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ESTÉTICA PARA A EDUCAÇÃO MUSICAL AULA 3 Profª Florinda Cerdeira Pimentel 2 CONVERSA INICIAL Nesta aula, teremos a oportunidade de dar continuidade nas reflexões sobre a estética da canção, porém, enfatizando a presença musical da canção, mais especificamente a partir do Renascimento, em que ocorreu a inserção dos instrumentos musicais. A canção ganhou espaço além da música sacra e passou a ser parte integrante no cotidiano das pessoas, tanto para expressar beleza e poesia, quanto para comunicar suas ideias e retratar seu cotidiano. Nesta aula, conheceremos um pouco sobre algumas características que envolvem o arranjo e o acompanhamento musical, na música vocal, a relação entre o canto e os instrumentos musicais. Aqui também levaremos em conta as formas com que a canção foi organizada para que suas práticas acontecessem, do solo aos grandes corais, bem como os meios de circulação e divulgação da canção para atingir o seu público. Também iremos conhecer e refletir sobre as duas principais estéticas da canção: oralização e a musicalização. TEMA 1 – ARRANJO E ACOMPANHAMENTO Segundo Aragão, arranjo é o transporte de uma obra musical para outro destino. Redução de uma partitura de coro ou orquestra para o piano ou qualquer outro instrumento. Transformação de uma composição a fim de torná-la acessível a outras categorias de executantes, ou torná-la de acordo com as normas modernas da música (Aragão, 2001, p. 14). Elaborar um arranjo musical, significa adaptá-lo a determinado grupo, seja ele vocal ou instrumental e, para isso, o arranjador deve ter um bom conhecimento musical para que seja capaz de reorganizar uma obra já produzida, de forma com que seja adaptada ou transcrita, de acordo com a situação. Assim como o instrumentista, o trabalho do arranjador demanda estudo e prática. Quando se fala em arranjo vocal, temos diversas possibilidades, pois podemos falar dos grupos corais, das óperas, cantatas, missas e das músicas escritas para os cantores solistas. No caso do arranjo coral, por exemplo, é interessante observar que, em muitos casos, o próprio regente elabora os seus arranjos, pelo fato deste já conhecer o potencial do seu grupo. atualmente a figura específica do arranjador coral ainda não se encontra totalmente instituída, por exemplo. Quantidade significativa 3 de regentes atua também como arranjadores [...]. Essa condição ambígua dialoga com a figura do regente, esta já estabelecida na tradição histórica e capaz de representar as funções e tarefas a ela inerentes há mais de um século. (Moura, 2012, p. 141-142) Na música popular, os compositores geralmente usam um instrumento (geralmente piano ou violão) para criar canções com melodia básica e acompanhamento de ritmo/harmonia. Portanto, seu trabalho será estender a música a um ambiente mais abrangente para fornecer partes complementares, como linhas de baixo e ritmos, adicionar solo e contracantos e preparar a música para os instrumentos necessários. O trabalho do produtor musical ou engenheiro de som também é fundamental para definir o produto final das músicas na elaboração de álbuns ou a definição de como será sua execução ao vivo. Crédito: Boss Btkphotography/Shutterstock. Na canção, o instrumento exerce diversos papéis significativos, ora como acompanhamento, fazendo a parte rítmica e harmônica, dando sustentação à melodia, ora explorando a criatividade do autor, ou arranjador, muitas vezes apresentando diálogos entre voz e instrumentista. TEMA 2 – NÚCLEO E INSTRUMENTOS MUSICAIS Segundo estudiosos, o homem criou a primeira flauta para imitar o som dos pássaros. Assim, foram surgindo flautas, tambores, além da própria voz e da percussão corporal que já era utilizada, o ser humano ia descobrindo novas possibilidades timbrísticas. 