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1 DEPARTAMENTO DE EDIFICAÇÕES E ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE MINAS GERAIS DIRETORIA DE PROJETOS MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII Projeto de Drenagem 4ª Edição Belo Horizonte, Dezembro, 2021 MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 2 DIRETORIA DE PROJETOS - DP DIRETOR GERAL: Robson Carlindo Santana Paes Loures VICE - DIRETOR GERAL: Matheus Guimarães Novais DIRETOR DE PROJETOS: Luís Guilherme Ferreira Chaves Campos Elaboração: Maria Ângela Jabor Marcos August Jabor Neila Carvalho Ferreira Delgado Karina de Meneses Andrade Barros Neiza Ferreira Carvalho Aline Rose Pinto Melo Marcos Ferreira Revisão: Gilson Passos Ferreira Marcos Antônio Vieira Pedro Henrique de Paula Belo Horizonte, Dezembro de 2021 MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 3 Apresentação Este Manual visa à uniformização dos procedimentos na execução de estudos e projetos de engenharia rodoviária. Configura-se como importante ferramenta de trabalho para acompanhamento dos serviços contratados ou elaborados pelo próprio DER/MG. Este Manual abrange todos os procedimentos a serem observados em cada fase do estudo ou projeto e é composto pelos seguintes volumes: Volume I Estudos de Tráfego, Capacidade e Níveis de Serviço Volume II Estudos de Segurança de Trânsito Volume III Estudos e Levantamentos Topográficos Volume IV Estudos Geológicos e Geotécnicos Volume V Estudos e Projeto de Meio-Ambiente Volume VI Projeto Geométrico e de Terraplenagem Volume VII Projeto de Drenagem Volume VIII Projeto de Pavimentação Volume IX Projeto de Sinalização e Segurança Viária Volume X Projeto de Desapropriação Volume XI Projeto de Obras de Arte Especiais MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 4 INDICE I. ORIGEM ............................................................................................................................. 6 II. OBJETIVO ........................................................................................................................ 6 III. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 6 3.1. Procedimento ............................................................................................................ 7 3.1.1. Fase 1 ................................................................................................................... 7 3.1.2. Fase 2 ................................................................................................................... 8 3.1.3. Fase 3 ................................................................................................................... 9 3.1.4. Fase 4 ..................................................................................................................12 IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS ..........................................................................................12 4.1. Procedimentos para Viagem de Campo .................................................................12 4.1.1. Drenagem de Grota .............................................................................................12 4.1.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................13 4.1.3. Drenagem Profunda .............................................................................................13 4.1.4. Drenagem Urbana ................................................................................................14 4.1.5. Obras de Arte Especiais .......................................................................................14 4.1.6. Outros ..................................................................................................................15 4.2. Circular de Atendimento ao IGAM ...........................................................................15 4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais ............16 4.3.1. Estudos Hidrológicos ...........................................................................................16 4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica ..........................................................................17 4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico .........................................................18 4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto .........................................20 4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ............................................................20 4.5. Projeto de Drenagem ...............................................................................................23 4.5.1. Obras de Arte Correntes ......................................................................................23 4.5.2. Drenagem Superficial ...........................................................................................25 4.5.3. Drenagem Profunda .............................................................................................25 4.6. Projeto de Execução ................................................................................................26 4.6.1. Projeto Planialtimétrico.........................................................................................26 4.6.2. Listagem de Drenagem ........................................................................................26 4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide ............................27 4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção .........................................................................28 4.6.5. Listagem de Sarjetas ...........................................................................................28 4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água ...............................................................28 4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras ............................................................................29 MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 5 4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia ......................................29 4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação ......................................................................29 4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento ..............................................................29 4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta ...............................................................29 4.6.12. Listagem de Drenos Profundos ..........................................................................30 4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue ........................................30 4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções ...................................................................31 4.6.15. Quadro de Quantidades .....................................................................................31 4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem deInterseção e Postos de Pesagem .......................................................................................................................31 4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva ..........................................................31 4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução ........................................................32 ANEXO I ............................................................................................................................. .35 ANEXO II.................................................................................................................................44 MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 6 I. ORIGEM Este manual foi baseado em estudos e observações desenvolvidas por especialistas na área e, nos seguintes documentos: Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Rodoviários (Escopos Básicos/Instruções de Serviço) – Publicação IPR 727 – 2006. Recomendações para Levantamentos Relativos Estáticos – GPS, do IBGE. Norma ABNT NBR-13.133/94 II. OBJETIVO Este manual tem por finalidade organizar e sistematizar os critérios fundamentais para elaboração dos Estudos e Projeto de Drenagem de engenharia rodoviária. Foi desenvolvido em consonância com as normas do Sub Comitê Executivo de Engenharia Consultiva, do Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade no Habitat (PMQP-H), do Estado de Minas Gerais. III. CONDIÇÕES GERAIS Os órgãos rodoviários contratam, para execução de seus projetos, o serviço de empresas particulares, as Consultorias, que os fiscalizam segundo as especificações, normas técnicas, administrativas e cláusulas contratuais vigentes. Não obstante a diversidade das funções, a do Consultor e a do Fiscal, estas não devem ser antagônicas. Pelo contrário, devem ser exercidas em perfeita sinergia, focando o mesmo objetivo, que deve ser a constante busca das melhores soluções técnicas e econômicas, visando a adequada execução dos serviços, atentando para as especificações e cronograma existentes. A fiscalização não deve ser um obstáculo, mas um facilitador do processo. O Fiscal deve observar, analisar, sugerir e exigir. O bom entendimento Fiscal-Consultor facilita um melhor andamento dos projetos, dentro dos padrões técnicos especificados, que é o objetivo maior do Contrato. Preliminarmente, é importante que Consultor e Fiscal tenham estudado em todos os seus pormenores, as normas técnicas vigentes, Edital e as cláusulas contratuais, permitindo, assim, uma criteriosa e segura execução do serviço. Uma boa equipe de fiscalização é aquela que consegue um serviço de boa qualidade sem prejuízo da produção, colaborando, sem ser transigente. