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Questão 1/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Em termos constitucionais, a resposta ao contexto estratégico externo corresponderia à
destinação das Forças Armadas para a defesa da pátria. Mas a Constituição determina
ainda a tarefa da garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, a garantia da
lei e da ordem. Esta segunda garantia é, de fato, a materialidade da segunda destinação
para as Forças Armadas. Quando se determina que as Forças Armadas garantem os
poderes constitucionais, isso significa que o farão pela força. Esse respaldo coercitivo se faz
na “garantia da lei e da ordem”, seja no sentido amplo, nacional e institucional, seja no
sentido estrito de um momento e espaço específicos. A defesa da pátria e a garantia dos
poderes constitucionais são obrigações que se apresentam em pé de igualdade, no mesmo
fôlego constitucional. Na Constituição brasileira, as Forças Armadas são tanto a espada da
República quanto o escudo da Constituição”.
Fonte: PROENCA JUNIOR, Domício. Forças armadas para quê? Para isso. Contexto int.,
Rio de Janeiro, v. 33, n. 2, p. 333-373, Dec. 2011. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292011000200004&lng=en
&nrm=iso>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos sobre a
finalidade e contribuições de Estudos Estratégicos, analise as afirmações abaixo e,
depois, assinale a alternativa que indique apenas as corretas:
I - A opinião pública a respeito do emprego das forças armadas não constitui uma pauta dos
estudos estratégicos.
II - Um dos objetivos dos Estudos Estratégicos é a avaliação recorrente da qualidade do
processo decisório das democracias atuais;
III - A capacidade militar, os aparatos e procedimentos de controle democrático dos mesmos
e a opinião pública constituem foco dos Estudos Estratégicos;
IV - Estudos Estratégicos têm como foco, entre outros, a produção de estudos que visam
melhorar o entendimento de autoridades políticas, militares e a sociedade a respeito da
guerra;
Nota: 10.0
A Apenas as asserções I, II e III estão corretas.
B Apenas as asserções II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
De acordo com a Aula 1, “A finalidade principal dos Estudos Estratégicos é manter o foco
sobre questões de paz e guerra. Isso vem sendo feito por meio da produção de estudos
que visam melhorar o entendimento de autoridades políticas, militares e sociedades sobre a
guerra; a avaliação recorrente da qualidade do processo decisório, das capacidades
militares e dos aparatos e procedimentos de controle democrático deles; e o debate público
e avaliação junto à sociedade nos momentos e casos do emprego das forças armadas pelo
Estado dentro e fora do país. Devido ao grande potencial de implicações negativas da má
elaboração e uso desses estudos, avaliações e debates, os Estudos Estratégicos precisam
ser desenvolvidos com redobrada atenção metodológica, reavaliação constante de sua
pertinência e consistência e ainda sem alargar e se comprometer a atender outros objetivos
e finalidades de interesse privado e mesmo público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 2: Finalidades e
contribuições dos Estudos Estratégicos.
C Apenas as asserções I e II estão corretas.
D Apenas as asserções II e IV estão corretas.
E Apenas as asserções III e IV estão corretas.
Questão 2/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“A guerra compreende uma vasta série de atividades. Seu conjunto mais amplo é
classificado por Clausewitz (1976) como a arte da guerra. Um escopo bem mais restrito de
atividades envolve o uso das forças combatentes e é classificado como a conduta da
guerra.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre o que a teoria da
guerra trata, em sentido estrito:
Nota: 10.0
A Das considerações sobre o uso das estratégias em combate.
B Das considerações sobre os impactos das guerras nos países pobres.
C Das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Esse segundo conjunto de atividades é a preocupação de Clausewitz (1976) e compreende
a teoria da guerra propriamente dita. Essa teoria, no seu sentido mais preciso, trata,
portanto, das considerações do uso das forças combatentes na conduta da guerra. Com
esse entendimento de recorte, Clausewitz (1976) faz, por um lado, uma distinção entre
categorias de fatos - atividades concretas conduzidas pelas forças combatentes na
realidade — e categorias analíticas - instrumentos para a análise e a instrução intelectual
sobre a guerra. O que existe na realidade, portanto, são: (1) a criação, movimentação,
posicionamento e manutenção das forças combatentes; (a) o enfrentamento; (3) a
campanha; e (4) a guerra (Proença Júnior; Duarte, atoo5; Duarte, 2013a).
