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TCC II Abenilson


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21
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
JOSE ABENILSON FERREIRA DO NASCIMENTO 2338688904
CIDADANIA E AUTONOMIA DO IDOSO NUM CONTEXTO DE DIREITOS E A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SUA PROMOÇÃO 
Itapipoca-CE 
2020
JOSE ABENILSON FERREIRA DO NASCIMENTO 2338688904
CIDADANIA E AUTONOMIA DO IDOSO NUM CONTEXTO DE DIREITOS E A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SUA PROMOÇÃO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Anhanguera-UNIDERP, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Tutora Orientadora: Maria Sherlândia Carneiro Davi
Professora Supervisora: Jôse da Costa Greffe
Itapipoca/CE 
2020
Dedico este trabalho a Deus que me ilumina e me dar forças para nunca deixar de acreditar que meus sonhos são possíveis, e a minha família, pelo carinho, apoio, incentivo e amor que me dedicam diariamente, em especial minha mãe que é uma guerreira e a quem eu quero orgulhar todos dias de minha vida.
AGRADECIMENTOS 
Agradeço a Deus, força sempre abundante em minha vida, por ter me capacitado e me dado saúde e força para superar as dificuldades.
A minha família que de uma forma ou de outra me ajudaram nessa jornada, pelo amor, incentivo e apoio incondicional que vocês me proporcionaram.
Aos meus amigos estudiosos que me motivam a continuar a caminhada acadêmica. 
A Universidade Anhanguera, seu corpo docente, direção e administração, que oportunizaram a janela que me permite vislumbrar um horizonte superior, centrado pela confiança e ética aqui presentes.
Aos tutores a distância e presenciais pelo suporte, incentivo e pelos conhecimentos transmitidos ao longo dessa maravilhosa caminhada.
A todos o meu muito obrigado.
RESUMO
O número de pessoas alcançando a terceira idade cresce exponencialmente no Brasil, colocando em foco a proteção dos Idosos, sobretudo quanto ao respeito e efetivação de seus Direitos Fundamentais, os quais lhe garantem dignidade. Este trabalho tem como objetivo abordar a questão da velhice, conceituação e seus aspectos no Brasil, fazendo um estudo acerca do arcabouço jurídico que envolve o tema, dede a Constituição Federal a leis infraconstitucionais como o Estatuto do Idoso, focando nos direitos que lhe são garantidos, o amparo legal a sua dignidade, nos deveres da população para com esse nicho da sociedade. A contextualização da questão é feita por meio de levantamentos bibliográficos com base em estudos acadêmicos, artigos, censo, revistas, livros, sites oficiais, etc. Destacando o aumento da longevidade no país e no mundo e suas consequências na atualidade, deste modo possibilitando compreender melhor as estruturas que contribuem para as políticas públicas voltadas a proteção do idoso, no Brasil. Por fim, abordar também a atuação do Serviço Social para com a questão do idoso, sua relação com a pessoa idosa, enfocando-se a importância do serviço social na realização das políticas públicas para esse público, através de programas e projetos que dão garantias e direitos ao idoso, bem como uma velhice digna mediante a assistência social.
Palavras Chaves: Velhice. Idoso. Direitos. Serviço Social.
ABSTRACT
The number of people reaching old age grows exponentially in Brazil, focusing on the protection of the Elderly, especially regarding the respect and effectiveness of their Fundamental Rights, which guarantee their dignity. This work aims to address the issue of old age, conceptualization and its aspects in Brazil, making a study about the legal framework that involves the subject, gives the Federal Constitution to infraconstitutional laws such as the Elderly Statute, focusing on the rights that are guaranteed , the legal protection of their dignity, in the population's duties towards this niche of society. The question is contextualized through bibliographical surveys based on academic studies, articles, census, magazines, books, official websites, etc. Highlighting the increase in longevity in the country and in the world and its consequences today, thus enabling a better understanding of the structures that contribute to public policies aimed at protecting the elderly in Brazil. Finally, also address the role of Social Work in relation to the issue of the elderly, their relationship with the elderly, focusing on the importance of social service in the realization of public policies for this public, through programs and projects that provide guarantees and rights for the elderly, as well as a dignified old age through social assistance.
Keywords: Old age. Old man. Rights. Social Work. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
2	VISÃO PANORÂMICA DO ENVELHECIMENTO	10
2.1 Questões do envelhecimento	10
2.2 O envelhecimento e seus aspectos no brasil	12
3	HISTÓRICO E NORMATIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS, IDOSOS E LEGISLAÇÕES	14
3.1 Constituição Federal (1988)	15
3.2 A política nacional do idoso	17
3.3 Estatuto do Idoso	20
4	SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO DO IDOSO NO BRASIL	22
4.1 A perspectiva da proteção aos idosos no brasil	22
4.2 A atuação do serviço social na promoção aos direitos dos idosos	24
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
REFERÊNCIAS	29
									
	
INTRODUÇÃO 
Assim como a infância, adolescência e a fase adulta, a velhice é uma fase de nossa vida, mas mesmo a velhice sendo uma continuação da fase adulta ela se assemelha mais a nossa primeira fase, quando criança. Por isso quando nos tornamos idosos necessitamos cada vez mais de cuidados e segurança para termos uma vida confortável.
No Brasil e no mundo as novas tecnologias e o avanço da ciência têm propiciado o aumento da expectativa de vida. Com efeito, o número de pessoas atingindo a terceira idade no país vem crescendo exponencialmente, o que torna a proteção aos idosos um tema em foco, especialmente no que tange ao respeito e efetivação de seus direitos fundamentais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, número que representa 13% da população do país. E esse percentual tende a dobrar nas próximas décadas, segundo a Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE. 