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 7 Em suma, deve ter em foco as características apresentadas no quadro a seguir. QUADRO I FASE DO TRABALHO DEVERES DA FISCALIZAÇÃO PLANEJAMENTO Ser claro. Ser objetivo. Conhecer bem as especificações, normas, instruções e Contrato. Antecipar os problemas que possam surgir. INSTRUÇÕES Ser claro, preciso e conciso. Emitir as ordens por escrito. Respeitar a hierarquia da Consultora. Evitar atrasos. EXECUÇÃO Cumprir com os prazos de analises acordados, para não prejudicar a produção da Consultora. Manter Controle de Qualidade. Manter-se entrosado com a Consultora. Atuar com segurança e autoridade, sem ser autoritário. Ser ético. FISCALIZAÇÃO Manter equipe de pessoal capaz e em quantidade necessária e suficiente. Ter cortesia e desenvoltura. Manter registros. Controlar periodicamente os serviços executados, de forma a ser possível cumprir os prazos determinados. MEDIÇÃO Medir com precisão. Exigir o acompanhamento da Consultora. 3.1. Procedimento O projeto deve ser desenvolvido de forma transparente e tecnicamente justificado, com todos os detalhamentos necessários, para a execução da obra. Ao final de cada evento descrito a seguir, deve ser elaborada Ata de Reunião, relatando os assuntos abordados e as respectivas decisões tomadas, devidamente ratificadas pelos presentes, sob responsabilidade dos Coordenadores de Projeto, por parte da Contratada e da Contratante. 3.1.1. Fase 1 Após a ordem de início do serviço, o Coordenador do Projeto deve convocar a Consultora e disponibilizar os dados existentes para o trecho em estudo, informando o que se espera no desenvolvimento do objeto contratual. De posse da documentação necessária, os Coordenadores do Projeto pela Contratante e Contratada, devem realizar VISITA TÉCNICA INICIAL ao local do empreendimento, para avaliar e discutir “in loco”: os aspectos técnicos e a concepção do traçado, as eventuais correções, os pontos obrigatórios de passagem, as possíveis alterações de traçado ou outras soluções técnicas, tendo como referência a proposta da Contratada. Conforme dito anteriormente, ao final da visita, deve ser elaborada a Ata da Reunião, onde conste o escopo do projeto e a concepção geral do traçado da rodovia, a ser detalhada na elaboração do diagnóstico. A Contratada, de posse da Ata de Reunião referente à visita inicial, deve voltar ao trecho para coleta de outras informações necessárias, visando complementar os estudos preliminares, destinadas à elaboração do Diagnóstico e da Concepção do Projeto. Esse diagnóstico deve se basear principalmente em: dados de tráfego, investigação MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 8 ambiental preliminar, avaliação das condicionantes da geometria da via, desapropriação, segurança viária, terraplenagem, drenagem e pavimentação. O Diagnóstico deve ser encaminhado ao Coordenador do Projeto para análise prévia, acompanhado da concepção da obra a ser projetada, indicando as alternativas propostas. Após a análise, o Coordenador do Projeto deve convocar uma reunião com a equipe da Consultora para discutir as propostas e conceder a Aprovação Preliminar, visando à continuidade do projeto. 3.1.2. Fase 2 A Minuta do Projeto deve ser desenvolvida sobre as soluções escolhidas e aprovadas na fase de Diagnóstico e Concepção do Projeto, de acordo com os Termos de Referência do Edital e das instruções da Contratante. Quando definida em Edital, deve ser utilizada a metodologia “Análise de Engenharia de Valor”, para avaliação das soluções propostas. Nesta análise devem ser levados em consideração, os principais itens dos serviços que interferem no valor global do empreendimento, incluindo custo inicial, sua manutenção e operação, durante a vida útil do patrimônio público construído. Para aprovação da Minuta do Projeto, Contratada e Contratante devem realizar VISITA TÉCNICA (de “Portaria”) conjunta de avaliação ao trecho, em cumprimento ao disposto na Portaria DER/MG nº 2145/06. A visita deve ser realizada de posse da Minuta do Projeto analisada e, após a locação do eixo e marcação dos “offsets” em campo, otimizada através de um “check – list”, gerando um Relatório de Visita Técnica. A minuta deve ser entregue no prazo mínimo de 10 (dez) dias úteis antes da Visita de Portaria. Desta visita deve participar uma equipe multidisciplinar constituída por representantes da Diretoria de Projetos, Diretoria de Infra Estrutura e Diretoria de Manutenção/CRG/RRGs do DER/MG, além dos Coordenadores Geral/Setoriais da Consultora. A autorização para prosseguimento dos serviçosdeve ser precedida de reunião com os Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, envolvendo toda a equipe gerencial responsável, de ambas as partes, para análise conjunta da Minuta do Projeto corrigida, devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar o assunto. Depois de atendidas as correções por parte da Contratada, dá-se por encerrada a fase de da elaboração da Minuta do Projeto. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 9 A apresentação na fase da Minuta do Projeto deve constar de: Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo textos descritivos e justificativos do projeto elaborado, de forma sucinta (3 vias); Volume 2 – Projeto de Execução (3 vias); Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (2 vias); Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (1 via); Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (1 via); Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos: “.doc” ou “.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”. 3.1.3. Fase 3 A Contratada deve apresentar o Projeto de Execução, desenvolvido com base nas soluções aprovadas na Minuta do Projeto, para análise do Contratante, indicando as soluções propostas, a memória de cálculo, o quadro de quantidades e o orçamento final. O Coordenador do Projeto deve avaliar se há concordância entre a Minuta do Projeto e o Projeto de Execução, verificar se os quantitativos e o orçamento final estão justificados e detalhados na memória de cálculo, visando evitar supressão de itens na Planilha. No caso de serem introduzidas alterações na Minuta do Projeto por recomendação do Coordenador do Projeto (Contratante), devem ser feitas as correções no prazo estipulado e deve ser reapresentada a Minuta corrigida, para aprovação. A aprovação da nova Minuta de Projeto pelo Coordenador do Projeto deve ser formalmente comunicada à Contratada. Em reunião específica entre os Coordenadores do Projeto da Contratada e Contratante, envolvendo toda a equipe gerencial responsável, deve ser feita análise conjunta do Projeto de Execução apresentado, devendo este evento durar o tempo necessário para se esgotar o assunto. O Projeto de Execução deve conter o conjunto de elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, possibilitando a contratação por preço global, contendo: o relatório de projeto, as especificações técnicas, os desenhos, as notas de serviço, as memórias de cálculo, os resultados dos estudos e o orçamento detalhado do custo global do empreendimento. A variação máxima admitida para os quantitativos é de no máximo 10 % (em valor contratual), para sua execução. A impressão definitiva do Projeto de Execução deve ser encaminhada ao Coordenador do Projeto (Contratante) para aprovação final e a aceitação deve ser oficialmente comunicada à Contratada. A apresentação na fase de Projeto de Execução (impressão final) deve constar de: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 10 Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência contendo resumo do projeto elaborado (6 vias); Volume 2 – Projeto de Execução (6 vias); Volume Anexo 3 B – Estudos Geotécnicos (6 vias); Volume Anexo 3 D – Notas de Serviço e Cálculo de Volume (6 vias); Volume Anexo 3 E – Seções Transversais Gabaritadas, na escala 1:200 (2 vias); Todos os volumes devem ser apresentados também em meio digital, em arquivos: “.doc” ou “.docx”; “.dso” e/ou “.dwg”. As cópias dos projetos em meio digital devem contemplar as diversas etapas do projeto, incluindo todos os arquivos gerados no software “TopoGraph” ou similar, relativos à poligonais, irradiação, planialtimetria, estaqueamento, greide, desenhos dos projetos e seções transversais gabaritadas e arquivos relativos a todos os serviços constantes do projeto. O Projeto Planialtimétrico deve ser apresentado nas seguintes escalas: Situação Referencial Escala Planta Horizontal 1 : 2.000 Perfil Horizontal 1 : 2.000 Vertical 1 : 200 As interseções devem ser apresentadas em planta na escala 1:500 (H) e em perfil 1:1.000 (H) / 1: 100 (V). Os projetos devem ser encadernados de acordo com os seguintes critérios: Formato Papel Fonte A3 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 18 a 26 A3 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho >= 8 A4 Capa Papel couchê 180 g/m2, plastificado frente Arial tamanho 14 a 22 A4 Miolo Papel 75 g/m2, branco, impressão 1/0 Arial tamanho 12 As encadernações da Minuta de Projeto devem ter capa na cor branca. As encadernações do Projeto de Execução devem ter capa na cor verde claro (“verde tahiti”). MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 11 O modelo para capa de caderno em formato A - 3 é o seguinte: Fonte Estilo Tamanho GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 24 SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 22 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM Arial Negrito 20 DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE Arial Negrito 22 MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO RODOVIA : Arial Negrito 16 TRECHO : SUBTRECHO: (quando for o caso) Volume 2: PROJETO DE EXECUÇÃO Arial Negrito 18 MÊS/ANO Arial Normal 14 O modelo para capa de caderno em formato A - 4 é o seguinte: Fonte Estilo Tamanho GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Arial Negrito 18 SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES E OBRAS PÚBLICAS Arial Negrito 14 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM Arial Negrito 14 DO ESTADO DE MINAS GERAIS PROJETO DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA DE Arial Negrito 14 MELHORAMENTOS E PAVIMENTAÇÃO RODOVIA : Arial Negrito 12 SUBTRECHO: (quando for o caso) Anexo 3A – PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO Arial Negrito 14 MÊS/ANO Arial Normal 11 Na apresentação do Projeto de Execução, a Contratada deve apresentar documento, assinado pelo Representante Legal e Responsável Técnico, declarando, sob pena de lei: que o projeto de engenharia e os quantitativos apresentados obedecem rigorosamente aos termos do Edital de Licitação, as especificações contidas em seus anexos, as normas técnicas vigentes e, que todos os elementos disponíveis para a elaboração do projeto foram baseados em dados reais, coletados em visitas “in loco”. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 12 3.1.4. Fase 4 Deve ser realizada uma exposição do projeto para as empresas interessadas em realizar a obra, com a participação dos Coordenadores de Projeto da Contratada e do Contratante, e do Representante da Diretoria responsável pela contratação da obra. A Contratada deve apresentar a concepção e os detalhes do Projeto de Execução, bem como as soluções definidas, os quantitativos previstos e as providências a serem tomadas durante a execução das obras, principalmente em relaçãoao meio ambiente e áreas a serem desapropriadas. IV. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 4.1. Procedimentos para Viagem de Campo Pretende-se de forma sistemática, clara e objetiva, fornecer procedimentos básicos aos engenheiros de Hidrologia e Drenagem, e abordar o que deve ser observado nas viagens de campo. Na viagem de “Portaria”, o engenheiro projetista de drenagem deve fazer parte da equipe. Desta forma, relacionam-se a seguir, as principais etapas a serem seguidas na realização da viagem. 4.1.1. Drenagem de Grota Analisar o cadastro dos bueiros, com as informações da folha de cadastro padrão DER/MG, conforme Figura nº 06 do Anexo I, antes da viagem; Verificar a coerência entre as informações do cadastro das obras de artes com as obras vistoriadas no trecho, durante a viagem, em relação ao tipo de obra (dimensões) e a sua situação (obra suficiente, obra assoreada, em condições de ser mantida ou obra a ser substituída, etc.); Verificar a coerência do dimensionamento das bacias baseado nas informações de campo; Informar-se com os moradores da região, os locais onde os bueiros são insuficientes. Caso exista tal insuficiência deve-se verificar a freqüência em que isto ocorre, em qual ano a máxima cheia ocorreu e qual a altura da lâmina d’água sobre o aterro. Deve ser perguntado ainda, se as pessoas conseguem passar a cavalo ou a pé, qual a referência e, se houve entupimento do bueiro na época da enchente; Nos locais onde os bueiros de grota se mostram insuficientes pelo cálculo das vazões (Estudos Hidrológicos) e as informações de campo afirmam que são suficientes, deve-se verificar, junto aos moradores próximos à obra, se nesta bacia existe algum tipo de barragem, açude ou sumidouro situado à montante; Nos casos dos pontilhões existentes, a serem aproveitados e/ou removidos, deve-se apresentar a verificação hidráulica, conforme consta nas “Orientações para Fiscalização de Projeto de Obras de Arte Especiais”; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 13 Verificar se deve ser necessário indicar dispositivos que diminuem a velocidade das águas (dispersor, soleira, dissipador) a jusante dos bueiros, levando-se em consideração o fato dos bueiros existentes apresentarem erosões ou início de processo erosivo e o tipo de solo ao longo do trecho; Verificar, nos locais de brejo / solo saturado, se há necessidade de sondagem, para fins de projeto de fundação, nos locais onde devem ser implantados bueiros novos ou prolongamentos dos bueiros existentes; Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra existente e encaminhar para averiguação do setor competente. 4.1.2. Drenagem Superficial Avaliar, pela qualidade do solo ao longo do trecho, se há necessidade de grandes extensões de sarjeta. Quanto mais argiloso ou rochoso, menos sarjetas devem ser necessárias; Avaliar, pelo tipo de solo ao longo do trecho, se há necessidade de valeta de proteção de corte revestida em concreto (solo com predominância siltosa ou solo com predominância arenosa) ou somente da valeta sem revestimento (solos com predominância argilosa). Deve- se fazer um levantamento de quais os tipos de valetas a serem projetadas em relação à extensão total do trecho (ordem de grandeza); Verificar se a indicação de valetas de proteção não está implicando na retirada de vegetação densa (mata) nas encostas; Avaliar, caso seja necessário, o comprimento das descidas d’água (ordem de grandeza) à jusante dos bueiros de greide e saídas d’água de sarjeta, nos intervalos em encosta; Verificar a necessidade de elevação do greide em intervalos onde o mesmo esteja com plataforma encaixada, impossibilitando a saída d’água; Verificar, pelo tipo de solo ao longo do trecho (siltoso, arenoso ou argiloso), se há necessidade de dissipadores de energia à jusante das saídas d’água de corte e das descidas d’água em aterro; Verificar as condições de bueiros de greide existentes quanto ao recobrimento mínimo, necessidade de caixa coletora e de bocas. 4.1.3. Drenagem Profunda Verificar a existência de excesso de umidade nos cortes e se o tipo de vegetação existente é indicativo de umidade; Identificar os locais com presença de NA; Verificar se há deformações no leito natural nas regiões dos cortes, pois pode ser um indício de presença de NA ou de excesso de umidade; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 14 Identificar os locais com afloramento de rocha. Nestes locais, indicar colchão drenante na pista inteira; Verificar os locais com afloramento d’água no leito natural, para definição do preenchimento do colchão drenante (brita / areia); Verificar necessidade de dreno de talvegue; Verificar o (s) areal (is) e/ou pedreira (s) indicado (s) no projeto. 