante é o ácido ascórbico (vitamina C). Takemoto, Filho e Godoy (2009) elencam entre os antioxidantes sintéticos utilizados pela indústria alimentícia: butil-hidroxi-anisol (BHA), butil-hidroxi-tolueno (BHT), terc-butilhidroquinona (TBHQ) e propil galato (PG). Eles são mais encontrados em alimentos ricos em óleos e gorduras, como biscoitos, margarina, manteiga e salgadinhos. Os corantes, por sua vez, são substâncias adicionadas aos alimentos com o objetivo de dar cor ou intensificar a cor que já têm, melhorando assim as suas características físicas (De Souza et al., 2019, p. 9). O quadro a seguir apresenta a subdivisão desses elementos. Quadro 3 – Subdivisão dos corantes alimentícios Corantes orgânicos naturais Compostos por pigmentos isolados de origem vegetal ou animal. Corantes orgânicos artificiais Adquiridos por meio de síntese orgânica, por processos tecnológicos. Existem dois tipos: Corantes orgânicos sintéticos artificiais: não apresentam semelhanças nos produtos naturais. Corantes orgânicos sintéticos artificiais idênticos aos naturais: constituídos por meio de produtos naturais, iguais ao princípio ativo. Fonte: Evangelista, 2008. Passamos agora aos edulcorantes: Edulcorantes são substâncias que diferem dos açúcares e conferem sabor doce aos alimentos, sem acrescentar calorias ou glicose aos mesmos. Apesar do fato de serem aditivos que possuem uma ingestão que não se aproxima dos níveis máximos permitidos, é de extrema importância a preocupação quanto ao uso destas substâncias em casos de Diabetes mellitus, ou, por exemplo, em pacientes com restrições de açúcares, quando há uma quantidade de ingesta diária, pelo fato de poderem causar algum efeito adverso ao organismo. (Gava; Silva; Frias, 2009) Alguns exemplos de edulcorantes: frutose, sorbitol, manitol, lactitol e xilitol. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/30 O quadro a seguir elenca as classificações dos aditivos e em quais produtos eles são utilizados. Quadro 4 – Classificação dos aditivos e em quais produtos são utilizados CLASSIFICAÇÃO ADITIVOS PRODUTOS EMPREGADOS Acidulantes Ácido cítrico Ácido lático Ácido fumárico Balas, biscoitos, bombons. Sorvetes, refrigerantes, maionese. Margarinas, geleias artificiais. Antioxidantes Ácido ascórbico Tocoferóis Ácido fosfórico Cervejas, refrescos artificiais, polpas e sucos de frutas. Farinhas, leite de coco, margarinas. Conservas vegetais, gorduras, emulsões à base de óleos cítricos. Antiumectantes Carbonato de cálcio Dióxido de silício Carbonato de magnésio Refrescos, sal de mesa. Sais de cura, temperos em pó, aromatizantes em pó. Sal de mesa, queijos fundidos. Aromatizantes e Flavorizantes Essências artificiais Extrato vegetal aromático Flavorizantes quimicamente definidos Pós para bolos artificiais, pós para sorvetes artificiais, pós para pudins artificiais. Licores, gelatina, conservas vegetais. Biscoitos e produtos similares, xaropes, vinhos compostos. Conservantes Ácido benzoico Nitrato de potássio Ácido sórbico Refrigerantes, concentrado de frutas para refrigerantes, margarinas. Conservas de carnes. Chocolate, maioneses, queijos ralados. Corantes orgânicos naturais Cacau Caramelo Riboflavina Geleias artificiais. Condimentos (vinagre), bis coitos e similares, licores, sorvetes. Recoloração de frutas em calda(cerejas). Corantes orgânicos sintéticos artificiais Amarelo crepúsculo Tartrazina Eritrosina Pós para geleias artificiais, licor de menta. Doces de goiaba em pasta com edulcorante, pós para refrescos artificiais. Proteína de soja texturizada. Corantes orgânicos artificiais idênticos aos naturais ß-caroteno Caramelo (processo amônia) Margarinas. Cervejas, refrigerantes, bebidas em geral. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/30 Espessantes Agar agar goma Goma arábica Conservas de carnes, pós para mingaus, recheios. Ketchup, molhos preparados, gomas de mascar. Balas e gomas de mascar, sorvetes, aromas. Estabilizantes Citrato de sódio Celulose microcristalina Fosfato dissódico Doce de leite, leite desidratado. Cobertura de sorvetes, pudins e flans; pós para refrescos. Leites concentrados, queijos fundidos, doces de leite. Umectantes Glicerol Lactato de sódio Propileno glicol Balas e similares, chocolate, bombons. Balas e similares, alimentos dietéticos, bombons. Produtos de cacau, de carne, doces. Gelificantes Pectina Carragena Gelatina Iogurtes de frutas, molhos para sobremesas, pastas de frutas. Geleias, produtos lácteos e derivados. Doces, torrone, suspiro, maria mole. Edulcorantes Sacarose Sorbitol Xilitol Leite condensado, cana-de-açúcar, carnes curadas. Geleias, chocolates, produtos de panificação. Doces, compotas, geleias. Fonte: Elaborado com base em