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020,
Capítulo 1.
D Das considerações sobre o uso do poder econômico de alguns países sobre
outros.
E Das considerações sobre as causas e os efeitos das guerras nas economias dos
países emergentes.
Questão 3/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
"A maioria dos estudiosos de relações internacionais reconhece que a guerra é um
problema importante, mas só estão interessados em seus antes e depois, não na guerra ela
mesma – as causas e consequências da guerra, mas não a sua conduta, que é relegada ao
status de um epifenômeno ou como algo intelectual infantil. Os Estudos Estratégicos se
interessam por todas as três fases porque elas são interdependentes; conduta torna-se
causa quando os mecanismos da violência moldam as decisões sobre o seu uso político.
Fica impossível compreender os impulsos e escolha da dimensão política da guerra ou da
paz sem compreender as restrições e oportunidades da dimensão militar. São as opções de
como fazer a guerra que afetam se fazer-se a guerra, quem ganha e quem deveria ganhar,
e que desta maneira conformam o mundo do pós-guerra". (BETTS, 1997, p. 7-33, apud
PROENÇA JUNIOR, 2007, p. 29-46)
Fonte: BETTS, Richard K. Should Strategic Studies Survive?. World Politics. Baltimore,
90(1): p. 7-33, 1997, p. 7-9.
Tendo em conta o trecho citado acima e os conteúdos referentes à disciplina de
Estudos Estratégicos, assinale a alternativa que indique, corretamente, como os
Estudos Estratégicos entendem a guerra na atualidade:
Nota: 10.0
A a guerra é entendida como uma estratégia cultural de supremacia frente a outros
atores internacionais
B a guerra é entendida como um mecanismo social de contestação das classes
dominantes
C a guerra é entendida como um instrumento político e como prioridade
acadêmica
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Como se pode ver ao longo de toda a disciplina, Estudos Estratégicos, uma das questões
centrais a essa área do conhecimento consiste em entender como se pode fazer uso da
força como um instrumento racional dentro do jogo político e, assim, não a tornar um
evento que envolve o "assassinato sem propósito"– como integrar política e guerra. E isso
demanda que se busque uma junção interdisciplinar da gramática militar e da lógica
política. Nesse sentido, a guerra é entendida como um instrumento político ou como uma
prioridade acadêmica. Por todos esses motivos, a ciência política acabou se tornando o
principal espaço acadêmico para o campo, e seu lugar nos assuntos militares é
periodicamente questionado.
Fonte: Rota de Aprendizagem da Aula 1. Tema 2: Guerra e Política
D a guerra é entendida como o objetivo da política internacional e prioridade nacional
E a guerra é entendida como um estado constante nas relações internacionais,
resultado de visões culturais distintas
Questão 4/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
"Carl Von Clausewitz foi o primeiroa dar um tratamento verdadeiramente científico ao
fenômeno da guerra, rompendo com a tradição de elaboração de manuais de conduta na
guerra e de regras para a vitória. Clausewitz se propunha a entender a guerra em sua
integralidade e complexidade, identificando seus elementos definidores e o relacionamento
entre eles. Para tanto, o método utilizado por Clausewitz não foi estranho ao
empreendimento científico em geral".
Fonte: MENDES, Flávio Pedroso. Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática:
uma abordagem crítica. Contexto int. vol.34 no.1 Rio de Janeiro Jan./June 2012, p. 86.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cint/v34n1/v34n1a03.pdf>.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e do trecho
citado acima, assinale a alternativa que indique corretamente a definição da guerra
para Clausewitz:
Nota: 10.0
A De acordo com o entendimento de Clausewitz a guerra é uma característica de
potências expansionistas e deve ser coibida no cenário internacionais por meio da
criação de mecanismos multilaterais.
B Para Clausewitz a guerra constitui-se em um fenômeno estritamente militar e,
consequentemente, em uma responsabilidade técnica das forças armadas
nacionais.
C Segundo o pensamento de Clausewitz a guerra é uma ocorrência localizada e
individualizada, de modo que não é possível estuda-la como um fenômeno
totalizante.
D De acordo com Clausewitz a guerra é uma ação coletiva irracional que envolve
necessidades escassas.
