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Planejamento e Produção Gráfica

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DESCRIÇÃO
Aspectos e características da produção gráfica e suas ramificações.
PROPÓSITO
Apresentar as etapas do planejamento e da produção gráfica, os métodos de criação e
processos, de forma a contextualizar as etapas necessárias, o que facilitará a inserção do
profissional no mercado de trabalho.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Definir as etapas do planejamento gráfico e suas características
MÓDULO 2
Identificar as etapas e os processos mais comuns em produção gráfica
MÓDULO 3
Reconhecer o processo criativo empregado na construção de identidades visuais
INTRODUÇÃO
Conheceremos e analisaremos as principais características e necessidades da produção
gráfica, a partir de sua definição e apresentação. Serão apresentados os conceitos mais
importantes para garantir um bom fluxo de trabalho a partir do planejamento gráfico, assim
como sua relação prática com os processos de criação, arte-finalização de arquivos, impressão
e saída para a gráfica.
Definiremos, também, o que compõe um sistema de identidade visual e seu manual de
apresentação e uso, assim como os processos de criação de um logotipo. Por fim,
compreenderemos as primeiras etapas e os conceitos básicos para um bom posicionamento e
estratégia de marca: o branding.
MÓDULO 1
 Definir as etapas do planejamento gráfico e suas características
DEFINIÇÃO E ANÁLISE DAS
NECESSIDADES
Apresentar uma informação de forma que ela seja compreensível para um leitor ou interlocutor
leigo, ou que possua os mais diversos graus de conhecimento não depende somente de seu
conteúdo. Textos, imagens e, no mundo moderno, vídeos e podcasts são imprescindíveis como
forma de facilitar o acesso da informação, mas sua apresentação é muito mais que somente
despejá-los em papel ou tela de computador.
A informação precisa ser clara, concisa, e estar em um ambiente que facilite seu entendimento
— que seja visualmente limpo, agradável ao olhar, intuitivo para leitura e navegação entre links,
e que desperte o interesse pelo assunto pela forma como ele aparece, antes mesmo que sejam
lidas as primeiras linhas.
O planejamento gráfico é a área que estuda, define e implementa as melhores formas de
apresentar um determinado conteúdo de forma visual. É uma ciência, formada por profissionais
de diversas áreas, que pensa em cores, tipografia (fontes de texto) e no design das páginas
que lemos, sejam elas físicas ou virtuais, para que possamos agregar mais a informação do
que o conteúdo nos oferece.
Podemos definir planejamento gráfico como:

[...] A MANEIRA PELA QUAL UM CONTEÚDO
EDITORIAL SE EXPRESSA POR MEIO DE
DETERMINADA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA, QUE
REVELA O TIPO DE INTERPRETAÇÃO VISUAL
OPERADA SOBRE ESTE MESMO CONTEÚDO,
TRAZENDO AINDA INFORMAÇÕES SOBRES OS
ELEMENTOS QUE O COMPÕEM E O PROPÓSITO
ORIGINAL DE SUA MANIFESTAÇÃO.
(PIVETTI, 2006, p. 55)
Para sermos práticos, vamos pensar em alguns exemplos:
Nos jornais, à moda antiga. Dentro da redação, os jornalistas e escritores encaminhavam
páginas e páginas de texto bruto, repleto de informação e notícias, aos editores, responsáveis
por filtrar o que seria apresentado do público. O trabalho desses profissionais não teria metade
do impacto e do reconhecimento se não chegasse aos leitores de forma fácil.
Ou seja, era preciso organizar, nas páginas da publicação, as colunas de texto, intercaladas
com imagens; pensar em seu espaçamento entrelinha, em uma fonte legível, separar os textos
por assunto e diferenciá-los por cores.
Hoje em dia, em meios digitais, essas etapas foram substituídas pelo layout de cores, links e
arquitetura de informação dos sites e aplicativos que usamos, mas mantêm o mesmo objetivo:
apresentar a informação de forma visual.
Esse trabalho é feito pelos profissionais que atuam com design, direção de arte, ilustração,
redação, e todos que estiverem envolvidos no processo criativo dos layouts.
O planejamento gráfico é também chamado de “projeto gráfico”, nome pelo qual podemos
encontrar mais algumas referências. Independentemente disso, é uma etapa que está ligada
diretamente a processos de pré e pós-produção.
