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1 TRABALHO PSICOMOTRICIDADE E A S DOWN (2)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
2º SEMESTRE 
 
 
Ana Lorane Monteiro de Oliveira 
Ana Vitória Matos dos Santos 
Eliana Cardoso da Costa Gordo 
Marília Caldas da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
PSICOMOTRIDADE 
TURMA: 2001/MANHÃ 
 
 
 
 
Belém/Pa 
2020
 
 
PSICOMOTRICIDADE 
E A 
SÍNDROME DE DOWN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a Disciplina 
Psicomotricidade, pelo Curso de 
Fisioterapia da Universidade Estácio, 
ministrada pela professora Caroline de 
Cássia Sousa Castelo. 
 
 
 
Belém/Pa 
2020
2 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA ............................................................................ 3 
2.1 A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA AS PESSOAS COM 
SÍNDROME DE DOWN 
 .................................................................................................................................... 4 
3 SUGESTÃO DE ATIVIDADES ................................................................................ 6 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 9 
5 ANEXOS ................................................................................................................ 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1 - INTRODUÇÃO 
O assunto abordado neste, compreende a necessidade e a importância da 
Psicomotricidade para Crianças com Síndrome de Down, pois vai muito além da 
educação e reeducação de desenvolvimento motor, como também inclui o 
desenvolvimento psicossocial da criança. Levando em conta que o desenvolvimento 
motor dessas crianças é mais lento, o que exige mais atenção e dedicação, pelo fato 
de já se ter um relativo atraso em relação às demais crianças sem a síndrome, 
observando as suas peculiaridades dos problemas ligados à enfermidade de cada 
uma, como a idade em que adquirem o domínio das habilidades motoras, tais como 
a marcha, a articulação de palavras, apreensão de um lápis, pouco equilíbrio, mas 
que podem ser atenuadas ou resolvidas com estimulações adequadas, uma vez que 
a finalidade da Psicomotricidade é contribuir no desenvolvimento motor, afetivo e 
intelectual da criança com Síndrome de Down, elaborando um programa de 
estimulação com exercícios específicos usados para desenvolver a capacidade 
delas de acordo com o grau de comprometimento e a fase de desenvolvimento em 
que esta se encontra, o que ajudará na comunicação externa por meio das ações, 
de movimentos e de gestos, favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem. 
Dessa forma, a Psicomotricidade ligada ao trabalho interdisciplinar pode 
propiciar à criança com Síndrome de Down a oportunidade de se desenvolver de 
forma ativa e integral e prepará-la da melhor forma para o convívio social. 
 
2 - DESENVOLVIMENTO DO TEMA 
Pouco se sabe em relação à Síndrome de Down e muito se precisa 
esclarecer para que se possa melhor ajudar no desenvolvimento das crianças com 
esta Síndrome, como o que se pode e o que não se pode usar como expressões 
verbais no desenrolar do convívio com estas pessoas. 
Para melhor entendimento do tema neste proposto, será falado um pouco 
mais sobre ele: 
A Síndrome de Down ou Trissomia 21, não é uma doença e sim uma 
condição genética, que, por um erro na divisão celular, o Par 21 acaba ficando com 
3 Cromossomos em sua composição, por esta razão o termo “Trissomia 21”. Esta 
condição ou Alteração Genética faz com que se consiga identificar em nascidos com 
Síndrome de Down algumas características comuns a eles, sendo que nem todos 
4 
apresentam as mesmas ou todas juntas. Mas em algumas é possível identificar um 
número reduzido de características e em outras um número bem maior. Pode-se 
citar algumas principais características clínicas congênitas como principalmente o 
comprometimento intelectual (Aprendizagem lenta), olhos “amendoados”, com 
fendas palpebrais oblíquos, rosto arredondado, perfil achatado, orelhas pequenas e 
abaixo das linhas dos olhos, Hipotonia (Flexibilidade, diminuição do tônus muscular) 
fazendo com que o bebê não tenha a rigidez necessária para o desenvolvimento 
motor, mastigação e deglutição, na maioria das vezes a língua é grande, protusa e 
sulcada o que ocasiona dificuldade no bebê em fechar a boca, a articulação da fala 
é atrasada, anomalia cardíaca, a estatura é mais baixa, as mãos são menores e há 
encurtamento do 5° dígito e prega palmar. Existe uma pré-disposição para 
obesidade e doenças endócrinas (Diabetes, Hipotireoidismo). Podem ainda 
apresentar Deficiências auditivas e de visão, maiores riscos de infecções (Otites, por 
exemplo) e Leucemias. Alguns podem apresentar problemas gastrointestinais, 
dentre outros comprometimentos. 
As Crianças com Síndrome de Down, portanto, necessitam de estímulos 
desde o nascimento para que sejam autossuficientes para quebrarem a barreira das 
limitações imposta pela alteração genética neles presente. Mas não se pode deixar 
de entender que o comportamento e o desenvolvimento do intelecto não estão 
exclusivamente ligados à condição cromossômica (Trissomia 21), visto que 
envolvem ainda influências sociais, culturais e genéticas, considerando o fato de que 
o ambiente em que a criança está inserida e as vivências emocionais que a cercam 
influenciam diretamente no desenvolvimento psicológico dela, fatores estes que 
auxiliam na construção da sua personalidade enquanto indivíduo, assim como em 
todo ser humano, seja ele com ou sem a Síndrome. 
 
