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Manual de Procedimentos para Elaboração de Estudos e Projetos de Engenharia Rodoviária - Volume VII Projeto de Drenagem

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1 
 
 
DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
DIRETORIA DE PROJETOS 
 
 
 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
 
 
 
 
 
Volume VII 
Projeto de Drenagem 
4ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Dezembro, 2021 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
2 
DIRETORIA DE PROJETOS - DP 
 
 
DIRETOR GERAL: Robson Carlindo Santana Paes Loures 
VICE - DIRETOR GERAL: Matheus Guimarães Novais 
DIRETOR DE PROJETOS: Luís Guilherme Ferreira Chaves Campos 
 
 
 
Elaboração: 
Maria Ângela Jabor 
Marcos August Jabor 
Neila Carvalho Ferreira Delgado 
Karina de Meneses Andrade Barros 
Neiza Ferreira Carvalho 
Aline Rose Pinto Melo 
Marcos Ferreira 
Revisão: 
Gilson Passos Ferreira 
Marcos Antônio Vieira 
Pedro Henrique de Paula 
 
 
Belo Horizonte, Dezembro de 2021 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
3 
 
Apresentação 
 
Este Manual visa à uniformização dos procedimentos na execução de estudos e projetos 
de engenharia rodoviária. 
Configura-se como importante ferramenta de trabalho para acompanhamento dos serviços 
contratados ou elaborados pelo próprio DER/MG. 
Este Manual abrange todos os procedimentos a serem observados em cada fase do estudo 
ou projeto e é composto pelos seguintes volumes: 
 
Volume I Estudos de Tráfego, Capacidade e Níveis de Serviço 
Volume II Estudos de Segurança de Trânsito 
Volume III Estudos e Levantamentos Topográficos 
Volume IV Estudos Geológicos e Geotécnicos 
Volume V Estudos e Projeto de Meio-Ambiente 
Volume VI Projeto Geométrico e de Terraplenagem 
Volume VII Projeto de Drenagem 
Volume VIII Projeto de Pavimentação 
Volume IX Projeto de Sinalização e Segurança Viária 
Volume X Projeto de Desapropriação 
Volume XI Projeto de Obras de Arte Especiais 
 
 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
4 
INDICE 
I. ORIGEM ............................................................................................................................. 6 
II. OBJETIVO ........................................................................................................................ 6 
III. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 6 
3.1. Procedimento ............................................................................................................ 7 
3.1.1. Fase 1 ................................................................................................................... 7 
3.1.2. Fase 2 ................................................................................................................... 8 
3.1.3. Fase 3 ................................................................................................................... 9 
3.1.4. Fase 4 ..................................................................................................................12 
IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ..........................................................................................12 
4.1. Procedimentos para Viagem de Campo .................................................................12 
4.1.1. Drenagem de Grota .............................................................................................12 
4.1.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................13 
4.1.3. Drenagem Profunda .............................................................................................13 
4.1.4. Drenagem Urbana ................................................................................................14 
4.1.5. Obras de Arte Especiais .......................................................................................14 
4.1.6. Outros ..................................................................................................................15 
4.2. Circular de Atendimento ao IGAM ...........................................................................15 
4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais ............16 
4.3.1. Estudos Hidrológicos ...........................................................................................16 
4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica ..........................................................................17 
4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico .........................................................18 
4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto .........................................20 
4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ............................................................20 
4.5. Projeto de Drenagem ...............................................................................................23 
4.5.1. Obras de Arte Correntes ......................................................................................23 
4.5.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................25 
4.5.3. Drenagem Profunda .............................................................................................25 
4.6. Projeto de Execução ................................................................................................26 
4.6.1. Projeto Planialtimétrico.........................................................................................26 
4.6.2. Listagem de Drenagem ........................................................................................26 
4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide ............................27 
4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção .........................................................................28 
4.6.5. Listagem de Sarjetas ...........................................................................................28 
4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água ...............................................................28 
4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras ............................................................................29 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
5 
4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia ......................................29 
4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação ......................................................................29 
4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento ..............................................................29 
4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta ...............................................................29 
4.6.12. Listagem de Drenos Profundos ..........................................................................30 
4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue ........................................30 
4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções ...................................................................31 
4.6.15. Quadro de Quantidades .....................................................................................31 
4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem deInterseção e Postos de 
Pesagem .......................................................................................................................31 
4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ..........................................................31 
4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução ........................................................32 
ANEXO I ............................................................................................................................. .35 
ANEXO II.................................................................................................................................44 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
6 
I. ORIGEM 
Este manual foi baseado em estudos e observações desenvolvidas por especialistas na área 
e, nos seguintes documentos: 
 Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos 
Básicos/Instruções de Serviço) – Publicação IPR 727 – 2006. 
 Recomendações para Levantamentos Relativos Estáticos – GPS, do IBGE. 
 Norma ABNT NBR-13.133/94 
II. OBJETIVO 
Este manual tem por finalidade organizar e sistematizar os critérios fundamentais para 
elaboração dos Estudos e Projeto de Drenagem de engenharia rodoviária. 
Foi desenvolvido em consonância com as normas do Sub Comitê Executivo de Engenharia 
Consultiva, do Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PMQP-H), do 
Estado de Minas Gerais. 
III. CONDIÇÕES GERAIS 
Os órgãos rodoviários contratam, para execução de seus projetos, o serviço de empresas 
particulares, as Consultorias, que os fiscalizam segundo as especificações, normas técnicas, 
administrativas e cláusulas contratuais vigentes. 
Não obstante a diversidade das funções, a do Consultor e a do Fiscal, estas não devem ser 
antagônicas. Pelo contrário, devem ser exercidas em perfeita sinergia, focando o mesmo 
objetivo, que deve ser a constante busca das melhores soluções técnicas e econômicas, 
visando a adequada execução dos serviços, atentando para as especificações e cronograma 
existentes. 
A fiscalização não deve ser um obstáculo, mas um facilitador do processo. 
O Fiscal deve observar, analisar, sugerir e exigir. 
O bom entendimento Fiscal-Consultor facilita um melhor andamento dos projetos, dentro dos 
padrões técnicos especificados, que é o objetivo maior do Contrato. 
Preliminarmente, é importante que Consultor e Fiscal tenham estudado em todos os seus 
pormenores, as normas técnicas vigentes, Edital e as cláusulas contratuais, permitindo, 
assim, uma criteriosa e segura execução do serviço. 
Uma boa equipe de fiscalização é aquela que consegue um serviço de boa qualidade sem 
prejuízo da produção, colaborando, sem ser transigente. 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
7 
Em suma, deve ter em foco as características apresentadas no quadro a seguir. 
QUADRO I 
FASE DO TRABALHO DEVERES DA FISCALIZAÇÃO 
PLANEJAMENTO 
Ser claro. Ser objetivo. Conhecer bem as especificações, normas, 
instruções e Contrato. Antecipar os problemas que possam surgir. 
INSTRUÇÕES 
Ser claro, preciso e conciso. Emitir as ordens por escrito. Respeitar a 
hierarquia da Consultora. Evitar atrasos. 
EXECUÇÃO 
Cumprir com os prazos de analises acordados, para não prejudicar a 
produção da Consultora. Manter Controle de Qualidade. Manter-se 
entrosado com a Consultora. Atuar com segurança e autoridade, 
sem ser autoritário. Ser ético. 
FISCALIZAÇÃO 
Manter equipe de pessoal capaz e em quantidade necessária e 
suficiente. Ter cortesia e desenvoltura. Manter registros. Controlar 
periodicamente os serviços executados, de forma a ser possível 
cumprir os prazos determinados. 
MEDIÇÃO Medir com precisão. Exigir o acompanhamento da Consultora. 
3.1. Procedimento 
O projeto deve ser desenvolvido de forma transparente e tecnicamente justificado, com 
todos os detalhamentos necessários, para a execução da obra. 
Ao final de cada evento descrito a seguir, deve ser elaborada Ata de Reunião, relatando os 
assuntos abordados e as respectivas decisões tomadas, devidamente ratificadas pelos 
presentes, sob responsabilidade dos Coordenadores de Projeto, por parte da Contratada e 
da Contratante. 
3.1.1. Fase 1 
Após a ordem de início do serviço, o Coordenador do Projeto deve convocar a Consultora e 
disponibilizar os dados existentes para o trecho em estudo, informando o que se espera no 
desenvolvimento do objeto contratual. 
De posse da documentação necessária, os Coordenadores do Projeto pela Contratante e 
Contratada, devem realizar VISITA TÉCNICA INICIAL ao local do empreendimento, para 
avaliar e discutir “in loco”: os aspectos técnicos e a concepção do traçado, as eventuais 
correções, os pontos obrigatórios de passagem, as possíveis alterações de traçado ou 
outras soluções técnicas, tendo como referência a proposta da Contratada. 
Conforme dito anteriormente, ao final da visita, deve ser elaborada a Ata da Reunião, onde 
conste o escopo do projeto e a concepção geral do traçado da rodovia, a ser detalhada na 
elaboração do diagnóstico. 
A Contratada, de posse da Ata de Reunião referente à visita inicial, deve voltar ao trecho 
para coleta de outras informações necessárias, visando complementar os estudos 
preliminares, destinadas à elaboração do Diagnóstico e da Concepção do Projeto. 
Esse diagnóstico deve se basear principalmente em: dados de tráfego, investigação 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
8 
ambiental preliminar, avaliação das condicionantes da geometria da via, desapropriação, 
segurança viária, terraplenagem, drenagem e pavimentação. 
O Diagnóstico deve ser encaminhado ao Coordenador do Projeto para análise prévia, 
acompanhado da concepção da obra a ser projetada, indicando as alternativas propostas. 
Após a análise, o Coordenador do Projeto deve convocar uma reunião com a equipe da 
Consultora para discutir as propostas e conceder a Aprovação Preliminar, visando à 
continuidade do projeto. 
3.1.2. Fase 2 
A Minuta do Projeto deve ser desenvolvida sobre as soluções escolhidas e aprovadas na 
fase de Diagnóstico e Concepção do Projeto, de acordo com os Termos de Referência do 
Edital e das instruções da Contratante. 
Quando definida em Edital, deve ser utilizada a metodologia “Análise de Engenharia de 
Valor”, para avaliação das soluções propostas. Nesta análise devem ser levados em 
consideração, os principais itens dos serviços que interferem no valor global do 
empreendimento, incluindo custo inicial, sua manutenção e operação, durante a vida útil do 
patrimônio público construído. 
Para aprovação da Minuta do Projeto, Contratada e Contratante devem realizar VISITA 
TÉCNICA (de “Portaria”) conjunta de avaliação ao trecho, em cumprimento ao disposto na 
Portaria DER/MG nº 2145/06. 
A visita deve ser realizada de posse da Minuta do Projeto analisada e, após a locação do 
eixo e marcação dos “offsets” em campo, otimizada através de um “check – list”, gerando um 
Relatório de Visita Técnica. 
A minuta deve ser entregue no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da Visita de 
Portaria. 
Desta visita deve participar uma equipe multidisciplinar constituída por representantes da 
Diretoria de Projetos, Diretoria de Infra Estrutura e Diretoria de Manutenção/CRG/RRGs do 
DER/MG, além dos Coordenadores Geral/Setoriais da Consultora. 
A autorização para prosseguimento dos serviçosdeve ser precedida de reunião com os 
Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, envolvendo toda a equipe gerencial 
responsável, de ambas as partes, para análise conjunta da Minuta do Projeto corrigida, 
devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar o assunto. 
Depois de atendidas as correções por parte da Contratada, dá-se por encerrada a fase de 
da elaboração da Minuta do Projeto. 
 
