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Estudos Disciplinares
Biotecnologia: Avanços e 
inovações no desenvolvimento 
de medicamentos e alimentos
Prof. Luiz Carlos
UNIDADE II
Fermentação submersa (FS).
 Vantagem: facilidade no controle dos parâmetros fermentativos, volume, 
esterilização, absorção dos nutrientes.
Fermentação em substrato sólido (FES).
 Ausência ou mínima quantidade de água.
 Vantagem: utilização de meios residuais ou com baixo valor agregado, menor risco 
de contaminação, maior facilidade de aeração.
 Desvantagem: restrição ao tipo de micro-organismo, dificuldade em manter 
temperatura e outros parâmetros fermentativos.
 Downstream: remoção de impurezas e concentração do 
produto.
 Cromatografia, secagem, centrifugação, etc.
Obtenção de enzimas
Tipos de Fermentadores
Fonte: www.china-bioreactor.com
Fonte: ATCJB - Microcervejarias - Webnode
 Obtidas por micro-organismos recombinantes.
 Hidrolases: amilases (a-amilase, glicoamilase), pectinases e proteases (papaína, 
bromelina, pepsina).
 Isomerases: glicose-isomerase.
 Amilases: panificação, cervejarias, etc.  quebra de amido em açúcares
 Proteases: laticínios, sucos, polpas, etc.  clarificação
 Lipase: sabor ao queijo
 Invertase: açúcar invertido
 Pectinase: clarificação do vinho
Enzimas na indústria de alimentos
 Branqueamento da polpa de celulose  xilanases. Reduz o consumo de cloretos.
 Lipases  reduz o problema do excesso de resina na madeira.
Atualmente:
 Enzimas oxidativas (lacases e peroxidases) sendo utilizadas no branqueamento.
 Gerenciamento de resíduos  nanomateriais, pectinases.
Enzimas na indústria de papel e celulose
Fonte: Hydrothermal
 Lacases: alvejamento do algodão.
 Lipases: remoção de lubrificantes e melhorias no poliéster. Limpeza de efluentes.
 Proteases: impedir o encolhimento do tecido, diminuição da feltragem, melhoria no 
tingimento e brilho do tecido.
 Amilases: desengomar o tecido.
 Celulases: envelhecimento do tecido (jeans)
Enzimas na indústria têxtil
Fonte: Grupo SRC Tecnologia
 Segundo produto mais explorado na área biotecnológica.
Utilização:
 Produção de medicamentos e desenvolvimento de novos produtos.
 Produtos de higiene pessoal, esfoliação da pele e antissinais 
(enzimocosméticos).
 Digestão, debridamento e cicatrização de feridas.
 Terapia anticâncer.
 Problemas: baixa potência, seletividade, regulação 
inadequada da atividade, imunogenicidade, custo, etc.
Enzimas na indústria farmacêutica
 Plasmina  cicatrizante
 L-asparaginase  anticancerígeno
 Bromelima  processos inflamatórios
 Lisozima  antibiótico
 Tripsina  tratamento de úlceras
 Colagenase  debridamento de feridas úlceras dérmicas
Enzimas na indústria farmacêutica: medicamentos
Fonte: Drogaria Araújo
Fonte: IndiaMart
 Proteases  peeling, tratamento de estrias, combate à oleosidade.
 Catalase  antissinais, combate aos radicais livres.
 Glicose-oxidade  enxaguante bucal.
 Lactase  tinturas.
 Glicoamilase  remoção da placa dentária.
Enzimas na indústria farmacêutica: cosméticos
Fonte: site lojas Americanas
 Brasil: representa 60% do mercado de consumo de enzimas na América Latina.
 Cerca de 85%  importação
 Cerca de 15%  exportação
Mercado 
Fonte: Estudos da Freedonia Group Incorporated
Importação 
Exportação
Dentre os itens expostos abaixo qual não deve ser visto como uma desvantagem em 
relação ao uso de enzimas na área farmacêutica?
a) Baixa potência.
b) Dificuldade na regulação da atividade.
c) Imunogenicidade.
d) Baixo custo de produção.
e) Seletividade inadequada.