Para que os idosos de hoje e do futuro tenham qualidade de vida, é preciso garantir direitos como saúde, trabalho, assistência social, educação, cultura, esporte, habitação e meios de transportes. No Brasil, esses direitos são regulamentados pela Política Nacional do Idoso, bem como o Estatuto do Idoso, sancionados em 1994 e em 2003, respectivamente. Ambos os documentos devem servir de balizamento para políticas públicas e iniciativas que promovam uma verdadeira melhor idade.
Essa população de idosos são as vezes negligenciados até mesmo por seus familiares, quanto mais pelo poder público, assim acaba por haver uma certa falta de ações incisivas por parte dessa parcela da sociedade no sentido de exigir o cumprimento de seus próprios direitos, no entanto a informação gera atitudes, e as leis estão no ordenamento jurídico brasileiro para serem cumpridas.
Na contemporaneidade a família moderna sofreu profundas mudanças pela industrialização e pela urbanização. Em nossa sociedade capitalista, culturalmente quem “envelhece” convive com uma espécie de “apartheid social”, pois condicionados à viverem um tipo de margem da sociedade, os idosos costumam ser considerados caretas, ultrapassados, inúteis e absolutos, como afirma Goldman (2007).
Essa contradição é agravada por fatores culturais que idolatram o moderno, o novo, o jovem e ridicularizam o antigo e o velho. Assim o idoso se depara com problemas de rejeição da autoimagem e tende a assumir como verdadeiros os valores da sociedade que o marginaliza. Dessa forma a marginalização do idoso se processa socialmente e é muitas vezes, assumida pelo próprio idoso, que não tendo condições de superar as dificuldades naturais do envelhecimento, se deixa conduzir, por padrões preconceituosos que o colocam a margem da sociedade. (GOLDMAN, 2007, p.123).
Verifica-se queum grande problema no exercício da cidadania do idoso é a falta de conhecimento acerca de seus direitos, o que acarreta inércia no tocante ao usufruto.
A fim de se debruçar sobre as questões dos direitos dos idosos, este trabalho foi dividido em três capítulos de modo a melhor atender seus objetivos. O primeiro capítulo trata de uma visão panorâmica do envelhecimento, apresentando questões específicas, aborda-se, a partir daí o conceito de pessoa idosa, bem como questões biológicas e seus aspectos no Brasil. O segundo capítulo faz um resgate histórico e a normatização dos Direitos Humanos Fundamentais da pessoa idosa, analisando a proteção do idoso na Constituição Federal de 1988, busca-se abordar a introdução dos Direitos Fundamentais no ordenamento jurídico brasileiro, e estudo da legislação infraconstitucional, em especial de duas importantes Leis, a Política Nacional do Idoso e a Lei 10.741/03 que instituiu o denominado Estatuto do Idoso, Já o terceiro capítulo, analisa o serviço social e a questão do Idoso no Brasil, abordando os aspectos da proteção aos idosos, dificuldades, e também a atuação do serviço social na promoção a esses direitos.
Portanto, visa-se pesquisar os mais diversos aspectos que afligem e envolvem o idoso na sociedade, sendo eles de caráter familiar (responsabilidade, descaso, maus tratos, abuso de parentesco, etc.), políticos (Leis, estatuto, direitos, etc.) e social (deveres, inclusão, bem-estar, etc.). Ponderando, o processo histórico pelo qual passou a “percepção da pessoa idosa” e sua aplicação na sociedade atual, bem como indagar sobre a atuação do assistente social nesta área. Tomando como objetivos específicos, avaliar a Constituição Federal de (CF 1988), a Política Nacional do Idoso o Estatuto do Idoso, assuntos como os direitos da pessoa idosa, deveres da população para com o idoso, e o papel do idoso na sociedade. Diferenciar a atuação do Assistente Social frente à proteção dos direitos dos idosos, bem como analisar o arcabouço jurídico referente aos direitos dos idosos e a atuação do assistente social nessa temática.
A opção pelo tema decorreu da observação da existência de um cenário de exclusão social, propiciado, em grande parte, por uma nova ordem mundial, fundada no aspecto econômico, onde aqueles que não se inserem na cadeia de consumo e produção, acabam, inevitavelmente, excluídos, de regra encaixa-se a pessoa do idoso, que por sua hipossuficiência física e/ou econômica, é frequentemente colocado à margem do processo produtivo e social. 
Infelizmente há um contexto de desvalorização atual dos idosos, que contribui negativamente para a sua saúde, pois a solidão, o abandono, a tristeza acaba por interferir no seu estado de bem-estar, podendo afetar os sistemas endócrino e imunológico, o que pode contribuir para o aparecimento de doenças. 
O trabalho é conduzido pelos métodos histórico e descritivo. O primeiro, utilizado em razão da verificação da evolução histórica dos Direitos Fundamentais e do tratamento conferido à população idosa em nossa sociedade. O método descritivo, para a análise das legislações de proteção ao idoso, assim como dos mecanismos para a efetivação desta tutela especial. Sendo desenvolvido de forma sistematizada com base em materiais publicados em sites, livros, estudos acadêmicos, material de fácil acesso, ou seja, na forma de pesquisa bibliográfica, sobre esse assunto assevera VERGARA, SYLVIA (2003, p. 48)
Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária.
Sendo realizado ainda pesquisa qualitativa, abordando dados pesquisados acerca do tema, fazendo análises questionamentos e refletindo sobre a importância das informações colhidas para a vida dos idosos.