 
 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
9 
A apresentação na fase da Minuta do Projeto deve constar de: 
 Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo textos 
descritivos e justificativos do projeto elaborado, de forma sucinta (3 vias); 
 Volume 2 – Projeto de Execução (3 vias); 
 Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (2 vias); 
 Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (1 via); 
 Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (1 via); 
Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos: “.doc” ou 
“.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”. 
3.1.3. Fase 3 
A Contratada deve apresentar o Projeto de Execução, desenvolvido com base nas soluções 
aprovadas na Minuta do Projeto, para análise do Contratante, indicando as soluções 
propostas, a memória de cálculo, o quadro de quantidades e o orçamento final. 
O Coordenador do Projeto deve avaliar se há concordância entre a Minuta do Projeto e o 
Projeto de Execução, verificar se os quantitativos e o orçamento final estão justificados e 
detalhados na memória de cálculo, visando evitar supressão de itens na Planilha. 
No caso de serem introduzidas alterações na Minuta do Projeto por recomendação do 
Coordenador do Projeto (Contratante), devem ser feitas as correções no prazo estipulado e 
deve ser reapresentada a Minuta corrigida, para aprovação. A aprovação da nova Minuta de 
Projeto pelo Coordenador do Projeto deve ser formalmente comunicada à Contratada. 
Em reunião específica entre os Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, 
envolvendo toda a equipe gerencial responsável, deve ser feita análise conjunta do Projeto 
de Execução apresentado, devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar o 
assunto. 
O Projeto de Execução deve conter o conjunto de elementos necessários e suficientes à 
execução completa da obra, possibilitando a contratação por preço global, contendo: o 
relatório de projeto, as especificações técnicas, os desenhos, as notas de serviço, as 
memórias de cálculo, os resultados dos estudos e o orçamento detalhado do custo global do 
empreendimento. 
A variação máxima admitida para os quantitativos é de no máximo 10 % (em valor 
contratual), para sua execução. 
A impressão definitiva do Projeto de Execução deve ser encaminhada ao Coordenador do 
Projeto (Contratante) para aprovação final e a aceitação deve ser oficialmente comunicada à 
Contratada. 
A apresentação na fase de Projeto de Execução (impressão final) deve constar de: 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
10 
 Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo resumo do 
projeto elaborado (6 vias); 
 Volume 2 – Projeto de Execução (6 vias); 
 Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (6 vias); 
 Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (6 vias); 
 Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (2 vias); 
Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos: “.doc” ou 
“.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”. 
As cópias dos projetos em meio digital devem contemplar as diversas etapas do projeto, 
incluindo todos os arquivos gerados no software “TopoGraph” ou similar, relativos à 
poligonais, irradiação, planialtimetria, estaqueamento, greide, desenhos dos projetos e 
seções transversais gabaritadas e arquivos relativos a todos os serviços constantes do 
projeto. 
O Projeto Planialtimétrico deve ser apresentado nas seguintes escalas: 
Situação Referencial Escala 
Planta Horizontal 1 : 2.000 
Perfil 
Horizontal 1 : 2.000 
Vertical 1 : 200 
As interseções devem ser apresentadas em planta na escala 1:500 (H) e em perfil 1:1.000 
(H) / 1: 100 (V). 
Os projetos devem ser encadernados de acordo com os seguintes critérios: 
Formato Papel Fonte 
A3 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 18 a 26 
A3 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho >= 8 
A4 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 14 a 22 
A4 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho 12 
As encadernações da Minuta de Projeto devem ter capa na cor branca. As encadernações 
do Projeto de Execução devem ter capa na cor verde claro (“verde tahiti”). 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
11 
O modelo para capa de caderno em formato A - 3 é o seguinte: 
 Fonte Estilo Tamanho 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 24 
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 22 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM 
Arial Negrito 20 
DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
 
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE 
Arial Negrito 22 
MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO 
 
 
 RODOVIA : 
Arial Negrito 16 TRECHO : 
 SUBTRECHO: (quando for o caso) 
 
 Volume 2: PROJETO DE EXECUÇÃO Arial Negrito 18 
 
 MÊS/ANO Arial Normal 14 
 
O modelo para capa de caderno em formato A - 4 é o seguinte: 
 Fonte Estilo Tamanho 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 18 
SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 14 
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM Arial Negrito 14 
DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
 
