Atividade 1 de Infraestrutura viária

Prévia do material em texto

infRAESTRUTURA VIÁRIA
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA
Aluno:
Matrícula: 
ATIVIDADE 1
Caro estudante: 
De acordo com o conteúdo apresentado no Capítulo 1 – Introdução à Engenharia de Transportes e Infraestrutura – para a construção de uma estrada (implantação de novo traçado geométrico), são necessários os seguintes estudos: (1) de tráfego, (2) geológico e geotécnico, (3) hidrológico e (4) topográfico. 
Por meio destes estudos, são gerados os seguintes projetos de engenharia: (1) geométrico, (2) de obras de terra/contenções, (3) terraplenagem, (4) pavimentação, (5) drenagem, (6) obras de arte, (7) interseções e (8) sinalização. 
Ainda, são realizadas as seguintes análises: (1) viabilidade técnica, (2) viabilidade econômica, (3) desapropriações, (4) impacto ambiental, (5) orçamento previsto e (6) cronograma de execução. 
O projeto geométrico da rodovia, ou seja, onde o traçado da estrada estará localizado, é iniciado pelo reconhecimento da região. Consiste no levantamento de dados de campo (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados socioeconômicos, tráfego, geologia e bacias hidrológicas), pontos obrigatórios de passagem (cidades, vilarejos), determinação das diretrizes gerais e parciais, levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas e avaliação de traçados. 
Atividade Avaliativa – Proposta 
Com base nessas informações, responda:  
– Quais tipos de dados de campo são obtidos, relacionados aos quatro estudos preliminares elencados no primeiro parágrafo acima, para confecção dos projetos de engenharia e análises posteriores? 
Impacto ambiental, intersecções, visibilidade técniva. 
– Identifique-os e discorra sobre os objetivos de obtenção desses dados para fins de projeto. 
  
Referência: 
PONTES FILHO, Glauco. Projeto geométrico de rodovias. 2. ed. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2013.  
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA
Cada país possuí suas normas e seus próprios métodos de procedimentos que vão ao encontro com suas necessidades. 
No Brasil a elaboração do traçado geométrico e a construção de novas vias são realizados estudos sobre o TRÁFEGO, SOBRE AS QUESTÕES GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS DE DETERMINADA REGIÃO, SOBRE A HIDROLOGIA E AINDA UM ESTUDO TOPOGRÁFICO. 
Para isto, seguem os seguintes passos:
1. O reconhecimento da região: Para isto, é necessária a extração de dados: Aéreos, topográficos, do tráfego, hidrológico, de mapas e de informações socioeconômicas. 
2. Identificar pontos nos quais a passagem é obrigatória;
3. Diretrizes gerais e parciais;
4. Realizar orçamento das opções disponíveis. 
Feito isto, vem a etapa de elaboração das plantas, que deverá apresentar a melhor opção de traçado para determinada área. Todos os dados de campo que são obtidos devem ser precisos para o melhor resultado final. 
Os principais dados de Campo que são obtidos: 
1. DE TRÁFEGO:
Existem dois tipos de estudos de tráfego; 
1. Aquele onde é feita uma contagem e classificação dos modais; neste caso, o objetivo pode consistir em uma readequação rodoviária, restauração ou recuperação.
2. E aquele onde é feita uma estimativa de um futuro tráfego, ou seja, de uma via que ainda não existe. Neste caso, para a construção de uma rodovia que ainda não existe. 
PASSOS DO TRABALHO DE CONTAGEM E CLASSIFICAÇÃO DOS MODAIS:
1. LOCAL DE PESQUISA E CROQUIS.
Como uma primeira avaliação, elaboram-se alguns croquis esquemáticos de localização do trecho. Em grande parte das Rodovias Estaduais ou Federais, as extensões e movimento são maiores e apresentam a necessidade de se considerar mais de um posto de pesquisa. 
2. FORMULÁRIO DE CAMPO DE CONTAGEM VOLUMÉTRICA
Na pesquisa de tráfego elabora-se um formulário, que possui cabeçalho e campos a serem preenchidos com alguns dados: 
· O número do posto de pesquisa;
· A data e o dia da semana;
· Indicação da rodovia;
· Indicação do trecho;
· Coluna de horários;
· Número de veículos contados. 
3. PESQUISAS DE ORIGEM-DESTINO
Pesquisa de Origem-Destino consiste em um estudo aprofundado sobre o ponto de origem dos usuários da via, e o ponto de destino dos mesmos. O período médio em que se realiza este estudo é de sete dias. 
