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13 - Assinale a alternativa onde o verbo pôr está conjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do modo indicativo.


A) pomos.
B) púnhamos

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Questões resolvidas

13 - Assinale a alternativa onde o verbo pôr está conjugado na 1ª pessoa do plural do pretérito imperfeito do modo indicativo.


A) pomos.
B) púnhamos

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TESTES
DE 
PORTUGUÊS
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 3 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
01 - Dê o plural de: o pé-de-moleque; a 
couve-flor; o curto-circuito; o guarda-civil 
A) os pés-de-moleque; as couves-flores; os 
curtos-circuitos; os guardas-civis 
B) os pés-de-moleques; as couves-flor; os 
curtos-circuitos; os guardas-civis 
C) os pés-de-moleque; as couve-flores; os 
curto-circuitos; os guarda-civis 
D) os pés-de-moleque; as couve-flor; os 
curto-circuitos; os guardas-civil 
E) os pés-de-moleques; as couve-flores; os 
curtos-circuito; os guarda-civis 
 
02 - Identifique a alternativa cujos 
substantivos flexionam o gênero de uma 
mesma maneira: 
A) pianista ; testemunha ; dentista 
B) pessoa ; artista ; jacaré 
C) mártir ; criança ; cientista 
D) cobra ; peixe ; onça 
E) cônjuge ; vítima ; cliente 
 
03 - Que frase não apresenta 
concordância nominal? 
A) Escolheram má hora e lugar para a 
manifestação. 
B) A criança vestia uma blusa verde-clara. 
C) Estou quites com meus compromissos. 
D) Seguem anexos os bilhetes aéreos. 
E) A justiça declarou culpados o réu e a ré. 
 
04 - Qual a alternativa cuja concordância 
nominal está correta? 
A) Nem uma nem outra maneiras me 
agradam. 
B) Há uma e outra frutas podres. 
C) Guardou bastante moedas de prata. 
D) Cerveja é boa para a saúde. 
E) Não apareceu no terceiro e no quarto dia. 
 
05 - Encontre a alternativa que apresenta 
erro de concordância do verbo SER: 
A) Da cidade à ilha é uma hora e quarenta 
minutos. 
B) Amanhã devem ser dez de maio. 
C) Isso são águas passadas. 
D) Dois mais dois é quatro. 
E) Era uma vez oito princesas. 
 
06 - Ache a alternativa que se completa 
corretamente com apenas uma das formas 
verbais entre parênteses: 
A) Uma porção de folhas (sumiu / sumiram). 
B) A maior parte dos carros (eram brancos / 
era branca). 
C) Mais de um carro (enguiçou / enguiçaram). 
D) 50% da turma (é incapaz / são incapazes) 
de pensar. 
E) Quando apareceu, (era / eram) perto de 
sete horas. 
07 - Marque onde há erro na regência do 
verbo: 
A) Ele chegou na cidade ontem à noite. 
B) Eu o vi ontem, no cinema. 
C) Obedeça às minhas ordens. 
D) Informei os amigos sobre a carta. 
E) Paga o que deve aos teus funcionários. 
 
08 - Que frase apresenta erro na regência 
nominal? 
A) Ninguém está imune a influências. 
B) Ela já está apta para dirigir. 
C) Tinha muita consideração por seus pais. 
D) Ele revela muita inclinação com as artes. 
E) Era suspeito de ter assaltado a loja. 
 
09 - Indique a frase que não se completa 
corretamente com a: 
A) Fique atento __ essas explicações. 
B) Vizinho __ nós moravam portugueses. 
C) Resido __ Rua do Ouro. 
D) Ela tem horror __certos animais. 
E) Ele ficou insensível __ nossos apelos. 
 
10 - Ache a frase onde o sinal indicador da 
crase foi usado inadequadamente: 
A) Ela acedeu à reclamação da mãe. 
B) Todos aspiram às delícias do paraíso. 
C) Eles chegaram à cidade de Olinda. 
D) Quero muito à crianças e velhos. 
E) Respondam às cartas que chagaram. 
 
11 - Assinale a alternativa onde ocorre 
erro de pontuação. 
A) ( )Os pássaros, sempre, voltam para os 
ninhos. 
B) Na semana passada, os meninos 
deixaram seus brinquedos no parque. 
C) Se não estivesse chovendo, teria ido ao 
cinema. 
D) Manoel, o padeiro, quebrou a perna e não 
veio hoje. 
E) São Paulo, 20 de novembro de 1999. 
 
12 - Indique a única alternativa que 
apresenta erro na acentuação gráfica em uma 
das palavras. 
A) mártir - freguês - pólen 
B) calvície - têxteis - ânsia 
C) incrível - tênue - cárie 
D) sêmen - armazém - ítem 
E) vírus - órfão - vácuo 
 
13 - Assinale a alternativa onde o verbo 
pôr está conjugado na 1ª pessoa do plural do 
pretérito imperfeito do modo indicativo. 
A) pomos. 
B) púnhamos 
C) pusemos 
D) ponhamos 
E) pusermos 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 4 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
14 - Na frase 
Este é o perfume de que mais gosto, a 
palavra que é classificada morfologicamente 
como: 
A) substantivo 
B) advérbio 
C) pronome relativo 
D) preposição 
E) conjunção subordinada 
 
15 - O plural do substantivo composto 
está incorreto na alternativa: 
A) o leva-e-traz - os leva-e-traz 
B) a manga-rosa - as mangas-rosa 
C) o beija-flor - os beija-flores 
D) o guarda florestal - os guarda-florestais 
E) o primeiro-ministro - os primeiros-ministros 
 
16 - Ocorre erro de concordância nominal 
na alternativa: 
A) No livro de registros faltava a folha 
duzentos. 
B) É necessária segurança para se viver 
bem. 
C) A janela estava meio aberta. 
D) Eu e você estamos quites. 
E) Os policiais estavam alerta. 
 
17 - Assinale a frase que apresenta erro de 
ortografia. 
A) A feijoada foi preparada na tigela de barro. 
B) O cliente deu uma boa gorjeta ao garçom. 
C) Laura não gosta de licor de jenipapo. 
D) Fizeram uma delicioso prato com 
beringela. 
E) Aceitamos sua sugestão. 
 
18 - Em qual das alternativas abaixo 
ambas as palavras apresentam 8 letras e 6 
fonemas ? 
A) gasolina - cochicho 
B) passarela - passeata 
C) assessor - guitarra 
D) salsicha - caridade 
E) bochecha - oclusiva 
 
19 - Assinale onde não ocorre a 
concordância nominal: 
A) As salas ficarão tão cheias quanto 
possível. 
B) Tenho bastante dúvidas. 
C) Eles leram o primeiro e segundo volumes. 
D) Um e outro candidato virá. 
E) Não leu nem um nem outro livro policiais. 
 
20 - Ache a afirmativa falsa: 
A) usam-se os parênteses nas indicações 
bibliográficas; 
B) usam-se as reticências para marcar, nos 
diálogos, a mudança de interlocutor; 
C) usa-se o ponto-e-vírgula para separar 
orações coordenadas assindéticas de maior 
extensão; 
D) usa-se a vírgula para separar uma 
conjunção colocada no meio da oração; 
E) usa-se o travessão para isolar palavras ou 
frases, destacando-as. 
 
21 - Identifique o termo acessório da 
oração: 
A) adjunto adverbial 
B) objeto indireto 
C) sujeito 
D) predicado 
E) agente da passiva 
 
22 - Qual a afirmativa falsa sobre orações 
coordenadas? 
A) as coordenadas quando separadas por 
vírgula, se ligam pelo sentido geral do período; 
B) uma oração coordenada muitas vezes é 
sujeito ou complemento de outra; 
C) as coordenadas sindéticas subdividem-se 
de acordo com o sentido e com as conjunções 
que as ligam; 
D) as coordenadas conclusivas encerram a 
dedução ou conclusão de um raciocínio; 
E) no período composto por coordenação, as 
orações são independentes entre si quanto ao 
relacionamento sintático. 
 
23 - Identifique a afirmativa verdadeira: 
A) as orações subordinadas ou são adjetivas 
ou adverbiais; 
B) a preposição que introduz uma oração 
subordinada nunca pode ser omitida; 
C) duas orações subordinadas podem estar 
coordenadas entre si; 
D) uma oração se denomina principal porque 
vem primeiro que as outras; 
E) o período composto por subordinação só 
pode ter duas orações. 
 
24 - Enumere a segunda coluna de acordo 
com a abreviatura da forma de tratamento 
adequada: 
( 1 ) V.Ex.ª Rev.ma reitor de universidade ( ) 
( 2 ) V.Mag.ª papa ( ) 
( 3 ) V.Em.ª bispo e arcebispo ( ) 
( 4 ) V.S. cardeal ( ) 
A) 1 ; 4 ; 3 ; 2 
B) 2 ; 4 ; 1 ; 3 
C) 3 ; 4 ; 2 ; 1 
D) 4 ; 2 ; 3 ; 1 
E) 2 ; 4 ; 3 ; 1 
 
25 - Onde o pronome está erradamente 
empregado? 
A) fez + o = fê - lo 
B) diríamos = di - lo - íamos 
C) pondes + o = ponde - lo 
D) tem + o = tem - no 
E) diríeis + o = diríei - lo 
 TESTES - PORTUGUÊS5 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
26 - A frase inteiramente correta quanto à 
concordância verbal é: 
A) Será que ainda é possível prever as 
manobras do governo, neste cenário econômico 
que se caracteriza por tantas incógnitas? 
B) Por que se permite as cenas de violência, 
de que estão recheadas a televisão brasileira? 
C) As pessoas que se vem mostrando 
satisfeitas com o país são as beneficiárias das 
medidas que se veio implantando. 
D) Se qualquer um de nós lhes 
emprestássemos apoio, mereceriam o repúdio 
de toda a população. 
E) Por mais que os espantem a surpresa dos 
novos fatos, ainda não lhes falta a capacidade 
das iniciativas. 
 
27- Todas as palavras estão corretamente 
grafadas na frase: 
A) As pessoas impúdicas vêem como natural 
a exposição das crianças às torpesas dos 
famigerados programas populares. 
B) Orçados os custos gerais da campanha, 
impuzeram-se ríjidas restrições às despesas 
atinentes à publicidade. 
C) A obtenção de recursos extras constitui a 
meta prioritária, no momento; não há outro jeito 
de implementar este plano. 
D) Seu modo de agir lembra-me os tregeitos 
dos ilusionistas: os movimentos dispersivos 
discimulam o gesto essencial. 
E) O Ivo, sempre incalto, serviu à causa do 
adversário; faltou-lhe a acessoria de um 
correlegionário mais experiente. 
 
28 - A flexão de todos os verbos está 
correta na frase: 
A) Os policiais que os deteram, na manhã de 
ontem, há muito vêm agindo de modo arbitrário. 
B) Caso não ajam a tempo, pediremos que 
seja estendido o prazo de apresentação de seus 
documentos. 
C) Assim que reavermos nossas malas, 
remarcaremos as passagens. 
D) Os portões que se vêm nos casarões 
antigos detêm nosso olhar, tantos são os 
detalhes que neles surpreendemos. 
E) Quando eles reverem o caso, haverão de 
chegar a novas conclusões. 
 
29 - A impropriedade no emprego do 
léxico torna absurdo o sentido da frase: 
A) Tanto subestimaram a força do adversário 
que acabaram por lhe infligir retumbante derrota. 
B) Ele costuma agir com cautela, não 
obstante haver demonstrado alguma afoiteza na 
última medida que tomou. 
C) Ao contrário de seu irmão, um notório 
delinqüente, ele jamais deixou de agir com a 
mais absoluta retidão. 
D) Alcoólatra redimido, José faz questão de 
se pôr à prova, não fugindo às reuniões em que 
a bebida é farta. 
E) Dado que não pude ratificar o meu voto 
no segundo escrutínio, meu representante legal 
encarregou-se de confirmá-lo. 
 
30 - Bastam de provocações!-foi o grito 
que puderam ouvir os que se achavam 
próximos do presidente da Assembléia, 
quando já fazia dez minutos que nenhum dos 
parlamentares da oposição conseguia ir além 
da primeira frase, no momento de se 
encaminhar as votações. 
Em respeito às normas de concordância 
verbal, é preciso corrigir as seguintes formas do 
texto acima: 
A) fazia e encaminhar. 
B) bastam e fazia. 
C) bastam e encaminhar. 
D) conseguia e encaminhar. 
E) fazia e conseguia. 
 
31 - Há ERRO de construção no segmento 
sublinhado da frase: 
A) Agi de modo a demonstrar uma estrita 
observância com as leis. 
B) A defesa dos réus está estribada em forte 
argumentação. 
C) Nosso gesto é ilustrativo do desânimo 
que tomou conta de nós. 
D) Ela usou expressões que não são 
cabíveis numa ata oficial. 
E) Consternado com o fato, pediu demissão. 
 
32 - Está correto o emprego da expressão 
sublinhada na frase: 
A) O cargo em cujo ele seria empossado 
continuará vago. 
B) É um velho experiente, a cuja memória 
todos recorrem. 
C) São grosseiros os erros aos quais ele 
vem incorrendo. 
D) Eis as terras a cujas o rio vem poluindo. 
E) Desconfio dos dados de que foram 
coligidos nesta pesquisa. 
 
33 - Ele sempre demonstrou animosidade 
para com os mais jovens, sobretudo quando 
estes, inadvertidamente, dispõem-se a falar 
sobre temas tidos como polêmicos. 
Os termos sublinhados poderiam ser 
substituídos, sem prejuízo para o sentido da 
frase, por, respectivamente, 
A) impaciência, descuidadamente e 
improcedentes. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 6 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
B) intolerância, apressadamente e 
incontroversos. 
C) boa vontade, pressurosamente e 
delicados. 
D) tolerância, inocentemente e 
indevassáveis. 
E) má vontade, irrefletidamente e 
controversos. 
 
34 - Indique o período cuja redação está 
inteiramente clara e cor-reta. 
A) É uma ilusão imaginarmos que se pode 
estar atualizados com os equipamentos de 
informática, cuja novidade é tão grande que não 
se imagina podermos acompanhá-los. 
B) Resultou frustrada a nossa expectativa de 
adquirir bons livros, já que, na tão decantada 
liqüidação daquela grande livraria, só havia 
títulos inexpressivos. 
C) Os incentivos fiscais constituem uma 
questão complicada, pois segundo alguns, a 
iniciativa privada recebe benefícios onde a 
contrapartida em criação de empregos é 
insuficiente. 
D) Naquele editorial da revista não ficou 
claro a posição do mesmo, seja porque o 
editorialista de fato não o desejasse, ou então 
porque a redação dele não o permitiu. 
E) Com o fim do rodízio no trânsito, espera-
se que ele aumente, voltando a terem problemas 
de congestiona-mento 
justamente quando todos saem ou voltam 
para casa. 
 
35 - Dadas as palavras: 
1) des-a-ten-to 
2) sub-es-ti-mar 
3) trans-tor-no 
constatamos que a separação silábica 
está correta: 
A) apenas em 3 
B) apenas em 2 
C) apenas em 1 
D) em todas as palavras 
E) n.d.a. 
 
36 - Assinale a alternativa em que a 
palavra não tem suas sílabas corretamente 
separadas: 
A) in-te-lec-ção B) cre-sci-men-to 
C) oc-ci-pi-tal D) ca-a-tin-ga 
E) n.d.a. 
 
37 - Registra o Dicionário Aurélio, que a 
palavra memorando é uma adaptação do 
latim, onde memorandum significa que deve 
ser lembrado, explicando que se trata de: 
A) participação ou aviso por escrito usado, 
apenas, entre chefias; 
B) impresso comercial, de formato menor 
que o da carta, usado somente em 
comunicações breves; 
C) comunicação entre funcionários; 
D) participação ou aviso por escrito usado 
em comunicações breves; 
E) n.d.a. 
 
38 - Assinalar a alternativa incorreta 
quanto a utilização de memorando, em se 
tratando de medidas internas: 
A) convocar pessoal para prestação de 
serviços extraordinários; 
B) comunicar antecipação ou prorrogação de 
horário de serviços em casos de comprovada 
necessidade; 
C) solicitar outras medidas de ordem 
estritamente interna e, que atinjam funcionários 
a serviço da respectiva repartição; 
D) convocar chefe ou funcionário, em caráter 
urgente, para comparecimento à Diretoria; 
E) n.d.a. 
 
39 - Quanto a classificação dos 
memorandos podemos afirmar que são: 
A) internos, externos e pessoais; 
B) superiores, inferiores e administrativos; 
C) administrativos, superiores e pessoais; 
D) pessoais, administrativos, internos, 
externos, superiores, inferiores e iguais; 
E) n.d.a. 
 
40 - Assinale alternativa correta: 
A) ofícios são comunicações escritas que as 
autoridades recebem; 
B) ofício quer dizer comunicação formal por 
escrito, dentro da mesma repartição ou 
destinada a outra repartição ou a 
particular; 
C) ofícios são comunicações escritas, 
apenas, entre a Administração e particulares, em 
caráter oficial; 
D) ofícios são comunicações informais entre 
repartições particulares; 
E) n.d.a. 
 
41 - Os pronomes: meu, nosso, seu, são 
classificados como: 
A) pessoal 
B) possessivo 
C) interrogativo 
D) indefinido 
E) n.d.a. 
 
42 - Assinale o vocábulo incorreto quanto 
à acentuação das oxítonas: 
A) pitú B)baú 
C) Piauí D) caju 
E) n.d.a. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 7 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
43 - Assinale a alternativa de vocábulo 
corretamente acentuado: 
A) ítens B) ítem 
C) hífen D) rítmo 
E) n.d.a. 
 
44 - Assinale o uso correto da crase: 
A) Tomou remédio gota à gota; 
B) Gosto muito de andar à pé; 
C) Vou à praia aos domingos; 
D) O livro foi dado à João; 
E) n.d.a. 
 
45 - Ache a palavra com erro de grafia: 
A) cabeleireiro ; manteigueira 
B) caranguejo ; beneficência 
C) prazeirosamente ; adivinhar 
D) perturbar ; concupiscência 
E) berinjela ; meritíssimo 
 
46 - Identifique o termo que está 
inadequadamente empregado: 
A) O juiz infligiu-lhe dura punição. 
B) Assustou-se ao receber o mandato de 
prisão. 
C) Rui Barbosa foi escritor preeminente de 
nossas letras. 
D) Com ela, pude fruir os melhores 
momentos de minha vida. 
E) A polícia pegou o ladrão em flagrante. 
 
47 - Marque onde há um vocábulo que não 
se completa corretamente com a(s) letra(s) 
ao lado: 
A) __ibóia ; ultra__e ; pa__em ; lambu__em 
(j) 
B) efetu__ ; camp__ão ; p__nico ; arr__piar 
(e) 
C) adole__ente ; di__iplina ; re__isão ; 
ob__eno (sc) 
D) e__tender ; e__plêndido ; arreve__ar ; 
vi__ar (s) 
E) e__pender ; ri__a ; e__pontâneo ; 
prete__to (x) 
 
48 - Qual a afirmativa falsa? 
A) a vírgula é obrigatória antes do e quando 
o termo seguinte é pleonástico; 
B) as conjunções coordenativas devem ser 
colocadas entre vírgulas, quando intercaladas; 
C) não é obrigatório o uso da inicial 
maiúscula após o ponto de exclamação; 
D) o ponto é usado exclusivamente no final 
dos períodos; 
E) entre parênteses devem ser postos os 
nomes de autores relativos a citações feitas. 
 
49 - Assinale a frase em que não há erro 
na forma verbal: 
A) Não semeiemos a discórdia. 
 
B) Ainda bem que freiamos a tempo. 
C) Discirno muito bem uma jóia verdadeira. 
D) Eles se desaviram por um motivo tolo. 
E) Não demula esta parede. 
 
50 - Marque onde o verbo está 
erradamente empregado: 
A) Se pudesse, eu teria salvo a vítima. 
B) O assassino está preso há anos. 
C) O fogo foi extinto pelos bombeiros. 
D) Ele havia segurado o meu braço. 
E) Não haviam limpado todos os vidros. 
 
51 - Indique onde há erro na conjugação 
do verbo com o pronome: 
A) Apresentou-se-me uma boa ocasião. 
B) Convidar-te-ia se possível. 
C) Vemos-nos menos do que desejamos. 
D) Comemorar-se-á a vitória. 
E) Atribui-se-lhes pesada tarefa. 
 
52 - Qual a alternativa que apresenta erro 
no plural dos vocábulos? 
A) problemas luso-brasileiros ; saias azul-
pavão 
B) luvas pérola ; blusas azul-celeste 
C) bananas-macã ; meios-fios 
D) pés-de-moleques ; altares-mor 
E) guarda-comidas ; águas-fortes 
 
53 - Ache a frase que apresenta 
superlativo absoluto analítico: 
A) Estas peças são antiqüíssimas. 
B) O aço é mais resistente que o ferro. 
C) As mães são excessivamente cautelosas. 
D) Pedro é o mais baixo de todos. 
E) Esta fruta é a melhor. 
 
 
54 - Que construção não é aceita na norma 
culta? 
A) Este automóvel é mais moderno que 
aquele. 
B) A Lua é mais pequena que a Terra. 
C) Este chocolate é mais ruim que o outro. 
D) Publicaram uma obra mais perfeita que a 
anterior. 
E) Seu irmão já está mais grande que você. 
 
55 - Assinale a frase em que há erro de 
concordância: 
A) Esta verdade, só a conhece minha irmã e 
eu. 
B) Nossos empregados e teus assessores 
farão o trabalho. 
C) Ele ou eu ficarei em primeiro lugar. 
D) A mãe ou o pai receberão a primeira fatia 
do bolo. 
E) Já era decorrido um ano e seis meses. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 8 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
56 - Que frase não apresenta 
concordância nominal? 
A) Produz textos o mais sintéticos possível. 
B) Não apresentou nenhumas condolências. 
C) Os gestos falam por si só. 
D) Os trabalhadores permaneciam alerta. 
E) Entregue estes convites em mão. 
 
57 - Marque a única frase correta quanto 
ao emprego do pronome: 
A) Fiz ele devolver todas as mercadorias. 
B) Perante mim, juraste inocência. 
C) Marido e mulher tinham sérias 
desavenças entre eles. 
D) Posso deixar o embrulho consigo? 
E) Paulo é descortês, mas Tânia prefere ele 
a mim. 
 
58 - Assinale a frase em que há erro no 
emprego do pronome de tratamento: 
A) Vossa Alteza ainda quer falar com Sua 
Majestade? 
B) Estes envelopes são para a Vossa 
Excelência. 
C) Encaminhamos a V.S.ª os quadros de 
pessoal. 
D) Acusamos o recebimento da carta de V. 
Ex.ª, ontem. 
E) Espero que você não esqueça seu 
discurso! 
 
59 - Mostre onde o sinal indicador da 
crase foi usado indevidamente: 
A) Ela nunca foi à gafieiras mas adora 
dançar. 
B) O líder assistia a tudo à distância de cem 
metros. 
C) Retornou à casa paterna. 
D) Encontrei-o à beira da falência. 
E) Fomos até à rua. 
 
60 - Que frase não apresenta erro de 
regência verbal: 
A) Avisei-lhe da hora da reunião. 
B) Quando iremos na empresa? 
C) Reclamava muito, mas ninguém o 
ajudava. 
D) Proíbo-lhe de sair sem autorização. 
E) Lembrei de suas palavras. 
 
61 - Ache a única oração subordinada: 
A) Ora a nuvem escondia a lua, ora a lua 
escondia a nuvem. 
B) O jogador prometeu um jogo à torcida, 
mas não conseguiu marcá-lo. 
C) Não saia sem o agasalho, pois há 
umidade no ar. 
D) Você verá que a emoção começa agora. 
E) Há neblina na estrada; logo, há umidade 
no ar. 
62 - Identifique a única frase que não 
passa idéia de superlativo: 
A) Ele é valente como quê! 
B) Ela não é apenas uma boa diretora, ela é 
a diretora. 
C) Maria é mais bonita que simpática. 
D) Romário é um senhor jogador! 
E) Aquele filho é o menos carinhoso de 
todos. 
 
63 -Aponte a alternativa onde a pontuação 
está adequada ao período: 
A) A morte, não extingue: transforma, não 
aniquila, renova, não divorcia, aproxima. 
B) A morte, não extingue - transforma - não 
aniquila - renova - não divorcia - aproxima. 
C) A morte; não: extingue (transforma); não: 
aniquila (renova); não: divorcia (aproxima). 
D) A morte não extingue: transforma; não 
aniquila: renova; não divorcia: aproxima. 
E) A morte, não extingue, transforma; não 
aniquila, renova; não divorcia, aproxima. 
 
64 - Descubra o vocábulo que não se 
completa com a letra ao lado: 
A) mi_to; despre_o; ob_équio; empre__a (s) 
B) e_pelir; e_pender; e_tremoso; te__to (x) 
C) _ibóia; ultra_e ; can__ica; ma__estoso (j) 
D) Man__el; b__eiro; b__lir; íng__a (u) 
E) pát_o; _mpigem; discr_ção; tereb_ntina (i) 
 
65 - Complete as frases corretamente: 
O objeto que estava no fundo do lago _____. 
Como aluno, sou do corpo _____ da escola. 
Por favor, _____ aquela porta. Faz frio aqui. 
Rendamos ___ aos que tombaram na guerra. 
A) imergiu ; docente ; serre ; pleito 
B) imergiu ; discente ; cerre ; preito 
C) emergiu ; discente ; cerre ; preito 
D) emergiu ; docente ; serre ; pleito 
E) imergiu ; discente ; serre ; preito 
 
66 - Ache a dupla onde há erro de 
ortografia: 
A) aterrissar ; azar 
B) beneficência ; hilariedade 
C) prazerosamente ; meteorologia 
D) imprescindível ; manteigueira 
E) hidravião ; candeeiro 
 
67 - Que verbo não se apresenta 
corretamente conjugado no presente do 
indicativo? 
A) precavemos ; precaveis (precaver) 
B) dói ; doem (doer) 
C) adiro ; aderes ; adere ; aderimos ; aderis ; 
aderem (aderir) 
D) frejo ; freges ; frege ; frigimos ; frigis ; 
fregem (frigir) 
E)arguo ; argúis ; argúi ; argüimos ; argüis ; 
argúem (argüir) 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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68 - Indique onde não se fez a correta 
concordância nominal: 
A) Cerveja é bom para saúde. 
B) Guardou bastantes moedas de prata. 
C) É necessária coragem. 
D) Foi ela mesma que escreveu a carta. 
E) Entregue estes convites em mão. 
 
69 - Marque a afirmativa falsa: 
A) a oração é principal, quando não exerce 
nenhuma função sintática em outra oração do 
período composto por 
subordinação; 
B) o período é simples, se constituído de 
uma só oração, chamada absoluta; 
C) a oração coordenada que se prende à 
anterior por meio de conectivo denomina-se 
sindética; 
D) a oração subordinada adjetiva não 
depende de nenhum termo da oração cujo 
núcleo seja um substantivo; 
E) as orações subordinadas adjetivas 
classificam-se em restritivas e explicativas. 
 
70 - Identifique onde está a oração 
subordinada substantiva cujo valor sintático 
é de aposto: 
A) De uma coisa sei: que é preciso morrer 
para viver. 
B) Ele disse que não se lembrava do nome. 
C) Confesso que me bambeou a perna. 
D) O triste é que não era uma planta 
qualquer. 
E) Meu Deus, só agora me lembrei que a 
gente morre. 
 
71 - Encontre a alternativa que expõe uma 
oração coordenada sindética explicativa: 
A) Não fui à escola porque fiquei doente. 
B) Não falte à reunião pois quero falar com 
você. 
C) Como estava muito resfriado, não foi à 
recepção. 
D) Não posso inscrevê-lo uma vez que não 
há mais vagas. 
E) Fomos bem recebidos porque trazíamos 
boas notícias. 
 
72 - Qual dos períodos abaixo apresenta 
oração subordinada adverbial concessiva? 
A) O caminho é tão comprido que não tem 
fim. 
B) Aqui vai o livro para que o leias. 
C) Obedeciam aos pais sem grandes 
esforços, posto fossem teimosos. 
D) À medida que descia tranqüilizava-se. 
E) Não os vi quando desapareceram. 
 
73 - Assinale a frase em que não há erro 
no emprego do pronome de tratamento: 
A) Espero que você não esqueça teus 
amigos. 
B) Estas flores são para a Vossa Alteza. 
C) Ela encaminhou os presentes à V.S.ª. 
D) Vossa Majestade ainda quer falar com 
S.Excia? 
E) Reiteramos a V.Rev.ma nossa estima e 
apreço. 
 
74 - Indique a frase que apresenta erro na 
concordância do verbo com o sujeito: 
A) Esta verdade, só a conhece minha irmã e 
eu. 
B) Nem um nem outro candidato acertaram a 
questão. 
C) O chefe ou o pai receberão a primeira 
fatia do bolo. 
D) Para ele não existe azar e sorte. 
E) Tanto eu quanto você sabíamos o 
resultado. 
 
75 - Qual a alternativa que não apresenta 
concordância correta do verbo ser? 
A) Ontem foi vinte e dois de maio. 
B) Dez anos é muito tempo. 
C) Isso é águas passadas. 
D) Quando veio, era perto de cinco horas. 
E) As visitas éramos nós. 
 
76 - Ache a alternativa que apresenta erro: 
A) tabeliães magnificentíssimos 
B) cidadões magérrimos 
C) anciãos integérrimos 
D) corrimões antiqüíssimos 
E) charlatães crudelíssimos 
 
77 - Indique onde há erro na flexão dos 
adjetivos compostos: 
A) roupas azul-celeste 
B) raios ultravioleta 
C) meninas surdas-mudas 
D) poemas épico-líricos 
E) camisas verde-claros 
 
78 - Na frase: Paulo comprou um livro, a 
função sintática da palavra livro é: 
A) objeto direto 
B) predicado 
C) objeto indireto 
D) sujeito 
E) n.d.a. 
 
79 - Na Frase: Precisa-se de 
trabalhadores, a Voz do Verbo é: 
A) Reflexiva 
B) Passiva 
C) Ativa 
D) Recíproca 
E) n.d.a. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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80 - Assinale a alternativa correta quanto à 
Concordância Verbal: 
A) Sou eu que primeiro saio. 
B) É cinco horas da tarde. 
C) Da cidade à praia é dois quilômetros. 
D) Dois metros de tecido são pouco. 
E) n.d.a. 
 
81 - Assinale a frase em que há erro de 
concordância: 
A) Os sertões possuem um sopro épico. 
B) Promove-se festas beneficentes na minha 
comunidade. 
C) Há dois anos, os Estados Unidos 
invadiram a Líbia. 
D) Fui eu quem resolveu a adoção de tal 
medida. 
E) n.d.a. 
 
82 - Assinale a alternativa incorreta: 
A) O atirador visa o alvo. 
B) O fiscal visou os documentos. 
C) Visamos a um futuro mais feliz. 
D) Os pais visam à formação dos filhos. 
E) n.d.a. 
 
83 - Em relação ao período: Quando 
terminar a prova, espere-me no portão. A 
oração sublinhada é: 
A) principal 
B) coordenada assindética 
C) subordinada adverbial temporal 
D) subordinada adjetiva restritiva 
E) n.d.a. 
 
84 - As palavras: tardar e entardecer foram 
formadas a partir da palavra tarde por meio 
do processo de derivação. Quais foram, 
respectivamente, os tipos de derivação 
usados? 
A) sufixal e prefixal; 
B) regressiva e parassintética; 
C) regressiva e prefixal; 
D) sufixal e parassintética; 
E) n.d.a. 
 
85 - Há sujeito indeterminado em: 
A) Ali, rouba-se no atacado e no varejo. 
B) O pássaro voou assustado. 
C) Surgiram reclamações contra o rei. 
D) Aluga-se quarto. 
E) n.d.a. 
 
86 - Assinale a opção que apresenta erro 
quanto ao pronome de tratamento 
empregado: 
A) Vossa Eminência - cardeais 
B) Vossa Santidade - papa 
C) Vossa Magnificência - reis 
D) Vossa Alteza - príncipes e duques 
E) n.d.a. 
87 - Assinale onde a função sintática do 
que não corresponde ao termo entre 
parênteses: 
A) A pessoa com que foi visto é má. (adjunto 
adverbial) 
B) Alguns temem o ladrão que ele é. 
(predicativo do sujeito) 
C) O homem que sorriu era seu amigo. 
(objeto direto) 
D) São essas as flores de que gostas? 
(objeto indireto) 
E) O animal por que fomos perseguidos era 
feroz. (agente da passiva) 
 
88 - Ache a alternativa falsa na análise do 
período abaixo: 
 O homem que trabalha quis que 
calassem enquanto discursava. 
A) O homem = oração principal 
B) que trabalha = oração subordinada 
adjetiva 
C) quis = oração subordinada subjetiva 
reduzida 
D) que calassem = oração subordinada 
substantiva objetiva direta 
E) enquanto discursava = oração 
subordinada adverbial temporal 
 
89 - Encontre a oração subordinada 
adjetiva restritiva: 
A) O negro que discursava, sorri. 
B) O triste é que não era uma planta 
qualquer. 
C) Só imponho uma condição: que não 
chegues tarde. 
D) Meu irmão saiu ontem. 
E) Sabe-se que o resultado foi positivo. 
 
