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UNINASSAU
CURSO DE FARMÁCIA
SILVANIA SILVA COUTINHO
JOSÉ RENATO SOARES TAVARES
OS BENEFÍCIOS DOS FITOTERÁPICOS TERMOGÊNICOS NO PROCESSO DE
EMAGRECIMENTO
João Pessoa
2020
SILVANIA SILVA COUTINHO
JOSÉ RENATO SOARES TAVARES
OS BENEFÍCIOS DOS FITOTERÁPICOS TERMOGÊNICOS NO PROCESSO DE
EMAGRECIMENTO
Artigo Científico, desenvolvido na disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC e apresentado ao Curso de Farmácia,
como requisito parcial para a conclusão do Curso. Orientadora:
Profª Pós-Drª Horacinna Maria Cavalcante. Co-orientadora:
Profª Drª Danielle Machado Vieira
João Pessoa
2020.2
TERMO DE APROVAÇÃO
SILVANIA SILVA COUTINHO
JOSÉ RENATO SOARES TAVARES
OS BENEFÍCIOS DOS FITOTERÁPICOS TERMOGÊNICOS NO PROCESSO DE
EMAGRECIMENTO
Artigo científico aprovado, como requisito parcial à obtenção do grau de licenciado em Farmácia –
Uninassau, pela seguinte banca:
Aprovado (a) em ______/________/____________
BANCA EXAMINADORA
Profª Pós-Drª Horacinna Maria Cavalcante de Andrade – orientadora (UNINASSAU)
Drª Danielle Machado Vieira – co- orientador (UNINASSAU)
Drª Marília dos Santos Bezerra – Examinador I
Dra.Danielle Machado Vieira – Examinador II
João Pessoa/PB
2020.2
4
OS BENEFÍCIOS DOS FITOTERÁPICOS TERMOGÊNICOS NO PROCESSO DE
EMAGRECIMENTO
Horacinna Maria Cavalcante de Andrade1, Silvania Silva Coutinho2 e José Renato Soares Tavares3
RESUMO
Foram identificados artigos sobre medicamentos em farmácias de manipulação, fitoterápicos e
fármacos de farmácias comerciais. A busca por medicamentos que estimulam a redução de gordura
corporal, tem sido notada nas farmácias de manipulação, que são vantajosas, pela personalização da
terapêutica, dosagens ajustáveis, associações de fármacos, além de preço mais baixo. Os
medicamentos fitoterápicos são uma alternativa para o controle da obesidade e agem nos
organismos como moduladores de apetite ou aceleradores do metabolismo, promovendo redução da
ingestão alimentar, diminuindo os níveis séricos de colesterol, além de ação antioxidante, diurética
e lipolítica. Os efeitos ocorrem devido aos princípios ativos de cada fitoterápico, cada um com
função própria causando assim a ação terapêutica, são exemplos encontrados na literatura extrato da
Carmellia sinensis, Garcinia cambogia mais conhecida por Tamarindo-do-Malabar e
Cynarascolynus, popularmente conhecida como alcachofra. Para os órgãos internacionais e
nacionais, particularmente a OMS, o Ministério da Saúde, valorizam e incentivam o uso de
fitoterápicos dentro dos serviços de saúde e afirma que «a literatura científica consultada mostra que
são necessários mais estudos consistentes validando o uso dessas plantas como coadjuvantes no
tratamento da obesidade para que possamos prescrever com mais segurança». Na pesquisa
desenvolvida por DE OLIVEIRA et al com a participação de 77 indivíduos, concluiu-se que o uso
de fitoterápicos é segura como coadjuvante no tratamento da obesidade e na redução de gordura
corporal, associados a uma dieta equilibrada e a prática físicas. 
Palavras chave: Fitoterápicos, Perda de peso, Obesidade, Termogênico e Sobrepreso.
1 Orientadora do trabalho, graduada em Farmácia pela Universidade Federal da Paraíba (2001), Mestrado e 
doutorado em Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos pela Universidade Federal da Paraíba e Pós-doutorado em 
controle de qualidade biológico e citotoxicidade;
2 Graduanda em Farmácia;
3 Graduando em Farmácia.
1 INTRODUÇÃO
Obesidade e excesso de peso são considerados a quinta causa de morte em todo o mundo.
Segundo CHOOI; DING; MAGKOS in LUCAS (2019), no mundo cerca de 1,9 bilhão e 609
milhões de adultos apresentaram o quadro de obesidade e sobrepeso em 2015. Este número equivale
a 39% da população, dentro deste número, os autores afirmam a prevalência da obesidade no sexo
feminino, nas diversas faixas etárias, a partir dos 20 anos, atingindo uma maior incidência entre 50
e 65 anos e um ligeiro declínio a partir das idades seguintes. 
Sobre o Brasil, de acordo com dados do sistema de Vigilância de Doenças Crônicas por
Inquérito Telefônico (VIGITEL), houve um crescimento em relação ao excesso de peso e obesidade
na população geral em comparação aos últimos trezes anos de pesquisas realizadas. Os dados de
2018, afirmam que o crescimento foi maior na faixa etária de 25 a 34 anos e 35 a 44 anos para a
obesidade, estando a mulheres com 20,7% e os homens com 18,7% do total de obesidade e para o
excesso de peso, uma taxa superior a metade da população, com 55,7% registram a distorção acima
do peso ideal. (BRASIL, 2019).