 
 
PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE 
Arial Negrito 14 
MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO 
 
 
 
 RODOVIA : 
Arial Negrito 12 SUBTRECHO: (quando for o caso) 
 
 
 
Anexo 3A – PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO Arial Negrito 14 
 
 MÊS/ANO Arial Normal 11 
 
Na apresentação do Projeto de Execução, a Contratada deve apresentar documento, 
assinado pelo Representante Legal e Responsável Técnico, declarando, sob pena de lei: 
que o projeto de engenharia e os quantitativos apresentados obedecem rigorosamente aos 
termos do Edital de Licitação, as especificações contidas em seus anexos, as normas 
técnicas vigentes e, que todos os elementos disponíveis para a elaboração do projeto foram 
baseados em dados reais, coletados em visitas “in loco”. 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
12 
3.1.4. Fase 4 
Deve ser realizada uma exposição do projeto para as empresas interessadas em realizar a 
obra, com a participação dos Coordenadores de Projeto da Contratada e do Contratante, e 
do Representante da Diretoria responsável pela contratação da obra. 
A Contratada deve apresentar a concepção e os detalhes do Projeto de Execução, bem 
como as soluções definidas, os quantitativos previstos e as providências a serem tomadas 
durante a execução das obras, principalmente em relaçãoao meio ambiente e áreas a 
serem desapropriadas. 
IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
4.1. Procedimentos para Viagem de Campo 
Pretende-se de forma sistemática, clara e objetiva, fornecer procedimentos básicos aos 
engenheiros de Hidrologia e Drenagem, e abordar o que deve ser observado nas viagens de 
campo. 
Na viagem de “Portaria”, o engenheiro projetista de drenagem deve fazer parte da equipe. 
Desta forma, relacionam-se a seguir, as principais etapas a serem seguidas na realização da 
viagem. 
4.1.1. Drenagem de Grota 
 Analisar o cadastro dos bueiros, com as informações da folha de cadastro padrão 
DER/MG, conforme Figura nº 06 do Anexo I, antes da viagem; 
 Verificar a coerência entre as informações do cadastro das obras de artes com as obras 
vistoriadas no trecho, durante a viagem, em relação ao tipo de obra (dimensões) e a sua 
situação (obra suficiente, obra assoreada, em condições de ser mantida ou obra a ser 
substituída, etc.); 
 Verificar a coerência do dimensionamento das bacias baseado nas informações de 
campo; 
 Informar-se com os moradores da região, os locais onde os bueiros são insuficientes. 
Caso exista tal insuficiência deve-se verificar a freqüência em que isto ocorre, em qual ano a 
máxima cheia ocorreu e qual a altura da lâmina d’água sobre o aterro. Deve ser perguntado 
ainda, se as pessoas conseguem passar a cavalo ou a pé, qual a referência e, se houve 
entupimento do bueiro na época da enchente; 
 Nos locais onde os bueiros de grota se mostram insuficientes pelo cálculo das vazões 
(Estudos Hidrológicos) e as informações de campo afirmam que são suficientes, deve-se 
verificar, junto aos moradores próximos à obra, se nesta bacia existe algum tipo de 
barragem, açude ou sumidouro situado à montante; 
 Nos casos dos pontilhões existentes, a serem aproveitados e/ou removidos, deve-se 
apresentar a verificação hidráulica, conforme consta nas “Orientações para Fiscalização de 
Projeto de Obras de Arte Especiais”; 
 
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE 
ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA 
Volume VII – Projeto de Drenagem 
 
 
Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais 
Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 
13 
 Verificar se deve ser necessário indicar dispositivos que diminuem a velocidade das 
águas (dispersor, soleira, dissipador) a jusante dos bueiros, levando-se em consideração o 
fato dos bueiros existentes apresentarem erosões ou início de processo erosivo e o tipo de 
solo ao longo do trecho; 
 Verificar, nos locais de brejo / solo saturado, se há necessidade de sondagem, para fins 
de projeto de fundação, nos locais onde devem ser implantados bueiros novos ou 
prolongamentos dos bueiros existentes; 
 Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra 
existente e encaminhar para averiguação do setor competente. 
4.1.2. Drenagem Superficial 
 Avaliar, pela qualidade do solo ao longo do trecho, se há necessidade de grandes 
extensões de sarjeta. Quanto mais argiloso ou rochoso, menos sarjetas devem ser 
necessárias; 
 Avaliar, pelo tipo de solo ao longo do trecho, se há necessidade de valeta de proteção de 
corte revestida em concreto (solo com predominância siltosa ou solo com predominância 
arenosa) ou somente da valeta sem revestimento (solos com predominância argilosa). Deve-
se fazer um levantamento de quais os tipos de valetas a serem projetadas em relação à 
extensão total do trecho (ordem de grandeza); 
 Verificar se a indicação de valetas de proteção não está implicando na retirada de 
vegetação densa (mata) nas encostas; 
 Avaliar, caso seja necessário, o comprimento das descidas d’água (ordem de grandeza) à 
jusante dos bueiros de greide e saídas d’água de sarjeta, nos intervalos em encosta; 
 Verificar a necessidade de elevação do greide em intervalos onde o mesmo esteja com 
plataforma encaixada, impossibilitando a saída d’água; 
 Verificar, pelo tipo de solo ao longo do trecho (siltoso, arenoso ou argiloso), se há 
necessidade de dissipadores de energia à jusante das saídas d’água de corte e das 
descidas d’água em aterro; 
 Verificar as condições de bueiros de greide existentes quanto ao recobrimento mínimo, 
necessidade de caixa coletora e de bocas. 
4.1.3. Drenagem Profunda 
 Verificar a existência de excesso de umidade nos cortes e se o tipo de vegetação 
existente é indicativo de umidade; 
 Identificar os locais com presença de NA; 
 Verificar se há deformações no leito natural nas regiões dos cortes, pois pode ser um 
indício de presença de NA ou de excesso de umidade; 
 
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 Identificar os locais com afloramento de rocha. Nestes locais, indicar colchão drenante na 
pista inteira; 
 Verificar os locais com afloramento d’água no leito natural, para definição do 
preenchimento do colchão drenante (brita / areia); 
 Verificar necessidade de dreno de talvegue; 
 Verificar o (s) areal (is) e/ou pedreira (s) indicado (s) no projeto. 
4.1.4. Drenagem Urbana 
 Verificar a necessidade de dispositivos de drenagem urbana, caso exista transposição por 
perímetro urbano; 
 Verificar se há algum dispositivo existente que possa ser aproveitado; 
 Apresentar cadastro da drenagem urbana existente e planta com os dispositivos plotados; 
 Verificar, através de informações com moradores, o que acontece no perímetro urbano 
durante a época das chuvas; 
 Verificar se os possíveis pontos de deságüe (saídas de sarjetas e bueiros) são viáveis, 
tanto do ponto de vista econômico, como construtivo; 
 Verificar as interferências da rede de drenagem a ser implantada, com os demais serviços 
públicos existentes (água, esgoto, etc.); 
 Onde houver bacia de contribuição e se fizer necessário o dimensionamento da rede de 
drenagem, avaliar o coeficiente de escoamento superficial adotado no estudo; 
 Verificar se há necessidade de drenagem profunda. 
4.1.5. Obras de Arte Especiais 
 Verificar o comprimento, largura e altura útil (face inferior da viga até o espelho do NA), da 
ponte mais próxima do local onde a obra está sendo projetada; 
 Informar-se, junto à moradores próximos ao local da OAE e/ ou usuários da via, qual foi a 
máxima cheia histórica e em que ano ocorreu. Caso esta máxima cheia histórica tenha se 
repetido, verificar a freqüência em que ocorre (intervalo de tempo); 
 Verificar qual o tipo de vegetação existente nas margens do curso d’água (montante e 
jusante); 
 Verificar qual o tipo de solo nas margens do curso d’água (montante e jusante); 
 Verificar a existência de erosão nas margens do curso d’água (montante ou à jusante da 
ponte); 
 No caso de ponte existente a ser aproveitada, verificar se há erosão nos encabeçamentos 
da mesma; 
 
