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AULA 11 - Mecanismos de Resistencia aos Antimicrobianos

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Mecanismos de Resistência aos Antimicrobianos
objetivo
· Reconhecer o fenômeno da resistência bacteriana à antibacterianos;
· Identificar os mecanismos de resistências aos antibacterianos;
· Conhecer o teste para a avaliação da suscetibilidade bacteriana à antibacterianos.
antimicrobianos
PRINCÍPIO e Estratégia
· Toxidade seletiva
· Alvos no agente infeccioso
· Geralmente o alvo será em componentes bacterianos que diferem dos componentes celulares humanos, para que o fármaco atue somente nas bactérias
· Identificar um antimicrobiano que haja apenas no microorganismo, principalmente se for perental
alvos de antibacterianos 
antibacterianos
Parede celular: 
· inibição da síntese da parede
· Penicilina e cefalosporinas 
1. Bloqueia divisão binaria (na fase log quando a célula ta se preparando se dividir)
2. estrutura – parede celular (relembrando), as pontes que são empedidas (azul)
3. penincilin binding protein (entra no sitio ativo e impede que a enzima ligue as pontes)
4. beta lactâmicos: Betalactamases são uma classe diferente das enzimas produzidas por bactérias que rompem o anel betalactâmico, inativando o antibiótico betalactâmico. Algumas beta-lactamases são codificadas nos elementos genéticos móveis (p. ex., plasmídeos); outras são codificadas nos cromossomos. A produção de betalactamase está entre os mecanismos de resistência clinicamente mais importantes para patógenos bacterianos gram-negativos. Compreender os tipos mais comuns de betalactamases produzidos por diferentes patógenos pode ajudar a interpretar a suscetibilidade, a tomada de decisão terapêutica e práticas de controle de infecção.
ribossomos
· inibição da síntese de proteínas 
· cloranfenicol, eritromicinas, etc (ribossomos 50S- subunidade maior)
· estreptomicina, tetraciclinas, etc (ribossomo 30S – subunidade menor)
genoma
· inibição da síntese de ácidos nucleicos 
· rifamicina (RNAm) e quinolonas (DNAgirase: é uma enzima topoisomerase do tipo II, ela auxilia a enzima helicase, no processo de rompimento da molécula de DNA, relaxando e desenrolando as fitas, diminuindo a tensão e evitando o superenovelamento à medida que as helicases avançam. Durante o processo de replicação parte da molécula ainda não replicada continua superenovelada.
· Essas enzimas têm a função de desemaranhar o DNA durante processos replicação, reparo e recombinação do DNA, bem como na segregação dos cromossomos-filhos nas células em divisão.
· Afeta o desisperilamento 
· Inibição de precursores de nucleotídeos 
· Sulfonamidas e trimetoprima 
membrana celular
· Dano – permeabilidade celular
· Polimixinas (polimixina B): membrana externa Gram – 
· rompem as membranas externas das paredes bacterianas através da ligação à membrana aniônica externa, neutralizando assim a toxicidade da bactéria e causando morte celular bacteriana.
resistencia à antimicrobianos 
· mecanismos gerais de resistência bacteriana 
1. inativação da droga por alguma enzima bacteriana (evolutivamente expressa um gene de enzima que quebra o antibiótico) 
2. mudar ligeiramente o receptor pra ele (pode ser na membrana ou intercitoplasmatico), assim não se liga tao bem e perde efeito 
3. bomba de efluxo: fármaco entra, mas não da tempo de agir pois tem uma bomba que ativamente joga ela pra fora
4. fármaco nem consegue entrar
· se o antibiótico for dado em uma dose maior do que a capacidade da bactéria ai é melhor 
destruição ou inativação da droga 
· enzima B lactamase: penicilina e cefalosporinas 
· reconhece a droga
alteração do sitio alvo das drogas 
· PBP2A: análoga ao alvo dos B-lactamicos 
· No processo evolutivo pode acontecer de ter duplicação de gene ou alteração o que faz expressar proteínas que não encaixam na penincilina 