2.1 - A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA AS PESSOAS COM 
SÍNDROME DE DOWN 
 
Conforme anteriormente abordado, dentre as características mais comuns 
das Crianças com Trissomia 21, o Comprometimento Intelectual (o atraso mental) 
ganha destaque, pois faz com que o desenvolvimento cerebral seja mais lento, 
porque essas crianças apresentam o cérebro menor que o tamanho normal 
(Microcefalia), além de disporem de déficit nas áreas que englobam as habilidades 
visuais, auditivas, de linguagem e de memória. 
5 
É importante ressaltar que, nestes indivíduos, observa-se um acelerado 
processo de envelhecimento, e há relatos de que, em muitos dos que vivem acima 
dos 40 anos desenvolvem a doença de Alzheimer. 
Aproximadamente 40% dos indivíduos com a Síndrome de Down desenvolve 
doenças cardíacas congênitas e há um alto risco de desenvolverem leucemia, 
problemas nos intestinos e infecções respiratórias, além dos problemas Posturais e 
Ortopédicos causados pela hipotonia e a hipermobilidade das articulações. 
Por tais razões, o desenvolvimento motor das crianças com Síndrome de 
Down difere do desenvolvimento das outras crianças, pois claramente apresentam 
um atraso significativo em relação à idade em que adquirem o domínio das 
habilidades motoras, tais como a marcha, a articulação de palavras, a preensão de 
um lápis, pouco equilíbrio, mas que podem ser atenuadas ou resolvidas com as 
estimulações adequadas. 
A Psicomotricidade, termo que, ao longo dos anos, passou a ser utilizado 
para se relacionar ao estudo da mente humana através do Movimento é, então, o 
estudo do indivíduo tendo movimentos como aspectos centralizadores. Por essa 
razão, chama-se a atenção para início imediato de uma interferência com essa 
criança com Trissomia 21, com o uso de ações e treinamentos específicos e 
apropriados com estímulos diretos, levando-se em conta a particularidade de cada 
criança, pois cada ser é diferente do outro, para que se possa alcançar as 
modificações necessárias nas limitações físicas e intelectuais, melhorando ainda o 
desenvolvimento sensório-motor e social desta criança. 
Sendo assim, a Psicomotricidade vem contribuir no desenvolvimento motor, 
afetivo e intelectual dessas crianças com Trissomia 21, por meio de ações e de 
atividadesindividualmente desenvolvidas para cada indivíduo, umas vez que 
ninguém é igual a ninguém geneticamente, culturalmente e todas apresentam suas 
peculiaridades e necessidades. 
Levando em consideração que a criança com Síndrome de Down possui 
dificuldades na organização de espaço temporal, equilíbrio, coordenação motora fina 
e coordenação dinâmica global, torna-se muito importante a aplicação da educação 
psicomotora, elaborando um programa de estimulação com exercícios específicos 
usados para desenvolver as capacidades básicas (como sensoriais, perceptivas e 
motoras) de acordo com o grau de comprometimento e a fase de desenvolvimento 
em que a criança se encontra, o qual vai favorecer o desenvolvimento da 
aprendizagem e da comunicação com o mundo exterior através das ações por meio 
dos movimentos e dos gestos. 
6 
3 – SUGESTÃO DE ATIVIDADES 
 
Na elaboração das atividades, deve-se priorizar um programa de 
estimulação com exercícios específicos, levando-se em conta a particularidade de 
cada criança, pois, como é abordado neste, ainda que sejam muitas características 
em comum da Síndrome de Down, o domínio das habilidades motoras, difere de 
indivíduo para indivíduo de acordo com o grau de comprometimento e a fase de 
desenvolvimento em que se encontra. 
Para melhor complementar este, serão dados exemplos de algumas, das 
inúmeras atividades que se pode utilizar com essas crianças para desenvolvimento 
e estimulação de algumas áreas afetadas. 
 