PRÉ-PRODUÇÃO
A pré-produção do planejamento gráfico é a responsável por guiar os designers e diretores de
arte nas primeiras etapas do projeto, antecipando problemas que devem ser resolvidos por
meio da formatação, antes mesmo que eles existam.
PÓS-PRODUÇÃO
A pós-produção é o que vem depois do planejamento pronto.
MAS COMO ENTREGAR, DEFINITIVAMENTE, AS
PÁGINAS E OS
LAYOUTS PRODUZIDOS AO PÚBLICO-ALVO?
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
VERIFICAR
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
É aqui que se faz necessário o conhecimento do funcionamento e das etapas de produção de
uma gráfica de impressão, local responsável por imprimir banners, panfletos, folhetos, cartões
de visita, outdoors e tantos outros materiais que compõem e ilustram o planejamento gráfico.
Note que, obviamente, as gráficas só são acionadas quando há necessidade de um projeto
impresso.
 COMENTÁRIO
No decorrer do nosso estudo, vamos conhecer mais a fundo as etapas que compõem um
planejamento gráfico, desde sua concepção visual e artística até a impressão dos materiais.
Veremos como administrar demandas e conheceremos as funções dos profissionais
responsáveis envolvidos no processo.
PROJETO/ PLANEJAMENTO
Em uma definição mais detalhada, projeto gráfico, ou planejamento gráfico, é a definição e
o uso de características visuais de peças gráficas, comumente utilizadas em ações de
marketing, campanhas publicitárias e divulgação de produtos e/ou serviços, envolvendo
também o detalhamento e a finalização de arquivos dessas mesmas peças para produção e
impressão, especificando características como gramatura do papel, tipo de impressão,
acabamento e distribuição.
O planejamento gráfico passa por etapas comuns a todas as peças e campanhas em que seu
uso é necessário. São elas:
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
BRIEFING
O briefing de um planejamento gráfico pode ser definido como um guia que documenta os
requisitos do projeto e referências a serem seguidas. Ele é feito diretamente com o cliente e
com os responsáveis pelo projeto.
Na prática, planejamento e produção gráfica ocorrem quando há a necessidade, por parte de
uma empresa ou pessoa, de divulgar produtos, serviços e ações. Essa empresa ou pessoa
será o cliente de uma agência, gráfica ou profissional autônomo, os responsáveis pelo
planejamento em si. Geralmente, o briefing é feito após a negociação de valores e o
fechamento de contrato.
Essa etapa é primordial para direcionar todas as outras que se seguem e qualquer erro nela
gera um efeito em cascata, que pode acarretar até mesmo a necessidade de recomeçar o
projeto, do zero.
Não é só o tempo de entrega que é afetado: pensando em termos comerciais, isso traz
desperdício da verba do projeto e uma necessidade de reinvestimento, causando prejuízo. Por
isso, é extremamente importante que o briefing esteja correto, validado pelo encomendador do
planejamento gráfico e alinhado com os profissionais envolvidos.
Um dos processos mais comuns na construção de um briefing é quando um responsável pela
produção encontra alguém designado pela contratante e responde uma série de perguntas.
Elas podem ser objetivas, como público-alvo e área de atuação, ou subjetivas, como quais são
os objetivos do projeto e até preferências de cores e imagens que o cliente possui. Não há um
modelo padrão de briefing e cada profissional realiza o seu de acordo com o que julga
necessário para auxiliar seu trabalho.
Porém, informações como as citadas são imprescindíveis. Elas são repassadas a diretores de
arte e designers, que cuidarão da criação visual da peça, seguindo desde o início as
orientações do cliente e as estratégias definidas. Em uma campanha de marketing com grande
alcance, nessa etapa, os profissionais responsáveis costumam indicar para o cliente
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contratante o melhordirecionamento a partir das informações dadas. Ou seja, o
direcionamento criativo tem início logo na primeira etapa.
O briefing deve indicar até em que tipos de mídia as peças a serem produzidas serão
veiculadas, como outdoors, por exemplo. Nesses casos, já podem ser definidos os itens
específicos de cada peça, que influenciarão na etapa de arte-final, que detalharemos mais à
frente.
