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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR
Acadêmicos:
Cleciene Pinho Passos Barbosa
Valmeire Andrade da Silva
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 1
OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 3
DESENVOLVIMENTO............................................................................................................................................. 4
1 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.........................................................................................................................................4 2 SÍNDROME DE WILLIAMS.......................................................................................................................................... 9
3 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE...............................................................................11 4 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA....................................................................................................................13
METODOLOGIA ...................................................................................................................................................14
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................................15 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................................16
INTRODUÇÃO
	O processo educacional é uma fase fundamental na vida de todo indivíduo e posteriormente irá refletir no seu comportamento. Essa fase é caracterizada pelo contato com outras pessoas depois da família, e por isso, é importante no que diz respeito à formação do seu caráter. No ambiente escolar, aprendemos a lidar com as dificuldades, os obstáculos, limitações, diferenças e mudanças.
	Porém, estas mudanças, sendo radicais ou não, são cercadas de incertezas, de medos e de muita vontade de encontrar novas maneiras de ver o problema, para que se tenha um respaldo para a realização da mudança. Mudança prevê novas formas de pensar e, ao mesmo tempo, de organizar a realidade. Neste sentido, a Inclusão supõe mudanças de velhas práticas, começar a repensar em uma nova visão educacional. Mudanças devem ocorrer tanto na estrutura da instituição quanto no pedagógico.
 
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 	O decreto de nº 7.611 da LDB: declara que é dever do Estado garantir um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e em igualdade de oportunidades para alunos com deficiência; aprendizado ao longo da vida; oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação, entre outras diretrizes. A escola inclusiva parte do pressuposto de que todas as crianças podem aprender e fazer parte da vida escolar e social. A diversidade é valorizada, acreditando que as diferenças fortaleçam a turma e ofereça a todos os envolvidos maiores oportunidades para aprendizagem.
	O professor em nosso real modelo de sociedade precisa desprender-se de uma educação tradicional enraizada em métodos ultrapassados que não condizem com nossas reais necessidades de inclusão, aceitação e aperfeiçoamento de métodos que permitam novas experiências buscando alcançar mudanças que vão desde o espaço físico a novos métodos de ensino que realmente incluam e façam como que essas crianças que tenham algum tipo deficiência se sintam indispensável nesse espaço de gerar saberes que permearão por toda uma vida. 
 	As deficiências são uns dos meios pelos quais as crianças são excluídas. Posteriormente falaremos como os professores estão desenvolvendo atividades para alcançar esses alunos e falaremos especificadamente sobre algumas dessas deficiências. 
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OBJETIVOS
- Conhecer algumas das deficiências ( Síndrome de Williams; Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Transtorno do Espectro Autista; Deficiência Intelectual);
- Reconhecer a importância das Atividades da Vida Diária (AVD); 
- Conhecer os principais recursos pedagógicos necessários à aprendizagem com alunos com deficiência;
- Formas de está utilizando esse recursos pedagógicos com os alunos.
 
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DESENVOLVIMENTO
1 DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
	Em 1976 a definição de deficiência mental segundo OMS era classificada pela gravidade da deficiência, que podia ser leve, moderada, severa ou profunda. Essa classificação por graus de deficiência deixa claro que as pessoas não são afetadas da mesma forma, é levado em conta as relações estabelecidas socialmente, como, por exemplo, seu convívio familiar, os estímulos recebidos, enfim todos aspectos que possam agravar a deficiência já existente. Pensando nesta visão a nomenclatura para esta especificidade foi alterada a partir da declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual e foi aprovada em 06 de outubro de 2004 pela Organização Mundial de Saúde(OMS), em conjunto com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), quanto ao termo “deficiência mental” passou a ser “deficiência intelectual”, eliminando a classificação por graus de deficiência.
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DEFICIÊNCIA INTELECTUAL, SINDROME DE WILLIAMS, TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO, TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
	Existem fatores que aumentam o risco de se ter uma criança com deficiência intelectual desde a concepção até a adolescência, sendo que a maioria desses casos poderiam ser evitados.
- Desnutrição materna.
- Fatores tóxicos: alcoolismo, consumo de drogas e alguns medicamento que tem efeitos colaterais.
- Fatores genéticos: alterações cromossômicas e gênicas.
- Hipóxia ou anóxia (insuficiência de oxigenação cerebral).
- Traumas do parto.
- Desnutrição, desidratação grave.
- Infecções: meningoencefalites, sarampo etc.
- Acidentes: trânsito, afogamento, asfixia, queda etc.
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1.1 ATIVIDADES PRÁTICAS PARA INCLUIR CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
	Na maioria, crianças com deficiência intelectual mostram raciocínio e compreensão abaixo da média em relação a outras crianças da mesma idade. Exigindo assim do professor esforço e dedicação, buscando estratégias de ensino que sejam eficientes. O professor deve está atento para incentivar as crianças no momento das atividades que devem serem lúdicas, exemplos:6
- Montar o robô com formas geométricas
Utilizando blocos lógicos, o aluno deve organizar as formas de acordo com desenhado na folha. Estimula o raciocínio matemático. Repare que poderia ser outra coisa ao invés de um robô. Aqui estamos assumindo que robôs são interessantes para o aluno. Lembre-se de reforçar positivamente os acertos e oferecer ajuda se necessário. Interessante usar objetos do interesse e de coleções da criança para categorização, classificação, agrupamento, ordenação, noções de conjunto e quantidade. 
 