3.1 - FORMAS 
Existem inúmeras maneiras de conduzir esta atividade, por exemplo, a 
possibilidade de estimular que desenhem as formas geométricas é de grande ajuda, 
assim como recorrer a brinquedos de encaixe ou apresentar desenhos de triângulo, 
quadrado, círculo e retângulo e pedir para que o pequeno aponte objetos com 
aquelas formas. Essa atividade de conhecer e identificar formas ajuda a exercitar a 
percepção visual das crianças que têm a visão afetada e é fundamental para que 
elas entendam e conheçam como funcionam as coisas ao seu redor. Brincadeiras 
que envolvam formas ajudam a melhorar a coordenação motora. 
Com essa atividade, a criança consegue ter a percepção de espaço e 
conhecer mais sobre os objetos, como encaixe, manuseio de um objeto, tamanhos e 
profundidades dos itens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
3.2 - JOGO DA MEMÓRIA 
Existem maneiras simples e divertidas de se manusear este jogo que alegra 
a criançada. Podem-se escolher símbolos como árvores, animais, frutas, 
ferramentas, parafusos e outros objetos. Pode-se desenhar com as crianças 
(ganhando um ponto a mais para trabalhar, estimulando a coordenação fina) dois de 
cada em cartões ou imprimir da internet, solicitando para que eles encontrem os 
pares, e a cada par encontrado se pergunta a ela o que é a imagem. 
O jogo da memória para Crianças com Síndrome de Down também é muito 
relevante, pois, como a maioria delas apresenta dificuldade intelectual, desenvolver 
duas atividades de uma vez torna-se difícil. Por esta razão, apostar em brincadeiras 
que estimulam a memória e a concentração é mais interessante, uma vez que o 
Jogo da Memória beneficia a concentração, o foco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.3- MASSINHA DE MODELAR 
 
A massinha pode ser distribuída em várias cores e quantidades combinando 
com objetos que irão facilitar e complementar o desenvolvimento da criatividade da 
criança. A massinha de modelar é uma festa para todos, com síndrome ou sem, 
criança ou até mesmo adultos, então é diversão garantida. Com ela, pode-se 
trabalhar e estimular muitas áreas ao mesmo tempo, como a criatividade, a visão, a 
coordenação motora fina (tato), uma vez que a criança irá segurar, apertar, modelar, 
separar e construir formas e coisas conforme a mente deixar a criatividade fluir. 
8 
Também é possível trabalhar os músculos, pois, ao modelar a massinha, está-se 
trabalhando o fortalecimento dos tendões e dos músculos das mãos. Outro aspecto 
trabalhado, não menos importante, é o fortalecimento do senso de orientação 
espacial e a concentração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
5 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Assim, a psicomotricidade integrada ao trabalho interdisciplinar proporciona 
à criança com Síndrome de Down a oportunidade de se desenvolver de forma ativa 
e integral e melhor conviver e se inserir no meio social, visto que muitas delas são 
ativas e comunicativas, desenvolvem suas habilidades motoras e intelectuais 
chegando a ser exemplos para outras pessoas, ainda que, sofrendo com as 
discriminações e preconceitos, conseguem ser pessoas realizadas profissionalmente 
e felizes no espaço em que vivem, como é o caso do Jovem Americano, Nikic, que 
no dia 7 de Novembro, superou seus próprios limites e se tornou o primeiro atleta 
com Síndrome de Down a completar um Ironman, a prova mais dura do triátlon: 
levou mais de 16 horas para completar a prova, com 4km de Natação, 180 km de 
ciclismo e mais de 42 km de corrida, que ocorreu na Flórida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Link Reportagem do Fantástico exibida em 15/11/2020. 
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/11/16/americano-se-torna-primeiro-
atleta-com-sindrome-de-down-a-completar-um-ironman.ghtml 
 
