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DISCURSIVA- ÉTICA NAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

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Questão 1/5 - Ética nas Relações Étnico Raciais
Sabemos que a Ética surge como uma disciplina da Filosofia. Sua origem remonta à Grécia Antiga e deriva do termo Éthos (costume, hábitos). A partir do momento em que o ser humano vive em sociedade, necessita criar regras de convivência para regular as relações. Assim, a Ética nasce para que haja equilíbrio e um funcionamento social regulado, mantendo a ordem social. Por este motivo ela se relaciona ao sentimento de justiça social e é, frequentemente, confundida com Lei.
A partir do exposto acima e do que vimos na Aula 1-Tema 1, como podemos conceituar a Ética?
	A Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade.
De um modo geral, podemos definir Ética como sendo uma disciplina filosófica sobre o comportamento humano que, a partir de condições específicas, busca refletir sobre a conduta para construir regras, princípios ou valores universalizantes, tendo como finalidade o bom convívio do ser humano com a sociedade e com o Planeta.
Uma condição determinante para o desenvolvimento de Ética é o domínio da razão. Esta faculdade humana permite ao ser humano domínio sobre seus atos, diversos fenômenos e a natureza, no sentido de manipulá-la em seu interesse. É graças à razão também que somos capazes de controlar nossas emoções para que não determinem nossas atitudes.
Em outros termos, a Ética é uma construção racional de comportamento. As atitudes humanas norteadas pela razão e não pelas emoções ou impulsos. Um ato movido pelo “calor do momento”, sem que o indivíduo tenha condições de decidir não pode ser consolidado ético. Caso um funcionário encontre o chefe no mercado, por exemplo, e seja cumprimentado, isso não faz deles amigos a ponto de permitir que o colaborador chegue atrasado ao trabalho. Ainda que fosse filho do proprietário, expediente de trabalho é uma norma, aplicável a todos do mesmo modo, é uma questão racional e não afetiva. 
(Rota 1 – Tema 1)
Resposta:A ética se refere ao estudo de condutas e ações morais de pessoas dentro da sociedade em que estão inseridas. Por meio da ética pode-se fazer com que se tenha uma sociedade mais íntegra, pois a implementação da ética, faz que as pessoas tenham melhor caráter. 
Quantidade caracteres resposta: 260
Questão 2/5 - Ética nas Relações Étnico Raciais
Sabemos que não podemos confundir Ética com a Lei ou com a Moral. Conforme os ensinamentos da Aula 1- Tema 1, a Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade, é uma disciplina filosófica sobre o comportamento humano que, a partir de condições específicas, busca refletir sobre a conduta para construir regras, princípios ou valores universalizantes, tendo como finalidade o bom convívio do ser humano com a sociedade e com o Planeta. O mesmo não podemos dizer da Moral.
A partir do que foi ensinado na Aula 1- Tema 2, de que modo podemos entender e conceituar a moral. Desenvolva um pequeno texto sobre o que pode ser entendido por Moral.
	Os ensinamentos da Aula 1- Tema 2, nos colocaram diante do que podemos entender por Moral.
Compreendemos que Ética é uma disciplina de reflexão sobre a conduta humana. Como tal, ela também atua sobre a moral. Moral, de origem latina, mores e significa “relativo aos costumes”. É um conjunto de valores, normas e noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, a partir de uma sociedade ou grupo social, ou, em outros termos, de uma cultura. A moral é importante para o convívio social por construir coesão social. Desse modo há uma espécie de balizamento de vontades e comportamentos, evitando o caos e o estado de conflito generalizado.
A Ética é reflexiva, pois depende da retomada ou da antecipação racional das atitudes. Figura como teórica por ser pautada em princípios e normas que dependem da adesão dos indivíduos. Tem a intenção de ser universal, ou seja, aplicável do mesmo modo a todo o conjunto da sociedade. Faz a crítica da atitude com o intuito de verificar se o resultado da ação é o melhor para todos que estão envolvidos. Um gestor, por exemplo, que faça uma série de questões provocando um colaborador que negligenciou seu trabalho, buscando orientá-lo, desse modo, a acertar em uma próxima vez, faz uso da Ética como estratégia.
Moral, por sua vez, é cultural, tem seus valores e regras preestabelecidos. Acontece no cotidiano da vida em sociedade, sendo praticada como comportamento da vida social. Pode ter aspecto coletivo ou individual, uma vez que há diferentes grupos, com padrões diversos e cada indivíduo pode seguir uma determinada, ou mesmo compor sua própria moral a partir desta multiplicidade disponível. Estando as regras e valores estabelecidos de antemão, cada um ou grupo lança sobre a atitude do outro olhar taxativo, aplicando conceito de certo ou errado. Aqui, diante de um colaborador que negligenciou seu trabalho, o gestor faria um discurso incluindo diversos ditos populares ou hábitos usuais como o “jeitinho brasileiro” na tentativa de corrigir o funcionário. 