 VISÃO PANORÂMICA DO ENVELHECIMENTO 
2.1 Questões do envelhecimento 
O processo de envelhecimento se dá por uma série de características, a saber, mudanças físicas, psíquicas e sociais que acontecem de forma particular em cada indivíduo. É entendido como parte integrante e fundamental no curso de vida de cada ser. Entende-se, no entanto, que “envelhecer” além de ser um processo natural, é um processo que precisa ser estudado, analisado e pesquisado de forma crítica para que se possa encará-lo da melhor forma possível (MARTINS, 2011). O envelhecimento além de ser um processo natural e dinâmico, também é um processo natural e social marcado pelas condições de vida que o indivíduo enfrenta ao longo da sua vida. O país estar mais velho e precisa se planejar para atender essa população.
 Vale lembrar que a consideração da pessoa idosa é avaliada segundo o envelhecimento fisiológico, o que não impede uma pessoa de ser social e intelectualmente ativa. A saúde intelectual e física nesse processo é de grande valia. As quais podem ser equilibradas através de atividades sociais e de lazer.
Segundo DANTAS, Gabriela Cabral da Silva (2018), problemas mais recorrentes que ocorrem durante o período de envelhecimento são os danos no sistema nervoso central (que comprometem a memória tornando-a mais fraca com o passar do tempo) e problemas de ordem psicológicos. Uma boa notícia é que a expressão “envelhecimento ativo” tem crescido consideravelmente, bem como o número de seus adeptos. Consiste em uma filosofia de envelhecer priorizando, além de atividades sociais, as afetivas, profissionais e amorosas. Preenchendo o dia dos idosos com essas atividades deixando-os ocupados e tornando-os presas mais difíceis aos problemas de saúde e psicológicos.
Sobre o processo que se dar à velhice, Beauvoir escreve: 
Ela é um fenômeno biológico: o organismo do homem idoso apresenta certas singularidades. A velhice acarreta, ainda, consequências psicológicas: certos comportamentos são considerados, com razão, como característicos da idade avançada. Como todas as situações humanas, ela tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. (BEAUVOIR, 1990, p. 15)
Com a idade avançada, as pessoas têm capacidades regenerativas limitadas, alterações físicas e emocionais que podem causar perigo a qualidade de vida, podendo se caracterizar como “Síndrome da Fragilidade”, que nada mais é do que um conjunto de problemas físicos e psicológicos de uma pessoa idosa no qual poderá desenvolver muitas enfermidades. Essa síndrome foi descoberta mediante aos muitos estudos por parte de áreas especializadas na velhice, sendo que, a área que estuda o conceito do procedimento de envelhecimento é chamada de gerontologia, e o estudo das doenças que afetam os idosos chama-se de geriatria, (Bianchi, H. 993).
O desafio tem sido dado na medida de como a sociedade enfrenta essas diferentes realidades, é o idoso deficiente, impossibilitado para o exercício de suas atividades, o idoso eficiente para o trabalho que consegue atender as demandas do mercado de trabalho, aos dependentes que não conseguem realizar suas tarefas necessárias para sua sobrevivência, entre outros fatores é importante repensar nesse movimento dialético que encontra a realidade do idoso em seu contexto social e em sua totalidade.
2.2 O envelhecimento e seus aspectos no brasil
Segundo dados do IBGE de 2018, a população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquantoos homens idosos são 13,3 milhões (44% do grupo).
Como é possível observar no gráfico a relação entre a porcentagem de idosos e de jovens (chamada de “índice de envelhecimento”), deve aumentar de 43,19%, em 2018, para 173,47%, em 2060. Esse processo é apresentado nas mudanças no formato da pirâmide etária ao longo dos anos, que segue a tendência mundial de estreitamento da base (menos crianças e jovens) e alargamento do corpo (adultos) e topo (idosos).
Este crescimento populacional do Brasil é o mais acelerado do mundo e as consequências desse fenômeno não serão muito confortáveis para a sociedade brasileira se esta não se preparar devidamente para garantir os direitos dessas pessoas, as quais possuem particularidades e necessitam de proteção especial.
O crescimento da população idosa tem sido de forma exponencial. Hoje o envelhecimento da população tem sido um reflexo da realidade social. Como visto no gráfico, estatísticas apontam para esta realidade como também revelam a necessidade de que as políticas públicas e sociais devam ser executadas e que atendam a esta população que, de alguma forma, contribuiu ao longo de sua vida para a construção de uma sociedade visando uma maior compreensão das relações sociais na efetivação dos espaços de cidadania. 
 HISTÓRICO E NORMATIZAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS, IDOSOS E LEGISLAÇÕES
A Revolução Francesa e o movimento constitucionalista, a partir do Século XVIII, que visavam a limitação do poder Estatal, os direitos fundamentais passaram a ser reconhecidos nas principais Constituições. Grande parte da doutrina, como Noberto Bobbio, Ingo Sarlet e Paulo Bonavides, divide os direitos fundamentais em gerações (ou dimensões) de direitos, conforme o bem que visa tutelar. Embora haja divergências, pode-se dizer tratar-se de cinco dimensões. A primeira dimensão abarca os denominados direitos civis ou de liberdade, marcados pela subjetividade. São conhecidos também como direitos negativos, protegendo o indivíduo e limitando a ação arbitrária do Estado. Foram conquistados no decorrer dos séculos XVII, XVIII e XIX, mostrando-se como importantes documentos as declarações de direitos americana e francesa. Esses direitos têm por titular o indivíduo e são oponíveis ao Estado, ou seja, são direitos de resistência perante esse. Eles marcaram a passagem de um Estado autoritário para um Estado de Direito. Os direitos fundamentais da segunda dimensão/geração, seriam, sociais, culturais e econômicos, sendo inspirados e impulsionados pela Revolução Industrial europeia, a partir do século XIX. Os direitos coletivos (ou de coletividade) também se encontram na segunda dimensão dos direitos fundamentais. Já os direitos da terceira geração, denominados de direitos de solidariedade, “são direitos transindividuais que transcendem os interesses do indivíduo e passam a se preocupar com a proteção do gênero humano, com altíssimo teor de humanismo e universalidade”. Alguns exemplos são o direito ao meio ambiente, direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade, direito ao desenvolvimento e direito de comunicação. A quarta geração refere-se, para alguns, aos direitos decorrentes dos avanços no campo da manipulação genética, para outros, aos decorrentes da globalização política, destacando-se os direitos à democracia direta, à informação e ao pluralismo. Os direitos de quinta geração, em uma classificação defendida por Paulo Bonavides, seria o direito à paz, que necessita, segundo ele, de uma dimensão autônoma, por ser um supremo direito da humanidade.