O método utilizado é o de entrevistas que são realizadas na via, e com os dados coletados, são preenchidas tabelas e explanam. 
2. GEOLOGIA E GEOTECNIA:
São estudos que definem parâmetros do solo ou da rocha que está sendo analisada, e isto se faz através de alguns ensaios como por exemplo, sondagem, ensaios de campo ou de laboratório. Estes estudos fornecem embasamento para os projetos de engenharia civil, dando base sobre os materiais de construção, sobre a construção das vias, sobre as fundações, barragens e aterros, túneis e escavações, diques de contenção, erosão, estabilidade de taludes, investigação do nível de contaminação do solo e das águas subterrâneas. 
3. HIDROLOGIA
Devido à possibilidade de expansivos custos das obras de arte e drenagens, a escolha do traçado de uma estrada, rodovia, etc pode ser bastante interferida pela hidrologia e hidrografia. Pois, preferencialmente as pontes devem se manter normais ao eixo do rio a ser ultrapassado (obstáculo), com um dos objetivos em mente que é minimizar o número de obras civis, este traçado deve ser escolhido de forma a reduzir ao mínimo, ou consideravelmente as travessias de rios, córregos, etc. O que deve ser muito considerado no levantamento de dados é a pluviometria, fluviometria, histórico de enchentes (muitas pontes hoje em dia são desenvolvidas a partir do princípio Gerber que gera estruturas mais esbeltas e vão maiores a serem percorridos, porém, como já aconteceu e foi nos mostrado pela mídia, os riscos são imensos em situações em que enchentes alcançam as vigas), etc. As atividades realizadas em vias, no que tange a parte hidrológica e também de drenagem, compreendem a construção e elaboração de sarjetas, valetas, bueiros transversais e longitudinais, pontes e outros sistemas onde são necessárias o escoamento ou captação de água. 
Dentre as principais tarefas executadas:
· Determinação de bacias de drenagem, sejam rios, riachos, córregos, (macro escala) ou em terrenos (microescala). 
· Obtenção e análise de dados pluviométricos e cálculo dos seguintes intens.:
· Média anual, mensal e diária de chuva;
· Alturas máximas e Mínimas de Precipitação;
· Pluviogramas;
· Curvas de intensidade de vasão;
· Curvas de outros elementos;
· Definição dos tempos de recorrência a adotar no dimensionamento de cada elemento de drenagem e das metodologias e processos de cálculo a empregar em consonância com as mais recentes normas, métodos e/ou orientações específicas do DNER;
· Determinar, baseado na(s) metodologia(s) determinada(s) e/ou aprovada(s) pelo DNER, os parâmetros: 
- Tempos de concentração; 
- Vazão de descarga; 
- Vazões de projeto para as diversas estruturas; 
- Dimensionamento hidráulico das estruturas de maior porte e/ou cujas posições ou dimensões possam influir na locação do projeto.
· Consideração da influência de modificações no projeto da rodovia sobre o sentido do escoamento, concentração das descargas pluviais e magnitude das obras de drenagem requeridas;
· Avaliação dos impactos causados pelo remanejamento e/ou modificação do sistema de drenagem preexistentes;
· Análise dos dados fluviométricos disponíveis e cálculo dos demais elementos não disponíveis necessários ao projeto de pontes e bueiros de maior vulto, compreendendo: elaboração de fluviogramas de alturas d’água médias, máximas e mínimas mensais e dos fluviogramas correspondente às vazões de projeto, como acima determinadas, e características hidráulicas dos cursos d’água de maior porte cruzados ou acompanhados pelo traçado da via; verificação dos dados obtidos com base na experiência local de inundações.
4. ESTUDO TOPOGRÁFICO
Vem a ser o fator predominante para escolha da localização da estrada, onde possíveis movimentos de terra serão uma boa parcela do custo total de construção (conformemencionado em nosso material referencial, as regiões com aterro devem compensar as que sofrem escavações evitando ao máximo o empréstimo ou bota-fora de material). Acontecem em duas etapas este trabalho, a primeira etapa vem a ser uma espécie de inspeção local de todos os traçados possíveis, em que o engenheiro percorre a região, levando uma bússola, um aneróide e acompanhado de um guia que conheça o ambiente e caminhos, todas as diretrizes deverão ser percorridas minuciosamente e uma avaliação dos traçados, baseada no espírito de observação e outros elementos colhidos é concluída (a partir destas análises, se objetiva selecionar uma ou duas das diretrizes para uma avaliação posterior. A segunda etapa é um levantamento topográfico diligente destas alternativas selecionadas. As exigências das normas técnicas devem estar sempre em mente durante esta etapa, principalmente referente aos quesitos estabelecidos como raios mínimos e rampas máximas. Planialtimetria e greide são dados levantados ao se realizar o estudo topográfico.