(Rota 1 – Tema 2)
Resposta:Moral podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura. Assim, moral tem a ver com valores que regem a ação humana enquanto inserida na convivência social, tendo assim um caráter normativo.
Quantidade caracteres resposta: 313
Questão 3/5 - Ética nas Relações Étnico Raciais
Na aula 1- Tema 3 vimos a relação e diferença entre a moral e a Lei. Ambas, por um lado, baseiam-se em regras que visam estabelecer certa previsibilidade para as ações humanas.
Por outro lado, Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. Ela vai além das fronteiras geográficas e proporciona uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem por lançarem mão do mesmo referencial moral comum. Enquanto que a Lei estabelece um regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. As leis têm uma base territorial e é aplicável a população ou seus delegados que vivem neste perímetro.
Considerando o que foi estudado na Aula 1 – Tema 3, responda, elaborando um pequeno texto: podemos dizer que todas as leis são moralmente aceitáveis? Tudo o que é considerado legal é moral? Ilustre com exemplos.
	Vimos que embora convivam, há pontos de conflito entre moral e Lei. Assim uma das questões que surge é: Todas as leis são aceitáveis do ponto de vista moral? Uma ação pode ser legal e ao mesmo tempo imoral?
Nem todas as leis podem ser moralmente aceitáveis, ou seja, nem tudo que a lei determina é moral. Assim, não é por que um ato se reveste de legalidade que automaticamente estaria revestido de moralidade. O auxílio moradia para políticos ou membros do judiciário pode ser legalmente previsto e permitido, mas é moral? A resposta não é simples. Vimos na Aula 1- Tema 3, como exemplo, o caso do aborto. As discussões em torno da sua legalização giram em torno de “proibir” ou “liberar”. Por uma forte formação cristã, o Brasil tem grupos que combatem sua legalização (a presença da moral).
Enquanto isso, cerca de 1 milhão de mulheres induzem aborto clandestinamente por ano no Brasil, das quais, 1/4 acabam sendo internadas por complicações no procedimento e é a quarta causa morte entre as mulheres no Brasil (Dados do Ministério da Saúde). Essa realidade, da perspectiva da saúde pública, pede regras que regulamentem o aborto, com a finalidade de garantir a preservação da mulher e a redução de custos com as complicações (necessidade da Lei). Uma vez que não temos um soberano que sobrepuje a todos para impor a Lei e que vivemos a democracia representativa, é necessário dar continuidade ao debate para que se possa traduzir a vontade geral. Em consequência, uma das vontades será sobreposta. 
(Rota 1 – Tema 3)
Resposta:Podemos dizer que todas as leis são seguidas. Nem tudo que é considerado legal é moral, pois o conhecimento humano se desenvolve cotidianamente e da mesma maneira a moral e seuscostumes
Quantidade caracteres resposta: 186
Questão 4/5 - Ética nas Relações Étnico Raciais
Vimos na Aula – Tema 4, que Aristóteles, filósofo da antiguidade, contribuiu para a construção do conhecimento sobre a ética. Para ele toda a ação humana tende sempre a um fim, e este fim é o Bem Supremo, que para o filósofo, é a felicidade. E a felicidade é uma atividade da alma que é construída por uma vida de virtudes.
A partir do que foi exposto acima e do que aprendemos na Aula 1- Tema 4, responda, desenvolvendo um texto, como para o filósofo chegamos à felicidade, ou seja, como chegamos a construir uma vida de virtudes?
	A ética aristotélica é do tipo teleológica, pois defende que a ação humana tende sempre a um fim, e este fim é o bem. Segundo Aristóteles (1994, p. 50), pessoas diferentes compreendem o bem de forma diversa. Contudo, há um Bem Supremo, que é almejado por todos, compreendido do mesmo modo e está acima de todos os outros bens. Assim, por exemplo, alguém se torna administrador para atuar com esta ou aquela função, construir uma carreira ou mudar o mundo (bens menores, subordinados), mas todos querem, ao final, o Bem Supremo, de acordo com este filósofo, a felicidade (1994, p. 53).
Felicidade é uma atividade da alma que é construída por uma vida de virtudes. E como viver as virtudes? A instrução de Aristóteles define como sendo a vivência do meio termo, pois quem vive para os extremos tende a perecer. E como aprender a esse modo de vida? Dois são os caminhos: a virtude moral, que se assimila pelo hábito, e a virtude intelectual, que pode ser ensinada e exercitada.
A virtude intelectual é adquirida por meio do ensino e tem necessidade de experiência e tempo. A virtude moral é adquirida, por sua vez, como resultado do hábito. O hábito determina nosso comportamento como bom ou ruim e assim compreendemos como agir pela justa-medida com relação à nós.