Este tema é de grande relevância, pois se sabe que grande parte da população se torna
sedentária ao longo da vida. É bastante comum as pessoas nunca tenham praticado nenhuma
atividade física, que apresentem mudanças no comportamento alimentar e fatores genéticos
contribuam com o aumento da taxa de excesso de peso e obesidade. Segundo FERREIRA et al
(2019) o excesso de peso é atualmente, um dos mais alarmantes problemas de saúde pública
evidenciando também a carência de exercícios físicos e o sedentarismo por parte da população.
Após uma dieta calórica e perda de peso corporal ocorre a recuperação de quase metade do
peso perdido após um ano é normal e a maioria dos dietistas obtém seu primeiro peso dentro de três
a cinco anos. Os especialistas acreditam que, se uma pessoa sofre de 5 a 10% de sua perda de peso,
isso é considerado uma grande conquista. Na verdade, a manutenção do peso é definida como a
mudança de peso até 3% do peso corporal real após a perda de peso (SANTOS, 2015).
Após a perda de gordura, a termogênese diminui e resulta em resistência à perda de
gordura. Uma queda nos níveis de hormônios, como a leptina e os hormônios da tireóide, causa o
risco de aumento da ingestão de energia após a perda de peso. Nesse período, os adipócitos
enfrentam o estresse celular e, consequentemente, renovam o armazenamento de gordura
(OLIVEIRA, 2015).
Suplementos termogênicos contêm ingredientes naturais projetados para aumentar o seu
metabolismo e aumentar a queima de gordura. Segundo ANDRADE et al (2019), os exemplos de
medicamentos termogênicos são Efedrina, Cafeína e Aminofilina. Quando o organismo humano
queima calorias, ele gera mais calor, então os suplementos que aumentam o metabolismo ou a
queima de gordura são considerados termogênicos. Tipos diferentes destes suplementos estão
disponíveis para a venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Alguns contêm apenas um
ingrediente, enquanto outros usam a mistura de compostos que aumentam o metabolismo.
Os fabricantes alegam que esses suplementos ajudarão o indivíduo a queimar gordura
corporal e consequentemente gerar a perda de peso corporal, mas a veracidade dessa afirmação é
bastante debatida.
Segundo Andrade et al (2019): 
A intervenção de uma equipe multiprofissional no tratamento da obesidade é
fundamental para um tratamento efetivo e com maiores chances de êxito.
Nutricionistas, psicólogos, psiquiatras, endocrinologistas, educadores físicos
e os 16 farmacêuticos, em conjunto, são primordiais para o acompanhamento
do indivíduo obeso em tratamento, afim de garantir ao paciente a eficácia no
tratamento e consequentemente a melhoria da qualidade de vida.
A avaliação da saúde de pessoas envolve a consideração de variáveis distintas, e mesmo
por isso devem ser consideradas algumas áreas do conhecimento, o que induz dizer que se trata de
uma atuação interdisciplinar e multidimensional.
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 A OBESIDADE
A obesidade é um problema que ganha destaque na saúde pública em todos os países e em
todas as camadas sociais. A obesidade infantil tem alcançado a população de uma forma acelerada
nas últimas décadas, sendo considerada como uma epidemia mundial (MARCHI-ALVES et al.,2011). Em países desenvolvidos as taxas de obesidade infantil têm aumentado de forma
preocupante, tendo como principais causas os fatores ambientais, em conjunto das mudanças de
hábito de vida, aumentando os níveis de sedentarismos, bem como da inadequada ingestão
nutricional, baseada em insumos industrializados (COLLINS et al, 2013; CHEN et al., 2020).
A obesidade ela é caracterizada, de maneira simplificada como uma condição no acúmulo
excessivo e anormal de gordura, levando ao comprometimento do organismo e da saúde do
indivíduo (SINGULEM et al,2001).
Os principais períodos críticos do surgimento da obesidade estão nos primeiros 12 meses da
vida, na fase pré-escolar e na puberdade. A obesidade progressiva ela se associado a obesidade
hiperplásica a qual dificulta no controle do peso na idade adulta (GUEDES,1998).
A obesidade tem um poder de impacto muito grande na vida de um indivíduo podendo afetar
para sempre o resto de sua vida (MACHADO, 2001). Nessa esfera podemos detectar processos
anormais e endócrinos- metabólicos como: diabetes tipo II, dislipidemia e câncer, e até mesmo
problemas mecânicos como: osteoartrite, insuficiência respiratória e apneia do sono, seguidos de
manifestações psicológicas de doenças cardiovasculares como: hipertensão arterial e infarto agudo
do miocárdio (SCHEEN,1999).
O excesso acumulativo de peso ela pode atingir maiores amplitudes no estado mórbido da
doença, aumentando os possíveis riscos correlacionados as decorrentes doenças. Estima-se que na
América Latina 200 mil pessoas morrem por ano em decorrência das comorbidades associadas a
obesidade. 