 
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/11/16/americano-se-torna-primeiro-atleta-com-sindrome-de-down-a-completar-um-ironman.ghtml
https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/11/16/americano-se-torna-primeiro-atleta-com-sindrome-de-down-a-completar-um-ironman.ghtml
10 
6 - ANEXOS 
 
IMPORTANTE A SABER 
1) Síndrome de Down não é doença E SIM UMA CONDIÇÃO GENÉTICA! 
A síndrome de Down ocorre quando, ao invés da pessoa nascer com duas cópias do 
cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a 
mais em todas as células. Isso é uma ocorrência genética e não uma doença. 
Por isso, não é correto dizer que a síndrome de Down é uma doença ou que uma 
pessoa que tem síndrome de Down é doente. 
2) Pessoas com síndrome de Down não são todas iguais 
Apesar de indivíduos com síndrome de Down terem algumas semelhanças entre si, 
como olhos amendoados, baixo tônus muscular e deficiência intelectual, não são 
todos iguais. Por isso, devemos evitar mencioná-los como um grupo único e 
uniforme. Todas as pessoas, inclusive as pessoas com síndrome de Down, têm 
características únicas, tanto genéticas, herdadas de seus familiares, quanto 
culturais, sociais e educacionais. 
3) Pessoas com síndrome de Down têm deficiência intelectual 
Deficiência intelectual não é o mesmo que deficiência mental. Por isso, não é 
apropriado usar o termo “deficiência mental” para se referir às pessoas com 
síndrome de Down. Deficiência mental é um comprometimento de ordem 
psicológica. 
4) As pessoas têm síndrome de Down, não são com de Síndrome de Down 
Uma pessoa pode portar (carregar ou trazer) uma carteira, um guarda-chuva ou até 
um vírus, mas não pode portar uma deficiência. A deficiência é uma característica 
inerente a pessoa, não é algo que se pode deixar em casa. Diante disso o termo 
“com” tanto para síndrome de Down quanto para outras deficiências caiu em desuso. 
O mais adequado é dizer que a pessoa tem deficiência. 
5) A pessoa é um indivíduo, ela não é a deficiência 
A pessoa vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que 
caracteriza o indivíduo. Por isso, é importante dizer quem é a pessoa para depois 
citar a deficiência. Por exemplo: o funcionário com síndrome de Down, o aluno com 
autismo, a professora cega, e assim por diante. 
 
 
11 
6) Pessoas com síndrome de Down têm opinião 
As pessoas com síndrome de Down estudam, trabalham e convivem com todos. 
Esses indivíduos têm opinião e podem se expressar sobre assuntos que lhes dizem 
respeito. Em caso de entrevistas, procure falar com as próprias pessoas com 
deficiência, não apenas com familiares, acompanhantes ou especialistas.7) Pessoas com síndrome de Down não devem ser tratadas como coitadinhas 
Ter uma deficiência é viver com algumas limitações. Isso não significa que pessoas 
com deficiência são “coitadinhas”. Pessoas com síndrome de Down se divertem, 
estudam, passeiam, trabalham, namoram e se tornam adultos como todo mundo. 
Nascer com uma deficiência não é uma tragédia, nem uma desgraça, é apenas uma 
das características da pessoa. 
8) De perto, ninguém é normal 
No mundo não existem “os normais” e “os anormais”. Todos são seres humanos de 
igual valor, com características diversas. Se precisar, use os termos pessoa sem 
deficiência e pessoa com deficiência. 
9) Direito constitucional à inclusão e à cidadania 
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi aprovada no Brasil 
em 2008 como norma constitucional. Ela diz que cabe ao Estado e a sociedade 
buscar formas de garantir os direitos de todas as pessoas com deficiência em 
igualdade de condições com os demais. A Convenção é uma importante ferramenta 
de acesso à cidadania e precisa ser mais difundida entre as próprias pessoas com 
deficiência, juristas e a população em geral. 
10) A terminologia é importante 
Referir-se de forma adequada a pessoas ou grupo de pessoas é importante para 
enfrentar preconceitos, estereótipos e promover igualdade. 
 
 
http://www.movimentodown.org.br/2016/01/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-
sindrome-de-down/ 
 
 
 
 
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