Interatividade
Dentre os itens expostos abaixo qual não deve ser visto como uma desvantagem em 
relação ao uso de enzimas na área farmacêutica?
a) Baixa potência.
b) Dificuldade na regulação da atividade.
c) Imunogenicidade.
d) Baixo custo de produção.
e) Seletividade inadequada.
Resposta
 Teve início na década de 1960. 
 Orientou a pesquisa e o desenvolvimento dos modernos sistemas de produção 
agrícola para a incorporação de pacotes tecnológicos de suposta aplicação 
universal, que visavam a maximização dos rendimentos dos cultivos em distintas 
situações ecológicas.
 Elevar ao máximo a capacidade potencial dos cultivos, a fim de gerar as condições 
ecológicas ideais afastando predadores naturais via utilização de agrotóxicos, 
contribuindo, por outro lado, com a nutrição das culturas através da 
fertilização sintética.
 Utilização intensiva de agrotóxicos e fertilizantes, aliado 
ao desenvolvimento genético de sementes.
Revolução Verde
 Grande importância na agricultura mundial, tendo grande parte da área cultivada 
com espécies de interesse agronômico ocupada por variedades transgênicas. 
 A área de cultivo de transgênicos no mundo cresce desde as primeiras 
autorizações comerciais em 1996.
 Mais de 13 milhões de agricultores e mais de 125 milhões de 
hectares em 25 países. 
 Brasil: segundo o relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Soluções 
em Agrobiotecnologia (ISAAA), plantou mais de 21 milhões de hectares com 
culturas geneticamente modificadas (segundo produtor mundial).
 Estados Unidos e Argentina, respectivamente, primeiros 
e terceiro maiores produtores mundiais.
Plantas Transgênicas
 Segurança Alimentar: funcionamento das toxinas ou substâncias alergênicas 
presentes nas plantas transgênicas.
 Controle da transferência de genes e perda da biodiversidade.
 Poder das empresas produtoras de sementes e insumos derivados da aplicação 
de transgenia em produtos agrícolas.
Preocupações
Fonte: portal Uberaba
 73% espécies tolerantes a herbicidas.
 18% espécies resistentes a insetos.
 9% espécies com as duas funções.
 Taxa de crescimento: 46,42%/ano.
 Argentina: 80% ao ano.
Quatro grupos de commodities:
 Soja (60% da área plantada por GM)
 Milho
 Algodão
 Canola
Cultivos Geneticamente Modificados
Fonte: Site Poder360
 55% da produção mundial é de transgênicos.
 Taxa atinge entre 85% nos EUA e 99% na Argentina.
Soja
Fonte: James (2005)
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Em % área plantada 
0,06
0,47
0,8
0,29
0,46
0,29
0,13
0,11 0,09
0,09
0,30 0,28
0,09
0,09
0,52 0,54
0,58
0,23
0,13
0,06 0,05 0,05
0,12
0,19
0,63 0,62
0,21
0,13
0,05
0,11
0,23
0,61
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Anos
Soja Milho Algodão Canola
 2017: Embrapa desenvolveu a primeira espécie transgênica de algodão (BRS 433 
FL B2RF)
 Alta produtividade, estabilidade de produção, fibra de elevada qualidade, além da 
resistência às principais lagartas que atacam o algodoeiro e ao herbicida glifosato. 
Todas possuem a tecnologia Bollgard II Roundup Ready Flex (B2RF, da Bayer), 
que conferem resistência ao herbicida glifosato e a lagartas.
 Recomendado para produção no Cerrado e estados do MATOPIBA.