Essa taxa de possível mortalidade em obesos mórbido são de 12 vezes maiores em relação a
idade de 25 a 40 anos, quando comparados aos indivíduos com peso normal eutróficos (GARRIDO,
2015). Esta realidade pontuada estabeleceu-se de frente a mensuração e a classificações e nos
possíveis tratamentos dos obesos.
2.2 O EMAGRECIMENTO 
Obesidade e excesso de peso são considerados a quinta causa de morte em todo o mundo.
Em 2018, o número de adultos com excesso de peso foi de 1,5 bilhão, dos quais 200 milhões eram
homens obesos e quase 300 milhões eram pessoas obesas (SOUZA, 2020).
As pessoas em geral praticam atividade física por várias razões, motivadas por ações
motivacionais de comportamento. As pessoas que são pressionadas a treinar com peso
provavelmente vão ver resultados se as metas forem estabelecidas. Os objetivos são úteis para
incentivar as pessoas a se motivarem a usar mais pesos na academia, como afirma Hannus (2012).
O exercício é uma atividade natural das pessoas e está se tornando uma atividade programada para a
participação. O treinamento com pesos deve ser uma motivação intrínseca que ajuda a manter a
atividade ao longo do tempo, de acordo com Ryan, Frederick, Lepes, Rubio e Sheldon (1997).
À medida que as pessoas vão à academia, elas precisam ter um plano definido e devem
mostrar consistência para obter resultados. Quando as pessoas usam pesos para se exercitar, estão
ativando bastante sua saúde geral e mantendo seu corpo. A pesquisa mostra que, em vez de queimar
toda a massa muscular com a dieta, melhorar o corpo é através da tonificação do corpo através do
treinamento com pesos. No artigo de Salvatore e Marecek (2020), afirma que “o levantamento de
peso é benéfico para a saúde física e mental de homens e pessoas. Músculos bem tonificados
contribuem para o condicionamento geral e aumentam o metabolismo.
 Eles também ajudam a amortecer o corpo contra os efeitos da doença e retardam o
processo normal do envelhecimento ... e esse levantamento de peso pode fornecer um
amortecimento parcial contra condições psicológicas comuns entre as pessoas” (p. 557). Alguns
exemplos de alguns dos principais transtornos mentais psicológicos são distúrbios alimentares,
depressão e insatisfação corporal. No artigo de MacLeod (2020), o treinamento com pesos ajuda a
tonificar o corpo, aumentando o metabolismo e a construção óssea. O uso de pesos também reduz o
colesterol, porque quanto mais alguém se esforça para ficar mais forte, melhor será o corpo. Isso é
especialmente verdadeiro para os atletas, dos benefícios que o treinamento com pesos demonstrou
nas pesquisas de Gilson, Graig e Martha (2018) sobre “aumento da força, maior velocidade, maior
coordenação neuromuscular e maior resistência a lesões” (p.221). 
Além disso, as pessoas atletas veem como “o treinamento de força é uma arena de
conquistas única, no sentido de que o aprimoramento pessoal é enfatizado pelos treinadores, as
sessões de treinamento são obrigatórias para todos os atletas e os atletas devem concluir todas as
tarefas durante cada sessão, o clima motivacional pode ter teve um efeito de interação significativo
nas metas individuais de realização” (Gilson, Graig & Martha, 2018, p.232). O treinamento com
pesos para pessoas atletas permite um melhor avanço no esporte e na sociedade, por meio de
normas sociais contraditórias.
Recuperar quase metade do peso perdido após um ano é normal e a maioria dos dietistas
obtém seu primeiro peso dentro de três a cinco anos. Os especialistas acreditam que, se uma pessoa
sofre de 5 a 10% de sua perda de peso, isso é considerado uma grande conquista. Na verdade, a
manutenção do peso é definida como a mudança de peso até 3% do peso corporal real após a perda
de peso (SANTOS, 2015).
Após a perda de gordura, a termogênese diminui e resulta em resistência à perda de
gordura. Uma queda nos níveis de hormônios, como a leptina e os hormônios da tireóide, causa o
risco de aumento da ingestão de energia após a perda de peso. Nesse período, os adipócitos
enfrentam o estresse celular e, consequentemente, renovam o armazenamento de gordura
(OLIVEIRA, 2015).
Os determinantes da capacidade de manutenção do peso são genéticos, comportamentais e
ambientais. Entre eles, a dieta é o fator mais importante que influencia a estabilidade do peso
corporal (PEREIRA, 2019). 
 Alguns estudos mostraram que a ingestão de calorias menor que a necessidade e a
alteração na distribuição de calorias dos macronutrientes podem ter um papel a desempenhar.
Também comportamentos alimentares, como desinibição alimentar e compulsão alimentar, resultam
em recaída de peso.