90 - Ache a única frase onde o termo em 
destaque está corretamente grafado: 
A) Deu apenas cinco reais ao cabelereiro. 
B) Era imprecindível a presença do pai. 
C) Mais uma vez queimou o fuzível. 
D) É necessário discriminar melhor as 
despesas. 
E) A criança sorria prazeirosamente para 
todos. 
 
91 - Marque onde todas as palavras se 
completam corretamente com a letra ao lado: 
A) mon__e; ar__ila; bre__eiro; cônju__e (g) 
B) e__traviar; e__pansão; __ucro; fu__ico (x) 
C) d__gladiar; côd__a ; efetu__; quas__ (e) 
D) tereb__ntina; __figênia; pát__o; cum__eira 
(i) 
E) e__pontâneo; mi__to; va__ar; gro__a (s) 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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92 - Indique a frase que apresenta erro na 
forma verbal: 
A) Ele averigua todas as portas antes de 
dormir. 
B) Acabou a ocupação com que ele se 
entretivera durante o dia. 
C) Se eu rever o texto, encontrarei maiserros. 
D) Se sobrevier um acidente, o culpado será 
você. 
E) Não premio pessoas incompetentes. 
 
93 - Identifique a única frase cujo verbo 
acompanha a norma culta: 
A) Suas idéias não se adéquam à filosofia da 
escola. 
B) O decreto, embora antigo, ainda está 
vigendo. 
C) Funda os metais lentamente. 
D) Esperamos que o governo abula todas as 
mordomias. 
E) Não há despesa de que ele não se 
ressarça. 
 
94 - Qual a alternativa que contém o 
superlativo absoluto sintético dos adjetivos 
abaixo: 
 nobre ; são ; frio ; dócil 
A) nobríssimo ; saníssimo ; frigidíssimo ; 
docíssimo 
B) nobílimo ; sanérrimo ; friíssimo ; docílimo 
C) nobrérrimo ; saníssimo ; frigidíssimo ; 
docilíssimo 
D) nobilíssimo ; saníssimo ; frigidíssimo ; 
docílimo 
E) nobrérrimo ; sãosíssimo ; friíssimo ; 
docilíssimo 
 
95 - Em todos os itens abaixo há um 
adjetivo no grau comparativo, exceto em: 
A) Os filhos já estavam maiores que o pai. 
B) As modelos de ontem eram mais bonitas 
que as de hoje. 
C) Ele parecia o mais tímido de todos. 
D) Dizem que o marinheiro é forte como um 
touro. 
E) Este filme pareceu-me mais longo que o 
anterior. 
 
96 - Que alternativa apresenta conjunção 
subordinativa integrante: 
A) Caso precise sair, deixe o recado na porta. 
B) Tudo aconteceu como havíamos previsto. 
C) Não sei se devo dizer-lhe toda a verdade. 
D) Como ele insistisse, resolvi aceitar o 
convite. 
E) O julgamento, como se vê, era muito 
parcial. 
 
97 - Os superlativos absolutos sintéticos 
de doce, miúdo, amável e fiel são 
respectivamente: 
A) docíssimo ; minúsculo ; amabilíssimo ; 
fidelíssimo 
B) docérrimo ; minutísssimo ; amavelíssimo ; 
fielíssimo 
C) dulcíssimo ; minúsculo ; amábil ; fiélimo 
D) dulcíssimo ; minutíssimo ; amabilíssimo ; 
fidelíssimo 
E) docíssimo ; miudérrimo ; amabílimo ; 
fidelíssimo 
 
98 - Complete corretamente: 
 Quando os pais ______ aos filhos que 
se ______ das bebidas 
 alcoólicas e que ______ seus passeios, 
muitos deles não se ______ e saíram. 
A) proporam ; abstessem ; revessem ; 
conteram 
B) propuseram ; abstivessem ; revissem ; 
contiveram 
C) proporam ; abstenham ; revejam ; contêm 
D) propuseram ; abstessem ; revessem ; 
contêm 
E) proporam ; abstivessem ; revissem ; 
conteram 
 
99 - Assinale a alternativa que contêm os 
sinais de pontuação adequados: 
A) João, todo sábado; segue a mesma rotina: 
praia; futebol; jantar em família. 
B) João, todo sábado, segue a mesma rotina, 
praia, futebol, jantar em família. 
C) João, todo sábado; segue a mesma rotina, 
praia, futebol, jantar em família. 
D) João, todo sábado, segue a mesma rotina: 
praia, futebol, jantar em família. 
E) João, todo sábado, segue a mesma rotina; 
praia, futebol, jantar em família. 
 
100 - Em qual das alternativas todas as 
palavras são substantivos? 
A) Carlos ; ramalhete ; alma ; depois 
B) nuvem ; beleza ; prazer ; bando 
C) pelo ; gíria ; perigo ; Deus 
D) célebre ; maturidade ; Paulo ; líquido 
E) crime; consigo ; março ; Cairo 
 
101 - A classe dos termos sublinhados foi 
indicada corretamente em todas as 
alternativas, exceto na: 
A) Um professor italiano visitou a escola. 
(adjetivo) 
B) Chegou meu irmão, mas não o teu. (artigo) 
C) Ele ainda não me devolveu o livro. 
(pronome oblíquo) 
D) Ele escreve muito bem. (substantivo) 
E) A sua pesquisa é clara e objetiva. 
(conjunção) 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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102 - Onde está o vocábulo erradamente 
grafado? 
A) anti-séptico ; concelho ; bicarbonato 
B) digladiar ; desmazelo ; excremento 
C) mexerica ; fascínora ; herbívoro 
D) retenção ; pegajento ; verossimilhança 
E) xifópagos ; sucinto ; sósia 
 
103 - Ache a palavra que recebeu o acento 
gráfico indevidamente: 
A) apazigúem ; pôr ; pólo ; platéia 
B) bílis ; mausoléus ; complô ; reféns 
C) dêem ; côo ; único ; baínha 
D) argúi ; ímã ; mártir ; faísca 
E) fórum ; juíza ; averigúes 
 
104 - Que par de palavras abaixo perde o 
acento gráfico na formação do plural? 
A) caráter ; pêra 
B) hífen ; repórter 
C) vintém ; egípcio 
D) mútuo ; tríceps 
E) gás ; álbum 
 
105 - Indique a alternativa em que o 
exemplo dado não corresponde à figura de 
sintaxe ao lado: 
A) O sacrifício, faremos: a vitória, 
alcançaremos. (anástrofe) 
B) Suspira, e chora, e geme, e sofre, e sua... 
(polissíndeto) 
C) O prêmio foi conseguido e o prisioneiro, 
solto. (silepse de pessoa) 
D) Os três reis orientais, ... é tradição da 
igreja que um era preto.(anacoluto) 
E) Vi claramente visto o lume vivo. 
(pleonasmo) 
 
106 - Classifique a figura presente no texto 
abaixo: 
 Foi por ti que num sonho de ventura / 
A flor da mocidade consumi. (Álvares de 
Azevedo) 
 A) hipérbato B) anástrofe 
 C) sínquise D) aliteração 
 E) zeugma 
 
107 - Ache a frase que se completa 
corretamente com eu: 
A) Não há desentendimento entre __ e ti. 
B) Deixem __ explicar-lhes o que aconteceu. 
C) Isto é para __ fazer. 
D) Ela encontrou __ na praça. 
E) Irás até __. 
 
108 - Indique o uso inadequado do 
pronome demonstrativo: 
A) A menina era tal qual os avós. 
B) Vencer depende destes fatores: rapidez e 
segurança. 
C) Valentino foi o maior ator daquela época. 
D) Foi preso em 1955 e já saiu nesse ano 
E) Escrevo esta carta para vires. 
 
109 - Identifique o item que se completa 
adequadamente com à: 
A) Não __ nada que possa me prejudicar. 
B) As lágrimas caíam uma __ uma de seu 
rosto cansado. 
C) __ momentos em que nos faltam 
palavras. 
D) Ele fez uma descrição __ Guimarães 
Rosa. 
E) Estamos _ dois dias do início dos 
exames. 
 
110 - Mostre onde há erro de concordância 
nominal: 
A) É permitida a permanência de alunos. 
B) A lista de ofertas vai anexa ao pacote. 
C) Os gêneros alimentícios estão caros no 
Brasil. 
D) Estou quite com todos vocês. 
E) A porta está meia aberta. 
 
111 - Encontre a única alternativa sem erro 
de concordância verbal: 
A) Precisam-se de cartas de apresentação. 
B) Exigia-se fotos coloridas e pagamento de 
taxa. 
C) Na festinha, bebeu-se dúzias de 
refrigerantes. 
D) Fazem oito anos que nos vimos pela 
última vez. 
E) Os assuntos que importava discutir não 
foram mencionados. 
 
112 - Dê o significado da frase abaixo: 
 Embora fosse um professor 
incipiente, falava um inglês estreme. 
A) Embora fosse um professor principiante, 
falava um inglês genuíno. 
B) Embora fosse um professor ignorante, 
falava um inglês puro. 
C) Embora fosse um professor relapso, 
falava um inglês fluente. 
D) Embora fosse um professor provisório, 
falava um inglês excelente. 
E) Embora fosse um professor substituto, 
falava um inglês de nativo. 
 
113 - Assinale a alternativa onde ocorre 
erro de pontuação. 
A) Os pássaros, sempre, voltam para os 
ninhos. 
B) Na semana passada, os meninos 
deixaram seus brinquedos no parque. 
C) Se não estivesse chovendo, teria ido ao 
cinema. 
D) Manoel, o padeiro, quebrou a perna e não 
veio hoje. 
E) São Paulo, 20 de novembro de 1999. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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114 - Indique a única alternativa que 
apresenta erro na acentuação gráfica em uma 
das palavras. 
A) mártir - freguês - pólen 
B) calvície - têxteis - ânsia 
C) incrível - tênue - cárie 
D) sêmen - armazém - ítem 
E) vírus - órfão - vácuo 
 
115 - Assinalea alternativa onde o verbo 
pôr está conjugado na 1ª pessoa do plural do 
pretérito imperfeito do modo indicativo. 
A) pomos. B) púnhamos 
C) pusemos D) ponhamos 
E) pusermos 
 
116 - Na frase Este é o perfume de que 
mais gosto, a palavra que é classificada 
morfologicamente como: 
A) substantivo B) advérbio 
C) pronome relativo D) preposição 
E) conjunção subordinada 
 
117 - O plural do substantivo composto 
está incorreto na alternativa: 
A) o leva-e-traz - os leva-e-traz 
B) a manga-rosa - as mangas-rosa 
C) o beija-flor - os beija-flores 
D) o guarda florestal - os guarda-florestais 
E) o primeiro-ministro - os primeiros-
ministros 
 
118 - Ocorre erro de concordância nominal 
na alternativa: 
A) No livro de registros faltava a folha 
duzentos. 
B) É necessária segurança para se viver 
bem. 
C) A janela estava meio aberta. 
D) Eu e você estamos quites. 
E) Os policiais estavam alerta. 
 
119 - Assinale a frase que apresenta erro 
de ortografia. 
A) A feijoada foi preparada na tigela de 
barro. 
B) O cliente deu uma boa gorjeta ao garçom. 
C) Laura não gosta de licor de jenipapo. 
D) Fizeram uma delicioso prato com 
beringela. 
E) Aceitamos sua sugestão. 
 
120 - Em qual das alternativas abaixo 
ambas as palavras apresentam 8 letras e 6 
fonemas ? 
A) gasolina - cochicho 
B) passarela - passeata 
C) assessor - guitarra 
D) salsicha - caridade 
E) bochecha - oclusiva 
 
121 - A frase inteiramente correta quanto à 
ortografia é: 
A) A ata da sessão extraordinária apresenta 
deslises, poucos, é certo, mas que exigem 
pronta retificação. 
B) Sempre obsequioso, o assessor incumbiu-
se de externar ao Governador nossa dissenção 
quanto à política energética. 
C) Os expedientes utilizados pela oposição 
deixaram exasperados os ânimos, em vista de 
seu caráter tão-somente protelatório. 
D) Tais despesas talvez sejam 
excessivamente onerosas a um orçamento já 
expoliado pela má fé dos antecessores. 
E) É sempre penoso discriminar a minoria, 
mas a falta de concenso implica, é claro, óbices 
à plena satisfação. 
 
122 - Ocorrem DOIS erros de ortografia em 
A) desfaçatez, prazeiroso, incólume, 
desairoso. 
B) concisão, suscinto, retaliação, obcecado. 
C) complementariedade, suspeição, 
obsessão, vigente. 
D) privilégio, maugrado, repto, contumaz. 
E) remanecente, benfazejo, izenção, 
frouxidão. 
 
123 - É o RADICAL que irmana as palavras 
da mesma família e lhes dá uma base comum 
de significação (Celso Cunha, Gramática do 
Português Contemporâneo). 
Com base na citação acima, é correto 
afirmar que se irmanam pelo mesmo radical 
as palavras: 
A) júri, perjúrio e ajuizar. 
B) consideração, constelação e conspiração. 
C) solitário, dissolução e insólito. 
D) vidente, revisor e convincente. 
E) condução, condizente e irredutível. 
 
124 - Está inteiramente correta quanto à 
flexão verbal a frase: 
A) Os parlamentares divergiram nos detalhes, 
mas conviram nos pontos essenciais. 
B) Se eles requisessem revisão do processo, 
tê-la-iam conseguido. 
C) Coalizaram-se as oposições, mas o 
Presidente interveio e obteve uma trégua. 
D) Pediu-nos que lhe expedíssemos os 
documentos antes que o superintendente os 
revesse. 
E) Desde que se manteram todos calados, o 
orador houve por bem iniciar sua fala. 
 
125 - A frase inteiramente correta quanto à 
concordância verbal é: 
A) Vê-se por toda parte, a todo momento, 
indícios dos seus descalabros administrativos. 
B) Não nos ocorreram quantos prejuízos 
acabaríamos por lhes trazer com nossa decisão. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 14 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
C) Como não se contrapõe o seu ponto de 
vista e o meu juízo, não haverá razões para 
polêmica. 
D) As medidas que nos parece conveniente 
tomar soarão antipáticas aos ouvidos do povo. 
E) Caso algum dos presentes pretendam 
pronunciar-se, é preciso que o façam agora. 
 
126 - No caso de ...... a faltar recursos para 
as medidas que se ...... implementar, ...... as 
responsabilidades, determinou o chefe do 
Tribunal. As formas verbais que preenchem 
corretamente as lacunas da frase acima são: 
A) virem - devem - apurem-se 
B) virem - devem - apure-se 
C) vir - deve - apurem-se 
D) vir - devem - apure-se 
E) vir - deve - apure-se 
 
127 - ...... ela aparente ser uma pessoa 
dócil, não a provoque, ...... a ovelhinha não se 
transforme numa tigresa. A frase acima 
ganha sentido completo e lógico 
preenchendo-se suas lacunas, 
respectivamente, com as expressões: 
A) Desde que - a fim de que 
B) Muito embora - desde que 
C) Dado que - muito embora 
D) Ainda que - para que 
E) Mesmo que - em vista do que 
 
128 - A frase construída de forma 
inteiramente correta é: 
A) Não apreciei o filme que tantos dizem ter 
gostado. 
B) A exposição a que resolvi prestigiar era 
um desastre. 
C) A peça cuja execução ele mais se 
esmerou foi a de Mozart. 
D) Ainda que comigo venham a discordar, 
editarei o livro. 
E) Não é um romance por cujo estilo me 
sinta atraído. 
 
129 - Parece-nos plausível que venha a 
ocorrer exacerbação dos ânimos, pois a 
decisão foi tomada arbitrariamente.Têm 
significação oposta à dos termos 
sublinhados na frase acima, 
respectivamente: 
A) inverossímil, pacificação, 
pressurosamente. 
B) inadmissível, apaziguamento, 
criteriosamente. 
C) inaceitável, apaziguamento, gratuitamente. 
D) inadmissível, arrefecimento, 
injustificadamente. 
E) reprovável, tensionamento, 
sensatamente. 
 
130 - A impropriedade no emprego do 
léxico torna absurdo o sentido da seguinte 
frase: 
A) Sempre subserviente, o Raul nunca se 
furta a cumprir quaisquer determinações, mesmo 
as que não provenham de seu chefe imediato. 
B) O esmaecimento das cores, no outono, 
imprime excessiva melancolia em seu espírito, 
tornando-o infenso às depressões. 
C) Aproveitam-se de sua versatilidade para 
atribuir-lhe funções que normalmente 
requereriam as qualidades de um especialista. 
D) Os políticos carismáticos podem descuidar 
um pouco da retórica, tal o prestígio já 
capitalizado pela força da sua personalidade. 
E) Não vejo em seu relatório senão alguns 
lapsos de pouca monta, que você mesmo 
poderá retificar com presteza. 
 
131 - Assinale a alternativa em que os 
sentidos foram trocados: 
A) a coma: juba; o coma: estado mórbido. 
B) a gênese: geração; o gênese: 1o livro do 
Pentateuco. 
C) a crisma: óleo usado em alguns 
sacramentos; o crisma: sacramento. 
D) a guia: documento; o guia: aquele que conduz. 
E) n.d.a. 
 
132 - Quando me procurar o desencanto, 
eu direi, sereno e confiante, que a vida não 
foi de todo inútil. O sujeito de procurar é: 
A) indeterminado B) eu (elíptico) 
C) o desencanto D) inexistente 
E) n.d.a. 
 
133 - Assinale a alternativa correta quanto 
à concordância: 
A) Bateu duas horas no relógio da torre. 
B) É proibida entrada de pessoas estranhas. 
C) Conserta-se aparelhos de som. 
D) Lêem-se muitas placas erradas. 
E) n.d.a. 
 
134 - Assinale a alternativa correta quanto 
à Concordância Verbal: 
A) Sou eu quem primeiro sai. 
B) Dois metros de tecido são pouco. 
C) É cinco horas da tarde. 
D) Da cidade à praia é dois quilômetros. 
E) n.d.a. 
 
135 - Assinale a alternativa que contém a 
quantidade de todos os fonemas das 
palavras: 
 satisfeitos - leituras - aquelas 
A) vinte e cinco B) vinte e dois 
C) vinte e três D) dez 
E) n.d.a. 
 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 15 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
136 - Identifique a alternativa correta:A) Linguagem conotativa permite apenas um 
entendimento por parte do leitor ou do ouvinte. 
B) Linguagem conotativa é aquela que tem 
sentido figurado, sugerindo a idéia de forma 
indireta. 
C) A linguagem conotativa é muito usada na 
vida diária das pessoas para a comunicação 
necessária. 
D) Linguagem conotativa é aquela que só 
pode ser entendida de um modo. 
E) n.d.a. 
 
137 - A frase que mantém o padrão culto 
é: 
A) O rapaz cujo eu encontrei na sala do 
diretor, disse-me para voltar mais tarde. 
B) O desembargador cujo despacho está em 
debate deferiu o pedido dos réus. 
C) Ele era ainda muito jovem quando o caso 
aconteceu, onde lhe dou razão para não querer 
depor. 
D) Essa é a questão, onde tem duas facetas: 
a que envolve compras e a que envolve 
treinamento. 
E) n.d.a. 
 
138 - Assinale a única alternativa que não 
apresenta erro na conjugação do verbo: 
A) Quando meu advogado soube que o 
guarda me detera no trânsito, tomou todas as 
providências. 
B) As provas que contessem menos erros 
seriam premiadas. 
C) Quando você vir a São Paulo, traga-me as 
fotos. 
D) Se você vir meu amigo, entregue-lhe esta 
carta. 
E) n.d.a. 
 
139 - Assinale a alternativa em que a 
pontuação esteja correta: 
A) Quero que, assine o contrato. 
B) O reitor daquela famosa universidade 
italiana, chegará aqui amanhã. 
C) São José dos Campos 15 de março de 
1999. 
D) Ele não virá hoje, não contem, portanto, 
com ele. 
E) n.d.a. 
 
140 - Indique, entre as alternativas abaixo, 
a que poderia substituir a palavra destacada, 
sem alteração do sentido da frase: Não há 
crime onde não houve aquiescência. 
A) arrependimento 
B) conhecimento 
C) consentimento 
D) intenção E) n.d.a. 
 
 
141 - Assinale a alternativa em que todas 
as palavras estão grafadas corretamente. 
A) torácico - privilégio - lagartixa 
B) toráxico - privilégio - lagartixa 
C) torácico - previlégio - largatixa 
D) toráxico - previlégio - largatixa 
E) n.d.a. 
 
142 - Assinale a alternativa em que todas 
as palavras estão grafadas corretamente. 
A) cabeçário - empecilho - irrequieto 
B) cabeçalho - empecilho - irrequieto 
C) cabeçalho - impecilho - irriquieto 
D) cabeçário - impecilho - irriquieto 
E) n.d.a. 
 
143 - O sentido do prefixo está 
corretamente explicado no parênteses em: 
A) prever (antigüidade) 
B) adnominal ( longe de) 
C) pospor ( posterioridade) 
D) circunscrever ( movimento interno) 
E) n.d.a. 
 
144 - Os prefixos indicativos de 
duplicidade, afastamento e movimento em 
torno estão, nessa ordem em: 
A) ambidestro - deslocar - circunvagar 
B) bisavô - abuso - percorrer 
C) biênio - propor - retornar 
D) dissimulado - distanciar - sobrevoar 
E) n.d.a. 
 
145 - O sufixo exprime a idéia de agente 
em: 
A) gloriosa 
B) vendedor 
C) abdicação 
D) horrível 
E) n.d.a. 
 
146 - A divisão silábica está correta em: 
A) gno-mo, a-bs-cis-sa, egip-cio 
B) g-no-mo, abs-cis-sa, egip-ci-o 
C) gno-mo, a-bs-cis-as, e-gip-cio 
D) gno-mo, abs-cis-sas, e-gip-cio 
E) n.d.a. 
 
147 - A divisão silábica está correta em: 
A) pe-rs-pec-ti-va, a-rac-ni-deo, Pa-ra-gu-ai 
B) per-spec-ti-va, a-rac-ní-de-o, Pa-ra-guai 
C) pe-rs-pec-ti-va, arac-ni-deo, Pa-ra-gu-ai 
D) pers-pec-ti-va, a-rac-ni-deo, Pa-ra-guai 
E) n.d.a. 
 
148 - O emissor enuncia o fato de maneira 
duvidosa com o modo: 
A) subjuntivo B) indicativo 
C) imperativo D) infinitivo 
E) n.d.a. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 16 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
149 - O plural do adjetivo composto está 
correto em: 
A) Houve intervenções médicos-cirúrgicas. 
B) As moças usavam blusas azul-marinho. 
C) As meninas usavam saias azuis-pavão. 
D) Os caminhos recens-abertos são 
íngremes. 
E) n.d.a. 
 
150 - Os superlativos absolutos sintéticos 
de célebre, amargo e cruel são, 
respectivamente: 
A) celebríssimo - amarguíssimo - 
crudelíssimo 
B) celebérrimo - amarguíssimo - cruelíssimo 
C) celebérrimo - amaríssimo - crudelíssimo 
D) celebrissimo - amarissimo - cruelíssimo 
E) n.d.a. 
 
151 - Todas as palavras estão 
corretamente grafadas na frase: 
A) Orçados os custos gerais da campanha, 
impuzeram-se ríjidas restrições às despesas 
atinentes à publicidade. 
B) A obtenção de recursos extras constitui a 
meta prioritária, no momento; não há outro jeito 
de implementar este plano. 
C) Seu modo de agir lembra-me os tregeitos 
dos ilusionistas: os movimentos dispersivos 
discimulam o gesto essencial. 
D) O Ivo, sempre incalto, serviu à causa do 
adversário; faltou-lhe a acessoria de um 
correlegionário mais experiente. 
E) As pessoas impúdicas vêem como natural 
a exposição das crianças às torpesas dos 
famigerados programas populares. 
 
152 - A flexão de todos os verbos está 
correta na frase: 
A) Caso não ajam a tempo, pediremos que 
seja estendido o prazo de apresentação de seus 
documentos. 
B) Assim que reavermos nossas malas, 
remarcaremos as passagens. 
C) Os portões que se vêm nos casarões 
antigos detêm nosso olhar, tantos são os 
detalhes que neles surpreendemos. 
D) Quando eles reverem o caso, haverão de 
chegar a novas conclusões. 
E) Os policiais que os deteram, na manhã de 
ontem, há muito vêm agindo de modo arbitrário. 
 
153 - A frase inteiramente correta quanto à 
concordância verbal é: 
A) Por que se permite as cenas de violência, 
de que estão recheadas a televisão brasileira? 
B) As pessoas que se vem mostrando 
satisfeitas com o país são as beneficiárias das 
medidas que se veio implantando. 
C) Se qualquer um de nós lhes 
emprestássemos apoio, mereceriam o repúdio 
de toda a população. 
D) Por mais que os espantem a surpresa dos 
novos fatos, ainda não lhes falta a capacidade 
das iniciativas. 
E) Será que ainda é possível prever as 
manobras do governo, neste cenário econômico 
que se caracteriza por tantas incógnitas? 
 
154 - Bastam de provocações! - foi o grito 
que puderam ouvir os que se achavam 
próximos do presidente da Assembléia, 
quando já fazia dez minutos que nenhum dos 
parlamentares da oposição conseguia ir além 
da primeira frase, no momento de se 
encaminhar as votações. 
Em respeito às normas de concordância 
verbal, é preciso corrigir as seguintes formas 
do texto acima: 
A) bastam e fazia. 
B) bastam e encaminhar. 
C) conseguia e encaminhar. 
D) fazia e conseguia. 
E) fazia e encaminhar. 
 
155 - Há ERRO de construção no 
segmento sublinhado da frase: 
A) A defesa dos réus está estribada em forte 
argumentação. 
B) Nosso gesto é ilustrativo do desânimo que 
tomou conta de nós. 
C) Ela usou expressões que não são 
cabíveis numa ata oficial. 
D) Consternado com o fato, pediu demissão. 
E) Agi de modo a demonstrar uma estrita 
observância com as leis. 
 
156 - Está correto o emprego da 
expressão sublinhada na frase: 
A) É um velho experiente, a cuja memória 
todos recorrem. 
B) São grosseiros os erros aos quais ele 
vem incorrendo. 
C) Eis as terras a cujas o rio vem poluindo. 
D) Desconfio dos dados de que foram 
coligidos nesta pesquisa. 
E) O cargo em cujo ele seria empossado 
continuará vago. 
 
 
157 - A impropriedade no emprego do 
léxico torna absurdo o sentido da frase: 
A) Ele costuma agir com cautela, não 
obstante haver demonstrado alguma afoiteza na 
última medida que tomou. 
B) Ao contrário de seu irmão, um notório 
delinquente, ele jamais deixou de agir com a 
mais absoluta retidão. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 17 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUALDE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
C) Alcoólatra redimido, José faz questão de 
se pôr à prova, não fugindo às reuniões em que 
a bebida é farta. 
D) Dado que não pude ratificar o meu voto no 
segundo escrutínio, meu representante legal 
encarregou-se de confirmá-lo. 
E) Tanto subestimaram a força do adversário 
que acabaram por lhe infligir retumbante derrota. 
 
158 - ...... seja promovida, ela dará uma 
festa, ...... ninguém ponha em dúvida seu 
sincero e imediato reconhecimento. 
 A frase acima ganha sentido lógico 
e completo preenchendo-se as lacunas, 
respectivamente, com as expressões: 
A) Mesmo que - para que 
B) Embora - a fim de que 
C) Tão logo - mesmo que 
D) Ainda que não - tão logo 
E) Não obstante - a menos que 
 
159 - Indique o período inteiramente 
correto quanto à pontuação. 
A) Passados os primeiros dias de 
recuperação o médico, buscando animar o 
doente disse-lhe que talvez, em mais uma 
semana, viesse a lhe dar alta. 
B) Fosse pelo cansaço, fosse pelo desânimo, 
o fato é que: não pude ler toda a bibliografia da 
prova, que deveria fazer, dali a três dias. 
C) Diante do juiz o advogado reiterou, que 
seu cliente ainda não reunia as mínimas 
condições para depor, em tão complicado 
processo. 
D) É possível que, contrariando todas as 
expectativas, o candidato venha a renunciar, em 
benefício, segundo dizem, da maior união no 
partido. 
E) Tirei o passaporte, compareci à agência 
de turismo, e para minha surpresa me disseram 
que, as passagens para a Espanha, já haviam 
sido vendidas. 
 
160 - Indique o período cuja redação está 
inteiramente clara e correta. 
A) Resultou frustrada a nossa expectativa de 
adquirir bons livros, já que, na tão decantada 
liqüidação daquela grande livraria, só havia 
títulos inexpressivos. 
B) Os incentivos fiscais constituem uma 
questão complicada, pois segundo alguns, a 
iniciativa privada recebe benefícios onde a 
contrapartida em criação de empregos é 
insuficiente. 
C) Naquele editorial da revista não ficou claro 
a posição do mesmo, seja porque o editorialista 
de fato não o desejasse, ou então porque a 
redação dele não o permitiu. 
D) Com o fim do rodízio no trânsito, espera-
se que ele aumente, voltando a terem problemas 
de congestionamento justamente quando todos 
saem ou voltam para casa. 
E) É uma ilusão imaginarmos que se pode 
estar atualizados com os equipamentos de 
informática, cuja novidade é tão grande que não 
se imagina podermos acompanhá-los. 
 
161 - Ache o verbo que está erradamente 
conjugado no presente do subjuntivo: 
A) requera ; requeras ; requera ; requeiramos 
; requeirais ; requeram 
B) saúde ; saúdes ; saúde ; saudemos ; 
saudeis ; saúdem 
C) dê ; dês ; dê ; demos ; deis ; dêem 
D) pula ; pulas ; pula ; pulamos ; pulais ; 
pulam 
E) frija ; frijas ; frija ; frijamos ; frijais ; frijam 
 
162 - Assinale a alternativa falsa: 
A) o presente do subjuntivo, o imperativo 
afirmativo e o imperativo negativo são tempos 
derivados do presente do indicativo; 
B) os verbos progredir e regredir são 
conjugados pelo modelo agredir; 
C) o verbo prover segue ver em todos os 
tempos; 
D) a 3.ª pessoa do singular do verbo aguar, 
no presente do subjuntivo é : ágüe ou agúe; 
E) os verbos prever e rever seguem o 
modelo ver. 
 
163 - Marque o verbo que na 2ª pessoa do 
singular, do presente do indicativo, muda 
para e o i que apresenta na penúltima sílaba? 
A) imprimir B) exprimir 
C) tingir D) frigir E) erigir 
 
164 - Indique onde há erro: 
A) os puros-sangues simílimos 
B) os navios-escola utílimos 
C) os guardas-mores agílimos 
D) as águas-vivas aspérrimas 
E) as oitavas-de-final antiqüíssimas 
 
165 - Marque a alternativa verdadeira: 
A) o plural de mau-caráter é maus-caráteres; 
B) chamam-se epicenos os substantivos 
que têm um só gênero gramatical para designar 
pessoas de ambos os sexos; 
C) todos os substantivos terminados em -ão 
formam o feminino mudando o final em –ã ou -
ona; 
D) os substantivos terminados em -a 
sempre são femininos; 
E) são comuns de dois gêneros todos os 
substantivos ou adjetivos substantivados 
terminados em -ista. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 18 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
166 - Identifique onde há erro de regência 
verbal: 
A) Largue essas bobagens, menino! 
B) O funcionário abdicou todos os seus 
direitos. 
C) Atentem no que acaba de dizer o 
Presidente! 
D) O filho queria poupar o pai de mais um 
desgosto. 
E) A inabilidade do motorista redundou em 
grave acidente. 
 
167 - Abaixo, há uma frase onde a 
regência nominal não foi obedecida. Ache-a: 
A) Éramos assíduos às festas da escola. 
B) Os diretores estavam ausentes à reunião. 
C) O jogador deu um empurrão ao árbitro. 
D) Nossa casa ficava rente do rio. 
E) A entrega é feita no domicílio. 
 