Participação Mundial
Participação Mundial
Produtos / Países
Participação na
Produção Mundial 
(%)
Adoção de 
Cultivos
GM
Soja (em grãos)
Total 93,0
Estados Unidos 35,0 Sim (85%)
Brasil 27,0 Sim (10-20%)
Argentina 18,0 Sim (99%)
China 9,0 Não
Índia 4,0 Não
Milho
Total 71,0
Estados Unidos 40,0 Sim (30%)
China 18,0 Não
Brasil 7,0 Não
México 3,0 Sim (1)
Argentina 2,0 Sim (1)
Algodão (em plumas)
Total 71,0
China 26,0 Sim (58%)
Estados Unidos 20,0 Sim (37%)
Índia 12,0 Sim (1)
Paquistão 9,0 Sim (1)
Brasil 4,0 Não
Fonte: FNP-Agrianual (2004) 
e James (2004). (1) Sam 
informação exata sobre ataxa de adoção (adaptado)
 Grande potencial – diversidade biológica (20% do total mundial).
 Forte sistema nacional de pesquisa agrícola.
 Vantagem ambiental: climas tropical e subtropical, ocorrência de vasta região de 
Cerrado (rápida expansão de área cultivável e produtividade) e germoplasma 
selecionado (adaptado às condições ambientais do país).
 Exemplos de sucesso da pesquisa na diversificação e melhoramento de espécies: 
soja no Cerrado e frutas no Nordeste.
 Pesquisas genômicas apoiadas pelo setor privado em colaboração com institutos 
públicos de pesquisa. 
 2000: Quase 7000 pesquisadores e 1718 grupos de 
pesquisa (85% no setor agrícola).
Brasil e a Biotecnologia Agrícola
 Sementes melhoradas com apoio das multinacionais (Bayer, Du Pont).
 Mudas e matrizes.
 Inoculantes e 
controle biológico.
Embrapa
Fonte: EMBRAPA e CIB (2004) (adaptado)
Produtos Instituição
• Plantas que produzem hormônios Embrapa/Unicamp
• Mamão resistente ao vírus da 
manda anelar
Embrapa
• Feijão tolerante ao vírus do 
mosaico dourado
Embrapa
• Soja tolerante a herbicida Embrapa
• Milho com alto teor de metionina Embrapa
• Milho e Sorgo resistente a alumínio Embrapa
• Batata resistente a vírus Embrapa
• Arroz resistente a insetos Universidade Federal do Rio de Janeiro
• Laranja resistente a vírus Allelyx
• Maracujá resistente a doenças
Escola Superior de Agricultura Luiz de 
Queiroz - Esalq
• Eucalipto com maior produção 
de celulose
Escola Superior de Agricultura Luiz de 
Queiroz - Esalq
 Redução do gasto com inseticidas.
 Maior incidência de pragas acaba favorecendo a substituição por OGM.
 Dois principais: algodão Bt e milho Bt.
 Inserção do gene do Bacillus thuringiensis, resistente a pragas de insetos.
 Produção de algodão consome 25% dos defensivos agrícolas (praguicidas).
 China: maior produtor mundial. Gasto de 20% do custo total de produção é com 
defensivos agrícolas.
 Redução de 80% nos custos com defensivos agrícolas
a partir da adoção do OGM.
Cultivos resistentes a insetos
Fonte: CIB
 Herbicida líder na agricultura mundial.
 Tecnologia Round up Ready (RR): soja, milho e algodão.
 Considerado de baixa toxicidade a humanos e animais.
 Uso excessivo e indiscriminado permitiu a seleção natural de espécies 
invasoras resistentes.
 Nova tecnologia da Bayer: Intacta 2 Xtend, a qual, além de resistência ao glifosato 
e a algumas lagartas, também incorpora resistência ao Dicamba, herbicida 
desenvolvido há décadas para o controle de invasoras de folhas largas.
 EUA: 10 milhões de hectares de sementes de soja com a 
tecnologia Intacta 2 Xtend. 
 2019: 60% da área de cultivo de soja nos EUA utilizando 
a nova tecnologia.
Glifosato
 Herbicida de amplo espectro (ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzoico).
 Primeiro registro: 1967. Marcas: Dianat, Banvel, Diablo, Oracle e Vanquish.