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 Avaliar a velocidade da água no local da ponte existente mais próxima e também no local 
da obra projetada; 
 Verificar se a ponte existente é em pegão ou se possuiu encabeçamento e verificar a 
presença de erosão nestas situações; 
 Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra 
existente e encaminhar para averiguação do setor competente. 
4.1.6. Outros 
Verificar a necessidade de proteção contra erosão na saia dos aterros que estejam próximos 
de cursos d’água. 
4.2. Circular de Atendimento ao IGAM 
Com o objetivo de atender as exigências do IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de Águas), 
devem ser apresentados no Relatório de Projeto (Estudos Hidrológicos), para todos os 
cursos d’água interceptadospela rodovia, os seguintes dados: 
 Coordenadas Geográficas e UTM, conforme modelo abaixo: 
Rodovia: Trecho: 
Nº Bacia 
Localização 
(estaca) 
Nome do 
Curso d’água 
Coordenadas 
Latitude Longitude Norte Este 
 
 Mapa de Bacias na mesma escala da carta do IBGE, sendo que a escala deve ser 
indicada no selo do formato; 
 Legenda, com cores diferentes, para a indicação do trecho em projeto, para a limitação 
das bacias hidrográficas, para a indicação do talvegue principal e para a numeração da 
bacia; 
 Trecho estaqueado no mapa de bacias (a indicação do estaqueamento pode ser em 
intervalos de 50 em 50 estacas ou intervalos maiores, se necessário); 
 Estudo Hidráulico das pontes existentes e a construir: 
o Planta na escala 1:200 (no mínimo) e perfil H = V = 1:100 (no mínimo) da travessia. A 
planta deve conter os “offsets” do encabeçamento e no perfil deve constar o N.A mínimo, 
máxima cheia histórica e de projeto (TR = 50 e TR = 100 anos) e a viga principal 
(longarina) da ponte; 
o Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água no local da instalação da ponte, 
abrangendo uma extensão mínima de 50 a 100 m à montante e à jusante do eixo, desde 
que atinja no mínimo 30 cm de desnível. 
o Apresentar a solução de proteção contra erosão para os encabeçamentos da ponte, 
quando forem necessários, em planta e perfil; 
 Para a elaboração do mapa de bacias, recomenda-se: 
 
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o Numerar, no mapa de bacias, somente as bacias com grotas definidas. As bacias 
difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na planilha de cálculo de vazões dos 
Estudos Hidrológicos. As obras referentes às bacias difusas devem ser incluídas somente 
nas Listagens do projeto; 
o Ao se indicar as bacias difusas no mapa, estas devem ter legenda indicando que se 
trata de uma bacia difusa. 
4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais 
Pretende-se fornecer procedimentos básicos aos engenheiros de Hidrologia e Drenagem e o 
que deve ser observado nas viagens a campo. 
Desta forma, devem ser apresentados os Estudos Hidrológicos e a Verificação Hidráulica 
das Obras de Arte Especiais, conforme descrito a seguir: 
4.3.1. Estudos Hidrológicos 
Nos Estudos Hidrológicos a serem elaborados devem ser considerados os seguintes 
aspectos: 
 Tempo de recorrência a ser adotado conforme tabela abaixo: 
Tempo de Recorrência 
Rodovia com Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal 
50 anos e verificar para 100 anos 100 anos 
 A metodologia para determinação das vazões depende da disponibilidade de dados 
fluviométricos e do número de anos de observações. Quando não se dispõe de dados 
fluviométricos, recomenda-se o Método do Hidrograma Triangular Sintético / Unitário (“Ven 
Te Chow”). O cálculo de vazão deve ser apresentado, conforme a Planilha nº 03, do Anexo I; 
 Apresentar texto com as principais informações das obras existentes, com as informações 
de ficha modelo do Anexo I. 
 Apresentar informações relativas à ocorrência de águas agressivas, sob o aspecto tóxico; 
 Apresentar informações relativas à serviços de regularização, dragagem, retificações, 
corta-rios, proteção das margens, em execução ou planejados; 
 Apresentar informações relativas às obras de arte implantadas nas proximidades da obra 
a ser projetada, tais como: tipo estrutural, extensão, número de vãos, altura, seção de 
vazão, tipo de fundação, existência ou não de erosão nas fundações, margens e encontros 
ou qualquer outro dado de interesse; 
 Verificar a necessidade de proteção das margens do curso d’água nas proximidades da 
obra; 
 Verificar a necessidade de proteção contra erosão dos aterros de encabeçamento e 
indicar o tipo de proteção; 
 
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 O Mapa de Bacias deve ser apresentado com cores diferentes na marcação da rodovia, 
limite das bacias e talvegue. Deve constar na legenda: escala utilizada, indicação de 
marcação da rodovia, do limite das bacias, do talvegue principal e da numeração da bacia; 
 Deve ser apresentado quadro, conforme modelo abaixo, com as coordenadas 
geográficas, nos locais das obras de arte especiais (existentes e/ou projetadas): 
Rodovia: Trecho: 
Nº 
Bacia 
Localização 
(estaca) 
Nome do 
Curso d’água 
Coordenadas 
Latitude Longitude Norte Este 
4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica 
O Estudo de verificação hidráulica deve ser apresentado para as: 
 Pontes projetadas; 
 Pontes existentes a serem aproveitadas ou removidas; 
 Pontilhões existentes a serem aproveitados ou removidos; 
 Pontes existentes a serem demolidas, localizadas à montante ou à jusante do local da 
obra projetada. 
Na verificação hidráulica das pontes devem ser apresentados os seguintes itens: 
a) Planta contendo: 
 A escala mínima de 1: 200; 
 O eixo estaqueado; 
 A estaca inicial e final da ponte; 
 As curvas de nível de metro em metro e a indicação das cotas de 5 em 5 m; 
 A indicação do nome do curso d’água e sentido de escoamento; 
 A indicação do “offset” de encabeçamento; 
 A indicação, quando necessário, da representação em planta das proteções de taludes 
para máxima cheia de 50 anos e a representação de corta-rios e outros; 
 A marcação, com cores diferentes, das curvas de nível da máxima cheia de vestígio ou 
histórica e da máxima cheia de projeto (50 anos e 100 anos); 
 A identificação da parte da ponte a ser alargada, quando for o caso; 
 A indicação do valor, em m/m, da declividade do ponto de passagem. 
Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 01, do Anexo I. 
b)Perfil (batimetria) contendo: 
 
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 A seção batimétrica, no mínimo, na escala 1: 100, sendo a mesma escala na horizontal e 
na vertical; 
 A estaca inicial e final de ponte; 
 NA, Máxima cheia de projeto (50 e 100 anos), Máxima cheia histórica / vestígio e a cota 
da face inferior da viga principal (longarina) da ponte; 
 A data de leitura do NA, na seção batimétrica, e quando possível, informar a data (ano) da 
máxima cheia histórica; 
 Colchão de ar de: 
o 0,50 m a 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e máxima 
cheia, com TR = 50 anos para rodovia de baixo volume de tráfego; 
o 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e máxima cheia, com 
TR = 100 anos para rodovias normais. 
o Para TR= 100 anos, o nível d água deve, no máximo, tangenciar a face inferior da viga 
principal (longarina) da ponte, no caso de aproveitamento da ponte existente; 
 Informar a altura da viga principal (longarina) da ponte. 
Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 02, do Anexo I. 
 Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água, no local de implantação da ponte, de 
forma a abranger uma extensão mínima de 100 m à montante e à jusante do eixo e que 
atinja, no mínimo, 30 cm de desnível. 
Obs.: Modelo: ver Figura nº 03, do Anexo I. 
4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico 
Apresentar resumo dos Estudos Hidrológicos e Hidráulicos, conforme modelo apresentado a 
seguir: 
 