E Para Clausewitz a guerra pode ser definida como um ato de força que tem por
objetivo obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula 2 para Clausewitz a guerra pode ser definida como um
ato de força que tem por objetivo obrigar o opositor a submeter-se à nossa vontade. Dessa
forma, Clausewitz não entende a guerra como uma característica potências que deve ser
coibida; o autor também não entende a guerra como um fenômeno estritamente militar
–mas como visto na aula, é um fenômeno político também; a guerra não é compreendida
por Clausewitz como um fenômeno individualizado ou irracional. Muito pelo contrário, é um
fenômeno político que se repete em sociedades distintas de acordo com interesses
particulares.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 4 – Teoria da Guerra
de Clausewitz: uma síntese.
Questão 5/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“As prioridades de defesa contemporâneas assumem que atender à demanda das forças
armadas pode levar a retornos tecnológicos que beneficiarão o desenvolvimento nacional,
mas falham em apreciar a maneira diferente como cada serviço armado usa a tecnologia.
Tanto a Estratégia Nacional de Defesa (Estratégia Nacional de Defesa, Brasil, 2008) como o
Livro Branco do Brasil (Livro Branco de Defesa Nacional, Brasil, 2012) atribuem
responsabilidades tecnológicas às forças armadas que vão além de suas necessidades de
defesa. Espera-se que eles liderem os esforços de pesquisa tecnológica relacionados ao
desenvolvimento. São, de maneira sucinta, cibernética para o Exército Brasileiro, tecnologia
nuclear para a Marinha do Brasil e tecnologia aeroespacial para a Força Aérea Brasileira. O
pressuposto é que a aquisição, a cooperação tecnológica internacional e a pesquisa
tecnológica nacional pelas forças armadas permitirão o acesso a estados mais avançados
da arte da tecnologia, e que isso levará a retornos tecnológicos e maior desenvolvimento
nacional.”
Fonte: SILVA, Édison Renato and PROENCA JUNIOR, Domício. An outline of military
technological dynamics as restraints for acquisition, international cooperation and
domestic technological development. Rev. bras. polít. int. [online]. 2014, vol.57, n.2,
pp.99-114, página da citação 99, tradução nossa.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina de Estudos Estratégicos e do trecho
citado acima, assinale a alternativa que indique, corretamente, como a tecnologia
pode beneficiar as políticas de estratégia e defesa:
Nota: 10.0
A A tecnologia, quando empregada pelas forças militares de um país, torna-se uma
garantia absoluta da sua segurança no cenário internacional.
B As ferramentas tecnológicas são importantes porque possibilitam a implementação
da letalidade no campo de batalha.
C O implemento tecnológico na área militar permitiu que os conflitos internacionais
pudessem ser praticamente extintos.
D A advento de armas mais letais – como as armas nucleares – fomentou uma
cultura estratégica mais pacífica e de baixos custos.
E O desenvolvimento tecnológico, quando aplicado a área da defesa e da
guerra, tem como efeito positivo o aumento no domínio do espaço de batalha.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Como pode ser observado na Aula 3, o maior ganho real que se observa nos dias de hoje
pela tecnologia é no aumento no domínio do espaço de batalha. Desde a introdução de
telégrafo e formas de comunicação à distância, existe a capacidade de troca de
informações entre unidades combatentes adjacentes e seus centros de comando. A melhor
contribuição da tecnologia para a guerra também pode ser associada com os avanços
correspondentes em gestão e educação, propiciando a formação de recursos humanos de
mais alto nível.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 4 –Guerra e
Tecnologia.
