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APG 4 - FARMACO HAS

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APG 4 - O crime não compensa - Farmacos Anti-Hipertensivos + Tratamento
Compreender as diferentes classes farmacológicas e seus mecanismos de ação para HAS
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica caracterizada pelo aumento da pressão arterial, que pode levar a complicações cardiovasculares graves, como acidente vascular cerebral, doença coronariana e insuficiência renal. Existem diversas classes farmacológicas disponíveis para o tratamento da HAS, cada uma com seu próprio mecanismo de ação. A seguir, descrevo brevemente as principais classes e seus mecanismos de ação, com base em dados médico-científicos atualizados:
1. Diuréticos: Esses medicamentos atuam reduzindo a reabsorção de sódio e água nos túbulos renais, aumentando a excreção urinária de sódio e água. Isso leva a uma redução do volume de líquido circulante e, consequentemente, a uma redução da pressão arterial. Os diuréticos incluem tiazídicos, como hidroclorotiazida, e diuréticos de alça, como furosemida, e poupadores de potássio.
2. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECAs): Esses medicamentos bloqueiam a enzima conversora de angiotensina (ECA), que converte a angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II é um potente vasoconstritor, responsável pela elevação da pressão arterial. Os IECAs reduzem os níveis de angiotensina II, promovendo a vasodilatação e a redução da pressão arterial. Exemplos de IECAs incluem enalapril e lisinopril.
3. Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA): Esses medicamentos bloqueiam os receptores de angiotensina II, impedindo que a substância exerça seus efeitos vasoconstritores e reduzindo a pressão arterial. Os BRAs incluem losartana e valsartana.
4. Bloqueadores de Canais de Cálcio (BCCs): Esses medicamentos bloqueiam os canais de cálcio nos músculos lisos das artérias, impedindo a entrada de cálcio e relaxando as paredes vasculares. Isso leva a uma redução da resistência vascular e, consequentemente, a uma redução da pressão arterial. Exemplos de BCCs incluem amlodipina e nifedipina.
5. Betabloqueadores: Esses medicamentos bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos no coração e nas artérias, reduzindo a frequência cardíaca e a contratilidade cardíaca. Isso leva a uma redução da demanda de oxigênio pelo coração e a uma redução da pressão arterial. Exemplos de betabloqueadores incluem atenolol e metoprolol.
6. Agonistas de Receptores Adrenérgicos Centrais: Esses medicamentos atuam estimulando os receptores alfa-2 adrenérgicos no sistema nervoso central, reduzindo o tônus simpático e promovendo a redução da pressão arterial. Exemplos incluem clonidina e metildopa.
7. Inibidores da Renina: Esses medicamentos bloqueiam a renina, uma en zima produzida pelos rins que converte o angiotensinogênio em angiotensina I, o primeiro passo na cascata de formação da angiotensina II. Ao bloquear a renina, esses medicamentos reduzem a formação de angiotensina II e promovem a vasodilatação e a redução da pressão arterial. Exemplos incluem alisquireno.
8. Inibidores Diretos da Renina-Angiotensina-Aldosterona (IDRA): Esses medicamentos atuam bloqueando diretamente a ação da angiotensina II nos receptores AT1 e inibindo a aldosterona. Isso promove a vasodilatação e a redução da pressão arterial. Exemplos incluem o aliskiren.
É importante destacar que o tratamento da HAS deve ser individualizado e baseado em diversos fatores, como a gravidade da hipertensão, a presença de comorbidades e as características clínicas e demográficas do paciente. Além disso, a escolha do medicamento deve considerar também os possíveis efeitos colaterais e as interações medicamentosas. Por isso, é fundamental que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado e que o paciente siga as orientações de uso corretamente.
	Luciara Oliveira
	Luciara Oliveira
Os diuréticos são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS). 
Esses medicamentos atuam aumentando a produção de urina e a excreção de sódio e água pelos rins, o que reduz o volume sanguíneo e a pressão arterial.
Existem diferentes tipos de diuréticos, com diferentes mecanismos de ação:
Diuréticos de alça: Esses medicamentos atuam bloqueando a absorção de sódio e cloreto na alça de Henle, uma parte do néfron no rim. Isso promove a excreção de água e eletrólitos e a redução da pressão arterial. Exemplos incluem furosemida e bumetanida.
Diuréticos tiazídicos: Esses medicamentos atuam bloqueando a absorção de sódio e cloreto no túbulo contornado distal, outra parte do néfron no rim. Isso promove a excreção de água e eletrólitos e a redução da pressão arterial. Exemplos incluem hidroclorotiazida e clortalidona.