168 - Marque a afirmativa incorreta sobre o 
uso da vírgula: 
A) usa-se a vírgula para separar o adjunto 
adverbial anteposto; 
B) a vírgula muitas vezes pode substituir a 
conjunção e; 
C) a vírgula é obrigatória quando o objeto 
pleonástico for representado por pronome 
oblíquo tônico; 
D) a presença da vírgula não implica pausa 
na fala; 
E) nunca se deve usar a vírgula entre o 
sujeito e o verbo. 
 
169 - Marque onde há apenas um vocábulo 
erradamente escrito: 
A) abóboda ; idôneo ; mantegueira ; eu quiz 
B) viço ; sócio-econômico ; pexote ; hidravião 
C) hilariedade ; caçoar ; alforje ; apasiguar 
D) alizar ; aterrizar ; óbulo ; teribintina 
E) chale ; umedescer ; páteo ; obceno 
 
170 - Identifique onde não ocorre a crase: 
A) Não agrade às girafas com comida, diz o 
cartaz. 
B) Isso não atende às exigências da firma. 
C) Sempre obedeço à sinalização. 
D) Só visamos à alegria. 
E) Comuniquei à diretoria a minha decisão. 
 
171 - Dadas as palavras: 
1) des-a-ten-to 2) sub-es-ti-mar 3) trans-
tor-no 
 constatamos que a separação silábica 
está correta: 
A) apenas em 3 
B) apenas em 2 
C) apenas em 1 
D) em todas as palavras 
E) n.d.a. 
172 - Assinale a alternativa em que a 
palavra não tem suas sílabas corretamente 
separadas: 
A) in-te-lec-ção 
B) cre-sci-men-to 
C) oc-ci-pi-tal 
D) ca-a-tin-ga 
E) n.d.a. 
 
173 - Assinale a alternativa em que o 
elemento mórfico em destaque está 
corretamente analisado: 
A) menina (-a): desinência nominal de 
gênero; 
B) gasômetro (-ô-): vogal temática de 2a 
conjugação; 
C) amassem (-sse-): desinência de 2a 
pessoa do plural; 
D) cantaríeis (-is-): desinência do imperfeito 
do subjuntivo; 
E) n.d.a. 
 
174 - Na Frase: Precisa-se de 
trabalhadores, a Voz do Verbo é: 
A) Reflexiva 
B) Passiva 
C) Ativa 
D) Recíproca 
E) n.d.a. 
 
175 - Assinale a alternativa correta quanto 
à Concordância Verbal: 
A) Sou eu que primeiro saio. 
B) É cinco horas da tarde. 
C) Da cidade à praia é dois quilômetros. 
D) Dois metros de tecido são pouco. 
E) n.d.a. 
 
176 - Assinale a frase em que há erro de 
concordância: 
A) Os sertões possuem um sopro épico. 
B) Promove-se festas beneficentes na minha 
comunidade. 
C) Há dois anos, os Estados Unidos 
invadiram a Líbia. 
D) Fui eu quem resolveu a adoção de tal 
medida. 
E) n.d.a. 
 
177 - Os pronomes: meu, nosso, seu, são 
classificados como: 
A) pessoal B) possessivo 
C) interrogativo D) indefinido 
E) n.d.a. 
 
178 - Assinale o vocábulo incorreto 
quanto à acentuação das oxítonas: 
A) pitú 
B) baú 
C) Piauí 
D) caju E) n.d.a. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 19 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL179 - Assinale a alternativa de vocábulo 
corretamente acentuado: 
A) ítens 
B) ítem 
C) hífen 
D) rítmo 
E) n.d.a. 
 
180 - Assinale o uso correto da crase: 
A) Tomou remédio gota à gota; 
B) Gosto muito de andar à pé; 
C) Vou à praia aos domingos; 
D) O livro foi dado à João; 
E) n.d.a. 
 
 Leia, atentamente, os textos I e II para 
responder às questões de 181 a 08. 
 
TEXTO I 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
Mulheres entre laranjeiras 
Pomar amor cantar. 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham. 
Eta vida besta, meu Deus. 
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 2. 
ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.) 
 
TEXTO II 
Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis 
1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem 
sabendo logo, é uma cidade comum localizada 
em uma região distante de um longínquo país. O 
que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda 
não lhes contei, e agora conto, é que existe uma 
cidade chamada Nadópolis, sede de um 
município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. 
(...) Nadópolis era uma cidade meio antipática 
mesmo. 
Não, não era birra dos cidadãos 
cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar 
arrogante e antipático! A começar pelo nome 
pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no 
final do nome, essa pose forçada que destoa do 
ambiente natural da região, renega a história... 
Isso para não falar da mania que tinham os 
nadopolenses de apregoar as vantagens de 
viver em um município como o seu. Era comum 
ouvi-los dizer: 
2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da 
região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem 
os pobrema qui as outra cidade de perto tudo 
tem...” 
3. Para que os leitores não julguem o autor 
muito parcial é bom que se diga: realmente 
Nadópolis era mais próspera do que 
Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de 
sua agricultura e à grande soma de recursos e 
trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela 
época, vivia o seu período de esplendor. 
Grandes e suntuosas construções erguiam-se 
por toda parte, o comércio local atraía 
compradores de toda a proximidade, a vida 
noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes 
eram levados para pontos estratégicos para 
serem orientados por um agente turístico sobre 
as maravilhas da cidade. Como não podia deixar 
de ser, a arrecadação da Prefeitura local 
também era das melhores. 
 
181 -. Compare o Texto I com o Texto II e 
avalie as afirmativas. 
I. No Texto I, o último verso funciona como 
elemento surpresa, pois introduz um comentário 
que muda totalmente a proposta do poema. 
II. No Texto II, o narrador confere um tom 
irônico e bem-humorado à narrativa e faz uso da 
gíria para caracterizar a fala dos habitantes do 
lugar. 
III. Nos dois textos, as cidades às quais os 
autores se referem são reais, embora 
apresentem também características 
fantasmagóricas. 
IV. No Texto II, em alguns momentos, o 
narrador dialoga com o leitor, na tentativa de 
torná-lo cúmplice do que pretende relatar. 
Está de acordo com os textos o que se afirma 
SOMENTE em 
a) I. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) I, II e IV. 
 
182 - Considere as afirmações seguintes e 
assinale a CORRETA. 
a) Os termos “cidadequalquerianos” e 
“nadopolenses” (Texto II) constituem 
neologismos, entendendo-os como aquelas 
unidade lexicais que são sentidas como novas 
na comunidade linguística. 
b) O título do Texto II tem uma conotação 
negativa expressa pela noção de insuficiência 
contida na palavra “versus” 
c) Uma das diferenças entre os textos I e II é 
que o Texto II apresenta uma redação que não 
exige tanta inferência e não carrega tanto 
conteúdo pressuposto no Texto I. 
d) No Texto II há alternância de traços 
narrativos e dissertativos ao longo dos 
parágrafos, com ausência de traços descritivos 
mesclados a comentários interpretativos. 
 
183 - Transpondo corretamente para a voz 
ativa a oração “para serem orientados por um 
agente turístico” (Texto II, § 3), obtém-se: 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 20 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
a) para que fossem orientados por um agente 
turístico. 
b) para um agente turístico os orientarem. 
c) para que um agente turístico lhes 
orientassem. 
d) para um agente turístico instruí-los. 
 
184 - Sobre o Texto I, é possível afirmar que 
o poema. 
a) mostra, com sentimento piedoso e 
comiseração, o desajuste existencial do homem 
diante da vida. 
b) aborda, com uma linguagem sintética, a 
monotonia e o tédio que predominam em 
pequenas cidades do interior. 
c) enfoca uma preocupação de ordem política 
e social que sintetiza o “sentimento do mundo” 
do sujeito lírico. 
d) enfatiza uma visão nostálgica do passado, 
por meio de uma linguagem simples e pouco 
elaborada. 
 
185 - No texto I, constitui um ingrediente 
discursivo utilizado pelo poeta. 
a) o uso também da linguagem coloquial, que 
se desvia do padrão culto da língua. 
b) a exposição argumentativa de ideias, que 
se efetiva pela ausência de linguagem figurada. 
c) a linguagem verbal articulada com 
situações imagéticas, para dar mais veracidade 
aos fatos. 
d) os recursos de natureza narrativa que 
visam a estabelecer um constante diálogo com o 
leitor. 
 
GABARITO 
001-A 002-D 003-C 004-E 005-D 
006-C 007-A 008-D 009-C 010-D 
011-A 012-D 013-B 014-C 015-D 
016-B 017-D 018-C 019-B 020-B 
021-A 022-B 023-C 024-B 025-E 
026-B 027-C 028-E 029-B 030-E 
031-A 032-D 033-E 034-C 035-A 
036-B 037-D 038-E 039-D 040-B 
041-B 042-A 043-C 044-C 045-C 
046-B 047-E 048-D 049-C 050-A 
051-C 052-D 053-C 054-E 055-D 
056-C 057-B 058-B 059-A 060-E 
061-D 062-C 063-D 064-A 065-C 
066-B 067-D 068-C 069-D 070-A 
071-B 072-C 073-E 074-C 075-A 
076-B 077-E 078-A 079-B 080-A 
081-B 082-D 083-C 084-D 085-A 
086-C 087-C 088-C 089-A 090-D 
091-B 092-C 093-B 094-D 095-C 
096-C 097-D 098-B 099-D 100-B 
101-D 102-C 103-C 104-A 105-C 
106-B 107-C 108-A 109-D 110-E 
111-E 112-A 113-A 114-D 115-B 
116-C 117-D 118-B 119-D 120-C 
121-C 122-E 123-A 124-C 125-D 
126-A 127-D 128-E 129-B 130-D 
131-C 132-C 133-D 134-A 135-A 
136-B 137-B 138-D 139-D 140-C 
141-A 142-B 143-C 144-A 145-B 
146-D 147-D 148-A 149-B 150-C 
151-B 152-A 153-E 154-B 155-E 
156-A 157-E 158-C 159-D 160-A 
161-A 162-C 163-D 164-B 165-E 
166-D 167-A 168-C 169-B 170-A 
171-A 172-B 173-A 174-B 175-A 
176-B 177-B 178-A 179-C 180-C 
181-C 182-A 183-D 184-B 185-A 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 21 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
TEXTO 1 (questões de 01 a 04) 
A importância da participação da família no 
desenvolvimento da criança é indiscutível, mas, 
neste século, os pais deixaram de lado a 
educação dos filhos, já que esperam que tudo 
venha da escola. Sem a transmissão de valores, 
a criança tem dificuldade em processar 
mentalmente estímulos, de relacionar fatos e 
estabelecer a importância entre eles. Deixa, 
portanto, de aprender com os erros do passado. 
O processo de mediação pode estar presente 
em qualquer situação do dia a dia. Numa viagem 
de férias, uma mãe estará mediando o 
aprendizado de seu filho, ao juntar ao lazer 
algumas histórias sobre o local, ao chamar a 
atenção para a arquitetura ou o comportamento 
das pessoas.MORAES, Rita. Deixe-me pensar. Isto é, 30 
jun.1998. (Adaptado) 
 
01. Segundo o texto 1, 
A) o processo ensino-aprendizagem é 
bastante discutido nos contextos sociais. 
B) inegavelmente, é de grande significância o 
papel da família no tocante ao desenvolvimento 
da criança. 
C) indubitavelmente, na atualidade, família e 
escola caminham sempre juntas em prol da 
formação das crianças. 
D) é incontestável que hoje a escola pouco 
participa do desenvolvimento da criança. 
E) a relevante atuação da família no 
desenvolvimento da criança tem gerado 
discussões calorosas e bastante frutíferas. 
 
02. Existe, em uma das alternativas, uma 
mensagem que NÃO foi apontada pelo texto 
1. Assinale-a. 
A) A não transmissão de valores às crianças 
gera grande prejuízos em relação ao seu 
desenvolvimento. 
B) Neste século, tem sido pouco expressiva a 
contribuição dos pais no tocante à educação dos 
filhos. 
C) A mediação no processo educacional 
entre pais e filhos existe exclusivamente em 
momentos emergenciais. 
D) Na atualidade, os pais delegam à escola a 
responsabilidade de educar os seus filhos. 
E) Sem estar consciente dos valores, a 
criança não tem condições de relacionar fatos e 
indicar a relevância existente entre eles. 
 
03. Observe os termos abaixo 
sublinhados. Em seguida, assinale a 
alternativa que apresenta a justificativa 
CORRETA para o acento existente no termo 
sublinhado. 
A) "A importância da participação da família 
no desenvolvimento da criança..." - paroxítona 
terminada em hiato. 
B) "...a criança tem dificuldade em processar 
mentalmente estímulos..." - a tonicidade recai na 
penúltima sílaba. 
C) "Numa viagem de férias, uma mãe estará 
mediando o aprendizado..." - proparoxítona 
terminada em ditongo. 
D) "A importância da participação da família 
no desenvolvimento da criança é indiscutível..." - 
paroxítona terminada em “l”. 
E) "...mas neste século, os pais deixaram de 
lado a educação dos filhos..." - a tonicidade recai 
na penúltima sílaba. 
 
04. Observe o fragmento de texto abaixo: 
"Numa viagem de férias, uma mãe estará 
mediando o aprendizado de seu filho, ao juntar 
ao lazer algumas histórias sobre o local." 
 
Sobre ele, tem-se que: 
A) o verbo sublinhado exige um complemento 
apenas, e este vem regido de preposição. 
B) "sobre o local" se liga ao termo "histórias", 
sendo exemplo, portanto, de regência nominal. 
C) "algumas histórias" é o único 
complemento do verbo sublinhado e não vem 
regido de preposição. 
D) "ao lazer" se liga ao verbo sublinhado, 
exprimindo circunstância modal. 
E) o verbo sublinhado não pede 
complemento. 
 
TEXTO 2 (questões 05 e 06) 
 
LEMBRANÇA DO MUNDO ANTIGO 
Clara passeava no jardim com as crianças. 
O céu era verde sobre o gramado, a água era 
dourada sob as pontes, outros elementos eram 
azuis, róseos, alaranjados, o guarda-civil sorria, 
passavam bicicletas, a menina pisou a relva 
para pegar um pássaro, o mundo inteiro, a 
Alemanha, a China, tudo era tranquilo em redor 
de Clara. 
As crianças olhavam para o céu: não era 
proibido. 
A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. 
Não havia perigo. 
Os perigos que Clara temia eram a gripe, o 
calor, os insetos. 
Clara tinha medo de perder o bonde das 11 
horas, esperava cartas que custavam a chegar. 
Nem sempre podia usar vestido novo. Mas 
passeava no jardim, pela manhã!!! 
Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!! 
ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Sentimento do 
mundo. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro. José 
Aguilar, 1973. p. 115. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 22 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
05. Do texto 2, extrai-se que 
A) Clara era uma adolescente inquieta que 
abominava a natureza. 
B) o cenário retratado por Drummond se 
cercava de uma misantropia ímpar. 
C) às vezes, Clara se via privada de adquirir 
roupas novas. 
D) a personagem do poema receava ser 
impedida de viajar de trem. 
E) a entrega de correspondência se 
processava com muita pontualidade. 
 
06. Sobre Sinais de Pontuação, analise os 
itens abaixo: 
I. "...outros elementos eram azuis, róseos, 
alaranjados..." 
II. "A boca, o nariz, os olhos estavam 
abertos." 
III. "Havia jardins, havia manhãs naquele 
tempo!!!" 
IV. "...o guarda-civil sorria, passavam 
bicicletas..." 
V. "Os perigos que Clara temia eram a gripe, 
o calor, os insetos." 
VI. "nem sempre podia usar vestido novo. 
Mas passeava no jardim, pela manhã!!! " 
Em apenas uma das alternativas abaixo, a 
justificativa está em consonância com as normas 
vigentes em relação ao emprego da vírgula. 
Assinale-a. 
A) No item I, as vírgulas separam orações 
coordenadas. 
B) Apenas nos itens I e II, as vírgulas 
separam elementos de mesma função sintática. 
C) No item III, as exclamações poderiam ser 
substituídas por um ponto e vírgula. 
D) Nos itens IV e V, as vírgulas obedecem à 
mesma regra de pontuação das vírgulas 
existentes nos itens II e III. 
E) No item VI, a vírgula isola adjuntos 
adverbiais. 
 
TEXTO 3 (questão 07 e 08) 
 
Cena do crime 
Doutor Fé 
Para vencer um gigante, devemos ir até ele, 
ir à ―cena do crimeǁ, como dizem os policiais. 
Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto 
também foge a sua chance de tornar-se um 
grande guerreiro. 
 
07. De acordo com o texto 3, 
A) para os policiais, a fuga é uma estratégia 
de ação de grande valia. 
B) caso o policial fuja, ampliam-se as 
chances de ele ser evidenciado. 
C) evadir-se do local do crime concorre para 
premiar policiais guerreiros. 
D) para se tornar guerreiro, o policial precisa 
vencer as adversidades. 
E) ser arrogante nos momentos cruciais põe 
em evidência a vida do policial. 
 
08. Analise os comentários abaixo sobre o 
texto 3: 
I. No trecho "à cena do crime", a crase é 
facultativa. 
II. O termo "como" inicia uma oração 
subordinada comparativa. 
III. No trecho "foge a sua chance de tornar-
se...", a crase é facultativa, considerando-se 
estar diante de pronome possessivo. 
Está INCORRETO o que se afirma em 
A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e II, apenas. 
D) I e III, apenas. E) I, II e III. 
 
TEXTO 4 (questão 09) 
UM CORPO ESTENDIDO NO CHÃO 
Autor desconhecido 
- Mãe, há um corpo estendido no chão. 
- O que você está dizendo, Pedrinho? 
- É isso, mãe, um homem foi morto lá na 
esquina. 
- Nossa! O que vamos fazer agora? 
Juntos, mãe e filho, apavorados, corriam de 
um lado para o outro, atônitos. Chega um carro 
e, vagarosamente, decide parar próximo ao local 
do incidente. Desce um homem, uma mulher, 
ambos aparentando 50 anos. Uma criança 
permanece no automóvel. Ainda bebê, de quase 
06 meses, dorme tranquila. Havia rumores de 
que, bêbado, o homem caído, um adulto de seus 
quase 60 anos, tentara atravessar a avenida, e 
um carro desenvolvendo alta velocidade o 
deixara estendido no chão. Não um crime, mas 
uma irresponsabilidade humana, mais uma 
vítima de alcoolismo. 
 
09. Observe os fragmentos do texto 4, 
relacionados abaixo: 
I. "Juntos, mãe e filho, apavorados, corriam 
de um lado para o outro, atônitos. Chega um 
carro e, vagarosamente, decide parar próximo 
ao local do crime." 
II. "Desce um homem, uma mulher, ambos 
aparentando 50 anos." 
III. "Havia rumores de que, bêbado, o homem 
caído..." 
Sobre eles, está CORRETO o que se afirma 
na alternativa: 
A) No item I, caso o sujeito fosse composto 
de dois termos femininos, os adjetivos "juntos", 
"apavorados" e "atônitos" se manteriam 
inalterados em sua grafia. 
B) No item II, estaria correto também se o 
verbo sublinhado estivesse no plural, 
concordando com ambos os sujeitos. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 23 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIALMANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
C) No item III, se o verbo sublinhado fosse 
substituído por "existir", mantendo-se o mesmo 
tempo verbal, estaria correto o trecho: Existia 
rumores de que, bêbado, o homem caído... 
D) "de que, bêbado, o homem caído, um 
adulto de seus quase 60 anos, tentara 
atravessar a avenida..." - se o termo "homem" 
fosse substituído por "mulher", estaria correto o 
trecho: de que, bêbada, a mulher caída, um 
adulto de seus quase 60 anos, tentou atravessar 
a avenida... 
E) "Uma criança permanece no automóvel. 
Ainda bebê, de quase 06 meses, dorme 
tranquila." - se o termo sublinhado fosse 
permutado por "duas", mantendo-se o tempo 
verbal dos verbos, estaria correto o seguinte 
trecho: Duas crianças permaneceram no 
automóvel. Ainda bebês de quase 6 meses, 
dormiam tranquilas. 
 
10. Sobre REDAÇÃO OFICIAL, assinale a 
alternativa CORRETA. 
A) Memorando é um tipo de comunicação 
existente entre unidades administrativas de 
órgãos diferentes. 
B) Vossa Excelência deve ser usado apenas 
para Presidente e Vice-Presidente da República 
e Ministros de Estado. 
C) O termo "Atenciosamente" é usado em 
fecho destinado a autoridades de mesma 
hierarquia ou de hierarquia inferior. 
D) Caso se dirija a autoridades 
governamentais, a redação admite termos 
rebuscados e linguagem um tanto complexa. 
E) O que caracteriza a redação dos 
documentos oficiais é a pessoalidade, a 
imprecisão e a falta de clareza. 
 
Leia o texto abaixo e responda ao que se 
pede. 
Existe no Oceano Pacífico uma ilha feita de 
duas montanhas. É como se alguém tivesse 
colado dois grandes montes de terra no meio do 
mar. A maior chama-se Tristeza e a menor, 
Alegria. 
Dizem que há muitos anos atrás a Alegria era 
maior e mais alta que a Tristeza. Dizem também 
que, por causa de um terremoto, parte da 
Alegria caiu no mar e afundou, deixando a 
montanha do jeito que está hoje. 
Ninguém sabe se isso é mesmo verdade. 
Verdade é que ao pé desses dois cumes, 
exatamente onde eles se encontram, mora uma 
menina chamada 
Aleteia e sua avó. 
Aleteia e a avó são como as montanhas: 
duas pessoas que estão sempre juntas. 
Hoje Aleteia é menor, mais baixa que sua 
avó; acontece que daqui a algum tempo, 
ninguém sabe quando, Aleteia vai acordar e 
estará mais alta que a avó. Aleteia vai crescer e 
eu acho que, quando esse dia chegar, elas 
ainda estarão juntas. Igual às montanhas da ilha. 
Um dia Aleteia perguntou: “Vovó, quem fez o 
mundo?”, e sua avó respondeu: “Deus”. 
- Todo ele? 
- Sim, todo. 
- Sozinho? 
- Sim, sozinho. 
Aleteia saiu da sala com aquela conversa na 
cabeça. Não estava convencida. Pensou muito a 
respeito do assunto. Para raciocinar melhor, saiu 
para caminhar e caminhou muito pela ilha. 
Pensava sozinha, pensava em voz alta e 
começou a dividir seus pensamentos com as 
coisas que lhe apareciam pelo caminho: folhas, 
árvores, pedras, formigas, grilos, etc. 
Deus tinha criado o mundo sozinho? 
(KOMATSU, Henrique. A menina que viu 
Deus. p.3-6, formato eletrônico, fragmento.) 
 
11. Segundo o autor, na ilha, a diferença 
entre as montanhas de hoje e as de antigamente 
era que: 
(A) as duas eram da mesma altura. 
(B) a Tristeza era mais alta que a Alegria. 
(C) a Alegria era mais alta que a Tristeza. 
(D) eram coloridas e agora não. 
 
12. De acordo com o texto, o fato de a 
montanha Alegria estar na condição em que está 
atualmente se deve a: 
(A) terremoto. 
(B) um vendaval. 
(C) uma tempestade. 
(D) uma erupção vulcânica. 
 
13. As personagens do texto que residem na 
ilha são: 
(A) Aleteia e a mãe. 
(B) Aleteia e a avó. 
(C) A mãe de Aleteia e a avó. 
(D) Aleteia com os irmãos. 
14. A maior curiosidade da menina, conforme 
o texto era saber: 
(A) sobre o mundo das formigas. 
(B) como se formou a ilha. 
(C) por que Alegria diminuiu. 
(D) quem fez o mundo. 
05 A frase do texto que indica a descrença na 
 
15. A resposta da avó é: 
(A) “- Todo ele?” 
(B) “ – Sozinho?” 
(C) “Não estava convencida” 
(D) “Vovó quem fez o mundo?” 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 24 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
16. Dentre as alternativas abaixo, a que 
apresenta um elemento da natureza com o qual 
a menina NÃO compartilhou suas dúvidas é: 
(A) grilos. 
(B) pedras. 
(C) nuvens. 
(D) árvores. 
 
17. Os nomes das montanhas Tristeza e 
Alegria formam um par de: 
(A) antônimos. 
(B) sinônimos. 
(C) homônimos. 
(D) parônimos. 
 
18. Das frases abaixo, a que NÃO apresenta 
uma comparação é: 
(A) Aleteia e a avó são como montanhas. 
(B) Hoje Aleteia é menor, mais baixa que sua 
avó. 
(C) Aleteia vai acordar e estará mais alta que 
a avó. 
(D) Pensou muito a respeito do assunto. 
 
19. Em “... ao pé desses dois ciúmes...” a 
palavra destacada significa: 
(A) local íngreme de um terreno. 
(B) parte mais alta de um monte. 
(C) parte mais elevada do telhado. 
(D) onde se planta cominho. 
 
20. Para o preenchimento CORRETO das 
lacunas na frase “A menina não tinha o 
________ costume de duvidar da avó, _______, 
naquele assunto,________ havia terminado a 
conversa, ela foi perguntar à natureza.”, 
empregam-se, respectivamente, as formas: 
(A) mau, mais, mal. 
(B) mau, mas, mal. 
(C) mal, mas, mau. 
(D) mal, mais, mal. 
 
21. Na frase “Aleteia e a avó são como as 
montanhas:”, o pronome que substitui 
corretamente a expressão grifada é: 
(A) ela. 
(B) eles. 
(C) nós. 
(D) elas. 
 
 
22. No trecho “Existe no Oceano Pacífico 
uma ilha feita de duas montanhas.”, a palavra 
grifada segue a mesma regra de acentuação 
que: 
(A) árvores. 
(B) vovó. 
(C) também. 
(D) estará. 
23. A alternativa em que todas as palavras 
retiradas do texto apresentam a mesma classe 
gramatical é: 
(A) oceano, terra, alta. 
(B) sobre, para, ela. 
(C) montanha, ilha, avó. 
(D) dizem, estão, juntas. 
 
24. Se você __________________ Deus, o 
que lhe_________________? 
Completando-se as lacunas com os verbos 
nos tempos adequados, as formas corretas são: 
(A) encontrasse / pedirá. 
(B) encontrar / pediu. 
(C) encontrasse / pediria. 
(D) encontrava / pede. 
 
25. Dentre as palavras abaixo, a que NÃO 
apresenta dígrafo é: 
(A) terremoto. 
(B) montanha. 
(C) pessoas. 
(D) tristeza. 
 
Leia o texto abaixo e responda às 
questões propostas. 
Primavera 
1 A primavera chegará, mesmo que ninguém 
mais saiba seu nome, nem acredite no 
calendário, nem possua jardim para recebê-la. A 
inclinação do sol vai marcando outras sombras; 
e os habitantes da mata, essas criaturas naturais 
que ainda circulam pelo ar e pelo chão, 
começam a preparar sua vida para a primavera 
que chega. 
2 Finos clarins que não ouvimos devem soar 
por dentro da terra, nesse mundo confidencial 
das raízes, 
— e arautos sutis acordarão as cores e os 
perfumes e a alegria de nascer, no espírito das 
flores. 
3 Há bosques de rododendros que eram 
verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os 
palácios de Jaipur. Vozes novas de passarinhos 
começam a ensaiar as árias tradicionais de sua 
nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas 
apressam-se pelos ares, — e certamente 
conversam: mas tão baixinho que não se 
entende. 
4 Oh! Primaveras distantes, depois do branco 
e deserto inverno, quando as amendoeiras 
inauguram suas flores, alegremente, e todos os 
olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol. 
5 Esta é uma primavera diferente, com as 
matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — 
e só os poetas, entre os humanos, sabem que 
uma Deusa chega, coroada de flores, com 
vestidos bordados de flores, com os braços 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 25 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
carregados de flores, e vem dançar nestemundo 
cálido, de incessante luz. 
6 Mas é certo que a primavera chega. É certo 
que a vida não se esquece, e a terra 
maternalmente se enfeita para as festas da sua 
perpetuação. 
7 Algum dia, talvez, nada mais vai ser 
assim. 
Algum dia, talvez, os homens terão a 
primavera que desejarem, no momento em 
que quiserem, independentes deste ritmo, 
desta ordem, deste movimento do céu. E os 
pássaros serão outros, com outros cantos e 
outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso 
os ouvirem não terão nada mais com tudo 
aquilo que, outrora, se entendeu e amou. 
8 Enquanto há primavera, esta primavera 
natural, prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar 
azul. 
Escutemos estas vozes que andam nas 
árvores, caminhemos por estas estradas que 
ainda conservam seus sentimentos antigos: 
lentamente estão sendo tecidos os manacás 
roxos e brancos; e a euforia se vai tornando 
pulquérrima, em cada coroa vermelha que 
desdobra. Os casulos brancos das gardênias 
ainda estão sendo enrolados em redor do 
perfume. E flores agrestes acordam com suas 
roupas de chita multicor. 
9 Tudo isto para brilhar um instante, apenas, 
para ser lançado ao vento, — por fidelidade à 
obscura semente, ao que vem, na rotação da 
eternidade. 
Saudemos a primavera, dona da vida — e 
efêmera. 
(MEIRELES, Cecília. "Cecília Meireles - Obra 
em Prosaǁ, Vol. 1. Nova Fronteira: Rio de 
Janeiro, 1998, p. 366.) 
26. A respeito do texto pode-se afirmar que: 
(A) apenas nos bosques e jardins é que se 
observam as transformações da natureza que 
anunciam a chegada da primavera. 
(B) a chegada da primavera é um fenômeno 
natural de beleza ímpar, que se manifesta pelo 
movimento do sol e pelas alterações na fauna e na 
flora. 
(C) se os homens insistirem em agredir a 
natureza corre-se o risco de não mais haver o 
ciclo das estações e, com isso, desaparecer a 
primavera. 
(D) a durabilidade da estação da primavera 
está condicionada aos poetas, porque só estes, 
entre os humanos, apreciam sua beleza e 
exuberância. 
 
27. De acordo com o texto, são sinais de 
chegada da primavera os abaixo relacionados, 
EXCETO: 
(A) ―Há bosques de rododentros que eram 
verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os 
palácios de Jaipur.ǁ (3º §) 
(B) ―a terra maternalmente se enfeita para 
as festas da sua perpetuação.ǁ (6º §) 
(C) ―e os ouvidos que por acaso os ouvirem 
não terão nada mais com tudo aquilo que, 
outrora, se entendeu e amou.ǁ (7º §) 
(D) ―lentamente estão sendo tecidos os 
manacás roxos e brancosǁ (8º §) 
 
28. ―A primavera chegará, mesmo que 
ninguém mais saiba seu nome...ǁ (1º §) 
Para que seja mantido o sentido original da 
segunda oração do fragmento acima, pode-se 
redigi-la da seguinte forma: 
(A) se bem que ninguém mais saiba seu 
nome. 
(B) visto ninguém mais saber seu nome. 
(C) caso ninguém mais saiba seu nome. 
(D) a ponto de ninguém mais saber seu 
nome.4 
29. ―...e os habitantes da mata, essas 
criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e 
pelo chão, começam a preparar sua vida para a 
primavera que chega.ǁ (1º §) 
No fragmento acima, as vírgulas foram 
empregadas para: 
(A) marcar termo adverbial intercalado. 
(B) isolar oração adjetiva explicativa. 
(C) enfatizar o termo sujeito em relação ao 
predicado. 
(D) separar termo em função de aposto. 
 
30. ―Há bosques de rododendros...ǁ (3º §) 
Das alterações feitas na redação da oração 
acima, está em DESACORDO com as normas 
de concordância a seguinte: 
(A) Existem bosques de rododendros. 
(B) Deve haver bosques de rododendros. 
(C) Hão de existir bosques de rododendros. 
(D) Haviam bosques de rododendros. 
 
31. I – ―...e vem dançar neste mundo 
CÁLIDO, de incessante luz.ǁ (5º §) 
II – ―...e a eufórbia se vai tornando 
PULQUÉRRIMA, em cada coroa vermelha 
que desdobra.ǁ (8º §) 
III - ―Saudemos a primavera, dona da vida 
— e EFÊMERA.ǁ (9º §) 
A opção em que estão expressos, 
respectivamente, os sinônimos dos adjetivos em 
destaque acima é: 
(A) caloroso / belíssima / passageira. 
(B) apaixonado / riquíssima / interminável. 
(C) experiente / amabilíssima / momentânea. 
(D) astucioso / agradabilíssima / 
perecedoura. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 26 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
32. A informação sobre o referente do 
pronome em destaque está INCORRETA em: 
(A) ―começam a preparar SUA vida para a 
primavera que chegaǁ (1º §) / habitantes da 
mata. 
(B) ―começam a ensaiar as árias 
tradicionais de SUA naçãoǁ (3º §) / passarinhos. 
(C) ―para as festas da SUA perpetuaçãoǁ 
(6º §) / festas. 
(D) ―E flores agrestes acordam com SUAS 
roupas de chita multicorǁ (8º §) / flores agrestes. 
 