Tem sido demonstrado que uma maior taxa metabólica de repouso (TMR) no início do
estudo, aumento da restrição alimentar e baixa frequência de dieta, estão associadas à recuperação
do peso. Uma meta-análise em 2001, revelou que o uso de uma dieta muito baixa energia (VLED)
para perda de peso ou mais de 20 kg são dois preditores de manutenção do peso, no entanto, um
estudo que avaliou o método de perda de peso, declarou que os pacientes em VLED ganharam mais
peso após o término do período de perda de peso, mas uma abordagem auto-dirigida foi mais bem-
sucedida a esse respeito. Baixa ingestão de fast foods, redução do consumo de alimentos, adesão a
uma dieta com baixo teor de gordura, e menor consumo de bebidas açucaradas são alguns dos
comportamentos de manter a perda de peso ( LIU, 2017). 
Como os estudos são inconclusivos, parece necessário planejar programas para facilitar a
manutenção do peso por longos períodos. Embora existam algumas revisões sobre os efeitos de
diferentes alimentos e dietas na redução de peso, não temos conhecimento de nenhuma revisão.
Parece que a manutenção do peso e a redução de peso importante hoje em dia.
2.3 TERMOGÊNICOS FITOTERÁPICOS 
O chá é a bebida mais comum no mundo. Há muitos tipos de chá, como chá preto, azedo,
branco, verde, etc.Em pétalas de flor de chá azedo (Hibiscus Sabdariffa), há uma mistura de
diferentes alcalóides como cianidina. 3, rutinocod, delfinidina, inisaldids, galactose, hibcitin,
pectina, polissacarídeos,mucopolissacarídeos, gosptin, ácido ascórbico, ácido cítrico, antocianina,
beta-caroteno, sitosterol, ácido esteárico, etc. Cada um destes compósitos pode ter vários efeitos
sobre o corpo humano (CABRERA; ARTACHO; GIMENEZ, 2016).
Diferentes testes clínicos em relação ao efeito do chá azedo em humanos e animais
mostraram que esta erva tem vários efeitos positivos, como diminuição da pressão arterial sistólica
e diastólica. O ácido fenólico protoctechui presente no chá azedo, tem efeito antioxidante protetor
no fígado. Também provoca apoptose de células cancerígenas. A antocianina, tal como a delfinidina
3-sambubiosídeo presente no chá azedo, também tem o mesmo efeito (ROSENGREN, 2013).
O chá verde (Camellia Sinesis) é enriquecido com flavonóides, usado como fitoterapia
em todo o mundo.9 Esta erva é enriquecida com polifenóis, catequina, epicatequina,
epigalocatequina e epigalocatequina-3-galato. Também contém outros compósitos como cafeína,
taninos, vitaminas e saponinas. Vários estudos indicam que o chá verde tem ação antioxidante,
antimutagênica, antibacteriana, antiinflamatória e hipocolesterolêmica.Isso se deve à efeito de
catequina e ácido gálico presentes no chá verde. Certas investigações também mostram que a
catequina encontrada no chá verde inibe a proliferação de células de câncer de mama em estudos in
vitro (CABRERA; ARTACHO; GIMENEZ, 2016).
Em relação ao chá verde, sabe-se que os catequina-polifenóis são capazes de inibir a
catecol-O-metil-transferase (a enzima que degrada NA) e a cafeína para inibir as fosfodiesterases
transcelulares (enzimas que degradam o cAMP induzido por NA), propõe-se que o chá verde O
extrato, através de seus catequina-polifenóis e cafeína, é eficaz na estimulação da termogênese,
aliviando a inibição em diferentes pontos de controle ao longo do eixo NA-cAMP. Essa interação
sinérgica entre catequina-polifenóis e cafeína para aumentar e prolongar a estimulação simpática da
termogênese poderia ser útil para auxiliar o manejo da obesidade (KONDO et al., 2015). 
Como o chá verde (galato de epigalocatequina + cafeína) e a
proteína demonstraram melhorar a massa corporal após a perda de
peso, foi investigado se o efeito de uma mistura GT-cafeína, adicionado
a uma dieta rica em proteínas (HP), na massa gorda após o peso corporal
a perda em indivíduos moderadamente obesos teria um efeito
sinérgico.46 Em um estudo paralelo randomizado, duplo-cego,
controlado por placebo, em 80 indivíduos com sobrepeso e
moderadamente obesos (idade: 44 ± 2 (sd) anos; índice de massa
corporal: 29,6 ± 2,0 kg m− 2), pareados por sexo, idade, índice de massa
corporal, altura, massa corporal e com uma ingestão habitualmente
baixa de cafeína, uma intervenção de dieta com muito pouca energia
durante 4 semanas foi seguida por 3 meses de MM. Durante o período WM,
os indivíduos receberam uma mistura de GT-cafeína (270 mg de
epigalocatequina galato + 150 mg de cafeína por dia) ou placebo, além
de uma dieta adequada em proteínas (PA: 50-60 g de proteína por dia)
versus um HP (100-120 g de proteína por dia). Os indivíduos perderam
7,0 kg ± 1,6, ou 8,2% ± 2,0 peso corporal (P <0,001). Durante a fase WM,
WM, gasto energético em repouso e massa livre de gordura foram
relativamente aumentados, nos grupos HP e no grupo mistura AP + GT-
cafeína (P <0,05), enquanto quociente respiratório e gordura corporal
(massa livre) foram reduzidos, todos comparados com o grupo AP +
placebo. A saciedade só aumentou nos dois grupos HP (P <0,05). A
mistura de cafeína e GT só foi eficaz na dieta AP. Os autores concluem
que uma mistura GT-cafeína e um HP melhoraram o WM
independentemente, por termogênese, oxidação de gordura, poupando
massa livre de gordura e para o HP por saciedade; contudo, um possível
efeito sinérgico não apareceu (SANTOS, 2015)
A alcachofra, Cynara scolymus, é uma das plantas mais antigas cultivadas no mundo, e
seus extratos, obtidos de diferentes partes da planta (folhas, frutos e raízes), têm sido utilizados os
medicamentos desde tempos imemoriais. Os efeitos farmacológicos e terapêuticos da alcachofra no
fígado já eram bem conhecidos no século XVII. Estudos modernos iniciados no último século
confirmaram as propriedades estimulantes dos extratos de alcachofra no fígado e na vesícula biliar.
