matriz_ai_pgo_governanca_corporativa_03 05 2023

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MATRIZ DE ATIVIDADE INDIVIDUAL 
 
 
Estudante: Franciele Figueiredo dos Santos 
Disciplina: Governança Corporativa 
Turma: ONL02390-PODEM06T05 – 356745/2022 
 
 
 
1. Contexto atual da sociedade indicada, apresentando o que, 
em sua estrutura, poderia favorecer ou prejudicar o 
enfrentamento da crise 
A C&A foi fundada em 1841 pelos irmãos holandeses Clemens e August. Suas iniciais deram origem ao 
nome da marca. A marca soma mais de 1,8 mil unidades em 24 países da Europa, América Latina e 
Ásia e está entre as maiores redes de varejo do mundo. 
 
No Brasil, sua história começou em 1976, com a inauguração da primeira loja no Shopping Ibirapuera, 
em São Paulo. 
 
Atualmente a C&A soma 46 anos de história atuando no varejo de moda brasileiro nos setores de 
vestuário, acessórios, calçados, higiene, eletrônicos, dentre outros, tem mais de 300 lojas em 125 
cidades e mais de 15 mil profissionais empregados. 
 
A C&A entende que tem um papel importante de contribuir para a transformação da indústria, e, por 
isso, vem buscando formas de atingir seu objetivo de fazer uma moda com impacto positivo. Por isso, 
desde 2006 a companhia conta com um programa de monitoramento e gestão da sua rede de 
fornecedores, que tem como objetivo coibir qualquer tipo de mão de obra irregular e buscar a melhoria 
contínua das condições de trabalho e questões ambientais na sua rede de fornecimento. Conta com um 
Código de Conduta para o Fornecimento de Mercadorias cuja aceitação é obrigatória em todo o mundo. 
 
A partir de 2009 estruturaram a área de sustentabilidade, que vem buscando apoiar o negócio na 
integração dos assuntos em seu dia a dia, e foi a partir de então que lançaram uma estratégia local de 
sustentabilidade, que evoluiu e que hoje olha para três grandes pilares de atuação: Produtos 
Sustentáveis; Rede de Fornecimento Sustentável e Vidas Sustentáveis. Por meio desses pilares, são 
contempladas ações de desenvolvimento de produtos com materiais mais sustentáveis (atualmente 
mais de 80% do algodão utilizado nos nossos produtos é adquirido como mais sustentável); incentivo 
à melhoria da performance ambiental e social em sua rede de fornecimento, por meio do engajamento, 
monitoramento e capacitação de seus parceiros; engajamento de funcionários e clientes, por meio do 
Movimento #VistaAMudança, que é também o seu grande guarda-chuva para a comunicação de 
 
 
 
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sustentabilidade; e cuidado com o final da vida útil das peças, por meio da introdução dos conceitos de 
economia circular no desenvolvimento dos produtos, até questões de logística reversa. 
 
 
 
A Companhia elabora relatórios anuais de sustentabilidade desde 2010 (ano-base 2009) e foi a primeira 
no setor varejista de moda a publicá-los de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). 
Em 2015, as regiões onde a C&A AG atua se uniram em torno de uma estratégia global de 
sustentabilidade, e a partir de 2016 o relatório passou a ser global. Nele são reportadas as informações 
de desempenho de cada uma destas regiões. 
 
Diante do exposto, é possível afirmar que a estrutura da companhia beneficia de maneira bastante 
sólida o enfrentamento da crise. Iniciativas destacadas como fundamentos favoráveis para o mercado 
em recente período, ligados à alta competividade, tanto na indústria da moda, como no impacto 
ambiental, ao modelo de negócio em diversificação e flexibilização de produtos e à cultura sustentável 
e renovadora da companhia, desmonstram que a C&A MODAS S.A é uma empresa de geração de valor 
firme, ético e responsável. 
 
 
2. Boas práticas de governança corporativa e a obrigatoriedade 
de as sociedades empresárias adotá-las, em especial a sociedade 
escolhida 
Segundo o IBGC - Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, organização brasileira, considerada 
como referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas de governança corporativa – 
governança corporativa é definida como o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são 
 
 
 
 
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dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de 
administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas1. 
 
A Comissão de Valores Mobiliários – CVM, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda do Brasil, 
instituída em 1976, que disciplina o funcionamento do mercado de valores mobiliários brasileiro – 
conceitua governança corporativa como o conjunto de práticas que tem por objetivo melhorar o 
desempenho de uma companhia, bem como proteger todos os seus stakeholders ou as partes 
interessadas, facilitando o seu acesso ao capital necessário para novos investimentos e gerando valor2. 
 