No cenário do amparo aos idosos, em 11 de dezembro de 1.974 é sancionada a lei n° 6.194106, com apenas 09 artigos, essa lei instituía o amparo previdenciário para os maiores de 70 anos e para os inválidos definitivamente incapacitados para o trabalho e que não exerciam atividade remunerada e que não tinham nenhuma fonte de renda, com uma aposentadoria especial, a ser requerida junto à Previdência Social. Porém a burocracia advinda da necessidade de provas da incapacidade, entre outras, deixou milhares de idosos e inválidos sem o benefício criado. 
Em 1988 foi promulgada a Constituição Federal, sendo garantidora de direitos, anos depois fruto de reinvindicações surgiram leis infraconstitucionais somando um arcabouço jurídico de garantias aos idosos, como a lei n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994 estabelecendo a Política Nacional do Idoso, e em 2003 veio o Estatuto do Idoso para ampliar os direitos dos cidadãos com mais de 60 anos.
Importante ressaltar que a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), sancionada em 7 de dezembro de 1993 criava o chamado Benefício de Prestação Continuada (BPC) que preconizava “[...] a garantia de 1 (um) salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família”.
Ver a velhice como um direito fundamental é o primeiro passo para que os direitos dos idosos sejam respeitados. É primordial a conscientização da sociedade no sentido de que a terceira idade é uma fase que atingirá a grande maioria, e que garantir uma vida digna aos idosos é proteger seu próprio futuro.
 3.1 Constituição Federal (1988)
 A atual Constituição brasileira foi resultado de um processo de redemocratização do país, ficando conhecida como “Constituição Cidadã”, por ser considerada a mais completa entre as constituições brasileiras e destacar garantias ao acesso à cidadania. O primeiro dos direitos individuais e coletivos é o direito à vida, previsto de forma genérica no caput do artigo 5º da Constituição Federal. Tal disposição não se refere apenas ao direito de continuar vivo, como também ao direito de ter uma vida digna. Ademais, todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza. O princípio da igualdade (também constante no artigo 5º da Constituição Federal aplica-se para buscar não somente a aparente igualdade formal, mas, principalmente, a igualdade material, uma vez que a lei deverá tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades.
Destaca-se que no artigo 1º, inciso III, a Constituição apresenta o fundamento da dignidade da pessoa humana. Já no artigo 3º, estipula que um dos objetivos fundamentais da República é o de promover o bem de todos, sem preconceito ou discriminação em face da idade do cidadão. O texto constitucional afirma, também, que a cidadania e a dignidade da pessoa humana são fundamentos do Estado Democrático de Direito. Nota-se, através dos artigos citados, que todo cidadão brasileiro tem os seus direitos garantidos e que está amparado pela Constituição.
O artigo 201 redige um importante direito social que alcança os idosos, ele define que os planos de previdência social atenderão, entre vários aspectos, a cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte, incluídos os resultantes de acidente de trabalho, velhice e reclusão.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; [...]V -a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei [...].
Se o texto da Constituição fosse seguido em sua totalidade somente o teor do artigo 230 da Carta Magna em si já seria o suficiente para garantir a proteção ao idoso, porque assegura a sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. 
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida. § 1º -Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares. § 2º-Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dostransportes coletivos urbanos.
O direito a uma velhice digna trata-se de um direito humano fundamental, pois ser velho significa ter direito à vida, e também dar continuidade a esse fluxo, que deve ser vivido com dignidade. Na lição de Paulo Roberto Barbosa Ramos: 
[...] e tornar-se velho é um direito humano fundamental, já que é a própria expressão do direito à vida, que precisa ser garantida até quando a programação biológica permitir. Ademais, a velhice é decorrência de condições sociais favoráveis de existência ou dos avanços da tecnologia médica ou ainda de ambos. Se resultado de condições favoráveis de existência, ótimo, o Estado cumpriu seu papel; se não, a dignidade humana está sendo aviltada, porque o modelo social tendo permitido que as pessoas vivam mais, precisa assegurar-lhes condições mínimas de existência, dentro das conquistas incorporadas ao patrimônio comum da humanidade. Sendo assim, a velhice é um direito humano fundamental, porque expressão do direito à vida com dignidade, direito essencial a todos os seres humanos. Ademais, a velhice cumpre uma função social de extrema importância, que é justamente a de facilitar a continuidade da produção humana na ordem dos valores, daquilo que pode justificar a vantagem de viver e assegurar a qualidade de vida. 
Atendendo a essa demanda e seguindo a premissa de que uma vida digna é Direito Fundamental intrínseco a própria condição de ser humano, a Constituição de 1988, de forma inédita, previu especificamente o envelhecimento digno como Direito Fundamental de todos os cidadãos. No entanto, a mera previsão constitucional, na maioria das vezes, não é suficiente para garantir a efetividade de uma norma. 