A virtude moral é a disposição para agir de forma deliberada e a disposição está de acordo com a reta razão. Não pode ser, contudo, nem faculdade nem paixões. Assim, a virtude moral encontra o meio termo agindo sobre as emoções e não a partir delas. O meio termo é imposto pela razão com relação às emoções e é relativo às circunstâncias nas quais a ação se produz. Por este motivo, o ser humano nunca age de maneira virtuosa por natureza, pois ela depende da razão.
E como saberemos qual o meio termo de nossas atitudes? Quando um pai precisa agir sobre um ato indisciplinado de seu filho, qual a justa medida para bem educar, sem traumatizar e, ao mesmo tempo, ensinando para que não repita o ato? No entendimento de Aristóteles, em cada ato devemos agir tendo em vista a “pessoa que convém, na medida, na ocasião, pelo motivo e da maneira que convêm” (1994, p. 74). E por que este caminho parece difícil? Pois nas ações existem a carência, o excesso e o meio-termo. Conforme nossas paixões (tendências impulsivas) tomam conta, a ação tende aos extremos. Somente pelo domínio da razão podemos agir pelo justo meio. Desse modo, tanto o excesso quanto a carência são vícios. O meio termo ou mediania é a virtude. Assim, quando o homem vive com a razão no controle de suas ações, quando trilha o caminho das virtudes em todas as suas responsabilidades e afazeres, tem aí a realização do Bem Supremo, isto é, a felicidade. Assim, em Aristóteles todas as ações do homem tendem a felicidade. O justo-meio como virtude (aretê) é a condição do indivíduo pautar seu agir. 
(Rota 1 – Tema 4)
Resposta:A virtude não é dada ao homem inatamente mas é através da prática, do hábito, da educação que nos tornamos virtuosos. Não agimos corretamente porque temos virtude, mas temos virtude porque agimos corretamente, nos diz Aristóteles. É na vida prática, concreta, contingente, que observamos o problema moral, e não fora dela. Dessa forma seremos felizes agindo virtuosamente, isto é, agindo corretamente. 
Quantidade caracteres resposta: 402
Questão 5/5 - Ética nas Relações Étnico Raciais
Sophia Silva, queria candidatar-se à vaga de estagiária em uma empresa, para agendar a entrevista precisava entregar a documentação exigida no setor de recrutamento e seleção. Junto com seu extenso currículo, apresentou um laudo médico com seu nome social (feminino) e seus documentos civis (com o nome masculino). Pela diferença das nomenclaturas, o funcionário responsável pelo recrutamento e seleção de estagiário para o setor de marketing da empresa negou-se a receber o currículo, os documentos, bem como se negou agendar entrevista.
A partir dos ensinamentos e discussões proporcionados na Aula 1- Tema 5 e como estudante de administração de empresas, de que modo analisa ou valora o fato acima descrito?
	Na Aula 1 tema 5, vimos que o tema da diversidade é considerado como problema ético. Duas situações específicas foram abordadas: gênero e raça/cor. Nos processos decisórios, considerando estas situações de gênero e raça/cor, é possível influenciar sobre resultados que refletem a vida em sociedade. Diferenças salariais e de qualidade de vida entre homens e mulheres, brancos, negros, por exemplo, podem ser ocasionados por culturas de decisões discriminatórias, como o caso descrito. O fato descrito acima nos remete a uma situação discriminatória. A empresa pode ser punida pela decisão tomada pelo funcionário, a de não receber os documentos e currículo de pessoa trasngênero. Hoje por determinação legal e de tribunais superiores o nome social deve ser respeitado pelas empresas e por todos os espaços sociais que frequente a pessoa trans. Assim, o caso acima descrito, trata de um caso de discriminação de gênero. O desafio para os gestores, na atualidade, é estabelecer políticas de contratação, relacionamento e resolução de conflitos que eliminem ou amenizem as diferenças de raça/cor, gênero. Como a Constituição Federal garante direitos iguais entre homens, mulheres, independente de raça, religião etc., cada vez mais a busca por decisões que levem a equidade e respeito às diferenças e à diversidade será valorizada, no sentido de aproveitar o potencial de criatividade, diversificação e ampliação de potencial que deriva do convívio da multiplicidade de raça/cor e gênero e, consequentemente, de culturas no ambiente de trabalho.
 (Rota 1 – Tema 5)
Resposta:Que todos nós somos iguais, não é por que ela apresentou os documentos civis com o nome masculino que os recrutadores tem que desmerecer a candidata, até por que ela se candidatou a uma vaga de estágio e não a um concurso para julgar o sexo, pois ela está ali para uma seleção para mostrar que ela é capaz de exercer a função que ela se candidatou.

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