A onda de pesquisa que se seguiu foi inicialmente focada nos efeitos patológicos estimulantes do
fígado, diuréticos e coleréticos exercidos pelas preparações de alcachofra nos animais e no homem,
e depois descobrir outras propriedades terapêuticas como atividade hipolipemiante, atividade
antioxidante e atividade hipoglicemiante. Esta revisão enumera os estudos mais significativos que
destacaram essas propriedades terapêuticas. As informações sobre medicina complementar
precisam ser incorporadas à prática clínica e à educação de pacientes e profissionais, além de uma
educação adequada sobre nutrição adequada (PEREIRA, 2019). 
A sinefrina é “o componente ativo” das plantas e suplementos alimentares usados na perda
de peso. A sinefrina atua sobre vários receptores adrenérgicos e serotoninérgicos e sua atividade nos
receptores associados a traços de amina tem sido discutida há muito tempo. Eventos cardíacos
adversos, incluindo hipertensão, taquiarritmia, angina variante, parada cardíaca, prolongamento do
QT, fibrilação ventricular, infarto do miocárdio, e morte súbita, foram os efeitos adversos mais
comuns associados à ingestão de sinefrina (ALVES, 2019).
Hydroxycut é um suplemento dietético à base de plantas multicomponente para perda de
peso, desprovido de aminas simpatomiméticas. Há um relato de caso de uma mulher obesa de 63
anos de idade, branca, com história de dois dias de fibrilação atrial paroxística (FA) sintomática
com resposta ventricular rápida após um curso de terapia de duas semanas com hidroxicorte. A
epigalocatequina (EGCG), um ingrediente principal na preparação do hidroxicorte é o componente
causador suspeito. Dados os sérios riscos associados à FA, os pacientes em risco de desenvolver FA
devem evitar suplementos alimentares que contenham EGCG até que mais informações sobre os
efeitos adversos do EGCG sejam conhecidas (MARQUES, 2015)
O suplemento dietético multicomponente contendo efedrina e cafeína (DSEC) foi
amplamente utilizado para perda de peso e aumento de energia. Há relatos de fibrilação ventricular
intratável causada por este medicamento. A Food and Drug Administration (FDA) proibiu a venda
do DSEC em 2004, devido a efeitos colaterais como a cardiotoxicidade. A cardiotoxicidade direta
da éfedra, efeito sinérgico da cafeína e da efedrina e hipocalemia podem causar arritmia ventricular
refratária (SANTOS, 2015)
O guaraná é preparado a partir das sementes de Paullinia cupana e é nativo da bacia
amazônica. O guaraná contém quantidades relativamente grandes de cafeína e é relatado que
aumenta a velocidade do esvaziamento gástrico. São relatados vários eventos adversos com o uso
de guaraná, como irritabilidade, palpitações cardíacas, ansiedade e outros eventos do sistema
nervoso central (SOUZA, 2015).
3 MATERIAIS/ MÉTODOS 
Existem vários tipos de comunicação científica nas ciências e cada um deles apresenta um
propósito específico do qual espera-se contribuições com características próprias. Para esta pesquisa
foi utilizado o texto científico revisão de literatura, também conhecido como artigos de revisão,
revisão sistemática da literatura ou revisão integrativa da literatura. De acordo com o Manual de
Publicação da APA (2012, p. 26):
As revisões de literatura, incluindo sínteses de pesquisa e metanálises,
são avaliações críticas de material que já foi publicado. Nas
metanálises, os autores usam procedimentos quantitativos para
combinar estatisticamenteos resultados de estudos. Ao organizarem,
integrarem e avaliarem material publicado anteriormente, os autores
de revisões de literatura consideram o progresso da pesquisa para
esclarecimento de um problema. Em certo sentido, as revisões de
literatura são tutoriais uma vez que os autores:
• definem e esclarecem o problema;
• resumem as investigações anteriores para informar o leitor sobre o
estado da pesquisa;
• identificam relações, contradições, lacunas e inconsistências na
literatura; e
• sugerem o(s) próximo(s) passo(s) para a resolução do problema.