Evangelista, 2008. A utilização dos aditivos alimentares pela indústria de alimentos é de grande importância para garantir a validade e a segurança dos alimentos, preservando as suas propriedades nutricionais e combatendo os riscos de contaminação. De Souza (2019) ainda ressaltando a importância de sua utilização nas doses preconizadas pela Anvisa. TEMA 5 – SUPLEMENTOS ALIMENTARES É provável que você já tenha consumido, ou ao menos tenha ouvido falar, dos suplementos alimentares, hoje uma verdadeira mania, principalmente nas academias e entre adeptos de atividades esportivas. Tais produtos “alimentares” ganharam importância nos últimos anos, daí a necessidade de estudar e entender o que eles são e do que são compostos. Vamos lá. Segundo a Anvisa (2009), suplementos alimentares não são medicamentos. Por isso, não servem para tratar, prevenir ou curar doenças. Os suplementos são destinados a pessoas 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/30 saudáveis. A sua finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos como complemento à alimentação. Nos Estados Unidos da América, o Dietary Supplement Health and Education Act (DSHEA) define suplemento alimentar da seguinte forma (Durão, 2008,p. 77): produto que pretende suplementar a alimentação e que contém um ou mais dos seguintes ingredientes: uma vitamina, um mineral, uma erva (ou outro componente botânico), um aminoácido, uma substância a ser usada pelo homem para suplementar a sua alimentação, um concentrado, metabolito, constituinte, extracto ou combinações destes ingredientes. A definição adianta ainda que suplementos alimentares devem ser administrados por via oral em comprimidos, cápsulas, pastilhas ou líquidos e não se pretendem utilizar como alimento convencional, nem como único constituinte de uma refeição ou da alimentação. Ainda segundo Durão 2008, a União Europeia (UE) seguiu o mesmo caminho, fixando as normas relativas à fabricação e comercialização dos suplementos alimentares na Diretiva n. 2002/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho. Em muitos países, as definições são acompanhadas de rigorosas leis que regulamentam a fabricação, o comércio e a distribuição, fazendo com que o consumidor tenha um mínimo de segurança e a ciência do que está consumindo. 5.1 PARA QUE SERVEM OS SUPLEMENTOS ALIMENTARES? Você já viu algumas definições e parte da legislação sobre o uso dos suplementos, mas para que eles realmente servem? Embora o uso seja indicado para diferentes finalidades, de forma geral os suplementos alimentares servem como complemento para a alimentação. Segundo Zanin (2018), eles servem para complementar a alimentação saudável, não devendo substituir a alimentação, mas sim complementá-la. Além disso, devem ser utilizados com a orientação de um nutricionista ou um médico. Segundo Jäger et al. (2017), os suplementos alimentares incluem aminoácidos, carboidratos, minerais, proteínas, vitaminas e uma variedade de outros produtos que contribuem com a melhoria no estado geral de saúde e a melhoria do desempenho cognitivo ou físico, com aumento de energia, perda de excesso de peso e outros efeitos favoráveis. A variedade de suplementos no mercado se justifica por suas várias aplicações. Existem suplementos alimentares que contêm todos os nutrientes diários necessários (polivitamínico e 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/30 minerais), como o Centrum e o One A Day. Existem ainda suplementos que contêm uma quantidade muito maior de proteínas, carboidratos ou outros componentes. Vejamos os tipos de suplementos alimentares: Suplemento alimentar hipercalórico: para engordar Suplemento alimentar proteicos: para ganhar massa muscular Suplemento alimentar termogênico: para emagrecer Suplemento alimentar antioxidante: contra o envelhecimento Suplemento alimentar hormonal: regularizar os sistemas hormonais Para Scheuermann (2019, p. 46), os suplementos alimentares podem ser obtidos por diferentes técnicas, “como biotecnológicas, pelo uso de processo de extração e síntese, fermentação, extração de hidrolisados proteicos através dos métodos químicos e enzimáticos para obtenção de hidrolisados a partir de matérias-primas ricas em nutrientes, como alimentos, algas e resíduos industriais”. Segundo a Anvisa (2009), os suplementos alimentares são reunidos em uma única categoria: Os suplementos alimentares reuniram em uma única categoria a maior parte dos produtos que estavam enquadrados em seis categorias distintas de alimentos e uma de medicamentos: (a) suplementos de vitaminas e minerais; (b) substâncias bioativas e probióticos; (c) novos alimentos; (d) alimentos com alegações de propriedades funcionais; (e) suplementos