33. ―...por fidelidade à obscura semente...ǁ 
(9º §) Das alterações feitas no fragmento acima, 
há erro no emprego do acento indicativo da 
crase em: 
(A) por fidelidade àquela obscura semente. 
(B) por fidelidade à essa obscura semente. 
(C) por fidelidade à mesma obscura semente. 
(D) por fidelidade à nova e obscura semente. 
 
34. ―Algum dia, talvez, os homens terão a 
primavera que desejarem, no momento em que 
quiserem...ǁ (§ 7) 
Das alterações feitas na passagem acima, 
está INADEQUADA a correlação entre os 
tempos verbais em: 
(A) Algum dia, talvez, os homens teriam a 
primavera que desejarem, no momento em que 
quiserem. 
(B) Algum dia, talvez, os homens tenham a 
primavera que desejam, no momento em que 
queiram. 
(C) Algum dia, talvez, os homens tivessem a 
primavera que desejavam, no momento em que 
queriam. 
(D) Algum dia, talvez, os homens terão a 
primavera que desejam, no momento em que 
queiram. 
 
35. ―Enquanto há primavera, esta primavera 
natural, prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar 
azul.ǁ (§ 8) 
Das alterações feitas na oração adjetiva do 
período acima, está INADEQUADA ao padrão 
culto da língua a seguinte: 
(A) prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, aos quais são atribuídas 
funções primaveris. 
(B) prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, sob os quais reflete o nascer 
do sol. 
(C) prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, para os quais a natureza 
acena. 
(D) prestemos atenção ao sussurro dos 
passarinhos novos, cujos beijinhos tanto 
agradam ao ar azul. 
36. Texto 1 
 
Como toda publicidade, esta (texto 1) 
também deseja vender o produto anunciado; 
para isso apela para um conjunto de estratégias. 
Entre as indicadas abaixo, aquela que NÃO 
pode ser considerada objetivamente como um 
incentivo à venda do refrigerador acima é: 
(A) indicar a quantidade de portas (1) e sua 
capacidade de 239 litros; 
(B) mostrar na quantidade de estrelas a 
opinião dos consumidores; 
(C) revelar a redução do preço do produto, de 
R$1.049 para R$899; 
(D) possibilitar ao consumidor várias formas 
de pagamento; 
(E) encaminhar o cliente para a possibilidade 
de compartilhamento de informações. 
 
37. O cartaz publicitário do refrigerador (texto 
1) contém duas frases com a forma verbal no 
imperativo: “compartilhe este produto” e “veja 
outras formas de pagamento”. O valor desse 
modo verbal nas frases destacadas é o de: 
(A) impor uma vontade ao interlocutor; 
(B) incentivar o leitor a fazer algo; 
(C) ordenar ao cliente a execução de uma 
ação; 
(D) pedir ao consumidor a realização de uma 
tarefa; 
(E) aconselhar o comprador a executar um 
ato. 
 
Texto 2 - “A primeira missão tripulada ao 
espaço profundo desde o programa Apollo, da 
década 1970, com o objetivo de enviar 
astronautas a Marte até 2030 está sendo 
preparada pela Nasa (agência espacial norte-
americana). O primeiro passo para a 
concretização desse desafio será dado nesta 
sexta-feira (5), com o lançamento da cápsula 
Orion, da base da agência em Cabo Canaveral, 
na Flórida, nos Estados Unidos. O lançamento 
estavaprevisto originalmente para esta quinta-
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 27 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
feira (4), mas devido a problemas técnicos foi 
reagendado para as 7h05 (10h05 no horário de 
Brasília).” (Ciência, Internet Explorer). 
 
38. Esse fragmento de um texto informativo 
mostra um conjunto de elementos que 
estruturam esse gênero textual; o elemento que 
aparece inadequadamente identificado é: 
(A) o quê / a primeira missão tripulada a 
Marte; 
(B) quando / na década de 1970; 
(C) onde / Cabo Canaveral, na Flórida; 
(D) para quê / enviar astronautas a Marte; 
(E) quem / Nasa, agência espacial norte-
americana. 
 
39. Os segmentos abaixo, retirados do texto 
2, que documentam formas de voz passiva são: 
(A) foi reagendado para as 7h05 / está sendo 
preparada pela Nasa; 
(B) está sendo preparada pela Nasa / o 
objetivo de enviar astronautas a Marte; 
(C) o objetivo de enviar astronautas a Marte / 
será dado nesta sexta-feira; 
(D) será dado nesta sexta-feira / o 
lançamento estava previsto; 
(E) o lançamento estava previsto / foi 
reagendado para as 7h05. 
 
40. O segmento do texto 2 que mostra uma 
participação do enunciador no texto informativo 
é: 
(A) “A primeira missão tripulada ao espaço 
profundo desde o programa Apollo, da década 
1970, com o objetivo de enviar astronautas a 
Marte até 2030”; 
(B) “ O primeiro passo para a concretização 
desse desafio será dado nesta sexta-feira (5)”; 
(C) “... com o lançamento da cápsula Orion, 
da base da agência em Cabo Canaveral, na 
Flórida, nos Estados Unidos”; 
(D) “O lançamento estava previsto 
originalmente para esta quinta-feira”; 
(E) “...devido a problemas técnicos foi 
reagendado para as 7h05 (10h05 no horário de 
Brasília)”. 
 
41. A preocupação com a precisão 
informativa só NÃO está presente, no texto 2, na 
seguinte circunstância: 
(A) explicitação da sigla “Nasa”; 
(B) indicação da sexta-feira referida; 
(C) identificação da quinta-feira já passada; 
(D) correspondência de horários EUA e 
Brasil; 
(E) revelação da fonte de informações do 
texto. 
 
42. “O primeiro passo para a concretização 
desse desafio será dado nesta sexta-feira (5), 
com o lançamento da cápsula Orion, da base da 
agência em Cabo Canaveral, na Flórida, nos 
Estados Unidos.” 
Transformando o segmento “para a 
concretização desse desafio” em uma oração 
desenvolvida, a forma adequada será: 
(A) para concretizar-se esse desafio; 
(B) para concretar-se esse desafio; 
(C) para que se concretize esse desafio; 
(D) para que esse desafio fosse concretizado; 
(E) para que esse desafio seja concretado. 
 
43. “com o lançamento da cápsula Orion, da 
base da agência em Cabo Canaveral, na Flórida, 
nos Estados Unidos.” 
Os termos sublinhados se encarregam da 
localização do lançamento da cápsula referida; o 
critério para essa localização também foi 
seguido no seguinte caso: Os protestos contra 
as cotas raciais ocorreram: 
(A) em Brasília, Distrito Federal, na região 
Centro-Oeste; 
(B) em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 
região Sul; 
(C) em Pedrinhas, São Luís, Maranhão; 
(D) em São Paulo, São Paulo, Brasil; 
(E) em Goiânia, região Centro-Oeste, Brasil. 
 
Texto 3 – “A Lua Cheia entra em sua fase 
Crescente no signo de Gêmeos e vai 
movimentar tudo o que diz respeito à sua vida 
profissional e projetos de carreira. Os próximos 
dias serão ótimos para dar andamento a projetos 
que começaram há alguns dias ou semanas. Os 
resultados chegarão rapidamente”. 
 
44. O texto 3 é relativo ao horóscopo do 
signo de Gêmeos, consultado no dia 6 de 
dezembro de 2014; o exemplo que é inadequado 
à marca desse tipo de gênero textual é: 
(A) a presença de formas verbais no futuro, 
como “vai movimentar”; 
(B) a predominância de previsões positivas, 
como “serão ótimos”; 
(C) a utilização de jargão da área de 
astrologia, como “entra em sua fase Crescente”; 
(D) o emprego de vocábulos de sentido 
pouco específico, como “os resultados 
chegarão”; 
(E) o emprego de pronomes diretamente 
relacionados ao interlocutor, como “em sua fase 
Crescente”. 
 
45. O texto 3 mostra exemplos de emprego 
correto do “a” com acento grave indicativo da 
crase – “diz respeito à sua vida profissional”. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 28 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
 A frase abaixo em que o emprego do acento 
grave da crase é corretamente empregado é: 
(A) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; 
(B) começaram à chorar assim que leram as 
previsões; 
(C) o horóscopo dizia à cada leitora o que 
devia fazer; 
(D) o leitor estava à procura de seu destino; 
(E) o astrólogo previa o futuro passo à passo. 
 
46. O texto 3 mostra também um emprego 
adequado de forma do verbo haver em “projetos 
que começaram há alguns dias ou semanas”. 
A frase abaixo em que essa mesma forma foi 
empregada adequadamente é: 
(A) o horóscopo já estava publicado há cerca 
de dez dias; 
(B) o leitor estava há duas horas dali; 
(C) o astrólogo só será visto daqui há dois 
anos; 
(D) o horóscopo não se refere há anos 
passados; 
(E) o texto está há 20 centímetros do final da 
página. 
 
Texto 4 - “Será que Jesus Cristo 
verdadeiramente existiu? Ou têm razão aqueles 
que o tomam apenas como uma figura lendária, 
como um símbolo criado para dar sustentação à 
fé cristã? Esse questionamento ressurge a cada 
obra literária ou cinematográfica sobre Jesus 
lançada no mercado, ou a cada descoberta 
arqueológica divulgada pela comunidade 
científica e envolvendo o assunto.” (Paul L. 
Maier, Jesus, verdade ou mito?) 
 
47. O fragmento de texto acima se inclui 
entre os textos do gênero argumentativo porque: 
(A) é introduzido por perguntas retóricas; 
(B) se compromete a relatar fatos; 
(C) estabelece uma discussão a ser 
explorada; 
(D) se refere a um fato histórico; 
(E) explora um tema ligado à religiosidade. 
 
48. “um símbolo criado para dar sustentação 
à fé cristã?”; a forma adequada de uma oração 
desenvolvida correspondente à oração reduzida 
do fragmento dado é: 
(A) para que se dê sustentação à fé cristã; 
(B) para que seja dada sustentação à fé 
cristã; 
(C) para a sustentação da fé cristã; 
(D) para que se desse sustentação à fé 
cristã; 
(E) para que sustentassem a fé cristã. 
 
 
 
Texto 5 – “Dona Custódia não tinha ar de 
empregada: era uma velha mirrada, muito bem 
arranjadinha, mangas compridas, cabelos em 
bandó num vago ar de camafeu – usava mesmo 
um fechando-lhe o vestido ao pescoço. Mas via-
se que era humilde e além do mais impunha 
dentro de casa certo ar de discrição e 
respeito...”. (Fernando Sabino) 
 
49. O texto 5 deve ser caracterizado como: 
(A) argumentativo com tese de caráter 
pessoal; 
(B) narrativo com segmentos descritivos; 
(C) descritivo com segmentos narrativos; 
(D) narrativo com caráter histórico; 
(E) descritivo com caracterização física e 
psicológica. 
 
50. “fechando-lhe o vestido ao pescoço”; 
nesse segmento do texto 5, o pronome LHE tem 
o mesmo valor que na frase seguinte: 
(A) deu-lhe o prêmio merecido; 
(B) ela lhe entregou a encomenda; 
(C) beijou-lhe o rosto, envergonhado; 
(D) o noivo lhe endereçou a carta; 
(E) recomendou-lhe um novo medicamento. 
 
51. “...mas via-se que era humilde”; o mesmo 
valor do vocábulo SE aparece na frase seguinte: 
(A) ela se considerava pessoa de respeito; 
(B) eles não se viam há longo tempo; 
(C) precisava-se de mais tempo para a 
avaliação; 
(D) entregou-se a foto solicitada; 
(E) vive-se bem na região Sul. 
 
52. Todas as frases abaixo são do gênero 
descritivo; aquele quese apoia no sentido táctil, 
é: 
(A) a mãe tinha na mão fria a luva de lã 
áspera; 
(B) o quarto tinha o aspecto de um brechó; 
(C) da cozinha emanava uma essência de 
baunilha; 
(D) do fundo do corredor vinha a algazarra 
costumeira; 
(E) na boca, o azedo da fruta. 
 
Texto 6 
 
 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 29 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
53. Na tira do texto 6, a técnica gráfica 
utilizada é a de mostrar a cena: 
(A) de longe para perto; 
(B) de perto para longe; 
(C) do todo para as partes; 
(D) das partes para o todo; 
(E) de baixo para cima. 
 
54. A frase “Deixamos eles bêbados”, dita por 
Hagar no segundo quadrinho do texto 6, mostra 
uma linguagem coloquial; a forma adequada à 
norma culta seria: 
(A) deixamo-nos bêbados; 
(B) deixamos-nos bêbados; 
(C) os deixamos bêbados; 
(D) deixamo-los bêbados; 
(E) deixamos-los bêbados. 
 
55. A tira de Hagar (texto 6) é localizada 
cronologicamente na época dos vikings; 
graficamente, o item que NÃO apresenta 
correlação temporal com essa época é: 
(A) as vestimentas dos personagens; 
(B) o emprego de espadas; 
(C) o tipo de construção; 
(D) as armas de artilharia; 
(E) a estratégia de ataque. 
 
Leia o texto abaixo e responda às 
questões de 56 a 61. 
O futebol de hoje, sob o puro aspecto 
quantitativo, deixa o de ontem longe. É 
acompanhado por multidões incalculáveis. Tem 
a televisão a seu serviço, essa máquina de criar 
fenômenos avassaladores. Movimenta 
interesses e quantias estratosféricas. Até no 
Japão e na Coreia – quem imaginaria? - é 
popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que 
correm, é evento planetário como nenhum outro. 
Já sob o ponto de vista da qualidade da relação 
com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um 
vínculo afetivo entre o craque e o clube, o 
craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que 
foi comprometido. Atentemos, para ter ideia 
precisa do que se está tentando dizer, em duas 
diferenças fundamentais entre o futebol de 
ontem e o de hoje. 
A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os 
times apresentavam-se sempre com o mesmo. 
Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia 
ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso 
- em que era preciso trocar de uniforme, pois o 
do adversário era parecido. Trocava-se então 
pelo uniforme reserva, que por sua vez era 
sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme 
reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time 
pode aparecer com a camisa branca num jogo, 
listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com 
bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time 
alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-
negro de verde e o tricolor de um único e 
inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do 
contraste que a televisão julgar mais 
conveniente para a transmissão. 
A segunda diferença é que os times, antes, 
permaneciam com as mesmas escalações por 
anos a fio. Podia haver uma modificação pontual 
aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo 
duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o 
jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um 
tempo de estabilidade e permanência. Os 
craques ficavam longamente, muitas vezes a 
vida inteira, nos mesmos clubes. Em 
consequência, acabavam se identificando com 
eles. Não se precisa ir muito longe: isso 
acontecia ainda nos anos 80. Zico era do 
Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto 
Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para 
trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem 
João Cabral de Melo Neto dedicou um poema 
que lhe descrevia o estilo melhor do que 
qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe 
com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da 
lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do 
pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E 
Pelé naturalmente era dos Santos, assim como 
Garrincha era do Botafogo, apesar das 
peregrinações por outros clubes impostas pelas 
humilhações de fim de carreira. 
Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da 
seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que 
time joga? Mais adequado seria perguntar: em 
que time está jogando neste momento, 3 da 
tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta 
inconstância, não há como firmar vínculo com os 
clubes. Portanto, não há como firmar vínculo 
com o torcedor. Como resultado, eis-nos 
introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da 
Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já 
Romário, quem o homenageará? Nestes últimos 
anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o 
Flamengo. Tanto para os torcedores de um 
clube como do outro, ele é em parte herói e em 
parte traidor. 
(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 
10 / 04 / 002, p. 110.) 
 
56. A partir da leitura do texto, pode-se inferir 
com base nos argumentos do autor que: 
(A) o futebol de outrora, do ponto de vista 
qualitativo, era superior ao atual; 
(B) tanto quantitativa como qualitativamente, 
o futebol de ontem supera o de hoje; 
(C) o futebol desenvolveu-se qualitativamente 
em virtude da televisão; 
(D) as causas do desenvolvimento 
quantitativo do futebol não são bem 
determinadas; 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 30 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(E) os efeitos da queda na qualidade do 
futebol se fazem ver nos estádios vazios. 
 
57. Duas palavras podem sintetizar o 
sentimento do autor em relação ao futebol de 
ontem e o de hoje. São elas respectivamente: 
(A) desprezo e expectativa; 
(B) nostalgia e crítica; 
(C) amor e ódio; 
(D) critica e apologia; 
(E) expectativa e nostalgia. 
 
58. “Havia um vínculo afetivo entre o craque 
e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o 
clube, que foi comprometido. Atentemos, para 
ter ideia precisa do que se está tentando dizer, 
em duas diferenças fundamentais entre o futebol 
de ontem e o de hoje.” 
Em relação ao fragmento, a resposta correta 
encontra-se na alternativa: 
(A) o sujeito da primeira oração do primeiro 
período é indeterminado; 
(B) o “que” que introduz a segunda oração do 
primeiro período é um pronome relativo e inicia 
uma oração subordinada substantiva; 
(C) o “que” é um pronome relativo e exerce a 
função sintática de sujeito e retoma a expressão 
“vínculo afetivo”; 
(D) o segundo período é composto por duas 
orações; 
(E) há no texto uma oração absoluta. 
 
59. A mudança na ordem dos termos altera o 
sentido fundamental do enunciado em: 
(A) “É acompanhado por multidões 
incalculáveis.” (linha 2) / É acompanhado por 
incalculáveis multidões; 
(B) “Até no Japão e na Coréia - quem 
imaginaria? – é popular.” (linha 5) / No Japão e 
na Coreia quem imaginaria? é até popular; 
(C) “A primeira diz respeito ao uniforme.” 
(linha 15) / Diz respeito a primeira ao uniforme; 
(D) “Vá lá: não era sempre, era quase 
sempre.” (linhas 16) / Vá lá: era quase sempre, 
não era sempre; 
(E) “Antes, os times apresentavam-se sempre 
com o mesmo.” (linha 15) / Os times 
apresentavam-se, antes, sempre com o mesmo. 
 
60. “A primeira diz respeito ao uniforme. 
Antes, os times apresentavam-se sempre com o 
mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase 
sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não 
mais que isso - em que era preciso trocar de 
uniforme, pois o do adversário era parecido.” 
Em relação ao fragmento, o correto é afirmar 
que: 
(A) todas as vírgulas são empregadas 
obedecendo às mesmas regras: 
(B) os travessões marcam um juízo de valor; 
(C) “ao uniforme” é objeto indireto; 
(D) todos os verbos apresentam sujeito 
simples; 
(E) a palavra “adversário” é acentuada por 
ser uma proparoxítona. 
 
61. No segmento “Podia haver modificações 
pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no 
núcleo duro, a escalação permanecia a 
mesma.”, a forma de reescritura,sem alterar o 
sentido, está correta na alternativa: 
(A) Podiam haver umas modificações 
pontuais aqui e ali, mas no geral, na base, no 
duro, a escalação permanecia a mesma; 
(B) Podiam haver modificações pontuais aqui 
e ali, mas no geral, na base, no duro, a 
escalação permanecia a mesma; 
(C) Podia existir modificações pontuais aqui e 
ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação 
permanecia a mesma; 
(D) Podiam existir modificações pontuais aqui 
e ali, mas no geral, na base, no duro, a 
escalação permanecia a mesma; 
(E) Podia haver modificações pontuais aqui e 
ali, mas no geral, na base, no duro, a escalação 
permaneciam a mesma. 
 
Leia o texto abaixo e responda às 
questões a seguir. 
Os primeiros anos do século XX marcaram o 
surgimento, no Rio de Janeiro, de uma grande 
novidade: o foot-ball, esporte de origem inglesa 
que logo cairia no gosto das rodas elegantes da 
cidade. Aparecendo inicialmente nos últimos 
anos do século XIX por iniciativa de 
estrangeiros, como os sócios do Payssandu 
Cricket Club, o jogo é rapidamente assumido por 
grupos de jovens estudantes que voltavam do 
Velho Continente trazendo as novidades do tão 
moderno esporte. Era o caso dos fundadores do 
Fluminense Foot-ball Club. Criado em 1902 por 
alguns entusiastas do jogo da bola, era o 
primeiro clube do gênero na capital da 
República. Já nos anos seguintes, porém, 
surgiam outros clubes, como o Botafogo, que 
ajudariam a definir junto com eles uma feição de 
elegância e distinção para o futebol. Embora em 
muitos colégios e em diferentes regiões da 
cidade os jogos com bola já fossem apreciados 
pelo menos desde a década de 1890, os sócios 
destes clubes - autodenominados sportmen - 
firmavam no Brasil um modelo de jogo com 
regras e termos definidos, adotando os padrões 
do foot-ball association inglês. Definiam com isto 
de forma mais rígida uma ordenação para o 
esporte, ligando-o definitivamente ao modo pelo 
qual era praticado na Europa. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 31 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Empolgando a rica mocidade carioca, o 
futebol mostrava ter ainda, nos seus primeiros 
anos na cidade, um caráter restrito. Longe de 
ser um esporte nacional, o jogo era praticado 
majoritariamente por jovens endinheirados que 
iam fazendo dele um misto de diversão e de 
distinção, na formação de clubes privados nos 
quais pudessem reunir-se e praticar o esporte. 
Os sócios destes clubes elegantes não 
conseguiriam, porém, manter por muito tempo o 
monopólio desta prática esportiva. O futebol, que 
desde os primeiros anos do século vinha se 
difundindo rapidamente pela cidade, alcançava 
no fim da década de 1910 uma popularidade 
ímpar. Segundo uma revista esportiva, ele já era 
em 1919 o esporte “com maior número de 
adeptos” no Rio de Janeiro. Esta grande 
popularidade, que tirava do futebol o caráter de 
um jogo elegante para poucos, impressionava 
cronistas como Paulo Barreto, mais conhecido 
pelo pseudônimo de João do Rio. Se ainda em 
1910 Gilberto Amado, sem dar importância ao 
jogo daqueles rapazes elegantes, afirmava que 
o futebol não seria “assunto de intelectuais”, já 
em 1916 Paulo Barreto declarava, sem receio, a 
importância do jogo para a cidade - o que faz em 
uma crônica assinada com o pseudônimo de 
José Antonio José, um de seus personagens 
narradores.(...) 
Ligando o jogo às festas esportivas da 
Antiguidade, como faria ainda em outras 
crônicas – nas quais afirma explicitamente para 
ele, pela boca de Godofredo de Alencar, uma 
origem ligada aos jogos olímpicos de Delfos 
(onde se realizavam os jogos em honra a Apolo), 
definindo o futebol como o “renascimento de um 
jogo grego” - Paulo Barreto mostrava a 
grandiosa impressão que a popularização do 
futebol lhe causava. Para ele, já neste momento 
“a alteração geral é o sport, é o match”, o que 
daria às disputas futebolísticas na cidade uma 
dimensão nunca vista. Definitivamente, parecia 
que algo havia mudado nos campos da cidade, e 
o jogo dos rapazes elegantes transformara-se, 
então, em um grande fenômeno de massas. 
(PEREIRA, Leonardo A. de M. O jogo dos 
sentidos: os literatos e popularização do futebol 
no Rio de Janeiro). 
 
62. Substituiu-se, em cada trecho abaixo, a 
palavra sublinhada por outra de igual valor 
semântico. O item em que a substituição resulta 
em alteração do sentido original do texto é: 
(A) “...o jogo é rapidamente assumido por 
grupos de jovens estudantes que voltavam do 
Velho Continente trazendo as novidades do tão 
moderno esporte.” (linhas 7-9) / ...o jogo é 
rapidamente absorvido 
(B) “Já nos anos por grupos de jovens 
estudantes que voltavam do Velho Continente 
trazendo as novidades do tão moderno esporte. 
seguintes, porém, surgiam outros clubes, 
como o Botafogo...” (linhas 12-14) / Já nos anos 
subsequentes 
(C) “...adotando os , porém, surgiam outros 
clubes, como o Botafogo... padrões do foot-ball 
association inglês.” (linhas 20-21) / ...adotando 
os modelos 
(D) “...o que faz em uma crônica assinada 
com o do foot-ball association inglês, 
pseudônimo de José Antonio José, um de seus 
personagens-narradores.” (linhas 46-48) / ...o 
que faz em uma crônica assinada com o apelido 
(E) “...Paulo Barreto de José Antonio José, 
um de seus personagens-narradores, mostrava 
a grandiosa impressão que a popularização do 
futebol lhe causava.” (linhas 55-56) / ...Paulo 
Barreto expunha a grandiosa impressão que a 
popularização do futebol lhe causava. 
63. A frase INCORRETA quanto à 
concordância verbal, de acordo com as normas 
da língua culta, é: 
(A) Gilberto Amado foi um dos cronistas que 
afirmou não ser o futebol um assunto de 
intelectuais. 
(B) Qual dentre os cronistas da época 
afirmaram que o futebol não era assunto de 
intelectuais? 
(C) Poderia haver mais de um cronista que 
afirmasse não ser o futebol um assunto de 
intelectuais. 
(D) Dez por cento da crônica especializada 
da época achavam que futebol não seria 
assunto de intelectuais. 
(E) Um e outro cronista afirmavam ser o 
futebol um esporte destinado às grandes 
massas do povo. 
 
64. Marque a alternativa em que todas as 
palavras são acentuadas em obediência às 
mesmas regras de acentuação: 
(A) futebolísticas – século – pseudônimo; 
(B) fenômeno – século – sócios; 
(C) século – caráter – prática; 
(D) ímpar – crônicas – importância; 
(E ) José – já – elegância. 
 
65. Em uma das alternativas o acento grave 
indicativo de crase foi empregado 
indevidamente. Indique-a: 
(A) O povo foi ligando o jogo às festas 
esportivas; 
(B) A população daria às disputas 
futebolísticas uma dimensão nunca vista; 
(C) Sua torcida era semelhante à do time 
adversário; 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 32 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(D) Assistimos à partidas excelentes durante 
o campeonato. 
(E) À medida que o futebol ganhava 
popularidade, as torcidas cresciam na cidade. 
 
Atenção: As questões de números 66 a 73 
referem-se ao texto seguinte. 
Prazer sem humilhação 
O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma 
frase que gosta de repetir: “A crase não existe 
para humilhar ninguém”. 
Entenda-se: há normas gramaticais cuja 
razão de ser é emprestar clareza ao discurso 
escrito, valendo como ferramentas úteis e não 
como instrumentos de tortura ou depreciação de 
alguém. 
Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-
se: “A arte não existe para humilhar ninguém”, 
entendendo-se com isso que os artistas existem 
para estimular e desenvolver nossa 
sensibilidade e inteligência do mundo, e não 
para produzir obras que separem e hierarquizem 
as pessoas. Para ficarmos no terrenoda música: 
penso que todos devem escolher ouvir o que 
gostam não aquilo que alguém determina. Mas 
há aqui um ponto crucial, que vale a pena 
discutir: estamos mesmo em condições de 
escolher livremente as músicas de que 
gostamos? 
Para haver escolha real, é preciso haver 
opções reais. 
Cada vez que um carro passa com o som 
altíssimo de graves repetidos praticamente sem 
variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o 
caso de se perguntar: houve aí uma escolha? 
Quem alardeia os infernais decibéis de seu 
som motorizado pela cidade teve a chance de 
ouvir muitos outros gêneros musicais? 
Conhecem muitos outros ritmos, as canções 
de outros países, os compositores de outras 
épocas, as tendências da música brasileira, os 
incontáveis estilos musicais já inventados e 
frequentados? Ou se limita a comprar no 
mercado o que está vendendo na prateleira dos 
sucessos, alimentando o círculo vicioso e 
enganoso do “vende porque é bom, é bom 
porque vende”? 
Não digo que A é melhor que B, ou que X é 
superior a todas as letras do alfabeto; digo que é 
importante buscar conhecer todas as letras para 
escolher. Nada contra quem escolhe um 
“batidão” se já ouviu música clássica, desde que 
tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e 
escolher compositores clássicos que lhe digam 
algo. Não acho que é preciso escolher, por 
exemplo, entre os grandes Pixinguinha e 
Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre 
um forró e a música eletrônica das baladas, 
entre a música dançante e a que convida a uma 
audição mais serena; acho apenas que temos o 
direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A 
boa música, a boa arte, esteja onde estiver, 
também não existe para humilhar ninguém. 
(João Cláudio Figueira, inédito) 
 
66. A diversidade de épocas e de linguagens 
em que as artes se manifestam: 
(A) representa uma riqueza cultural para 
quem foi contemplado com uma inata e especial 
sensibilidade. 
(B) obriga o público a confiar no mercado, 
cujos critérios costumam respeitar tal 
diversidade. 
(C) não interessa ao gosto popular, que 
costuma cultivar as exigências artísticas mais 
revolucionárias. 
(D) constitui uma vantagem para quem se 
habilita a escolher de acordo com o próprio 
gosto. 
(E) cria uma impossibilidade de opções reais, 
razão pela qual cada um de nós aprimora seu 
gosto pessoal. 
 
67. O autor da crônica se reporta ao emprego 
da crase, ao sentido da arte em geral e ao da 
música clássica em particular. A tese que 
articula esses três casos e justifica o título da 
crônica é a seguinte: 
(A) É comum que nos sintamos humilhados 
quando não conseguimos extrair prazer de todos 
os níveis de cultura que se oferecem ao nosso 
desfrute. 
(B) Costumamos ter vergonha daquilo que 
nos causa prazer, pois nossas escolhas culturais 
são feitas sem qualquer critério ou disciplina. 
(C) A possibilidade de escolha entre os vários 
níveis de expressão da linguagem e das artes 
não deve constranger, mas estimular nosso 
prazer. 
(D) Tanto o emprego da crase como a 
audição de música clássica são reveladores do 
mau gosto de quem desconsidera o prazer 
verdadeiro dos outros. 
(E) Somente quem se mostra submisso e 
humilde diante da linguagem culta e da música 
clássica está em condições de sentir um 
verdadeiro prazer. 
 
68. Considere as seguintes afirmações: 
I. Tem significação equivalente, no 2o 
parágrafo, estes dois segmentos: estimular e 
desenvolver nossa sensibilidade e separem e 
hierarquizem as pessoas. 
II. O autor se refere ao som altíssimo do que 
toca num carro que passa para ilustrar o caso de 
quem, diante de tantas opções reais, fez uma 
escolha de gosto discutível. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 33 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
III. O que importa para a definição do nosso 
gosto é que se abram para nós todas as opções 
possíveis, para que a partir delas escolhamos a 
que de fato mais nos apraz. 
Em relação ao texto, está correto o que se 
afirma APENAS em: 
(A) II e III. 
(B) III. 
(C) II. 
(D) I e III. 
(E) I. 
 
69. Considerando-se o contexto, traduz-se 
adequadamente o sentido de um segmento em: 
(A) clássicos que lhe digam algo (4o 
parágrafo) = eruditos que lhe transmitam alguma 
coisa. 
(B) instrumentos de tortura ou depreciação 
(1o parágrafo) = meios de aviltamento ou 
rejeição. 
(C) ritmo mecânico e hipnótico (3o parágrafo) 
= toque automático e insone. 
(D) alardeia os infernais decibéis (3o 
parágrafo) = propaga os pérfidos excessos. 
(E) alimentando o círculo vicioso (3o 
parágrafo) = nutrindo a esfera pecaminosa. 
 
70. Em qualquer época, ...... que se ...... ao 
grande público o melhor que os artistas ...... . 
Haverá plena correlação entre tempos e 
modos verbais na frase acima se preenchendo 
as lacunas, respectivamente, com: 
(A) era preciso - oferecia - produzem 
(B) será preciso - oferecesse - produziriam 
(C) é preciso - oferecesse - produzissem 
(D) seria preciso - ofereça - têm produzido 
(E) é preciso - ofereça - produzam 
 
71. Está clara e correta a redação deste livre 
comentário sobre o texto: 
(A) Pondo-se de lado a lado mestres da 
música clássica e popular, constata-se de que 
ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso 
melhor gosto. 
(B) A afirmação sobre a crase do poeta 
Ferreira Gullar exprime a convicção que seu uso 
deve ser facultado sem que se venha a 
humilhar-se. 
(C) A dificuldade de acesso à diversidade 
cultural dá ao mercado a possibilidade de 
determinar e mecanizar o gosto do grande 
público. 
(D) O autor do texto não crê que se devam 
dar às artes alguma hierarquia que implicará em 
que as pessoas se separem de modo 
inconsequente. 
(E) O círculo vicioso do mercado constitui um 
fenômeno do qual é difícil de expurgar, mesmo 
por que seu critério é tão somente o lucro. 
72. As normas de concordância verbal 
encontram-se plenamente observadas na frase: 
(A) Ao autor do texto não incomodam as 
pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que 
a elas não é facultado conhecerem. 
(B) Não deve representar uma humilhação 
para nós as eventuais falhas de redação, que 
pode e precisa ser sanada. 
(C) Difunde-se, já há muito tempo, 
preconceitos contra a grande arte, sob a 
alegação de que ela é produzida para uma 
pequena elite. 
(D) Caso não hajam opções reais, o público 
acabará tendo acesso não a obras de arte, mas 
a mercadorias em oferta. 
(E) Traumatizados pelos decibéis do som que 
os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir 
com violência a esses abusos. 
 
