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SURDOCEG - Slides Vídeo Aulas

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FUNDAMENTOS, METODOLOGIA DE ENSINO E 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO: 
ÁREA DA SURDEZ/ SURDOCEGUEIRA
LUCIANO ORTIZ
AULA 1
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS
GRÉCIA
Os Surdos eram encarados 
como seres incompetentes
ARISTÓTELES 384-322 a.C
•O Filósofo Grego considerava Surdo como 
incompetente, incapaz, um ser sem pensamento. 
Ideia associada à surdez congênita. 
•A linguagem dava ao homem a condição humano para 
o indivíduo. Portanto sem linguagem, o Surdo era 
considerado não humano;
SÓCRATES
•Declarou que era aceitável que os 
Surdos comunicassem com as mãos e o 
corpo
Lucrécio – 30 a. C.
•Escreveu um poema,
dizendo que os surdos não podiam ser 
instruídos, nem a sua inteligência ensinada
SÉNECA - 4 a.c.
•Matam-se cães quando estão com raiva; exterminam-
se touros bravios; cortam-se as cabeças das ovelhas 
enfermas para que as demais não sejam 
contaminadas; matamos os fetos e os recém-nascidos 
monstruosos; se nascerem defeituosos e 
monstruosos, afogamo-los, não devido ao ódio, mas à 
razão, para distinguirmos as coisas inúteis das 
saudáveis.
CHINA
•Na Antiguidade os chineses lançavam ao 
mar, 
•Os Gauleses sacrificavam aos deuses 
Teutates
•Em Esparta eram lançados do alto dos 
rochedos.
EGITO
•Os Surdos eram adorados, como se fossem 
deuses, serviam de mediadores entre os 
deuses e os Faraós, sendo temidos e 
respeitados pela população.
IDADE MÉDIA 476 d.c. - ROMA
• Era comum lançarem as crianças surdas (especialmente as pobres) ao 
rio Tibre, para serem cuidados pelas Ninfas.
ROMA - 529 d.C.
•O imperador Justiniano criou uma lei que 
impossibilitava os Surdos de celebrar contratos, 
elaborar testamentos e até de possuir 
propriedades ou reclamar heranças (com 
exceção dos Surdos que falavam).
ROMA séc. X
•Os Romanos privavam o Surdo de todos 
direitos legais. Eram confundidos como 
retardados. Eles proibiram os Surdos se 
casar (até séc. XII); 
CONSTANTINOPLA
•Lá os Surdos realizavam algumas tarefas, 
tais como o serviço de corte, como pajens 
das mulheres, ou como bobos, de 
entretenimento do sultão.
John Beverley
(Arcebispo inglês) - em 700 d.C. 
• Ensinou um Surdo a falar, pela primeira vez (em que 
há registo). Por essa razão, ele foi considerado por 
muitos como o primeiro educador de Surdos.
• Falecido em 721, foi o 1º educador de surdos da 
História.
Idade Moderna 1453 d.c.
GIROLANO CARDANO (1501 – 1576)
Médico, matemático e astrólogo italiano
confirmava que o Surdo poderia 
aprender a ler e escrever sem falar; 
PEDRO PONCE DE LEÓN (1520 – 1584)
•Monge beneditino espanhol discordou os 
argumentos médicos que afirmavam que os 
surdos não poderiam aprender porque 
tinham lesões cerebrais.
• Ele utilizava, além de sinais, treinamento da 
voz e leitura dos lábios.
https://pt.wikipedia.org
JUAN PABLO BONET (1579 – 1629)
• Pedagogo espanhol propõe o Alfabeto 
Manual: ensinando a leitura e a Língua de 
Sinais
• Seu método serviu de base para toda Europa 
(Pereire: países de língua de origem latina, 
Amman: língua alemã, Wallis: Ilhas Britânicas) 
JACOB RODRIGUES PEREIRE (1715 – 1780)
• Fluente em Língua de Sinais, mas defensor do 
Oralismo.
• Modificou o método de BONET, introduziu 
pontuação, acentuação e números.
• Não trabalhava especificamente a LOF, experiência 
com 12 surdos apenas .
Abbé Charles Michel de L´ Epée (1712-1789)
• Ensinou duas irmãs surdas, 
• Fundou a 1ª escola para surdos “Instituto Nacional para Surdos 
Mudos em Paris” - Instituto de Paris - Sistema “Sinais Metódicos”.
