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12. Edgar Francisco da Silva, presidente da AMABR (Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil), afirma que os atuais aplicativos de entrega recrutam motociclistas sem qualquer critério ou treinamento, procedimento que ele classifica como irresponsabilidade. “Eles não cobram que o entregador seja capacitado ou esteja regulamentado e, por isso, pagam menos pelo frete do que recebe um motofretista [regulamentado]. As propagandas de ‘faça seu dinheiro’ ou “seja seu próprio chefe” geram interesse nas pessoas. Quando o entregador vê a realidade, descobre que ganha pouco e que não vale a pena, mas aí já está ocupando o dia todo com as entregas e precisa pagar o financiamento da moto, então tem que seguir trabalhando”, argumenta. “O problema é que, para ganhar um pouco a mais e se livrar disso, ele busca fazer um número maior de entregas possível num dia, e é quando começa a cometer infrações de trânsito e a correr o risco de sofrer acidentes”, completa Da Silva. TORRES, Camila; FELIX, Leonardo; BANDEIRA, Renan. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2021. Quanto ao impacto social dos aplicativos de entrega, as declarações destacadas entre aspas no texto indicam que o(a) a) conteúdo das propagandas das empresas de aplicativos obriga os entregadores a cometer infrações de trânsito. b) realidade do trabalho dos entregadores de aplicativos não corresponde ao discurso das propagandas que os atraíram. c) capacitação dos entregadores de aplicativos é melhor do que a dos motofretistas, o que explica as infrações que aqueles cometem. d) risco de acidentes de entregadores e as infrações de trânsito sofrem redução gradual à medida que os profissionais ganham experiência. e) impossibilidade de abandonar o trabalho de entregador das empresas de aplicativos leva os entregadores a buscarem regulamentação profissional.