73. Transpondo-se para a voz passiva a frase 
Eles alardeavam o insuportável som instalado 
nos carros, obtém-se a forma verbal: 
(A) fora alardeado. 
(B) era alardeado. 
(C) tinha sido alardeado. 
(D) têm alardeado. 
(E) eram alardeados. 
 
Atenção: As questões de números 9 a 15 
referem-se ao texto seguinte. 
 
Pátrio poder 
Pais que vivem em bairros violentos de São 
Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda 
para manter seus filhos em escolas privadas. O 
investimento faz sentido? A questão, por 
envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, 
se fizermos questão de extrair uma resposta 
simples, ela é "provavelmente sim". Uma série 
de estudos sugere que a influência de pais sobre 
o comportamento dos filhos, ainda que não 
chegue a ser nula, é menor do que a imaginada 
e se dá por vias diferentes das esperadas. 
Quem primeiro levantou essa hipótese foi a 
psicóloga Judith Harris no final dos anos 90. 
Para Harris, os jovens vêm programados 
para ser socializados não pelos pais, como 
pregam nossas instituições e nossa cultura, mas 
pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as 
quais convivem. Um dos muitos argumentos que 
ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que 
filhos de imigrantes não terminam falando com a 
pronúncia dos genitores, mas sim com a dos 
jovens que os cercam. 
As grandes aglomeraçõesurbanas, porém, 
introduziram um problema. Em nosso ambiente 
ancestral, formado por bandos de no máximo 
200 pessoas, o "cantinho" das crianças era 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 34 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
heterogêneo, reunindo meninos e meninas de 
várias idades. 
Hoje, com escolas que reúnem centenas de 
alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais 
com coleguinhas do mesmo sexo, idade e 
interesses. O resultado é formação de nichos 
com a exacerbação de características mais 
marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e 
meninos, hiperativos. O mau aluno encontra 
outros maus alunos, que constituirão uma 
subcultura onde rejeitar a escola é percebido 
como algo positivo. O mesmo vale para a 
violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir 
meios que valorizem a leitura e a aplicação nos 
estudos. 
Nesse modelo, a melhor chance que os pais 
têm de influir é determinando a vizinhança em 
que seu filho vai viver e a escola que 
frequentará. 
(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha 
de São Paulo, 7/12/2014) 
74. À pergunta O investimento faz sentido? o 
próprio autor responde: “provavelmente sim”. 
Essa resposta se justifica, porque 
(A) as grandes concentrações humanas 
estimulam características típicas do que já foi 
nosso ambiente ancestral. 
(B) a escola particular, mesmo sendo cara, 
acaba por desenvolver nos alunos uma 
subcultura crítica em relação ao ensino. 
(C) a escola, ao contrário do que se imagina, 
tem efeitos tão poderosos quanto os que 
decorrem da convivência familiar. 
(D) as influências dos pares de um educando 
numa escola pública são menos nocivas do que 
os exemplos de seus pais. 
(E) a qualidade do convívio de um estudante 
com seus colegas de escola é um fator 
determinante para sua formação. 
 
75. É preciso CORRIGIR a redação da 
seguinte frase: 
(A) Não há a convicção de que a família é 
sua maior responsável, quando na escola a 
formação produzida pelos colegas lhe é muito 
mais relevante. 
(B) Muita gente acha pernicioso esse 
processo de agrupamento dos alunos, quando 
cada um pode querer reforçar o que tem de pior 
em si mesmo. 
(C) Frequentar uma boa escola, ainda que 
isso onere bastante o orçamento familiar, 
representa a oportunidade de uma melhor 
formação pessoal. 
(D) É possível que a formação dos jovens 
esteja agora ocorrendo sob a influência não de 
grupos de real convívio, mas dos contatos nas 
redes sociais. 
(E) Está comprovado que os filhos de 
imigrantes sofrem maior influência da linguagem 
de seus colegas do que da língua de seus pais. 
 
76. Com a frase O resultado é formação de 
nichos com a exacerbação de características 
mais marcantes (3º parágrafo) o autor está 
afirmando que a socialização nas escolas se dá 
de modo a 
(A) criar grupos fortemente tipificados. 
(B) dissolver os agrupamentos perniciosos. 
(C) promover a competitividade entre os 
grupos. 
(D) estabelecer uma hierarquia no interior dos 
grupos. 
(E) incentivar o desempenho dos alunos mais 
habilitados. 
 
77. Considere as seguintes afirmações: 
I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith 
Harris é a de que os estudantes migrantes são 
menos sensíveis às influências dos pais que às 
de seus professores. 
II. O fato de um mau aluno se deixar atrair 
pela amizade de outro mau aluno prova que as 
deficiências da vida familiar antecedem e 
determinam o mau aproveitamento escolar. 
III. Do ponto de vista do desempenho escolar, 
podem ser positivos ou negativos os traços de 
afinidade que levam os estudantes a se 
agruparem. 
Em relação ao texto, está correto o que se 
afirma APENAS em: 
(A) I e III. 
(B) I. 
(C) III. 
(D) II e III. 
(E) I e II. 
 
78. A expressão a que preenche 
adequadamente a lacuna da seguinte frase: 
(A) Poucos são os jovens... Venham 
aproveitar-se dos benefícios de uma boa 
formação escolar num estabelecimento privado. 
(B) Garantir uma educação de boa qualidade 
é quase tão importante quanto garantir a pureza 
do ar ...... aspiramos. 
(C) Há quem ainda ache que os valores ...... 
os jovens são submetidos no convívio familiar 
tenham mais peso que os cultivados por seus 
colegas. 
(D) A influência ...... exercem os jovens entre 
si, no interior dos grupos, acaba sendo 
fundamental para a formação de todos. 
(E) Muito leitor do texto ficará curioso para 
saber como era a formação ...... se propagava 
nas comunidades ancestrais. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 35 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
79. Formam-se grupos de alunos nas 
escolas. O que determina esses grupos não é 
uma orientação formal; o que constitui esses 
grupos, o que traça os contornos desses grupos, 
são as afinidades individuais. 
Evitam-se as viciosas repetições do texto 
acima se substituindo os elementos sublinhados, 
na ordem dada, por: 
(A) determina-os − constitui-os − os traça 
contornos 
(B) lhes determina − lhes constitui − traça-
lhes os contornos 
(C) os determina − constitui-lhes − os traça 
seus contornos 
(D) os determina − os constitui − lhes traça os 
contornos 
(E) determina-lhes − os constitui − traça a 
seus contornos 
 
80. Está inteiramente adequada a pontuação 
da seguinte frase: 
(A) Muita gente imagina ainda hoje, que o 
convívio familiar dado sempre, como fator 
principal na formação de um jovem, tenha ainda 
um papel decisivo quando na verdade, essa 
função, para o bem ou para o mal é exercida, no 
interior dos grupos de colegas e amigos. 
(B) Muita gente imagina, ainda hoje, que o 
convívio familiar, dado sempre como fator 
principal na formação de um jovem, tenha ainda 
um papel decisivo, quando, na verdade, essa 
função, para o bem ou para o mal, é exercida no 
interior dos grupos de colegas e amigos. 
(C) Muita gente imagina ainda hoje, que o 
convívio familiar dado sempre como fator 
principal na formação de um jovem, tenha ainda 
um papel decisivo, quando na verdade essa 
função, para o bem ou para o mal, é exercida no 
interior dos grupos de colegas e amigos. 
(D) Muita gente imagina, ainda hoje que o 
convívio familiar, dado sempre como fator 
principal na formação de um jovem tenha ainda, 
um papel decisivo, quando na verdade essa 
função, para o bem ou para o mal é exercida no 
interior dos grupos de colegas e amigos. 
(E) Muita gente imagina ainda hoje que, o 
convívio familiar, dado sempre como fator 
principal na formação de um jovem, tenha ainda, 
um papel decisivo quando na verdade, essa 
função para o bem ou para o mal, é exercida no 
interior dos grupos de colegas e amigos. 
 
Texto 1 – “A história está repleta de erros 
memoráveis”. Muitos foram cometidos por 
pessoas bem-intencionadas que simplesmente 
tomaram decisões equivocadas e acabaram 
sendo responsáveis por grandes tragédias. 
“Outros, gerados por indivíduos motivados por 
ganância e poder, resultaram de escolhas 
egoístas e provocaram catástrofes igualmente 
terríveis.” 
(As piores decisões da história, Stephen 
Weir) 
 
81. A primeira frase do texto 1, no 
desenvolvimento desse texto, desempenha o 
seguinte papel: 
(A) aborda o tema de “erros memoráveis”, 
que são enumerados nos períodos seguintes; 
(B) introduz um assunto, que é subdividido no 
restante do texto; 
(C) mostra a causa de algo cujas 
consequências são indicadas a seguir; 
(D) denuncia a história como uma sequência 
de erros cometidos por razões explicitadas a 
seguir; 
(E) faz uma afirmação que é comprovada 
pelas exemplificações seguintes. 
 
82. As palavras “tragédias” e “catástrofes” 
foram empregadas no texto 1 para: 
(A) repetir a mesma ideia contida em “erros 
memoráveis”; 
(B) construir a coesão textual entreos 
períodos; 
(C) dimensionar a gravidade dos erros 
cometidos; 
(D) intensificar a razão humana que conduz a 
erros; 
(E) mostrar a visão parcial de um dos lados 
dos fatos históricos. 
 
83. Os dois últimos períodos do texto 1 
mostram um paralelismo semântico ou sintático, 
que só NÃO se realiza no seguinte par de 
termos: 
(A) muitos / outros; 
(B) foram cometidos / gerados; 
(C) pessoas bem-intencionadas / indivíduos 
motivados por ganância e poder; 
(D) tomaram decisões equivocadas / 
provocaram catástrofes; 
(E) grandes tragédias / catástrofes 
igualmente terríveis. 
 
84. O texto 1 mostra seguidamente a 
participação do enunciador no assunto 
veiculado; o segmento em que essa participação 
está exemplificada de forma inadequada é: 
(A) seleção de adjetivos subjetivos: “grandes 
tragédias”; 
(B) dúvida tendenciosa: “motivados por 
ganância e poder”; 
(C) opinião particular: “pessoas bem-
intencionadas”; 
(D) parcialidade no julgamento: “catástrofes 
terríveis”; 
(E) análise pessoal: “escolhas egoístas”. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 36 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
85. No texto 1, a palavra “bem-intencionada” 
aparece grafada com hífen; o Novo Acordo 
Ortográfico diz que “Nas palavras em que o 
primeiro elemento é bem-, a regra geral é o 
emprego do hífen, não importando se o segundo 
elemento começa por vogal ou consoante”. 
Sobre esse caso, a afirmação correta é: 
(A) a palavra foi mal grafada, pois deve ser 
escrita sem hífen; 
(B) a palavra foi bem grafada já que se trata 
da junção de um advérbio de modo + adjetivo; 
(C) a palavra foi bem grafada, pois se trata de 
um adjetivo composto com um elemento de valor 
prefixal; 
(D) a palavra foi mal grafada, visto que não 
se trata de um vocábulo, mas de dois; 
(E) a palavra foi bem grafada, pois houve 
mudanças nesse emprego, com as novas 
regras. 
 
Texto 2 - “A saga do rapto de Helena e a 
subsequente Guerra de Troia continuam sendo 
um dos melhores exemplos dos perigos da 
luxúria. No toda a história sugere quão 
imprudente é para um hóspede na casa de um 
homem levar consigo, ao partir, a esposa do 
anfitrião. Acrescentamos a esse erro crasso a 
dupla idiotice da raiva e da inveja, agravadas 
quando o marido abandonado, Menelau, insistiu 
nos direitos de um velho tratado e arrastou todo 
o seu reino e os dos vizinhos em missão de 
vingança. Muitos deles demoraram quase vinte 
anos na guerra e no retorno, para não falar na 
maioria que morreu, deixando os lares e as 
famílias no desamparo e na ruína – mal 
sobrevivendo, sugerem os registros, a assédios 
diversos e a desastres naturais.” (Menelau e a 
esposa perdida, Stephen Weir) 
 
86. O erro histórico aludido nesse texto 2 
inclui um conjunto de defeitos humanos; aquele 
que está caracterizado de forma imperfeita, por 
NÃO fazer parte do texto, é: 
(A) a imprudência do hóspede, que 
sequestrou a mulher de Menelau; 
(B) o espírito de vingança de Menelau, que 
arrastou os reinos gregos para a Guerra de 
Troia; 
(C) a irresponsabilidade de alguns heróis, 
que deixaram suas famílias ao desamparo; 
(D) a raiva e a inveja do marido traído, que 
provocou o conflito entre gregos e troianos; 
(E) a beleza de Helena, que seduziu o 
hóspede do marido. 
 
87. “A saga do rapto de Helena e a 
subsequente Guerra de Troia continuam sendo 
um dos melhores exemplos dos perigos da 
luxúria.” 
Sobre os componentes desse segmento do 
texto 2, a afirmação correta é: 
(A) os termos “de Helena” e “de Troia” 
desempenham a mesma função sintática; 
(B) a saga do rapto de Helena e a Guerra de 
Troia são acontecimentos sucessivos, sendo o 
segundo causa do primeiro; 
(C) o verbo “continuar” é um verbo de 
ligação, expressando mudança de estado; 
(D) a Guerra de Troia, segundo o texto, é o 
exemplo mais importante dos problemas trazidos 
pela luxúria; 
(E) na expressão “perigos da luxúria”, o termo 
“da luxúria” representa a causa dos “perigos” 
aludidos. 
 
88. No texto 2, os elementos sublinhados se 
referem a termos anteriores; a correspondência 
identificada corretamente é: 
(A) consigo / um hóspede; 
(B) esse erro / a imprudência de Helena; 
(C) seu / do hóspede; 
(D) os / os erros; 
(E) que / muitos deles. 
 
Texto 3 - Sobre esse acontecimento referido 
no texto 2, o historiador grego Heródoto disse o 
seguinte: “Até então, não houvera de uma parte 
e de outra mais do que raptos; depois do 
acontecido, porém, os Gregos, julgando-se 
ofendidos em sua honra, fizeram guerra à Ásia, 
antes que os asiáticos a declarassem à Europa. 
Ora, conquanto lícito não seja raptar mulheres, 
dizem os Persas, é loucura vingar-se de um 
rapto. Manda o bom senso não fazer caso disso, 
pois sem o próprio consentimento delas decerto 
não teriam as mulheres sido raptadas.” 
(Heródoto, História). 
 
89. No texto 3, Heródoto relativizou o 
ocorrido, por meio da seguinte estratégia: 
(A) retirando importância de uma declaração 
de guerra; 
(B) mostrando os raptos como 
acontecimentos aceitáveis; 
(C) indicando a colaboração de Helena no 
próprio rapto; 
(D) revelando a licitude do ato de raptar 
mulheres; 
(E) demonstrando que a vingança não é fruto 
do bom-senso. 
 
90. No texto 3 há uma série de marcas que 
indicam antiguidade; entre elas, a que 
formalmente mostra uma variação antiga é: 
(A) a referência a fatos antigos da história 
grega; 
(B) a utilização constante da forma simples 
do mais-que-perfeito; 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 37 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(C) uso de termos raros como “conquanto”; 
(D) a repetida inversão de ordem sintática; 
(E) o emprego da voz passiva. 
 
91. A forma verbal “houvera”, no texto 3, 
corresponde à forma simples do mais-que-
perfeito do indicativo do verbo haver; as formas 
compostas equivalentes a essa forma simples 
são: 
(A) era havido / tinha havido; 
(B) tinha havido / havia havido; 
(C) havia havido / seja havido; 
(D) seja havido / tinha sido havido; 
(E) tinha sido havido / era havido. 
 
92. “conquanto lícito não seja raptar 
mulheres”; a forma dessa frase que modifica o 
seu sentido original é: 
(A) ainda que lícito não seja raptar mulheres; 
(B) apesar de lícito não ser raptar mulheres; 
(C) mesmo que lícito não seja raptar 
mulheres; 
(D) malgrado lícito não seja raptar mulheres; 
(E) se lícito não é raptar mulheres. 
 
93. “julgando-se ofendidos em sua honra”; 
essa frase do texto 3 poderia estar corretamente 
expressa numa oração desenvolvida por: 
(A) após se julgarem ofendidos em sua 
honra; 
(B) quando se julgaram ofendidos em sua 
honra; 
(C) caso se tenham julgado ofendidos em sua 
honra; 
(D) dado que se julgaram ofendidos em sua 
honra; 
(E) por se julgarem ofendidos em sua honra. 
 
Texto 4 – “O caminho para baixo era estreito 
e íngreme, e tanto os homens quanto os animais 
não sabiam onde estavam pisando, por causa 
da neve; todos os que saíam da trilha ou 
tropeçavam em algo perdiam o equilíbrio e 
despencavam no precipício. A esses perigos 
eles resistiam, pois àquela altura já se haviam 
acostumado a tais infortúnios, mas, por fim, 
chegaram a um lugar onde o caminho era 
estreito demais para os elefantes e até para os 
animais de carga. Uma avalanche anterior já 
havia arrastado cerca de trezentos metros da 
encosta, ao passo que outra, mais recente, 
agravara ainda mais a situação. A essa altura, 
os soldados mais uma vez perderam a calma e 
quase caíram em desespero.” (Políbio, 
Histórias). 
 
94. Esse texto 4 fala de um outro erro 
histórico, cometido por Aníbal, general de 
Cartago, que pretendeu chegar a Roma 
atravessando os Alpes durante o inverno.Entre as razões abaixo, aquela que NÃO 
deve ser vista como causa dos problemas 
enfrentados pelo exército de Aníbal é: 
(A) a estreiteza do caminho nas montanhas; 
(B) a não identificação do traçado dos 
caminhos; 
(C) a grande altura por que passavam as 
tropas; 
(D) a existência comum de avalanches; 
(E) o nervosismo e o desespero dos 
soldados. 
 
95. “pois àquela altura já se haviam 
acostumado a tais infortúnios”; 
 O termo “àquela altura” se refere: 
(A) ao momento por que passavam; 
(B) à altitude das montanhas; 
(C) à dimensão dos caminhos; 
(D) ao modo por que atravessavam os 
caminhos; 
(E) à consequência dos fatos anteriores. 
 
96. “tanto os homens quanto os animais”; 
“todos os que saíam da trilha ou tropeçavam em 
algo”. Nesses dois segmentos do texto 4, os 
conectores tanto/quanto e ou indicam, 
respectivamente: 
(A) comparação e alternância; 
(B) semelhança e alternância; 
(C) adição e adição; 
(D) comparação e adição; 
(E) adição e alternância. 
 
97. “A(1) esses perigos eles resistiam, pois 
àquela(2) altura já se haviam acostumado a(3) 
tais infortúnios, mas, por fim, chegaram a(4) um 
lugar onde o caminho era estreito demais para 
os elefantes e até para os animais de carga.” 
Nesse segmento do texto 4 há quatro 
ocorrências numeradas da preposição A; dessas 
quatro ocorrências, as exigidas pela regência 
verbal são: 
(A) 1-2-3; 
(B) 2-3-4; 
(C) 1-2-4; 
(D) 1-3-4; 
(E) 1-2-3-4. 
 
98. “Uma avalanche anterior já havia 
arrastado cerca de trezentos metros da encosta, 
ao passo que outra, mais recente, agravara 
ainda mais a situação. A essa altura, os 
soldados mais uma vez perderam a calma e 
quase caíram em desespero.” 
A troca de posição de termos desse 
segmento que altera o sentido original é: 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 38 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(A) uma avalanche anterior / uma anterior 
avalanche; 
(B) já havia arrastado cerca de trezentos 
metros da encosta / havia arrastado da encosta 
cerca de trezentos metros; 
(C) agravara ainda mais a situação / agravara 
mais ainda a situação; 
(D) os soldados mais uma vez / os soldados 
uma vez mais; 
(E) quase caíram em desespero / caíram 
quase em desespero. 
 
99. Duas formas verbais sucessivas do texto 
4 que mostram sucessão cronológica de ações 
são: 
(A) sabiam / estavam pisando; 
(B) saíam / tropeçavam; 
(C) perdiam / despencavam; 
(D) resistiam / haviam acostumado; 
(E) chegaram / era. 
 
100. “chegaram a um lugar onde o caminho 
era estreito”; nesse segmento do texto 4 ocorre 
o emprego correto do vocábulo sublinhado. A 
frase abaixo em que o emprego do mesmo 
vocábulo também mostra correção é: 
(A) Os soldados sentiram desespero pelo 
momento onde todos estavam. 
(B) Em função do mau tempo por onde 
passavam, decidiram mudar o caminho. 
(C) No final da tarde, onde as nuvens se 
escondiam, tudo era mais perigoso. 
(D) Na viagem, onde tudo era desconhecido, 
as surpresas preocupavam. 
(E) No meio da noite, onde o medo aumenta, 
o comandante tranquilizava a todos. 
 
Leia o texto para responder às questões 
de números 101 a 107. 
A morte do narrador 
Recentemente recebi um e-mail de uma 
leitora perguntando a razão de eu ter, segundo 
ela, uma visão tão dura para com os idosos. O 
motivo da sua pergunta era eu ter dito, em uma 
de minhas colunas, que hoje em dia não 
existiam mais vovôs e vovós, porque estavam 
todos na academia querendo parecer com seus 
netos. 
Claro, minha leitora me entendeu mal. Mas o 
fato de ela ter me entendido mal, o que acontece 
com frequência quando se discute o tema da 
velhice, é comum, principalmente porque o 
próprio termo “velhice” já pede sinônimos 
politicamente corretos, como “terceira idade”, 
“melhor idade”, “maturidade”, entre outros. 
Uma característica do politicamente correto é 
que, quando ele se manifesta num uso 
linguístico específico, é porque esse uso se 
refere a um conceito já considerado como algo 
ruim. A marca essencial do politicamente correto 
é a hipocrisia articulada como gesto falso, ideias 
bem comportadas. 
Voltando à velhice. Minha leitora entendeu 
que eu dizia que idosos devem se afundar na 
doença, na solidão e no abandono, e não 
procurar ser felizes. Mas, quando eu dizia que 
eles estão fugindo da condição de avós, usava 
isso como metáfora da mentira (politicamente 
correta) quanto ao medo que temos de afundar 
na doença, antes de tudo psicológica, devido ao 
abandono e à solidão, típicos do mundo 
contemporâneo. 
Minha crítica era à nossa cultura, e não às 
vítimas dela. Ela cultua a juventude como 
padrão de vida e está intimamente associada ao 
medo do envelhecimento, da dor e da morte. 
Sua opção é pela “negação”, traço de um dos 
sintomas neuróticos descritos por Freud. 
Walter Benjamim, filósofo alemão do século 
XX, dizia que na modernidade o narrador da vida 
desapareceu. Isso quer dizer que as pessoas 
encarregadas, antigamente, de narrar a vida e 
propor sentido para ela perderam esse lugar. 
Hoje os mais velhos querem “aprender” com os 
mais jovens (aprender a amar, se relacionar, 
comprar, vestir, viajar, estar nas redes sociais). 
Esse fenômeno, além de cruel com o 
envelhecimento, é também desorganizador da 
própria juventude. Ouço cotidianamente, na sala 
de aula, os alunos demonstrarem seu desprezo 
por pais e mães que querem aprender a viver 
com eles. 
Alguns elementos do mundo moderno não 
ajudam a combater essa desvalorização dos 
mais velhos. As ferramentas de informação, 
normalmente mais acessíveis aos jovens, 
aumentam a percepção negativa dos mais 
velhos diante do acúmulo de conhecimento 
posto a serviço dos consumidores, que 
questionam as “verdades constituídas do 
passado”. A própria estrutura sobre a qual se 
funda a experiência moderna – ciência, técnica, 
superação de tradição – agrava a invisibilidade 
dos mais velhos. 
Em termos humanos, o passado (que “nada” 
serve ao mundo do progresso) tem um nome: 
idoso. Enfim, resta aos vovôs e vovós ir para a 
academia ou para as redes sociais. 
(Luiz Felipe Pondé, Somma, agosto 2014, p. 
31. Adaptado) 
101. Segundo o autor, sua leitora o 
interpretou mal ao supor que as críticas feitas 
em uma de suas colunas estavam direcionadas 
aos idosos, quando, na verdade, ele contestava: 
(A) a noção de que o idoso pode estar sujeito 
ao surgimento de doenças. 
(B) o fato de a ciência moderna ainda se 
inspirar nos valores do passado. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 39 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(C) o uso do termo “negação” para designar 
um dos sintomas neuróticos. 
(D) a sociedade que supervaloriza a 
juventude e nega o envelhecimento. 
(E) os valores do passado, os quais não se 
ajustam à ideia de progresso. 
 
102. Ao explicar por que os idosos “estão 
fugindo da condição de avós”, o autor defende a 
tese de que o homem moderno tem: 
(A) desejo de libertar-se por meio da morte. 
(B) medo de ser abandonado e ficar só. 
(C) pretensão de elevar-se pelo sofrimento. 
(D) nostalgia dos tempos da infância. 
(E) receio de perder os bens materiais. 
 
103. De acordo com o texto, o que contribui 
para a desvalorização dos mais velhos na 
sociedade atual é: 
(A) o culto à beleza e a falta de tratamento 
para doenças típicas da velhice. 
(B) o desprestígio da ciência e a dificuldade 
dos jovens em aprender com os adultos. 
(C) a estagnação do progresso e a 
popularização de termos politicamente corretos. 
(D) as ferramentas de informação e o 
questionamento do saber tradicional. 
(E) o consumismo exagerado e o número 
reduzido de idosos na sociedade. 
 
104. A partir da leitura do quinto parágrafo,conclui-se corretamente que: 
(A) o envelhecimento das gerações está cada 
vez mais precoce o que se percebe ao se 
observarem os alunos em sala de aula. 
(B) a nova geração tem se vangloriado do 
fato de os mais velhos demonstrarem interesse 
em aprender com ela. 
(C) o fato de os mais velhos buscarem se 
parecer com os mais jovens acarreta um maior 
afastamento entre as gerações. 
(D) os jovens estão se transformando em 
indivíduos fúteis e alienados em virtude da falta 
de diálogo com os mais velhos. 
(E) a interação entre diferentes faixas etárias 
tem se mostrado profícua para a valorização do 
saber dos idosos. 
 
105. Conforme o autor, hoje em dia “resta 
aos vovôs e vovós ir para a academia ou para as 
redes sociais”, porque: 
(A) resolveram contribuir mais ativamente 
para a sociedade. 
(B) tendem a ignorar as regras da sociedade 
de consumo. 
(C) estão isentos dos sintomas neuróticos da 
sociedade atual. 
(D) optaram por negligenciar a convivência 
em família. 
(E) perderam seu papel de narrar e de 
interpretar a vida. 
 
106. Considere o trecho do último parágrafo: 
Em termos humanos, o passado (que “nada” 
serve ao mundo do progresso) tem um nome: 
idoso. 
Apresentando entre aspas a palavra “nada”, o 
autor: 
(A) destaca a opinião de que o idoso já não 
tem utilidade, para negá-la. 
(B) mostra sua adesão a uma tese 
progressista, que não acolhe o idoso. 
(C) refuta a ideia de que o idoso ainda pode 
conviver com o progresso. 
(D) reafirma a opinião de que o idoso não traz 
novas contribuições. 
(E) põe em dúvida a ideia de que idosos 
possam se adaptar à modernidade. 
 
107. O termo empregado com sentido 
figurado está em destaque na seguinte 
passagem do texto: 
(A) Mas o fato de ela ter me entendido mal, o 
que acontece com frequência quando se discute 
o tema da velhice… (segundo parágrafo). 
(B) O motivo da sua pergunta era eu ter dito, 
em uma de minhas colunas, que hoje em dia 
não existiam mais vovôs e vovós… (primeiro 
parágrafo). 
(C) Walter Benjamim, filósofo alemão do 
século XX, dizia que na modernidade o narrador 
da vida desapareceu. (penúltimo parágrafo). 
(D) A própria estrutura sobre a qual se funda 
a experiência moderna – ciência, técnica, 
superação de tradição – agrava a invisibilidade 
dos mais velhos. (último parágrafo). 
(E) Minha leitora entendeu que eu dizia que 
idosos devem se afundar na doença, na solidão 
e no abandono…(quarto parágrafo). 
 
108. Luiz Felipe Pondé afirma não mais 
vovôs e vovós como antigamente, já que cada 
vez mais em copiar seus netos. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas, de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
(A) haver... encontra-se … empenhados 
(B) haver… se encontram … empenhados 
(C) haverem… se encontra … empenhado 
(D) haverem… encontram-se … empenhados 
(E) haver… encontra-se … empenhado 
 
109. Assinale a alternativa em que o emprego 
das formas verbais está em conformidade com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
(A) Se esta geração se dispor a ensinar os 
mais velhos, é possível que eles atualizem suas 
informações rapidamente. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 40 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(B) As entidades que propuserem medidas 
para valorizar os idosos deverão beneficiar o 
convívio entre as gerações. 
(C) Precisamos de governantes 
comprometidos com as reformas que se fazerem 
necessárias para integrar o idoso à sociedade. 
(D) Quanto mais se manterem atentos aos 
ensinamentos dos idosos, mais os jovens 
perceberão o valor da experiência vivida. 
(E) A geração atual certamente teria muito a 
ganhar se reavisse o conhecimento acumulado 
pelos mais velhos. 
 
110. Leia os quadrinhos. 
 
Assinale a alternativa em que fala do 
palestrante está corretamente reescrita, com o 
sentido preservado, em linhas gerais, e em 
conformidade com as normas de regência e de 
ocorrência da crase. 
(A) Vovôs idealistas, as pessoas com menos 
de trinta anos não se deve dar confiança. 
(B) Vovôs idealistas, desconfiem a qualquer 
um com menos de trinta anos. 
(C) Vovôs idealistas, recusem-se à confiar 
em quem tiver menos de trinta anos. 
(D) Vovôs idealistas, à indivíduos com menos 
de trinta anos não se deve confiar. 
(E) Vovôs idealistas, não deem confiança 
àqueles com menos de trinta anos. 
 
O texto adiante é uma adaptação da matéria, 
originalmente publicada por Mariana Sanches, 
em O GLOBO, em outubro de 2014. Leia-o, 
atentamente, e responda às questões propostas 
a seguir. 
 
A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é 
pausada. Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, 
conversa como se a tranquilidade a habitasse. 
Nunca encara o interlocutor nos olhos, não 
gesticula, não grita ou gargalha. Seus modos 
contrastam com a revolução que liderou em sua 
própria vida e na tribo Yawanawá. Emuma aldeia 
no meio da densa Floresta Amazônica e distante 
sete horas de barco do município acriano mais 
próximo, Rucharlo se tornou a primeira mulher 
pajé – líder espiritual – de seu povo e, talvez, do 
país. 
É um raríssimo caso de liderança espiritual 
indígena feminina no Brasil. 
O xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a 
maior autoridade de um grupo indígena. No caso 
dos Yawanawá, são eles os guardiões dos 
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as 
artes. Acredita-se que tenham dons 
sobrenaturais – de adivinhação, de cura e até 
mesmo de matar inimigos telepaticamente. 
Fazem também a interlocução entre os vivos e 
os ancestrais. Segundo a sabedoria indígena, 
são os espíritos que ensinam ao pajé os 
segredos mágicos.[...] Tais comunicações 
acontecem em rituais em que os líderes 
espirituais tomam ayahuasca (chamada por eles 
de uni) e inalam rapé (uma mistura de tabaco 
em pó e da casca moída de uma árvore 
amazônica chamada por eles de tsunu). 
O efeito alucinógeno e estimulante das 
substâncias permitiria aos xamãs entrar no 
mundo dos mortos e nos sonhos das pessoas 
doentes. As doenças, segundo os Yawanawá, 
sempre têm explicação espiritual. E é o xamã 
quem descobre a causa do problema nessas 
incursões oníricas [...]. 
“Índia Yawanawá vence preconceito e faz 
revolução feminina na floresta” O processo para 
se tornar líder espiritual é, assim como o uso da 
ayahuasca, milenar. Até 2005, era também 
exclusivamente masculino [...]. 
No período da reclusão, Rucharlo começou a 
desenhar as revelações que recebia. Sem 
conhecer as letras, ela se fazia entender e 
registrava seu aprendizado por rabiscos. De tão 
bonitos, seus quadros já foram expostos em 
museus no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. 
Com o tempo também descobriu que tinha o 
dom de “sentir o cheiro das doenças”, como 
descreve – habilidade fundamental para 
qualquer curandeiro. Mas, no processo, também 
chegou muito perto da morte. [...]. 
– Eu tinha que provar que era capaz. Sabia 
que era minha missão colocar as mulheres em 
um novo patamar, eu tinha que resistir – afirma 
Rucharlo [...]. 
Na crença indígena, pajés são seres 
evoluídos, a meio caminho entre os vivos e os 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 41 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
mortos. Por isso falam vagarosamente e não 
encaram um olhar. Se o mundo de Rucharlo 
mudou depois de sua experiência, ela também 
mudou a tribo e o mundo das demais mulheres 
da aldeia. 
 