para atletas; (f) complementos alimentares para gestantes e nutrizes; e (f) medicamentos específicos isentos de prescrição. Essa abordagem contribuiu para a simplificação e redução do estoque regulatório e auxiliou na uniformização dos requisitos sanitários e na redução das lacunas regulatórias existentes. Para a Dra Tatiana Pires (2020), nutricionista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição, os produtos podem estar classificados em diferentes categorias: Na área de alimentos, os produtos podem ser (a) suplementos vitamínicos e ou minerais, quando o suplemento contém somente esses nutrientes, de forma simples ou combinada, em doses de até 100% da IDR; (b) novos alimentos/ingredientes; (c) substâncias bioativas e probióticos; (d) alimento com alegação de propriedade funcional; (e) alimentos para atletas e (f) outras categorias de alimentos. Na área de medicamentos estão os (g) medicamentos fitoterápicos; (h) medicamentos específicos, incluindo vitaminas, minerais (acima de 100% da IDR), ômega 3 (quando as quantidades de vitaminas ou minerais adicionados ultrapassam 100% da IDR), dentre outras substâncias; (i) medicamentos biológicos e (j) outras substâncias sujeitas a controle especial (5). 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/30 Vamos conhecer alguns dos principais elementos que compõem os suplementos alimentares, começando pela creatina: A creatina, conhecida quimicamente como ácido-metil-guanidino acético, é um composto guanidínico sintetizado endogenamente pelo fígado, rins e pâncreas. A maior parte da creatina encontra-se estocada nos músculos esqueléticos sob a forma fosforilada ou livre. Por esse motivo, ela também pode ser obtida por meio de certos alimentos, como carne vermelha e peixes. Por meio de uma reação não enzimática, a creatina converte-se em creatinina, forma sob a qual é excretada após filtração nos túbulos renais. (Artioli, 2009, citado por Brum, 2009, p. 21) Ácidos graxos: Os ácidos graxos (AG) são importante fonte de energia nos exercícios de intensidade leve, moderada e, principalmente, naqueles de duração prolongada. Existem boas fontes de ácidos graxos essenciais. Podemos citar o óleo de peixe ômega 3 (uma gordura boa e saudável). Como a maioria das pessoas segue uma dieta deficiente em “gorduras boas”, um consumo maior de ômega-3 está sendo muito procurado por aqueles que procuram melhorar a saúde e a performance; óleo de linhaça (o óleo de semente de linho é um ácido graxo essencial que oferece vários benefícios para a saúde) e o óleo de fígado de bacalhau (ótima fonte de ácidos graxos essenciais). (Brum, 2009, p. 22) Carboidratos: Os carboidratos são compostos orgânicos que consistem em carbono, hidrogênio e oxigênio. Em termos nutricionais, são substâncias presentes nos alimentos considerados energéticos. Variam de açúcares simples, contendo de três a sete átomos de carbono, até polímeros muito complexos. Os monossacarídeos são aldeídos ou cetonas derivados de poliidroxiálcoois de cadeia linear contendo pelo menos três átomos de carbono. Eles são classificados de acordo com a natureza química de seu grupo carbonila e pelo número de seus átomos de carbono. Se o grupo carbonila for um aldeído, o açúcar será uma aldose. Se o grupo carbonila for uma cetona, o açúcar será uma cetose. O monossacarídeo mais abundante da natureza é a D-glicose, o açúcar com seis átomos de carbono na molécula. Os monossacarídeos menores, com três átomos de carbono, são as trioses. Aqueles com quatro, cinco, seis, sete ou mais átomos de carbono são respectivamente, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses, etc. Os monossacarídeos mais abundantes nos alimentos, principalmente em suco de frutas, são a D-glicose e D-frutose. A glicose é o monossacarídeo mais importante, ela pode ser estocada sob a forma de glicogênio (músculo e fígado de animais e em microorganismos) ou amido (vegetais) e é o açúcar oxidado preferencialmente por todos os tipos de células para a produção de energia. (Brum, 2009, p. 26) Lipídeos: 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 26/30 Os lipídeos desempenham funções importantes no organismo como constituintes de membranas, isolantes térmicos e o armazenamento e fornecimento de grandes quantidades de energia potencial para o trabalho biológico. A utilização de lipídeos como fonte energética ao exercício é influenciada, especialmente, pelo aumento do fluxo sanguíneo ocasionado pela atividadefísica, com consequente liberação de ácidos graxos pelo tecido adiposo e pela depleção das reservas corporais de carboidratos. (Brum, 2009, p. 29) Proteínas: As proteínas são formadas por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, juntamente