As boas práticas de governança corporativa são definidas por princípios que norteiam e alinham 
recomendações objetivas a fim de alinhar preferências e potencializar o valor econômico a longo prazo 
da sociedade. A observância desses princípios oportuniza o acesso da companhia a diversos benefícios 
e coloca a seu alcance e a de seus beneficiários a garantia de uma gestão organizada, sua resistência 
diante das adversidades e o bem comum. 
 
Os princípios da governança corporativa e sua adequada adoção garante uma atmosfera de confiança 
as partes interessadas e são eles: 
 
• Transparência: Baseia-se em divulgar informações que sejam do interesse das partes 
interessadas e não apenas aquelas obrigatórias e previamente acordadas em regulamentos, 
políticas ou na lei. Agir de uma maneira transparente vai muito além de divulgar seu 
desempenho econômico, por exemplo, mas também pode comtemplar a divulgação de dados 
inclusive intangíveis; 
 
• Equidade: É o tratamento justo e Igualdade legal para todos os sócios e stakeholders, 
ponderando expectativas, interesses, seus direitos e deveres; 
 
• Prestação de Contas (accountability): Os agentes de governança devem prestar contas de sua 
atuação de modo claro, preciso, compreensível e no momento certo. É importante ter em 
mente que o propulsor assume integralmente as consequências de seus atos e omissões, bem 
como, deve atuar com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis; 
 
• Responsabilidade corporativa: Quem atua com o chapéu da governança dentro da companhia 
deve zelar pela viabilidade econômico-financeira da empresa, visando reduzir os fatores 
 
 
 
 
1 MAZZALI, Rubens; ERCOLIN, Carlos Alberto. Governança corporativa. Rio de Janeiro: FGV, 2023. 
Página 9. 
 
2 MAZZALI, Rubens; ERCOLIN, Carlos Alberto. Governança corporativa. Rio de Janeiro: FGV, 2023. 
Página 9. 
 
 
 
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externos que podem ser negativos aos negócios e as operações e alavancar os positivos, 
levando em consideração o modelo de negócio e os capitais no curto, médio e longo prazos. 
 
Com foco apenas na C&A, em uma visão geral de sua estrutura de Governança Corporativa, destaco 
que ela é constituída da seguinte forma: 
 
Comprometida em manter elevados padrões de governança corporativa, baseada em princípios que 
privilegiam a transparência, equidade no tratamento dos acionistas, prestação de contas e 
responsabilidade corporativa, a Companhia busca continuamente a melhoria de sua estrutura de 
governança corporativa e o aprimoramento de seus controles internos. 
 
Dentre as ações realizadas, destacam-se: (i) adequação das estruturas e processos de compliance e de 
gerenciamento de riscos; (ii) instituição de políticas corporativas e de procedimentos operacionais; (iii) 
aprimoramento das políticas e procedimentos de integridade e anticorrupção; e (v) existência de canal 
de denúncias. 
 
Em 2019, ao se tornar uma Companhia de capital aberto, negociando suas ações na bolsa de valores 
do Brasil, a C&A passou a ser regulada pela Lei das Sociedades por Ações além de regulamentações 
editadas pela CVM e B3 S.A., que estabelecem o reporte de determinadas informações periódicas, que 
incluem as informaçõesanuais e trimestrais e os relatórios trimestrais da administração e dos auditores 
independentes. 
 
A C&A, ainda, optou por seguir o Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. submetendo-se, 
voluntariamente, a regras mais rígidas de governança corporativa do que aquelas presentes na 
legislação brasileira, e: 
 
• Emitiu apenas ações ordinárias e mantém, no mínimo, 25% de ações do seu capital em 
circulação; 
• Constituiu um Conselho de Administração e um Comitê de Auditoria e Gestão de Riscos; 
• Elaborou e aprovou documentos societários obrigatórios, que estão devidamente publicados 
no seu site de Relações com Investidores; 
• Estabeleceu a gerência de Governança Corporativa, que se reporta ao Comitê de Auditoria e 
Gestão de Riscos; e 
• Estabeleceu uma Secretaria de Governança para apoiar o Conselho de Administração, seus 
Comitês de assessoramento e a Diretoria Executiva. 
A estrutura de governança da C&A passou por adaptações em 2019 para se adequar a todas as novas 
exigências, e abaixo detalhamos os objetivos e principais atividade das estruturas criadas. 
 
