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Pulpite Irreversível | Patologia Pulpar e Perirradicular | Endodontia | Diagnóstico, sinais e sintomas, tratamento, testes pulpares

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Pulpite Irreversível
Patologia Pulpar e Perirradicular | Endodontia | Francielle Nunes
Sinais e Sintomas
Quando a polpa é exposta, uma área de contato direto desta com os microrganismos da
cárie é estabelecida. Inicia-se então um verdadeiro “combate”, visando à eliminação do
agente agressor. Contudo, na grande maioria das vezes, por causa das características
anatômicas peculiares da polpa, esta invariavelmente sofre alterações irreversíveis,
caracterizadas por inflamação severa. Mesmo a remoção de irritantes não é suficiente
para reverter o quadro, havendo a necessidade de intervenção direta na polpa. 
Pelo exame clínico-visual, geralmente, se observa a presença de cáries ou restaurações
extensas. Uma vez removidas, na grande maioria das vezes, observa-se exposição
pulpar. Esta observação é de fundamental importância para se estabelecer o
diagnóstico de pulpite irreversível
Inspeção
Testes Pulpares
 Calor: o resultado do teste é positivo. Nos casos sintomáticos, a aplicação de calor
exacerba a dor. Isso ocorre porque o calor causa vasodilatação, potencializando a
pressão tecidual.
Frio: nos estágios iniciais da pulpite, pode haver resposta positiva. Entretanto, nos
estágios mais avançados da inflamação pulpar, geralmente, não há resposta positiva em
virtude da perda de atividade por hipóxia e degeneração das fibras A-δ.
REFERÊNCIA: LOPES, H.P., SIQUEIRA Jr, J.F. Endodontia. Biologia e técnica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
A maioria dos pacientes que são acometidos por pulpite irreversível não se queixa de
dor. Por esta razão, a dor em pulpite irreversível pode ser considerada uma exceção, e
não regra. Poucos pacientes relatam episódio de dor prévia. Como discutido
anteriormente, a ausência de sintomas da pulpite irreversível, provavelmente, se dá em
virtude da exposição pulpar, que possibilita a drenagem do exsudato inflamatório e/ou a
liberação de substâncias analgésicas na região inflamada. 
Testes Perirradiculares
Percussão: geralmente negativo, pois a resposta inflamatória normalmente é localizada
e restrita à polpa.Palpação: a palpação da mucosa ao nível do ápice gera resposta
negativa.
Patologia Pulpar e Perirradicular | Endodontia | Francielle Nunes
Achados Radiográficos
Tratamento
O tratamento consiste na remoção do tecido pulpar, total (tratamento endodôntico
convencional) ou parcial (tratamento conservador pulpar).
REFERÊNCIA: LOPES, H.P., SIQUEIRA Jr, J.F. Endodontia. Biologia e técnica. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.
Pela radiografia, podem ser detectadas lesões cariosas e/ou restaurações extensas,
geralmente sugerindo exposição pulpar. O espaço do ligamento periodontal (ELP)
apresentase normal ou, algumas vezes, ligeiramente espessado.
Lesão extensa de cárie associada à pulpite irreversível.
(Cortesia do Prof. Ricardo Carvalhaes Fraga.)
Pulpite irreversível hiperplásica. Aspecto clínico.

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