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Portifolio Práticas de Leitura

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Santo André – SP
2022
Nome: _________ Nº______
Turma: 1º ___
INTRODUÇÃO
O portfólio será desenvolvido, a partir dos conteúdos estudados em sala. 
Realizamos estudo de caso, leitura em grupo e individual e análise crítica das 
leituras realizadas.
Buscamos no material estudado o entendimento dos diferentes gêneros, a ler 
nas entrelinhas, á prática e o hábito da leitura, assim como também a produzir 
textos. Absorvendo as ideias principais de cada texto e expondo conforme o 
entendimento de cada um. 
Objetivos
No itinerário formativo de Práticas de Leitura, tem-se como objetivos:
- relacionar o texto, tanto na produção como na recepção, com suas condições de 
produção e seu contexto sócio-histórico de circulação 
- estabelecer relações de interdiscursividade e intertextualidade para explicitar, sustentar 
e qualificar posicionamentos e para construir e referendar explicações e relatos.
- analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e 
gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, 
explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se 
retroalimentam.
Habilidades desenvolvidas
- Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escuta, com suas condições de produção 
e seu contexto sócio-histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e 
perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as 
possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica.
- Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da linguagem, da escolha de 
determinadas palavras ou expressões e da ordenação, combinação e contraposição de palavras, 
dentre outros, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de uso crítico da língua. 
- Compreender relações de intertextualidade e interdiscursividade que permitam a explicitação de 
relações dialógicas, a identificação de posicionamentos ou de perspectivas, a compreensão de 
paráfrases, paródias e estilizações, entre outras possibilidades
Metodologia
Através	do	método	qualitativo,	estudamos	e	buscamos	 informações	de	 cada	contexto	
das	obras.	E	assim	durante	as	aulas	exploramos	através	da	discussões	em	grupo	e	com	o	
professor	outras	abordagens	e	temas.	
Utilizamos	vídeo	aulas,	livros	físicos,	e	pesquisas	na	internet	para	localizar	os	conteúdos	
propostos.	 Aprendemos	 a	 identificar	 as	 obras,	 suas	 características,	 o	 ambiente	 e	 os	
personagens.	
	
Arte em essência
Arte	é	uma	palavra	que	se	origina	do	vocábulo	latino ars e	significa	técnica	
ou	habilidade.	Podemos	dizer	que	é	uma	manifestação	humana	comunicativa	
muito	antiga.
A	arte	possui	um caráter	estético e	está	 intimamente	 relacionada	com	as	
sensações	 e	 emoções	 dos	 indivíduos.	 Como	 exemplo,	 podemos	 citar	 a	
pintura,	a	dança,	a	música,	o	cinema,	a	literatura,	a	arquitetura,	etc.	Ela	existe	
em	todas	as	culturas.
	