3.2 A política nacional do idoso 
Foi através da promulgação da Constituição Federal brasileira de 1988 que foram surgindo as leis que deram aos idosos os seus verdadeiros direitos e garantias. A primeira lei que surgiu para atender as necessidades dos idosos foi a de n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994 estabelecendo a Política Nacional do Idoso, sendo regulamentada pelo Decreto Federal n° 1.948, de 3 de julho de 1996, o que parecia ainda ser pouco e sem muita eficácia em relação à importância econômica, social e jurídica que representa o contingente do idoso. Ela veio normatizar os direitos sociais dos idosos, garantindo autonomia, integração e participação efetiva como instrumento de cidadania. Essa lei é fruto de reivindicações feitas pela sociedade, sendo resultado de inúmeros debates e consultas ocorridas nos Estados e Municípios, nos quais participaram idosos em plena atividade, aposentados, educadores, profissionais da área de gerontologia e geriatria e várias entidades representativas desse seguimento, que elaboraram um documento que se transformou no texto base da lei.
Na visão de Fábio Alonso: 
O documento defende tanto os aspectos essenciais à dignidade da pessoa idosa, como também apresenta alguns tópicos especificamente relacionados ao processo de envelhecimento, caracterizando-se desta forma pela abrangência na abordagem dos temas relativos à condição de vida da população idosa.
Essa política Nacional é importante porque tem como objetivo criar condições para promover a longevidade com qualidade de vida, colocando em prática ações voltadas não apenas para os que estão velhos, mas também para aqueles que vão envelhecer, procurando impedir qualquer forma de discriminação de qualquer natureza contra o idoso, pois ele é o principal agente e o destinatário das transformações a serem efetivadas através desta política. Ao considerar sobre os Princípios e Diretrizes da Política Nacional do Idoso, Rulli Neto (2003, p. 103-104) enfatiza o seguinte:
A Política Nacional do Idoso tem como princípios: (a) direito à cidadania – a família, a sociedade e o Estado têm o dever de assegurar ao idoso todos os direitos da cidadania; (b) garantia da participação do idoso na comunidade; (c) defesa da dignidade; (d) direito ao bem-estar; (e) direito à vida; (f) dar conhecimento e informação a todos de que o processo de envelhecimento diz respeito à sociedade em geral. Constituem diretrizes da Política Nacional do Idoso a: (a) viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso, que proporcionem sua integração às demais gerações; (b) participação do idoso, através de suas organizações representativas, na formulação, implementação e avaliação das políticas, planos, programas e projetos a serem desenvolvidos; (c) priorização do atendimento ao idoso através de suas próprias famílias, em detrimento do atendimento asilar, à exceção dos idosos que não possuam condições que garantam sua própria sobrevivência; (d) descentralização político-administrativa; (e) capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas áreas de geriatria e gerontologia e na prestação de serviços; (f) implementação de sistema de informações que permita a divulgação da política, dos serviços oferecidos, dos planos, programas e projetos em cada nível de governo; (g) estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento; (h) priorização do atendimento ao idoso em órgãos públicos e privados prestadores de serviços, quando desabrigados e sem família; (i) apoio a estudos e pesquisas sobre as questões relativas ao envelhecimento.
Também a Política Nacional do Idoso teve um papel primordial ao incentivar e organizar a representatividade dos idosos através da criação institucional dos Conselhos participativos, que teriam funcionamento em âmbito nacional, estadual e municipal. Os Conselhos devem ser formados por igual número de representantes de entidades públicas e organizações da sociedade civil ligadas à área, consistindo assim em uma esfera deliberativa democrática de discussão e mobilização. Nesse sentido cabe destacar a importância de suas funções, tais como a formulação, coordenação, supervisão e avaliação da Política Nacional do Idoso no âmbito das respectivas instâncias político-administrativas (artigo 7º da Lei). 
Fábio Alonso destaca a importância dos Conselhos: 
Percebe-se assim que os Conselhos dos Idosos não são meras esferas de discussão, mas possuem relevantes responsabilidades para a plena efetividade das políticas sociais voltadas para o segmento idoso. A lei menciona, inclusive, as funções de elaboração e avaliação, onde os Conselhos teriam, desta forma, legitimidade para interferir no processo de legislação em relação aos dispositivos voltados para o idoso, assim como teriam o dever de fiscalizar o cumprimento e a eficácia da atuação do Estado no amparo a este segmento.
Assim como outras legislações, infelizmente, essa também não tem sido eficientemente aplicada. Isto se deve até mesmo ao desconhecimento de seu conteúdo. A área de amparo à terceira idade é um dos exemplos que mais chama atenção para a necessidade de uma ação pública conjunta, pois os idosos muitas vezes são vítimas de projetos implantados sem qualquer articulação pelos órgãos de educação, de assistência social e de saúde, o que contraria a ideia do capítulo 3º, parágrafo único, da referida lei que determina que os Ministérios das áreas de saúde, educação, trabalho, previdência social, cultura, esporte e lazer devem elaborar proposta orçamentária, no âmbito de suas competências, visando ao financiamento de programas nacionais compatíveis com a Política Nacional do Idoso.
Todavia, essa Política se apresenta como uma importante legislação, pois ajuda a mediar e gerar oportunidades para aumentar a expectativa de vida com qualidade e bem-estar, pondo em execução medidas e projetos voltados não somente para os que já são idosos, mas igualmente para os que ainda serão, buscando prevenir e evitar de forma direta qualquer tipo de desrespeito, seja de qualquer natureza que venha atingir o idoso, por ser o principal favorecido e o possuidor dos direitos concedidos por meio dessa política.
1.3 Estatuto do Idoso
Ainda bem antes da sua promulgação o Estatuto do Idoso gerou inúmeras discussões e após seteanos tramitando no Congresso Nacional, finalmente foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo presidente da República no mês seguinte. Mais abrangente que a Política Nacional do Idoso, que dava garantias à terceira idade, o estatuto institui penas severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade, o projeto passou por inúmeros empecilhos, percorrendo o caminho do amadurecimento da questão do idoso, como cita Silvestre:
[...] até chegar essa data, houve muitos empecilhos. Em 2001, projeto apresentado por outro deputado propunha a extinção da Lei 8.842/94 da Política Nacional do Idoso e criava um Conselho Tutelar com atribuições pouco definidas. E a Política Nacional do Idoso é o que temos de mais avançado em termos de legislação, apesar de ainda não estar totalmente implementada, frisa. Com isso, houve uma revitalização da mobilização do segmento idoso em todo o país, tanto dos fóruns regionais como das entidades de aposentados.