Para exemplificar a prática dessa etapa, daremos como exemplo uma faculdade que deseja
divulgar a nova data de seu vestibular. A faculdade, por meio de seu diretor de marketing,
contratou uma agência de publicidade para o planejamento e a produção gráfica da campanha.
O briefing, então, foi feito alinhando-se informações como cursos ofertados, mensalidade da
faculdade, vantagens para o aluno, se a faculdade já possui identidade visual a ser seguida e
observação dos concorrentes.
ANÁLISE
A análise é também uma etapa de pré-produção, em que todas as eventuais dúvidas sobre o
projeto devem ser sanadas e demais informações adjacentes alinhadas.
De posse do briefing, os profissionais passam por uma etapa de análise e entendimento do
projeto, alinhando possíveis dúvidas e reunindo fornecedores, distribuidores, e verificando
outras necessidades.
Seguindo em nosso exemplo anterior (faculdade), a agência verificou a necessidade de utilizar
fotos de alunos reais e atuais da faculdade e para isso é necessário contratar um fotógrafo e
agendar as datas para o ensaio. Enquanto isso, os designers da agência escolheram uma
tipografia para o projeto, que deve ser comprada e instalada nos computadores. Com tudo
pronto, a criação pode enfim começar.
CRIAÇÃO
É na etapa de criação que o planejamento gráfico sai do campo das ideias e começa a ganhar
vida. É aqui que serão produzidos os layouts, os materiais serão diagramados e tudo será
preparado para atingir os objetivos.
Em nosso exemplo, o objetivo é angariar mais alunos. A agência, então, trabalha com isso em
mente: realiza as fotos dos alunos, redige textos publicitários pensados para atingir o público-
alvo e os designers produzem as peças, aliando e sintetizando todo o espírito da campanha.
PRODUÇÃO
Por fim, as artes criadas são aprovadas e passam para a produção. Elas são finalizadas por
outro profissional, o arte-finalista, que confere se as cores utilizadas serão impressas em
conformidade com as escolhidas para o projeto, se as fontes e imagens escolhidas estão
incorporadas aos arquivos para que não haja discrepância, se o formato está correto, entre
outros itens.
As artes-finalizadas são, então, enviadas para uma gráfica responsável por impressão e
acabamento dos materiais impressos, que depois são entregues ao cliente ou em seus locais
de veiculação, no caso de outdoors e mídias do tipo.
Em um projeto digital, geralmente, não há essa etapa, já que não há a necessidade de
impressão. Portanto, as artes são finalizadas pelo próprio designer em um formato específico
para a distribuição em sites, redes sociais e e-mail marketing, por exemplo, em um processo
rápido. Outro profissional pode, ainda, cuidar somente dessa distribuição digital (aqui já
adentramos a área de social media e marketing digital propriamente ditos, que não são nosso
foco).
BRIEFING
É uma palavra do inglês que, quando traduzida, significa “instruções”, “direcionamento”,
“resumo”, segundo o dicionário inglês-português Linguee (2020, s. p.).
 DICA
Vale notar, desde já, que grande do processo criativo e de produção que veremos aqui se
repete na criação de logotipos e em outros setores da criação, em virtude de compartilharem a
mesma origem e, em muitos casos, os mesmos objetivos.
ETAPAS DO PLANEJAMENTO GRÁFICO
COMPLEMENTAREMOS, NO VÍDEO, AS DIFERENTES
ETAPAS DO PLANEJAMENTO GRÁFICO, SUA
DEFINIÇÃO E PROCESSO CRIATIVO, E COMO SE
INTERLIGAM:
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO E
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO GRÁFICA
Dentro de um ambiente comercial, o planejamento orçamentário e a administração da
produção gráfica é o que garante que as especificações do projeto serão supridas na
impressão dos materiais, dentro da verba disponibilizada por quem arca com os custos da
produção.
Quando tratamos de produção gráfica, é bastante comum lidarmos com quantidades variadas
— alguns materiais, como outdoors e banners, têm saída de poucas unidades; outros, como
panfletos e cartões de visita, podem ser impressos nas casas dos milhares. Levando-se em
conta que cada material a ser impresso tem suas especificidades, gramatura de papel e tipo de
acabamento, cada gráfica cobrará o valor corresponde à sua qualidade — e aqui, máquinas
impressoras mais modernas fazem toda diferença, tanto na qualidade e resolução do produto
final quanto na rapidez da entrega.