• Propiciou ao surdo não oralizado a oportunidade de ser visto como 
humano, realizar tarefas apenas designadas aos ouvintes.
• “Época de ouro para os surdos”
• Pereire e Heinicke foram contra o Método de L´Epée.
Idade Contemporânea – 1789 d.c.
Laurent Clerc
(1785 – 1869)
Thomas Gallaudet 
(1787 – 1851)
• Gallaudet e Clerc fundaram a Escola Americana
para Surdos (ASD) em 1817, em Hartford,
Connecticut que incluía ensino infantil, fundamental
e médio.
• 1864 – Congresso Americano – 1ª faculdade para
Surdos no mundo ´National Deaf – Mute College´,
atualmente Gallaudet University – fundada pelo
filho de Thomas, o Edward Gallaudet). Gallaudet University School
CRIAÇÃO DO INES
• 1857 - O SURDO E. Huet, aluno do Instituto Nacional 
dos Surdos de Paris, onde se formou professor, funda 
no Rio de Janeiro o Imperial Instituto de Surdos 
Mudos, hoje INES, durante o Império de D. Pedro II. 
• O método de educação de surdos utilizado por Huet
permanece por pouco tempo em 1871.
D. Pedro II.
E. Huet
1872 - Congresso de Veneza
•Decidiu-se que o meio humano para a 
comunicação do pensamento é a língua oral.
•Se orientados, os surdos lêem os lábios e falam;
•A língua oral tem vantagens para o 
desenvolvimento do intelecto, da moral e da 
linguística
1880 - CONGRESSO DE MILÃO
• Conferência internacional educadores de surdos. 
• em 6 a 11 de Setembro - 1880, o congresso declara que a educação 
oralista é superior ao da língua gestual e aprovou uma resolução 
proibindo o uso da língua gestual nas escolas.
• As escolas em todos os países europeus e os Estados Unidos 
mudaram para utilização terapêutica discurso sem língua gestual 
como método de educação para os surdos.
1896
•A.J. de Moura e Silva, um professor do INES, viajou
para o Instituto Francês de Surdos a pedido do 
governo brasileiro, para avaliar a decisão do 
Congresso de Milão e concluiu que o Método Oral 
Puro não se prestava para todos os surdos.
1913
- Foi fundada a primeira Associação de Surdos do Rio de Janeiro.
“Associação Brasileira de Surdos-Mudos”.
Em outros estados como São Paulo, Minas e RS os surdos tinham por
costume se reunirem nas praças ou algum ponto. Os surdos
organizaram-se em Associações para viver sua cultura, praticar
esportes, lazer, fortalecer sua identidade e LS.
Idade Moderna – 1900
1959 
• Surge Federação Carioca de Surdos-Mudos - FCSM
• A FCSM era filiada no CISS - Comitê Internacional “Des Sports des
Sourds”, assegurando assim a participação de brasileiros nos Jogos 
Mundiais para Surdos, realizados de 4 em 4 anos e sediado em 
diferentes países. 
1971 – Congresso Mundial de Surdos - PARIS
• Durante quase cem anos existiu o então chamado “império 
oralista”, e foi em 1971, 
• Nesse Congresso Mundial de Surdos, em Paris, que a Língua 
de Sinais passou a ser novamente valorizada. 
• Foram discutidos resultados da pesquisa feita nos Estados 
Unidos sobre “Comunicação Total”.
1977
• É fundada a FENEIDA – Federação Nacional de 
Educação e Integração dos Deficientes Auditivos. 
Concretizada por profissionais ouvintes para ser a 
entidade representativa das associações de surdos e 
dirigida por ouvintes, dentro do INES.
1981 - BILINGUÍSMO
• Danielle Bouvet, publicou seus trabalhos em Paris, que introduziram o 
enfoque bilíngue na educação do sujeito surdo.
• 1983 - Os surdos fundam a Comissão de Luta Pelos Direitos Dos 
Surdos. O principal objetivo era informar a sociedade sobre os 
direitos dos surdos, principalmente em relação a língua e sua 
CULTURA. Direito até então negado pela FENEIDA.
1984
- Fundação da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos –
CBDS;
- No crescimento de Federações Desportivas de Surdos no Brasil,
foi fundada a CBDS para assegurar as competições nacionais e
internacionais de várias modalidades.