4.1.4. Drenagem Urbana Verificar a necessidade de dispositivos de drenagem urbana, caso exista transposição por perímetro urbano; Verificar se há algum dispositivo existente que possa ser aproveitado; Apresentar cadastro da drenagem urbana existente e planta com os dispositivos plotados; Verificar, através de informações com moradores, o que acontece no perímetro urbano durante a época das chuvas; Verificar se os possíveis pontos de deságüe (saídas de sarjetas e bueiros) são viáveis, tanto do ponto de vista econômico, como construtivo; Verificar as interferências da rede de drenagem a ser implantada, com os demais serviços públicos existentes (água, esgoto, etc.); Onde houver bacia de contribuição e se fizer necessário o dimensionamento da rede de drenagem, avaliar o coeficiente de escoamento superficial adotado no estudo; Verificar se há necessidade de drenagem profunda. 4.1.5. Obras de Arte Especiais Verificar o comprimento, largura e altura útil (face inferior da viga até o espelho do NA), da ponte mais próxima do local onde a obra está sendo projetada; Informar-se, junto à moradores próximos ao local da OAE e/ ou usuários da via, qual foi a máxima cheia histórica e em que ano ocorreu. Caso esta máxima cheia histórica tenha se repetido, verificar a freqüência em que ocorre (intervalo de tempo); Verificar qual o tipo de vegetação existente nas margens do curso d’água (montante e jusante); Verificar qual o tipo de solo nas margens do curso d’água (montante e jusante); Verificar a existência de erosão nas margens do curso d’água (montante ou à jusante da ponte); No caso de ponte existente a ser aproveitada, verificar se há erosão nos encabeçamentos da mesma; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 15 Avaliar a velocidade da água no local da ponte existente mais próxima e também no local da obra projetada; Verificar se a ponte existente é em pegão ou se possuiu encabeçamento e verificar a presença de erosão nestas situações; Verificar se há algum problema estrutural que comprometa a estabilidade da obra existente e encaminhar para averiguação do setor competente. 4.1.6. Outros Verificar a necessidade de proteção contra erosão na saia dos aterros que estejam próximos de cursos d’água. 4.2. Circular de Atendimento ao IGAM Com o objetivo de atender as exigências do IGAM (Instituto Mineiro de Gestão de Águas), devem ser apresentados no Relatório de Projeto (Estudos Hidrológicos), para todos os cursos d’água interceptadospela rodovia, os seguintes dados: Coordenadas Geográficas e UTM, conforme modelo abaixo: Rodovia: Trecho: Nº Bacia Localização (estaca) Nome do Curso d’água Coordenadas Latitude Longitude Norte Este Mapa de Bacias na mesma escala da carta do IBGE, sendo que a escala deve ser indicada no selo do formato; Legenda, com cores diferentes, para a indicação do trecho em projeto, para a limitação das bacias hidrográficas, para a indicação do talvegue principal e para a numeração da bacia; Trecho estaqueado no mapa de bacias (a indicação do estaqueamento pode ser em intervalos de 50 em 50 estacas ou intervalos maiores, se necessário); Estudo Hidráulico das pontes existentes e a construir: o Planta na escala 1:200 (no mínimo) e perfil H = V = 1:100 (no mínimo) da travessia. A planta deve conter os “offsets” do encabeçamento e no perfil deve constar o N.A mínimo, máxima cheia histórica e de projeto (TR = 50 e TR = 100 anos) e a viga principal (longarina) da ponte; o Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água no local da instalação da ponte, abrangendo uma extensão mínima de 50 a 100 m à montante e à jusante do eixo, desde que atinja no mínimo 30 cm de desnível. o Apresentar a solução de proteção contra erosão para os encabeçamentos da ponte, quando forem necessários, em planta e perfil; Para a elaboração do mapa de bacias, recomenda-se: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 16 o Numerar, no mapa de bacias, somente as bacias com grotas definidas. As bacias difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na planilha de cálculo de vazões dos Estudos Hidrológicos. As obras referentes às bacias difusas devem ser incluídas somente nas Listagens do projeto; o Ao se indicar as bacias difusas no mapa, estas devem ter legenda indicando que se trata de uma bacia difusa. 4.3. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Obras de Arte Especiais Pretende-se fornecer procedimentos básicos aos engenheiros de Hidrologia e Drenagem e o que deve ser observado nas viagens a campo. Desta forma, devem ser apresentados os Estudos Hidrológicos e a Verificação Hidráulica das Obras de Arte Especiais, conforme descrito a seguir: 4.3.1. Estudos Hidrológicos Nos Estudos Hidrológicos a serem elaborados devem ser considerados os seguintes aspectos: Tempo de recorrência a ser adotado conforme tabela abaixo: Tempo de Recorrência Rodovia com Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal 50 anos e verificar para 100 anos 100 anos A metodologia para determinação das vazões depende da disponibilidade de dados fluviométricos e do número de anos de observações. Quando não se dispõe de dados fluviométricos, recomenda-se o Método do Hidrograma Triangular Sintético / Unitário (“Ven Te Chow”). O cálculo de vazão deve ser apresentado, conforme a Planilha nº 03, do Anexo I; Apresentar texto com as principais informações das obras existentes, com as informações de ficha modelo do Anexo I. Apresentar informações relativas à ocorrência de águas agressivas, sob o aspecto tóxico; Apresentar informações relativas à serviços de regularização, dragagem, retificações, corta-rios, proteção das margens, em execução ou planejados; Apresentar informações relativas às obras de arte implantadas nas proximidades da obra a ser projetada, tais como: tipo estrutural, extensão, número de vãos, altura, seção de vazão, tipo de fundação, existência ou não de erosão nas fundações, margens e encontros ou qualquer outro dado de interesse; Verificar a necessidade de proteção das margens do curso d’água nas proximidades da obra; Verificar a necessidade de proteção contra erosão dos aterros de encabeçamento e indicar o tipo de proteção; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 17 O Mapa de Bacias deve ser apresentado com cores diferentes na marcação da rodovia, limite das bacias e talvegue. Deve constar na legenda: escala utilizada, indicação de marcação da rodovia, do limite das bacias, do talvegue principal e da numeração da bacia; Deve ser apresentado quadro, conforme modelo abaixo, com as coordenadas geográficas, nos locais das obras de arte especiais (existentes e/ou projetadas): Rodovia: Trecho: Nº Bacia Localização (estaca) Nome do Curso d’água Coordenadas Latitude Longitude Norte Este 4.3.2. Estudo de Verificação Hidráulica O Estudo de verificação hidráulica deve ser apresentado para as: Pontes projetadas; Pontes existentes a serem aproveitadas ou removidas; Pontilhões existentes a serem aproveitados ou removidos; Pontes existentes a serem demolidas, localizadas à montante ou à jusante do local da obra projetada. Na verificação hidráulica das pontes devem ser apresentados os seguintes itens: a) Planta contendo: A escala mínima de 1: 200; O eixo estaqueado; A estaca inicial e final da ponte; As curvas de nível de metro em metro e a indicação das cotas de 5 em 5 m; A indicação do nome do curso d’água e sentido de escoamento; A indicação do “offset” de encabeçamento; A indicação, quando necessário, da representação em planta das proteções de taludes para máxima cheia de 50 anos e a representação de corta-rios e outros; A marcação, com cores diferentes, das curvas de nível da máxima cheia de vestígio ou histórica e da máxima cheia de projeto (50 anos e 100 anos); A identificação da parte da ponte a ser alargada, quando for o caso; A indicação do valor, em m/m, da declividade do ponto de passagem. Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 01, do Anexo I. b)Perfil (batimetria) contendo: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 18 A seção batimétrica, no mínimo, na escala 1: 100, sendo a mesma escala na horizontal e na vertical; A estaca inicial e final de ponte; NA, Máxima cheia de projeto (50 e 100 anos), Máxima cheia histórica / vestígio e a cota da face inferior da viga principal (longarina) da ponte; A data de leitura do NA, na seção batimétrica, e quando possível, informar a data (ano) da máxima cheia histórica; Colchão de ar de: o 0,50 m a 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e máxima cheia, com TR = 50 anos para rodovia de baixo volume de tráfego; o 1,00 m entre a face inferior da viga principal (longarina) da ponte e máxima cheia, com TR = 100 anos para rodovias normais. o Para TR= 100 anos, o nível d água deve, no máximo, tangenciar a face inferior da viga principal (longarina) da ponte, no caso de aproveitamento da ponte existente; Informar a altura da viga principal (longarina) da ponte. Obs.: Modelo de apresentação: ver Figura nº 02, do Anexo I. Perfil longitudinal do fundo do rio e da linha d’água, no local de implantação da ponte, de forma a abranger uma extensão mínima de 100 m à montante e à jusante do eixo e que atinja, no mínimo, 30 cm de desnível. Obs.: Modelo: ver Figura nº 03, do Anexo I. 4.3.3. Resumo do Estudo Hidrológico / Hidráulico Apresentar resumo dos Estudos Hidrológicos e Hidráulicos, conforme modelo apresentado a seguir: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estadode Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 19 Trecho : Nº da Bacia : Nome da Travessia: 50 anos 100 anos Am ( área molhada) m² Pm (perimetro molhado) m I m/m η - RH ( Raio Hidráulico) m V(Velocidade) m/s QH (vazão Hidraúlica) m³/s Comprimento da Ponte m Estacas - Conclusão Obs. MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio Am ( área molhada) m² Pm (perimetro molhado) m I m/m η - RH ( Raio Hidráulico) m V(Velocidade) m/s QH (Vazão Hidraúlica) m³/s Obs. MCH - Máxima cheia Histórica η - Coeficiente de rugosidade I - Declividade do ponto de passagem MCV - Máxima cheia de Vestigio Variáveis Unidade Verificação Hidraúlica MCH MCV Unidade Verificação Hidraúlica Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos (PONTE EXISTENTE QUE NÃO SERÁ APROVEITADA) QH ≥ QP Obra com suficiência hidráulica QH < QP Obra sem suficiência hidráulica Inicial: Final: Quadro Resumo dos Estudos Hidrológicos Quadro Resumo dos Estudos Hidráulicos (PONTE PROJETADA OU EXISTENTE A SER APROVEITADA) Variáveis m³/s m³/s Km² Km m/m - Qprojeto TR = 100 anos Comprimento do talvegue Declividade efetiva do talvegue CN (Runoff) Qprojeto TR = 50 anos Variáveis Unidade Valor MCH MCV Tempo de Recorrência Área da bacia MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 20 c) Observações Gerais No caso do não aproveitamento e/ou alargamento da ponte existente (devido à situação hidráulica / geométrica / estrutural / tombada pelo patrimônio histórico) deve ser apresentada justificativa; Apresentar, (na fase final do projeto), a nota de serviço do pavimento acabado e, no intervalo da ponte, apresentar estas cotas de metro em metro; Apresentar o Relatório de Projeto, conforme as Orientações para Análise da Minuta do Projeto de Drenagem, juntamente com os enfoques e as alterações que constam nesta orientação; Após a conclusão dos Estudos Hidrológicos e da Verificação Hidráulica, a Consultora deve encaminhar para a DP, duas cópias dos estudos completos. 4.4. Procedimentos para Elaboração de Minuta de Projeto Este procedimento serve de parâmetro, para as empresas consultoras, em relação às informações relevantes que devem ser observadas em campo, bem como, os itens a serem apresentados no Projeto. Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem é imprescindível a entrega de todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os Anexos. 4.4.1. Relatório de Projeto / Memória Descritiva a. Estudos Hidrológicos Verificar se foram indicadas as cartas do IBGE utilizadas para a elaboração do mapa de bacias do trecho em projeto; Verificar a coerência das características da região, do trecho em projeto, em relação ao relevo, hidrografia, solo, vegetação, clima, pluviometria; Verificar se o Quadro de Características Climáticas foi apresentado com estação meteorológica que conste nas Normais Climatológicas e se esta é a mais próxima possível do trecho em projeto; Na falta de registros dos dias de chuva para a estação escolhida (Quadro de Características Climáticas), os mesmos devem ser apresentados por estação pluviométrica mais próxima do trecho em projeto e com o maior número de registros existentes; Verificar a coerência das características da região (relevo, clima, etc.), apresentadas no texto, com as informações do quadro de características climáticas; Verificar se os tempos de recorrência estão compatíveis com o Edital de Licitação do projeto e com o porte da rodovia, conforme tabela a seguir: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 21 Tempo de Recorrência Dispositivos de Drenagem Rodovia Baixo Volume de Trafego Rodovia Normal Drenagem Superficial 10 anos 10 anos Drenagem Profunda 1 ano 1 ano Bueiros Tubulares 15 anos 25 anos Bueiros Celulares 25 anos 50 anos como orifício OAE 50 anos e verificar para 100 anos 100 anos Verificar se, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, foram indicados todos os postos pluviométricos e pluviográficos, próximos ao trecho e, se estes têm tempo de observação igual ou maior ao tempo de recorrência adotado, para o dimensionamento dos bueiros tubulares; Verificar, no mapa rodoviário do DER/MG, apresentado no texto, se o trecho em projeto e o posto escolhido como representativo para o desenvolvimento do projeto foram destacados (inserir legenda no mapa rodoviário); Verificar, no texto, a coerência da justificativa da escolha do posto pluviográfico ou pluviométrico adotado, como representativo para o trecho em projeto. São exemplos de justificativas possíveis: por proximidade, por tempo de observação, através do polígono de Thiessen; No caso de ter sido adotada equação de chuva do estudo COPASA / UFV (Equações de Chuvas Intensas no Estado de Minas Gerais), verificar se esta é compatível com os dados do estudo original; Verificar a apresentação e a coerência dos histogramas de Precipitação (mm) e dos Dias de Chuva para o posto pluviométrico escolhido como representativo para o trecho; Verificar a apresentação e a coerência das curvas de Intensidade x Duração x Freqüência (IDF) e Precipitação x Duração x Freqüência (PDF), para o posto escolhido nos tempos de retornos de 10 – 15 – 25 – 50 – 100 anos, sendo cada tempo de retorno indicado em uma cor (legenda); Verificar a apresentação das tabelas de coeficientes de escoamento superficial (C e CN) que estão sendo utilizadas no projeto; Verificar se os valores dos coeficientes de escoamento, indicados no projeto, são específicos para cada bacia do trecho, pois as bacias de um mesmo trecho apresentam características diferentes, fazendo com que os valores dos coeficientes variem; Verificar se foi adotado o tempo de concentração mínimo de 10 min, para a drenagem superficial e, de 15 min, para a drenagem de grota (somente quando for utilizada a Fórmula de Kirpich, para o tempo de concentração, no cálculo de vazão da bacia, pelo Método Racional); MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 22 Verificar se o mapa de bacias atende à Circular do IGAM; Verificar se no mapa de bacias a numeração refere-se somente às bacias com grotas definidas. As bacias difusas, não devem ser numeradas e nem incluídas na planilha de cálculo de vazões dos Estudos Hidrológicos. As obras referentes às bacias difusas devem ser incluídas somente nas Listagens do projeto; No caso das bacias difusas terem sido indicadas no mapa, verificar se há indicação de legenda; Verificar se os métodos de cálculo de vazão das bacias foram apresentados no texto (apresentar somente os métodos que estiverem sendo utilizados no trecho); Caso tenha sido utilizado, para o cálculo de vazão das bacias, algum método diferente dos indicados abaixo, este deve ser apresentado de forma descritiva completa com as devidas justificativas: Método Racional A < 4 Km2 Método Racional com Coeficiente de Retardo 4 Km2 < A < 10 Km2 Método do Hidrograma Unitário A > 10 km2 Verificar a coerência entre a planilha de cálculo de vazão e o mapa de baciasem relação ao número de bacias, o estaqueamento, a área das bacias e a declividade; Verificar se o cálculo das vazões foi feito levando-se em consideração o tempo de concentração mínimo recomendado (tempo de concentração de Kirpich com Método Racional); Verificar se foi utilizada a declividade efetiva para se calcular as vazões das bacias. Observar, na planilha de cálculo de vazão, a coerência da relação área x declividade x vazão; Observar na planilha, a coerência entre a vazão calculada x bueiro existente e/ou projetado; Verificar a indicação, na planilha de cálculo de vazão, legenda que indique se a obra existente deve ser mantida, complementada ou se não deve ser aproveitada. A coluna “Obra Projetada” deve ser preenchida somente quando for indicada a construção de um novo bueiro; Adotar a seguinte legenda na planilha de cálculo de vazão: (*) Manter obra existente, com ou sem prolongamento, (indicado na coluna “Obra Existente”) (**) Obra existente não aproveitada (indicado na coluna “Obra Existente”) (+) Obra adicional à obra existente que deve ser aproveitada (indicado na coluna “Obra Projetada”) Verificar se foi adotada carga hidráulica máxima de 2,00 para bueiros tubulares e de 1,20 para bueiros celulares nas obras projetadas novas. Quando tratar-se de obra existente que MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 23 estiver sendo aproveitada, podem ser admitidas cargas acima destes valores, porém as justificativas devem ser apresentadas; Observar a coerência da planilha de cálculo de vazão com a listagem dos bueiros existentes e com a listagem dos bueiros de grota, em relação ao tipo e dimensão da obra, ao estaqueamento e a situação da obra (manter / abandonar / complementar / implantar nova obra); Verificar se as planilhas de cálculo de vazão foram apresentadas na formatação padrão do DER/MG, para cada um dos métodos de cálculo (Planilhas nº 01, 02 e 03, do Anexo I); Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se todas as colunas estão preenchidas; Verificar, na planilha de cálculo de vazão, se nas OAE constam as estacas iniciais e finais, o nome da travessia e a indicação de projetar / manter ou alargar; Verificar se o projeto da OAE (ponte projetada ou a ser aproveitada) está de acordo com as “Orientações para Fiscalização e Apresentação de Projeto de Obras de Arte Especiais” descritas anteriormente neste Manual. 