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Trecho :
Nº da Bacia : Nome da Travessia:
 50 anos 100 anos
Am ( área molhada) m²
Pm (perimetro molhado) m
I m/m
η -
RH ( Raio Hidráulico) m
V(Velocidade) m/s
QH (vazão Hidraúlica) m³/s
Comprimento da Ponte m
Estacas -
Conclusão
Obs.
MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade
I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio
Am ( área molhada) m²
Pm (perimetro molhado) m
I m/m
η -
RH ( Raio Hidráulico) m
V(Velocidade) m/s
QH (Vazão Hidraúlica) m³/s
Obs.
MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade
I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio
Variáveis Unidade
Verificação Hidraúlica 
MCH MCV
Unidade
Verificação Hidraúlica 
Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos 
(PONTE EXISTENTE QUE NÃO SERÁ APROVEITADA)
QH ≥ QP Obra com suficiência hidráulica
QH < QP Obra sem suficiência hidráulica
Inicial: Final:
Quadro Resumo dos Estudos Hidrológicos
 Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos 
(PONTE PROJETADA OU EXISTENTE A SER APROVEITADA)
Variáveis
m³/s
m³/s
Km²
Km
m/m
-
Qprojeto TR = 100 anos
Comprimento do talvegue
Declividade efetiva do talvegue
CN (Runoff)
Qprojeto TR = 50 anos
Variáveis Unidade Valor
MCH MCV
Tempo de Recorrência
Área da bacia
 
 
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c) Observações Gerais 
 No caso do não aproveitamento e/ou alargamento da ponte existente (devido à situação 
hidráulica / geométrica / estrutural / tombada pelo patrimônio histórico) deve ser apresentada 
justificativa; 
 Apresentar, (na fase final do projeto), a nota de serviço do pavimento acabado e, no 
intervalo da ponte, apresentar estas cotas de metro em metro; 
 Apresentar o Relatório de Projeto, conforme as Orientações para Análise da Minuta do 
Projeto de Drenagem, juntamente com os enfoques e as alterações que constam nesta 
orientação; 
 Após a conclusão dos Estudos Hidrológicos e da Verificação Hidráulica, a Consultora 
deve encaminhar para a DP, duas cópias dos estudos completos. 
4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto 
Este procedimento serve de parâmetro, para as empresas consultoras, em relação às 
informações relevantes que devem ser observadas em campo, bem como, os itens a serem 
apresentados no Projeto. 
Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem é imprescindível a entrega de 
todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os Anexos. 
4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva 
a. Estudos Hidrológicos 
 Verificar se foram indicadas as cartas do IBGE utilizadas para a elaboração do mapa de 
bacias do trecho em projeto; 
 Verificar a coerência das características da região, do trecho em projeto, em relação ao 
relevo, hidrografia, solo, vegetação, clima, pluviometria; 
 Verificar se o Quadro de Características Climáticas foi apresentado com estação 
meteorológica que conste nas Normais Climatológicas e se esta é a mais próxima possível 
do trecho em projeto; 
 Na falta de registros dos dias de chuva para a estação escolhida (Quadro de 
Características Climáticas), os mesmos devem ser apresentados por estação pluviométrica 
mais próxima do trecho em projeto e com o maior número de registros existentes; 
 Verificar a coerência das características da região (relevo, clima, etc.), apresentadas no 
texto, com as informações do quadro de características climáticas; 
 Verificar se os tempos de recorrência estão compatíveis com o Edital de Licitação do 
projeto e com o porte da rodovia, conforme tabela a seguir: 
 
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Tempo de Recorrência 
Dispositivos de Drenagem Rodovia Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal 
Drenagem Superficial 10 anos 10 anos 
Drenagem Profunda 1 ano 1 ano 
Bueiros Tubulares 15 anos 25 anos 
Bueiros Celulares 25 anos 50 anos como orifício 
OAE 50 anos e verificar para 100 anos 100 anos 
 Verificar se, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, foram indicados todos 
os postos pluviométricos e pluviográficos, próximos ao trecho e, se estes têm tempo de 
observação igual ou maior ao tempo de recorrência adotado, para o dimensionamento dos 
bueiros tubulares; 
 Verificar, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, se o trecho em projeto e 
o posto escolhido como representativo para o desenvolvimento do projeto foram destacados 
(inserir legenda no mapa rodoviário); 
 Verificar, no texto, a coerência da justificativa da escolha do posto pluviográfico ou 
pluviométrico adotado, como representativo para o trecho em projeto. São exemplos de 
justificativas possíveis: por proximidade, por tempo de observação, através do polígono de 
Thiessen; 
 No caso de ter sido adotada equação de chuva do estudo COPASA / UFV (Equações de 
Chuvas Intensas no Estado de Minas Gerais), verificar se esta é compatível com os dados 
do estudo original; 
 Verificar a apresentação e a coerência dos histogramas de Precipitação (mm) e dos Dias 
de Chuva para o posto pluviométrico escolhido como representativo para o trecho; 
 Verificar a apresentação e a coerência das curvas de Intensidade x Duração x Freqüência 
(IDF) e Precipitação x Duração x Freqüência (PDF), para o posto escolhido nos tempos de 
retornos de 10 – 15 – 25 – 50 – 100 anos, sendo cada tempo de retorno indicado em uma 
cor (legenda); 
 Verificar a apresentação das tabelas de coeficientes de escoamento superficial (C e CN) 
que estão sendo utilizadas no projeto; 
 Verificar se os valores dos coeficientes de escoamento, indicados no projeto, são 
específicos para cada bacia do trecho, pois as bacias de um mesmo trecho apresentam 
características diferentes, fazendo com que os valores dos coeficientes variem; 
 Verificar se foi adotado o tempo de concentração mínimo de 10 min, para a drenagem 
superficial e, de 15 min, para a drenagem de grota (somente quando for utilizada a Fórmula 
de Kirpich, para o tempo de concentração, no cálculo de vazão da bacia, pelo Método 
Racional); 
 
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 Verificar se o mapa de bacias atende à Circular do IGAM; 
 Verificar se no mapa de bacias a numeração refere-se somente às bacias com grotas 
definidas. As bacias difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na planilha de 
cálculo de vazões dos Estudos Hidrológicos. As obras referentes às bacias difusas devem 
ser incluídas somente nas Listagens do projeto; 
 No caso das bacias difusas terem sido indicadas no mapa, verificar se há indicação de 
legenda; 
 Verificar se os métodos de cálculo de vazão das bacias foram apresentados no texto 
(apresentar somente os métodos que estiverem sendo utilizados no trecho); 
 Caso tenha sido utilizado, para o cálculo de vazão das bacias, algum método diferente 
dos indicados abaixo, este deve ser apresentado de forma descritiva completa com as 
devidas justificativas: 
Método Racional A < 4 Km2 
Método Racional com Coeficiente de Retardo 4 Km2 < A < 10 Km2 
Método do Hidrograma Unitário A > 10 km2 
 Verificar a coerência entre a planilha de cálculo de vazão e o mapa de baciasem relação 
ao número de bacias, o estaqueamento, a área das bacias e a declividade; 
 Verificar se o cálculo das vazões foi feito levando-se em consideração o tempo de 
concentração mínimo recomendado (tempo de concentração de Kirpich com Método 
Racional); 
 Verificar se foi utilizada a declividade efetiva para se calcular as vazões das bacias. 
 Observar, na planilha de cálculo de vazão, a coerência da relação área x declividade x 
vazão; 
 Observar na planilha, a coerência entre a vazão calculada x bueiro existente e/ou 
projetado; 
 Verificar a indicação, na planilha de cálculo de vazão, legenda que indique se a obra 
existente deve ser mantida, complementada ou se não deve ser aproveitada. A coluna “Obra 
Projetada” deve ser preenchida somente quando for indicada a construção de um novo 
bueiro; 
 Adotar a seguinte legenda na planilha de cálculo de vazão: 
(*) Manter obra existente, com ou sem prolongamento, (indicado na coluna “Obra Existente”) 
(**) Obra existente não aproveitada (indicado na coluna “Obra Existente”) 
(+) Obra adicional à obra existente que deve ser aproveitada (indicado na coluna “Obra Projetada”) 
 Verificar se foi adotada carga hidráulica máxima de 2,00 para bueiros tubulares e de 1,20 
para bueiros celulares nas obras projetadas novas. Quando tratar-se de obra existente que 
 