prevenção das penetraçoes das dorgas
· Bombas de efluxo: tetraciclinas é passivo de ser jogado para fora
modifição da permeabilidade celular
· Enzima fosfatidiletanolamina transferase (Gene MCR-1): polimixas
· Restrita a gram – 
· Na presença dessa enzima o antibiótico não consegue penetrar na parede externa da bac gram – 
· Essa enzima altera lps e assim o microbiano não consegue penetrar
· Bloqueia a permeabilidade 
· A polimixia interage com o LPS que então causa buracos na membrana e altera a permeabilidade 
genes de resistencia
· Cromossomo: algumas já tem esses genes 
· Transponson: componentes gênicos que mudam de lugar
· Plasmídeos 
· Mais assusta 
· Passa por conjugação (fimbria ou pili sexual) o plasmídeo com gene de resistência para outra 
mapa
· Mapa de distribuição de percentual do uso de antimicrobianos de forma inapropriada.
mrsa
· Staphylococcus aureus Meticilina Resistente
· nome de uma bactéria da família da Staphylococcus Aureus. O Staphylococcus Aureus é um tipo comum de bactéria. Cerca de 1 em cada 3 pessoas tem essa bactéria na superfície da pele ou no nariz sem desenvolver uma infecção.
· A maioria das pessoas que o têm são portadores sadios do organismo, e a disseminação da bactéria de uma pessoa para outra pode ser feito por diferentes mecanismos, incluindo o contacto directo (geralmente através das mãos) ou por objetos contaminados (roupas , por exemplo).
· Infecções por MRSA ocorrem mais frequentemente em pacientes internados em hospitais, mas também pode ocorrer em não-hospitalizados. Assim como acontece com Staphylococcus aureus comum, algumas pessoas podem ser portadoras de infecções por MRSA, sem sofrer por isso.
· Pessoas em maior risco de infecção são aquelas com feridas,r queimaduras, cateteres, erosões da pele ou certas alterações no sistema imunológico.
· MRSA quando passa do local inicial da colonização em uma só pessoa (das narinas, por exemplo) para um lugar onde causar uma infecção (uma lesão na face, por exemplo), falamos de "infecção endógena".
· Resistente a vários antibióticos (tem a beta-lactamase e mudança do sitio ativo)
testes de suscetabilidade
metodo de difusão em placa
· Antibiograma: teste feito em laboratório in vitro, no qual vai avaliar a sensibilidade ou não de uma bactéria a um certo número de antibióticos testados 
· Inoculo: Cultivo e isolamento bacteriano
· Colhe a amostra e passa na placa em zigzag (com isso descobre se tem bactéria e qual )
· Coloca numa estufa e espera 24hrs
· Manitol só cresce um tipo de bactéria staphylococus gram +, 
· O que ficou amarelo é stafiilococous, mas da espécie aureus (mais resistência a antibiótico)
· Inoculo: Quantidade conhecida (Escala 0,5 de Mc Farland)
· Escala de turgidez e depois espalhar na placa
· Essa placa vai ser colocada 24 horas 
· Discos de antimicrobianos:
· Cada bolinha é um tipo de antibiótico e deixa mais 24 horas
· O antibiótico se propaga por difusão, e quanto mais consegue se difundir
· Quanto mais a bactéria se aproximar do centro, a bactéria é mais resistente 
· Logo quanto maior o diâmetro menos resistente é a bactéria, e mais forte o antibiótico 
· *Vai ver se a bactéria nasce mais perto ou mais longe do centro, se mais perto do centro mais resistente
· Ausência de crescimento: halo de inibição
· Quanto maior o halo, mais a bactéria é sensível a ele e morre com pouca solução 
· Não da para comparar
· Leitura: Halos de inibição de crescimento: avaliar a atividade microbiana
a. ocorre em função de dois fenômenos que ocorrem simultaneamente: 1) a difusão do antibiótico e 2) o crescimento microbiano
b. o C não seria usado, pois não tem halo de inibição 
c. como não pode comprar antibiótico então os dois seriam usados 
· Leitura: Mensuração do HI (Diâmetro)
· Leitura: Comparar o Halo de Inibição à Tabela Padrão
· Site de medição 
 