4 No canto podemos observar o estabelecimento de relações entre os grupos, tanto em grupos pequenos, como duetos, trios, pequenos coros, quanto os grandes corais. É importante ressaltar que, tanto na música erudita, quanto na música popular, as alterações no timbre são fundamentais para caracterizar o estilo de um cantor. No caso do canto lírico, veremos algumas subclassificações, além das conhecidas: soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo, vejamos: Soprano leggero: possui um timbre um pouco mais leve e consegue alcançar notas bem agudas, além de possuir muita agilidade para realizar melismas; Diana Damrau – Arie Bravura: <https://www.youtube.com/watch?v=fR4jSPFtVB4&list=PL10T5mFtvBuy7Xz8Ui JlHL8Lz_Ul4W2tL>. Soprano dramática: possui uma voz mais escura, ou seja, sua habilidade é voltada a notas mais graves, sendo escrita para personagens mais intensas; Jessye Norman: <https://www.youtube.com/watch?v=WjPUMC2A7dc>. Soprano ou Tenor spinto (empurrar): é um termo vocal que designa a qualidade da voz de soprano ou tenor com um peso intermediário entre a lírico e a dramático, capaz de lidar com clímax dramáticos em intervalos moderados sem desgaste e em geral com um timbre mais escuro e metálico que o da soprano ou tenor. Whitney, Jennifer & Keala: <https://www.youtube.com/watch?v=m- c6ODxSpyw>. Na música popular, também percebemos a grande variedade de timbres nas vozes, o que torna o repertório musical muito interessante. Ao mesmo tempo em que temos timbres suaves e delicados, temos também vozes intensas, estridentes, roucas e ásperas. Podemos comparar, por exemplo, a cantora pop Billie Eilish, com seu timbre quase sussurrante à voz poderosa da também cantora pop Lady Gaga. São muitas as possibilidades de timbres a ser estudadas, tanto na canção à capela, quanto na música com acompanhamento por instrumentos, a gama de timbres de vozes, tanto das pessoas, quanto dos instrumentos. Inclusive ao observarmos a música regional brasileira, encontraremos uma gama ainda maior de diversidade, quando observarmos que os sotaques das pessoas também 5 interferem diretamente na forma com que emitem suas vozes e seus cantos, além de que cada região possui um instrumental diferenciado. O timbre, independentemente de suas características acústicas (e independentemente das suas condições de produção, como veremos), é sempre reconhecido como o som de algum instrumento. E um instrumento – uma vez reconhecido seu timbre – passa a ser não só um som, mas uma figura do mundo. (Dietrich, 2008, p. 139) O que o autor defende é que, a partir do momento que um instrumento passa a ser reconhecido pelo seu timbre, ele deixa de ser um som isolado e assume um papel efetivo no universo musical. O samba tocado no Rio de Janeiro, por exemplo, não é o mesmo tocado em São Paulo, que não é o mesmo executado na Bahia. Cada lugar, cada região, cada indivíduo traz consigo as suas particularidades, sua bagagem cultural, sua própria estética musical. O mesmo acontece com o cantor, que conquista seu espaço no universo musical ao descobrir sua identidade, seu estilo musical, assunto que veremos no próximo tema. Crédito: Driesel/Pixabay. TEMA 3 – NÚCLEO E ESTILOS Aqui é preciso que tenhamos uma clara noção de que estilo e gênero musical, são coisas diferentes. Ou seja, quando falamos em estilo, estamos tratando de relações entre o ritmo, harmonia, melodia e a utilização de outros 6 elementos musicais, criando no artista uma personalidade própria, que será a sua “identidade”. Os gêneros musicais são formas de organizar os estilos pelas suas semelhanças, criando categorias como rock, que teve sua origem nos Estados Unidos na década de 1950. No Brasil, temos o samba, que deriva de outros gêneros africanos, porém, vamos voltar ao assunto estilo, temos inúmeros sambistas, porém nem todo sambista toca ou canta igual, cada artista possui um estilo próprio. Segundo Tatit, a abordagem dos cantores, mesmo utilizando os meios de comunicação,como rádio, discos e as atuais formas tecnológicas de circulação das canções são percebidas pelo ouvinte justamente pelo papel da entoação: De posse dessa força entoativa, e valendo-se do poder de difusão das ondas radiofônicas, os cancionistas se esmeram em fazer dos interpretes personagens definidos pela própria entoação. Ouvia-se então a voz do malandro, a voz do romântico, a voz do traído, a voz do embevecido, a