 Algumas espécies de ervas daninhas desenvolveram resistência.
 Problemas de volatilização levam o produto a se espalhar
para culturas vizinhas.
 Bayer (Monsanto) oferece culturas resistentes ao Dicamba.
 Formulação de menor volatilidade foi aprovada pela 
EPA em 2016.
 Moderadamente tóxico por ingestão e 
ligeiramente tóxico por inalação ou exposição cutânea. 
 Estudos sugerem que ele afeta peixes 
(disruptor endócrino).
Dicamba
Dentre os países abaixo, qual não apresenta aprovação regulamentada em relação a 
produtos agrícolas geneticamente modificados?
a) EUA.
b) China.
c) Brasil.
d) Argentina.
e) Alemanha.
Interatividade
Dentre os países abaixo, qual não apresenta aprovação regulamentada em relação a 
produtos agrícolas geneticamente modificados?
a) EUA.
b) China.
c) Brasil.
d) Argentina.
e) Alemanha.
Resposta
Setor Econômico 1996 2001 2006
Taxa de 
Crescimento 
Anual
Terapêuticos 7555 13935 25545 13
Diagnósticos 1760 2705 4050 9
Agricultura 285 740 1740 20
Especialidades 275 690 1600 19
Diagnósticos Não 
Médicos
225 330 465 8
Total 10100 18400 33400 12
Comercialização de produtos biotecnológicos nos EUA
Fonte: Genetic Engineering News.
 O instituto de pesquisa indiano TEI anunciou um projeto de desenvolvimento da 
chamada mostarda dourada, cujo óleo tem alto teor betacaroteno, precursor da 
vitamina A, que ajuda a combater diversas doenças, como a cegueira noturna, a 
xeroftalmia (ressecamento da córnea), diarreias e sarampo. 
 A pesquisa é conjunta com a Universidade de Michigan e a Monsanto. 
 A deficiência em vitamina A atinge cerca de 250 milhões de pessoas no mundo.
Mostarda com alto teor de betacaroteno
Fonte: Mundo Saudável
 Desenvolvido pelo Prof. Ingo Potrykos – Instituto de Tecnologia em Zurique.
 Objetivo: adequar a ingestão de vitamina A.
 Arroz apresenta o menor código genético entre os cereais.
 Objetivo de promover a modificação em milho (base de alimentação em alguns 
países africanos).
 Também tem havido pouca pesquisa sobre quão bem o betacaroteno se manterá 
quando armazenado por longos períodos entre as safras, ou quando cozido 
usando métodos tradicionais.
 Golden Rice foi um dos sete vencedores do Patents for 
Humanity Awards de 2015 pelo Patent and Trademarke 
Office dos EUA.
 Em 2018 vieram as primeiras aprovações como alimento 
na Austrália, Nova Zelândia, Canadá e EUA.
Arroz Dourado
 Segundo a revista “Nature Biotechnology”, graças à injeção de um único gene 
capaz de absorver um excedente de sal em plantações de tomate, cientistas 
conseguiram fazer crescer e desenvolver em água contendo forte teor de sódio, 
tomates perfeitamente comestíveis. 
 O gene introduzido atua sobre uma proteína como um filtro capaz de captar e 
isolar o sódio excedente.
 Embrapa: desenvolveu um novo tipo de tomate com até três vezes mais licopeno e 
que também se mostra mais resistente a pragas (reduzindo o uso de defensivos 
agrícolas). (não se trata de OGM).
 Outros casos: milho, laticínios e soja com melhora na 
qualidade nutricional.
Tomates resistentes ao excesso de sal
 Gene de interesse.
 Técnica de transformação das células vegetais através da introdução 
do gene de interesse.
 Técnica para gerar a planta inteira a partir de uma só célula transformada.
Procedimento para obtenção do OGM
Planta Transgênica contendo tanto os 
genes naturais quanto o gene adicional 
inserido e proveniente de algum 
outro organismo.
 Construção de bibliotecas genômicas.