Mecanismos de 
Resist
ê
ncia aos 
Antimicrobianos
 
OBJETIVO
 
·
 
Reconhecer o fenômeno da resistência bacteriana 
à antibacterianos;
 
·
 
Identificar os mecanismos de resistências aos 
antibacterianos;
 
·
 
Conhecer o teste para a avaliação da 
suscetibilidade 
bacteriana à antibacterianos.
 
ANTIMICROBIANOS
 
PRINCÍPIO E ESTRATÉGIA
 
·
 
Toxidade seletiva
 
·
 
Alvos no agente infeccioso
 
·
 
Geralmente o alvo será em componentes 
bacterianos quediferem dos componentes 
celulares humanos, para que o fármaco atue 
somente nas bactérias
 
·
 
I
dentificar 
um antimicro
biano que 
haja apenas no 
mic
roorganismo, princi
palmente se 
for perental
 
ALVOS DE ANTIBACTERIANOS 
 
 
A
NTIBACTERIANOS
 
PAREDE CELULAR: 
 
·
 
inibição da síntese da parede
 
Ø
 
Penicilina e cefalosporinas 
 
1.
 
B
loqueia 
divisão binaria
 
 
(na fase log 
quando a 
célula
 
ta se pre
parando se 
dividir)
 
2.
 
estrutura 
–
 
parede celular
 
(relembrando), as pontes que 
são
 
empedidas (azul)
 
3.
 
penincilin binding protein
 
(entra n
o 
sitio ativo e 
impede que a enzima 
ligue as pontes)
 
4.
 
beta lactâmicos: 
Betalactamases são 
uma classe diferente das enz
imas 
produzidas por bactérias que 
rompem o anel betalactâmico, 
inativando o antibiótico 
betalactâmico. Algumas beta
-
lactamases são codificadas nos 
elementos genéticos móveis (p. ex., 
plasmídeos); outras são codificadas 
nos cromossomos. A produção de 
betala
ctamase está entre os 
mecanismos de resistência 
clinicamente mais importantes para 
patógenos bacterianos gram
-
negativos. Compreender os tipos 
mais comuns de betalactamases 
produzidos por diferentes patógenos 
pode ajudar a interpretar a 
suscetibilidade, a t
omada de decisão 
terapêutica e práticas de controle de 
infecção.
 
 
 
 Mecanismos de 
Resistência aos 
Antimicrobianos 
OBJETIVO 
 Reconhecer o fenômeno da resistência bacteriana 
à antibacterianos; 
 Identificar os mecanismos de resistências aos 
antibacterianos; 
 Conhecer o teste para a avaliação da 
suscetibilidade bacteriana à antibacterianos. 
ANTIMICROBIANOS 
PRINCÍPIO E ESTRATÉGIA 
 Toxidade seletiva 
 Alvos no agente infeccioso 
 Geralmente o alvo será em componentes 
bacterianos que diferem dos componentes 
celulares humanos, para que o fármaco atue 
somente nas bactérias 
 Identificar um antimicrobiano que haja apenas no 
microorganismo, principalmente se for perental 
ALVOS DE ANTIBACTERIANOS 
 
ANTIBACTERIANOS 
PAREDE CELULAR: 
 inibição da síntese da parede 
 Penicilina e cefalosporinas 
1. Bloqueia divisão binaria (na fase log 
quando a célula ta se preparando se 
dividir) 
2. estrutura – parede celular 
(relembrando), as pontes que são 
empedidas (azul) 
3. penincilin binding protein (entra no 
sitio ativo e impede que a enzima 
ligue as pontes) 
4. beta lactâmicos: Betalactamases são 
uma classe diferente das enzimas 
produzidas por bactérias que 
rompem o anel betalactâmico, 
inativando o antibiótico 
betalactâmico. Algumas beta-
lactamases são codificadas nos 
elementos genéticos móveis (p. ex., 
plasmídeos); outras são codificadas 
nos cromossomos. A produção de 
betalactamase está entre os 
mecanismos de resistência 
clinicamente mais importantes para 
patógenos bacterianos gram-
negativos. Compreender os tipos 
mais comuns de betalactamases 
produzidos por diferentes patógenos 
pode ajudar a interpretar a 
suscetibilidade, a tomada de decisão 
terapêutica e práticas de controle de 
infecção.

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