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INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN Prof. Ms. Odair Rodrigues Sales Graduação em Educação Física, Especialização em Educação Especial, Mestrado em Ciências da Saúde e Doutorando em Ciências da Saúde. - DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN - PATOLOGIAS DA SÍNDROME DE DOWN AULA 1 DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN A chegada de uma criança com deficiência em uma família pode gerar situações complexas e resultantes da falta de preparo e informação adequada para lidar com os sentimentos que possivelmente surgirão nesse momento. FONTE; https://www.google.com.br/search?q=gesta%C3%A7%C3%A3o&sxsrf https://www.google.com/search?q=trocas+emocionais&tbm= FANTASIAS E SONHOS https://www.google.com.br/search?q=gesta%C3%A7%C3%A3o&sxsrf https://www.google.com/search?q=trocas+emocionais&tbm= DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN Interferência no desenvolvimento da criança, incluindo os aspectos sociais e emocionais. O diagnóstico da Síndrome de Down desencadeia nos pais vários sentimentos negativos. PIEDADE FONTE: https://www.google.com/search?q=REJEI%C3%87%C3%83O&tbm= https://www.google.com/search?q=REJEI%C3%87%C3%83O&tbm= DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN São muitas as dificuldades experimentadas pelos pais, tais como os cuidados necessários, o lidar com a personalidade da criança, enfrentar o preconceito da sociedade, os custos financeiros. LUTO FASE INICIAL MUDANÇAS; DESGASTE FÍSICO; EMOCIONAL; ECONÔMICO; POSITIVAS NEGATIVAS EXPERIÊNCIAS DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN Contudo, percebe-se que essas dificuldades podem ser solucionadas quando os pais estão bem esclarecidos e prontos para enfrentar as situações inusitadas que ocorrem em sua criança com Síndrome de Down. Apesar de a criança com Síndrome de Down apresentar limitações físicas e mentais, ela tem a necessidade de participar de atividades sociais. Para que possa desenvolver ao máximo sua independência e seu lado afetivo, emocional e ético. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN O relacionamento da família com a criança com Síndrome de Down possibilita a estimulação das POTENCIALIDADES deste indivíduo, além da promoção de um ambiente acolhedor, objetivando o desenvolvimento saudável da relação. Sendo assim, é relevante um esclarecimento acerca da Síndrome de Down não só para as famílias da pessoa com a síndrome, mas para a sociedade em geral, uma vez que auxilia no processo de adaptação e na promoção da qualidade de vida. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN FONTES: https://www.google.com/search?q=face+plana+no+sindrome+de+down&source https://www.google.com.br/search/Reprodução/palmreadingperspectives) https://www.google.com/search?q=dedos+dos+pes+sindrome+de+down&tbm CARACTERÍSTICAS https://www.google.com/search?q=face+plana+no+sindrome+de+down&source https://www.google.com.br/search/Reprodução http://palmreadingperspectives.wordpress.com/2011/07/18/top-10-hand-signs-indicative-for-down-syndrome/ https://www.google.com/search?q=dedos+dos+pes+sindrome+de+down&tbm DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN Quanto mais características o bebê apresentar maiores são as chances de ter a Síndrome de Down, no entanto cerca de 5% da população também apresenta algumas destas características e ter apenas uma delas não é indicativo desta síndrome. O professor deve saber um pouco destas características e os principais exames, para orientar os pais sobre a Síndrome. Por isso, é importante que sejam feitos exames de sangue e também exames específicos para identificar a mutação característica da doença. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN Os exames que conferem 99% de precisão nos seus resultados. Coleta de vilosidades coriônicas: que pode ser feita na 9ª semana de gestação, retira uma porção da placenta. Perfil bioquímico materno: feito entre a 10 e 14ª semana de gestação e mede a quantidade de proteína e do hormônio beta hCG. (altera com a gravidez) Translucência nucal: feito 12ª semana de gestação, mede o comprimento da nuca. Amniocentese: feito entre 13ª e a 16ª semana de gestação, retirada de amostra do líquido amniótico. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN Cordocentese: feito na 18ª semana de gestação, retira uma amostra de sangue do bebê pelo cordão umbilical. A confirmação, no entanto, depende de um exame de sangue, o CARIÓTIPO, que é capaz de identificar a presença desse cromossomo 21 adicional. Ao saber o diagnóstico, o ideal é que os pais procurem informações sobre a síndrome para saber o que esperar no crescimento de uma criança com Síndrome de Down. DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE DOWN PATOLOGIAS DA SÍNDROME DE DOWN DESORDENS PSIQUIÁTRICAS Aproximadamente 20% dos indivíduos com Síndrome de Down apresentam transtorno depressivo maior ou comportamento agressivo. DOENÇA CARDIOVASCULAR Aproximadamente metade dos indivíduos com Síndrome de Down possuem doença cardíaca congênita. PATOLOGIAS DA SÍNDROME DE DOWN DOENÇAS PULMONARES Complicações pulmonares, apneia do sono, asma, desordens da vasculatura pulmonar, anormalidades e infecções nas vias respiratórias. COMPROMETIMENTO OFTALMOLÓGICO Miopia, astigmatismo, glaucoma, estrabismo, catarata e o nistagmo. Sendo a frequência de problemas oculares maior conforme a idade avança. PATOLOGIAS DA SÍNDROME DE DOWN COMPROMETIMENTO AUDITIVO Os distúrbios auditivos acometem 55% dos que têm Síndrome de Down, sendo as otites as mais comuns e estão associadas à perda de audição nessa população. DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS Disfunções endócrinas comuns compreendem a disfunção da tireoide (hipertireoidismo e hipotireoidismo), diabetes e obesidade (por disfunções gastrointestinais). - ESTIMULAÇÃO PRECOCE -INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN AULA 2 ESTIMULAÇÃO PRECOCE Definida como uma técnica terapêutica que aborda, de forma elaborada, diversos estímulos que podem intervir na maturação da criança com Síndrome de Down, com a finalidade de estimular e facilitar posturas que favoreçam o desenvolvimento motor e cognitivo (GIACCINI, 2013). FONTE: https://www.google.com/search?q=estimula%C3%A7%C3%A3o+precoce+no+down&sxsrf= ESTIMULAÇÃO PRECOCE Segundo Mattos; Bellane (2010), Costuma-se intervir precocemente quando um bebê apresenta desordens psicossomáticas, de desenvolvimento ou em estado de risco psíquico. A equipe multiprofissional proporciona uma contribuição para o desenvolvimento e desempenho social possível. A ausência, demora ou inadequação da estimulação podem limitar o desenvolvimento. O Síndrome de Down é encaminhado muito tarde para estimulação, quando já apresenta prejuízos do desenvolvimento neuropsicomotor (MICHELETTO, 2009). ESTIMULAÇÃO PRECOCE Ainda Mattos; Bellane (2010) a intervenção é considerada benéfica e quando iniciada precocemente antes dos padrões de postura e MOVIMENTOS ATÍPICOS. QUANDO INICIAR A ESTIMULAÇÃO PRECOCE???? ESTIMULAÇÃO PRECOCE O bebê com síndrome de Down poderá ter um atraso para atingir o desenvolvimento motor de uma criança normal, entretanto há inúmeras variações no tempo de aquisição dos marcos do desenvolvimento, como por exemplo, o andar podendo ser atingido com 1 ano de idade e outras que somente aos 5 anos desenvolveram tal habilidade. Este fato irá depender não somente da hipotonia muscular e da amplitude de movimento, mas principalmente dos estímulos oferecidos pela equipe multidisciplinar (DÉA; DUARTE, 2009). ESTIMULAÇÃO PRECOCE A atuação conjunta dos profissionais, que compõe a equipe que realiza a estimulação precoce, está direcionada para o estabelecimento da independência e inserção social das crianças, e torna-se indispensável para minimizar o atraso no desenvolvimento. A estimulação precoce baseia-se nas fases do DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR normal, de forma a reduzir os atrasos já existentes e os que poderão surgir, aproximando ao máximo do desenvolvimento normal, tornando essas crianças independentes e fornecendo melhor qualidade de vida (MATTOS & BELLANI, 2010). ESTIMULAÇÃO PRECOCE É importante entender que a criança comSíndrome de Down tem um outro tempo para se desenvolver. Ela pode demorar um pouco mais para sentar, engatinhar, andar, correr e pular, mas poderá fazer tudo isso com uma intervenção rápida da estimulação precoce. A estimulação precoce é determinante para quem nasce com Síndrome de Down e tudo que é passado durante as sessões e atendimentos deve ser reforçado em casa, com a participação de toda a família. ESTIMULAÇÃO PRECOCE ESTIMULAÇÃO PRECOCE DICAS PARA O BEBÊ SE DESENVOLVER 1. Faça os exercícios diariamente: crianças com Síndrome de Down precisam aprender as habilidades necessárias para as futuras atividades da prática diária. 