Os componentes das revisões de literatura podem ser organizados de
diversas formas (p. ex: agrupando pesquisas com base na semelhança
nos conceitos ou teorias de interesse, semelhanças metodológicas
entre os estudos revisados, ou o desenvolvimento histórico da área).
3.1 TIPO DE ESTUDO
Em relação à abordagem, esta pesquisa científica realizou uma abordagem qualitativa considerando
que existe uma relação entre o mundo e o objeto de pesquisa além daquela traduzida em números ao
realizar a análise dos resultados encontrados e discuti-los no capítulo em sequência; quanto a
natureza, esta é uma pesquisa básica, objetivando gerar conhecimentos novos para avanço da
ciência sem aplicação prática prevista; quanto aos objetivos esta pesquisa é exploratória, com o
intuito de proporcionar maior familiaridade com a questão levantada; quanto aos procedimentos,
esta pesquisa foi realizada utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica a partir de material já
publicado, como livros, artigos, periódicos, Internet, entre outros. 
3.2 AMOSTRA
Nas bases utilizadas para levantamento de dados foram identificados 171 resultados na primeira
busca, entre eles considerados quinze artigos, sendo refinados para o total de dez artigos,
considerando a utilização dos termos de busca e aderência ao objeto de estudo. 
Ano Título Autoria Palavras-chave Base
2016 FITOTERÁPICOS 
APLICADOS A 
OBESIDADE
Ricardo Rodrigues Lucas, Felipe 
Ferreira Pereira, Aníbal de Freitas 
Santos Júnior, Bruno Coelho 
Cavalcanti, Hélio Vitoriano Nobre 
Júnior, Gleice Rayanne da Silva, 
Hemerson Iury Ferreira Magalhães
Obesidade, 
fitoterápicos, 
emagrecimento, 
Citrus aurantium,
Camellia 
sinensis, chá 
verde
DEMETRA: 
Alimentação, 
Nutrição & 
Saúde
2016 ATIVIDADE 
ANTIOXIDANTE DE 
FITOTERÁPICOS PARA 
PERDA DE PESO
Ana Paula do Nascimento, Ana 
Paula de Araújo Yamaji, Anna Paula
Soares Rosseto, Mariane Cristovão 
Bagatin, Andrea Luiza de Oliveira 
Valoto
fitoterápicos; 
perda de peso; 
antioxidantes.
SaBios-Revista 
de Saúde e 
Biologia
2016 O USO IRRACIONAL DE
MEDICAMENTOS 
FITOTERÁPICOS NO 
EMAGRECIMENTO: 
UMA REVISÃO DE 
LITERATURA
Jéssica Schmitz Gomes Fitoterápicos; 
Fitoterápicos no 
emagrecimento; 
Obesidade.
TCC 
(Graduação) 
FACULDADE 
DE 
EDUCAÇÃO E 
MEIO 
AMBIENTE - 
FAEMA
2016 Fitoterápicos aplicados à 
obesidade.
Ricardo Rodrigues Lucas; Felipe 
Ferreira Pereira; Aníbal de Freitas 
Santos Júnior; Bruno Coelho 
Sem acesso Demetra: 
Alimentação, 
Nutrição & 
Cavalcanti; Hélio Vitoriano Nobre-
Júnior; Gleice Rayanne da Silva e 
Hemerson Iury Ferreira Magalhães.
Saúde
2017 Avaliação dos efeitos de 
fitoterápicos termogênicos 
em parâmetros 
antropométricos de 
pacientes com sobrepeso e 
obesidade
Ana Paula de Oliveira, Ana Carolina
Brasil e Bernardes, Fábio Luis 
Figueiredo Fernandes e Andréa 
Tiengo
Perda de peso. 
Obesidade.
Fitoterapia.
Revista 
Brasileira de 
Obesidade, 
Nutrição e 
Emagrecimento
ISSN 1981-9919 
versão eletrônica
2018 Análise da Fitoterapia 
como Alternativa de 
Tratamento para Obesidade
E Sobrepeso
Anna Luyza Silva Barros, Victor 
Kaiqui Silva Souza, Guilherme Silva
Freire de Souza, Susana Arruda 
Cordeiro, Jessica Carolayne Silva de
Oliveira, Elen Carla Alves da Silva, 
Edna Carla Araujo Silva, Ana 
Cristina Silveira Martins
Sem palavras-
chave
International 
Journal of 
Nutrology
2018 Revisão bibliográfica sobre
caracterização de 
fitoterápicos com potencial 
de uso para emagrecimento
Cristiano Alberto De Lima Alves e 
Pérola de Oliveira Magalhães Dias 
Batista
Não contém TCC 
(Graduação) 
UNIVERSIDAD
E DE BRASÍLIA
2018 Terapia complementar: A 
comercialização de 
fitoterápicos para o 
controle do
peso em um município do 
Maranhão
Francileine Rodrigues da 
Conceição1, Vânia Thais Silva 
Gomes, Marcia Luiza Nunes Nina, 
Mikaelle de Oliveira Pedrosa, Ilanna
Ribeiro Souza , Aldeane Thaís Silva 
Santos, Francisco Eduardo Barbosa
 Fitoterápicos; 
Plantas 
Medicinais; 
Obesidade.