voz do folião, todas revelando a intimidade, as conquistas ou o modo de ser do enunciador. (Tatit, 2004) É interessante perceber o quanto o estilo de um artista é marcante, quando ao ouvirmos uma música, mesmo sem sabermos quem está cantando, conseguimos reconhecer o interprete. Isso acontece justamente porque o estilo está empregado no timbre, na forma de delinear uma melodia, as terminações de frases, respiração e vários outros aspectos que se tornam a “marca registrada” do intérprete. Vamos a um exemplo: se pegarmos a música “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim, considerada um ícone da Bossa Nova no Brasil e no exterior, e a ouvirmos na voz do cantor Roberto Carlos, imediatamente reconheceremos o intérprete, porque, mesmo que Roberto Carlos não seja um cantor do gênero Bossa Nova, seu estilo de cantar, sua personalidade interpretativa o revelou. O músico, seja ele cantor ou instrumentista, no decorrer dos anos de estudos deve procurar sua identidade interpretativa, buscando seu próprio estilo, com isso passará a direcionar seu interesse aos gêneros musicais. Vale ressaltar que, em algumas situações, não cabe ao executante uma livre interpretação, e sim fidelidade aos registros da composição, como em alguns casos da música erudita. Na música clássica, por exemplo, todas as marcações existentes na partitura devem ser respeitadas pelo instrumentista ou cantor, não seria aceitável 7 que a “rainha da noite”, da Flauta mágica de Mozart, cantasse de outra maneira, que não fosse a que Mozart escreveu, a não ser que seja uma reinterpretação da obra, com o risco da descaracterização da proposta do compositor. Aqui o estilo do compositor que deve ser colocado em evidência, o instrumentista ou cantor(a) pode ser um expert em sua técnica, mas é uma oportunidade de demonstrar virtuosismo e não estilo próprio. Na música popular, é grande a variedade de estilos, mas podemos observar que, mesmo quando tratamos de gêneros musicais diferentes, existem alguns estilos semelhantes em termos de intensão do compositor, modismos, contextos de época, pressão da mídia e outros fatores que podem influenciar até fora dos aspectos musicais, como trajes e elaboração dos videoclipes. TEMA 4 – PRÁTICAS DA CANÇÃO Vimos até aqui alguns aspectos sobre arranjo, instrumentos musicais na canção e alguns pontos sobre gênero e estilo, agora vamos refletir sobre como essa canção chega até o ouvinte. A música erudita, por ser considerada uma música de difícil compreensão, destinada as elites, depende de um trabalho musicalizador para que as crianças dessa geração conheçam os compositores clássicos. Não é comum que essa apreciação ocorra em casa, portanto, especialmente no Brasil, é importante que o educador musical promova o acesso à música clássica. Enquanto isso, os adeptos da música clássica têm acesso aos concertos, que acontecem em locais como grandes teatros, em que podemos assistir a óperas, balés, grandes concertos ou pequenos espaços como igrejas e salas de concerto onde podemos apreciar apresentações de grupos como um quarteto de cordas, quinteto de sopros, um pianista solo etc. Na música vocal, é comum encontrarmos corais nas escolas e grandes empresas, que acreditam nos benefícios que o coral pode proporcionar aos seus funcionários, então os grupos de corais vêm crescendo muito no país. Na música popular, desde a década de 1960, os grandes espetáculos ganharam força com os Festivais como o Festival da Canção no Brasil, e o Woodstock, que aconteceu 15 e 18 de agosto de 1969 nos EUA. A partir daí, novos festivais foram surgindo, como o Rock in Rio e o Rock in Rio Lisboa, que acontece até a atualidade. 