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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE CONTROLE DISCRETO ATIVIDADE PRÁTICA RENAN SILVA CARLA DE MORAES LARA MOGI GUAÇU – SP 2023 SUMÁRIO RESUMO ................................................................................................................................... 1 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................ 1 1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 2 1.2.1 Objetivo geral ......................................................................................................... 2 1.2.2 Objetivos específicos ............................................................................................. 2 2 METODOLOGIA .................................................................................................................. 3 2.1 EXPERIÊNCIA 1: ANÁLISE EM ESPAÇO DE ESTADOS ...................................................... 4 2.2 EXPERIÊNCIA 2: ANÁLISE DE SISTEMAS DISCRETOS .................................................... 7 3 CONCLUSÕES .................................................................................................................... 14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 15 RESUMO A disciplina de controle discreto na engenharia elétrica procura ensinar os fundamentos e técnicas do controle de sistemas com base em sinais e variáveis discretas. Ela é importante, pois permite o projeto e análise de sistemas de controle que lidam com sistemas de tempo discreto, ou seja, que operam em intervalos de tempo definidos. Além disso, o controle discreto permite realizar análises e simulações de sistemas de tempo discreto por meio de ferramentas computacionais, o que é essencial para a engenharia elétrica moderna (como sistemas de comunicação digital, sistemas de controle de processos industriais, sistemas embarcados, entre outros). Por meio de técnicas como a transformada Z, é possível estudar e manipular os sistemas discretos de forma eficiente e precisa. Palavras-chave: Engenharia elétrica, Controle Discreto, Sistemas discretos. Abstract: The discipline of discrete control in electrical engineering seeks to teach the fundamentals and techniques of controlling systems based on signals and discrete variables. It is important because it allows the design and analysis of control systems that deal with discrete-time systems, that is, that operate in defined time intervals. In addition, discrete control allows performing analyzes and simulations of discrete-time systems through computational tools, which is essential for modern electrical engineering (such as digital communication systems, industrial process control systems, embedded systems, among others). Through techniques such as the Z transform, it is possible to study and manipulate discrete systems efficiently and accurately. . Keywords: Electrical engineering, Discrete control, Discrete systems. 1 1 INTRODUÇÃO As fontes chaveadas são circuitos cuja tensão de saída é controlada para que seja estável e não sofra variações mediante possíveis variações de parâmetros da planta. Uma possível topologia utilizada em fontes chaveadas é mostrado na Figura 1. Figura 1: Circuitos de um fonte Chaveada A Figura 1 mostra uma fonte chaveada que retifica a tensão de entrada alternada senoidal, e posteriormente a tensão resultante é enviada a um circuito que tem a função de abaixar o nível da tensão de entrada. 1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A análise em espaço de estados é baseada na representação de sistemas dinâmicos por meio de equações de estado, que segundo o Ogata (2011), essa representação envolve a descrição do comportamento dinâmico de um sistema por meio de um conjunto de equações diferenciais, que descrevendo as relações entre as variáveis de estado, as entradas e as saídas do sistema. A matriz de estados é uma matriz que contém as derivadas das variáveis de estado em relação ao tempo. Ela é formada pela combinação das equações diferenciais de estado e define as equações fundamentais do sistema em espaço de estados (OGATA, 2011, p. 178). A análise em espaço de estados pode ser relacionada à função de transferência de um sistema por meio da transformada de Laplace (OGATA, 2011, p. 24). A função de 1 transferência é obtida a partir das equações de estado e pode ser usada para analisar o comportamento em frequência do sistema, como estabilidade, resposta em frequência e margens de estabilidade. 1.2 OBJETIVOS Essa disciplina proporciona as habilidades necessárias para projetar e implementar algoritmos de controle adequados para sistemas de comunicação digital, sistemas de controle de processos industriais, sistemas embarcados, entre outros. Além disso, permite realizar análises e simulações de sistemas de tempo discreto por meio de ferramentas computacionais, e capacita os engenheiros eletricistas a compreender, projetar e implementar sistemas de controle e processos que operam em tempo discreto (APOLINÁRIO, 2013). 1.2.1 Objetivo geral O objetivo geral é a capacitação em projetos e estudos de sistemas de controle que operam em tempo discreto, por meio de técnicas e ferramentas que permitem o estudo e a manipulação de sistemas discretos de forma precisa e eficiente. 