UMA REGRA IMPORTANTE PARA A
ORÇAMENTAÇÃO É QUE, QUANTO MAIOR A
QUANTIDADE IMPRESSA, MENOR O PREÇO
INDIVIDUAL DOS ITENS.
Essa lógica é utilizada na negociação de grandes quantidades e é indispensável
para um bom gerenciamento dos recursos.
ADMINISTRANDO A PRODUÇÃO GRÁFICA
Vamos iniciar com uma pergunta:
COMO LIDAR COM UMA DEMANDA DE
IMPRESSÃO CRESCENTE, ORIUNDA DE
DIVERSOS CLIENTES, COM PRAZOS E
PRIORIDADES VARIADOS, E COM TANTOS
ARQUIVOS DE ARTE-FINAL DIFERENTES AO
MESMO TEMPO?
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
VERIFICAR
Esse é o principal desafio na administração de uma gráfica e sua produção. O gargalo de
produção precisa conter prazos inconstantes que não cessam, pois, quando a empresa é
saudável, as demandas não param de chegar: enquanto algumas são entregues, outras tomam
seu lugar na fila de impressão.
Gráficas são, geralmente, agentes terceirizados dentro do planejamento e da produção desse
tipo de material. Assim como qualquer outro, para que a relação seja saudável e as
expectativas dos dois lados sejam atendidas, é preciso haver alto grau de controle e gestão
interna, em agências ou clientes do planejamento, para não sobrecarregar as empresas
parceiras.
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Voltemos ao exemplo da campanha da faculdade: é sabido de antemão, via planejamento
gráfico, que será necessário imprimir outdoors para exibição em diversos pontos, banners que
ficarão expostos em locais estratégicos, incluindo a própria faculdade, e 10.000 flyers que
serão distribuídos nas ruas e em escolas de ensino médio. A faculdade precisa, então, se
organizar em torno de dois pontos principais, que são interligados:
GERENCIAL
O gerencial precisa especificar e organizar as artes-finais de cada material e enviá-las para
produção em tempo hábil para impressão e entrega, coordenada com as demais ações de
marketing. Se uma semana é necessária somente para impressão do material, as ações
dependentes deles (com a distribuição nas ruas) precisa ser agendada com esse prazo de
folga.

FINANCEIRO
O financeiro cuida para que a produção e o envio dos materiais estejam dentro das
especificações definidas no orçamento, para que as condições de pagamento sejam as
melhores para a faculdade e para que o pagamento seja feito em dia, assim, o material é
entregue em dia também.
 DICA
Vale lembrar que, em alguns casos, essas funções são realizadas pela própria agência ou por
profissionais contratados.
ARTE-FINAL
A arte-final é, comumente, a última fase do processo criativo. Ela nada mais é do que a revisão
e finalização, com um olhar totalmente técnico, das artes e layouts preparados pela criação,
adequando-os para o processo de impressão. O processo de arte-finalização também é
chamado de fechamento de arquivos, o que igualmente descreve bem o trabalho que ocorre
nessa fase.
O arte-finalista precisa estar atento para garantir que a arte criada pelo departamento artístico
seja impressa com conformidade e fidelidade. Do mesmo modo, para que o arquivo enviado
para impressão esteja adequado a itens como:
FORMATO
TIPO DE IMPRESSÃO
PERFIL DE COR
RESOLUÇÃO
MARGEM DE SEGURANÇA
SANGRIA
Isto é, o que mais seja necessário para que a impressão corrobore todo o trabalho feito até
então.O arte-finalista é o profissional que faz a arte-final. Geralmente, ele precisa:
Dominar softwares como Adobe Photoshop, Adobe Illustrator e CorelDraw.
Conhecer os processos de impressão e como preparar os arquivos adequadamente sem
perder qualidade.
 DICA
Esse é um campo em que a margem de erro precisa ser nula, pois um erro no arquivo enviado
para a impressão, seja ele do arte-finalista ou do diretor de arte, pode causar um prejuízo
enorme, em razão da necessidade de reimprimirem-se todos os arquivos.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar as etapas e os processos mais comuns em produção gráfica
ASPECTOS DA HISTÓRIA: EVOLUÇÃO DAS
TÉCNICAS
A produção gráfica é um processo composto por etapas que englobam a escolha de materiais
de impressão, contratação de serviços e observação dos prazos de entrega para que o
resultado do planejamento gráfico seja atingido. É a etapa que garante que tudo o que foi
definido com relação a layout e estratégias será impresso e chegará ao cliente final no prazo
certo e dentro do orçamento.