2. Tenha expectativas realistas: escolha atividades que motivem realmente o bebê. Pela resposta dele, você vai perceber se o exercício é desafiador demais para ele. 3. Construa sobre o sucesso: desenvolva a partir de atividades nas quais ele já teve sucesso e vá adicionando um pouco mais de dificuldade a cada uma delas. ESTIMULAÇÃO PRECOCE 4. Divida a atividade em passo a passo: a aprendizagem é dividida em estágios. Recompense o bebê por cada pequeno passo que ele seja capaz de dar. 5. Faça coisas divertidas: sua voz e linguagem corporal podem motivar o bebê. Use a criatividade e lembre-se de “trocar de lugar com ele” na brincadeira ou atividade, para reforçar a interação e o interesse. ESTIMULAÇÃO PRECOCE 6. Cuide do ambiente: aprender novas habilidades requer atenção e foco, em ambiente livre de interrupções, ruídos e em condições favoráveis. É preciso saber a melhor hora do dia, se o bebê está alimentado, hidratado e sequinho. 7. Experimente! Se alguma coisa não funcionar, você pode tentar algo diferente! Todos nós precisamos de tempo e prática para aprender coisas novas. Deixe o bebê saber disso. INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com.br/search?q=down+na+escola&sxsrf= DESAFIOS; DÚVIDAS; MEDOS; PROFESSORES; ALUNOS; ADAPTAÇÕES; A ESCOLA; FAMÍLIA; O QUE FAZER?? INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN O DESENVOLVIMENTO MOTOR das crianças com SD apresenta um atraso significativo que, segundo o autor, vai interferir no desenvolvimento de outros aspectos, pois é por meio da exploração do ambiente que a criança constrói seu conhecimento do mundo, assim seu comportamento exploratório pode apresentar comportamentos repetitivos e estereotipados, sendo impulsivos e desorganizados, dificultando um conhecimento consistente do ambiente e durando menos tempo (SCHWARTZMAN, 2003). INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN O desenvolvimento cognitivo vai também se processando de forma diferente, sendo que a aquisição tardia de uma habilidade compromete a aquisição de outras que dependem desta. A linguagem, segundo Schwartzman (2003), é a área na qual a criança com SD demonstra, em geral, os maiores atrasos. Apesar dessas dificuldades, a maioria das pessoas com Síndrome de Down fazem uso funcional da linguagem e compreendem as regras utilizadas na conversação, porém as habilidades para a comunicação são bastante variáveis entre elas. INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com.br/search?q=cerebro+e+escola&tbm= INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN A criança com SD também apresenta déficit em relação à memória, não acumulando informações na memória auditiva imediata de forma constante e esta limitação afeta o processamento da linguagem. Apresenta ainda, segundo Voivodic (2004), “[...] déficit na memória a longo prazo, o que pode interferir na elaboração de conceitos, na generalização e no planejamento de situações”. INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN Carvalho (2008) sugere às instituições de ensino e aos professores algumas metodologias de ensino, como: - ajustar o currículo trabalhado, flexibilizando os objetivos, conteúdos, metodologias de ensino, temporalidade e avaliações; - reexaminar os conteúdos, adiando ou até mesmo eliminando alguns, se considerados dispensáveis para o cotidiano desses alunos; INCLUSÃO ESCOLAR DO SÍNDROME DE DOWN - oferecer trabalho pedagógico especializado em salas de recursos, sendo um suporte, tanto ao aluno, quanto ao professor, a fim de remover barreiras para a aprendizagem; - avaliar a aprendizagem desses alunos através de seu percurso, valorizando sua evolução frente aos objetivos e não em comparação com os demais educandos. -DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN, NA MATEMÁTICA, LEITURA E ESCRITA AULA 3 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA No ensino de habilidades matemáticas para alunos com Síndrome de Down na escola comum e em salas inclusivas, o professor deve identificar o repertório de entrada das habilidades matemáticas do aprendiz para que possa estabelecer comportamentos alvo a serem ensinados, por meio de procedimentos que incentivem a compreensão conceitual matemática e da resolução de problemas. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA Bissoto (2005) apresenta que os alunos com Síndrome de Down tem dificuldades no raciocínio lógico-matemático. Envolvendo vários fatores que vai desde os cognitivos até as dificuldade de realização das tarefas dentro da sala de aula. Geralmente, diante de uma nova situação de aprendizagem ou de tarefas muito difíceis, tentam se esquivar, fazendo brincadeiras para parar a atividade ou iniciando sem terminá-las, ou ainda se recusando a fazê-las. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA O ensino de matemática para alunos com Síndrome de Down, deve partir de unidades menores que facilitem a aprendizagem de repertórios simples e, progressivamente, vão se tornando mais complexas. Entre as habilidades descritas, destacam-se as habilidades pré- numéricas, conceito de número, produção de sequências, união, separação e identificação de conjuntos e subconjuntos e contagem. MAIS FÁCIL MAIS DIFÍCIL DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA SÍNDROME DE DOWN NA MATEMÁTICA Outro possível motivo é a baixa expectativa de pais e educadores em relação à capacidade de aprendizagem da matemática do Síndrome de Down. Com isso, muitos preferem propor atividades manuais, artísticas e recreativas a propor atividades que envolvam assuntos acadêmicos. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA Entre esses cuidados está o apoiar em sinais e símbolos gráficos a fala e as informações dadas, falar clara e descritivamente, evitando o excesso de palavras, mas narrando situações e usando adjetivos que ajudem à composição de um todo compreensivo mais amplo, proporcionando adicionalmente “pistas” para facilitar a percepção dos códigos e padrões linguísticos cotidianamente usados na linguagem falada, e com a face voltada para o aluno e, sobretudo, para que se dê tempo e oportunidades para que essa processe as informações (BISSOTO, 2005). DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA MATEMÁTICA Dentre os conteúdos matemáticos tipicamente trabalhados com alunos com Síndrome de Down podemos citar as habilidades pré-aritméticas (tamanho: grande, pequeno, maior, menor, igual; posição: direita, esquerda, dentro, fora, ao lado; direção: para frente, para trás; tempo: antes, depois, noite, dia). habilidades aritméticas: (adição, subtração, multiplicação e divisão), numeração, contagem e noções de quantidade. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA Os alunos com Síndrome de Down vivenciam processos cognitivos semelhantes aos das outras crianças, no que se refere ao aprendizado da leitura e da escrita, porém, NUM RITMO MAIS LENTO sendo que requerem uma atenção maior e um período maior para aquisição de conceitos básicos de leitura e escrita. “Desta forma, as crianças com Síndrome de Down passam por etapas semelhantes, porém é imprescindível que tenham professores especializados para auxiliar este processo importante, na vida da criança, que é a leitura e escrita.DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA Sem dúvida, o aluno com Síndrome de Down pode aprender a leitura e a escrita. Mas não se pode perder de vista que a criança pode precisar de um tempo maior (em anos de escolaridade) para a alfabetização, não sendo possível estabelecer comparativos entre o seu desenvolvimento com os demais alunos, cada um tem o seu próprio ritmo. ALUNO NORMAL ALUNO COM SÍNDROME DE DOWNX DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA Guimarães e Vestena (2017) investigam o desempenho na produção escrita de crianças com Síndrome de Down e verificam que a construção dos conceitos e hipóteses da linguagem escrita sucede de forma semelhante, embora seja mais lenta. Todavia, aprender a ler e escrever não se trata de um processo simples, demanda diversas habilidades e competências como consciência fonológica, coordenação motora fina, linguagem oral e percepção visio espacial, processos estes deficitários na criança com a Síndrome devido a características típicas. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA O que pode ser feito para ajudar no processo de aquisição da leitura e escrita do aluno Síndrome de Down, são o desenvolvimento de atividades desafiadoras, a organização de sequências didáticas, a ampliação gradativa de complexidade e a utilização de diversas linguagens como suporte de acesso ao conhecimento. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA Há um número pequeno de alunos com Síndrome de Down que NÃO consolida a alfabetização. São capazes de reconhecer a marca de um produto, mas não têm condições de ler um texto. Para vencer estas dificuldades é necessário que o professor faça atividades diferenciadas, buscar envolver a criança em situações de aprendizagens pautadas em experiências e vivências significativas. Para isso, será necessário que o docente organize situações que estimulem as aprendizagens do aluno com Síndrome de Down produzindo materiais didáticos e pedagógicos. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO ALUNO COM SD NA LEITURA E ESCRITA Nessa perspectiva, surgem possibilidades para que a criança se aproprie de textos circulantes em diferentes setores sociais: televisão, jornal, revistas, panfletos publicitários, cartas, receitas, internet, assim como em textos de caráter literário, para apropriação e atividade com diferentes tipos de textos em que a língua se efetive social e culturalmente. Nesse processo, ela pode ter autonomia, saber expor suas ideias, compreender as do outro e fazer da linguagem um instrumento verdadeiro para a construção da aprendizagem. - A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN - A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN AULA 4 A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN A deficiência intelectual (DI) é uma das características mais comuns observadas em portadores da Síndrome de Down (SD). A severidade da deficiência intelectual nessa população pode variar entre limítrofe e profunda, mas o perfil mais comum encontrado é de DI moderada a severa. Indivíduos com SD costumam apresentar crescimento cognitivo nos períodos da infância, adolescência e início da vida adulta, seguido de perda cognitiva a partir da meia idade associada comumente a processo demencial. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN A deficiência mental tem sido considerada uma das características mais constantes da Síndrome de Down (SD). Segundo Schwartzman (1999), há um inevitável atraso em todas as áreas do desenvolvimento e um estado permanente de deficiência mental. Porém, segundo o mesmo autor, não há um padrão previsível de desenvolvimento em todas as crianças afetadas, uma vez que o desenvolvimento da inteligência não depende exclusivamente da alteração cromossômica, mas também do restante do potencial genético, bem como das importantes influências do meio. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL X SÍNDROME DE DOWN. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN Devido à deficiência intelectual desde os primeiros meses, a criança com SD tem dificuldade de manter a atenção e de estar alerta aos estímulos externos. Em geral, são menos interativas e respondem menos ao adulto, mas isso não significa que não sejam capazes de desenvolver tal tipo de comportamento. Ele se manifesta de forma diferente e momentos diferentes em relação à criança sem atraso. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E A SÍNDROME DE DOWN A exploração do ambiente faz parte da construção do mundo da criança, e o conhecimento que ela obtém por esse meio formará sua bagagem para se relacionar com o ambiente. A criança com SD utiliza comportamentos repetitivos e estereotipados, o comportamento exploratório é impulsivo e desorganizado, dificultando um conhecimento consistente do ambiente. As crianças tendem a envolver-se menos na atividade, dar menos respostas e tomam menos iniciativa. A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN As pessoas com Síndrome de Down vivem uma eterna infância impedidos de desenvolverem sua personalidade a seu ritmo, de forma real. E por terem suas dificuldades de compreensão cognitiva, se torna mais importante uma EDUCAÇÃO AFETIVA SEXUAL FORMAL, porque através desta mediação os ajudam a conseguirem interiorizar as condutas necessárias para o crescimento de sua personalidade e autêntica felicidade. A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN Falar sobre a sexualidade da Síndrome de Down é um terreno polêmico, desafiador e ainda cheio de dúvidas, que aos poucos estamos a desbravar, partindo do princípio de que as pessoas com Síndrome de Down têm o direito de serem consideradas normais dentro de suas singularidades e necessidades reais. Precisam ser respeitadas e apoiadas em seu rol de compreensão e entendimento da vida, de seus desejos e de seus sonhos. A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com/search?q=sexualidade+e+sindrome+de+down&tbm= A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN Todos os indivíduos têm sentimentos, atitudes, sobre a sexualidade, mas cada um tem sua experiência única, influenciada por seus aspectos subjetivos, sua cultura, valores apreendidos e ambiente familiar. Partimos de um conceito amplo de sexualidade, que está além das relações genitais. Consideramos os afetos, as relações pessoais, o desenvolvimento da personalidade, a autoestima, experiência com seu corpo, identidade, desejos, ter amigos, ter confidências, portanto aspectos estes que estão dentro de uma estrutura da sexualidade e