Diuréticos poupadores de potássio: Esses medicamentos atuam bloqueando a reabsorção de sódio no túbulo coletor, outra parte do néfron no rim. Isso promove a excreção de sódio e a retenção de potássio, evitando a hipocalemia, uma condição que pode ocorrer com o uso dos outros tipos de diuréticos. Exemplos incluem amilorida e espironolactona.
Inibidores da anidrase carbônica: Esses medicamentos atuam bloqueando a enzima anidrase carbônica, que está envolvida na reabsorção de bicarbonato no túbulo proximal do néfron. Isso promove a excreção de bicarbonato e a redução da pressão arterial. Exemplos incluem acetazolamida.
É importante destacar que os diuréticos podem ter efeitos colaterais, como desidratação, hipocalemia, hiponatremia e alterações metabólicas.
Segue abaixo uma tabela com os principais diuréticos, sua classe farmacológica e mecanismo de ação:
	Diurético
	Classe Farmacológica
	Mecanismo de Ação
	Furosemida
	Diurético de alça
	Inibição da reabsorção de sódio e cloreto na alça de Henle
	Bumetanida
	Diurético de alça
	Inibição da reabsorção de sódio e cloreto na alça de Henle
	Hidroclorotiazida
	Diurético tiazídico
	Inibição da reabsorção de sódio e cloreto no túbulo contornado distal
	Clortalidona
	Diurético tiazídico
	Inibição da reabsorção de sódio e cloreto no túbulo contornado distal
	Amilorida
	Diurético poupador de potássio
	Bloqueio do canal de sódio no túbulo coletor, aumentando a excreção de sódio e preservando o potássio
	Espironolactona
	Diurético poupador de potássio
	Bloqueio da ação da aldosterona, aumentando a excreção de sódio e preservando o potássio
	Acetazolamida
	Inibidor da anidrase carbônica
	Inibição da enzima anidrase carbônica no túbulo proximal, aumentando a excreção de bicarbonato
Os Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e em outras condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
Os IECA atuam bloqueando a ação da enzima conversora da angiotensina (ECA), que converte a angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II é uma substância vasoconstritora que contribui para o aumento da pressão arterial, além de promover a retenção de sódio e água pelos rins. Com o bloqueio da ECA, ocorre uma redução da angiotensina II, promovendo a vasodilatação e a redução da pressão arterial, além de diminuir a retenção de sódio e água pelos rins.
Alguns exemplos de IECA são enalapril, lisinopril, captopril e ramipril. Esses medicamentos são geralmente administrados por via oral, uma vez ao dia, mas a dose pode variar de acordo com a indicação clínica e a resposta individual do paciente.
Além do uso no tratamento da HAS, os IECA também são indicados para o tratamento de insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares em pacientes com risco aumentado e na nefropatia diabética.
No entanto, é importante destacar que os IECA podem apresentar efeitos colaterais, como tosse seca, hipotensão, hipercalemia e disfunção renal. Por isso, é fundamental que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado e que o paciente siga as orientações de uso corretamente. Além disso, é importante ressaltar que os IECA são contraindicados durante a gravidez, pois podem causar malformações fetais e toxicidadefetal.
Segue abaixo uma tabela com os principais Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (IECA):
	IECA
	Indicações Clínicas
	Captopril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca
	Enalapril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, nefropatia diabética
	Lisinopril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, nefropatia diabética
	Ramipril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares
	Perindopril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares
	Fosinopril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca
	Benazepril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, nefropatia diabética
	Quinapril
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca
Os Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA) são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e outras condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca e doença renal crônica.
Os BRA atuam bloqueando a ação da angiotensina II nos seus receptores, localizados nas paredes dos vasos sanguíneos e em outros tecidos, como o coração e os rins. A angiotensina II é uma substância vasoconstritora que contribui para o aumento da pressão arterial e para a retenção de sódio e água pelos rins. Com o bloqueio dos receptores de angiotensina II, ocorre uma redução da vasoconstrição e da retenção de sódio e água pelos rins, promovendo a vasodilatação e a redução da pressão arterial.
Alguns exemplos de BRA são losartana, valsartana, irbesartana e olmesartana. Esses medicamentos são geralmente administrados por via oral, uma vez ao dia, mas a dose pode variar de acordo com a indicação clínica e a resposta individual do paciente.
Além do uso no tratamento da HAS, os BRA também são indicados para o tratamento de insuficiência cardíaca e nefropatia diabética.