 Revista 
Eletrônica 
Acervo Saúde
2019 TRATAMENTO COM 
FITOTERÁPICOS NA 
OBESIDADE. 2019.
Tainan Machado da Costa Mello e 
Jucélia da Silva Nunes.
Obesidade, 
Fitoterápicos, 
Plantas 
Medicinais, 
Tratamento.
TCC 
(Graduação) 
FACULDADE 
DE 
EDUCAÇÃO E 
MEIO 
AMBIENTE - 
FAEMA
2019 MÉTODOS 
ESTATÍSTICOS 
APLICADOS NA 
ANÁLISE DOS 
FITOTERÁPICOS 
MERATRIM E MOROSIL
Felipe de Oliveira Teixeira e 
Solange Regina dos Santos
Teste de 
Hipóteses; 
Métodos 
Estatísticos; 
Fitoterapia
Simpósio de 
Engenharia de 
Produção 2019 - 
SIMEPRO
2019 Fitoterápicos utilizados 
para perda de peso 
comercializados em 
farmácia
Deyse Maiane Dias de Sousa, 
Maraiza Dias de Sousa, Joyce Lopes
Macedo, Soraya Soares da Silva,
Rayane Rangel Cunha da Silva, 
Lilyanna Layza Brito Nascimento, 
Leticia Sousa dos Santos e 
Raimundo Nonato Cardoso Miranda
Plantas 
medicinais; 
Emagrecimento; 
Perda de Peso
Research, 
Society and 
Development
Junior
2020 O CONSUMO DE 
FITOTERÁPICOS E 
NUTRACÊUTICOS 
COMO COADJUVANTES
NO TRATAMENTO DA 
OBESIDADE EM 
DISCENTES DE UMA 
INSTITUIÇÃO DE 
ENSINO SUPERIOR DE 
VITÓRIA DA 
CONQUISTA
Miler Santana Correia, Tatielle 
Pereira Silva, Matheus Santos 
Marques
Fitoterapia; 
Nutracêuticos; 
Obesidade
ID ON LINE 
REVISTA DE 
PSICOLOGIA
2020 O USO DE 
FITOTERÁPICOS E 
PLANTAS MEDICINAIS 
EM PROCESSO DE 
REDUÇÃO DE PESO: 
ANALISANDO 
PRESCRIÇÕES 
NUTRICIONAIS
Karoline Cova Costa, Luciana De 
Jesus Santos Rios, Isabella Mary 
Alves Reis, Sônia Carine Cova
Obesidade. 
Fitoterápicos. 
Plantas 
Medicinais. 
Redução de 
Peso.
Brazilian Journal
of Development
2020 Análise das diretrizes 
brasileiras de obesidade: 
patologização do corpo 
gordo, abordagem focada 
na perda de peso e 
gordofobia
Marina Bastos Paim e Douglas 
Francisco Kovaleski
Gordofobia; 
Obesidade; 
Gordo; 
Patologização; 
Perda de Peso
Saúde e 
Sociedade 
(Scielo)
3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Os dados foram obtidos principalmente por meio eletrônico, utilizando a internet e bases de dados
oficiais como repositórios científicos. 
3.4 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS
O presente estudo teve o objetivo de analisar os benefícios dos fitoterápicos termogênicos na
perda de peso corporal, bem como mostrar as principais complicações relacionadas à obesidade,
verificar quais os principais termogênicos que podem ser utilizados no emagrecimento e demonstrar
os riscos do uso excessivo das plantas com finalidade termogênica. Foi realizada uma busca nas
bases de dados: SciELO, PubMed, Google Acadêmico e ScienceDirect, sendo um dos critérios o
período de 2016 a 2020 e utilizando os termos determinados na busca nas bases selecionadas:
“fitoterápicos”, “perda de peso”, “obesidade” e “sobrepeso”. Para a pesquisa proposta, foram
identificados 10 (dez) artigos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram identificados artigos sobre medicamentos em farmácias de manipulação, fitoterápicos
e fármacos de farmácias comerciais. A busca por medicamentos que estimulam a redução de
gordura corporal, tem sido notada nas farmácias de manipulação, que são vantajosas, pela
personalização da terapêutica, dosagens ajustáveis, associações de fármacos, além de preço mais
baixo.
Segundo Silva et al (2017), os principais medicamentos fitoterápicos emagrecedores citados
como os mais dispensados nas farmácias de manipulação são: Chá verde (Carmellia Sinensis), Goji
berry, Garcíniacambogia, Faseolamina e Hibisco (HibiscusSabdariffa L).
Os medicamentos fitoterápicos são uma alternativa para o controle da obesidade e agem nos
organismos como moduladores de apetite ou aceleradores do metabolismo, promovendo redução da
ingestão alimentar, diminuindo os níveis séricos de colesterol, além de ação antioxidante, diurética
e lipolítica. (OLIVEIRA, 2019). Os efeitos ocorrem devido aos princípios ativos de cada
fitoterápico, cada um com função própria causando assim a ação terapêutica, são exemplos
encontrados na literatura extrato da Carmellia sinensis, Garcinia cambogia mais conhecida por
Tamarindo-do-Malabar e Cynarascolynus, popurlamente conhecida como alcachofra.