Assim, motivada pela luta constante deste segmento social, no ano de 2003 entrou em vigor a importante Lei 10.741/03, conhecida como Estatuto do Idoso. Essa Lei contemplou uma série de novos direitos à população idosa brasileira e previu diversas ações no sentido de proporcionar uma melhor qualidade de vida durante o envelhecimento dos cidadãos.
Com seus 118 artigos o Estatuto do Idoso (Lei nº. 10.741/03) compreende cinco grandes tópicos relativos ao seguinte: 
1) aos Direitos Fundamentais, conforme definidos na Constituição Federal de 1988; 
2) às Medidas de proteção ao idoso em estado de risco pessoal ou social; 
3) à Política de Atendimento por meio da regulação e do controle das entidades de atendimento ao idoso; 
4) ao Acesso à Justiça, com a determinação de prioridade ao idoso nos trâmites judiciais e a definição da competência do Ministério Público na defesa do idoso; 
5) aos Crimes em Espécie, instituindo-se novos tipos penais para condutas lesivas aos direitos dos idosos, bem como para a promoção do aumento de pena em alguns crimes em que a pessoa idosa é a vítima.
Na parte dos Direitos Fundamentais do Idoso são disciplinados os direitos à vida, à liberdade, ao respeito e à dignidade, aos alimentos, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, à profissionalização e ao trabalho, à previdência e assistência social, à habitação e ao transporte. 
No tocante a saúde do idoso é tratada no Estatuto no capítulo IV. Seus seis artigos (15 a 19) definem o Sistema Único de Saúde (SUS) como órgão destinado à prestação de atenção integral ao idoso no tratamento e prevenção de doenças, inclusive no atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios; atendimento domiciliar para o idoso impossibilitado de locomoção; reabilitação; fornecimento gratuito de medicamentos de uso continuado; próteses e órteses; proibição de discriminação em planos de saúde; direito a acompanhante nos casos de internação hospitalar; direito de opção pelo tipo de tratamento; treinamento específico dos profissionais de saúde, dos cuidadores familiares e dos grupos de autoajuda 
No tocante a Previdência Social está disciplinada no capítulo VII do Estatuto em seus artigos 29 a 32. De maneira geral os critérios estabelecidos abordam os seguintes aspectos: os critérios de reajuste do benefício destinado à manutenção do idoso devem preservar o valor real dos benefícios de aposentadoria e pensão; a aposentadoria por idade será concedida, mesmo após a perda da qualidade de segurado, desde que o tempo de contribuição corresponda ao período de carência; não havendo comprovantes das contribuições pagas a partir de julho de 1994, o benefício terá o valor de um salário mínimo; os benefícios pagos com atraso, por responsabilidade da Previdência Social serão atualizados pelos índices de reajustes dos demais benefícios; a data base dos aposentados e pensionistas é o dia 1º de maio.
Já quanto a Assistência Social é tratada no capítulo VIII nos artigos 33 a 36, figura a redução da idade, de 67 para 65 anos, para o direito ao benefício da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS); proibição do cômputo do benefício concedido a outro membro da família no cálculo da renda familiar; obrigação de contrato de prestação de serviços, tratando-se de entidade de longa permanência; a cobrança de participação, por entidades filantrópicas, não pode exceder a setenta por cento do benefício previdenciário ou assistencial recebido pelo idoso.
Como se percebe, o Estatuto representa um instrumento jurídico de proteção extremamente necessário, atenuando, pela intervenção estatal, as desigualdades provocadas pelo sistema, assim atuando, de tal modo, no resguardo de um efetivo Estado Social e Democrático de Direito.
Entretanto, embora o Estatuto do Idoso tenha quase 20 (vinte) anos de vigência, ainda se constata a falta de conhecimento e informação da população sobre seu conteúdo. Agravado pelo fato de se tratar de uma faixa populacional de muita fragilidade no meio social, a situação do Idoso no Brasil, de longe, não é nada satisfatória. Assim, deve-se relevar pela sociedade e Poder Público, uma maior preocupação na proteção de seus direitos.
 SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO DO IDOSO NO BRASIL
4.1 A perspectiva da proteção aos idosos no brasil
São diversos os fatores que contribuíram para a marginalização do idoso, em especial o atual sistema capitalista, que distorceu a visão da sociedade sobre as pessoas idosas. Segundo Paulo Roberto Barbosa Ramos sobre o sistema, “essa perspectiva negativa da velhice, presente na gênese de sua ideia mesma, teve como maior consequência um fato do qual os velhos ainda hoje não conseguiram superar: a sua exclusão da vida social”. De acordo com Peixoto (2007) os idosos na sociedade capitalista passam a ser considerados “velhos improdutivos”, pois o trabalho é considerado até hoje como algo produtivo na sociedade. O idoso por uma questão de lógica também poderia ter seu lugar de destaque na sociedade, por seu saber acumulado, porém em uma sociedade centrada no jovem, a força que representa o indivíduo velho já não atende as perspectivas de mercado. O autor afirma que “[...] a representação social da velhice é, assim, bastante marcada pela inserção do indivíduo no processo de produção” (PEIXOTO, 2007, p. 25). Dessa forma, entende-se a velhice dos trabalhadores como vinculada à inutilidade e à incapacidade de produzir.