com enxofre, fósforo e em alguns casos, ferro (heme) (WILLIAMS, 2002). As proteínas são sintetizadas a partir de vinte tipos diferentes de aminoácidos que se unem através de ligações peptídicas para formar as proteínas corporais (TIRAPEGUI, 2005). Os aminoácidos são conhecidos como essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais (isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, histidina e valina), não são sintetizados pelo organismo, logo, devem provir da alimentação. Já os aminoácidos não essenciais (alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, ácido glutâmico, glutamina, glicina, prolina, serina e tirosina), podem ser sintetizados pelo organismo a partir de outros compostos (WILLIAMS, 2002). (Brum, 2009, p. 30) Vitaminas: Vitaminas são compostos orgânicos essenciais para a realização de reações metabólicas específicas e não podem ser sintetizadas pelos tecidos humanos a partir de simples metabólitos (ROGERO et al., 2005). As vitaminas não são fontes de energia para o exercício, porém, participam dos processos metabólicos de forma importante, especialmente na regulação das reações de produção de energia, de síntese e degradação de compostos. O metabolismo aeróbio é extremamente regulado pelas vitaminas hidrossolúveis, como, por exemplo, a atuação das vitaminas do Complexo B como co-fatores na mobilização e utilização dos carboidratos nos processos de oxidação (McARDLE et al., 2003). (Brum, 2009, p. 31) Minerais: Os minerais, assim como as vitaminas, são elementos essenciais à manutenção dos processos metabólicos fazendo parte de algumas enzimas e de hormônios que regulam a atividade fisiológica. Nas reações de produção de energia, os minerais modulam o catabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos. Além disso, os minerais atuam na manutenção das estruturas celulares e teciduais e estão envolvidos na contração muscular e na resposta nervosa (McARDLE et al., 2003). (Brum, 2009, p. 33) FINALIZANDO 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 27/30 Chegamos ao fim de mais uma aula, ao longo da qual estudamos diferentes produtos e processos, a começar pelos defensivos agrícolas. Assunto polêmico, mas de grande importância, os defensivos agrícolas têm por finalidade a prevenção, o controle e a eliminação de organismos considerados pragas, sendo desenvolvidos a partir de compostos biológicos ou químicos. A sua utilização deve ser feita dentro dos mais rigorosos controles, para que os seus benefícios não sejam suprimidos por malefícios causados pelo uso incorreto. Nosso próximo assunto foi a nutrição animal e vegetal. Estudamos os principais elementos da nutrição e a sua composição química. Na sequência, abordamos os reguladores vegetais, substâncias naturais ou sintéticas que auxiliam no crescimento e no desenvolvimento das plantas. No tema seguinte, falamos sobre os aditivos alimentares. Começamos esse assunto com a definição da Anvisa (2009) – “qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propósito de nutrir, com o objetivo de modificar as características físicas, químicas, biológicas”. Estudamos a sua importância e a sua utilização na alimentação em geral. Por último, falamos sobre os suplementos alimentares, produtos que não devem ser considerados como medicamentos, pois não servem para o tratamento de doenças, muito menos para prevenir ou curar. Tais produtos fornecem nutrientes para além da alimentação normal. Vimos muitos conceitos, definições e composições, que sustentam o nosso assunto principal, a tecnologia orgânica. Esperamos você na próxima aula. Bons estudos e até lá! REFERÊNCIAS ANDRIGUETTO, J. M.; PERLY, L. Nutrição animal: bases e fundamentos. Barueri: NBL Editora, 1994. ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aditivos Alimentares e Coadjuvantes de Tecnologia. 2009. Disponível em: <http://antigo.anvisa.gov.br/en_US/alimentos/aditivos- alimentares>. Acesso em: 8 mar. 2022. BARBOSA, F. R.; DA SILVA, C. S. B.; CARVALHO, G. K de L. Uso de inseticidas alternativos no controle de pragas agrícolas. Embrapa Semiárido-Documentos (INFOTECA-E), 2006. 15/03/2023, 06:49 UNINTER https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 28/30 BRAIBANTE, M. E. F.; ZAPPE, J. A. A química dos agrotóxicos. Química nova na escola, v. 34, n. 1, p. 10-15, 2012. BRASIL. Secretaria de Vigilância Sanitária; Ministério da Saúde (SVS/MS). Portaria n. 540, de 27 de outubro de 1997. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 1997. BRUM, A. L. S. A Química dos Suplementos Alimentares. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. COBUCCI, T. et al. 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