 DNA do organismo contendo o gene de interesse é extraído. 
 DNA é cortado em fragmentos menores utilizando as enzimas de restrição. 
 Estes fragmentos são, então, ligados a outros fragmentos de DNA, mas que 
podem se replicar em bactérias, onde este material é inserido e replicado por 
várias vezes. 
 Depois, seleciona-se a colônia de bactérias que contém o fragmento de DNA 
correspondente ao gene de interesse.
Isolamento do gene
Isolamento do gene
Fonte: https://midia.atp.usp.br
DNA genômico
DNA recombinantes
Fragmentos de DNA
Construção
dos vetores
Clivagem com
endonucleases
Introdução dos vetores
em bactérias
 Gene que codifica uma proteína capaz de modificar herbicidas, inativando-os. Os 
herbicidas são muito usados no controle de ervas daninhas, entretanto, algumas 
culturas não sobrevivem à aplicação deste produto. Deste modo, culturas contendo 
este gene poderiam tornar-se resistentes ao herbicida, facilitando assim o 
controle das ervas.
 Gene que codifica uma proteína de alto valor nutricional.
 Genes bacterianos que codificam proteínas com propriedades tóxicas para insetos. 
 Os insetos que se alimentassem de plantas expressando 
este gene morreriam ou se desenvolveriam com menor 
eficiência, levandoao seu controle na cultura.
Genes de interesse agronômico
 Eletroporação: Protoplastos são células vegetais desprovidas de parede celular. 
Serão incubados em meio contendo os genes a serem inseridos e será aplicada 
uma corrente elétrica em alta voltagem para modificar a estrutura da membrana 
celular e permitir a penetração dos genes e inserção ao genoma.
 Biobalístico: Microprojéteis de ouro ou tungstênio cobertos com os genes 
a serem inseridos serão acelerados na direção das células vegetais. 
Ocorrerá a dissociação do DNA no interior da célula e a integração do 
gene exógeno no genoma.
Transferência dos genes de interesse
Regeneração a partir das células transformadas
Fonte: site EMBRAPA
 Explantes oriundos de folhas imaturas.
 Calos embriogênicos obtidos após quatro subcultivos em meio de cultivo.
 Bombardeamento do gene de interesse (biobalística).
 Regeneração dos calos embriogênicos.
 Alongamento e enraizamento das plantas transgênicas.
 Aclimatização.
 Multiplicação e avaliação dos eventos transgênicos 
(áreas credenciadas pela CNTBio).
 Fase final de comercialização e incorporação 
dos cultivares OGM.
Etapas de regeneração e transformação do OGM
Dentre as diferentes etapas de obtenção de um OGM, qual deve ser vista como a 
última a ser desenvolvida?
a) Isolamento do gene.
b) Incorporação dos cultivares.
c) Bombardeamento dos genes.
d) Construção dos vetores.
e) Seleção das bactérias de interesse.
Interatividade
Dentre as diferentes etapas de obtenção de um OGM, qual deve ser vista como a 
última a ser desenvolvida?
a) Isolamento do gene.
b) Incorporação dos cultivares.
c) Bombardeamento dos genes.
d) Construção dos vetores.
e) Seleção das bactérias de interesse.
Resposta
 Fármacos obtidos por rota biotecnológica.
 Proteínas obtidas por tecnologia do DNA recombinante.
 Envolve o cultivo de células ou micro-organismos e sua modificação para a 
produção de substâncias em condições controladas.
 Primeira Geração: biofármacos que são constituídos de sequências de 
aminoácidos semelhantes às das proteínas naturais.
 Segunda Geração: proteínas modificadas para apresentar propriedades 
terapêuticas diferenciadas em relação às naturais.
 Exemplo: alteração do 
efeito terapêutico.
Biofármacos
Fonte: Ciência Informativa
 Produzidos por células artificiais chamadas hibridomas.
 Hibridoma: célula construída a partir da fusão de um linfócito clonado com uma 
célula tumoral.
