Buscar

Planejamento Urbano e Ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Planejamento Urbano e Ambiental 
Quando falamos em meio ambiente, é preciso pensar em todas as problemáticas que atingem a população e como um planejamento poderia resolver ou minimizar esses pontos. 
E quais são esses problemas? Bom, podemos listar alguns fatores preocupantes na realidade brasileira hoje:
– 85% dos brasileiros não têm acesso à coleta seletiva;
– O Brasil tem quase 3 mil pontos de descarte inadequado de resíduos, os lixões;
– O país gasta R$ 3 bilhões por ano com o tratamento de saúde de pessoas que ficaram doentes por causa da contaminação provocada pelos lixões;
– Mais de 1,5 milhão de piscinas olímpicas de esgoto foram lançadas ao meio ambiente no Brasil;
– O IBGE identificou que nas cidades com mais de 50 mil habitantes ocorrem mais impactos ambientais causados por falta de saneamento básico.  
Outra questão importante é a relação entre cidades e áreas verdes/arborização. Mais do que nunca, os cidadãos estão conscientes sobre a importância das árvores no meio urbano.
Na cidade de Ribeirão Preto, por exemplo, um abaixo assinado está circulando como forma de pressionar a prefeitura a investir no planejamento arbóreo da região. Em menos de uma semana foram coletadas mais de 700 assinaturas. 
Assim, trouxemos esses dados para entendermos melhor os desafios que os municípios brasileiros têm enfrentado quando o assunto é planejamento ambiental. 
Como vimos acima, hoje, é mais do que urgente pensar em formas de destinação adequada de resíduos sólidos e tratamento de água e esgoto, por exemplo. 
Dessa maneira, as cidades, além de pensar no planejamento urbano como um todo, precisam considerar as questões ambientais e colocá-las como prioridade, visando a saúde e qualidade de vida da população.
Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS)
 Instituído pela Lei Federal nº 12.305/10, o plano propõe a redução da geração de detritos e o aumento da reciclagem e da reutilização desses materiais. 
O PNRS delimita os Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), que tem como objetivo diagnosticar a situação dos resíduos gerados no município e definir estratégias, metas e ações para o setor.
Para que os municípios tenham acesso aos recursos destinados à limpeza urbana e destinação de resíduos disponibilizados pelo Governo Federal, é preciso que eles elaborem um PMGIRS.
 Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB)
De acordo com a Lei do Saneamento, toda cidade deve ter um Plano Municipal de Saneamento Básico. 
O plano deve contemplar o abastecimento de água potável; esgoto sanitário; manejo de resíduos sólidos; e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
As gestões municipais podem, inclusive, unir o PMGIRS ao Plano Municipal de Saneamento Básico, tendo em vista um planejamento mais completo e ações mais efetivas. 
Também como ocorre com o plano de resíduos, os municípios só recebem os recursos do governo destinados ao investimento em saneamento básico caso tenham o PMSB.
Plano Diretor das Cidades
O plano diretor é estabelecido pela Constituição Federal e regulamentado pelo Estatuto da Cidade. Ele é obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes. 
De acordo com Saboya, “plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos”.
Fonte: Planejamento Urbano e Ambiental

Continue navegando

Outros materiais