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estiver sendo aproveitada, podem ser admitidas cargas acima destes valores, porém as 
justificativas devem ser apresentadas; 
 Observar a coerência da planilha de cálculo de vazão com a listagem dos bueiros 
existentes e com a listagem dos bueiros de grota, em relação ao tipo e dimensão da obra, ao 
estaqueamento e a situação da obra (manter / abandonar / complementar / implantar nova 
obra); 
 Verificar se as planilhas de cálculo de vazão foram apresentadas na formatação padrão 
do DER/MG, para cada um dos métodos de cálculo (Planilhas nº 01, 02 e 03, do Anexo I); 
 Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se todas as colunas estão preenchidas; 
 Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se nas OAE constam as estacas iniciais e 
finais, o nome da travessia e a indicação de projetar / manter ou alargar; 
 Verificar se o projeto da OAE (ponte projetada ou a ser aproveitada) está de acordo com 
as “Orientações para Fiscalização e Apresentação de Projeto de Obras de Arte Especiais” 
descritas anteriormente neste Manual. 
4.5. Projeto de Drenagem 
 Verificar se foi apresentado, para cada um dos dispositivos projetados, texto contendo o 
projeto-tipo, as dimensões e a finalidade; 
 Verificar no texto se foram apresentadas as características particulares do trecho de 
forma a orientar e a justificar a adoção dos dispositivos projetados; 
 Verificar se foram apresentados no projeto, dispositivos que não fazem parte do caderno 
padrão do DER/MG, DNIT ou SUDECAP, mas que foram indicados no mesmo. Caso isto 
ocorra, deve ser apresentado projeto completo (desenho, cálculo, quantidades e composição 
de preço). 
4.5.1. Obras de Arte Correntes 
 Verificar a apresentação de informações de todas as bacias hidrográficas do trecho, em 
relação às condições hidráulicas de suficiência ou não das obras existentes e informar as 
particularidades de cada uma delas; 
 Verificar a apresentação de justificativa, quando for o caso, do não aproveitamento de 
bueiros existentes; 
 Verificar se os bueiros existentes, que estejam em bom estado de conservação, estão 
sendo aproveitados; 
 Verificar se os bueiros projetados (greide e grota) possuem o Ø mínimo recomendado 
pelo DER/MG; 
 Verificar se foram apresentadas as sondagens (tipo SPT) para os locais de assentamento 
dos bueiros celulares (novos e prolongamentos), juntamente com a solução de fundação; 
 
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 Verificar, na implantação dos bueiros projetados, se a declividade de assentamento está 
de acordo com as recomendações abaixo: 
o Bueiro Tubular – 1,50 a 2,00 % 
o Bueiro Celular – 0,50 a 1,00 % 
 Verificar se foi adotada a altura mínima de recobrimento (camada de Terraplenagem), 
acima da geratriz superior dos bueiros tubulares, equivalente à uma vez e meia o diâmetro 
do bueiro. 
 
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4.5.2. Drenagem Superficial 
 Verificar, na seção tipo adotada no trecho (Projeto Geométrico), se a largura disponível 
para drenagem está de acordo com a tabela a seguir, tendo por base os critérios de 
classificação técnica adotados pelo DNIT, a largura de plataforma, para as diversas classes 
de projeto, independente do tipo de região: 
Classe de 
Rodovias 
Pista 
(m) 
Acostamento 
(m) 
Dispositivo de 
Drenagem 
(m) 
Plataforma 
Total 
(m) 
Classe I A 3,60 3,00 1,00 15,20 
Classe I B 3,50 2,50 1,00 14,00 
Classe II 3,50 2,00 0,90 12,80 
Classe III 3,50 1,50 0,80 11,60 
Classe IV A 3,30 0,80 0,80 9,80 
Classe IV B 3,30 0,50 0,80 9,20 
Obs.: A largura da faixa de domínio mínima deve ser de 40,0 m (20,0 m para cada lado, a 
partir do eixo do projeto). Em casos onde não for possível adotar esta largura deve ser 
consultada a DP. 
 Verificar apresentação e a coerência das tabelas de comprimento crítico das sarjetas de 
corte e aterro. Indicar o posto e todos os coeficientes adotados para este cálculo; 
 Verificar se foram informados os parâmetros adotados para a indicação das sarjetas 
(altura mínima de aterro e de corte, tipo de solo da região, etc.); 
 Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais, que 
podem alterar o projeto das sarjetas e indicar a necessidade de diques de amortecimento; 
 No caso de previsão de empréstimos laterais, verificar se foram apresentados os 
parâmetros adotados para indicação dos diques de amortecimento (declividade mínima e 
intervalo entre diques). Modelo: ver Figura nº 04, do Anexo I; 
 Verificar se foram projetadas as bacias de acumulação, nos locais onde seja possível a 
sua implantação. Modelo: ver Figura nº 05, do Anexo I. 
4.5.3. Drenagem Profunda 
 Verificar se foram apresentados no texto, descrição completa dos tipos de dreno e 
colchão drenante que estão sendo indicados no projeto, suas dimensões, os materiais 
utilizados e a fonte destes materiais com suas respectivas DMT’s; 
 Verificar se foi apresentado o quadro resumo da Umidade Natural x Umidade Ótima e as 
Curvas de Compactação; 
 Verificar se foi apresentada a data de quando foi realizado o ensaio de Umidade; 
 Verificar, no Projeto de Pavimentação, se a indicação do Areal e da Pedreira (croquis) e 
as DMT’s estão coerentes com o apresentado no texto; 
 
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 Verificar se foi apresentado no volume dos Estudos Geotécnicos o ensaio de 
granulometria de sedimentação dos solos; 
 Verificar se foi apresentado estudo da areia a ser utilizada no dreno profundo longitudinal, 
em função da granulometria do solo; 
 Verificar se foi apresentada a caracterização dos perfis geotécnicos do solo. 
4.6. Projeto de Execução 
4.6.1. Projeto Planialtimétrico 
 Verificar se todos os bueiros projetados e os existentes, que estão sendo mantidos e/ou 
prolongados,contidos nas listagens de drenagem, estão sendo indicados no Projeto 
Planialtimétrico, com as seguintes informações: 
o Planta: projeto em planta - tipo - dimensão - estaca; 
o Perfil: diâmetro na cota projetada - tipo - dimensão. 
 Verificar se as OAE’s foram apresentadas, no Planilatimétrico, com no mínimo, as 
seguintes informações: 
o Planta: projeto em planta, estaca inicial, final e o nome da travessia; 
o Perfil: estaca inicial, final, NA, a máxima cheia histórica/vestígio e as de projeto (50 e 
100 anos). 
 4.6.2. Listagem de Drenagem 
 Verificar se foram encaminhadas as listagens do Projeto de Drenagem, por meio 
magnético (Excel); 
 Verificar se todas as listagens estão na formatação padrão do DER/MG, conforme modelo 
no Anexo II; 
 Verificar se a ordem de apresentação das listagens segue o modelo apresentado no 
Anexo II; 
 Verificar se todas as colunas das listagens foram preenchidas; 
 Verificar se os dispositivos que constam nas listagens apresentam seu projeto tipo e suas 
especificações descritas no texto do Projeto de Drenagem (Volume 1); 
 Verificar a apresentação do linear de drenagem com a indicação da drenagem superficial, 
da drenagem profunda e dos bueiros de grota e greide. Verificar ainda, a indicação do 
sentido de escoamento, os pontos altos e baixos do greide, a convenção de corte e aterro e 
a indicação dos pontos iniciais e finais das curvas. 
Obs. : 
 No linear de drenagem, ao indicar as sarjetas e valetas não é necessário especificar o 
tamanho da dimensão destes dispositivos, basta diferenciar os de corte, dos de aterro; 
 