afetos. A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN Portanto, esta atitude está fundamentada no princípio de que pessoas com Síndrome de Down não têm domínio sobre seus corpos, não têm autonomia, não conseguem controlar seus comportamentos sexuais como algo pensável afetivamente e adequados socialmente. Ledo engano, sabemos hoje que as pessoas com Síndrome de Down, se bem apoiadas em sua sexualidade, poderão ter a percepção de seu corpo, dos cuidados necessários, adequando-se às normas sociais de convívio. A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN A educação sexual está sendo entendida como um enfoque para potencializar as dimensões do corpo e suas relações com as demais pessoas. Ajudando as pessoas com Síndrome de Down passarem a buscar uma necessidade de reconhecimento do outro e ter uma relação amorosa, promovendo crescimento da personalidade adulta (autoestima, autoconfiança e controle interno), expandindo os processos afetivos mediadores (empatia, relações de apego e amizade) e mediadores cognitivos (capacidade de poder estar no lugar do outro, conceitos de valores, tomada de decisões e solução de problemas) A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN Autoestima Autoconfiança Controle interno Empatia Relações de apego Amizade Estar no lugar do outro A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN Em síntese,promover habilidades sociais e interpessoais saudáveis. Podemos destacar alguns objetivos da Educação Sexual afetiva para os jovens com Síndrome de Down: - Facilitar as relações interpessoais e atitudes com os demais, adequando a seus ideais: valores, sentimentos e forma de ser; - Ensinar a aceitar o outro e a si mesmo como é, como suas particularidades e diferenças, mas sendo visto mais como uma forma de aprendizado do que como obstáculo; A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN - Ajudar o descobrimento da vida sexual como natural do ser humano, facilitando sua inclusão social e afirmação pessoal; - Desenvolver um clima de comunicação e confiança entre os sexos, orientando e facilitando o contato mútuo entre os gêneros e suas singularidades; - Oferecer possibilidades de encontro que facilitem a convivência social e saudável, para que se desenvolva um crescimento maduro e positivo, gradual e contínuo; A SEXUALIDADE DA PESSOA COM SÍNDROME DE DOWN - Trabalhar a imagem corporal, cuidados pessoais e formas preventivas de contraceptivos; - Oferecer situações aonde possam exercer autonomia, independência e confiança em si mesmo; - Apoiar os comportamentos adequados e respeitosos com as pessoas; - Ajudar a enfrentar as situações difíceis; - Discutir questões sobre o que é público e privado; - Discutir as questões sobre: namoro, relações sexuais. ATIVIDADES PARA TRABALHAR EM SALA PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN AULA 5 JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN Crianças com Síndrome de Down precisam de muitos estímulos desde que nascem. E uma boa forma de estimular os pequenos é através das brincadeiras. Dessa forma, meninos e meninas aprendem a socializar, adquirem conhecimentos que estimulam a cognição, além de desenvolverem habilidades motoras e de comportamento. O brincar é tão importante que é uma das ferramentas usadas por vários profissionais que trabalham na intervenção com a criança com Síndrome de Down. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN Os jogos e as brincadeiras são uma forma de fazer os alunos terem impulsos auditivos, táteis e visuais. Ao brincar, todo mundo está em atividade constante e percebe melhor o mundo, já que a criança se envolve com os brinquedos e extravasa suas emoções. O ato de brincar também é essencial para a socialização dos pequenos com Síndrome de Down, já que eles têm contato com outras crianças sem e com essa alteração genética e aprendem a interagir. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com/search?q=jogos+para+s%C3%ADndrome+de+down JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN É uma forma de sentirem-se incluídos e entenderem que fazem parte de um todo, que podem se comunicar, dividir, ter experiências, fazer amigos e se divertir. Escolher os brinquedos certos para os alunos reforça a importância das brincadeiras para crianças com Síndrome de Down. Com eles é possível proporcionar um ambiente rico em estímulos, mas que seja seguro. Investir em brinquedos coloridos, com sons e texturas diferentes é uma boa forma de começar a experimentar. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN Escolher os brinquedos certos para os alunos reforça a importância das brincadeiras para crianças com Síndrome de Down. Com eles é possível proporcionar um ambiente rico em estímulos, mas que seja seguro. Investir em brinquedos coloridos, com sons e texturas diferentes, é uma boa forma de começar a experimentar. Os brinquedos precisam ser seguros e devem oferecer a melhor experiência. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com/search?q=BRINCADEIRAS+PARA+s%C3%ADndrome+de+down&tbm= JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN Bibas (2010) dá dicas para trabalhar com Síndrome de Down: - ajudá-la e guiá-la na realização da tarefa, até que possa fazer sozinha. - favorecer sua participação em jogos e atividades em grupo. - participação em todas as atividades sociais e culturais dentro e fora da escola. - organizar apoio para oferecer sessões de brincadeira estruturadas. - a coordenação entre todos: professores, terapeutas e família, é fundamental. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN - promover a conscientização da deficiência com discussões. - encorajar a participação em atividades extracurriculares com os colegas da escola. - tratá-la do mesmo modo que os outros alunos, exigindo dela o mesmo que é exigido dos outros. - investigar qualquer comportamento inapropriado, perguntando a si mesmo por que a criança está agindo deste modo: a tarefa é muito fácil ou muito difícil? A tarefa é muito longa? O trabalho é adequado para a criança? O aluno compreende o que é esperado dele? JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN - encorajar o aprendizado cooperativo. - encorajar habilidades de independência e vida prática, dando- lhe responsabilidades - devolver livros, levar mensagens, etc. - encorajá-lo a conhecer a si mesmo, respeitar a própria identidade, promovendo sua autoestima e autoconfiança. - desenvolver a flexibilidade para mudanças de tarefas. - trabalhar a noção de consequência dos atos, das responsabilidades. - trabalhar a inibição de condutas que dificultem a socialização, levando a criança ao autocontrole. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com/search?q=JOGO+DA+MEMORIA+&tbm= JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN As 7 brincadeiras para crianças com Síndrome de Down: 1. Jogo dos obstáculos É uma forma de incentivar o desenvolvimento da habilidade motora, da consciência corporal, do equilíbrio e da coordenação das crianças com Síndrome de Down. 2. Brincar em frente ao espelho Desenvolve a autopercepção e é um jeito da criança reconhecer e perceber os movimentos. 3. Jogos para descobrir e conhecer melhor as formas, percepção visual, coordenação motora. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN 4. Brincadeiras que ensinam sobre os alimentos Brincadeiras que estimulam o aprendizado sobre alimentos são ótimas para reconhecer texturas, formar um bom paladar e incentivar a experimentar coisas novas. 5. Jogos da memória Algumas crianças com Síndrome de Down têm dificuldade intelectual e problemas em desempenhar duas atividades ao mesmo tempo. Por isso é importante apostar em brincadeiras que estimulem a concentração e a memória. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN FONTE: https://www.google.com.br/search?q=sindrome+de+down+atras+da+porta&tbm=i JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN 6. Esconde-esconde Juntar a meninada para brincar de esconde-esconde é outra opção positiva para o crescimento das crianças com Síndrome de Down. É um jeito de trabalhar o raciocínio e a coordenação motora. Essa brincadeira ajuda o pequeno a determinar qual lugar é o mais adequado para que ela se esconda ou descobrir em que local os amigos estão escondidos. A atividade ainda exercita a musculatura e melhora o controle corporal. JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADAS PARA O ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN 7. Massinha de modelar Favorece a criatividade, afinal, a criança poderá criar objetos variados. A coordenação motora também sai ganhando, já que a turminha precisa modelar e manusear a massinha para que ela se transforme no que deseja. Isso exercita os dedos e as mãos, além de trabalhar o tato e a visão. A massinha pode ser oferecida em cores para que ela solte a imaginação, ou vir com moldes de números, de formas geométricas, de carros e, até mesmo, de pizza. É importante que sempre haja a supervisão de um adulto durante as atividades.
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