 Produzem anticorpos sempre idênticos em especificidade, estrutura e afinidade.
 Classificam-se em murinos, quiméricos, humanizados e humanos segundo o tipo 
de cadeias que compõem a estrutura do anticorpo.
 Primeiros: fusão de uma linha celular de mieloma murino com células imunitárias, 
constituindo os chamados murinos. 
 Surgiram problemas de compatibilidade pois havia 
produção de anticorpos humanos antimurinos.
Anticorpos Monoclonais
 Quiméricos: substituição de algumas regiões das cadeias dos anticorpos por 
cadeias humanas.
 Local de reconhecimento do antígeno não é humano.
 Humanizados: somente as partes das cadeias variáveis 
se constituem em porção murina.
 Animais Transgênicos: ao transportarem genes 
humanos, podem produzir anticorpos humanos 
específicos a determinado antígeno para estimular 
a expansão clonal e 
obterem-se então os 
anticorpos monoclonais 
humanos pretendidos.
Anticorpos Monoclonais 
Fonte: FCAV - UNESP
Cadeia
leve
Cadeia
pesada
Ligações
dissulfídricas
 Anti-AGO2 humana: testes de imunoprecipitação, imunoeletroforese (Western Blot) 
e imuno-histoquímica. Investigações relacionadas ao HIV.
 Brentuximabe vedotin. É um anticorpo que tem como alvo o antígeno CD30, 
ligado à quimioterapia MMAE. Esse medicamento é usado no tratamento do 
linfoma de Hodgkin e do linfoma anaplásico de grandes células.
 Ado-trastuzumabe emtansina. É um anticorpo que tem como alvo a proteína 
HER2, ligado à quimioterapia DM1. É usado no tratamento de alguns pacientes 
com câncer de mama HER2+.
Exemplos
Fonte: empr.com
Fonte: OncLive
 Bevacizumabe: É um anticorpo monoclonal que tem como alvo a proteína VEGF, 
que afeta o crescimento dos vasos sanguíneos tumorais. Pode provocar efeitos 
colaterais, como aumento da pressão arterial, hemorragia, problemas de 
cicatrização, coágulos sanguíneos e problemas renais.
 Cetuximabe: É um anticorpo que tem como alvo a proteína EGFR, que é 
encontrada em células normais da pele, bem como em alguns tipos de células 
cancerígenas. Este medicamento pode provocar erupções importantes 
em alguns pacientes.
 Ocrelizumabe: tratamento de esclerose múltipla.
 Tocilizumab: tratamento
de artrite reumatoide.
 Potencial: transplantes
Exemplos
Fonte: OncLive
 Possibilidade de realizar diversos testes a partir de uma única amostra de sangue.
 Testes portáteis, colorimétricos, podem ser realizados no próprio consultório e 
alguns em casa.
 A indústria de reagentes para diagnóstico ainda é pequena, em relação ao 
tamanho do mercado farmacêutico, mas espera-se um forte crescimento nos 
próximos anos, motivado pela evolução da chamada medicina personalizada.
Medicina Personalizada: intervenções de base genética. Testes passam a ser parte 
de um pacote terapêutico:
 Testes de diagnóstico: predição de doenças pela 
genética e seu estágio evolutivo.
 Drogas desenhadas para atacar genes específicos 
(Farmacogenômica).
Diagnóstico
 Primeira Geração: são oriundas de vírus ou bactérias inativados 
(mortos) ou atenuados. 
 Segunda geração: utilizam a tecnologia do DNA recombinante. Estas vacinas 
recombinantes geralmente são voltadas para a prevenção do mesmo tipo de 
enfermidades das vacinas convencionais. 
Salto qualitativo: são mais seguras, menos passíveis de contaminação no 
processo produtivo e podem ser também mais eficazes.