Os BRA apresentam um perfil de efeitos colaterais mais favorável em comparação aos IECA, com menor incidência de tosse seca e hipercalemia. No entanto, os BRA também podem apresentar efeitos colaterais, como tontura, hipotensão e disfunção renal. Por isso, é fundamental que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado e que o paciente siga as orientações de uso corretamente. Além disso, os BRA são contraindicados durante a gravidez, pois podem causar malformações fetais e toxicidade fetal.
Segue abaixo uma tabela com os principais Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA):
	BRA
	Indicações Clínicas
	Losartana
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares
	Valsartana
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca
	Irbesartana
	Hipertensão arterial sistêmica, nefropatia diabética
	Olmesartana
	Hipertensão arterial sistêmica
	Candesartana
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares
	Telmisartana
	Hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca, prevenção de eventos cardiovasculares
	Eprosartana
	Hipertensão arterial sistêmica
	Azilsartana
	Hipertensão arterial sistêmica
Relacionar os principais efeitos colaterais com as classes farmacológicas para HAS
Segue abaixo uma lista dos principais efeitos colaterais relacionados às classes farmacológicas utilizadas no tratamento da hipertensão arterial sistêmica (HAS), com base em dados médico-científicos atualizados:
Diuréticos:
· Desidratação;
· Hipocalemia;
· Hiponatremia;
· Hipomagnesemia;
· Hipercalcemia;
· Hiperuricemia;
· Alterações nos níveis de lipídeos no sangue;
· Aumento da glicemia;
· Impotência sexual em homens.
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA):
· Tosse seca;
· Hipotensão arterial;
· Hipercalemia;
· Angioedema;
· Disfunção renal.
Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA):
· Tontura;
· Hipotensão arterial;
· Hipercalemia;
· Disfunção renal.
Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCC):
· Edema periférico;
· Rubor facial;
· Cefaleia;
· Taquicardia reflexa;
· Obstipação intestinal.
Beta-bloqueadores:
· Bradicardia;
· Hipotensão arterial;
· Fadiga;
· Depressão;
· Disfunção erétil em homens.
É importante destacar que esses são apenas alguns exemplos de efeitos colaterais que podem estar associados às classes farmacológicas utilizadas no tratamento da HAS. A ocorrência e a intensidade dos efeitos colaterais podem variar de acordo com a dose, a via de administração, a duração do tratamento e a resposta individual do paciente. Por isso, é fundamental que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado e que o paciente informe ao médico qualquer efeito colateral que possa estar ocorrendo.
Citar OS principais tratamentos: medicamentoso, não medicamentoso e alternativos para HAS.
Segue abaixo uma lista dos principais tratamentos disponíveis para hipertensão arterial sistêmica (HAS), com base em dados médico-científicos atualizados:
1. Tratamento Medicamentoso:
· Diuréticos (tiazídicos, de alça e poupadores de potássio);
· Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA);
· Bloqueadores dos Receptores de Angiotensina II (BRA);
· Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCC);
· Beta-bloqueadores;
· Bloqueadores dos receptores alfa-adrenérgicos;
· Vasodilatadores diretos.
2. Tratamento Não Medicamentoso:
· Mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, redução do consumo de sal, prática de atividade física regular, controle do peso, cessação do tabagismo e consumo moderado de álcool;
· Redução do estresse por meio de técnicas de relaxamento e meditação;
· Controle do diabetes mellitus;
· Tratamento de distúrbios do sono, como apneia do sono;
· Terapia cognitivo-comportamental para redução do estresse e ansiedade.
3. Tratamento Alternativo:
· Acupuntura;
· Quiropraxia;
· Massoterapia;
· Fitoterapia;
· Homeopatia.
É importante ressaltar que o tratamento da HAS deve ser individualizado, considerando as características de cada paciente, como idade, sexo, comorbidades e fatores de risco cardiovascular. O tratamento medicamentoso deve ser prescrito por um profissional de saúde habilitado e o tratamento não medicamentoso deve ser orientado por profissionais capacitados. Além disso, o tratamento alternativo pode ser utilizado como complemento ao tratamento convencional, mas não deve ser utilizado como substituto.
rEFERÊNCIAS:
Whelton PK, Carey RM, Aronow WS, et al. 2017 ACC/AHA/AAPA/ABC/ACPM/AGS/APhA/ASH/ASPC/NMA/PCNA Guideline for the Prevention, Detection, Evaluation, and Management of High Blood Pressure in Adults: Executive Summary: A Report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Clinical Practice Guidelines. Hypertension. 2018;71(6):1269-1324. doi:10.1161/HYP.0000000000000066
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes de atenção à pessoa com hipertensão arterial e diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2020.