 
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- Escrever o próprio nome com pregadores
A foto do aluno atribui um significado especial à atividade. Troque o dinossauro por algo de interesse do aluno. Essa atividade trabalha motricidade fina, além do conhecimento do próprio nome e das letras que o compõe. Dê preferência para personagens do universo infantil e que desperte interesse na criança. Isso pode fazer com que ela desenhe e construa tanto o sua escrita silábica quantos jogos temáticos, o que favorece a alfabetização.
 
	
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2 SÍNDROME DE WILLIAMS
	A Síndrome de Williams foi descrita pela primeira vez em 1960 pelo Dr. J. C. P Williams, quando constatou que um grupo de pacientes pediátrico, apresentavam sintomas parecidos como problemas cardiovasculares, rosto com características semelhantes, atraso intelectual, dificuldade para ler, escrever e efetuar cálculos matemáticos. Sendo que alguns apresentam memorável talento musical com alta noção de ritmo. Essa síndrome acontece devido a perda de um ou mais genes do cromossomo 7. Crianças como síndrome de Willians apresentam certas características , porém não comumente em todos os pacientes
- Baixo peso ao nascer.
- Deficiência intelectual.
- Microcefalia discreta.
- Olhos claros, íris estrelada, boca entreaberta.
- Limitações articulares, lordose, escoliose, cifose.
- Anomalias renais, assimetria renal, rim único ou pélvico.
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2.1 ATIVIDADE PARA INCLUIR CRIANÇAS COM SÍNDROME DE WILLIAMS
- Jogo de rimas
Neste jogo você vai mostrar sua habilidade em rimar palavras. Duas equipes irão se enfrentar neste jogo criativo de rimas. Usando cartas com palavras variadas, as equipes terão o tempo da ampulheta para escreverem o máximo de palavras que rimem com a palavra sorteada, isso no desafio das rimas. No Desafio Abacaxi, as equipes vão se alternar dizendo em voz alta uma palavra que rime com a palavra sorteada até que uma equipe não saiba mais rimar! Um jogo empolgante que pode ser jogado com 2 participantes ou mais.
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3 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
	Esse transtorno é caracterizado por uma persistente desatenção, impulsividade e hiperatividade que é mais frequente e mais intensa do que observada em outras pessoas. Ele tem três características básicas: desatenção, agitação e a impulsividade. Este transtorno tem uma grande impacto na vida de crianças, adolescentes e adultos e em suas relações pessoais, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social e baixo rendimento escolar, baixa autoestima. Um dos distúrbio de atenção, muitas vezes confundido com indisciplina, é o chamado hiperatividade.
	É importante frisar que nem todas as crianças diagnosticadas com TDAH apresentam as mesmas características. A criança poderá apresentar um déficit de atenção intenso, porém não apresentar a agitação motora e a impulsividade. Nestes casos, dizemos que a criança apresenta apenas o transtorno de déficit de atenção. Este transtorno ainda não tem uma causa definida, porém desconfia-se de que suas causas poderiam ser:
- Pré-natais: álcool e drogas, prematuridade.
- Perinatais: Anóxia e hemorragia intracraniana.
- Pós-natais: encefalites, meningites, traumatismo craniano.
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3.1 ATIVIDADE PARA INCLUIR CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
	Ao desenvolver atividades para essas crianças com transtorno deve se levar em conta algumas coisas como: dê tarefas curtas ou intercaladas, para que eles possam concluir sem se dispersar; uso de computador é uma estratégia eficaz; use jogos e desafios para estimulá-lo.
- Morto vivo
O professor vai comandar o jogo. Quando ele falar “morto” as crianças devem agachar. Quando falar “vivo” as crianças devem ficar em pé. Esse desafio fortalece a conexão entre corpo e mente e melhoram o foco.
- Exercício de raciocínio
As atividades ou jogos com palavras cruzadas é uma ótima escolha para trabalhar o raciocínio, pois exigem pensamento, planejamento e memorização e concentração. 
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4 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
O autismo é um transtorno definido por alterações presente antes dos três anos de idade e que se caracteriza pelas alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. O autismo é uma inadequacidade no desenvolvimento quando criança, que se manifesta de maneira grave por toda vida. Tendo como principal causa os fatores genéticos. Principais características:
- Não mantém contato visual.
- Não se mistura com outras pessoas.
- Apego não apropriado a objetos.
- Resistente ao contato físico.
- Às vezes é agressivo e destrutivo etc.
 4.1 ATIVIDADE PARA INCLUIR CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
	Para ajudar os alunos autistas, é fundamental que a família e colegas os tratem normalmente, tentando entendê-los em sua forma de ser e assim tentar ajudá-los.
- Dado divertido
O professor deve confeccionar um dado colorido para chamar a atenção da criança. Esta atividade consiste em estabelecer movimentos físicos como: pular, girar. Lembrando que o professor deve faz primeiro para as crianças ganharem confiança e fazerem também os mesmos movimentos.
 