Arte em essência
Consciência	Estética
	A	 educação	 estética	 envolve	 toda	 uma	 vasta	 gama	 de	 experiências	 de	 arte,	 entre	 ela	 a	 produção	 de	 formas	
artísticas.	A	estética	refere-se	á	percepção	e	apreciação	da	arte.	A	estética	pouco	tem	que	ver	com	o	sentimentalismo,	ou	
com	a	acumulação	dos	conhecimentos	e	fatos.	A	interação	entre	um	indivíduo	e	um	objeto.
A	atividade	criadora	sempre	se	origina	numa	pessoa,	através	da	pessoa,	o	grupo	de	percepção	cognitiva	e	sensorial.	
A	expressão	criadora	e	a	consciência	estética	estão	intimamente	interligadas.	O	crescimento	é	um	processo	continuo	em	
de	variação,	e	isto	também	é	valido	na	área	da	estética.	A	organização	das	nossas	aptidões	mentais,	o	desenvolvimento	
da	 nossa	 capacidade	 perceptiva	 e	 a	 estreita	 relação	 com	 a	 nossa	 capacidade	 emocional	 podem	 ser	 considerados	
desenvolvimento	estético.
Desenvolver	 a	 consciência	 estética	 significa	 educar	 a	 sensibilidade	 de	 uma	 pessoa	 para	 experiências	 perceptivas,	
intelectuais	 e	 emocionais,	 de	 modo	 que	 estas	 fiquem	 profundamente	 arraigadas,	 bem	 integradas,	 num	 todo	
harmoniosamente	organizado
Arte em essência
Arte	Ocidental	no	contexto	mundial
	As	 peças	 mais	 antigas	 de	 arte	 são	 encontradas	 ainda	 na Pré-História,	 datando	 de	 mais	 de	 25000	 anos	 AC,	 durante	 o	
período Paleolítico, na	forma	de	pequenas	estátuas	humanas. Alguns	milhares	de	anos	mais	tarde,	ainda	no	mesmo	período	histórico,	
surgia	a	Arte	Rupestre	–	as	pinturas	em	cavernas	– refletindo	as	atividades	diárias	dos	seres	humanos	daquela	época,	como	a	caça,	entre	
os	anos	15000	AC	e	9000	AC.
Na Mesopotâmia,	a	arte	feita	pelos	povos	da	região	entre	os	rios	Tigre	e	Eufrates	refletia	os	aspectos	religiosos	da	sua	cultura,	com	
estátuas	de	deuses.	No Egito	Antigo,	 a	 arte	 também	estava	profundamente	 ligada	ao	 religioso	e	 aos	processos	 funerários.	Além	das	
obras	feitas	para	esses	fins,	havia	gravuras	feitas	em	papiros	ou	nas	paredes	das	pirâmides,	mostrando	o	dia	a	dia	dos	egípcios	nobres.
Na Grécia	Antiga,	a	arte	estava	diretamente	conectada	à	Mitologia.	Durante	seu Período	Clássico foi	que	a	arte	grega	teve	seu	ápice,	
com	obras	refletindo	a	natureza	em	equilíbrio,	buscando	espelhar	a	realidade.	Ainda	assim,	a	arte	mostrava	também	um	fundo	religioso,	
sendo	que	as	obras	mais	delicadas	e	suntuosas	ficavam	nos	templos	dos	deuses.	No Período	Helenístico,	a	arte	grega	começa	a	se	fundir	
com	a	oriental.	São	deste	período	algumas	obras	famosas	até	hoje,	como	Vitória	da	Samotrácia,	Vênus	de	Milo	e	o	templo	de	Zeus,	na	
cidade	de	Pérgamo.
Arte em essência
Arte	Ocidental	no	contexto	mundial
Durante	 o	 período	 do Império	 Romano,	 a	 arte Romana	 do	 Ocidente tem	 uma	 forte	 influência	 da	 arte	 grega,	
refletindo	os	mesmos	conceitos	e	preocupação	com	a	importância	dos	deuses,	e	a	arte	de	refletir	a	realidade	em	suas	
obras.	Neste	período,	são	construídas	as	grandes	obras	em	homenagem	aos	imperadores	romanos,	e	as	obras	em	mural	
começam	a	tomar	proporções	tridimensionais.
Na	época	do Renascimento	Cultural, nos	séculos	XV	e	XVI,	a	arte	volta	a	tomar	influências	clássicas	Greco-Romanas.	