111. Conforme registra o texto, Rucharlo 
Yawanawá reconhece e valoriza a cultura 
milenar de seu povo. 
Mesmo assim, com suas determinação e 
coragem, ela: 
A) liderou uma revolta de todas as mulheres 
contra a opressão. 
B) impôs sua vontade individual aos 
Yawanawá mais velhos. 
C) ampliou o papel social dasmulheres na 
cultura de seu povo. 
D) mostrou que as mulheres são mais 
sensíveis que os homens. 
E) provou que tinha a proteção e a 
preferência dos ancestrais da tribo. 
 
112. De acordo com o texto, para os 
Yawanawá, falar mansa e pausadamente, não 
encarar o interlocutor, não gesticular nem gritar 
ou gargalhar são demonstrações de: 
 
A) evolução espiritual. 
B) efeito alucinógeno. 
C) santidade do pajé. 
D) educação religiosa. 
E) civilidade yawanawá. 
 
113. Releia o segundo parágrafo do texto 
com especial atenção neste trecho inicial: “O 
xamã ou pajé é, ao lado do cacique, a maior 
autoridade de um grupo indígena. No caso dos 
Yawanawá, são eles os guardiões dos 
conhecimentos da tribo, desde a medicina até as 
artes”. 
Uma falha de concordância verbal leva o 
leitor a concluir – mesmo que erradamente – que 
“os guardiões dos conhecimentos da tribo” são: 
 
A) o xamã e o pajé. 
B) o grupo de indígenas. 
C) o xamã e os indígenas. 
D) o xamã e o cacique. 
E) o cacique e os indígenas. 
 
114. “A voz é mansa. O tom é baixo. A fala é 
pausada.” 
Essas são as orações que iniciam o texto 
dado. As três apresentam, na mesma ordem, as 
mesmas classes de palavras. Marque a 
alternativa que relaciona corretamente essas 
classes. 
A) preposição – substantivo – verbo – 
adjetivo. 
B) artigo – substantivo – verbo – adjetivo. 
C) preposição – adjetivo – verbo – advérbio. 
D) pronome – advérbio – verbo – adjetivo. 
E) artigo – substantivo – verbo – advérbio. 
 
115. Na oração “AS DOENÇAS, segundo os 
Yawanawá, sempre têm explicação espiritual.”, a 
expressão destacada com letras maiúsculas é o: 
A) aposto. 
B) objeto direto. 
C) predicado. 
D) sujeito. 
E) objeto indireto. 
 
116. “Seus modos contrastam com a 
revolução que liderou em sua própria vida e na 
tribo Yawanawá.” 
Assinale a alternativa que relaciona 
corretamente os termos que se referem a 
“Rucharlo Yawanawá”, no trecho citado, 
tornando o texto coeso. 
A) modos – contrastam – vida – tribo. 
B) seus – liderou – sua – própria. 
C) revolução – vida – tribo –Yawanawá. 
D) contrastam – com – revolução – que. 
E) a – que –em– na. 
 
117. “A voz é mansa”. O tom é baixo. A fala é 
pausada. 
Rucharlo Yawanawá, de 35 anos, conversa 
como se a tranquilidade a habitasse. Nunca 
“encara o interlocutor nos olhos, não gesticula, 
não grita ou gargalha.” 
O tipo textual que caracteriza esse trecho é a: 
A) narração. 
B) argumentação. 
C) predição. 
D) instrução. 
E) descrição. 
 
118. “Fazem também a INTERLOCUÇÃO 
entre os vivos e os ANCESTRAIS.” 
Marque a alternativa com as palavras que 
substituem, respectivamente, os dois termos 
destacados com letras maiúsculas e modificam o 
sentido desse fragmento do texto. 
A) diálogo – antepassados. 
B) comunicação – ascendentes. 
C) locução – descendentes. 
D) contato – antecessores. 
E) conversação – antecedentes. 
 
119. “ACREDITA-SE que tenham dons 
sobrenaturais – de adivinhação, de cura e até 
mesmo de matar inimigos telepaticamente.” 
A forma verbal em destaque nesse trecho 
indica: 
A) certeza. B) dúvida. C) confiança. 
D) crença. E) crendice. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 42 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
120. No trecho “Em uma aldeia no meio da 
densa Floresta AMAZÔNICA...”, a palavra 
destacada com letras maiúsculas está 
acentuada conforme a mesma regra utilizada 
para acentuar a palavra: 
A) evoluídos. 
B) líder. 
C) mágicos. 
D) Yawanawá. 
E) pajés. 
 
121. “– Eu tinha que provar que era capaz. 
Sabia que era minha missão colocar as 
mulheres em um novo patamar, eu tinha que 
resistir – afirma Rucharlo [...].” 
Considerando os elementos da comunicação 
verbal, é correto afirmar que, nesse trecho, o 
remetente (ou emissor ) e o código por este 
utilizado, respectivamente, são: 
A) as mulheres e um novo patamar. 
B) provar e colocar. 
C) Eu tinha e patamar. 
D) minha missão e a matéria do jornal. 
E) Rucharlo e a língua portuguesa. 
 
122. “As doenças, segundo os Yawanawá, 
sempre TÊM explicação espiritual.” 
A acentuação da forma verbal em destaque 
nesse trecho é: 
A) correta, já que o verbo está na terceira 
pessoa do plural, porque concorda com “os 
Yawanawá”. 
B) correta, já que o verbo está na terceira 
pessoa do plural, porque concorda com “As 
doenças”. 
C) incorreta, já que o verbo está na terceira 
pessoa do plural, porque concorda com “os 
Yawanawá”. 
D) correta, já que é facultativo acentuar a 
forma verbal em terceira pessoa, seja do plural, 
seja do singular. 
E) incorreta, já que o verbo TER é uma das 
várias exceções às regras da concordância 
verbal. 
 
123. “Em uma aldeia no meio da densa 
Floresta Amazônica e distante sete horas de 
barco do município acriano mais próximo, 
Rucharlo se tornou a primeira mulher pajé – líder 
espiritual – de seu povo ...” 
Nesse trecho, a jornalista utilizou dois tipos 
de sinais de pontuação: a vírgula e o travessão. 
Assinale a alternativa na qual seu uso está 
respectiva e corretamente justificado. 
A) Separa o adjunto adverbial de lugar 
antecipado; destaca uma expressão. 
B) Separa o predicado; indica a mudança de 
interlocutor. 
C) Separa o adjunto adverbial de modo 
antecipado; indica uma pausa. 
D) Separa uma oração intercalada; introduz o 
fim do período. 
E) Separa a oração principal; isola o 
complemento verbal. 
 
124. “O efeito alucinógeno e estimulante das 
substâncias permitiria aos xamãs entrar no 
mundo dos mortos e nos sonhos das pessoas 
doentes.” 
Quanto a esse trecho, é certo afirmar que se 
trata de um período: 
A) simples. 
B) composto por coordenação. 
C) composto por subordinação. 
D) composto por coordenação e 
subordinação. 
E) simples, composto por coordenação. 
 
125. “De tão BONITOS, seus QUADROS já 
foram expostos em museus no Rio de Janeiro e 
em Minas Gerais.” 
A relação de concordância entre os termos 
destacados com letras maiúsculas nesse trecho 
é: 
A) verbal e em gênero, número e grau. 
B) nominal e em gênero e grau. 
C) nominal e apenas em número. 
D) nominal e em gênero e número. 
E) verbal e apenas em número. 
 
126. “É um RARÍSSIMO caso de liderança 
espiritual indígena feminina no Brasil.” (§ 1) 
Quanto às suas classificação e flexões, a 
palavra destacada nesse trecho é um: 
A) adjetivo, masculino, singular, superlativo 
absoluto sintético. 
B) substantivo, masculino, singular, 
diminutivo. 
C) adjetivo, masculino, singular, comparativo 
de inferioridade. 
D) substantivo, masculino, singular, 
aumentativo. 
E) adjetivo, masculino, singular, comparativo 
de superioridade. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 43 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
127. “No período da reclusão, Rucharlo 
começou a Desenhar AS revelações que 
recebia.” 
Nesse trecho, como se pode constatar, não 
ocorrem as condições gramaticais que exigem o 
uso do sinal indicativo da crase. No caso do 
termo destacado com letras maiúsculas, NÃO há 
crase, por que: 
A) o verbo desenhar exige preposição. 
B) o verbo desenhar é transitivo direto. 
C) trata-se apenas de preposição. 
D) o verbo regente “começar” é intransitivo. 
E) trata-se de artigo definido no plural. 
 
128. “O processo para se tornar líder 
espiritual é, assim como o uso da ayahuasca, 
milenar. Até 2005, ERATAMBÉM 
EXCLUSIVAMENTE MASCULINO [...].” 
Assinale a alternativa em que a nova redação 
dada ao trecho destacado com letras maiúsculas 
NÃO modifica o seu sentido. 
A) Há milênios, o uso da ayahuasca era 
eventualmente exclusivo dos homens. 
B) Desde 2005, apenas os homens podem se 
tornar líderes espirituais. 
C) Depois de milênios, o uso da ayahuasca é 
também exclusivamentemasculino. 
D) Até 2005, as mulheres podiam ser líderes 
espirituais, mas sem usar a ayahuasca. 
E) Desde 2005, também as mulheres podem 
se tornar líderes espirituais. 
 
 
 
129. Essa imagem é de tela da pintora 
yawanawá Kátia Hushahu, que é também uma 
das primeiros xamãs femininas desse povo. Sua 
produção artística é inspirada em sua 
experiência espiritual e retrata a memória 
cultural dos Yawanawá. 
O texto adiante é um fragmento do poema “O 
Sonho de Xamã ”, de Eliakin Rufino e Nilson 
Chaves, dois poetas amazônicos. 
 
“Um xamã yanomami sonhou 
que a fumaça da civilização 
abriria um buraco no céu 
e o céu cairia no chão” 
É correto afirmar que as duas obras 
mencionadas são exemplos de relação: 
A) entre um xamã yawanawá, um xamã 
yanomami e a civilização. 
B) da pintora Kátia Hushahu com os poetas 
Eliakin Rufino e Nilson Chaves. 
C) dos poetas Eliakin Rufino e Nilson Chaves 
com o xamã dos Yawanawá. 
D) das artes plásticas e da literatura com 
culturas e saberes amazônicos. 
E) entre os resultados de experiências 
espirituais de diferentes povos indígenas. 
 
 
130. Essa imagem é reprodução de 
publicação de 
“O Estado de S. Paulo” (de março/abril de 
2013), que divulga a presença da arte indígena 
acriana em evento internacional. Este é o texto 
de capa: “Do Acre para o mundo Exposição leva 
a Milão luminárias criadas em parceria com os 
índios iauanauás – UM DOS DESTAQUES DA 
SEMANA DE DESIGN 2013, evento que você 
acompanha aqui a partir desta edição.” 
Assinale a alternativa que apresenta o 
elemento do texto ao qual se refere a sequência 
destacada com letras maiúsculas. 
A) O Acre. B) Os índios iauanauás. 
C) As luminárias. D) Acidade de Milão. 
E) O evento. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 131 a 136, considere o texto abaixo. 
 
Ao longo do século XVII, a Holanda foi um 
dos dois motores de um fenômeno que 
transformaria para sempre a natureza das 
relações internacionais: a primeira onda da 
chamada globalização. 
O outro motor daquela era de florescimento 
extraordinário das trocas comerciais e culturais 
era um império do outro lado do planeta − a 
China. Só na década de 1650, 40.000 homens 
partiram dos portos holandeses rumo ao Oriente, 
em busca dos produtos cobiçados que se 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 44 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
fabricavam por lá. Mas a derrota em uma guerra 
contra a França encerrou os dias da Holanda 
como força dominante no comércio mundial. 
Se o século XVI havia sido marcado pelas 
grandes descobertas, o seguinte testemunhou a 
consequência maior delas: o estabelecimento de 
um poderoso cinturão de comércio que ia da 
Europa à Ásia. 
 "O sonho de chegar à China é o fio 
imaginário que percorre a história da luta da 
Europa para fugir do isolamento", diz o escritor 
canadense Timothy Brook, no livro O chapéu de 
Vermeer. 
Isso determinou mudanças de 
comportamento e de valores: "Mais gente 
aprendia novas línguas e se ajustava a 
costumes desconhecidos". 
O estímulo a esse movimento era o desejo 
irreprimível dos ocidentais de consumir as 
riquezas produzidas no Oriente. 
A princípio refratários ao comércio com o 
exterior, os governantes chineses acabaram 
rendendo-se à evidência de que o comércio 
significava a injeção de riqueza na economia 
local (em especial sob a forma de toneladas de 
prata). 
Sob vários aspectos, a China e a Holanda do 
século XVII eram a tradução de um mesmo 
espírito de liberdade comercial. 
Mas deveu-se só à Holanda a invenção da 
pioneira engrenagem econômica transnacional. 
A Companhia das Índias Orientais − a primeira 
grande companhia de ações do mundo, criada 
em 1602 − foi a mãe das multinacionais 
contemporâneas. Beneficiando-se dos baixos 
impostos e da flexibilidade administrativa, ela 
tornou-se a grande potência empresarial do 
século XVII. 
(Adaptado de: Marcelo Marthe. Veja, p. 136-
137, 29 ago. 2012) 
 
131. De acordo com o texto, 
(A) durante os séculos XVI e XVII, os 
produtos orientais, especialmente aqueles que 
eram negociados na China, constituíram a base 
do comércio europeu, em que se destacou a 
Holanda. 
(B) a eficiência administrativa de uma 
empresa comercial criada na Holanda, durante o 
século XVII, favoreceu o surgimento desse país 
como um dos polos iniciais do fenômeno da 
globalização. 
(C) a atração por produtos exóticos, de 
origem oriental, determinou a criação de 
empresas transnacionais que, durante os 
séculos XVI e XVII, dominaram o comércio entre 
Europa e Ásia. 
(D) a China, beneficiada pelo comércio desde 
o século XVI, rivalizou com a Holanda no 
predomínio comercial, em razão da grande 
procura por seus produtos, bastante cobiçados 
na Europa. 
(E) apesar do intenso fluxo de comércio com 
o Oriente no século XVII, as mudanças de 
valores por influência de costumes diferentes 
aceleraram o declínio da superioridade 
comercial holandesa. 
 
132. ... daquela era de florescimento 
extraordinário das trocas comerciais e culturais 
... (1o parágrafo) 
Dados constantes do texto, que confirmam a 
observação acima, dizem respeito. 
(A) ao aprendizado de novos modelos de 
comércio entre nações geograficamente 
distantes e à influência chinesa no continente 
europeu. 
(B) às grandes descobertas que marcaram os 
séculos XVI e XVII e à possibilidade de comércio 
com a França. 
(C) ao grande número de comerciantes que 
saíam da Holanda para o Oriente e ao contato 
com novos idiomas e diferentes modos de vida. 
(D) ao espírito de liberdade na busca de 
produtos ainda desconhecidos por eventuais 
consumidores europeus e ao acúmulo de 
riqueza. 
(E) à superioridade administrativa da 
Companhia das Índias Orientais e ao comércio 
ultramarino de produtos de origens diversas. 
 
133. Isso determinou mudanças de 
comportamento e de valores... (3o parágrafo) 
O pronome grifado evita a repetição, no texto, 
da expressão: 
(A) o estabelecimento de um poderoso 
cinturão de comércio. 
(B) a primeira onda da chamada 
globalização. 
(C) a derrota em uma guerra contra a França. 
(D) o desejo irreprimível dos ocidentais. 
(E) a injeção de riqueza na economia local. 
 
134. "O sonho de chegar à China é o fio 
imaginário que percorre a história da luta da 
Europa para fugir do isolamento". (2o parágrafo) 
O estímulo a esse movimento era o desejo 
irreprimível dos ocidentais de consumir as 
riquezas produzidas no Oriente. (3o parágrafo) 
Considerando-se o contexto, as expressões 
grifadas nas afirmativas acima seriam 
corretamente substituídas, respectivamente, por: 
(A) o caminho fictício - A causa desse 
impulso 
(B) o desejo consumista - A busca de riqueza 
(C) o intenso comércio - A cobiça de bens 
(D) a finalidade lucrativa - O motor desse 
fenômeno 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 45 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(E) a onda inicial - A curiosidade pelo 
desconhecido 
 
135. A Companhia das Índias Orientais − a 
primeira grande companhia de ações do mundo, 
criada em 1602 − foi à mãe das multinacionais 
contemporâneas. 
O segmento isolado pelos travessões 
constitui, no contexto, comentário que 
(A) especifica as qualidades empresariais de 
uma companhia de comércio. 
(B) contém informações de sentido 
explicativo, referentes à empresa citada. 
(C) enumera as razões do sucesso atribuído 
a essa antiga empresa. 
(D) enfatiza, pela repetição, as vantagens 
oferecidas pela empresa. 
(E) busca restringir o âmbito de ação de uma 
antiga empresa de comércio. 
 
136. A princípio refratários ao comércio com 
o exterior, os governantes chineses acabaram 
rendendo-seà evidência de que o comércio 
significava a injeção de riqueza na economia 
local. 
A afirmativa acima está corretamente 
transcrita, com lógica e clareza, em: 
(A) De início, os governantes chineses 
acabaram aceitando o comércio exterior, pois 
trazia riqueza na economia local, o que era 
contrário às evidências. 
(B) A riqueza que entrava na economia local 
através do comércio com o exterior, os 
governantes chineses aceitaram esses 
resultados, apesar de ser contrários a eles. 
(C) O comércio com outras nações no 
exterior, os governantes chineses acabaram 
percebendo a entrada de riquezas na economia 
local, mesmo se opondo a ele de início. 
(D) Intrigados com a origem exterior do 
comércio, os governantes chineses 
evidenciaram que o tal comércio trazia riqueza 
para a economia desse local. 
(E) Os governantes chineses que, de início, 
se opunham à abertura comercial com outras 
nações, mudaram seu posicionamento ao 
perceberem os resultados econômicos desse 
comércio. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 137 e138, considere o Texto I, 
abaixo. 
 
Texto I 
Sustentabilidade é um conceito sistêmico, 
relacionado com a continuidade dos aspectos 
econômicos, sociais, culturais e ambientais da 
sociedade humana. 
Desenvolvimento sustentável foi um termo 
utilizado pela primeira vez em 1987, como 
resultado da Assembleia Geral das Nações 
Unidas, e definido como aquele que "atende as 
necessidades do presente sem comprometer a 
capacidade das gerações futuras de atenderem 
as suas". 
Trata-se, portanto, de uma nova visão de 
mundo com implicação direta nas relações 
político-sociais, econômicas, culturais e 
ecológicas, ao integrar em um mesmo processo 
o equilíbrio entre as dimensões econômicas, 
sociais e ambientais. Diz respeito à necessidade 
de revisar e redefinir meios de produção e 
padrões de consumo vigentes, de tal modo que 
o crescimento econômico não seja alcançado a 
qualquer preço, mas considerando-se os 
impactos e a geração de valores sociais e 
ambientais decorrentes da atuação humana. 
 
137. O sentido do Texto I está corretamente 
exposto em: 
(A) Tentar diminuir os atuais padrões de 
consumo será o melhor caminho para se chegar 
a um real desenvolvimento econômico, de 
acordo com a proposta das Nações Unidas. 
(B) Só será possível atender as necessidades 
futuras com um real crescimento econômico de 
todos os meios de produção, 
independentemente dos atuais padrões de 
consumo. 
(C) O conceito de sustentabilidade é 
relativamente datado, pois o crescimento 
econômico ampliou a necessidade da 
interferência humana na exploração do meio 
ambiente. 
(D) Desenvolvimento sustentável é aquele 
em que há equilíbrio entre meios de produção e 
padrões de consumo vigentes, ao lado de uma 
preocupação ecológica, de preservação 
ambiental. 
(E) O sistema econômico sustentável, como 
propôs em 1987 a Assembleia das Nações 
Unidas, não condiz com uma visão moderna dos 
padrões de consumo vigentes. 
 
138. ... que o crescimento econômico não 
seja alcançado a qualquer preço, mas 
considerando-se os impactos e a geração de 
valores sociais e ambientais decorrentes da 
atuação humana. 
O sentido da afirmativa acima está 
corretamente reproduzido, em linhas gerais e 
com outras palavras, em: 
(A) o preço do crescimento econômico está 
além dos impactos oferecidos ao meio ambiente 
pela atuação do homem, com os seus valores 
sociais e ambientais. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 46 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
(B) o crescimento econômico está acima de 
qualquer valor, seja ele social ou ambiental, 
mesmo se for considerado os efeitos da atuação 
do homem no ambiente. 
(C) nada deve impedir a busca do 
crescimento econômico, que precisa ter o seu 
valor estabelecido, onde for necessários a 
presença humana e os impactos dela. 
(D) não se deve buscar o crescimento 
econômico a todo custo, sem levar em 
consideração os valores sociais e os efeitos 
decorrentes da interferência humana no meio 
ambiente. 
(E) com os impactos ambientais da ação 
humana, sendo que o crescimento econômico 
tem seu preço, qualquer que seja os valores 
sociais e ambientais gerados por ele. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 139 e 140, considere o Texto II, 
abaixo. 
 
Texto II 
Em 2012, a ferrovia Madeira-Mamoré, que 
cruzava 364 quilômetros da Floresta Amazônica 
completaram 100 anos. Mais de 5 mil operários, 
entre os 60 mil contratados, morreram vítimas de 
doenças tropicais durante a construção da 
estrada de ferro, entre 1907 e 1912. A ferrovia 
foi concebida para transportar a borracha vinda 
da Bolívia até o rio Madeira e, de lá, para o 
Oceano Atlântico, mas se tornou obsoleta antes 
mesmo de ser finalizada, devido à decadência 
do ciclo seringueiro na Amazônia. 
Desativada parcialmente em 1966, e por 
completo em 1972, a ferrovia foi tombada pelo 
IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional), e terá 7 quilômetros de vias 
recuperadas pela empresa que constrói a 
hidrelétrica de Santo Antônio, como uma das 
compensações pelo impacto ambiental 
provocado pela obra. A recuperação depende do 
deslocamento das famílias residentes nos trilhos 
do trecho que será destinado aos passeios 
turísticos. Foram recuperados a antiga estação 
ferroviária de Porto Velho, alguns vagões e o 
paisagismo original. 
(Adaptado de: Horizonte Geográfico, n. 144, 
ano 25. p. 13). 
 
139. O Texto II informa claramente que 
(A) a extensão da Floresta Amazônica foi o 
principal obstáculo para o funcionamento da 
ferrovia. 
(B) toda a área ambiental em torno da 
ferrovia Madeira-Mamoré deverá ser 
recuperada. 
(C) moradores da região amazônica impedem 
a reativação da ferrovia Madeira-Mamoré. 
(D) a ferrovia Madeira-Mamoré tem sido 
importante meio de transporte de borracha na 
Amazônia. 
(E) um pequeno trecho da antiga ferrovia 
Madeira- 
Mamoré será destinada ao turismo. 
 
140. ... mas se tornou obsoleta antes mesmo 
de ser finalizada ... 
O fato que justifica a afirmativa acima está 
expresso em: 
(A) atrasos na construção da ferrovia. 
(B) insalubridade da floresta, que originava 
doenças. 
(C) declínio do comércio da borracha, na 
época. 
(D) desativação parcial da ferrovia, em 1966. 
(E) alteração da extensão inicial da ferrovia. 
 
Atenção: Para responder à questão 
abaixo, considere os Textos I e II 
apresentados anteriormente. 
 
141. A informação constante do Texto II que 
mais se aproxima do conceito de 
sustentabilidade (Texto I) diz respeito 
(A) ao deslocamento de famílias que residem 
nos trilhos da ferrovia. 
(B) à destinação da ferrovia ao transporte da 
borracha. 
(C) ao tombamento da ferrovia pelo Instituto 
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 
(D) à construção de uma usina hidrelétrica na 
região. 
(E) à recuperação do paisagismo original da 
região. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 142 a 145, considere o texto abaixo. 
 
O Sul esteve por muito tempo isolado do 
resto do Brasil, mas nem por isso deixou de 
receber influências musicais que chegavam de 
outras regiões do país e do mundo. Mário de 
Andrade já tinha decifrado brilhantemente em 
seu Ensaio sobre a música brasileira as fontes 
que compõem os ritmos nacionais: ameríndia, 
africana, europeia (principalmente portuguesa e 
espanhola) e hispano-americana (Cuba e 
Montevidéu). 
A gênese da música do Rio Grande do Sul 
também pode ser vista como reflexo dessa 
multiplicidade de referências. Há influências 
diretas do continente europeu, e isso se mistura 
à valiosa contribuição do canto e do batuque 
africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado, 
quase segregado. 
O vanerão* é próprio do Sul, e a famosa 
modinha, bem própria de Santa Catarina, onde 
 TESTES - PORTUGUÊS47 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
se encontra um dos mais antigos registros do 
estilo no Brasil. De origem lusitana, a modinha 
tocada na viola, chorosa, suave e, enfim, 
romântica, tornou o gênero uma espécie de 
"mãe da MPB"**. 
*Vanerão = Ritmo de origem alemã, 
desenvolvido no sul. 
**MPB = Música Popular Brasileira 
(Adaptado de: Frank Jorge, de Porto Alegre. 
Revista da Cultura, 18. ed. p. 30, jan. 2009) 
 
142. Conclui-se corretamente do texto que: 
(A) a música que caracteriza a região Sul se 
diferencia da que se encontra no restante do 
Brasil, em razão do longo isolamento em que 
permaneceu essa região. 
(B) diversas manifestações musicais que 
aparecem em alguns estados distinguem-se, por 
sua origem, do conceito de música popular 
brasileira. 
(C) estudos especializados e registros 
encontrados em alguns estados evidenciam as 
influências, até as mais remotas, recebidas na 
formação da música brasileira. 
(D) o pesquisador Mário de Andrade 
enfatizou, em sua obra, os diferentes ritmos 
musicais encontrados na música da região Sul 
do Brasil. 
(E) o Estado de Santa Catarina é o único do 
país em que se encontra um estilo de música 
popular marcada por um ritmo mais suave e 
romântico. 
 
143. A gênese da música do Rio Grande do 
Sul também pode ser vista como reflexo dessa 
multiplicidade de referências. 
O sentido da frase acima está corretamente 
transcrito, com outras palavras, em: 
(A) Os reflexos da música do Rio Grande do 
Sul podem ser observados nas mais diversas 
referências brasileiras. 
(B) A música do Rio Grande do Sul recebeu 
igualmente, desde o início, as múltiplas 
influências que se observam na música 
brasileira. 
(C) No Rio Grande do Sul também podem ser 
reconhecidas a origem das referências musicais 
de todo o Brasil. 
(D) No início da música do Rio Grande do Sul 
ainda podem observar o reflexo das influências 
da música brasileira. 
(E) As múltiplas influências que se receberam 
na música do Rio Grande do Sul também podem 
ser vista como reflexo do Brasil. 
 
144. De origem lusitana, a modinha tocada 
na viola, chorosa, suave e, enfim, romântica, 
tornou o gênero uma espécie de "mãe da MPB". 
O sentido da afirmativa acima está 
corretamente transcrito, em linhas gerais, em: 
(A) A modinha, que era de origem lusitana, 
enquanto fosse tocada na viola, com ritmo suave 
e romântico, tal como na geração da música 
popular brasileira. 
(B) As espécies musicais derivadas da 
modinha devem ser suaves e românticas, assim 
como eram tocadas na sua origem, em Portugal, 
na viola. 
(C) A influência suave e romântica da música 
lusitana gerou a música popular brasileira, 
dando origem, depois dela, à modinha tocada na 
viola. 
(D) Originada em Portugal, a modinha tocada 
na viola, de som suave e romântico, se 
transformou em inspiração para a música 
popular brasileira. 
(E) Como em Portugal, de onde vem a 
modinha, de ritmo suave e romântico, assim 
como chorona, a viola que gera a música 
popular brasileira. 
 
145. ... mesmo tendo sido perseguido, 
vigiado, quase segregado. (final do 2o 
parágrafo) 
O segmento acima deve ser entendido, 
considerando-se o contexto, como. 
(A) uma observação que valoriza a 
persistente contribuição africana para a música 
brasileira. 
(B) restrição ao sentido do que vem sendo 
exposto sobre a música popular brasileira. 
(C) a causa que justifica a permanência da 
música de origem africana no Brasil. 
(D) as consequências da presença dos 
escravos e sua influência na música popular 
brasileira. 
(E) uma condição favorável à permanência 
da música popular de origem africana. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 146 a 151, considere o texto abaixo. 
 
O preço foi uma das mais revolucionárias 
criações de todos os tempos. Invenção sem 
dono. Melhor seria chamá-la de uma evolução 
darwinista, resultado de milhares de anos de 
adaptação do ser humano à vida em sociedade: 
sobreviveu a maneira mais eficiente que o 
homem encontrou para alocar recursos 
escassos, no enunciado da definição clássica da 
ciência econômica. Diariamente tomamos 
decisões (comprar uma gravata, vender um 
apartamento, demitir um funcionário, poupar 
para uma viagem, ter um filho, derrubar ou 
plantar uma árvore), ponderando custos e 
benefícios. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 48 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
É a soma dessas ações, feitas no âmbito 
pessoal, que regula o custo e a disponibilidade 
de gravatas, apartamentos, funcionários, 
viagens, filhos ou mesmo árvores. 
Como diz o jornalista americano Eduardo 
Porter em O preço de todas as coisas, "toda 
escolha que fazemos é moldada pelo preço das 
opções que se apresentam diante de nós, 
pesada em relação a seus benefícios”. As 
consequências dessa atitude, mostra Porter, 
nem sempre são óbvias. Até as formas 
femininas estão submetidas a uma virtual bolsa 
de valores, e o que se apresenta como grátis 
também tem seu preço – sem falar que a 
dinâmica da fixação de preços pode falhar 
miseravelmente, como comprovam as bolhas 
financeiras. 
(Giuliano Guandalini. Veja, 3 de agosto de 
2011, com adaptações) 
 
146. De acordo com o texto, o preço de todas 
as coisas é estabelecido. 
(A) pelo valor das escolhas pessoais, apesar 
das regras da economia clássica existentes na 
sociedade de consumo. 
(B) por sua situação no mercado consumidor, 
que determina custos menores em função do 
aumento da oferta. 
(C) por economistas que se especializam em 
avaliar os objetos de consumo mais procurados 
pelas pessoas. 
(D) pelo acordo possível entre pessoas que 
desejam comprar e aquelas que precisam 
desfazer-se de seus bens. 
(E) pela relação que as pessoas fazem 
habitualmente entre custo e benefício quando 
tomam suas decisões. 
 
147. A ideia contida no 2o parágrafo é: 
(A) O cálculo do preço de qualquer produto 
pode basear-se não somente em aspectos 
objetivos como também em elementos 
subjetivos. 
(B) Todas as escolhas feitas determinam um 
preço real, calculado pelos envolvidos nos 
negócios, a partir da importância de cada uma 
dessas escolhas. 
(C) As decisões de comprar ou vender algo 
são rotineiras em uma sociedade de consumo, 
fato que dá origem a um cálculo do valor dos 
produtos. 
(D) Os benefícios resultantes da fixação de 
preços adequados para as diferentes decisões 
tomadas individualmente atingem todo o grupo 
social. 
(E) As pessoas geralmente tendem a optar 
por escolhas cujo preço esteja de acordo com as 
possibilidades de realização daquilo que 
pretendem obter. 
148. Invenção sem dono. (1o parágrafo) 
A afirmativa acima se justifica pelo fato de 
que 
(A) as condições que regulavam as trocas 
comerciais na antiguidade não permitiam 
estabelecer valores adequados para os objetos 
em circulação. 
(B) a história da humanidade não tem 
registros a respeito do primeiro grupo social que 
estabeleceu preços para todas as coisas. 
(C) o preço das coisas sofreu evolução 
resultante da necessidade de acomodação do 
homem às condições da vida em sociedade. 
(D) os formuladores das doutrinas 
econômicas que atualmente vigoram no 
mercado não se preocuparam em identificar os 
idealizadores da fixação de preços. 
(E) os poucos recursos à disposição do 
homem primitivo impediam que houvesse 
qualquer espécie de transação comercial, o que 
impossibilitava a fixação de preços. 
 