Trata-se de um processo em que as artes pensadas pelos profissionais criativos passam pelo
arte-finalista e são impressas por uma gráfica. Esses profissionais acabam por trabalhar em
conjunto, seja direta ou indiretamente, pois a qualidade da produção gráfica é resultante de um
trabalho em cascata que passa por todos eles.
Tal processo é virtualmente o mesmo, independentemente do material a ser produzido, seja ele
um simples cartão de visitas ou uma campanha com veiculação em diversas mídias.
A produção gráfica precisa ser rápida, eficaz e errar pouco ou quase nada. Essas são as
exigências do mercado para manter tanto a qualidade do trabalho final quanto a satisfação do
cliente e dos profissionais envolvidos.
O desenvolvimento de um projeto gráfico exige atenção especial à qualidade e ao tipo de
impressão. Cada gráfica possui seu próprio maquinário, porém, equipamentos mais modernos
atendem a mais necessidades e exigências dos clientes. Há diferentes técnicas de impressão
que podem ser aplicadas, que veremos a seguir traçando uma breve linha do tempo de sua
evolução:
Serigrafia: muito utilizada em tecidos e camisetas, mas não limitada a eles, a serigrafia é uma
técnica que consiste na transferência de imagens para os materiais escolhidos, por meio de
uma tela preparada em nylon, posicionada em uma estrutura de madeira, onde se “vaza” a tinta
através de um pequeno rodo ou puxador. Exposta à luz, a imagem desejada é revelada. É mais
conhecida como silk-screen. A serigrafia utiliza fotolitos no processo de impressão, podendo
haver problemas na simulação de meios-tons.
Offset: tornou-se muito popular em gráficas a partir do século XX, por ser facilitador da
impressão de grandes quantidades em todos os tipos de papéis e até mesmo em alguns
plásticos. O papel passa pela máquina sem necessidade de interação humana, que fica por
conta de ajustar controles de água e tinta. A impressão offset pode ser considerada indireta,
pois a imagem é colocada em uma chapa que tem pouca fricção com o material. Possui seis
elementos: chapa de alumínio, blanqueta, suporte, cilindro de pressão, água e tinta.
Impressão digital: vem ganhando cada vez mais espaço no mercado gráfico. Esse tipo de
impressão é feito de formas diferentes a depender do tipo de impressão: para pequenas
tiragens, é feito em copiadoras coloridas; para grandes formatos, em plotters e impressoras de
provas digitais. Embora seja mais custosa, é uma opção para quem preza por qualidade e um
aspecto mais moderno do produto final.
COMO PUDEMOS PERCEBER, A ESCOLHA DO
PROCESSO DE IMPRESSÃO INFLUENCIA
DIRETAMENTE O RESULTADO FINAL.
FASES DOS PROCESSOS DE IMPRESSÃO:
PRÉ-IMPRESSÃO, IMPRESSÃO E PÓS-
IMPRESSÃO
Antes do arquivo da arte-final chegar às gráficas, existem mais algumas etapas que devem ser
cumpridas para garantir a melhor qualidade possível da impressão e sua fidelidade ao que foi
pensado e estruturado desde o briefing do planejamento. Vamos conhecer essas etapas:
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
PRÉ-IMPRESSÃO
Inicialmente, é realizada a pré-impressão, que pode ocorrer em um birô de pré-impressão ou
na própria gráfica contratada para imprimir. São produzidos, então, os fotolitos, que são peças
de material parecido com plástico, como se fossem filmes transparentes, feitos de acetato ou
equivalentes — dependendo do processo de impressão. Nessa etapa, também ocorrem a
digitalização e a edição de imagens em alta resolução, que varia de acordo com a
complexidade do projeto.
IMPRESSÃO
Na gráfica onde se faz a impressão é quando começa a produção da matriz (forma), no setor,
muitas vezes, denominado fotomecânica. Além de imprimir, as máquinas impressoras que
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contam com mais tecnologia fazem, automaticamente, as dobras previstas no projeto e os
eventuais cortes. Depois disso, o material segue para o acabamento.