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METODOLOGIA
	
	A metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica em livros, sites, artigos eletrônicos, onde fundamentamos nosso trabalho. E o tipo de análise foi a investigação qualitativa, auxiliando nas inquietações em relação a ações pedagógicas do professor para incluir alunos com deficiências intelectual, Síndrome de Williams, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista. Cabe ao professor planejar aulas de acordo com as necessidades dos alunos, procurar atividades lúdicas que facilite o aprendizado mesmo diante da falta de suporte pedagógico. Entendemos que não dá para ficarde braços cruzados é preciso procurar alternativas que possam favorecer o aprendizado, que permitam novas descobertas. Mostrando que quando nos dedicamos e damos nosso melhor conseguiremos de alguma forma fazer a diferença na vida dessas crianças. 
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CONCLUSÃO
	Como resultado da pesquisa, entendemos que, é preciso considerar que a inclusão por completo dos alunos com deficiência no âmbito educacional está cheia de desafios e possibilidades, todavia não é uma luta fácil de ser travada e os obstáculos são muitos para o alcance da garantia dos direitos destes alunos. Historicamente lutas são travadas pelos pais dos alunos que correm atrás de mudanças e transformações para garantir a presença e o direito de aprender de seus filhos, mas só isto não basta para que a inclusão possa acontecer é necessário a participação de toda a comunidade escolar, pois sem esta união fica complicada haver a inclusão e para que ela ocorra são essenciais alguns passos para a garantia tanto da inclusão quanto para o desenvolvimento do aprendizado dos alunos e no centro de tudo isto estar o professor que é o responsável direto para garantir está inclusão, pois por meio de seu trabalho em sala de aula que ele pode fazer a inclusão acontecer, e para isto é adequado que ele esteja sempre buscando didáticas e ações pedagógicas diferenciadas para desenvolver o aprendizado de seus alunos que varia muito dependendo da deficiência que o aluno possua, mais desde já uma estratégia que funciona com todos os alunos é a afetividade e o uso das ferramentas lúdicas que pode proporcionar o prazer ao educando de ir e estar no âmbito educacional.
	Garantindo o prazer do aluno em estar na escola o próximo passo é o de garantir o seu aprendizado o que é um desafio e tanto, mas que pode ser garantido com bastante empenho e participação de todos da comunidade escolar e sendo estes principalmente os pais que devem acompanhar e apoiar o trabalho do educador que tem que ter recursos para a realização da sua pratica pedagógica.
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REFERÊNCIAS
CRECHE MUNICIPAL OTAVIANO GONÇALVES DE OLIVEIRA. Professora desenvolvendo atividade com uma criança com Deficiência Intelectual. Fotografia. 10 de maio 2019. 
DECRETO nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília, 2011.
Disponível em:<http://www.prograd.ufu.br/legislacoes/decreto-no-7611-de-17-de-novembro-de-2011-educacao-especial> Acesso em: 10 de junho de 2020.
DIAZ, Felix. Educação inclusiva, deficiência e contexto social: questões contemporâneas. Bahia: EDUFBA, 2010.
FOTOGRAFIA. Atividade para criança com deficiência intelectual. s/d. Disponível em:< https://institutoitard.com.br/wp-content/uploads/2019/07/b46ef82207b83d4051a7ea16816a3fd7.jpg. Acesso em>10 de junho de 2020.
 FOTOGRAFIA. Atividade para criança com deficiência intelectual. s/d. Disponível em:<https://institutoitard.com.br/wp-content/uploads/2019/07/8826bcd561b6a476706e610117ee0778.jpg. Acesso em>10 de junho 2020. 
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REFERÊNCIAS
FOTOGRAFIA. Atividade com palavras cruzadas. s/d. Disponível em:< https://image.freepik.com/vetores-gratis/modelo-de-jogo-de-palavras-cruzadas-de-brinquedos_1308-29318.jpg> Acesso em : 10 de junho de 2020.
JOGO DE RIMAS. Disponível em: < https://lojagrow.vteximg.com.br/arquivos/ids/167502-1000-1000/03719_GROW_Jogo_Da_Rima.jpg?v=637109746481300000> Acesso em: 10 de junho de 2020.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE-OMS. CID-10. Tradução do Centro colaborador da OMS para classificação de doenças em português. 2. ed. São Paulo: USP, 1995.
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