 
 
 
 
 
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1. GOVERNANÇA CORPORATIVA 
Estabeleceu-se a gerência de Governança Corporativa, que se reporta ao Comitê de Auditoria e Gestão 
de Riscos e está organizada em 4 (quatro) pilares, conforme detalhamento abaixo, sendo que 
Companhia tomou todas as medidas necessárias para assegurar a adequada independência e 
segregação das funções entre os pilares. 
 
(i) GESTÃO DE RISCOS & CONTROLES INTERNOS 
(ii) SEGURANÇA & PRIVACIDADE 
(iii) COMPLIANCE CORPORATIVO & ÉTICA 
(iv) AUDITORIA INTERNA 
 
2. SECRETARIA DE GOVERNANÇA 
3. COMITÊ INTERNO DE ÉTICA 
 
A arquitetura da C&A demonstra que suas boas práticas de governança vão muito além do seu lucro 
contábil, tangível e de curto prazo, bem como, sua que a ética é inegociável. 
 
 
 
 
 
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3. Impacto na governança quando da presença da família no 
controle da companhia e como isso pode vir a ser trabalhado pela 
estrutura de governança na sociedade escolhida 
É evidente que boas práticas de Governança Corporativa criam elos saudáveis entre investidores, 
administradores, gestores e funcionários. Desta forma, podemos concluir que implementar diretrizes de 
governança, tanto em empresas de capital aberto, quanto em empresas de capital fechado, fortalece a 
organização. 
 
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), governança corporativa em empresas 
familiares pode ser definida como o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, 
monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócios, conselho de administração, 
diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. 
 
Já a governança familiar é o sistema pelo qual a família desenvolve suas relações e atividades 
empresariais, com base na sua identidade e no estabelecimento de regras, acordos e papéis. A 
identidade da empresa, por sua vez, é definida pelos valores familiares, propósito, princípios e missão, 
que devem ser preservados pelos gestores e membros da família3. 
 
Podemos resumir que a governança em empresas familiares ocorre através de ferramentas estruturadas 
com o objetivo de formalizar processos e auferir informações mais assertivas e seguras para uma maior 
qualidade diante de um processo decisório, além de facilitar a solução de revéses inerentes ao negócio. 
 
Em estudo recentemente realizado, constatou-se que no Brasil, empresas familiares representam 90% 
dos empreendimentos ativos no País. Embora esse tipo de organização seja extremamente relevante 
para o aquecimento da economia, quem está no comando da empresa por vezes desconhece os 
princípios da Governança Corporativa. Consequentemente, muitos CNPJ’s encerram suas as atividades 
por não terem alguém capacitado na família para conduzir o negócio, após a morte do fundador. 
 
Desta forma, observa-se que ao estabelecer boas práticas de governança corporativa, empresas sendo 
elas familiares ou não, tem a chance de moderar conflitos internos, engajar seus colaboradores e 
consolidar seus procedimentos de responsabilidade, estimulando com isso seu crescimento e a obtenção 
de rendimentos. 
 
Ademais, quando avaliamos a Governança Corporativa em empresas familiares, é essencial mapear e 
obervar alguns pontos na administração de riscos: 
 
• Adoção de políticas com o intuito de orientar o colaborador no negócio; 
• Ter cuidado e especial atenção aos balnaços financeiros, afim de evitar fraudes; 
 
 
 
 
3 IBGC. Cadernos de Governança Corporativa: Governança da Familia Empresária. Conceitos Básicos. 
Desafios e Recomendações. 2016. 
 
 
 
 
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• Construção de uma relação transparente entre a empresa e stakeholders; 
• Criação de ferramentas para debate e elaboração de plano de ação em caso de opiniões 
divergentes; 
• Foco na transparência das informações e prestação de cotas entre os familiares, afim de 
reduzir eventuais desconfianças entre os interessados; 
• Adoção de regras claras de separação entre gestão e propriedade (com isso, a governança 
corporativa em empresas familiares ajuda a mitigar a ocorrência de conflitos relacionados às 
questões sucessórias da gestão e propriedade); 
• Manter a harmonia e estabelecer um bom relacionamento comercial entre a família e os 
membros não familiares do negócio; 
• Eliminar o risco de nepotismo e favoritismo; 
• A ética deve ser inegociável; 
• Tratar de questões sucessórias por meio de uma estratégia de sucessão clara e bem definida; 
• Garantir que os interesses da empresa venham em primeiro lugar. 
 