8 Crédito: Mark Goff/PD. Além dos grandes festivais, cantores dos mais variados estilos promovem seus discos por meio dos shows. Os shows dos artistas mais populares arrastam multidões. Atualmente, além dos discos, os artistas contam com ferramentas tecnológicas de circulação de suas canções impulsionando ainda mais a sua carreira. São as mais variadas formas de mídias, como rádio, TV, redes sociais, plataformas de streaming, lives e outros recursos. TEMA 5 – AS ESTÉTICAS DA CANÇÃO E DA MUSICALIZAÇÃO Na canção, os aspectos estéticos da oralização e da musicalização caminham juntas, mas podemos observar que em algumas composições temos predominâncias de uma ou de outra. A estética da oralização prioriza interlocuções cotidianas, histórias ou narrativas, tendendo a valorizar a palavra dentro da canção. A estética da musicalização valoriza a poesia, o abstrato e as sensações provocadas ao ouvinte pela música. São inúmeras as canções da dupla Bosco/Blanc que fazem frente à repressão, à censura: “Meu samba é casa de marimbondo/ tem sempre enxame pra quem mexer”, “Não põe corda no meu bloco/ não vem com teu carro-chefe/ não dá ordem ao pessoal”, “E nuvens, lá no mata borrão do céu/chupavam manchas torturadas”. Além de João Bosco e Aldir Blanc, outros nomes como Chico Buarque e Paulinho da Viola também usavam as “entrelinhas” das suas composições para denunciar as mazelas sofridas durante a ditadura militar. 9 Aldir Blanc e João Bosco, por exemplo, utilizavam suas canções para falar da vida e do dia a dia do povo brasileiro, por exemplo, com a canção intitulada como “Rancho da goiabada” composta em 1976 e interpretada por Elis Regina dois anos depois: Os boias-frias quando tomam umas biritas espantando a tristeza sonham com bife a cavalo batata frita e a sobremesa é goiabada cascão com muito queijo depois café, cigarro e um beijo de uma mulata chamada Leonor ou Dagmar... Nesta canção, fica clara a intenção dos compositores em criticar as más condições de sobrevida em que os trabalhadores rurais do plantio de cana de açúcar, mais comuns até os anos 1980, mas que ainda prevalecem em algumas cidades no interior do estado de São Paulo. Esses trabalhadores conhecidos como boias-frias, são assim chamados porque na maioria das vezes não têm sequer onde esquentar a marmita e comem seus almoços frios e muitas vezes a comida estragada. O quadro político-social brasileiro também pode ser analisado mediante as letras das músicas compostas por muitos compositores e bandas nos anos de 1980 e 1990. A MPB (música popular brasileira), o funk carioca, e o rock nacional trazem suas letras carregadas de mensagens de denúncia contra o sistema político e social como forma de utilização da arte musical como protesto. Outro exemplo de oralidade na canção são os repentistas nordestinos e o rap, em que, nas canções, a mensagem é transmitida quase como que falada. Além destas citadas, pode-se conhecer um pouco mais profundamente sobre a realidade vivida pelo povo do sertão nordestino mediante as canções trazidas pelos versos dos repentes, que é uma forma de improviso cantado, geralmente alternado entre dois cantores com acompanhamento da viola. Segundo Essinger, O repente se insere na tradição literária nordestina do cordel, de histórias contadas em caudalosos versos e publicadas em pequenos folhetos, que são vendidos nas feiras por seus próprios autores. Uma tradição que, por sinal, inspirou clássicos da literatura brasileira, como o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, e Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto. Ainda segundo o autor, não importa a beleza da voz ou a sua afinação, mas a destreza entre os pares em rebater diretamente o discurso proposto por seu oponente. Os discursos, muitasvezes, tratam da rotina do sertanejo, discussões políticas e críticas sociais. 10 Na música clássica, também temos exemplos dessa alternância entre oralização e musicalização. Quando a história está sendo contada, é necessário que a mensagem seja transmitida ao espectador de forma clara, este é o papel dos narradores. Os cantores, geralmente tenores e solistas, narram a história com clareza (oralização), intercalando com os coros e arias, que fazem a parte estética musicalizadora do espetáculo. Temos esse modelo de música vocal nas cantatas, óperas e oratórios. NA PRÁTICA Conversamos, nesta aula, sobre as práticas da canção: arranjo, organização, instrumentação e outros aspectos importantes sobre estilo musical. 