A	ideia	do	antropocentrismo	(o	homem	como	centro	de	tudo)	encoraja	os	artistas	a	aperfeiçoarem	as	técnicas	baseadas	
na	expressão	humana	e	da	natureza	com	perfeição.	Começa-se	a	utilizar	 tinta	a	óleo	para	pinturas,	em	busca	de	uma	
maior	realidade	nas	obras.
Arte em essência
Arte	Ocidental	no	contexto	mundial
Nas	esculturas,	as	principais	obras	deste	período	ainda	são	famosas	até	hoje,	como:
•O	Casal	Arnolfini,	de	Jan	van	Eyck
•A	Alegoria	da	Primavera,	de	Boticcelli
•A	Virgem	dos	Rochedos,	Monalisa	e	A	Última	Ceia,	de	Leonardo	Da	Vinci
•A	Escola	de	Atenas,	de	Rafael	Sanzio
•O	teto	da	Capela	Sistina e	a	escultura	Davi	de	Michelangelo
Todos	exemplos	do	esforço	de	seus	executores	para	mostrarem	expressões	humanas	perfeitas	–	Michelangelo,	segundo	
reza	o	mito,	teria	exclamado	“Parla!” ao	terminar	a	escultura Davi,	tal	a	realidade	da	obra,	em	que	até	mesmo	as	veias	
podem	 ser	vistas.
Arte em essência
Denotação	e	Conotação
As	 palavras	 não	 apresentam	 um	 único	 sentido.	 Dependendo	 da	 situação	 de	 comunicação	 ou	 de	 como	 são	
empregadas,	podem	assumir	significados	diferentes.
A	linguagem	literária	é	caracterizada	pela conotação,	e	as	palavras	nem	sempre	apresentam	um	único	sentido	como	
o	que	encontramos	nos	dicionários;	empregadas	em	determinados	contextos,	elas	ganham	sentidos	novos,	chamados	de	
figurados,	carregados	de	valores	afetivos	ou	sociais.
Quando	 a	 palavra	 é	 utilizada	 no	 sentido	 comum,	 o	 do	 dicionário,	 dizemos	 que	 ela	 foi	 empregada	 no	 sentido	
denotativo;	quando	a	significação	vai	além,	ocorre	a	conotação.	Embora	seja	empregada	constantemente	na	linguagem	
poética,	 a	 conotação	 não	 é	 uma	 exclusividade	 do	 texto	 literário;	 podendo	 estar	 presente	 em	 diversas	 situações	 de	
comunicação	como	uma	conversa	coloquial,	um	anúncio	publicitário,	nas	históriasem	quadrinhos,	nas	letras	de	música,	
etc.
Arte em essência
Denotação	e	Conotação
O	valor	conotativo	de	uma	situação	de	comunicação	depende	do	momento	social,	histórico	e	cultural	em	que	se	
situa.	Uma	expressão	utilizada,	por	exemplo,	pode	fazer	sentido	ou	não,	dependo	do	conhecimento	compartilhado	pelos	
indivíduos	de	diferentes	culturas.
Dependendo	da	época,	uma	palavra	poderá	ou	não	produzir	o	significado	esperado.	E	esta	é	a	grande	questão	a	se	
observar	quando	analisamos	um	texto	literário.
Estilo Individual e Estilo de Época
Na	literatura,	os Estilos	de	Época (também	chamadas	de Escolas	Literárias ou Movimentos	Literários)	representam	o	
conjunto	de	procedimentos	estéticos	que	caracterizam	a	produção	literária	de	determinado	período	histórico.
Estão	concentrados	a	partir	de	características	semelhantes	entre	as	obras	dos	produtores	literários,	nesse	caso,	os	
escritores.	 Em	 outras	 palavras,	 os	 estilos	 de	 época	 surgem	 na	 medida	 em	 que	 os	 processos	 artísticos	 individuais	 se	
tornam	repetitivos	e	constantes.
São	assinalados	por	determinada	época	histórica	de	acordo	com	seus	valores	estéticos	e	ideológicos,	criando	assim,	
uma	geração	de	escritores	e	consequentemente,	de	obras	literárias	que	apresentam	características	semelhantes.
	