- Deste então, a FCSM passa a denominar-se FDSERJ - Federação
Desportiva de Surdos do Estado do Rio de Janeiro e filiou-se a
CBDS em 1984.
1987
• Os surdos reestruturam o estatuto da FENEIDA passando assim a 
denominar-se FENEIS. 
• A Federação passa a ser representada por surdos nos cargos 
majoritários. 
• Esta apropriação da Federação pelos surdos é repleta de significados. 
Simboliza a vitória contra os ouvintes que os consideravam incapazes. 
(concretização do movimento de luta).
1999
- Pré-Congresso ao V CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE EDUCAÇÃO
BILÍNGUE PARA SURDOS – Elaboração do Documento “Que Educação
Nós Surdos Queremos”.
Mais de 1.200surdos do Brasil e surdos estrangeiros fizeram uma
caminhada até o Palácio do Governo.
2001
– MEC realiza o 1º Curso de Capacitação para Agente de Multiplicadores
de LIBRAS em Contexto, no Hotel Nacional, em Brasília. Participaram
76 surdos de diversos estados do Brasil e
1º curso de Professor-Intérprete de LIBRAS para profissionais dos
estados no Rio de Janeiro - RJ
Com a iniciativa, o MEC lançava uma campanha nacional para formação
de professores de surdos.
2005 – DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre
a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 
de dezembro de 2000.
2006 – Inaugurada a Faculdade de Licenciatura de Letras – LIBRAS,
modalidade a Educação à Distancia – EAD, sob responsabilidade da
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
São 9 pólos espalhados pelos estados do Brasil:
UFSC, USP, UFAM, UFBA, UFSM, INES, UFG, UFC e UnB.
2008 – Ampliação de turmas e Pólos para Faculdade de Licenciatura de
Letras e Bacharelado de Tradução e Intérprete de LIBRAS.
Mais novos pólos espalhados pelos estados do Brasil: MS, MG, ES, POA,
RN, PE, etc.
CAS
• Centro de Apoio ao Surdo e aos Profissionais da Educação de Surdos
PNE
William STOKOE e seu grupo de 
pesquisa – Primeiros Estudiosos 
sobre:
CARACTERÍSTICAS SOCIAIS E 
CULTURAIS DOS SURDOS
Obra:
A Dictionary of American 
Sign Language on 
linguistic principles
http://muse.jhu.edu/journals/sign_language_studies/v001/thumb/1.1wilcox_fig01t.gif
CULTURA
“Conjunto de comportamentos 
de um grupo que tem sua 
própria língua, valores, regras 
de comportamentos e 
tradições”.
“É um sistema social geral, no 
qual as pessoas vivem juntas, 
compartilham metas comuns e 
partilham certas 
responsabilidades umas com as 
outras”.
Surdos Ouvintes e Surdos
http://news-service.stanford.edu/news/2005/april27/gifs/padden.jpg
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://communication.ucsd.edu/people/PADDEN/Carol%20Padden%20Blue%20Spiral.jpg&imgrefurl=http://communication.ucsd.edu/people/PADDEN/recentpubs.html&h=170&w=698&sz=16&hl=pt-BR&start=12&um=1&tbnid=LcGDbdBqshjP3M:&tbnh=34&tbnw=139&prev=/images?q=Carol+PADDEN+&svnum=10&um=1&hl=pt-BR&lr=lang_pt&sa=G
Surdo não é Deficiente, é apenas Diferente
• Com signos diferentes de ouvintes. Os surdos têm signos 
visuais enquanto os ouvintes têm signos auditivos. As 
pessoas surdas têm a sua comunicação visual, têm a sua 
própria língua, a língua de sinais permite que o surdo crie a 
sua linguagem interior, entender os conceitos da vida, e além 
disso também permite que o surdo tenha formação de 
linguagem e pensamento, ter orgulho de sua diferença, e 
além do mais é uma língua mais rica do que a falada.
IDENTIDADES SURDAS
• Identidade Surda plena - são as pessoas que têm identidade surda 
plena, geralmente são filhos de pais surdos, têm consciência surda, 
são mais politizados, têm consciência da diferença, e têm a língua de 
sinais como a língua nativa. Usam recursos e comunicações visuais.
Identidade Surda Híbrida
• São surdos que nasceram ouvintes e posteriormente se tornam 
surdos, conhecem a estrutura do português falado. 