Por fim, conceituamos que os oito projetos da engenharia desenvolvidos para que o projeto seja executado são diretamente relacionados aos quatro estudos iniciais (importantíssimos, pois de certa forma, marcam nos projetos os parâmetros a serem seguidos, as dificuldades a serem superadas, etc). Não seria possível que os projetos geométrico; de obras de terra/contenções; terraplenagem; pavimentação; drenagem; obras de arte; interseções e o de sinalização fossem realizados sem os estudos citados anteriormente, estes projetos seguindo os dados levantados em estudos iniciais possibilitam que o senso crítico trabalhe em conjunto com as estipulações das normas brasileiras regulamentadoras para que esteja tudo conforme o desejado: evitar catástrofes naturais, redução de probabilidade de acidentes em trânsito, e sempre focado em não agredir o meio ambiente. Um trabalho bem feito com projetos bem elaborados trabalhados em cima de estudos realizados com atenção são a garantia da eficácia.
IMPACTO AMBIENTAL, INTERSECÇÕES, VISIBILIDADE TÉCNICA.
Existem três fazes importantes de um projeto, que são a fase Preliminar, Anteprojeto e Projeto. E todas são elaboradas com base nos estudos realizados e relacionados também com situações que não estão diretamente ligadas as vias que já são existentes, como por exemplo, a duplicação de pistas, construção e/ou remanejamento de interseções e acessos, travessias urbanas, entre outros.
Diante de um projeto básico de a estrutura viária, feito com devido cuidado, que caracteriza as obras e serviços, baseados em todos os estudos preliminares, já deverão constar as adequações necessárias, as intersecções e toda viabilidade técnica para o tratamento de impactos ambientais. 
Deverão existir, dentre todo o processo de planejamento e execução um projeto que possibilite definição de métodos e prazos que incluem:
· Soluções que tragam uma visão geral e detalhada que, desde modo, evitem a necessidade de reformulações na obra e assegurem melhores resultados;
· Técnicas qualificadas que minimizem o uso de materiais e equipamentos assegurando melhor resultado ao meio;
· Que sejam identificados os tipos de serviços e de materiais;
· Que se tenha total acesso a informações aos métodos construtivos, as instalações e condições organizacionais da obra;
· Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão de obra;
· Que o fornecimento dos materiais seja em transportes propriamente avaliados. 
Referências Bibliográficas:
A importância de estudos geológicos-geotécnicos para obras civis - Clube de Engenharia. Clube de Engenharia. Disponível em: <http://portalclubedeengenharia.org.br/2013/09/23/a-importancia-de-estudos-geologicos-geotecnicos-para-obras-civis/>. Acesso em: 3 Mar. 2021.
Apostila do Curso de Graduação em Engenharia Civil Introdução à Engenharia de Tráfego – Prof. Pedro Akishino – Universidade Federal do Paraná (UFPR) http://www.tecnologia.ufpr.br/portal/dtt/wp-content/uploads/sites/12/2018/02/PlanejTranspCap03.pdf ; Acesso em: 3 Mar. 2021.
DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS RODOVIÁRIOS. [s.l.]: , [s.d.]. Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/download/diretrizesbasicas.pdf>. Acesso em: 3 Mar. 2021.
DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA COORDENAÇÃO-GERAL DE ESTUDOS E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS. [s.l.]: , [s.d.]. Disponível em: <http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/manual_estudos_trafego.pdf>. . Acesso em: 3 Mar. 2021.
‌ISF-208: ESTUDOS HIDROLÓGICOS DNIT MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA COORDENAÇÃO-GERAL DE OBRAS FERROVIÁRIAS. [s.l.]: , 2015. Disponível em: <https://www.gov.br/dnit/pt-br/ferrovias/instrucoes-e-procedimentos/instrucoes-de-servicos-ferroviarios/isf-208-estudos-hidrologicos.pdf>. Acesso em: 3 Mar. 2021.
dead by daylight
Cada país possuí suas normas e seus próprios métodos de procedimentos que vão ao encontro com suas necessidades. 