Diante deste quadro, Ana Maria Viola de Sousa (2004, p. 9) assim se posicionou:
A preocupação com a real situação dos idosos em nosso país nos levou a repensar formas ou meios que conduzissem o legislador e o aplicador do direito a fazer justiça a essa camada crescente em nossa sociedade. Contudo, direitos apenas formalmente inseridos na lei não conferem aos idosos a dignidade, o respeito, e a integração no novo modelo da sociedade atual e nem mesmo na futura.
Não obstante, é sabida a vulnerabilidade que atormenta esse grupo social, o qual, além de sofrer com o preconceito e discriminação, muitas vezes é alvo de criminosos em decorrência de sua fragilidade. Ramos nos traz importantes dados sobre a escolaridade do idoso Brasileiro, um dos fatores determinantes desta vulnerabilidade: 
Entre os idosos brasileiros, 32,0% não possuem instrução; 16,4% têm entre um e três anos de escolaridade; 32,6% possuem entre quatro e oito anos de escolaridade, sendo que apenas 19,1% possuem nove ou mais anos de escolaridade, o que demonstra o baixo índice de escolaridade dos idosos, o que faz com que sejam rotineiramente vítimas de fraudes e incapazes de defender de forma adequada os seus direitos.
O envolvimento da sociedade na busca por melhorias na qualidade de vida dos idosos do país gerou manifestações e cobranças voltadas aos legisladores, no sentido de se criar legislação própria de amparo a esse grupo tão marginalizado na sociedade. O descaso para com essa parcela da população em franco aumento (fruto da evolução da medicina, que contribui para o aumento da expectativa de vida nos país) fica patenteado ao se observar que apenas dois anos após a promulgação da Constituiçãofederal de 1988, já era promulgado o Estatuto da Criança e do Adolescente, enquanto que o Estatuto do Idoso só o foi no ano de 2003, ou seja, sete anos após o advento da Carta Magna brasileira.
No panorama atual, em que pese a existência dos melhores e mais modernos textos legais, ainda é frequente e flagrante o desrespeito aos direitos fundamentais dos idosos, bastando, para sua comprovação, uma observação em qualquer hospital público brasileiro, onde idosos encontram-se empilhados em corredores e até morrendo à mingua por falta de cuidados elementares.
Expondo sobre essa ideia, Braga (2005, p. 161) diz que a sociedade só será ética quando reconhecer todos os ciclos da vida. 
Quando o Brasil reconhecer o potencial de seus membros idosos, passará a lutar para que o direito os reconheça como cidadãos. E, finalmente, se os idosos tiverem sua cidadania reconhecida e garantida, será possível dividir entre a família, o estado e a sociedade, a responsabilidade e o prazer de cuidar daqueles, que estão envelhecendo. Quando estivermos neste grau de evolução, estaremos conquistando o nosso próprio espaço no futuro e resguardando a nós mesmos um envelhecimento digno. Neste momento, poderemos nos identificar como uma sociedade ética, que reconhece todos os ciclos da vida e os preserva sem distinção. A criança, o adolescente, o adulto e o idoso têm o mesmo espaço social e o mesmo direito ao respeito, respeito esse entendido na sua forma mais ampla.
Apesar de toda a legislação vigente, a sociedade é a mesma que mantém e reproduz a ideia de que a pessoa vale o quanto produz e o quanto ganha e, por isso, os mais velhos, estando fora do mercado de trabalho e, quase sempre, ganhando uma pequena aposentadoria podem ser descartados e considerados inúteis. No contexto sociopolítico neoliberal é necessário intervir na realidade social em que os idosos se encontram, valorizando seu lugar na sociedade de forma a desenvolver estratégias de melhores condições de vida nesta conjuntura neoliberal e garantir seus direitos como sujeitos de direitos. Há uma importância de buscar caminhos para que essa população tenha acesso às informações necessárias sobre as leis e seu estatuto para reivindicar do Estado e da sociedade sobre seus direitos.
4.2 A atuação do serviço social na promoção aos direitos dos idosos
O agravamento da “questão social” diante da consolidação e da crise do capitalismo no mundo, do processo de reestruturação produtiva assumiu na atualidade diferentes contornos trazendo novos desafios para a profissão. O acirramento das desigualdades sociais, a exclusão social, o empobrecimento das populações, a inflação, o desemprego, a violência, a crise na proteção social, o déficit orçamental, a dívida externa, a crise financeira, o afastamento do Estado frente às demandas sociais, enfim, todos esses fenômenos constituem-se como inúmeros desafios para as diferentes profissões, em especial, para o Serviço Social.
Pondera-se que a dignidade da Pessoa Humana Qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos.
Entre outras coisas, para garantir que se façam valer os direitos do cidadão, desde 1993, pela Lei nº 8.662/93, o serviço social é reconhecido e regulamentado por meio de seu código de ética, pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), no Brasil.
No entanto, para esse fim, o Estado precisa promover uma regular distribuição de recursos para ações efetivas que estabeleça no âmbito da seguridade social avanços significativos na garantia destes direitos sociais constitucionais e a atuação do assistente social faz-se desenvolvendo ou propondo políticas públicas que possam responder pelo acesso dos segmentos de populações aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente, principalmente, aquelas da área da Seguridade Social, a qual atenuam questões sociais do envelhecimento.
O Serviço Social passa a enfrentar o processo de envelhecimento como um problema porque ele não se dá de maneira igual para todos e envolve principalmente a questão de classe. 