Vacinas
Vacinas
Fonte: Site Invenções Brasileiras
(adaptado)
Desenvolvida pela 
Faculdade de 
Medicina da USP –
Ribeirão Preto
CLONAGEM
DNA
M.Tuberculosis
GÊNES QUE
EXPRESSAM
ANTIGENOS
MICROBACTERIANOS
HSP65, HSP70, ESAT6,
MPT, ML36, MT38
PLASMÍDEO
CLONAGEM TRANSFORMAÇÃO
ISOLAMENTO DOS
PLASMÍDEOS
VACINA
DE DNA
CRESCIMENTO
DAS BACTÉRIAS
VACINAÇÃO
BACTÉRIA
F. coli
 Forte interesse da indústria farmacêutica.
 São chamadas de vacinas gênicas. 
 Os genes para o antígeno de interesse são localizados e clonados.
 DNA será injetado diretamente no músculo (pistola de ar comprimido). 
 Células musculares absorvem o material genético e passam a expressá-lo 
desencadeando a resposta imunológica.
 Vantagens: custo reduzido, CQ simplificado, condições de conservação menos 
restritas (sem refrigeração). 
 Possibilidade de uso como vacina terapêutica (controlar 
doenças já existentes).
 Exemplos: vacinas para HIV e câncer.
Terceira Geração
Vendas Globais
Setor Farmacêutico
Mercado
Fonte: Evaluate Pharma
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 
336
383
422
452
486
524
560
569 577
606
615
631
655 675
702
38
46
56
66
79
96
110
119 130
140
151
163 175
184
192
Empresas
Setor Farmacêutico
Biotecnologia
Mercado
Fonte: Evaluate Pharma
Ranking Empresa
Vendas globais em US$ Bilhões Market share (%)
2011 2018 %CAGR 11-18 2011 2018 Var
1 Roche 25,7 32,6 +3% 18,1 15,2 -2,9%
2 Novo 
Nordisk
11,4 19,6 +8% 8,0 9,1 +1,1%
3 Sanofi 11,5 17,8 +6% 8,1 8,3 +0,2%
4 Pfizer 10,1 14,3 +5% 7,1 6,7 -0,4%
5 Amgen 14,4 13,6 -1% 10,1 6,3 -3,8%
6 GlaxoSmithk
line
4,712,5 +15% 3,3 5,8 +2,5%
7 Johnson & 
Johnson 
6,8 8,5 +3% 4,8 4,0 -0,8%
8 Merck & Co 7,7 8,4 +1% 5,4 3,9 -1,5%
9 Eli Lilly 5,3 8,3 +7% 3,7 3,8 +0,2%
10 Abbott 
Laboratories
8,1 7,6 -1% 5,7 3,5 -2,2%
Empresa Segmento
Gilead Sciences Inc. HIV / AIDS, doença hepática e problemas metabólicos
Amgen Inc.
Câncer, hematologia, doenças inflamatórias, nefrologia, saúde 
óssea
Celgene Corp. Doenças do câncer e doenças imunes e inflamatórias
Biogen Inc. Doenças neurodegenerativas, hemofilia, doenças autoimunes
Regeneron Pharmaceuticals Inc. Proteínas e terapias de anticorpos
Alexion Pharmaceuticals Inc. Transtornos graves e ultra raros
Vertex Pharmaceuticals Inc. Drogas de moléculas pequenas
Mercado
Fonte: Site Infomoney
Trata-se de uma geração de vacinas onde o DNA deverá ser inserido diretamente no 
músculo da pessoa e passará a expressar a proteína relacionada gerando a resposta 
imunológica. A qual(is) geração(ões) de vacinas o texto se refere?
a) Primeira.
b) Segunda.
c) Terceira.
d) Segunda e Terceira.
e) Primeira e Segunda.
Interatividade
Trata-se de uma geração de vacinas onde o DNA deverá ser inserido diretamente no 
músculo da pessoa e passará a expressar a proteína relacionada gerando a resposta 
imunológica. A qual(is) geração(ões) de vacinas o texto se refere?
a) Primeira.
b) Segunda.
c) Terceira.
d) Segunda e Terceira.
e) Primeira e Segunda.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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