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Doença de Alzheimer A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar raciocinar memorizar, que afeta as áreas de linguagem e produz alterações no comportamento. Alzheimer : O que é? • IDADE • SEXO FEMININO • HISTÓRICO FAMILIAR • FATORES GENÉTICOS • SÍNDROME DE DOWN • TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO (TCE) FATORES DE RISCO Quando e como acontece o Alzheimer? O Alzheimer é caracterizado, histopatologicamente, pela perda sináptica e pela morte neuronal nas regiões cerebrais responsáveis pela função cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, e o estriado ventral. As características histopatológicas presentes no parênquima cerebral dos pacientes portadores do Alzheimer incluem depósitos fibrilares amiloidais localizados nas paredes dos vasos sanguineos e o acumulo de filamentos anormais da proteína TAU e consequente formação de novelos neurofibrilares (NFT), e perda neuronal e sináptica, ativação da glia e inflamação. Quando e como acontece o Alzheimer? Pode-se ter a certeza do diagnostico só se for obtida por meio do exame microscópico do tecido cerebral do afetado após o seu falecimento. Antes disso, esse exame não é indicado, pois pode apresentar riscos ao paciente. Na prática o diagnóstico do Alzheimer é clinico, isso depende da avaliação feita pelo medico, que saberá a partir de exames e da historia do paciente, e qual a principal hipótese pelo surgimento do Alzheimer. ESTÁGIO INICIAL 01 Doença de Alzheimer leve ESTÁGIO MODERADO 02 03 A Doença de Alzheimer (DA) tipicamente tem progressão lenta e apresenta 3 estágios: Doença de Alzheimer moderada ESTÁGIO GRAVE Doença de Alzheimer avançada O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes os profissionais) veem isso como "velhice" apenas uma fase normal do processo do envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente de quando a doença começa. A pessoa pode: ● Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem). ● Ter perda significativa de memória - particularmente das coisas que acabam de acontecer. ● Não saber a hora ou o dia da semana. ● Ficar perdida em locas familiares. ● Ter dificuldade na tomada de decisões. ● Ficar inativa ou desmotivada. ESTÁGIO INICIAL ● Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade. ● Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões. ● Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades. ESTÁGIO INICIAL ESTÁGIO MODERADO Como a doenca progride, as limitações ficam mais claras e mais graves. A pessoa com demência tem dificuldade com a vida no dia a dia e: • Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas. • Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas. • É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras. • Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador. • Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir- se. • A dificuldade com a fala avança. ESTÁGIO MODERADO • Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono. • Perde-se tanto em casa como fora de casa. • Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem) ESTÁGIO AVANÇADO ●O estágio avançado é o mais próximo da total dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais óbvio. A pessoa pode: • Ter dificuldades para comer. • Ficar incapacitada para comunicar-se. • Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares. • Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor. • É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa. • Ter dificuldade para caminhar. • Ter dificuldade na deglutição. • Ter incontinência urinária e fecal. • Manifestar comportamento inapropriado em público. • Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama. Aqui temos uma imagem para comparar como a enorme perda de células altera todo o cérebro na doença de Alzheimer em estágio avançado. Este slide mostra uma "corte" transversal pela metade do cérebro entre os ouvidos. No cérebro com Alzheimer: O córtex encolhe, danificando as regiões envolvidas com os pensamentos, planos e lembranças. Esse encolhimento é principalmente grave no hipocampo, uma região do córtex que exerce papel importante na formação de novas lembranças. No Alzheimer, os ventrículos (espaços preenchidos por fluido dentro do cérebro) ficam maiores. FISIOPATOLOGIA O que o Alzheimer causa? No Alzheimer, os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem causando a atrofia cerebral e declínio global na função mental. Apesar já possuir termos reconhecidos por diversos fatores de risco, a causa exata do mal de Alzheimer ainda é um mistério para todos. Pode se dizer que o acumulo nos neurônios de uma proteína chamada beta AMILOIDE e outra chamada TAU, que se da o fator responsável pelo desencadeamento da doença. NÃO FARMACOLÓGICOS 1. Contato Social 2. Atividades produtivas 3. Exercício Físico 4. Recreação FARMACOLÓGICOS TRATAMENTOS 1. Inibidores da colinesterase (ex: Donepezila, galantamina rivastigmina). 2. Antagonistas dos receptores de de NMDA do glutamato (ex: Memantina). TERAPÊUTICA ESPECÍFICA Reverte todos os processos patofisiológicos que levam à demência e à morte neuronal ABORDAGEM PROFILÁTICA Tem como objetivo atrasar a demência ou prevenir que ocorra agravamento. TRATAMENTO SINTOMÁTICO Restaura todas as capacidades cognitivas, mesmo que temporariamente, as habilidades funcionais e o comportamento dos portadores de demência. TERAPÊUTICA COMPLEMENTAR Busca o tratamento de distúrbios e doenças não cognitivas como depressão, agressividade, psicose e outras. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO O CUIDAR DO IDOSO COM ALZHEIMER Cuidar de uma pessoa portadora de D.A pode ser trabalhoso em alguns momentos para o familiares que ás vezes entram em desespero, depressão, sinal de impotência, mas o idosos com D.A necessitam de amor, solidariedade e paciência, dedicação e, sobretudo, uma assistência que merece a divisão de tarefas entre os familiares, visto que os cuidados exigem atenção diurna e noturna, gerando grande desgaste físico e emocional para aqueles que lidam diretamente com o portador. Mas este cuidado deve e precisa ser humanizado, pois sem humanização não há cuidado. Humanizar o cuidar é dar qualidade à relação profissional da saúde-paciente. É acolher as angústias do ser humano diante da fragilidade de corpo, mente e espírito. CUIDADOS DA ENFERMAGEM Aplique medidas para fortalecer a memória Torne o ambiente seguro Incentive a independência Crie rotinas Evite conflitos Estimule a prática de exercícios físicos Mantenha uma comunicação eficaz REFERÊNCIAS • ENGELHARDT E. et al. “Quantas demências degenerativas?” Doença de Alzheimer e outras demências: considerações diagnósticas. Inform. Psiq. 1998; 17 (supl.1): S 10-20. • MAGNIÉ, M.-N; THOMAS, P. Doença de Alzheimer. 3. ed. São Paulo: Andrei,1998 • SERENIKI, A.; VITAL, M. A. B. F.. A doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 30, n. 1, 2008. • https://andreiatorres.com/blog/2021/11/24/a-fisiopatologia-da-doena-de-alzheimer • https://pt.slideshare.net/agavio/doena-de-alzheimer-54758603 https://andreiatorres.com/blog/2021/11/24/a-fisiopatologia-da-doena-de-alzheimer CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, and includes icons by Flaticon, infographics & images by Freepik and illustrations by Storyset Equipe: Amanda Franciely Emily Letícia Gheovanna Souza Gislane Sales Iolanda Soares Josilene Pereira Letícia Theodorio Obrigada! http://bit.ly/2Tynxth http://bit.ly/2TyoMsr http://bit.ly/2TtBDfrhttps://storyset.com/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=slidesgo_contents_of_this_template&utm_term=storyset&utm_content=storyset
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