4.5. Projeto de Drenagem Verificar se foi apresentado, para cada um dos dispositivos projetados, texto contendo o projeto-tipo, as dimensões e a finalidade; Verificar no texto se foram apresentadas as características particulares do trecho de forma a orientar e a justificar a adoção dos dispositivos projetados; Verificar se foram apresentados no projeto, dispositivos que não fazem parte do caderno padrão do DER/MG, DNIT ou SUDECAP, mas que foram indicados no mesmo. Caso isto ocorra, deve ser apresentado projeto completo (desenho, cálculo, quantidades e composição de preço). 4.5.1. Obras de Arte Correntes Verificar a apresentação de informações de todas as bacias hidrográficas do trecho, em relação às condições hidráulicas de suficiência ou não das obras existentes e informar as particularidades de cada uma delas; Verificar a apresentação de justificativa, quando for o caso, do não aproveitamento de bueiros existentes; Verificar se os bueiros existentes, que estejam em bom estado de conservação, estão sendo aproveitados; Verificar se os bueiros projetados (greide e grota) possuem o Ø mínimo recomendado pelo DER/MG; Verificar se foram apresentadas as sondagens (tipo SPT) para os locais de assentamento dos bueiros celulares (novos e prolongamentos), juntamente com a solução de fundação; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 24 Verificar, na implantação dos bueiros projetados, se a declividade de assentamento está de acordo com as recomendações abaixo: o Bueiro Tubular – 1,50 a 2,00 % o Bueiro Celular – 0,50 a 1,00 % Verificar se foi adotada a altura mínima de recobrimento (camada de Terraplenagem), acima da geratriz superior dos bueiros tubulares, equivalente à uma vez e meia o diâmetro do bueiro. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 25 4.5.2. Drenagem Superficial Verificar, na seção tipo adotada no trecho (Projeto Geométrico), se a largura disponível para drenagem está de acordo com a tabela a seguir, tendo por base os critérios de classificação técnica adotados pelo DNIT, a largura de plataforma, para as diversas classes de projeto, independente do tipo de região: Classe de Rodovias Pista (m) Acostamento (m) Dispositivo de Drenagem (m) Plataforma Total (m) Classe I A 3,60 3,00 1,00 15,20 Classe I B 3,50 2,50 1,00 14,00 Classe II 3,50 2,00 0,90 12,80 Classe III 3,50 1,50 0,80 11,60 Classe IV A 3,30 0,80 0,80 9,80 Classe IV B 3,30 0,50 0,80 9,20 Obs.: A largura da faixa de domínio mínima deve ser de 40,0 m (20,0 m para cada lado, a partir do eixo do projeto). Em casos onde não for possível adotar esta largura deve ser consultada a DP. Verificar apresentação e a coerência das tabelas de comprimento crítico das sarjetas de corte e aterro. Indicar o posto e todos os coeficientes adotados para este cálculo; Verificar se foram informados os parâmetros adotados para a indicação das sarjetas (altura mínima de aterro e de corte, tipo de solo da região, etc.); Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais, que podem alterar o projeto das sarjetas e indicar a necessidade de diques de amortecimento; No caso de previsão de empréstimos laterais, verificar se foram apresentados os parâmetros adotados para indicação dos diques de amortecimento (declividade mínima e intervalo entre diques). Modelo: ver Figura nº 04, do Anexo I; Verificar se foram projetadas as bacias de acumulação, nos locais onde seja possível a sua implantação. Modelo: ver Figura nº 05, do Anexo I. 4.5.3. Drenagem Profunda Verificar se foram apresentados no texto, descrição completa dos tipos de dreno e colchão drenante que estão sendo indicados no projeto, suas dimensões, os materiais utilizados e a fonte destes materiais com suas respectivas DMT’s; Verificar se foi apresentado o quadro resumo da Umidade Natural x Umidade Ótima e as Curvas de Compactação; Verificar se foi apresentada a data de quando foi realizado o ensaio de Umidade; Verificar, no Projeto de Pavimentação, se a indicação do Areal e da Pedreira (croquis) e as DMT’s estão coerentes com o apresentado no texto; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 26 Verificar se foi apresentado no volume dos Estudos Geotécnicos o ensaio de granulometria de sedimentação dos solos; Verificar se foi apresentado estudo da areia a ser utilizada no dreno profundo longitudinal, em função da granulometria do solo; Verificar se foi apresentada a caracterização dos perfis geotécnicos do solo. 4.6. Projeto de Execução 4.6.1. Projeto Planialtimétrico Verificar se todos os bueiros projetados e os existentes, que estão sendo mantidos e/ou prolongados,contidos nas listagens de drenagem, estão sendo indicados no Projeto Planialtimétrico, com as seguintes informações: o Planta: projeto em planta - tipo - dimensão - estaca; o Perfil: diâmetro na cota projetada - tipo - dimensão. Verificar se as OAE’s foram apresentadas, no Planilatimétrico, com no mínimo, as seguintes informações: o Planta: projeto em planta, estaca inicial, final e o nome da travessia; o Perfil: estaca inicial, final, NA, a máxima cheia histórica/vestígio e as de projeto (50 e 100 anos). 4.6.2. Listagem de Drenagem Verificar se foram encaminhadas as listagens do Projeto de Drenagem, por meio magnético (Excel); Verificar se todas as listagens estão na formatação padrão do DER/MG, conforme modelo no Anexo II; Verificar se a ordem de apresentação das listagens segue o modelo apresentado no Anexo II; Verificar se todas as colunas das listagens foram preenchidas; Verificar se os dispositivos que constam nas listagens apresentam seu projeto tipo e suas especificações descritas no texto do Projeto de Drenagem (Volume 1); Verificar a apresentação do linear de drenagem com a indicação da drenagem superficial, da drenagem profunda e dos bueiros de grota e greide. Verificar ainda, a indicação do sentido de escoamento, os pontos altos e baixos do greide, a convenção de corte e aterro e a indicação dos pontos iniciais e finais das curvas. Obs. : No linear de drenagem, ao indicar as sarjetas e valetas não é necessário especificar o tamanho da dimensão destes dispositivos, basta diferenciar os de corte, dos de aterro; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 27 Deve ser apresentado, juntamente com o linear de drenagem, um perfil longitudinal das cotas do “offset”, ao longo do trecho, para o lado direito e esquerdo da rodovia. 