Questão 6/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir: “Bernard Brodie inaugurou o debate em “Estratégia como uma
Ciência” , enquadrando o relacionamento necessário entre Estudos Estratégicos e as
trajetórias formativas militares. O contexto particular de sua preocupação era o fato de que,
nos EUA, a saída de militares de cargos importantes no pós-guerra aquietava um juízo a
seu ver inapropriado, de que a instituição militar extrapolava suas funções. A seu ver o
verdadeiro problema, cujo enfrentamento era urgente, era que os militares não estivessem
adequadamente preparados para atuar em estratégia. A evidência mais marcante disso era
que a história militar e os pensadores considerados “clássicos”, como Clausewitz, eram um
arcabouço estranho aos militares e mesmo aos acadêmicos ditos especialistas”
Fonte: PROENÇA JUNIOR, Domício; DUARTE, Érico Esteves. Os estudos estratégicos
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. bras. polít. int. [online]. 2007, vol.50, n.1,
pp.29-46. ISSN 0034-7329. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-73292007000100002. Citação
da página 31.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos e da
contextualização acima, análise as afirmações abaixo que versam sobre os métodos
empregados pelos Estudos Estratégicos e depois assinale a alternativa que indique
apenas as corretas:
I. Os Estudos Estratégicos envolvem métodos analíticos e de mensuração do poder militar,
por meio dos quais pode-se relacionar fatores quantificáveis e fatores qualitativos para aferir
as capacidades ou deficiências de um Estado.
II. Uma análise do poder militar deve envolver a diferenciação das instituições militares de
um país em termos de recursos e da sua efetividade no que tange o emprego de forças
combatentes.
III. Abordagens centradas na análise da ‘economia de defesa’ possibilitam a utilização de
dados e métodos para avaliar e dar suporte a atividades relacionadas à política de defesa
ou à gestão de forças armadas.
IV.As perspectivas normativas e positivistas dos Estudos Estratégicos geralmente se
utilizam da reconstrução histórica como método de análise, partindo da contextualização
casos específicos e da investigação dos fatores que o influenciam.
Nota: 10.0
A Apenas as afirmações I, II e IV estão corretas
B Apenas as afirmações II e III estão corretas
C Apenas as afirmações I e IV estão corretas
D Apenas as afirmações I, II e III estão corretas
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Como se pode observar na aula 2 de Estudos estratégicos a resposta correta é aquela que
indica que as afirmações I, II e III estão corretas. A afirmação I está correta porque métodosanalíticos e de mensuração de poder militar. Isso envolve relacionar fatores quantificáveis
como geração de riqueza e tecnologia, e fatores qualitativos como Estado, cultura,
estruturas sociais, instituições, geografia e ambiente político regional. A afirmação II está
correta porque a análise do poder militar refere-se a diferenciar instituições (sociais)
militares, capacidades militares potenciais em termos de recursos e sua efetividade em
termos de qualidade do emprego das forças combatentes. A afirmação III está correta
porque a Economia de defesa refere-se à utilização de dados e métodos para apoiar a
decisão e avaliação de atividades relacionadas a política de defesa, a gestão de forças
armadas e outras políticas públicas necessárias para as duas primeiras. A afirmação IV
está incorreta porque a reconstrução histórica é uma característica das abordagens críticas
dos Estudos Estratégicos.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 2. Tema 5 – Métodos dos
Estudos Estratégicos.
E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas
Questão 7/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Edward Earle escreveu em 1940 sobre “Defesa Nacional e Ciência Política” motivado pelo
paradoxo perturbador entre a forte herança histórica militar dos EUA e os despreparo para
guerra e apatia diante da queda da França e do sítio à Grã-Bretanha. Apesar dos EUA
terem participado de diversas guerras, tanto a prática governamental como a academia
eram incipientes em assuntos militares. Isso era especialmente perturbador nas ciências
sociais e políticas, onde a falta de interesse sobre o “fenômeno bélico nas atividades
humanas, “capaz de comandar nossas vidas, fortunas e destino” era incompreensível. Esta
era uma questão democrática fundamental, parte do preâmbulo da Constituição dos EUA,
que listava a “defesa comum”, como uma, e talvez a, função básica de um governo”.
Fonte: PROVENÇA JÚNIOR, Domício; DUARTE, Érico Estevez. Os estudos estratégicos
como base reflexiva da defesa nacional. Rev. Bras. Polít. Int. 50 (1): 29-46, 2007. Página da
citação: 30. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbpi/v50n1/a02v50n1.pdf.
A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que descreva corretamente o contexto de surgimento dos Estudos
Estratégicos.
Nota: 10.0
A Os Estudos Estratégicos surgem nos momentos que antecedem a Primeira Guerra
Mundial, tendo como centro analítico a busca pela derrota dos países da Tríplice
Entente.
B Os Estudos Estratégicos se consolidam no período entre guerras como forma de
capacitar a população civil diante da ameaça da Alemanha Nazista.