No Brasil, foram registrados até 2017 cinco fármacos para a intervenção da obesidade,
utilizados no processo de perda de peso e divididos em dois grupos: os que minimizam a fome
(anfepramona, femproporex e mazindol) ou alteram a saciedade (sibutramina) e os que diminuem a
digestão e a absorvência de nutrientes (orlistat).
Para DE OLIVEIRA et al (2017) a fitoterapia se constitui atualmente de uma forma de
tratamento eficaz, acessível à população e com menores efeitos adversos. Para os órgãos
internacionais e nacionais, particularmente a OMS, o Ministério da Saúde, valorizam e incentivam o
uso de fitoterápicos dentro dos serviços de saúde e afirma que “a literatura científica consultada
mostra que são necessários mais estudos consistentes validando o uso dessas plantas como
coadjuvantes no tratamento da obesidade para que possamos prescrever com mais segurança.”
Para COSTA et al (2020): “o uso da fitoterápicos e plantas medicinais podem colaborar no
processo de redução de peso corporal. [...] os tratamentos farmacológicos foram realizados de
maneira personalizada respeitando as peculiaridades individuais, foram relatadas a prática de
atividade física e todos estavam sob orientação dietética.” 
Na pesquisa desenvolvida por De Oliveira et al (2017) com a participação de 77 indivíduos,
concluiu-se que o uso de fitoterápicos é segura como coadjuvante no tratamento da obesidade e na
redução de gordura corporal, associados a uma dieta equilibrada e a prática físicas. Os autores são
categóricos ao afirmar que: “sua utilização ainda é pouco conhecida ou até mesmo insuficiente para
se traçar uma linha de ação que possa interferir nas evidências científicas quando comparados a
uma dieta equilibrada.”
DE SOUSA et al (2020) lista os principais benefícios para o uso de fitoterápicos na redução
de peso: 
Esses fitoterápicos ajudam a reduzir principalmente, o peso corporal e a
circunferência da cintura, também possuem ação termogênica, promovem a
saciedade, e são diuréticos. Em relação as propagandas dos medicamentos
já mencionados, observou-se que nenhum deles apresentam número de
registro da ANVISA, as contraindicações, ação do medicamento,
indicações, modo de uso, efeitos colaterais, eficácia, segurança,
qualidade, nomenclaturas e etc.
DA COSTA et al (2018) concorda com o uso dos fitoterápicos, pois eles apresentam
relevante ação no processo de emagrecimento: “devido a sua atuação na saciedade e atividade
termogênica, porém por se tratar de um medicamento de venda livre se faz necessário algumas
precauções enquanto tempo, modo e posologia de uso.para que se evite possíveis interações que
venham causar malefícios ao organismo.” Os autores alertam para o uso desses fármacos sem
orientação: “seu uso sem orientação pode desencadear uma série de problemas à saúde devido a
substâncias presentes nos fitoterápicos, podendo causar disfunções metabólicas graves e causar
danos a alguns órgãos.”
5 CONCLUSÃO
Suplementos termogênicos contêm ingredientes naturais projetados para aumentar o seu
metabolismo e aumentar a queima de gordura. Alguns dos suplementos termogênicos mais
populares incluem cafeína, chá verde, capsaicina e outros extratos vegetais. Embora esses
ingredientes certamente tenham efeitos pequenos e positivos sobre o metabolismo, não está claro se
esses efeitos são significativos o suficiente para ajudar as pessoas a perder peso ou gordura
corporal.
Quando seu corpo queima calorias, ele gera mais calor, então os suplementos que
aumentam o metabolismo ou a queima de gordura são considerados termogênicos. Muitos tipos
diferentes destes suplementos estão disponíveis ao balcão. Alguns contêm apenas um ingrediente,
enquanto outros usam a mistura de compostos que aumentam o metabolismo.
Os fabricantes alegam que esses suplementos ajudarão você a perder peso ou queimar mais
gordura corporal, mas a veracidade dessa afirmação é bastante debatida. Em conjunto, esses
ingredientes funcionais têm o potencial de produzir efeitos significativos em alvos metabólicos,
como saciedade, termogênese e oxidação de gordura. 
Um resultado clínico significativo pode, por vezes, parecer simples e também pode
depender muito da conformidade total dos indivíduos. No entanto, os ingredientes termogênicos
podem ser considerados como agentes funcionais que poderiam ajudar na prevenção de um balanço
energético positivo e obesidade.
A obesidade apesar de ser uma doença crônica, ocasionada por uma variedade de fatores,
está diretamente associada com outros agravos à saúde interferindo diretamente na qualidade de
vida dos indivíduos com sobrepeso, portanto o seu tratamento requer uma dinâmica plural e
abrangente. Diante disso, conclui-se que as terapias complementares a exemplo da fitoterapia
podem colaborar no controle da obesidade. Ressaltando ainda à necessidade de estudos mais
aprofundados que abordem essa temática tão complexa.
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