149. Evidencia-se uma opinião pessoal do 
autor e não simplesmente um fato no segmento: 
(A) ... uma evolução darwinista, resultado de 
milhares de anos de adaptação do ser humano à 
vida em sociedade 
...(B) O preço foi uma das mais 
revolucionárias criações de todos os tempos. 
(C) ... que o homem encontrou para alocar 
recursos escassos,no enunciado da definição 
clássica da ciência econômica. 
(D) É a soma dessas ações [...] que regula o 
custo e a disponibilidade de gravatas ... 
(E) As consequências dessa atitude, mostra 
Porter, nem sempre são óbvias. 
 
150. ... sem falar que a dinâmica da fixação 
de preços pode falhar miseravelmente, como 
comprovam as bolhas financeiras. 
O segmento grifado acima constitui, no 
contexto, 
(A) comentário crítico do autor do texto à obra 
do jornalista americano citado. 
(B) exemplo para realçar o equilíbrio nos 
preços de todas as coisas nas relações de 
compra e venda. 
(C) argumento que confirma a possibilidade 
de erros de avaliação no estabelecimento de 
preços. 
(D) referência a uma situação que contribui 
para o desenvolvimento da economia. 
(E) demonstração da eficácia das teorias 
econômicas no controle de preços. 
 
151. (comprar uma gravata, vender um 
apartamento, demitir um funcionário, poupar 
para uma viagem, ter um filho, derrubar ou 
plantar uma árvore) 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 49 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
O segmento entre parênteses constitui 
(A) transcrição de um diálogo, que altera o 
foco principal do que vem sendo exposto. 
(B) constatação de situações habituais, com 
o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas 
pessoas. 
(C) reprodução exata das palavras do 
jornalista americano citado no texto, referentes à 
rotina diária das pessoas. 
(D) interrupção intencional do 
desenvolvimento das ideias, para acrescentar 
informações alheias ao assunto abordado. 
(E) sequência explicativa, que enumera as 
eventuais decisões que podem ser tomadas 
diariamente pelas pessoas. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 152 a 155, considere os Textos I e II 
abaixo. 
 
Texto I. Entre outras, constam no Dicionário 
Houaiss as seguintes definições a respeito do 
verbo vender: 
− transferir (bens ou mercadorias) para 
outrem em troca de dinheiro; 
− praticar o comércio de; comerciar com; 
negociar; 
− convencer (alguém) a aceitar (alguma 
coisa); persuadir (alguém) das boas qualidades 
de (uma ideia, um projeto etc.); 
− trabalhar como vendedor; 
− ser facilmente vendável; ter boa aceitação 
de consumo. [...] 
 
Texto II. Também são determinantes no 
discurso persuasivo a afirmação e a repetição. A 
propaganda não pode dar margem a dúvidas; a 
meta é aconselhar o destinatário e conquistar a 
sua adesão. Daí as frases afirmativas e o uso do 
imperativo na peroração ("abra sua conta", "ligue 
já"). A repetição objetiva minar a opinião 
contrária do receptor por meio da reiteração. É 
possível encontrá-la não apenas na construção 
frasal, sobretudo nos slogans que são 
insistentemente repetidos (quer na forma verbal 
quer na escrita) junto à marca do produto, mas 
também nas diversas inserções da peça 
publicitária nos veículos conforme seu plano de 
mídia. Não por acaso, o termo propaganda [...] 
originou-se do verbo propagare, "técnica do 
jardineiro de cravar no solo os rebentos novos 
das plantas a fim de reproduzir novas plantas 
que depois passarão a ter vida própria" – uma 
ação, portanto, nitidamente repetitiva. 
(Carrascoza, João A. A evolução do texto 
publicitário. São Paulo: Futura, 1999, p. 44 e 45) 
 
152. Tomando-se como referência o que 
consta nos dois textos, a afirmativa correta é: 
(A) O Texto I pode ser corretamente 
entendido como uma espécie de resumo do 
assunto que é desenvolvido no Texto II. 
(B) O desenvolvimento do Texto II está 
desvinculado do que consta do dicionário em 
relação aos sentidos do verbo vender. 
(C) O conteúdo do Texto I apresenta sentido 
de oposição ao que se lê no Texto II. 
(D) O sentido principal do Texto I está no 
verbo vender, enquanto o do Texto II está no 
verbo propagar, verbos que não podem ser 
empregados como sinônimos. 
(E) A ideia central do Texto II aparece 
explicitada em um dos possíveis significados do 
verbo vender, transcritos no Texto I. 
 
153. Com base no Texto II, conclui-se que o 
sentido de propaganda está corretamente 
expresso em: 
(A) repetição de uma única ideia até que o 
público a quem se dirige a mensagem se canse 
de ouvir sempre as mesmas frases. 
(B) serviços oferecidos por um vendedor, ao 
criar novas ideias em um mercado já 
estabilizado e conhecido. 
(C) imitação por vendedores de um fenômeno 
da natureza, o de espalhar ideias como se faz a 
reprodução de plantas. 
(D) difusão de mensagens convincentes e 
repetitivas, faladas ou escritas, nos meios de 
comunicação, visando ao consumo de um 
produto. 
(E) insistência voltada para os benefícios 
trazidos pelo consumo, seja de produtos 
naturais, seja de objetos criados pelo homem. 
 
154. ...a meta é aconselhar o destinatário e 
conquistar a sua adesão. (Texto II) 
Dentre os verbos que constam como 
sinônimos de vender no Texto I, o sentido mais 
próximo do segmento destacado acima é: 
(A) transferir (bens ou mercadorias) para 
outrem em troca de dinheiro. 
(B) persuadir (alguém) das boas qualidades 
de (uma ideia, um projeto etc). 
(C) praticar o comércio de. 
(D) ser facilmente vendável. 
(E) trabalhar como vendedor. 
 
155. “técnica do jardineiro de cravar no solo 
os rebentos novos das plantas a fim de 
reproduzir novas plantas que depois passarão a 
ter vida própria.” (Texto II). O segmento 
transcrito acima 
(A) esclarece o sentido exato do antigo verbo 
propagare. 
(B) contém a ideia principal de todo o 
parágrafo em que ele se encontra. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
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(C) confirma a informação de que não pode 
haver dúvida na propaganda. 
(D) traz a informação de que jardineiros 
também são propagandistas de ideias. 
(E) diferencia o trabalho manual daquele que 
envolve a divulgação de ideias. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 156 a 160, considere o texto abaixo. 
 
Depois de passar quase 200 mil anos 
vivendo em pequenos grupos nômades, os 
seres humanos (ou alguns deles, pelo menos) 
resolveram que era hora de assentar, criando 
vilas e cidades. A questão é: por quê? 
Durante muito tempo, a resposta-padrão foi 
simples: por causa da invenção da agricultura. 
Ao descobrir maneiras de produzir alimentos em 
grande escala, certos povos que viveram a partir 
de uns 10 mil anos atrás desencadearam uma 
explosão populacional que foi resolvida com 
outra invenção, a da vida urbana. Acontece que 
a sequência verdadeira pode ser exatamente a 
oposta, indicam dados arqueológicos que se 
acumularam nos últimos anos. 
Ao menos no Crescente Fértil – a região que 
engloba países como Iraque, Israel, Turquia e 
Síria, considerada o berço da civilização 
ocidental –, as pessoas parecem ter primeiro se 
juntado em assentamentos densos e só depois – 
em parte como consequência da aglomeração – 
ter desenvolvido o cultivo de plantas e a criação 
de animais. E o processo parece ter começado 
muito antes do momento em que a agricultura 
propriamente dita entra em cena. 
Restos de plantas aparecem em sítios 
arqueológicos com indícios de população cada 
vez maior. O número de espécies vegetais 
usadas se reduz, mas essas plantas continuam 
com suas características selvagens, o que indica 
que estavam apenas sendo coletadas mais 
intensivamente. Da mesma maneira a caça 
consumida por esses grupos sedentários fica 
menos diversificada, concentrando-se em 
poucas espécies que se reproduzem rápido, 
como lebres, raposas e aves. E só quando o uso 
dos recursos selvagens chega ao limite, sinais 
claros de vegetais cultivados aparecem. 
(Reinaldo José Lopes. Folha de S. Paulo, 
Ciência, C15, 15 de abril de 2012,com 
adaptações) 
 
156. A afirmativa que resume corretamente o 
desenvolvimento do texto é: 
(A) Alguns povos primitivos descobriram 
técnicas de reprodução rápida de diversas 
espécies animais. 
(B) O cultivo de alimentos permitiu o 
assentamento de seres humanos em vilas 
bastante povoadas. 
(C) A agricultura acelerou a evolução da 
espécie humana em núcleos densamente 
habitados. 
(D) Pesquisas arqueológicas indicam que a 
vida urbana pode ter surgido bem antes da 
agricultura. 
(E) Dados arqueológicos revelam cultivo 
intenso de vegetais em núcleos de habitação 
bastante primitivos. 
 
157. (ou alguns deles, pelo menos) (1o 
parágrafo) 
Considerando-se o contexto, a observação 
transcrita acima. 
 
(A) sugere que a explosão populacional da 
antiguidade foi a consequência imediata da 
invenção da vida urbana. 
(B) confirma a hipótese de que a resposta 
para o assentamento urbano está na invenção 
da agricultura. 
(C) assinala que a descoberta de maneiras 
de produzir alimentos em larga escala extinguiu 
os pequenos grupos nômades. 
(D) restringe a afirmativa de que os seres 
humanos resolveram que era hora de assentar, 
criando vilas e cidades. 
(E) indica que as primeiras cidades surgiram 
há muito tempo no Crescente Fértil [...], berço da 
civilização ocidental. 
 
158. Da mesma maneira a caça consumida 
por esses grupos sedentários fica menos 
diversificada, concentrando-se em poucas 
espécies que se reproduzem rápido ... (último 
parágrafo) 
A partir do segmento grifado na frase acima, 
é correto afirmar que: 
 
(A) alguns povos primitivos se alimentavam 
unicamente da caça aos pequenos animais 
criados nos assentamentos. 
(B) somente animais domesticados podiam 
servir de alimento para as pessoas que viviam 
em assentamentos. 
(C) um grande número de pessoas em 
núcleos bastante povoados levava à necessária 
oferta de alimentos. 
(D) a reprodução de animais era sinal da 
prosperidade dos grupos que passaram a viver 
em comunidades primitivas. 
(E) o número de espécies animais criadas 
pelo homem primitivo nos primeiros 
assentamentos era grande e diversificado. 
 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 51 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
159. Há no texto informação clara de que 
 
(A) as cidades da região mais civilizada da 
antiguidade serviram de modelo para as 
sociedades que se espalharam por todo o 
mundo conhecido nessa época. 
(B) o homem que vivia em núcleos urbanos 
somente passou a cultivar vegetais depois que 
se reduziu a oferta de recursos naturais, que 
eram até então coletados. 
(C) a produção de alimentos foi responsável 
pela explosão populacional em uma região que, 
por sua localização, facilitou o surgimento das 
primeiras cidades bem organizadas. 
(D) a maior dificuldade existente nos 
assentamentos urbanos mais antigos se 
concentrava na área de cultivo de alimentos, em 
função do grande número de habitantes. 
(E) é extremamente difícil encontrar dados 
arqueológicos que tragam respostas para 
explicar o modo de vida do homem primitivo nos 
aglomerados urbanos. 
 
160. Ao descobrir maneiras de produzir 
alimentos em grande escala, certos povos que 
viveram a partir de uns 10 mil anos atrás 
desencadearam uma explosão populacional que 
foi resolvida com outra invenção, a da vida 
urbana. 
Outra redação para a frase acima, em que se 
mantêm a correção, a clareza e, em linhas 
gerais, o sentido, está em: 
(A) Há mais ou menos 10 mil anos, a 
descoberta da produção de alimentos para um 
grande número de pessoas permitiu o 
crescimento da população e, em consequência, 
os aglomerados urbanos. 
(B) O vertiginoso aumento da população, 
onde se criou os assentamentos urbanos, com a 
produção de alimentos para o grande número de 
pessoas que ali viviam, há 10 mil anos. 
(C) Com a descoberta dos alimentos e o que 
podia ser cultivado para manter um grande 
número de seres humanos nos assentamentos, 
criaram-se as condições da vida urbana, em 
época primitiva. 
 
(D) Foi um povo primitivo, de 10 mil anos 
atrás, que descobriram como cultivar alimentos, 
destinados para as pessoas que explodiram a 
população da vida urbana, também criada. 
 
(E) Aos 10 mil anos, com a descoberta de 
como ter alimentos cultivados para a explosão 
do número das pessoas vivendo em núcleos de 
vida urbana, permitindo sua alimentação. 
 
Leia, atentamente, os textos I e II para 
responder às questões de 161 a 168. 
TEXTO I 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
Mulheres entre laranjeiras 
Pomar amor cantar. 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham. 
Eta vida besta, meu Deus. 
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia 
poética. 2. ed. São Paulo: Abril, 1982, p. 37.) 
 
TEXTO II 
Cidadezinha Qualquer versus Nadópolis 
1. Cidadezinha Qualquer, os leitores fiquem 
sabendo logo, é uma cidade comum localizada 
em uma região distante de um longínquo país. O 
que os leitores não sabiam ainda, pois eu ainda 
não lhes contei, e agora conto, é que existe uma 
cidade chamada Nadópolis, sede de um 
município fronteiriço com Cidadezinha Qualquer. 
(...) Nadópolis era uma cidade meio antipática 
mesmo. 
Não, não era birra dos cidadãos 
cidadequalquerianos: Nadópolis tinha um ar 
arrogante e antipático! A começar pelo nome 
pomposo. Esse “polis” grego e sofisticado no 
final do nome, essa pose forçada que destoa do 
ambiente natural da região, renega a história... 
Isso para não falar da mania que tinham os 
nadopolenses de apregoar as vantagens de 
viver em um município como o seu. Era comum 
ouvi-los dizer: 
2. - “Nadópolis é a cidade mais porreta da 
região; lá todo mundo veve bem e nóis não tem 
os pobrema qui as outra cidade de perto tudo 
tem...” 
3. Para que os leitores não julguem o autor 
muito parcial é bom que se diga: realmente 
Nadópolis era mais próspera do que 
Cidadezinha Qualquer. Graças ao incremento de 
sua agricultura e à grande soma de recursos e 
trabalho que isto envolve, Nadópolis, àquela 
época, vivia o seu período de esplendor. 
Grandes e suntuosas construções erguiam-se 
por toda parte, o comércio local atraía 
compradores de toda a proximidade, a vida 
noturna era agitadíssima. Grupos de visitantes 
eram levados para pontos estratégicos para 
serem orientados por um agente turístico sobre 
as maravilhas da cidade. Como não podia deixar 
de ser, a arrecadação da Prefeitura local 
também era das melhores. 
 
161. Compare o Texto I com o Texto II e 
avalie as afirmativas. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 52 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
I. No Texto I, o último verso funciona como 
elemento surpresa, pois introduz um comentário 
que muda totalmente a proposta do poema. 
II. No Texto II, o narrador confere um tom 
irônico e bem-humorado à narrativa e faz uso da 
gíria para caracterizar a fala dos habitantes do 
lugar. 
III. Nos dois textos, as cidades às quais os 
autores se referem são reais, embora 
apresentem também características 
fantasmagóricas. 
IV. No Texto II, em alguns momentos, o 
narrador dialoga com o leitor, na tentativa de 
torná-lo cúmplice do que pretende relatar. 
 
Está de acordo com os textos o que se afirma 
SOMENTE em 
a) I. 
b) II e III. 
c) I e IV. 
d) I, II e IV. 
 
162. Considere as afirmações seguintes e 
assinale a CORRETA. 
a) Os termos “cidadequalquerianos” e 
“nadopolenses” (Texto II) constituem 
neologismos, entendendo-os como aquelas 
unidade lexicais que são sentidas como novas 
na comunidade linguística. 
b) O título do Texto II tem uma conotação 
negativa expressa pela noção de insuficiência 
contida na palavra“versus” 
c) Uma das diferenças entre os textos I e II é 
que o Texto II apresenta uma redação que não 
exige tanta inferência e não carrega tanto 
conteúdo pressuposto no Texto I. 
d) No Texto II há alternância de traços 
narrativos e dissertativos ao longo dos 
parágrafos, com ausência de traços descritivos 
mesclados a comentários interpretativos. 
 
163. Transpondo corretamente para a voz 
ativa a oração “para serem orientados por um 
agente turístico” (Texto II, § 3), obtém-se: 
a) para que fossem orientados por um agente 
turístico. 
b) para um agente turístico os orientarem. 
c) para que um agente turístico lhes 
orientassem. 
d) para um agente turístico instruí-los. 
164. Sobre o Texto I, é possível afirmar que o 
poema. 
a) mostra, com sentimento piedoso e 
comiseração, o desajuste existencial do homem 
diante da vida. 
b) aborda, com uma linguagem sintética, a 
monotonia e o tédio que predominam em 
pequenas cidades do interior. 
c) enfoca uma preocupação de ordem política 
e social que sintetiza o “sentimento do mundo” 
do sujeito lírico. 
d) enfatiza uma visão nostálgica do passado, 
por meio de uma linguagem simples e pouco 
elaborada. 
 
165. No texto I, constitui um ingrediente 
discursivo utilizado pelo poeta. 
a) o uso também da linguagem coloquial, que 
se desvia do padrão culto da língua. 
b) a exposição argumentativa de ideias, que 
se efetiva pela ausência de linguagem figurada. 
c) a linguagem verbal articulada com 
situações imagéticas, para dar mais veracidade 
aos fatos. 
d) os recursos de natureza narrativa que 
visam a estabelecer um constante diálogo com o 
leitor. 
 
166. ...... seja promovida, ela dará uma 
festa, ...... ninguém ponha em dúvida seu 
sincero e imediato reconhecimento. 
A frase acima ganha sentido lógico e 
completo preenchendo-se as lacunas, 
respectivamente, com as expressões: 
A) Mesmo que - para que 
B) Embora - a fim de que 
C) Tão logo - mesmo que 
D) Ainda que não - tão logo 
E) Não obstante - a menos que 
 
TEXTO I 
Domingo, 26 de abril de 2009 
 
Um Puxão de Orelha 
 
Duas cidades do interior paulista adotaram 
uma espécie de “toque de recolher” para 
crianças e adolescentes sob a justificativa de 
tentar reduzir a criminalidade. Em Ilha Solteira e 
Itapura, no noroeste do Estado, menores de 13 
anos podem ficar na rua até as 20h30. 
Adolescentes de 13 e 14 anos, até as 22h. Para 
quem tem 16 e 17 anos, o limite é 23h. 
Menores de 15 anos estão proibidos de 
frequentar lan houses. (...) A medida foi baseada 
em atitude parecida determinada por um juiz de 
Fernandópolis (553 km de SP). 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 53 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Nesta semana veio à mídia uma polêmica 
envolvendo o tal toque de recolher imposto pelas 
prefeituras de Fernandópolis e Ilha Solteira. O 
que era de se esperar, muitos adolescentes 
abominaram a decisão do juiz, enquanto seus 
pais adoraram a ideia. 
- Ah, mas a minha filha não me escuta, é 
cabeça dura! 
- Tem que fazer isso mesmo. Essa molecada 
não tem juízo! 
Do outro lado, uma adolescente questiona, 
conforme mostrado no Fantástico: 
- Se é pra reduzir a criminalidade, e os jovens 
que não estão fazendo nada de errado, tem que 
pagar pelos outros? 
Ricardo Cabezon, presidente da comissão de 
direitos da criança e do adolescente da OAB de 
São Paulo, diz, no mesmo programa: 
- Isso fere a constituição. (...) Liberdade de ir 
e vir, liberdade de educar, liberdade de poder 
escolher entre o que é certo e o que é errado. 
(...) Viver na democracia é também oferecer às 
pessoas a oportunidade de elas entenderem o 
peso dos seus atos. Se o jovem quis ficar 
acordado à noite e ele passar o outro dia com 
sono, ele tem que entender que isso não é bom 
para ele. 
Opiniões contra ou a favor fazem parte de 
medidas polêmicas da justiça, como essa. 
A questão é, chegamos a um ponto em que a 
justiça precisa determinar as horas que os 
adolescentes voltam para casa, tarefa que 
normalmente caberia aos pais. Antigamente, 
mesmo um garoto de 17 anos tremia todo só de 
perceber que seu pai o olhava com um ar mais 
severo. Hoje, vemos casos cada vez mais 
grotescos de filhos que até matam seus pais por 
motivos banais. (Danilo Moreira) 
 
TEXTO II 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
Mulheres entre laranjeiras 
Pomar amor cantar. 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham. 
Eta vida besta, meu Deus. 
 
O Texto I apresenta a realidade política vivida 
hoje, no século XXI, em que a ideologia de dias 
pacificados pela “mesmice” se quebra a partir da 
imagem apresentada. 
O Texto II apresenta, de forma lírica, a 
realidade de uma vida pacata, o que faz com 
que a ideologia de vida evidenciada se 
desenvolva pelos elementos morfológicos 
presentes. 
Os dois textos edificam um modelo de 
sociedade que rompe com os padrões de vida 
em social, apresentando distinções ideológicas. 
A partir das relações entre os textos, leia as 
afirmativas abaixo: 
I. Em ambos os textos, os autores 
apresentam as cidades sob olhares distintos, de 
forma diversa, o que proporciona a cada estilos 
também distintos de formas de escrever; 
 
II. Em ambos os textos, o conceito da ideia 
de “liberdade” é dado de forma distinta: no Texto 
I, a liberdade é vista como parte fundamental 
dos direitos do homem, encontrada, inclusive 
como parte integrante da Constituição Federal 
de 1988; já no Texto II, a liberdade é vista de 
forma poética e conotativa, o que vem configurar 
a diferença entre as sociedades de épocas 
diferentes. 
 
III. O Texto I apresenta o valor reverencial do 
jovem em relação aos pais, como elemento 
negativo na conduta da decisão judicial; 
 
IV. O Texto II apresenta a distinção temporal 
existente em relação ao Texto I, demonstrando a 
sequência das ações através da ideia expressa 
pelo verbo “devagar”, garantindo ao Texto II uma 
sequência de fatos diversos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) As afirmativas I e IV estão corretas; 
b) As afirmativas I e II estão corretas; 
c) As afirmativas II e III estão corretas; 
d) As afirmativas III e IV estão corretas. 
 
168. Leia as informações abaixo: 
I. O nome da cidade é Nadópolis. 
II. A população da cidade a respeita muito. 
O elemento de ligação MAIS adequado para 
reunir, na mesma sequência, os pensamentos, 
é: 
a) onde. b) que. 
c) cuja. d) quanto. 
 
Leia atentamente as charges para 
responder as questões 09, 10 e 11. 
 
CHARGE I 
 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 54 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
 
CHARGE II 
 
 
CHARGE III 
 
 
169. Assinale a afirmativa FALSA. 
a) A frase “Espelho, espelho meu, existe no 
Brasil alguém mais sujo do que eu?” (Charge I) 
se justifica pelo processo intertextual da paródia. 
b) Considerando as diferenças entre língua 
oral e escrita, a fala do personagem no segundo 
balão da Charge III representa uma inadequação 
da linguagem usada no contexto. 
c) A palavra “sanção” (balão 1 da Charge II) 
admite como variante linguística “sansão”, que 
pode substituir a primeira sem alterar o sentido 
da frase 
d) No 2º balão da Charge I, o termo 
“limpinhos” está entre aspas por trazer ao 
contexto uma conotação irônica. 
 
170. Está CORRETO o que se afirma em 
a) Na Charge II, “unanimidade” é um adjetivo 
que possui relação sinonímica com o vocábulo 
“idiossincrasia”. 
b) Expressões como “uma laranja” e 
“empresa de fachada” (Charge III) caracterizam 
ações adversas às propostas do projeto Ficha 
Limpas. 
c) No segundo e terceiro balões da Charge II 
há verbosde primeira conjugação empregados 
no modo indicativo. 
d) Na frase “... existe no Brasil alguém mais 
sujo do que eu?” (Charge I), “mais” é uma 
conjunção coordenativa que expressa oposição. 
171. Assinale a alternativa que NÃO 
apresenta um exemplo de coloquialismo. 
a) “E, aí, nobre colega?!” 
b) “Toda unanimidade é burra.” 
c) “To procurando trabalho.” 
d) “Mande flores para Dilma.” 
 
Leia, atentamente, o texto abaixo para 
responder às questões de 172 a 175. 
 
Congresso fixa lei 
1. Com o advento da Lei Complementar nº 
135, de 4 de junho de 2010, que alterou a Lei 
Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, o 
país celebrou a aprovação da figura que foi 
denominada de “ficha limpa”, porque lutou muito 
para isso. 
2. Não se discute - e já vem tarde, a 
necessidade de lei que permita o 
aperfeiçoamento do processo democrático, 
afastando das urnas os condenados por crimes 
e outras irregularidades graves contra direitos 
fundamentais e princípios republicanos. O povo 
respira aliviado. É o desejo, e não já da cidade, 
senão de toda a população. 
3. Mas algumas reflexões se impõem para 
esclarecer e equacionar com serenidade e 
equilíbrio alguns postulados que devem nortear 
o aprimoramento da sociedade, permitindo-nos 
legar às gerações futuras um cenário melhor, 
pois a nação que briga por seus direitos 
progride. 
 
172. A frase que encabeça o título está 
a) inteligível, porque a ordem de colocação 
das palavras permite identificar-lhes a função 
sintática. 
b) incorreta, porque não traz determinante 
junto do substantivo. 
c) ambígua, porque nela ocorrem 
simultaneamente dois verbos. 
d) correta, porque as três palavras que a 
compõem pertencem à mesma classe 
gramatical. 
 
173. Leia o trecho transcrito: 
 
“O povo respira aliviado.” 
 
A predicação do verbo negritado na frase 
acima se repete em 
a) Mesmo com os meus conselhos, ele 
continua ansioso. 
b) O presidente nomeou Catarina primeira 
secretária. 
c) Só ficarão acesas as lâmpadas da sala e 
do corredor. 
d) O filho dependia da mãe para as 
atividades diárias. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 55 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
174. Em “É o desejo, e não já da cidade, 
senão de toda a população”, a palavra 
assinalada pode ser substituída, sem que haja 
alteração de sentido, por: 
a) Exceto 
b) Mas sim 
c) Portanto 
d) Até porque 
 
175. Assinale a única alternativa CORRETA. 
a) Na frase “permitindo-nos legar às gerações 
futuras um cenário melhor”, o sinal de crase foi 
usado inadequadamente antes de palavras 
femininas no plural. 
b) Em “Não se discute”, ocorre a próclise, 
mas admite-se também o uso do pronome 
posposto ao verbo, como em “Não discute-se”. 
c) A oração relativa “que briga por seus 
direitos” (§ 3) restringe o significado do vocábulo 
“nação”. 
d) A palavra “porque” na frase “porque lutou 
muito para isso” (§ 1) pode ser utilizada com a 
mesma grafia na introdução de uma frase 
interrogativa. 
 
 Leia o texto a seguir para responder às 
questões de 176 a 180. 
 
O PAPEL TEM FUTURO 
A sociedade sem papel está se aproximando, 
queiramos ou não. Não podemos enterrar a 
cabeça na areia. Podemos escolher ignorar o 
mundo eletrônico, mas isso não fará diferença, 
escreveu o cientista da informação Frederico 
Wilfrid Lancaster em... 1978. Ao lado de outros 
entusiastas do futuro digital, ele previa um 
mundo maravilhoso com grande variedade de 
obras à disposição dos estudantes, menos 
impressões e redução de custos. Bibliotecas 
inteiras caberiam numa mesa. Quem não se 
adaptasse a tempo e abandonasse o papel 
viveria uma transição caótica. Trinta e cinco 
anos depois, muito do futuro imaginado por ele 
se concretizou. Mas o papel ainda persiste. 
As bibliotecas continuam abarrotadas. Os 
livros impressos convivem com a popularização 
dos e-readers e tablets. “Usar um não significa 
descartar o outro”, afirma o escritor Nicholas 
Basbanes, autor do livro recém-lançado On 
paper (No papel), sem edição no Brasil. Num 
momento em que se discute o futuro do papel e 
até sua eventual extinção, o livro de Basbanes 
tenta explicar sua importância e a maneira como 
ele influenciou o curso da história. Bibliófilo, ele 
investigou a origem do papel e seus diferentes 
usos. Conversou com pesquisadores, donos de 
indústrias, bibliotecários e até com pessoas que 
ainda fazem papel à mão, como há 2 mil anos. A 
longa jornada pela história do papel convenceu 
Basbanes de que a supremacia do papel tem 
raízes profundas – e será impossível substituí-lo. 
Basbanes diz que os livros não se tornarão 
obsoleto tão cedo, porque são os mais simples e 
confiáveis meios de preservação. Dispositivos 
eletrônicos e softwares estão em constante 
mudança. Aquilo que foi registrado num formato 
específico pode não ser lido amanhã. “Já 
segurei nas mãos um livro com mais de 500 
anos. Você pode dizer, com segurança, que o 
mesmo acontecerá com uma obra criada 
digitalmente?”, diz Basbanes. 
É inegável que a tecnologia altera hábitos, 
mas as características únicas do livro tradicional 
dão a ele muitos anos a mais de vida. A 
tecnologia não conseguiu substituir algumas das 
vantagens do papel. Ele pode estar sempre à 
disposição nas estantes e ser exibido em 
reuniões sociais. Nos livros, há o contato com 
textura mais macia. É possível manipular as 
páginas, sobrepô-las ou dobrar as pontas para 
se concentrar em outras partes. As palavras não 
competem com alertas de aplicativos, 
mensagens que sempre pulam nas telas ou com 
o link para o filme sobre a obra no YouTube, 
como acontece nos tablets e smartphones. 
A Associação Britânica de Historiadores de 
Papel registra mais de 20 mil usos do papel 
atualmente. Há empresas que investem em 
papéis especiais, selos, cartões-postais, jogos 
de cartas e outros nichos de mercado. Há usos 
tradicionais que perduram. Em qualquer parte do 
mundo, ninguém consegue se identificar 
oficialmente sem usá-lo. É uma tradição que 
começou nos tempos medievais. 
Ainda hoje, os governos exercem seu poder 
de controle por meio de uma série de regras, 
cumpridas apenas com a apresentação de 
documentos, protocolos e termos impressos. A 
burocracia criou duas classes de pessoas: as 
que têm papéis e as que não têm. Na França, os 
imigrantes ilegais são justamente conhecidos 
como san papiers (sem papéis). 
Nas empresas, o inconfundível barulho das 
impressoras não deixa dúvidas de que o amplo 
uso de computadores e e-mails não livrou os 
profissionais das folhas. No início dos anos 
2000, os pesquisadores Abigail J. Sellen e 
Richard H. R. Harper publicaram o livro The 
myth of paperless office (O mito do escritório 
sem papel). Diziam que a internet aumentou a 
impressão em 40%. Para quem previa que a 
tecnologia acabaria com o papel, é um dado 
embaraçoso. 
 
176. Assinale a alternativa em que o sentido 
da palavra sublinhada foi indicado 
INCORRETAMENTE. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 56 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
A) “Bibliófilo, ele investigou a origem do papel 
e seus diferentes usos.” parágrafo 
Colecionador ou amante de livros, 
especialmente dos raros e preciosos. 
B) “Basbanes diz que os livros não se 
tornarão obsoletos tão cedo [...]” parágrafo 
Ultrapassados, arcaicos. 
C) “Há empresas que investem em papéis 
especiais, selos, cartões-postais, jogos de cartas 
e outros nichos de mercado.” 5 parágrafo 
Aberturas, vãos, cavidades em que se guarda 
algo. 
D) “[...] uma série de regras, cumpridas 
apenas com a apresentação de documentos, 
protocolos e termos impressos.” parágrafo 
Recibos com o número e a data em que um 
processo ourequerimento foi catalogado e 
registrado. 
 
177. Segundo o texto, os cientistas da 
informação previram que as tecnologias digitais 
substituiriam a impressão em papel, por que: 
A) poupariam tempo, espaço e dinheiro. 
B) evitariam o caos no mundo da informação. 
C) seriam mais simples e confiáveis. 
D) preservariam o meio ambiente. 
 
178. De acordo com o texto, os livros 
impressos apresentam as seguintes vantagens 
sobre os livros digitais, EXCETO: 
A) proporcionar uma experiência sensorial 
mais agradável. 
B) preservar os textos de forma mais estável 
e segura. 
C) poder ser manuseados facilmente em 
qualquer lugar. 
D) serem mais variados, numerosos e 
acessíveis a todos. 
 