C Os Estudos Estratégicos foram institucionalizados, somente após a constatação do
holocausto judeu promovido pela Alemanha nazista, como uma ferramenta de
promoção da paz mundial e do controle internacional do recurso da guerra.
D Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra Mundial
com o objetivo de aproximar o conhecimento civil dos estudos sobre a guerra
e a paz, dominados pelos militares até aquele momento.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
A resposta correta é “Os Estudos Estratégicos se institucionalizam após a Segunda Guerra
Mundial com o objetivo de aproximar o conhecimento civil dos estudos sobre a guerra e a
paz, dominados pelos militares até aquele momento”. Essa alternativa está correta porque
de acordo com a Aula 1, “as primeiras publicações [sobre os Estudos Estratégicos] por
acadêmicos a fim de confrontar essa situação vão ser organizadas no entre guerras.
Porém, a disposição e mobilização de especialistas vai ocorrer apenas após a Segunda
Guerra Mundial, com a criação de centros de pesquisas independentes [...] e
departamentos acadêmicos para estudos da paz e da guerra. Desde então, vem ocorrendo
a expansão de pesquisadores e recursos para produção de conhecimento relacionado, o
envolvimento de acadêmicos na formação de militares e nos departamentos
governamentais e a promoção de debate público”.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 1. Tema 1 – Origem e
Desenvolvimento.
E Os Estudos Estratégicos se institucionalizam no período da Primeira Guerra
Mundial em decorrência da importância que o poder aéreo teve para esse conflito,
desse modo buscavam enaltecer a importância do desenvolvimento tecnológico.
Questão 8/10 - Estudos Estratégicos
Leia o trecho a seguir:
“O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A
reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No
entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e
combatentes e a pensadores à frente de seu tempo.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
1.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, a crítica às relações
internacionais, sobretudo ao realismo, acerca das análises das guerras:
Nota: 10.0
A A capacidade de explicar o desenvolvimento da guerra e poder militar.
B As deficiências em relação à análise dos atores presentes no desenvolvimento da
guerra.
C A ausência de importação de dados e explicações sobre o que ocorre antes e
depois das guerras.
D A ausência de abordagens indiretas do poder militar, como PIB, orçamento de
defesa, capacidade industrial e orçamento.
E As suas deficiências e limitações, como a importação de dados e explicações
sobre o momento anterior e posterior à guerra, ignorando seus
desenvolvimentos e evidências históricas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O estudo da guerra não é domínio distintivo e exclusivo dos estudos estratégicos. A
reflexão sobre a guerra é tão velha quanto (ou mais do que) o domínio da escrita. No
entanto, a atividade de seu estudo foi, na maior parte do tempo, restrita aos comandantes e
combatentes e a pensadores à frente de seu tempo. De modo geral, a crítica que se faz às
relações internacionais é que elas tratam as guerras e as forças combatentes como caixas
pretas, em que apenas importam dados e explicações sobre o que ocorre antes e depois,
ignorando-se seus desenvolvimentos e, com isso, boa parte das evidências históricas.
Essas deficiências foram compiladas e confrontadas por Stephen Biddle (zoo6) em Military
Power Explaining Victory and Defeat in Modern Battle, que - por meio de modelos
históricos, estatísticos e computacionais — apontou como o realismo das relações
internacionais não é capaz de explicar a maioria das guerras. A implicação prática disso é a
limitação da produção de conhecimento e aprendizado sobre os fracassos e erros de
países democráticos e não democráticos na defesa da nação e na condução da guerra.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020,
Capítulo 1.
Questão 9/10 - Estudos Estratégicos
Considere o trecho a seguir:
“Parte-se, porém, do pressuposto de que o exercício historiográfico é uma importante
acumulação de incursões e temáticas que ontem e hoje transformaram a análise da
Primeira Guerra Mundial num dos campos percursores da história do século XX. Não
obstante, a resistente persistência de uma dimensão nacional nas políticas oficiais
rememorativas que assinalam o centenário, não mais a historiografia se desligará de uma
perspectiva transnacional. Decorre esta nevrálgica viragem de uma coexistente maturação
da história política, social e econômica, mas essencialmente cultural, que traria para o palco
da guerra sujeitos que não mais poderiam ser pensados apenas no âmbito de um tempo e
espaço vedados pelas fronteiras do nacional”.