Por fim, é importante mencionar que as medidas de Governança Corporativa em empresas familiares 
podem desempenhar um papel preventivo contra desconfortos que podem manifestar-se entre os 
integrantes da família. 
 
Como mencionado inicialmente, a C&A é uma empresa familiar fundada em 1841 pelos irmãos 
holandeses Clemens e August. 
 
Foi estabelecido então o Conselho de Administração e a abertura de capital na Bolsa de Valores de São 
Paulo em 2019. Nos anos seguintes, o grupo procurou se adaptar e trazer moderninidade em relação 
a gestão administrativa, em face a expansão do seu poder industrial, com a multiplicação de filiais em 
solo nacional. 
 
Nesse ponto, apesar da abertura de capital recente, é percebido que ao passar dos anos e do 
desenvolvimento da companhia, passando pela estabilização, crescimento e expansão do negócio, a 
C&A MODAS S.A entendeu que a maneira como a sociedade empresária era administrada já não a 
suportava, onde ao decorrer de todo esse processo, novos stakeholders passaram a integrar a 
companhia de maneira direta e indireta, sendo inseridos novos colaboradores em posições de lideranças 
ou investidores, de joint ventures, aquisições, etc. Assim, a profissionalização de sua gestão 
administrativa, adotando práticas de governança corporativa, foi um marco importante na história da 
empresa e certamente colaborou para a consolidação da robustez do negócio. 
 
 
4. Preservação de interesses de pequenos investidores na 
sociedade empresária 
Com foco na aplicação das melhores práticas de Governança, entende-se que quanto mais 
comprometida a companhia for com o desenvolvimento do tema, maior será a preservação de interesses 
para os investidores, sejam eles considerados pequenos ou grandes. 
 
 
 
 
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Como amplamente foi destacado neste parecer, dois principios que regem a Governança Corporativa 
são o alto grau de transparência e a equidade, a C&A mostra-se mais uma vez dedicada e engajada em 
agir comprometida com a sua estrutura de Governança, onde, em 2021, foi adotado, aprovado em seu 
Portal de Relacionamento com o Investidor o Regimento Interno do Comitê de Serviços Financeiros, 
bem como, o Comitê de Finanças. Além disso, foi elaborada e publicada em 2019 uma Política de 
Gerenciamento de Riscos, deixando em evidênciao compromisso com os princípios mencionados. 
 
Além do compromisso com a transparência através de suas publicações e contato direto com seus 
investidores através do Portal de Relacionamento, visando proteger ainda mais o pequeno investidor, a 
C&A editou e publicou Política De Transações Com Partes Relacionadas E Demais Situações Envolvendo 
Conflito De Interesse. Tal documento visa assegurar que todas as decisões, especialmente aquelas 
relacionadas às transações com partes relacionadas e outras situações com potencial conflito de 
interesses envolvendo Companhia sejam tomadas tendo em vista os interesses da Companhia e de seus 
acionistas e, ainda, sejam conduzidas dentro de Condições de Mercado, prezando as melhores práticas 
de governança corporativa, com a devida transparência. 
 
 
5. Ações de melhoria 
O enfrentamento de uma crise global como a pandemia da Covid-19 trouxe vários desafios para o Brasil 
e o mundo em várias perspectivas (humana, sanitária, econômica e social). Para a C&A, gerou uma s 
érie de aprendizados e fortaleceu o seu modelo de negócio. 
 
A C&A se valeu dos seus valores para se destacar em um cenário ainda desconhecido nos primeiros 
meses de 2020 e agir de maneira protagonista, segura e ágil. 
 
Seu mindset voltado para pessoas e a sustentabilidade se manteve, sua função social como grande 
varejista e potência no mercado brasileiro foi essencial para a manutenção de importantes cadeias 
econômicas, na função de acondicionar e proteger os produtos e viabilizar comodidade e acessibilidade 
ao consumidor no meio da crise. 
 
Protocolos e comitês 
 
Para evitar a disseminação do vírus, foram adotados os protocolos de segurança recomendados pelas 
autoridades sanitárias, em especial a Organização Mundial da Saúde (OMS). Funcionário considerados 
na faixa de risco foram imediatamente direcionados para o tra balho re moto (home office). 
 