4.6.3. Listagens de Bueiros Projetados e Existentes, Grota e Greide Verificar a coerência entre as informações da Listagem dos bueiros projetados e dos bueiros existentes com as planilhas de cálculo de vazão (Estudos Hidrológicos) e com as descrições das informações das bacias no texto (Projeto de Drenagem); Verificar se as folhas de cadastro dos bueiros foram apresentadas, em um anexo do Projeto Executivo. No cadastro deve ser apresentado, no mínimo, o que consta na folha de cadastro padrão do DER/MG, conforme modelo Figura nº 06, no Anexo I. Apresentar fotos dos bueiros à montante e à jusante; Verificar se foram apresentadas todas as seções transversais gabaritadas dos bueiros projetados e dos bueiros existentes a serem aproveitados e/ou prolongados; Verificar, nas seções gabaritadas, se o lançamento de cada bueiro é exeqüível, avaliar a possibilidade de início de processos erosivos, e se as especificações do DER/MG (tamanho de caixa coletora, declividade, boca de jusante do bueiro em terreno natural, etc.) estão sendo atendidas; Apresentar as seções gabaritadas e a planta de todos os talvegues existentes no trecho e que constam no mapa de bacias; Indicar sempre que possível o desague dos bueiros projetados em terreno natural; Verificar se as caixas coletoras projetadas estão com altura desejável de 2,50 m, recomendado pelo DER/MG; Verificar, na coluna observações, se os dispositivos que foram projetados constam nas suas respectivas listagens (ex: caixas coletoras, dispersores, descidas d’água, bacia de acumulação, etc.) e, se as informações estão coerentes em relação ao estaqueamento, ao lado, ao comprimento, ao projeto tipo, e às especificações em geral; Verificar se foi apresentada, na coluna observação, a solução para a fundação das obras existentes (prolongadas) e projetadas, em função do resultado das sondagens. Para os bueiros celulares, é obrigatória a apresentação das sondagens e soluções de fundações e, para os bueiros tubulares, a apresentação deve ser feita somente quando necessário; Verificar se foram apresentadas informações em relação às OAE, tais como: estaca inicial, final, nome da travessia e discriminação do que deve ser indicado para esta obra e, na coluna “Observação”, se consta: manter / alargar / projetar nova; Verificar, na coluna “Observação” da Listagem de Bueiros Existentes, se foram apresentadas as justificativas para remoção e/ou não aproveitamento destes bueiros. As informações mais completas das justificativas devem estar no texto do Projeto de Drenagem. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 28 4.6.4. Listagem de Valetas de Proteção Verificar se a indicação do tipo de valeta de proteção de corte (revestida de concreto ou não) está coerente em função do tipo de solo do trecho; Verificar se a VP-03 (125/100) foi indicada, quando necessário, somente à jusante de bueiros; Verificar se há necessidade de se indicar dispositivos na saída das valetas de proteção, com a finalidade de se evitar início de processo erosivo, em função do tipo de solo ao longo do trecho; Verificar se foram projetadas bacias de acumulação ao final das valetas. 4.6.5. Listagem de Sarjetas Verificar se, no projeto, as sarjetas estão iniciando à certa distância do ponto alto (cerca de 30 m, dependendo do tipo de solo local); Verificar se a indicação de canal projetado, na sequência da sarjeta de corte, foi feita após o esgotamento da capacidade da sarjeta; Verificar se foi projetado meio fio intermitente, ao longo dos locais onde há indicação de canal; Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se há previsão de empréstimos laterais ao longo do trecho, o que pode reduzir ou até mesmo eliminar a indicação de sarjetas. Obs.: Nos locais onde houver um aumento na largura da seção de corte, além da seção tipo e, houver necessidade de se projetar sarjetas de corte, estas devem ser posicionadas no pé do corte. Nas listagens, deve ser inserida legenda indicando o seu posicionamento correto. 4.6.6. Listagem de Saídas e Descidas D’água Verificar se todas as sarjetas apresentam deságue, através de saídas d’água ou caixas coletoras e, analisar a coerência destes estaqueamentos, em relação ao sentido de escoamento; Verificar, através do Boletim de Sondagem do Subleito, se há necessidade de dissipador à jusante das saídas e descidas d’água; Verificar se foram indicadas descidas d’água armadas, somente nos aterros com altura maior que 5,00 m; Verificar a compatibilidade da largura da descida d’água, com o diâmetro do bueiro; Verificar se as descidas d’água, projetadas à jusante das sarjetas, foram indicadas em degraus, nos locais de aterros relevantes. MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 29 4.6.7. Listagem das Caixas Coletoras Verificar se as caixas que foram apresentadas nesta listagem estão com as dimensões coerentes com as que foram indicadas na seção gabaritada e, na coluna “Observação” das listagens de Bueiros Projetados e Existentes, em relação ao estaqueamento, lado, projeto tipo e altura; Verificar se a altura projetada para as caixas coletoras atende a recomendação desejável de 2,50 m. Obs.: Caso existam caixas com alturas maiores devem ser justificadas no texto do Projeto de Drenagem; Verificar se as caixas coletoras projetadas estão de acordo com o projeto tipo do DER/MG, DNIT, SUDECAP. Obs.: Caso seja necessário projetar caixa coletora que não atenda o projeto tipo dos órgãos citados deve ser apresentado,o detalhamento do projeto e quantidades dos serviços. 4.6.8. Listagem de Dispersor, Soleira e Dissipador de Energia Verificar se os dispositivos estão projetados, de acordo com o projeto tipo do DER/MG, DNIT, SUDECAP; Verificar a coerência do estaqueamento desta listagem com as demais listagens (bueiros, sarjetas, descidas d’água e valetas). 4.6.9. Listagem de Bacia de Acumulação Verificar se foram projetadas, onde possível e necessário, as bacias de acumulação a jusante dos dispositivos da drenagem superficial, conforme recomendação do DER/MG. Nos casos onde não for possível a indicação deste dispositivo, apresentar justificativa no texto do Projeto de Drenagem; Verificar se as indicações dos tipos de bacias estão de acordo com a discriminação abaixo: o Bacia tipo I e I A: a jusante de saídas d’águas e valetas de proteção; o Bacia tipo II e I A: a jusante de bueiros de greide. 4.6.10. Listagem de Diques de Amortecimento Verificar, no Projeto de Terraplenagem, se nos intervalos onde existe indicação de diques de amortecimento, há empréstimos laterais previstos e, analisar a coerência entre os dois projetos. 4.6.11. Listagem de Passagem Sobre Sarjeta Verificar, na Listagem das Sarjetas e no Projeto Geométrico se, nos locais onde as MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 30 Passagens sobre Sarjetas foram projetadas, existem acessos laterais e sarjetas projetadas, que justifiquem a sua indicação. 4.6.12. Listagem de Drenos Profundos Verificar através dos resultados dos ensaios realizados, para o estudo do subleito, umidade natural x umidade ótima, granulometria por sedimentação, curvas de compactação (Estudo Geotécnico) e Boletim de Sondagem do Subleito, se os mesmos estão coerentes com os tipos de drenos previstos, levando-se em consideração as situações abaixo: o Presença de Umidade – indicar dreno profundo de areia; o Presença de NA – indicar dreno profundo de brita; o Presença de Rocha – indicar colchão drenante e dreno profundo em rocha; Verificar o estaqueamento dos terminais dos drenos, em função do sentido de escoamento; Verificar se existe intervalo de dreno profundo longitudinal com grandes extensões, juntamente com a declividade do greide; Verificar, nos locais de corte em rocha, se o dreno longitudinal de corte em rocha (DPR) foi projetado nos dois lados da pista. Obs.: No caso do colchão drenante abranger toda a largura da pista e, independendo da sobre - elevação, o dreno DPR deve ser projetado dos dois lados da pista; Verificar se o dreno longitudinal de corte em rocha (DPR) foi projetado no mesmo intervalo que o colchão drenante; Quando for necessário projetar o dreno DPR além do intervalo do colchão drenante, recomenda-se dar continuidade através de um dreno profundo longitudinal de corte em solo (material de enchimento - brita) e encaminhá-lo até o local de deságüe adequado; Verificar se as caixas coletoras indicadas como terminais de drenos constam na Listagem das Caixas Coletoras; Quando a caixa coletora indicada para terminal de dreno for existente, esta deve ser indicada através de legenda no selo da listagem; Verificar se foi apresentado, na listagem, o texto completo de todos os drenos que foram projetados para o trecho e se foram especificadas as jazidas de origem do material com as respectivas DMT’s. 4.6.13. Listagem de Colchão Drenante e Dreno de Talvegue Verificar a apresentação, no Projeto de Terraplenagem, dos intervalos onde há previsão de rebaixo com material de 3ª categoria e, analisar a coerência destes, com os intervalos onde foi projetado o colchão drenante; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 31 Verificar, na listagem, se foi apresentado o volume necessário de colchão drenante e, se este é compatível com a extensão projetada; Verificar, através do Projeto Planialtimétrico e da Listagem de Bueiros de Grota, a necessidade do dreno de talvegue e a sua quantidade; Verificar, na listagem, se foi apresentado o texto completo dos tipos de drenos indicados, especificando a origem dos materiais e suas respectivas DMT’s. 4.6.14. Projeto e Listagem das Interseções Verificar se as interseções do trecho estão atendendo à circular de “Orientação para Fiscalização de Projeto de Drenagem para Interseções”. 