As preocupações sociais decorrentes do envelhecimento de nossa população são relativamente recentes. O surgimento de um discurso científico sobre envelhecimento nasce do interesse de instituições e profissionais que atuavam com idosos a partir da década de 1960. As ações do Estado, naquela década, foram marcadas pelo asilamento, referendadas por uma visão negativa da velhice direcionada ao idoso pobre, carente, doente e marginalizado pela sociedade. (LOBATO, 2007, p. 139)
É de suma importante que haja Assistentes Sociais especializados na Política do Idoso, porque fortalece um elo, uma rede de proteção ao mesmo, permitindo assim que este tenha sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. Investir atenção em pesquisas na área do envelhecimento permite que haja um acompanhamento das mudanças expressivas na sociedade, haja vista o impacto que teremos com o crescimento acelerado da população idosa no Brasil, o que atingirá diretamente o mundo do trabalho, alterando o modo de vida das pessoas, interferindo no tempo de contribuição de serviço, nas aposentadorias, pensões e benefícios, na dinâmica nas cidades que precisam estar preparadas para receber mais pessoas de maior idade.
Assim sendo, é importante salientar que o Serviço Social vai além do acolhimento, da escuta, da orientação e do direcionamento à pessoa idosa, ele contribui no empoderamento desse segmento etário e no incentivo à participação nos processos de controle social, reafirmando assim, o compromisso ético-político assumido pela categoria, pois na perspectiva da assistência social seguem-se as diretrizes previstas no Estatuto do Idoso e demais dispositivos legais no intuito de instigar a elaboração de medidas de proteção, favorecimento e melhoria no atendimento a pessoa idosa, através da criação Centro de Convivência, Assistência Domiciliar e todas as ações que se caracteriza como o foco prioritário das políticas inerente à proteção social especial, que amparam os idosos que se encontram em situações sociais e pessoais de risco.
De modo que a prática do serviço social na atenção a pessoa idosa, apresenta o serviço social em paralelo ao aumento da expectativa de vida, vislumbrando transformação social, com maestria e sensibilidade, rumo a velhice com qualidade de vida e de morte, ou seja, os assistentes sociais comprometidos com as causas sociais assumem-se como agentes políticos de transformação social, ultrapassam a execução das políticas sociais e aliam-se aos movimentos sociais dos usuários na construção de um projeto que lhes garanta o usufruto da cidadania.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como já é de conhecimento, a situação dos Idosos no país não é satisfatória, embora existam Leis específicas cuidando de seus interesses. Assim, é imprescindível em nossa sociedade uma maior discussão sobre a tutela dos idosos e seus direitos básicos, principalmente no meio acadêmico, que ainda não dá a devida importância ao tema.
A intenção principal deste trabalho foi mostrar os direitos dos idosos no Brasil e a realidade em que eles se encontram, sendo que as leis brasileiras, voltadas a pessoa idosa, embora significando um importante arcabouço de direitos positivados, quando não fiscalizadas acabam sendo ignoradas, mostrando assim o quanto se tem a melhorar e investir em direitos para dar a aqueles que deles precisarem, um lugar digno para viver uma velhice respeitosa e duradoura. Fazendo necessário avaliar o idoso e suas múltiplas necessidades, sempre verificando seestas são sanadas e se as normas permanecem sendo cumpridas. 
A Constituição Federal de 1988, a Política Nacional do Idoso e ao Estatuto do Idoso romperam com o protótipo de que a velhice fosse algo que tornasse a pessoa improdutiva e impossibilitada e fez da família uma peça essencial na assistência ao idoso, assegurando que a família é uma ação natural onde a sua função é garantir a assistência, nutrição, residência, saúde e camaradagem entre os membros. Sendo assim, os laços familiares são a melhor escolha e também a mais duradoura, sendo que por meio do vínculo entre as gerações é que se faz uma boa velhice, reforçando o pensamento de que envelhecer não se caracteriza como um problema, mais sim, um privilégio.
É importante ressaltar que a função principal da família, no campo social está inserida à proteção, cordialidade, sustento, residência, amparo e acompanhamento médico, respeito e camaradagem. Desse modo, a família carece de uma estrutura firme, com a finalidade de mediar uma harmonia no convívio dentre os seus familiares, principalmente os idosos, adquirindo assim, um novo desempenho em meio à tutela legal e ao acolhimento da pessoa idosa, pois não é tão-somente com o acolhimento de determinados institutos públicos e leis que os idosos alcançarão seu prestígio e analogia pessoal e social.
É bem verdade que no Brasil, no que diz respeito aos direitos dos idosos já evoluiu muito, infelizmente de tal modo, permanece o “precipício” em meio à lei e como realmente são tratados os idosos Brasileiros. Para que se torne possível transformar essa circunstância, torna-se imprescindível que se permaneça debatendo e reivindicando seus direitos em todos os ambientes sociais, visto que apenas a persistência firme da população é que será possível dar aos idosos a expectativa de um novo olhar a respeito do procedimento de envelhecimento, sempre mostrando que envelhecer é um direito de todos, como está descrito no Art. 8º do Estatuto do Idoso, que diz “O envelhecimento é um direito personalíssimo e a sua proteção um direito social, nos termos desta Lei e da legislação vigente”.
Nesse sentido o projeto buscou contribuir para a cidadania desse contingente da sociedade brasileira que é cada vez maior, a informação contribuirá para que os idosos conheçam o que o Estado brasileiro lhes garante enquanto cidadãos, contribuindo para que a velhice tenha o destaque e a importância assim como era antigamente em que era vista como símbolo de status e respeito, sinônimo de sabedoria, de experiência de vida, mestres por experiência, era comum os mais jovens ficarem ouvindo as experiências de vida, as histórias do cotidiano dos idosos, pois os tais transmitiam os valores da ancestralidade, detinham a memória coletiva (Goldfarb, 1997, p. 11). É preciso que haja uma maior conscientização da sociedade sobre os Direitos Humanos Fundamentais e a necessidade de tutela dos Idosos, contribuindo assim, para a formação de um meio social mais propício ao envelhecimento digno de todos cidadãos.
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