179. Leia o fragmento a seguir. 
“Podemos escolher ignorar o mundo 
eletrônico, mas isso não fará diferença, escreveu 
o cientista da informação Frederico Wilfrid 
Lancaster em... 1978.” 
As reticências no fragmento acima sugerem 
que o autor da matéria jornalística 
A) tem dúvidas sobre o ano exato em que 
Lancaster fez a previsão citada. 
B) quer ressaltar que já se passou muito 
tempo sem que a previsão se confirmasse. 
C) acha que o futuro previsto para as 
tecnologias digitais ainda está muito distante. 
D) acredita que as previsões de Lancaster 
ainda podem vir a se concretizar. 
 
180. Segundo o texto, o papel é insubstituível 
pelas razões a seguir, EXCETO por: 
A) cumprir funções sociais numerosas e 
variadas. 
B) preservar os textos de forma estável e 
segura. 
C) ter tido grande importância nos tempos 
medievais. 
D) ter função central em atos burocráticos e 
legais. 
 
181. Segundo a gramática normativa, 
assinale a alternativa em que os pronomes 
pessoais foram empregados CORRETAMENTE. 
A) Falta pouco tempo para eu sair de férias. 
B) Como eu faço para se inscrever no 
programa? 
C) Leve ele com você para ajudar a resolver 
o problema. 
D) No ano passado, ele viajou com nós para 
o interior. 
 
182. De acordo com as regras da gramática 
normativa, assinale a alternativa em que a 
concordância verbal está CORRETA. 
A) Um dos homens saíram da cabana e 
atiraram. 
B) Qual de nós ficaremos encarregados da 
encomenda? 
C) Um grupo de cientistas pereceu no 
acidente. 
D) Fazem poucos meses que ele deixou a 
cidade. 
 
183. Na passagem a seguir, foram omitidos 
os sinais de pontuação e letras maiúsculas. 
Bela famosa politizada e agora também 
nobre na semana passada a atriz americana 
Angelina Jolie recebeu da rainha Elizabeth II do 
reino unido o título de “dama” por seu trabalho 
humanitário. 
Assinale a alternativa em que a frase está 
reescrita e pontuada CORRETAMENTE. 
A) Bela, famosa, politizada: E agora também 
nobre: na semana passada a atriz Americana 
Angelina Jolie recebeu da rainha Elizabeth II do 
reino unido, o título de “Dama” por seu trabalho 
humanitário. 
B) Bela, famosa, politizada e agora também 
nobre. Na semana passada, a atriz americana 
Angelina Jolie recebeu da rainha Elizabeth II, do 
Reino Unido, o título de “dama” por seu trabalho 
humanitário. 
C) Bela; famosa; politizada; e agora também 
nobre: Na semana passada a atriz americana 
Angelina Jolie recebeu da rainha Elizabeth II, do 
Reino Unido o título de “dama” por seu trabalho 
humanitário. 
D) Bela, famosa, politizada e agora também 
nobre na semana passada, a atriz americana, 
Angelina Jolie recebeu, da Rainha Elizabeth II, 
do Reino Unido, o título de “dama”, por seu 
trabalho humanitário. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 57 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
184. Assinale a alternativa em que a palavra 
destacada apresenta hiato. 
A) Escreveu aos pais pedindo ajuda. 
B) O fluido escapou do tanque. 
C) A entrada é gratuita. 
D) Lutava contra moinhos de vento. 
 
185. Assinale a alternativa em que há erro de 
ortografia. 
A) O cão estava com a pata de trás ferida. 
B) Ascendeu todas as luzes da casa. 
C) Não podia dizer a verdade, mesmo que 
quisesse. 
D) Você precisa pesquisar mais sobre o 
assunto. 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 1 a 3, considere o trecho abaixo 
transcrito. 
Como costumo dizer, estou a cada momento 
descobrindo o óbvio. É que, às vezes, o óbvio, 
por ser óbvio, esconde o mistério, ou, pelo 
menos, é o que me parece. 
Uma das coisas óbvias que descobri é que 
muito troço na vida resulta, em boa parte, do 
acaso. 
Sei que há pessoas que pensam o contrário, 
pois acreditam que tudo o que acontece já 
estava determinado. Acho isso difícil, quando 
mais não seja porque, sem falar no resto, só de 
gente no planeta há atualmente muitos bilhões. 
Já imaginou o que seria prever e determinar 
tudo o que deve ocorrer com essa quantidade de 
gente a cada minuto? 
Bem, não vou discutir esse tema porque não 
é ele que me traz a essa conversa com você. 
Acho fascinante − ainda que um tanto 
assustador − o fato de que o que pode nos 
acontecer seja imprevisível. Faz da vida uma 
aventura, e o jeito é torcer por um "happy end". 
Mas o melhor mesmo é não se preocupar 
com isso e deixar o barco correr solto. Isso não 
significa não tentar fazer com que tudo dê certo, 
ou seja, que busquemos o melhor, a felicidade, a 
alegria. 
É como no futebol: a função do técnico é 
treinar o time para que faça mais gols do que 
leve. Assim na vida como no jogo. 
(GULLAR, Ferreira Necessidade. Folha de 
S.Paulo, E10, ilustrada, domingo, 30/11/2014) 
 
186. A firma-se com correção: 
(A) O futuro do subjuntivo do verbo prever 
(linha 6) tem, com exceção da vogal da primeira 
sílaba, forma idêntica à do futuro do subjuntivo 
do verbo "prover". 
(B) Observada a organização sintática da 
frase (linhas 7 e 8), é também adequada esta 
outra pontuação para o período original 
"Acho fascinante (ainda que um tanto 
assustador), o fato de que o que pode nos 
acontecer, seja imprevisível". 
(C) Além do fato de ser veiculado pelo jornal, 
o que define que o texto de Ferreira Gullar seja 
exemplo de uso informal da linguagem é o 
assunto abordado. 
(D) Transposta a frase Já imaginou... a cada 
minuto?, em seu contexto, para o discurso 
indireto, tem-se a forma "FG indagou se o leitor 
já teria imaginado o que seria prever e 
determinar tudo o que deve ocorrer com aquela 
quantidade de gente a cada minuto". 
(E) Na frase Acho fascinante − ainda que um 
tanto assustador − o fato de que o que pode nos 
acontecer seja imprevisível, temos exemplo de 
emprego de pronome demonstrativo referindo-se 
ao sentido geral de uma frase. 
 
187. As principais ideias do trecho de Ferreira 
Gullar (FG) estão selecionadas e apresentadas 
de forma clara e fiel na seguinte formulação: 
(A) Contrariamente a certas pessoas que não 
acreditam no acaso, FG crê que muito do que 
ocorre na vida seja fruto do imprevisível, e isso, 
a despeito do seu quê de assustador, o fascina, 
pois, segundo ele, faz da vida uma ventura, com 
a qual não devemos nos preocupar, ainda que 
nos esforcemos para que nela tudo dê certo. 
(B) O fato de haver muitas pessoas que 
acreditam em forças superiores guiando a vida é 
contrário ao que pensa FG, pois ele opina a 
favor do acaso, imerso no mistério, cuja busca 
empreende costumeiramente; mesmo não 
querendo discutir o tema, que foge a seu 
escopo, acha fascinante torcer por um "happy 
end". 
(C) FG discorre sobre o tema do fatalismo, 
ressaltando o fascínio da vida pelo que nela há 
de assustador, mas advoga que quem vive não 
deve se preocupar com isso, mas em imitar o 
jogo: vence aquele que faz mais gols, não o que 
leva mais gols, contrariamente ao que pensam 
certas pessoas fatalistas. 
(D) FG assevera que é inerente ao óbvio 
esconder mistérios, e, por isso, ele 
frequentemente busca desvendá-lo; numa 
dessas incursões, descobriu que a maioria das 
pessoas acredita que, na vida, tudo está 
previamente determinado, ideia que ele rejeita 
por levar emconta a quantidade de gente do 
planeta. 
(E) Lançando a ideia de que o óbvio deve ser 
cultivado, pelo seu caráter misterioso, FG acha 
difícil, pela indagação feita, que as coisas se 
deem por forças superiores, principalmente por 
acreditar que a vida tem muito de um jogo: 
ganha o que está mais bem treinado para vencer 
os obstáculos da existência. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 58 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
188. Observe a acepção que segue 
constante de dicionário da língua portuguesa: 
 
Fraseologia 
*substantivo feminino 
3. Rubrica: gramática, lexicologia, linguística. 
frase ou expressão cristalizada, cujo sentido 
geralmente não é literal; frase feita, expressão 
idiomática. 
Sob esse parâmetro, é correto considerar 
como exemplo de fraseologia o que se tem na 
alternativa: 
(A) só de gente no planeta há atualmente 
muitos bilhões. 
(B) Já imaginou o que seria prever e 
determinar tudo o que deve ocorrer? 
(C) Como costumo dizer. 
(D) muito troço na vida resulta. 
(E) deixar o barco correr solto. 
 
 
Atenção: Para responder às questões de 
números 189 a 195, considere o texto que 
segue. 
A primeira coisa a observar sobre o mundo 
na década de 1780 é que ele era ao mesmo 
tempo menor e muito maior que o nosso. Era 
menor geograficamente, porque até mesmo os 
homens mais instruídos e bem informados da 
época − digamos, um homem como o cientista e 
viajante Alexander von Humboldt (1769-1859) − 
conheciam somente pedaços do mundo 
habitado. (Os mundos "conhecidos" de 
comunidades menos evoluídas e expansionistas 
do que a Europa Ocidental eram obviamente 
ainda menores, reduzindo-se a minúsculos 
segmentos da terra onde os analfabetos 
camponeses sicilianos ou o agricultor das 
montanhas de Burma viviam suas vidas, e para 
além dos quais tudo era e sempre seria 
eternamente desconhecido.) A maior parte da 
superfície dos oceanos, mas não toda, de forma 
alguma, já tinha sido explorada e mapeada 
graças à notável competência dos navegadores 
do século XVIII como James Cook, embora os 
conhecimentos humanos sobre o fundo do mar 
tenham permanecido insignificantes até a 
metade do século XX. Os principais contornos 
dos continentes e da maioria das ilhas eram 
conhecidos, embora pelos padrões modernos 
não muito corretamente. O tamanho e a altura 
das cadeias das montanhas da Europa eram 
conhecidos com alguma precisão, as localizadas 
em partes da América Latina o eram muito 
grosseiramente, as da Ásia, quase totalmente 
desconhecidas, e as da África (com exceção dos 
montes Atlas), totalmente desconhecidas para 
fins práticos. Com exceção dos da China e da 
Índia, o curso dos grandes rios do mundo era um 
mistério para todos a não ser para alguns 
poucos caçadores, comerciantes ou andarilhos, 
que tinham ou podem ter tido conhecimento dos 
que corriam por suas regiões. Fora de algumas 
áreas − em vários continentes elas não 
passavam de alguns quilômetros terra a dentro, 
a partir da costa − o mapa do mundo consistia 
de espaços brancos cruzados pelas trilhas 
demarcadas por negociantes ou exploradores. 
Não fosse pelas informações descuidadas de 
segunda ou terceira mão colhidas por viajantes 
ou funcionários em postos remotos, estes 
espaços brancos teriam sido bem mais vastos 
do que de fato o eram. 
(HOBSBAWM, Eric J. O mundo na década de 
1780. In: A era das revoluções: Europa 1789-
1848, tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira 
e Marcos Penchel. 22. ed. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra, 2007, p. 23-24) 
 
189. Observada a organização do texto, é 
plausível o que se afirma em: 
(A) (linhas 10 a 13) O fato de os segmentos 
com alguma precisão, muito grosseiramente, 
quase totalmente desconhecidos e totalmente 
desconhecidos caracterizarem o mesmo núcleo 
− O tamanho e a altura das cadeias das 
montanhas − é que propicia o entendimento de 
que a série vai do grau mais exato ao menos 
exato. 
(B) (linha 10) A expressão não muito 
corretamente suaviza o peso da real avaliação 
feita pelo autor, que, se estivesse explí cita, teria 
necessariamente a forma "totalmente errada". 
(C) (linha 1) O numeral em A primeira coisa a 
observar é marcador que impõe as seguintes 
pressuposições: a) há outros fatores a serem 
observados; b) essa primeira coisa a observar é, 
como em todos os contextos, a mais relevante. 
(D) (linha 2) A delimitação operada pelo 
emprego de geograficamente faz supor a 
existência de outros critérios, além do geo 
gráfico, para se avaliar o tamanho do mundo, 
por exemplo, o critério demográfico. 
(E) (linha 4) O emprego da palavra 
"conhecidos", se devidamente observadas as 
aspas que a acompanham, define a equivalência 
semântica entre "o mundo habitado na década 
de 1780" e "os mundos conhecidos". 
 
190. É legítima a seguinte afirmação: 
(A) Os contornos do mundo, na década de 
1780, querem em escala menor, quer em maior, 
não eram acessíveis ao cidadão comum, como 
os camponeses, sobretudo os nãos 
alfabetizados. 
(B) Dado o recorte feito no texto original, o 
leitor não tem acesso, no trecho transcrito, a 
argumentação que embase a ideia de que a 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 59 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
contradição manifesta na primeira frase seja 
aparente. 
(C) A argumentação desenvolvida no trecho 
transcrito evidencia que o relativo 
desconhecimento dos fenômenos geológicos no 
século XVIII foi responsável pela compreensão 
generalizada de que o mundo, nessa época, era 
bastante menor. 
(D) A exploração da superfície dos oceanos 
não atingiu relevância no século XVIII porque o 
conhecimento dos mares não tinha, à época, 
aplicabilidade prática. 
(E) As informações sobre o mundo obtidas na 
década de 1780 são de pouca utilidade para 
estudos contemporâneos, a não ser aquelas 
produzidas por cientistas e viajantes notáveis, 
como Humboldt e Cook. 
 
191. Compreende-se corretamente do texto: 
(A) O mapa do mundo, no século XVIII, era 
esboçado por linhas que definiam os caminhos a 
serem trilhados por negociantes e exploradores, 
esboço que se diferenciava do delineamento 
preciso de poucas áreas litorâneas dos 
continentes. 
(B) A variação que se constata na precisão 
com que eram medidos o tamanho e a altura das 
montanhas dos distintos continentes deve ser 
atribuída à distinta prática dos habitantes locais 
no que se refere a esse tipo de mapeamento, 
prática que chegava, por exemplo, na África, a 
ser totalmente desconhecida. 
(C) Os padrões modernos de mapeamento 
de um território tornam inadmissível considerar 
que no século XVIII os principais contornos dos 
continentes e da maioria das ilhas eram 
conhecidos. 
(D) É incontestável o fato de que, no século 
XVIII, os caçadores, comerciantes e andarilhos 
conheciam o curso dos grandes rios das regiões 
por onde costumeiramente circulavam, 
excetuando-se os da China e da Índia. 
(E) Muito do que se sabe sobre o mapa do 
mundo no século XVIII se deve ao registro, em 
locais longínquos, de notícias informais, por 
meio das quais se passavam adiante 
informações ouvidas de outros. 
 
192. Não fosse pelas informações 
descuidadas de segunda ou terceira mão 
colhidas por viajantes ou funcionários em postos 
remotos, 
estes espaços brancos teriam sido bem mais 
vastos do que de fato o eram. 
A frase acima respeita as orientações da 
gramática normativa no que se refere à 
concordância verbal e nominal, assim como 
ocorre com a seguinte frase: 
(A) Caso fosse registrado com mais rigor as 
informações dos caçadores, e também se elas 
fossem mais detalhadas, talvez mais se 
soubesse hoje sobre o conhecimento da época 
acerca dos rios da África.(B) Quaisquer que fossem as circunstâncias, 
mais favoráveis, ou menos favoráveis, cada 
habitante sempre enfrentava algo do mistério 
sobre as cadeias de montanhas que lhe eram 
próximas. 
(C) Se não fosse, naquela época, as ações 
de certos viajantes, muito do que se sabe hoje 
permaneceria incógnito. 
(D) Fosse qual fossem as informações 
prestadas por andarilhos, tiveram todas sua 
utilidade para o conhecimento do mundo do 
século XVIII. 
(E) Fossem quais fosse as intenções dos 
informantes, o fato é que aquilo que notificaram 
recebeu registro, ainda que as notícias fossem 
descuidadas. 
 
193. (Os mundos "conhecidos" de 
comunidades menos evoluídas e expansionistas 
do que a Europa Ocidental eram obviamente 
ainda menor, reduzindo-se a minúsculos 
segmentos da terra onde os analfabetos 
camponeses sicilianos ou o agricultor das 
montanhas de Burma viviam suas vidas, e para 
além dos quais tudo era e sempre seria 
eternamente desconhecido.) 
Considerado o acima transcrito, em seu 
contexto, afirma-se com correção: 
(A) Tanto é legítimo entender que o autor, 
transportando-se para a década de 1780, 
emprega a forma verbal era para descrever o 
que então era presente, quanto que a forma 
verbal era designa fato passado concebido como 
durativo. 
(B) A forma verbal seria foi empregada para 
expressar uma realidade possível, mas 
considerada pelo autor como pouco provável. 
(C) Se a formulação reduzindo-se a 
minúsculos segmentos da terra fosse substituída 
por "no caso de se reduzirem a minúsculos 
segmentos da terra", a fidelidade à ideia original 
estaria mantida. 
(D) A frase introduzida pelo conector onde 
está gramaticalmente correta, assim como está 
correta a seguinte frase em que ele aparece: 
"Sua explanação foi clara, é onde se conclui que 
não haverá brecha para dúvidas". 
(E) Em os analfabetos camponeses sicilianos 
ou o agricultor das montanhas de Burma, 
constitui equívoco o emprego simultâneo de um 
artigo definido no plural e um no singular, visto 
que não se pode atribuir a este último um 
sentido genérico, como se tem no primeiro. 
 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 60 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
194. A maior parte da superfície dos 
oceanos, mas não toda, de forma alguma, já 
tinha sido explorada e mapeada graças à 
notável competência dos navegadores do século 
XVIII como James Cook, embora os 
conhecimentos humanos sobre o fundo do mar 
tenham permanecido insignificantes até a 
metade do século XX. Na frase acima, 
(A) as unidades conectadas por meio da 
conjunção embora apresentem adequada 
correlação verbal; redação que equivale 
semanticamente à original, iniciada por Os 
conhecimentos humanos, estaria também 
adequada com a presença das formas 
"permaneceriam" e "já fosse explorada e 
mapeada". 
(B) a palavra insignificante apresenta prefixa 
de igual natureza e sentido do notado em 
"ingerir". 
(C) a conjunção, mas, mais do que introduzir 
uma contraposição, indica uma eliminação da 
ideia expressa anteriormente. 
(D) o segmento já tinha sido explorada e 
mapeada expressa ações realizadas 
anteriormente ao tempo tomado como 
parâmetro, a época de que trata o texto, a 
década de 1780. 
(E) o emprego do sinal indicativo da crase 
está condizente com a gramática normativa, 
assim como ocorre com o sinal presente na 
formulação "graças à notáveis e competentes 
navegadores do século XVIII". 
 
195. Está redigida de maneira clara e em 
concordância com as orientações da gramática 
normativa a seguinte frase: 
(A) Muitos dos colaboradores diretos se 
absterão de comentar o incidente, que, para 
dizer a verdade, o diretor não deu a mínima 
importância, mas que foi trazido à pauta por 
insistência da secretária. 
(B) Uma reunião que cabe à família 
solucionar problema interno candente deve 
transcorrer em clima harmonioso e de 
acolhimento, que costumam propiciar reflexões 
ponderadas. 
(C) Despretensiosa por natureza, não 
entregava-se à tentação de ostentar poder ou 
influência, mas era, segundo porta-vozes de 
distintos setores, uma das pessoas a cuja 
opinião mais se dava valor. 
(D) Acentuando com franqueza a mudança 
que empreendeu, daquela existência solitária e 
pacata para um modo de vida mais social e 
dinâmico, obteve o apoio de que necessitava 
para ir em frente. 
(E) Todos quiseram saber o porquê de seu 
repentino pedido de demissão, que acabou por 
espoliar o projeto, que vinha sendo 
encaminhado com perspectivas bastante 
favoráveis. 
 
Texto para responder às questões de 196 
a 205. 
Depois de tantos anos vendo televisão 
diariamente, chego a uma conclusão definitiva: é 
muito mais divertido e mais prático ver os 
anúncios. 
Enquanto as outras pessoas ficam aflitas 
tentando decorar os horários das novelas, das 
paradas de sucesso e dos chamados programas 
humorísticos, eu não tenho problema: ligo a 
televisão em qualquer canal e vejo os anúncios 
sem preocupação de horário. Vocês talvez 
achem que é loucura ver os mesmos anúncios 
diversas vezes, mas posso garantir que os 
anúncios variam muito mais que as piadas e as 
músicas que são servidas todos os dias. 
Pelo menos os anúncios são bem bolados, 
alguns até inteligentes. A técnica é chatear tanto 
até ficarem em nosso subconsciente – se é que 
alguém consegue ter subconsciente assistindo 
televisão. 
Os refrigerantes, por exemplo: quase todos 
fazem as garrafas dançar na nossa frente e 
tocam uma musiquinha que chega a dar sede. Aí 
a gente não resiste: vai à geladeira e bebe um 
copo de água. 
Mas bom mesmo é anúncio de sabonete: 
aparece cada moça bonita que vou te contar. E 
com uma grande vantagem, as moças não 
falam, só aparecem, ligam o chuveiro e ficam 
noivas dentro da espuma. Por mais que a gente 
saiba que aquilo é anúncio de sabonete, fica 
sempre aquela dúvida se um dia eles não vão 
resolver dar o nome daquele chuveiro ou, quem 
sabe, o telefone da moça. 
Geniais mesmo são as geladeiras que duram 
toda a vida. Mas muito mais geniais são os 
textos garantindo que cabe tudinho dentro delas, 
mas acho que não têm tanta certeza, pois fazem 
questão de botar uma moça bem bonita pra 
mostrar a geladeira – e a gente tem é vontade 
de comprar a moça, mesmo sem o “certificado 
de garantia”. 
[...] 
Existe anúncio de todo tipo: tecidos que não 
amarrotam tecidos que dão prêmios, tecidos que 
dão desconto, tecidos coloridos que são 
apresentados em preto e branco, tecidos 
brancos que ficam cada vez mais brancos à 
medida que vai surgindo um novo sabão em pó. 
Mas é o que eles pensam: o branco deles, lá em 
casa, todo mundo tá vendo que é cinza. 
O mais engraçado são os anúncios de 
inseticidas que matam todos os insetos, menos 
as moscas do estúdio. 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 61 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
Anuncia-se também muita banha, muito 
pneu, muito perfume, muito sapato, muito 
automóvel, muita calça, muita bebida e muita 
pílula pra dor de cabeça. 
Parece até que um anúncio depende do outro 
– é como se fosse uma novela, com a vantagem 
de a 
O Segredo da Propaganda é a Propaganda 
do Segredo gente sempre saber qual o final de 
cada anúncio. E não pensem que sou o único a 
achar os anúncios mais interessantes que os 
programas: os donos das emissoras também 
acham – senão não ocupavam a maior parte do 
tempo com anúncios. Nos intervalos é que 
colocam alguns programinhas – por absoluta 
falta de mais anúncios. 
Reparem só: os programas de humor 
mostram o lado negativo das pessoas, os 
personagens são quase todos fossilizados, 
gagos, surdos, cegos, velhos boro cochos ou 
sem sexo definido. As novelas exploram seresanormais dentro de um mundo de misérias e 
lágrimas. Já os anúncios apresentam um mundo 
de otimismo, onde tudo é bom e saudável, não 
quebra, dura toda a vida e qualquer um pode 
adquirir quase de graça, pagando como puder, 
no endereço mais próximo da sua casa. O único 
detalhe que nos deixa um pouco frustrados é 
que a moça que dá os endereços fala tão 
preocupada em não errar que a gente não 
consegue decorar nenhum endereço. Em 
compensação, sabe de cor a moça todinha. 
ELIACHAR, Leon. . Rio de Janeiro: 
Expressão e Cultura, 1968, p. 47.) 
196. A respeito do texto são feitas as 
afirmativas a seguir. 
I. O enunciador, demonstrando 
despreocupação quanto a horários de 
programas televisivos, diz preferir ver os 
anúncios a afligirem-se com as novelas, paradas 
de sucesso ou programas de humor. 
II. O telespectador fica estimulado pelos 
anúncios de refrigerantes a ir à geladeira e 
beber água, pelo fato de esses anúncios 
fazerem as garrafas dançar e, ao mesmo tempo, 
tocarem uma musiquinha. 
III. Muito bons são os anúncios de sabonete, 
por serem protagonizados por moças bonitas, 
que não falam, mas aparecem ligando o 
chuveiro, vestidas de noiva e cobertas de 
espuma. 
IV. São anúncios de muitos produtos – 
banha, pneu, perfume, sapato, automóvel, calça, 
bebidas, pílula pra dor de cabeça –, parecendo 
que um depende do outro, como se fosse uma 
novela, com a prerrogativa de se conhecer o 
final de cada um. 
V. Pelo fato de ocuparem o maior tempo de 
transmissão com os anúncios, permite-se 
concluir que os donos das emissoras também 
preferem os anúncios aos programas; na 
verdade, por falta de mais anúncios, usam a 
programação nos intervalos entre estes. 
Das afirmativas acima, estão de acordo com 
o texto: 
A) I, II, III, IV e V. 
B) apenas I, II, IV e V. 
C) apenas II, III e V. 
D) apenas I, III e IV. 
 
197. “O segredo da Propaganda é a 
Propaganda do Segredo” 
Observando-se o título do texto e seu 
conteúdo, depreende-se que o objetivo do autor 
foi: 
A) enaltecer os anúncios dos muitos produtos 
veiculados pela televisão, demonstrando que 
eles são mais divertidos e inteligentes do que os 
programas levados ao ar. 
B) denunciar, em linguagem sarcástica, os 
abusos das emissoras de televisão na 
veiculação de anúncios, pelo fato de serem 
usadas moças bonitas nas imagens dos 
produtos, buscando-se a persuasão pelo viés da 
sensualidade. 
C) convencer os leitores de que ver os 
anúncios é mais divertido e interessante do que 
assistir à programação televisiva, pelo tom 
otimista dos anúncios em oposição ao 
negativismo da programação. 
D) criticar a programação televisiva por meio 
do recurso retórico da ironia, ao defender com 
escárnio a tese de que os anúncios são mais 
divertidos, criativos e estimulantes do que a 
programação. 
 
198. “Por mais que a gente saiba que aquilo 
é anúncio de sabonete, fica sempre aquela 
dúvida...” 
A 1ª oração do fragmento transcrito acima 
introduz no período o sentido de: 
A) concessão. 
B) causa. 
C) consequência. 
D) comparação. 
 
199. “A técnica é chatear tanto até ficarem 
em nosso subconsciente...” (§ 1) 
A 2ª oração do fragmento acima 
exprimeemrelação à 1ª o sentido de: 
A) causa. 
B) condição. 
C) consequência. 
D) oposição. 
 
200. “... mas acho que não TÊM tanta 
certeza...” O verbo em destaque no fragmento 
acima está expresso no plural por que: 
 TESTES - PORTUGUÊS 
 
 62 MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL MANUAL DE ESTUDOS CURSO OFICIAL 
A) concorda com o termo sujeito “geladeiras”. 
B) concorda com o termo sujeito “textos”. 
C) o termo sujeito está indeterminado. 
D) trata-se de oração sem sujeito. 
 
201. “... e a gente tem é vontade de comprar 
a moça, MESMO sem o ‘certificado de garantia’”. 
A parte do fragmento acima a partir do termo 
em destaque pode ser substituída, sem 
alteração do sentido, por: 
A) ainda que sem o certificado de garantia. 
B) visto não ter o certificado de garantia. 
C) desde que não tenha o certificado de 
garantia. 
D) de modo a não ter o certificado de garantia 
 
202. “... qualquer um pode adquirir quase de 
graça, pagando como puder...” (§ 8) 
Das alterações feitas a seguir na redação do 
fragmento acima, pode-se afirmar que a flexão 
do verbo “poder” está em desacordo com as 
normas da língua culta em: 
A) ele pôde adquirir quase de graça, pagando 
como pudesse. 
B) eu posso adquirir quase de graça, 
pagando como possa. 
C) eles poderão adquirir quase de graça, 
pagando como poderem. 
D) vós podíeis adquirir quase de graça, 
pagando como pudésseis. 
 
203. “... VAI à geladeira e bebe um copo de 
água.” (§ 2) 
Das substituições feitas a seguir no verbo em 
destaque no fragmento acima, pode-se afirmar 
que a regência verbal apresenta desvio em 
relação às normas da língua culta em: 
A) chega à geladeira e bebe um copo de 
água. 
B) atinge à geladeira e bebe um copo de 
água. 
C) prolonga-se até à geladeira e bebe um 
copo de água. 
D) dirige-se à geladeira e bebe um copo de 
água. 
 
204 “... mas posso garantir que os anúncios 
variam muito mais que as piadas e as músicas 
que são servidas todos os dias.” (§ 1) 
Considerando-se na flexão verbal as 
correspondências entre as vozes verbais, pode-
se afirmar que a última oração do fragmento 
acima, se for redigida na voz ativa, terá a 
seguinte redação: 
A) que todos os dia hão de servir. 
B) que eram servidas todos os dias. 
C) que todos os dias são servidas. 
D) que servem todos os dias. 
 
205. “... os personagens são quase todos 
FOSSILIZADOS...” (§ 8) 
Considerando-se que o termo em destaque 
acima está empregado em sentido figurado, é 
possível substituí-lo, sem alteração do sentido 
do contexto, por: 
A) desajustados. 
B) desequilibrados. 
C) antiquados. 
D) caricaturados. 
 
 
 
GABARITO 
 
1 - B 
2 - C 
3 - D 
4 - B 
5 - C 
6 - E 
7 - D 
8 - E 
9 - B 
10 - C 
11 - C 
12 - A 
13 - B 
14 - D 
15 - C 
16 - C 
17 - A 
18 - D 
19 - B 
20 - B 
21 - D 
22 - A 
23 - C 
24 - C 
25 - D 
26 - B 
27 - C 
28 - A 
29 - D 
30 - D 
31 - A 
32 - C 
33 - B 
34 - A 
35 - B 
36 - B 
37 - C 
38 - D 
39 - B 
40 - C 
41 - E 
42 - E 
43 - A 
44 - C 
45 - C 
46 - B 
47 - E 
48 - D 
49 - E 
50 - A 
51 - C 
52 - D 
53 - E 
54 - C 
55 - B 
56 - A 
57 - B 
58 - C 
59 - B 
60 - B 
61 - D 
62 - D 
63 - B 
64 - A 
65 - D 
66 - D 
67 - C 
68 - B 
69 - A 
70 - E 
71 - C 
72 - E 
73 - B 
74 - E 
75 - A 
76 - A 
77 - C 
78 - C 
79 - D 
80 - B 
81 – B 
82 – C 
83 – D 
84 – B 
85 - C 
86 - E 
87 - E 
88 - A 
89 - C 
90 - C 
91 - B 
92 - E 
93 - D 
94 - E 
95 - A 
96 - C 
97 - D 
98 - E 
99 - C 
100 - B 
101 - C 
102 - E 
103 - B 
104 - B 
105 - A 
106 - D 
107 - C 
108 - E 
109 - A 
110 - D 
111 - C 
112 - A 
113 - D 
114 - B 
115 - D 
116 - B 
117 - E 
118 - C 
119 - D 
120 - C 
121 - E 
122 - B 
123 - A 
124 - A 
125 - D 
126 - A 
127 - B 
128 - E 
129 - D 
130 - C 
131 - B 
132 - C 
133 - A 
134 - A 
135 - B 
136 - E 
137 - D 
138 - D 
139 - E 
140 - C 
141 - E 
142 - C 
143 - B 
144 - D 
145 - A 
146 - E 
147 - A 
148 - C 
149 - B 
150 - C 
151 - E 
152 - E 
153 - D 
154 - B 
155 - A 
156 - D 
157 - D 
158 - C 
159 - B 
160 - A 
161 - C 
162 - A 
163 - D 
164 - B 
165 - A 
166 - C 
167 - B 
168 - C 
169 - C 
170 - A 
171 - B 
172 - A 
173 - B 
174 - B 
175 - C 
176 - C 
177 - A 
178 - D 
179 - B 
180 - C 
181 - A 
182 - C 
183 - B 
184 - D 
185 - B 
186 - D 
187 - A 
188 - E 
189 - D 
190 - B 
191 - E 
192 - B 
193 - A 
194 - D 
195 - D 
196 - B 
197 - D 
198 - A 
199 - C 
200 - B 
201 - A 
202 - C 
203 - B 
204 - D 
205 - C 
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