4.6.15. Quadro de Quantidades Verificar se todos os dispositivos indicados nas Listagens estão incluídos na planilha de quantidades; Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na planilha conferem com o que foi projetado nas listagens; Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a Planilha x Texto do Projeto de Drenagem x Listagens de Drenos e Colchão Drenante; Verificar se as obras e dispositivos existentes que estão sendo removidos, foram incluídos na planilha; Verificar se foi incluída a limpeza dos dispositivos de drenagem; Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados, de acordo com a tabela do DER/MG. Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação dos dispositivos de drenagem constam no quadro de quantidades: o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria; o Apiloamento de fundo de valas; o Compactação manual de aterro; o Compactação de aterro com “sapo compactador”. 4.6.16. Procedimentos para Elaboração de Projeto de Drenagem de Interseção e Postos de Pesagem Para possibilitar a análise da Minuta do Projeto de Drenagem é imprescindível a entrega de todos os volumes constantes de Projeto, inclusive os anexos. 4.6.17. Relatório de Projeto / Memória Descritiva a) Estudos Hidrológicos Os Estudos Hidrológicos devem ser apresentados de acordo com as recomendações MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 32 contidas nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”, acrescentando-se: o Deve ser elaborado mapa de situação com as coordenadas identificando o local do projeto; o O posto pluviográfico / pluviométrico a ser adotado no projeto deve ter após a análise de consistência de dados, o tempo de recorrência para bueiros de grota, estabelecido no termo de referência de contratação do projeto. Obs.: No caso de somente constarem no projeto, drenagem superficial e profunda, pode-se adotar posto com período de observação maior ou igual a 15 anos. b) Projeto de Drenagem O Projeto de Drenagem deve ser apresentado de acordo com as recomendações contidas nas “Orientações para a Análise de Minuta de Projeto”, acrescentando-se: Nos trechos próximos a Perímetro Urbano, o projeto deve indicar caixas coletoras com grelha; Os trechos com intervenção em rodovias federais devem ser projetados com dispositivos constantes no caderno de dispositivos padrão do DNIT; Deve-se indicar meio fio em todos os locais onde não foi indicado sarjeta. Esta recomendação tem como objetivo balizar a via, promovendo maior segurança para o usuário. 4.6.18. Relatório de Projeto / Projeto de Execução a. Planta de Drenagem Na planta devem ser apresentados os pontos de curva e a marcação de offsets de corte e aterro, relativos ao Projeto Geométrico. Esta recomendação tem por objetivo melhorar a visualização do desenho, facilitando a elaboração e o entendimento do projeto de drenagem; Destacar os pontos altos e os pontosbaixos de greide, assim como o sentido de escoamento; Indicar o sentido de escoamento transversal em todos os ramos e ilhas do trecho, de acordo com as seções transversais do projeto. Esta recomendação deve ser atendida somente para a Minuta; Os dispositivos existentes não aproveitados não devem ser indicados em planta; Apresentar os dispositivos de drenagem projetados em planta e indicar a legenda, sendo necessário apresentar diferenciação de cor apenas para corte e aterro e não para a dimensão; Identificar o nome das ilhas e ramos; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 33 Identificar todo o estaqueamento dos eixos, ramos e acessos, devendo ser destacado o início e fim de cada um, com suas respectivas igualdades de estaqueamento; Indicar chamadas somente para os bueiros de grota e greide, contendo o tipo, a cota e a dimensão. Obs.: Para análise da Minuta do Projeto deve ser necessária a apresentação de todos os elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc). b. Listagem de Drenagem As Listagens de Drenagem de Interseção devem estar de acordo com o padrão estabelecido pelo DER/MG (ver modelo no Anexo II); Listar todos os dispositivos existentes (aproveitados e a ser removidos) e os projetados; Preencher a listagem de acordo com o sentido crescente de estaqueamento; Apresentar as listagens no projeto executivo, logo após a apresentação da planta de projeto; Apresentar a sondagem e indicar a solução de fundação para os bueiros a serem prolongados e para os novos bueiros. Para bueiros celulares, a apresentação é obrigatória. Para os tubulares, a apresentação deve ser feita quando necessário; No caso da necessidade da drenagem profunda, indicar, no selo, texto completo dos drenos com a fonte dos materiais adotados e as respectivas DMT’s; Obs.: Para análise da Minuta do Projeto é imprescindível a apresentação de todos os elementos do projeto Geométrico (planta, perfil, seções transversais, etc.). c. Quadro de Quantidades Todos os dispositivos indicados nas Listagens devem estar incluídos no quadro de quantidades; Verificar se as quantidades dos dispositivos que foram apresentados na Planilha conferem com o que foi projetado nas Listagens; Verificar a coerência das DMT’s (Pedreira e Areal) entre a Planilha x Texto do Projeto de Drenagem x Listagem; Verificar se os itens de serviços e materiais tiveram seus códigos indicados de acordo com a tabela do DER/MG. Verificar se os seguintes serviços de terraplenagem executados para implantação dos dispositivos de drenagem constam no Quadro de Quantidades: o Escavação mecânica de valas em material de 1º categoria; o Apiloamento de fundo de valas; o Compactação manual de aterro; MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 34 o Compactação de aterro com sapo compactador; o Reaterro. d. Critérios de Medição dos Projetos de Drenagem ESTUDOS HIDROLÓGICOS Itens Percentual Texto Completo Mapa de Bacias c/ coordenadas Planilha de Cálculo de Vazão (escritório) Cadastro das Obras Existentes Ajuste Campo/Escritório Liberação da Minuta 5% 5% 5% 15% 20% 50% TOTAL 100% PROJETO DE DRENAGEM Itens Percentual Texto Básico Texto Completo Liberação da Verificação Hidráulica (Pontes) Listagens de Drenagem Apresentação da Minuta Completa Liberação da Minuta 5% 5% 10% 10% 20% 50% TOTAL 100% MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA RODOVIÁRIA Volume VII – Projeto de Drenagem Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais Diretoria de Projetos – DER/MG – 2021 35 ANEXO I C O EF . R ET AR D O 15 a no s 25 a no s 50 a no s ∅ 15 a no s 25 a no s 50 a no s EX IS TE N TE PR O JE TA D A H W /D O BS ER VA Ç Õ ES : * m an te r o br a ex is te nt e (c / o u se m p ro lo ng am en to ). + O br a ad ic io na l à o br a ex is t. qu e se rá a pr ov ei ta da . ** O br a ex is te nt e nã o ap ro ve ita da . n IN TE N SI D AD E I(m m /h ) N º B AC IA LO C AL IZ AÇ ÃO (E ST AC A) TA LV EG U E L( K m ) D EC LI V. d( m /m ) M ÉT O D O R AC IO N AL E R AC IO N AL C O M C O EF IC IE N TE D E R ET AR D O N O M E D O C U R SO D ' Á G U A Va zã o M áx im a Q (m ³/s ) O B R A- D E- AR TE ES TU D O H ID R ÁU LI C O Ár ea A (h a) C ÁL C U LO D A VA ZÃ O M ÁX IM A TE M PO C O N C EN T. tc (h or as ) R U N O FF "C " EL EM EN TO S D A B AC IA H ID R O G R ÁF IC A En g° D ire to r d a D P En gº F is ca l - C R EA /M G D IR ET O R IA D E PR O JE TO S ES C AL A: D ES EN H O : AP R O VA D O : VE R IF IC AD O : D EP AR TA M EN TO D E ES TR AD AS D E R O D AG EM D O E ST AD O D E M IN AS G ER AI S FO LH A: M ÉT O D O R AC IO N AL E R AC IO N AL C O M C O EF IC IE N TE D E R ET AR D O EN G ° C O O R D EN AD O R : EN G ° PR O JE TI ST A: D ES EN H IS TA : R T: R O D O V IA : TR E C H O : EM PR ES A C O N TR AT AD A 25 a no s 50 a no s 10 0 an os 25 a no s 50 a no s 10 0 an os EX IS TE N TE PR O JE TA D A hw /d Õ ES : o br a ex is te nt e (c om o u se m p ro lo ng am en to ). a di ci on al à o br a ex is te nt e qu e se rá a pr ov ei ta da . e xi st en te n ão a pr ov ei ta da . PL AN IL H A N º 0 3 M ÉT O D O H ID R O G R AM A TR IA N G U LA R S IN TÉ TI C O N O M E D O C U R SO D 'Á G U A Va zã o M áx im a Q (m ³/s ) O B R A- D E- AR TE ES TU D O H ID R ÁU LI C O A (k m ²) C ÁL C U LO D A VA ZÃ O M ÁX IM A tc (h or as ) C N EL EM EN TO S D A B AC IA H ID R O G R ÁF IC A Pr ec ip ita çã o M áx im a P( m m ) B AC IA LO C AL IZ AÇ ÃO (E ST AC A) L (K m ) d (m /m ) En g° D ire to r d a D P En gº F is ca l - C R EA /M G D IR ET O R IA D E PR O JE TO S ES C AL A: D ES EN H O : AP R O VA D O : VE R IF IC AD O : D EP AR TA M EN TO D E ES TR AD AS D E R O D AG EM D O E ST A D O D E M IN A S G ER A IS FO LH A: M ÉT O D O H ID R O G R AM A TR IA N G U LA R S IN TÉ TI C O EN G ° C O O R D EN AD O R : EN G ° PR O JE TI ST A: D ES EN H IS TA : R T: R O D O V IA : TR E C H O : EM PR ES A C O N TR AT AD A