Sociedade Brasileira de Hipertensão. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial - 2020. Disponível em: https://www.sbh.org.br/images/pdf/Diretrizes_2020_completa.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.
Mayo Clinic. Hypertension (high blood pressure). Disponível em: https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/high-blood-pressure/diagnosis-treatment/drc-20373417. Acesso em: 13 mar. 2023.
quESTÕES
O que são os fármacos anti-hipertensivos?
Resposta: São medicamentos utilizados para controlar a pressão arterial elevada.
Qual é o mecanismo de ação dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA)?
Resposta: Os IECA bloqueiam a conversão da angiotensina I em angiotensina II, um potente vasoconstritor, reduzindo a pressão arterial.
Quais são os efeitos colaterais comuns dos bloqueadores dos canais de cálcio (BCC)?
Resposta:Os efeitos colaterais comuns dos BCC incluem cefaleia, tontura, edema periférico e rubor facial.
O que é a bradicinina e qual é o papel dos inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) na sua regulação?
Resposta: A bradicinina é um peptídeo vasodilatador. Os IECA aumentam os níveis de bradicinina, o que pode levar a tosse como efeito colateral.
Qual é o principal objetivo do tratamento anti-hipertensivo?
Resposta: O principal objetivo do tratamento anti-hipertensivo é reduzir a pressão arterial para níveis saudáveis e prevenir complicações cardiovasculares, como acidente vascular cerebral e infarto do miocárdio.
O que são os diuréticos e qual é o seu mecanismo de ação?
Resposta: Os diuréticos são medicamentos que aumentam a eliminação de líquidos e sais do corpo através da urina. Seu mecanismo de ação envolve a inibição da reabsorção de sódio e água pelos rins.
Qual é o papel dos beta-bloqueadores no tratamento da hipertensão arterial?
Resposta: Os beta-bloqueadores reduzem a pressão arterial ao diminuir a frequência cardíaca e a força das contrações do coração.
Quais são os efeitos colaterais comuns dos inibidores dos receptores de angiotensina II (ARA-II)?
Resposta: Os efeitos colaterais comuns dos ARA-II incluem tontura, fadiga, dor de cabeça e aumento dos níveis de potássio no sangue.
O que é a aldosterona e como os antagonistas dos receptores da aldosterona atuam no controle da hipertensão?
Resposta: A aldosterona é um hormônio que regula a reabsorção de sódio e água pelos rins. Os antagonistas dos receptores da aldosterona bloqueiam a ação da aldosterona, o que leva a uma redução na retenção de sódio e água, diminuindo a pressão arterial.
Como os medicamentos anti-hipertensivos podem interagir com outros medicamentos?
Resposta: Alguns medicamentos anti-hipertensivos podem interagir com outros medicamentos, incluindo diuréticos, medicamentos para diabetes e anti-inflamatórios não esteroidais, o que pode afetar a eficácia e segurança do tratamento. É importante sempre informar o médico sobre todos os medicamentos que está tomando.
O que são os bloqueadores alfa-adrenérgicos e como eles agem no controle da hipertensão?
Resposta: Os bloqueadores alfa-adrenérgicos reduzem a resistência vascular periférica ao bloquear os receptores alfa-1 adrenérgicos, o que leva a uma queda na pressão arterial.
Quais são as principais classes de medicamentos anti-hipertensivos?
Resposta: As principais classes de medicamentos anti-hipertensivos incluem diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (ARA-II), bloqueadores beta-adrenérgicos e bloqueadores alfa-adrenérgicos.
O que são os vasodilatadores diretos e como eles podem ser usados no tratamento da hipertensão arterial?
Resposta: Os vasodilatadores diretos são medicamentos que dilatam diretamente os vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Eles podem ser usados ​​sozinhos ou em combinação com outros medicamentos anti-hipertensivos.
Qual é o papel dos inibidores da renina no controle da hipertensão arterial?
Resposta: Os inibidores da renina bloqueiam a produção de renina, uma enzima que ativa o sistema renina-angiotensina-aldosterona, que regula a pressão arterial. Isso leva a uma redução na formação de angiotensina II, um potente vasoconstritor, e, portanto, à redução da pressão arterial.
Quais são os efeitos colaterais comuns dos diuréticos e como podem ser minimizados?
Resposta: Os efeitos colaterais comuns dos diuréticos incluem aumento da micção, desidratação, desequilíbrios eletrolíticos e hipotensão ortostática. Eles podem ser minimizados pelo uso de doses mais baixas e monitoramento frequente da função renal e dos níveis de eletrólitos no sangue.

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