Grupos médicos e de monitoramento formados por diversos times dentros da empresa, sob a orientação 
de uma médica corporativa, apoiaram na análise e definição dos melhores protocolos sanitários e de 
respostas assertivas, seguras e ágeis para questões relacionadas à pandemia e a seus impactos no dia 
a dia da empresa e dos funcionários. Além disso, foi realizado o monitoramento de todos os funcionários 
e terceiros que apresentassem suspeita de contaminação pelo coronavírus, de acordo com o protocolo 
de acompanhamento definido pelos médicos e OMS. O foco principal foi com a segurança dos 
funcionários e das suas famílias. 
 
 
 
 
 
 
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Conte com a Liderança 
 
Com o trabalho remoto, foi necessária uma virada de chave da liderança e do liderado para lidar com a 
nova rotina. Além da necessidade de adaptação para a nova rotina de trabalho, o cenário pandêmico 
era incerto – havia a necessidade de isolamento social, o isolamento que duraria inicialmente 15 dias 
era protolongado constantemente, havia dúvidas sobre o que o Coronas Virus de fato poderia causar e 
onde iria chegar e as notícias não eram animadoras. 
 
Fez-se necessário por em prática um novo plano que para alguns começou com mudanças nos horários 
de trabalho, novos protocolos para o transporte e alimentação, flexibilização da rotina e trabalho 100% 
remoto. A liderança passou a ser acionada para conduzir o processo de adoção de novos procedimentos, 
de comunicação com as equipes e orientação de todos os funcionários e terceiros, em um cenário ainda 
desconhecido e cercado por dúvidas. 
 
O repasse de informações pelos canais de comunicação da companhia foi intensificado, com o máximo 
de aproximação e clareza, agilidade e constância, contribuindo para a segurança e a saúde. 
 
Apoio Emocional 
 
No período, as iniciativas da empresa voltadas à saúde mental e ao suporte emocional foram reforçadas, 
começando pelas próprias áreas de SESMT, SAÚDE e RH. Os Times receberam reforço especial para 
apoiar e encaminhar casos de transtornos psicológicos, como depressão, ansiedade e pânico, gerados 
pelas dificuldades de adaptação ao novo cenário. 
 
Outra ponta importante de trabalho se estendeu na preparação de funcionários para o cuidado dos 
gestores, os ajudando a zelar pelo bem estar e apoio de suas equipes. 
 
Foi desenvolvido também o Programa Amigo onde é possível buscar apoio psicológico, médico e jurídico 
fortalecendo ainda mais o aspecto de olhar humanizado individual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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*Referências bibliográficas 
 
BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO (B3). 2023. Disponível em: 
https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm - 
Acesso em: 28.04.2023. 
 
C&A MODAS S.A. 2023. Disponivel em: https://www.cea.com.br/. Acesso em: 28.04.2023. 
 
RELAÇÃO COM INVESTIDORES. C&A. Disponivel em: https://ri.cea.com.br/. Acesso em 28.04.2023. 
 
ESTRUTURA SOCIETÁRIA. C&A. Disponivel em: https://ri.cea.com.br/estrutura-societaria/. Acesso em 
28.04.2023. 
 
SUSTENTABILIDADE NA C&A. Disponivel em: https://ri.cea.com.br/a-companhia/sustentabilidade/. 
Acesso em 28.04.2023. 
 
RELATÓRIO INTEGRADO ANUAL 2022 C&A MODAS BRASIL. Disponivel em: 
https://sustentabilidade.cea.com.br/pt-br/Paginas/home.aspx. Acesso em 28.04.2023. 
 
CONDUTA E ÉTICA. Disponivel em: https://ri.cea.com.br/governanca-corporativa/conduta-e-etica/. 
Acesso em 28.04.2023. 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA – VISÃO GERAL: Disponivel em: https://ri.cea.com.br/governanca-
corporativa/visao-geral/. Acesso em 28.04.2023. 
 
IBGC. Cadernos de Governança Corporativa: Governança da Familia Empresária. Conceitos Básicos. 
Desafios e Recomendações. 2016. 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA. Disponivel em: https://www.ibgc.org.br/conhecimento/governanca-
corporativa. Acesso em: 28.04.2023. 
 
IBGC. Protocolo Familiar: o instrumento para apoiar a família empresária. Disponivel em: 
https://www.ibgc.org.br/blog/protocolo-familiar-instrumento-familia-empresaria. Acesso em 
28.04.2023. 
 
MAZZALI, Rubens; ERCOLIN, Carlos Alberto. Governança corporativa. Rio de Janeiro: FGV, 2023. 
 
 
https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm
https://www.cea.com.br/
https://ri.cea.com.br/
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https://www.ibgc.org.br/blog/protocolo-familiar-instrumento-familia-empresaria