Estilo Individual e Estilo de Época
O Estilo	 Individual ou Estilo	Pessoal designa	o	modo	particular	utilizado	por	cada	escritor	na	composição	de	suas	
obras.
Ou	seja,	representa	o	conjunto	de	características	estilísticas	ou	temáticas	(na	forma	ou	no	conteúdo	da	construção	
poética),	o	qual	 fora	 incluído	numa	determinada	escola	 literária,	de	acordo	com	a	época	vivida	(contexto-histórico)	ou	
até	mesmo	pelas	características	que	ressaltam	em	sua	obra.
Estudamos	o	escritor	Machado	de	Assis	(1839-1908)	que	está	inserido	no	movimento	romântico	e	realista,	uma	vez	
que	suas	obras	contêm	características	de	ambas	escolas.
	
Poesia e Prosa
Prosa	é	a estrutura	textual	organizada	em	linhas	contínuas e	parágrafos.	Diferentemente	do	poema,	na	prosa	não	há	
quebra	de	linhas,	característica	marcante	dos	textos	escritos	em	versos.	Na	prosa	não	há	versos.	O	escritor	só	muda	de	
linha	quando	o	texto	atinge	o	limite	da	folha	de	papel.
São	 textos	 em	prosa	 os	 textos	 narrativos	 (como	os	 contos	 e	 as	 crônicas),	 dissertativos	 (como	 as	 dissertações	 de	
vestibular	e	as	teses)	e	expositivos	(como	os	livros	didáticos).	É	a	estrutura	textual	utilizada	em	artigos	e	notícias	(prosa	
não-literária)	e	em	romances	e	fábulas	(prosa	literária).
Por	expressar,	na	maioria	das	vezes,	discursos	literais,	analíticos	e	discursivos,	a	prosa	é	comumente	descrita	como	
uma	estrutura	afastada	da	poesia.	No	entanto,	nada	impede	que	haja	poesia	num	texto	em	prosa.
Há	casos	em	que,	no	texto	em	prosa,	o	escritor	se	utiliza	de	recursos	 típicos	do	texto	poético,	como	metáforas	e	
aliterações.	Nesses	casos,	damos	ao	texto	o	nome	de prosa	poética.
Poesia e Prosa
Poesia	 é	 a	 intenção	 estética	 pretendida	 pelo	 artista,	 que	 através	 da	 sua	 arte	 busca	 expressar	 uma	 ideia	 ou	
sentimento.	Assim,	a poesia	é	um	elemento	 subjetivo	e	abstrato que	está	presente	em	poemas,	pinturas,	 fotografias,	
músicas	e	qualquer	outra	forma	de	arte.
Por	 ser	 a	 própria	 expressão	 artística,	 a	 poesia	 pode	 se	manifestar	 através	 de	 várias	 formas,	 como	na	 escolha	de	
cores	em	uma	pintura,	na	métrica	e	nas	rimas	em	um	poema,	na	entonação	em	uma	música,	etc.
O	termo	é	originário	do	grego poiesis que	significa	“fazer”	ou	“criar”,	portanto,	sua	origem	etimológica	já	demonstra	
que	a	palavra	pode	fazer	referência	a	qualquer	produção	artística.
Estudamos	os	dois	temas	através	de	textos	indicados	pelo	material	de	estudo	e	nossas	pesquisas.
	