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 Deve ser apresentado, juntamente com o linear de drenagem, um perfil longitudinal das 
cotas do “offset”, ao longo do trecho, para o lado direito e esquerdo da rodovia. 
4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide 
 Verificar a coerência entre as informações da Listagem dos bueiros projetados e dos 
bueiros existentes com as planilhas de cálculo de vazão (Estudos Hidrológicos) e com as 
descrições das informações das bacias no texto (Projeto de Drenagem); 
 Verificar se as folhas de cadastro dos bueiros foram apresentadas, em um anexo do 
Projeto Executivo. No cadastro deve ser apresentado, no mínimo, o que consta na folha de 
cadastro padrão do DER/MG, conforme modelo Figura nº 06, no Anexo I. Apresentar fotos 
dos bueiros à montante e à jusante; 
 Verificar se foram apresentadas todas as seções transversais gabaritadas dos bueiros 
projetados e dos bueiros existentes a serem aproveitados e/ou prolongados; 
 Verificar, nas seções gabaritadas, se o lançamento de cada bueiro é exeqüível, avaliar a 
possibilidade de início de processos erosivos, e se as especificações do DER/MG (tamanho 
de caixa coletora, declividade, boca de jusante do bueiro em terreno natural, etc.) estão 
sendo atendidas; 
 Apresentar as seções gabaritadas e a planta de todos os talvegues existentes no trecho e 
que constam no mapa de bacias; 
 Indicar sempre que possível o desague dos bueiros projetados em terreno natural; 
 Verificar se as caixas coletoras projetadas estão com altura desejável de 2,50 m, 
recomendado pelo DER/MG; 
 Verificar, na coluna observações, se os dispositivos que foram projetados constam nas 
suas respectivas listagens (ex: caixas coletoras, dispersores, descidas d’água, bacia de 
acumulação, etc.) e, se as informações estão coerentes em relação ao estaqueamento, ao 
lado, ao comprimento, ao projeto tipo, e às especificações em geral; 
 Verificar se foi apresentada, na coluna observação, a solução para a fundação das obras 
existentes (prolongadas) e projetadas, em função do resultado das sondagens. Para os 
bueiros celulares, é obrigatória a apresentação das sondagens e soluções de fundações e, 
para os bueiros tubulares, a apresentação deve ser feita somente quando necessário; 
 Verificar se foram apresentadas informações em relação às OAE, tais como: estaca 
inicial, final, nome da travessia e discriminação do que deve ser indicado para esta obra e, 
na coluna “Observação”, se consta: manter / alargar / projetar nova; 
 Verificar, na coluna “Observação” da Listagem de Bueiros Existentes, se foram 
apresentadas as justificativas para remoção e/ou não aproveitamento destes bueiros. As 
informações mais completas das justificativas devem estar no texto do Projeto de Drenagem. 
 
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4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção 
 Verificar se a indicação do tipo de valeta de proteção de corte (revestida de concreto ou 
não) está coerente em função do tipo de solo do trecho; 
 Verificar se a VP-03 (125/100) foi indicada, quando necessário, somente à jusante de 
bueiros; 
 Verificar se há necessidade de se indicar dispositivos na saída das valetas de proteção, 
com a finalidade de se evitar início de processo erosivo, em função do tipo de solo ao longo 
do trecho; 
 Verificar se foram projetadas bacias de acumulação ao final das valetas. 
4.6.5. Listagem de Sarjetas 
 Verificar se, no projeto, as sarjetas estão iniciando à certa distância do ponto alto (cerca 
de 30 m, dependendo do tipo de solo local); 
 Verificar se a indicação de canal projetado, na sequência da sarjeta de corte, foi feita após 
o esgotamento da capacidade da sarjeta; 
 Verificar se foi projetado meio fio intermitente, ao longo dos locais onde há indicação de 
canal; 
 Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais ao longo 
do trecho, o que pode reduzir ou até mesmo eliminar a indicação de sarjetas. 
Obs.: 
Nos locais onde houver um aumento na largura da seção de corte, além da seção tipo e, 
houver necessidade de se projetar sarjetas de corte, estas devem ser posicionadas no pé do 
corte. Nas listagens, deve ser inserida legenda indicando o seu posicionamento correto. 
4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água 
 Verificar se todas as sarjetas apresentam deságue, através de saídas d’água ou caixas 
coletoras e, analisar a coerência destes estaqueamentos, em relação ao sentido de 
escoamento; 
 Verificar, através do Boletim de Sondagem do Subleito, se há necessidade de dissipador 
à jusante das saídas e descidas d’água; 
 Verificar se foram indicadas descidas d’água armadas, somente nos aterros com altura 
maior que 5,00 m; 
 Verificar a compatibilidade da largura da descida d’água, com o diâmetro do bueiro; 
 Verificar se as descidas d’água, projetadas à jusante das sarjetas, foram indicadas em 
degraus, nos locais de aterros relevantes. 
 
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4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras 
 Verificar se as caixas que foram apresentadas nesta listagem estão com as dimensões 
coerentes com as que foram indicadas na seção gabaritada e, na coluna “Observação” das 
listagens de Bueiros Projetados e Existentes, em relação ao estaqueamento, lado, projeto 
tipo e altura; 
 Verificar se a altura projetada para as caixas coletoras atende a recomendação desejável 
de 2,50 m. 
Obs.: 
 Caso existam caixas com alturas maiores devem ser justificadas no texto do Projeto de 
Drenagem; 
 Verificar se as caixas coletoras projetadas estão de acordo com o projeto tipo do 
DER/MG, DNIT, SUDECAP. 
Obs.: 
Caso seja necessário projetar caixa coletora que não atenda o projeto tipo dos órgãos 
citados deve ser apresentado,o detalhamento do projeto e quantidades dos serviços. 
4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia 
 Verificar se os dispositivos estão projetados, de acordo com o projeto tipo do DER/MG, 
DNIT, SUDECAP; 
 Verificar a coerência do estaqueamento desta listagem com as demais listagens (bueiros, 
sarjetas, descidas d’água e valetas). 
4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação 
 Verificar se foram projetadas, onde possível e necessário, as bacias de acumulação a 
jusante dos dispositivos da drenagem superficial, conforme recomendação do DER/MG. Nos 
casos onde não for possível a indicação deste dispositivo, apresentar justificativa no texto do 
Projeto de Drenagem; 
 Verificar se as indicações dos tipos de bacias estão de acordo com a discriminação 
abaixo: 
o Bacia tipo I e I A: a jusante de saídas d’águas e valetas de proteção; 
o Bacia tipo II e I A: a jusante de bueiros de greide. 
4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento 
Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se nos intervalos onde existe indicação de diques de 
amortecimento, há empréstimos laterais previstos e, analisar a coerência entre os dois 
projetos. 
4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta 
Verificar, na Listagem das Sarjetas e no Projeto Geométrico se, nos locais onde as 
 