1.2.2 Objetivos específicos ● Introdução dos conceitos básicos de sistemas de tempo discreto e suas aplicações na engenharia elétrica. ● Desenvolvimento das habilidades para projetar e implementar controladores discretos por meio de algoritmos e técnicas adequadas. ● Compreensão e utilização da ferramenta Scilab para simulação e análise de sistemas de controle discreto. ● Fomentar o pensamento crítico e a capacidade de resolver problemas relacionados ao controle discreto. 2 2 METODOLOGIA Esta atividade foi realizada seguindo as instruções pedidas no roteiro da disciplina, disponibilizado no AVA Univirtus, com a utilização do software Scilab, que segundo o Blog UFRGS, é uma linguagem de programação de alto nível, orientada à análise numérica. Como indicado em roteiro, qualquer sistema, que necessite de controle de uma ou mais variáveis que fazem parte do circuito, foi necessário realizar uma análise do sistema como um todo no Scilab. Este circuito possui uma função de transferência dada por: 𝐺 ( 𝑠 ) = 𝐷 . 𝑉 𝑖 𝐿𝐶𝑠 2 + 𝐿 𝑅 𝑠 + 1 (1) Sendo uma atividade que depende do RU individual, foi considerada a tabela a seguir. Tabela 1: RU. RU1 RU2 RU3 RU4 RU5 RU6 RU7 2 4 0 4 5 8 0 Para os exercícios a seguir, foi considerado os seguintes parâmetros da função de transferência, para que a tensão de saída da fonte chaveada seja de 24V. - D = 0,1333; - L = RU1x 10 -3 H; - C = RU3x 10 -4 F; - R = RU6 Ω; - Vi = 180V. Como solicitado, sendo os RU1,RU3 e RU6 iguais a zero, o valor de 1 foi considerado para o número do respectivo RU, ficando da seguinte forma. - D = 0,1333; - L = 2x10 -3 H; - C = 1x10 -4 F; - R = 8 Ω; - Vi = 180V. 3 2.1 EXPERIÊNCIA 1: ANÁLISE EM ESPAÇO DE ESTADOS A partir da função de transferência do circuito e dos valores fornecidos, foi obtida a resposta dos itens a seguir. A) A partir da função de transferência da fonte chaveada, com o auxílio do Scilab, foi apresentada a representação por variáveis de estado. 4 B) Com o auxílio do Scilab, foi verificado se o sistema é totalmente controlável. Apresentação do código implementado e das matrizes de controlabilidade. 5 Sistema totalmente controlável uma vez que sua matriz é 2x2 em dimensões e seu posto também é 2. C) Com o auxílio do Scilab, foi verificado se o sistema é completamente observável. Apresentação do código e da matriz de observabilidade. Sistema totalmente observável vez que, sua matriz é 2x2 em dimensões e seu posto também é 2. 6 2.2 EXPERIÊNCIA 2: ANÁLISE DE SISTEMAS DISCRETOS Com o auxílio do Scilab, foi analisado o comportamento da função de transferência discreta para cada um dos métodos de discretização, frente a uma entrada do tipo degrau unitário. A) Discretização pelo método ZOH 1) Apresentação da função de transferência discretizada com período de amostragem de 50 μs, e do código utilizado no Scilab. 2) Amostragem dos pólos e zeros no plano complexo. 7 Resultando em pólos dentro do círculo de raio unitário, o sistema discreto deve ser caracterizado como estável. B) Discretização pelo método forward 1) Apresentação a função de transferência discretizada com período de amostragem de 50 μs, e do código utilizado no Scilab. 2) Amostragem dos pólos e zeros no plano complexo.. 8 Sendo o resultado em pólos dentro do círculo de raio unitário, o sistema discreto é caracterizado como estável. C) Discretização pelo método backward. 1) Apresentação da função de transferência discretizada com período de amostragem de 50 μs, e do código utilizado no Scilab. 2) Amostragem dos pólos e zeros no plano complexo. 9 Resultando em pólos dentro do círculo de raio unitário caracterizando o sistema discreto como estável. D) Discretização pelo método bilinear 1) Apresentação da função de transferência discretizada com período de amostragem de 50 μs, e do código utilizado no Scilab. 2) Amostragem dos pólos e zeros no plano complexo. 10 Com o resultado dos pólos dentro do círculo de raio unitário, caracteriza-se o sistema discreto como estável. E) Realização da análise da resposta dinâmica e comparação entre os métodos de discretização. 1) Apresentação da resposta ao degrau para as funções de transferências discretas obtidas nos itens A, B, C e D em um mesmo gráfico, além disso, compare as respostas obtidas, explicando qual método apresenta maior valor de sobressinal e tempo de acomodação. 11 12 13 3 CONCLUSÕES A disciplina de controle discreto na engenharia elétrica desempenha um papel fundamental no desenvolvimento dos engenheiros eletricistas ao capacitá-los a projetar, analisar e implementar sistemas de controle em tempo discreto. Visando fornecer aos estudantes as habilidades necessárias para lidar com sistemas de tempo discreto, aplicar técnicas de modelagem e análise, desenvolver algoritmos de controle adequados e utilizar ferramentas computacionais para simulação e análise. 14 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APOLINÁRIO, G. Projetos de Controle Discreto com modos deslizantes sujeitos a atraso no controle . Repositório UNESP [on line], São Paulo, 2013. Disponível: < https://repositorio.unesp.br/handle/11449/100345 >. Acesso em: 02 jul 2023. BLOG UFRGS. Software Scilab . Disponível em: < https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/mapa-do-blog/ >. Acesso em: 02 jul 2023. NISE, N. S. Engenharia de sistemas de controle . 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno . 5ª Ed. Pearson, 2011. PINHEIRO, C. A. M.; MACHADO, J. B.; FERREIRA, L. H. C. Sistemas de controle digitais e processamento de sinais . Rio de Janeiro: Interciência, 2017. 15 https://repositorio.unesp.br/handle/11449/100345 https://www.ufrgs.br/soft-livre-edu/mapa-do-blog/
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