Gêneros Literários
Os	gêneros	literários	são	conjuntos	de	textos	de	literatura	classificados	de	acordo	com	suas	especificidades.
Gênero	lírico
A	lírica	clássica	recebeu	esse	nome	pelo	fato	de	que	sua	produção	literária	costumava	ter	o	acompanhamento	de	
instrumentos	musicais	 gregos,	 em	especial	 a	 lira.	 É	possível	 traçar	um	paralelo	entre	a	 lírica	 clássica	e	a	poesia	atual.	
Nesse	tipo	de	produção	literária,	há	rima	e	metrificação,	assim	como	acontece	na	poesia.
Indo	um	pouco	mais	a	fundo	na	conceituação,	é	possível	dizer	que	os	poemas	líricos	eram	aqueles	que	expressavam	
muitos	sentimentos	e	uma	visão	mais	particular	da	existência.	Os	temas	mais	trabalhados	nesse	gênero	são	o	amor	e	a	
natureza.	Um	dos	nomes	de	maior	destaque	desse	gênero	é	o	da	poetisa	Safo	de	Lesbos,	cuja	obra	demonstra	sua	visão	
sobre	o	amor.
Gêneros Literários
Gênero	épico
A	epopeia	 ou	 épica	 é	 um	 gênero	 narrativo	 clássico	 em	que	 os	 eventos	 grandiosos	 de	 um	povo	 são	 contados	 na	
forma	de	canção.	Esses	textos	apresentam	uma	perspectiva	geral	da	nação,	não	há	visões	particulares	da	existência.	Os	
temas	das	epopeias	podem	ser	acontecimentos	reais,	lendários	ou	até	mitológicos.
Destacam-se	nesse	gênero	obras	como	“Ilíada”	e	“Odisseia”,	ambas	as	obras	são	creditadas	a	Homero.	As	epopeias	
continuaram	 a	 ser	 produzidas	 depois	 do	 Período	 Clássico	 mantendo	 a	 sua	 classificação,	 dois	 bons	 exemplos	 são:	 “A	
Divina	Comédia”,	de	Dante	Alighieri,	e	“Os	Lusíadas”,	de	Luís	de	Camões.
Gênero	dramático
Basicamente,	 é	 o	 texto	 literário	 criado	para	 ser	 encenado,	 ou	 seja,	 o	 texto	 de	 teatro.	 Aristóteles	 subdividiu	 esse	
gênero	em	 tragédias	 e	 comédias.	Um	gênero	que	 soma	a	 literatura	e	 as	 artes	 cênicas	 e	que	 faz	parte	da	 vida	do	 ser	
humano,	tendo	iniciado	por	meio	de	encenações	ritualísticas	tribais	e	religiosas,	se	desenvolvendo	até	chegar	ao	teatro	
contemporâneo.
Gêneros Literários
Como	 o	 próprio	 nome	 indica,	 os	 textos	 dramáticos	 são	 pensados	 para	 que	 possam	 ser	 dramatizados	 e	
transformados	 em	 uma	 encenação.	 Em	 grego,	 a	 palavra	 drama	 significa	 ação.	 O	 gênero	 dramático	 nasceu	 na	 Grécia	
Antiga	como	uma	forma	de	reverenciar	os	deuses	em	festas	por	meio	da	realização	de	encenações.
Édipo	 Rei	 de	 Sófocles	 (496-406	 a.C.),	 foi	 uma	 das	 peças	mais	 famosas	 na	 Grécia	 Antiga.	 Juntamente	 a	 Sófocles,	
outros	nomes	que	se	destacaram	na	produção	de	textos	teatrais	foram:	Eurípedes	(480-406	a.C.)	e	Ésquilo	(524-456	a.C.).
GÊNEROS	LITERÁRIOS	MODERNOS
Conforme	 os	 séculos	 passaram,	 surgiram	 novos	 gêneros	 literários.	 Ao	 entrar	 em	 uma	 livraria	 ou	 biblioteca,	
certamente	você	irá	se	deparar	com	uma	quantidade	significativa	de	divisões	por	gêneros.	Inclusive,	é	importante	dizer	
que	tal	divisão	torna	a	busca	por	um	determinado	título	mais	prática	e	rápida,	sendo	de	grande	utilidade.
A	divisão	feita	por	Aristóteles	na	Antiguidade	já	não	era	mais	capaz	de	classificar	os	novos	tipos	literários	que	foram	
e	continuam	surgindo.	Para	atender	a	essa	demanda	de	classificação,	 foram	criadas	as	categorias	de	gêneros	 literários	
modernos.	Os	principais	são:
Gêneros Literários
Romance
Textos	 literários	 longos,	 em	 que	 há	 diversos	 conflitos	 e	 personagens	 complexos	 interagindo	 em	uma	 trama	 bem	
articulada.
Novela
Nessa	categoria	entram	as	narrativas	literárias	de	tamanho	médio	em	que	há	poucos	conflitos.
Conto
Uma	narrativa	mais	enxuta,	em	que	se	apresenta	um	conflito	único.
Crônica
As	crônicas	caracterizam-se	por	serem	textos	literários	narrativo-reflexivos	com	vinculação	ao	cotidiano	das	cidades.
Gêneros Literários
Poema
Escritos	 na	 forma	 de	 versos,	 os	 poemas	 são	 textos	 que	 apresentam	uma	 visão	 particular	 sobre	 si,	 a	 respeito	 da	
existência	ou	da	própria	linguagem.
Canção
Gênero	híbrido	que	apresenta	características	literárias	e	musicais.
Drama	histórico
São	peças	teatrais	que	apresentam	enredo	relacionado	a	um	fato	histórico.
Teatro	de	vanguarda
Nesta	categoria,	entram	peças	teatrais	produzidas	sob	a	influência	das	vanguardas	europeias	do	século	XX.
	
Resultados / Autoavaliação
O	 conteúdo	 abordado,	 nos	 fez	mergulhar	 nas	 inúmera	 possibilidades	 de	
textos.Me	perdi	 um	pouco	no	 começo	em	 identificar	 cada	um,	mas	 com	o	
desenvolver	do	ano	letivo,	consegui	assimilar	com	mais	facilidade.
	
Referências
GADOTTI,	Moacir.	O	 que	 é	 ler?	 Leitura:	 teoria	 e	 prática.	 Porto	Alegre:	Mercado	Aberto,	 p.	 16-17,	Nov.	
1982.	
LAJOLO,	Marisa	(Org.)	.	A	importância	do	ato	de	ler.	São	Paulo:	Moderna,	2003.	
TURCHI,	 Maria	 Zaíra;	 SILVA,	 Vera	 Maria	 Tietzmann(orgs.).	 Leitor	 formado,	 leitor	 em	 formação	 leitura	
literária	em	questão.	São	Paulo:	Cultura	Acadêmica,	2006.
PINHEIRO,	Hélder.	Poesia	na	sala	de	aula.	Campina	Grande:	Bagagem,	2007.
BRASIL.	Parâmetros	curriculares	nacionais	de	Língua	Portuguesa,	Brasília:	MEC.,	1997.
BURNS,	Edward	Mcnalll.	História	da	Civilização	Ocidental.	Editora	Globo.

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