Identidade Surda de Transição 
• São surdos oralizados, mantidos numa comunicação auditiva, filhos 
de pais ouvintes, e tardiamente descobrem a comunidade surda, e 
nesta transição, os surdos passam pela desouvinização, isto é, passam 
do mundo auditivo para o mundo visual.
Identidade Surda Incompleta
• Identidade Surda Incompleta - são surdos dominados pela ideologia 
ouvintista, não conseguem quebrar o poder dos ouvintes que fazem 
de tudo para medicalizar o surdo, negam a identidade surda como 
uma diferença. São surdos estereotipados, acham os ouvintes como 
superiores a eles. 
Identidade Surda Flutuante 
• São surdos que têm consciência ou não da própria surdez, vítima da 
ideologia ouvintista. São surdos conformados e acomodados a 
situações impostas pelo ouvintismo, não têm militância pela causa 
surda. São surdos que oscilam de uma comunidade a outra, não 
conseguem viver em harmonia, em nenhuma comunidade, por falta 
de comunicação com ouvintes e pela falta de língua de sinais com 
surdos. 
Identidade Surda Embaçada
• São surdos que não conseguem captar a representação da surdez. 
Comunicam-se por meio de alguns sinais ou gestos caseiros, pois 
nunca tiveram contato com a língua de sinais.
Identidade Surda Diáspora
• São os surdos que devido à necessidade de trocar experiência passam 
de um país a outro, ou ainda de um grupo surdo a outro.
Identidade surda intermediária
• identificada como sendo surda, possuem surdez entre os graus leve 
ou moderado e que se identificam como ouvintes, uma vez que fazem 
uso de aparelhos auditivos a sua captação de mensagem não é 
totalmente na experiência visual.
Ouvintismo
• Ideologia dominante que trata-se de um conjunto de representações 
dos ouvintes, a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e a 
narrar-se como se fosse ouvinte. Além disso, é nesse olhar-se, e 
nesse narrar-se que acontecem as percepções do ser deficiente, do 
não ser ouvinte; percepções que legitimam as práticas terapêuticas 
habituais. Forma atual de continuar o colonialismo sobre os surdos.
Oralismo
• Filosofia dominante, foi e segue sendo hoje, em boa parte do mundo, 
uma ideologia dominante dentro da educação do surdo. A concepção 
do sujeito surdo ali presente refere exclusivamente uma dimensão 
clínica - a surdez como deficiência, os surdos como sujeitos 
patológicos - numa perspectiva terapêutica. A conjunção de idéias
clínicas e terapêuticas levou em primeiro lugar a uma transformação 
histórica do espaço escolar e de suas discussões e enunciados em 
contextos médico-hospitalares para surdos. 
COMUNICAÇÃO TOTAL
• Filosofia que tem como principal preocupação os processos comunicativos entre 
SURDOS e SURDOS e entre SURDOS e OUVINTES.
• Usa de recursos linguísticos para a comunicação com as pessoas surdas:
• - Língua de sinais,
• - Fala,
• - Datilologia (alfabeto manual),
• - Cued-speech (sinais manuais que representam os sons da fala portuguesa),
• - Pidgin (simplificação gramática de duas línguas em contato),
• - Português sinalizado (bimodalismo),
• - Mímica e pantomima,
• - Escrita e outros.
BIMODALISMO
• basicamente, é o uso dos sinais, porém na ordem da língua oral, ou 
seja, o português sinalizado
O Bilinguismo é a metodologia mais indicada 
para a educação dos surdos.
•No Brasil as duas línguas são: 
•LIBRAS e 
•Língua Portuguesa 
(na modalidade escrita)
BILINGUÍSMO
• O bilingüismo com aspecto tradicional
• .Apresenta uma visão colonialista sobre a surdez. Impera o ouvintismo e 
a identidade incompleta dos surdos.
• O bilingüismo com aspecto humanista e liberal
• Considera a existência de uma igualdade natural entre ouvintes e surdos
• O bilingüismo progressista
• Tende a aproximar-se e a enfatizar a noção de diferença cultural que caracteriza a 
surdez, porém essencializa e ignora a história e a cultura
• O Bilingüismo critico na educação surdos
• Destaca o papel da língua de sinais e sua representação na construção dos 
significados e da identidade surda.