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30 
Passagens sobre Sarjetas foram projetadas, existem acessos laterais e sarjetas projetadas, 
que justifiquem a sua indicação. 
4.6.12. Listagem de Drenos Profundos 
 Verificar através dos resultados dos ensaios realizados, para o estudo do subleito, 
umidade natural x umidade ótima, granulometria por sedimentação, curvas de compactação 
(Estudo Geotécnico) e Boletim de Sondagem do Subleito, se os mesmos estão coerentes 
com os tipos de drenos previstos, levando-se em consideração as situações abaixo: 
o Presença de Umidade – indicar dreno profundo de areia; 
o Presença de NA – indicar dreno profundo de brita; 
o Presença de Rocha – indicar colchão drenante e dreno profundo em rocha; 
 Verificar o estaqueamento dos terminais dos drenos, em função do sentido de 
escoamento; 
 Verificar se existe intervalo de dreno profundo longitudinal com grandes extensões, 
juntamente com a declividade do greide; 
 Verificar, nos locais de corte em rocha, se o dreno longitudinal de corte em rocha (DPR) 
foi projetado nos dois lados da pista. 
Obs.: 
 No caso do colchão drenante abranger toda a largura da pista e, independendo da sobre - 
elevação, o dreno DPR deve ser projetado dos dois lados da pista; 
 Verificar se o dreno longitudinal de corte em rocha (DPR) foi projetado no mesmo 
intervalo que o colchão drenante; 
 Quando for necessário projetar o dreno DPR além do intervalo do colchão drenante, 
recomenda-se dar continuidade através de um dreno profundo longitudinal de corte em solo 
(material de enchimento - brita) e encaminhá-lo até o local de deságüe adequado; 
 Verificar se as caixas coletoras indicadas como terminais de drenos constam na Listagem 
das Caixas Coletoras; 
 Quando a caixa coletora indicada para terminal de dreno for existente, esta deve ser 
indicada através de legenda no selo da listagem; 
 Verificar se foi apresentado, na listagem, o texto completo de todos os drenos que foram 
projetados para o trecho e se foram especificadas as jazidas de origem do material com as 
respectivas DMT’s. 
4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue 
 Verificar a apresentação, no Projeto de Terraplenagem, dos intervalos onde há previsão 
de rebaixo com material de 3ª categoria e, analisar a coerência destes, com os intervalos 
onde foi projetado o colchão drenante; 
 
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 Verificar, na listagem, se foi apresentado o volume necessário de colchão drenante e, se 
este é compatível com a extensão projetada; 
 Verificar, através do Projeto Planialtimétrico e da Listagem de Bueiros de Grota, a 
necessidade do dreno de talvegue e a sua quantidade; 
 Verificar, na listagem, se foi apresentado o texto completo dos tipos de drenos indicados, 
especificando a origem dos materiais e suas respectivas DMT’s. 
4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções 
Verificar se as interseções do trecho estão atendendo à circular de “Orientação para 
Fiscalização de Projeto de Drenagem para Interseções”. 
4.6.15. Quadro de Quantidades 
 Verificar se todos os dispositivos indicados nas Listagens estão incluídos na planilha de 
quantidades; 
 Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na planilha conferem 
com o que foi projetado nas listagens; 
 Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a Planilha x Texto do Projeto de 
Drenagem x Listagens de Drenos e Colchão Drenante; 
 Verificar se as obras e dispositivos existentes que estão sendo removidos, foram incluídos 
na planilha; 
 Verificar se foi incluída a limpeza dos dispositivos de drenagem; 
 Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados, de acordo 
com a tabela do DER/MG. 
 Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação dos 
dispositivos de drenagem constam no quadro de quantidades: 
o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria; 
o Apiloamento de fundo de valas; 
o Compactação manual de aterro; 
o Compactação de aterro com “sapo compactador”. 
4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem de Interseção e 
Postos de Pesagem 
Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem é imprescindível a entrega de 
todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os anexos. 
4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva 
a) Estudos Hidrológicos 
 Os Estudos Hidrológicos devem ser apresentados de acordo com as recomendações 
 
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contidas nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”, acrescentando-se: 
o Deve ser elaborado mapa de situação com as coordenadas identificando o local do 
projeto; 
o O posto pluviográfico / pluviométrico a ser adotado no projeto deve ter após a análise 
de consistência de dados, o tempo de recorrência para bueiros de grota, estabelecido no 
termo de referência de contratação do projeto. 
Obs.: 
No caso de somente constarem no projeto, drenagem superficial e profunda, pode-se adotar 
posto com período de observação maior ou igual a 15 anos. 
b) Projeto de Drenagem 
O Projeto de Drenagem deve ser apresentado de acordo com as recomendações contidas 
nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”, acrescentando-se: 
 Nos trechos próximos a Perímetro Urbano, o projeto deve indicar caixas coletoras com 
grelha; 
 Os trechos com intervenção em rodovias federais devem ser projetados com dispositivos 
constantes no caderno de dispositivos padrão do DNIT; 
 Deve-se indicar meio fio em todos os locais onde não foi indicado sarjeta. Esta 
recomendação tem como objetivo balizar a via, promovendo maior segurança para o 
usuário. 
4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução 
a. Planta de Drenagem 
 Na planta devem ser apresentados os pontos de curva e a marcação de offsets de corte e 
aterro, relativos ao Projeto Geométrico. Esta recomendação tem por objetivo melhorar a 
visualização do desenho, facilitando a elaboração e o entendimento do projeto de drenagem; 
 Destacar os pontos altos e os pontosbaixos de greide, assim como o sentido de 
escoamento; 
 Indicar o sentido de escoamento transversal em todos os ramos e ilhas do trecho, de 
acordo com as seções transversais do projeto. Esta recomendação deve ser atendida 
somente para a Minuta; 
 Os dispositivos existentes não aproveitados não devem ser indicados em planta; 
 Apresentar os dispositivos de drenagem projetados em planta e indicar a legenda, sendo 
necessário apresentar diferenciação de cor apenas para corte e aterro e não para a 
dimensão; 
 Identificar o nome das ilhas e ramos; 
 
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 Identificar todo o estaqueamento dos eixos, ramos e acessos, devendo ser destacado o 
início e fim de cada um, com suas respectivas igualdades de estaqueamento; 
 Indicar chamadas somente para os bueiros de grota e greide, contendo o tipo, a cota e a 
dimensão. 
Obs.: Para análise da Minuta do Projeto deve ser necessária a apresentação de todos os 
elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc). 
b. Listagem de Drenagem 
As Listagens de Drenagem de Interseção devem estar de acordo com o padrão estabelecido 
pelo DER/MG (ver modelo no Anexo II); 
 Listar todos os dispositivos existentes (aproveitados e a ser removidos) e os projetados; 
 Preencher a listagem de acordo com o sentido crescente de estaqueamento; 
 Apresentar as listagens no projeto executivo, logo após a apresentação da planta de 
projeto; 
 Apresentar a sondagem e indicar a solução de fundação para os bueiros a serem 
prolongados e para os novos bueiros. Para bueiros celulares, a apresentação é obrigatória. 
Para os tubulares, a apresentação deve ser feita quando necessário; 
 No caso da necessidade da drenagem profunda, indicar, no selo, texto completo dos 
drenos com a fonte dos materiais adotados e as respectivas DMT’s; 
Obs.: Para análise da Minuta do Projeto é imprescindível a apresentação de todos os 
elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc.). 
c. Quadro de Quantidades 
 Todos os dispositivos indicados nas Listagens devem estar incluídos no quadro de 
quantidades; 
 Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na Planilha 
conferem com o que foi projetado nas Listagens; 
 Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a Planilha x Texto do Projeto de 
Drenagem x Listagem; 
 Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados de acordo 
com a tabela do DER/MG. 
 Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação dos 
dispositivos de drenagem constam no Quadro de Quantidades: 
o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria; 
o Apiloamento de fundo de valas; 
o Compactação manual de aterro; 
 
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o Compactação de aterro com sapo compactador; 
o Reaterro. 
d. Critérios de Medição dos Projetos de Drenagem 
ESTUDOS HIDROLÓGICOS 
Itens Percentual 
Texto Completo 
Mapa de Bacias c/ coordenadas 
Planilha de Cálculo de Vazão (escritório) 
Cadastro das Obras Existentes 
Ajuste Campo/Escritório 
Liberação da Minuta 
5% 
5% 
5% 
15% 
20% 
50% 
TOTAL 100% 
PROJETO DE DRENAGEM 
Itens Percentual 
Texto Básico 
Texto Completo 
Liberação da Verificação Hidráulica (Pontes) 
Listagens de Drenagem 
Apresentação da Minuta Completa 
Liberação da Minuta 
5% 
5% 
10% 
10% 
20% 
50% 
TOTAL 100% 
 
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ANEXO I 
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