1- Convido você a fazer uma reflexão sobre qual é o seu estilo, respondendo as seguintes questões: Lembrando que essas questões não definem o seu estilo, servem apenas para guiá-lo em uma reflexão. a) Qual gênero musical você prefere? b) Qual o seu instrumento musical preferido? (Independente se você sabe ou não tocar) c) Normalmente você ouve música para quê? Explique sua resposta. ( ) festa ( ) pensar na vida ( ) orar ( ) defender seus ideais 2- Vamos fazer uma apreciação ativa de uma obra de Bach. Aqui temos a paixão segundo São Mateus. Convido você a ouvir alguns trechos e perceber as diferenças entre as partes que estão relacionadas as estéticas de oralização e as de musicalização: <https://www.youtube.com/watch?v=P21qlB0K-Bs>. Dica – Não precisa ouvir a obra toda, mas preste atenção aos seguintes aspectos: a) Partes narrativas: são as partes em que o cantor representando Mateus está contando a história, narrando a Paixão de Cristo segundo o Evangelho de Mateus. 11 b) Partes recitativas: continuação da narração, porém de forma mais melódica. c) Ária: são os solos feitos para os cantores principais. d) Coros: apresentações dos grupos corais dentro da obra. As observar essas partes, podemos perceber que algumas tendem mais a oralidade ao passo que outras à musicalização. FINALIZANDO Caro estudante, nesta aula, foram abordados aspectos importantes sobre a trajetória da canção desde a concepção de arranjo e acompanhamento instrumental, a aplicação de instrumentos na canção e como a instrumentação possui um papel importante no desenvolvimento da música vocal. Refletimos sobre as principais diferenças entre gênero e estilo musical e pudemos observar que o estilo musical é algo particular que define a personalidade, a identidade de um artista, tanto no âmbito musical, na forma de desenvolver ritmo, harmonia e melodia, além do seu próprio estilo pessoal e visual, que impactam em conjunto com suas preferências, culminando na escolha de um gênero específico, ou vários gêneros, preservando sua identidade estilística. Finalmente, tivemos a oportunidade de conhecer a forma com que a música vocal atinge o ouvinte e os diversos caminhos traçados entre o compositor e o público, que vão dos grandes espetáculos, até as ferramentas tecnológicas que cabem na palma da mão. 12 REFERÊNCIAS ARAGÃO, P. Pixinguinha e a gênese do arranjo musical brasileiro (1929 A 1935). 2001. 126 f. Dissertação de Mestrado em Música – Universidade do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001. DIETRICH, P. Semiótica do discurso musical: uma discussão a partir das canções de Chico Buarque”. São Paulo: 2008. Tese de doutorado – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. ESSINGER, S. Repente. Disponível em <http://cliquemusic.uol.com.br/generos/ver/repente>. Acesso em: 25 jan. 2021. FUIZA, A. F. Entre cantos e chibatas: a pobreza em rima rica nas canções de João Bosco e Aldir Blanc. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 2001. MOREIRA, A. K. Como saber minha classificação vocal? A divisão das vozes no canto. Musicalidades. 2019. Disponível em: <https://musicalidades.com.br/classificacao-vocal/>. Acesso em: 5 mar. 2021. MOURA, P. C. Vozes paulistanas: as práticas do canto coral em São Paulo e suas relações com políticas públicas para cultura. Dissertação (Doutorado em Música) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2012. SEGRETO, M. A canção e a oralização. Tese de Doutorado. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2019. TATIT, L. A canção: eficácia e encanto. São Paulo: Atual, 1986. CONVERSA INICIAL Nesta aula, teremos a oportunidade de dar continuidade nas reflexões sobre a estética da canção, porém, enfatizando a presença musical da canção, mais especificamente a partir do Renascimento, em que ocorreu a inserção dos instrumentos musicais. A can... Nesta aula, conheceremos um pouco sobre algumas características que envolvem o arranjo e o acompanhamento musical, na música vocal, a relação entre o canto e os instrumentos musicais. Aqui também levaremos em conta as formas com que a canção foi organ...
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