PEDAGOGIA SURDA
De acordo com Skliar (1999), os Estudos Surdos, que defendem uma 
Pedagogia Surda, se constituem enquanto um programa de pesquisa 
em educação, onde as identidades, as línguas, os projetos 
educacionais, a história, a arte, as comunidades e as culturas surdas, 
são focalizados e entendidos a partir da diferença, a partir do seu 
reconhecimento político.
AULA 2
EDUCAÇÃO SURDA
Escola bilíngue e Educação bilíngue
SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL
ENSINO DE LIBRAS PARA OUVINTE
ENSINO DE LIBRAS PARA SURDOS
ABELHA
A importância do recursos visuais
• Imagens
• Vídeos 
• Aplicativos
TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
AULA 3
PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO BILÍNGUE
POESIA SURDA E POESIA OUVINTE
Slam em Libras - poesia
LITERATURA SURDASIGN WRITING – ESCRITA DE SINAIS
HAICAI
Uso do haicai como enriquecimento
na produção de texto.
Escrever poesia na segunda língua
O redor e a criticidade poética
Grande ginásio
Parede pichada
Telhas quebrar (Marielle)
AULA 4
PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO 
SURDA
HAICAI
Uso do haicai como enriquecimento
na produção de texto.
Escrever poesia na segunda língua
O redor e a criticidade poética
Grande ginásio
Parede pichada
Telhas quebrar (Marielle)
Cinema e a criticidade poética
A Leitura e a criticidade poética
A MATEMÁTICA
AULA 5
SURDOCEGUEIRA
SURDOCEGUEIRA
• A surdocegueira é a deficiência, em diversos graus, dos sentidos de 
audição e visão.
• Perda total ou parcial de audição e visão, 
simultaneamente.
Síndrome de Usher
Chamada de síndrome Hallgren, síndrome Usher-Hallgren
ou síndrome de disacusia, consiste em um conjunto de doenças 
genéticas (autossômica recessiva) que é caracterizada pela presença de 
deficiência auditiva neurossensorial, havendo a presença ou não de 
disfunção vestibular e retinose pigmentar.
Segundo o ponto de vista sensorial de Miles e 
Riggio, surdocegos podem ser:
• indivíduos surdos profundos e cegos;
• indivíduos surdos e têm pouca visão;
• indivíduos com baixa audição e que são cegos;
• indivíduos com alguma visão e audição.
TIPOS DA SINDROME
• Tipo 1: é a mais grave, na qual há surdez congênita profunda, 
ausência ou pequena respostas vestibulares, problemas de equilíbrio 
desde o nascimento e retinose pigmentar no início da pré-
adolescência.
• Tipo 2: há surdez congênita moderada a severa, sem alteração 
vestibular e com princípio de retinose pigmentar, habitualmente na 
segunda década de vida.
• Tipo 3: caracteriza-se pela perda progressiva da audição, disfunção 
vestibular variável e retinose pigmentar com aparecimento incerto.
Retinose pigmentar 
Apresentada pelos pacientes com a síndrome de Usher 
não possui nenhuma característica especial, sendo que 
os pacientes apresentam cegueira noturna, dificuldade 
de adaptação visual em locais com pouca luminosidade 
e redução do campo visual periférico.
POSSÍVEIS CAUSAS
• Síndrome da Rubéola Congénita. 
• Rubéola, 
• Síndromes (Down, Usher,
• Trissomia 13(sind. De Patau), entre outras), 
• Anomalias congénitas (síndrome CHARGE, hidrocefalia, microcefalia, 
• Síndroma fetal alcoólico, 
• Abuso de drogas pela mãe, entre outras), 
• Prematuridade e disfunções pré-natais congénitas 
(SIDA, toxoplasmose,herpes, sífilis) e causas pós-natais (asfixia, 
traumatismo craniano, encefalite, meningite).
Tadoma
• Método de linguagem receptiva onde a pessoa surda-cega, através do 
tato, decodifica a fala do seu interlocutor. 
• Consiste em colocar a mão no rosto do locutor de tal forma que o 
polegar toque, suavemente, seu lábio inferior e os outros dedos 
pressionem, levemente, as cordas vocais. Este procedimento 
possibilita a interpretação da emissão dos sons através do movimento 
dos lábios e da vibração das cordas vocais
PLACA DE COMUNICAÇÃO
SISTEMA MALOSSI
SISTEMA MOON ou
ALFABETO MOON
Sistema Lorm
BRAILLE
Braille manual
GUIA-INTÉRPRETE

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