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MODELO - ALEGAÇÕES FINAIS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO 2º JUÍZO DA 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO LEOPOLDO, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DEOZENE SANTO CACIAMANI, já devidamente qualificado nestes autos, vem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, apresentar aos autos ALEGAÇÕES FINAIS, nos termos que seguem.
I. SÍNTESE DA DEMANDA
01. Cuidam os autos de ação de cobrança ajuizada em desfavor da srª FERNANDA FERREIRA VIEIRA DA SILVA em razão da inadimplência desta com relação a um contrato de compra e venda no valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais) e um de locação, no valor de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais). 
02. No momento da propositura da ação, o débito perfazia o valor de R$15.280,00 (quinze mil, duzentos e oitenta reais) referente aos alugueres atrasados e R$50.000,00 (cinquenta mil reais) relativos ao contrato de compra e venda verbal firmado.
03. No ato da negociação, a Requerida, agindo de má-fé, fez o Autor acreditar que estava, além de alugando o imóvel, também vendendo o ponto comercial em que este se encontra. 
04. Em contestação apresentada pela Requerida em ev. 17, apresentou-se reconvenção, por meio da qual alega que este Autor a submeteu a humilhações constantes, prejudicando seu comércio. 
05. Busca, assim, a condenação do Autor ao pagamento de danos morais no valor de R$10.000,00 (dez mil reais). 
06. Ocorre que, após a instrução processual, verificou-se que as alegações do Autor merecem prosperar, devendo a demanda ser julgada procedente. 
07. O mesmo não ocorreu, no entanto, com a reconvenção, uma vez que, conforme se denota nos autos, a Requerida não se desincumbiu do ônus de comprovar o direito ao recebimento de danos morais alegado. 
08. É o que se demonstra a seguir. 
II. DO DIREITO DO AUTOR
09. O Autor ajuizou a presente demanda com o fim de receber o pagamento do montante de R$65.280,00 (sessenta e cinco mil, duzentos e oitenta reais), relativos à relação contratual existente entre ele e a Requerida. 
010. Comprovou-se claramente o direito do Autor por meio da vasta documentação apresentada em exordial. Vejamos:
EV.1 – CONTR7: Contrato Particular de Locação de Imóvel Não-Residencial
Comprovou a locação do imóvel a título de alugueres no valor de R$2.500,00 mensais.
EV.72 – RÉPLICA: O Autor comprova a existência de contrato verbal de compra e venda firmado junto à Requerida.
011. Noutro lado, a Requerida não comprova nestes autos que efetuou o pagamento do débito. 
012. Ao contrário, toda a documentação apresentada não possui qualquer valor probante. Ora, o Autor, enquanto pessoa simples e analfabeta, não sabe escrever, de forma que não poderia assinar os supostos recibos apresentados junto à peça de defesa. 
013. AINDA QUE OS DOCUMENTOS FOSSEM O BASTANTE, NOTA-SE QUE APENAS SE “COMPROVAM” O PAGAMENTO DE 7 PRESTAÇÕES. 
014. Ora, Excelência, isso por si só já comprova a inadimplência da Requerida, a qual nem mesmo se presta a comprovar nestes autos o pagamento integral da dívida, apesar de afirmar que efetuou o pagamento. 
015. Dessa forma, resta claro que este Autor possui o direito de obter a procedência da presente demanda.
III. DA RECONVENÇÃO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE DANOS MORAIS E DE DANOS MATERIAIS
016. A Requerida apresentou nestes autos reconvenção, requerendo a condenação do Autor ao pagamento de danos morais. 
017. Contudo, novamente, deixa de comprovar nestes autos os elementos mínimos que constituem o seu direito. 
018. Ora, conforme se denota nos autos, não houve qualquer violação à honra, à imagem ou à intimidade da Requerida. 
019. Assim como esclarecido em ev. 72, não houve a prática de qualquer ato que prejudicasse a imagem da Requerida. Não há ato do Recovindo que guarde alguma relação com “pedido de demissão do açougueiro” (aliás, sequer há provas de que tal pedido tenha ocorrido). Não houve, também, subtração de antenas de televisão (SKY).
020. Da mesma forma, não há que se falar em danos materiais. A Requerida nem mesmo apresenta orçamentos aos autos que comprovam o quantum supostamente sofrido. 
021. E pior: a Requerida não comprova nestes autos o dano sofrido, tampouco o nexo causal, falhando em comprovar, portanto, os elementos mínimos constituintes da responsabilidade civil. 
022. Ao contrário, o que se observa é uma grave ausência de provas das alegações ventiladas. Em razão disso, não há que se falar na condenação do Autor. 
023. Subsidiariamente, é importante ressaltar que o valor buscado a título de danos morais é ABSURDO, sobretudo no contexto em que não se comprova a violação à moral da Requerida. 
024. Por isso, é necessária a adequação dos danos morais ao valor de, no máximo, R$500,00 (quinhentos reais). 
REQUERIMENTOS
025. Ante o exposto, requer sejam as presentes alegações finais apreciadas com o fim de ser julgada procedente a demanda proposta por este Autor, sendo esta a medida imposta pelo Direito. 
026. No mais, ante a completa ausência de comprovação do direito alegado, requer seja julgada improcedente a reconvenção apresentada pela Requerida. 
Pede deferimento. 
OAB
Advogado

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