No Brasil a elaboração do traçado geométrico e a construção de novas vias são realizados estudos sobre o TRÁFEGO, SOBRE AS QUESTÕES GEOLÓGICAS E GEOTÉCNICAS DE DETERMINADA REGIÃO, SOBRE A HIDROLOGIA E AINDA UM ESTUDO TOPOGRÁFICO. 
1. DE TRÁFEGO:
Existem dois tipos de estudos de tráfego; 
1. Aquele onde é feita uma contagem e classificação dos modais; neste caso, o objetivo pode consistir em uma readequação rodoviária, restauração ou recuperação.
2. E aquele onde é feita uma estimativa de um futuro tráfego, ou seja, de uma via que ainda não existe. Neste caso, para a construção de uma rodovia que ainda não existe. 
2. GEOLOGIA E GEOTECNIA:
São estudos que definem parâmetros do solo ou da rocha que está sendo analisada, e isto se faz através de alguns ensaios como por exemplo, sondagem, ensaios de campo ou de laboratório. Estes estudos fornecem embasamento para os projetos de engenharia civil, dando base sobre os materiais de construção, sobre a construção das vias, sobre as fundações, barragens e aterros, túneis e escavações, diques de contenção, erosão, estabilidade de taludes, investigação do nível de contaminação do solo e das águas subterrâneas. 
3. HIDROLOGIA
Devido à possibilidade de expansivos custos das obras de arte e drenagens, a escolha do traçado de uma estrada, rodovia, etc pode ser bastante interferida pela hidrologia e hidrografia. Pois, preferencialmente as pontes devem se manter normais ao eixo do rio a ser ultrapassado (obstáculo), com um dos objetivos em mente que é minimizar o número de obras civis, este traçado deve ser escolhido de forma a reduzir ao mínimo, ou consideravelmente as travessias de rios, córregos, etc. O que deve ser muito considerado no levantamento de dados é a pluviometria, fluviometria, histórico de enchentes (muitas pontes hoje em dia são desenvolvidas a partir do princípio Gerber que gera estruturas mais esbeltas e vão maiores a serem percorridos, porém, como já aconteceu e foi nos mostrado pela mídia, os riscos são imensos em situações em que enchentes alcançam as vigas), etc. As atividades realizadas em vias, no que tange a parte hidrológica e também de drenagem, compreendem a construção e elaboração de sarjetas, valetas, bueiros transversais e longitudinais, pontes e outros sistemas onde são necessárias o escoamento ou captação de água. 
4. ESTUDO TOPOGRÁFICO
Vem a ser o fator predominante para escolha da localização da estrada, onde possíveis movimentos de terra serão uma boa parcela do custo total de construção (conforme mencionado em nosso material referencial, as regiões com aterro devem compensar as que sofrem escavações evitando ao máximo o empréstimo ou bota-fora de material). Acontecem em duas etapas este trabalho, a primeira etapa vem a ser uma espécie de inspeção local de todos os traçados possíveis, em que o engenheiro percorre a região, levando uma bússola,um aneróide e acompanhado de um guia que conheça o ambiente e caminhos, todas as diretrizes deverão ser percorridas minuciosamente e uma avaliação dos traçados, baseada no espírito de observação e outros elementos colhidos é concluída (a partir destas análises, se objetiva selecionar uma ou duas das diretrizes para uma avaliação posterior. A segunda etapa é um levantamento topográfico diligente destas alternativas selecionadas. As exigências das normas técnicas devem estar sempre em mente durante esta etapa, principalmente referente aos quesitos estabelecidos como raios mínimos e rampas máximas. Planialtimetria e greide são dados levantados ao se realizar o estudo topográfico.
IMPACTO AMBIENTAL, INTERSECÇÕES, VISIBILIDADE TÉCNICA.
Existem três fazes importantes de um projeto, que são a fase Preliminar, Anteprojeto e Projeto. E todas são elaboradas com base nos estudos realizados e relacionados também com situações que não estão diretamente ligadas as vias que já são existentes, como por exemplo, a duplicação de pistas, construção e/ou remanejamento de interseções e acessos, travessias urbanas, entre outros. 
Diante de um projeto básico de a estrutura viária, feito com devido cuidado, que caracteriza as obras e serviços, baseados em todos os estudos preliminares, já deverão constar as adequações necessárias, as intersecções e toda viabilidade técnica para o tratamento de impactos ambientais.