Fonte: CORREIA, Sílvia Adriana Barbosa. Cem anos de historiografia da Primeira
Guerra Mundial: entre história transnacional e política nacional. Topoi (Rio J.), Rio de
Janeiro, v. 15, n. 29, p. 650-673, página da citação: 651. 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/topoi/v15n29/1518-3319-topoi-15-29-00650.pdf>.A partir dos conteúdos discutidos na disciplina Estudos Estratégicos, assinale a
alternativa que apresente, corretamente, duas das quatro técnicas historiográficas
aplicadas ao estudo da guerra.
Nota: 10.0
A São utilizadas, frequentemente, nos estudos sobre a guerra: a análise histórica
estatística e as análises de process tracing
B Podem ser citadas as técnicas historiográficas: da história científica da
guerra e do uso dos relatos de memórias dos comandantes bem-sucedidos.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
De acordo com a aula 3, de Estudos Estratégicos, foi possível observar que historiografia
sobre a guerra antecede e em muito os Estudos Estratégicos e data da Grécia Antiga. De
modo geral, essa historiografia pode ser dividida em quatro grupos: as memórias dos
experientes e bem-sucedidos comandantes, a história dos Grandes Capitães, a produção
de estudos históricos para fins de testes de conhecimentos e a história científica da guerra.
Fonte: Rota de Aprendizagem de Estudos Estratégicos. Aula 3. Tema 1 – Guerra e História.
C Com frequência são empregadas técnicas de etnografia: histórica e análises de
correlação de forças e armamentos em conflitos
D Os estudos sobre a guerra partem de análises sobre: a história tribal dos conflitos e
a história dos Grandes Capitães
E É muito comum análises históricas sobre a guerra embasadas: em prosopografia e
no levantamento da formação das redes militares a longo prazo
Questão 10/10 - Estudos Estratégicos
“Como vimos, as guerras são motivadas por uma combinação de recursos e status. Do
ponto de vista da teoria da guerra de Clausewitz (1976), podemos resumir que os grupos
políticos iniciam guerras tendo como propósito a alteração, ou a manutenção, do status guo
político, que pode variar do direito de propriedade e uso de recursos à hierarquia de
indivíduos e grupos dentro de uma estrutura política, ou mesmo sobre a constituição dessa
estrutura. Nesse sentido, é possível afirmar que as guerras podem ter objetivos políticos
positivos e negativos. Dependendo de quão grave for essa alteração, principalmente para o
lado que perde com ela, existe a produção de dois tipos de relacionamentos políticos com o
uso da guerra: guerras ilimitadas e guerras limitadas.”
Fonte: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020, Capítulo
2.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Estudos
Estratégicos, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o que são guerras
ilimitadas:
I. São aquelas que podem ocorrer só dentro de Estados.
II. São exemplos as guerras de conquistas, revoluções e guerras religiosas.
III. São aquelas que ocorrem em virtude de recursos considerados essenciais ou mudanças
constitucionais de territórios, regimes e Estados.
IV. São aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo político é tão
grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado, indefeso e sem
capacidade de resistir.
Nota: 10.0
A Apenas a afirmação I está correta.
B Apenas a afirmação II está correta
C Apenas a afirmação IV está correta.
D Apenas as afirmações I, e II estão corretas.
E Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Guerras ilimitadas são aquelas em que a concessão de alteração, ou não, de status quo
político é tão grave que apenas será concluída quando um dos lados estiver prostrado,
indefeso e sem capacidade de resistir. De maneira mais objetiva, elas ocorrem em virtude
de recursos considerados essenciais ou mudanças constitucionais de territórios, regimes e
Estados. Em termos históricos, podemos incluir, nesse tipo de guerra, as guerras de
conquistas, revoluções e guerras religiosas. Note que elas podem ocorrer entre, dentro e
através de Estados. Para identificação desse tipo de guerra, devemos evidenciar objetivos
políticos polares entre os lados beligerantes e o elevado nível de engajamento e motivação
popular, pelo menos do lado com objetivos políticos negativos.
Referência: DUARTE, Érico Esteves Estudos Estratégicos Curitiba: Intersaberes, 2020,
Capítulo 2.

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