ACABAMENTO
Essa fase pode acontecer na própria gráfica responsável pela impressão ou em um fornecedor
de sua confiança. Isso depende do porte da gráfica em questão e da complexidade do
acabamento, que inclui cortes, refile, aplicação de vernizes etc.
BIRÔ
Local onde é feito o processo de separação de cores e saídas de filmes (fotolitos), papéis
fotográficos ou chapas de impressão, por meio de fotocompositoras, imagesetters ou
equipamentos de cópia direta de chapas.
Fonte: Plural Indústria Gráfica.
QUEM É O RESPONSÁVEL POR TODAS ESSAS
ETAPAS?
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
VERIFICAR
O produtor gráfico é o profissional competente para cuidar da pré-impressão, impressão e pós-
produção. Sua principal função é identificar e definir quais as melhores condições para cada
um dos projetos que chegam à gráfica. Ele ainda é o responsável por buscar novos
fornecedores, tecnologias e possibilidades de impressão. Afinal, para sobreviver em um
mercado cada vez mais competitivo, as gráficas precisam entregar aos clientes maior valor
agregado, variedade de produtos e combinações, impressos cada vez mais customizados e
menores prazos de produção.
CICLO DE PRODUÇÃO GRÁFICA
O QUE É O CICLO DE PRODUÇÃO GRÁFICA? QUAL A
SUA IMPORTÂNCIA? COMO ELE ACONTECE?
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RESPONDEREMOS A ESSAS PERGUNTAS NO VÍDEO A
SEGUIR:
FINALIZAÇÃO DE ARQUIVOS
Um ponto importante do processo de produção gráfica, que deve ser observado tanto pelos
responsáveis pela criação em si quanto pelos arte-finalistas, é se os softwares utilizados
possuem saída gráfica — se os arquivos gerados por eles são adequados para o processo de
impressão em alta qualidade.
Na prática, e resumidamente, profissionais criativos trabalham com o software Adobe
Photoshop na criação de seus layouts. O Photoshop é uma ferramenta incrível e completa, e
cumpre muito bem sua função de tratamento de imagens e montagem das artes. Porém, na
hora de salvar para a gráfica, ou seja, de fechar o arquivo, o Photoshop pode deixar a desejar.
Isso acontece exatamente porque o Photoshop não possui saída gráfica: ele não é capaz de
criar arquivos vetorizados ou de deixar o canal preto do modo de cor CMYK puro, entre outros
— configurações ideais para uma boa qualidade de impressão. Isso faz com o que fechamento
de arquivos precise ser feito em outros programas, mais adequados para os padrões utilizados
pelas impressoras das gráficas. Isso não significa que ele é incapaz de salvar um arquivo para
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impressão, porém, a perda de qualidade e fidelidade é o principal motivo para que não
seja usado nessa fase.
EM QUAIS PROGRAMAS, ENTÃO, OS ARQUIVOS
DEVEM SER FINALIZADOS?
As opções mais comuns são:
CMYK
É um sistema de cores cuja sigla é formada pelas cores cyan (ciano), magenta, yellow
(amarelo) e black (preto). O CMYK, também chamado de cor-pigmento, é muito utilizado na
indústria gráfica.
ADOBE INDESIGN
O InDesign é o substituto do antigo PageMaker, também da fabricante Adobe, e é muitoutilizado para diagramação e fechamento de catálogos, revistas, jornais, manuais, apostilas e
apresentações, principalmente se possuírem mais de oito páginas — que constituem o que as
gráficas chamam de “caderno”, que serve de unidade básica para o cálculo de páginas totais
desses materiais, e consequentemente, impactam o orçamento. Editoras de livros e revistas
são orientados a trabalhar com um número de páginas que fechem exatamente nos cadernos,
ou seja, sempre múltiplos de oito.
ADOBE ILLUSTRATOR E CORELDRAW
Illustrator e CorelDraw são programas vetoriais, que por natureza têm saída gráfica. Vetores
são tipos de arquivos que mantêm sua proporção e qualidade independentemente de seu
tamanho, podendo ser redimensionados para largas dimensões sem que isso acarrete perda
de resolução. São recomendados, por exemplo, para logotipo, pois é o elemento que precisa
estar presente em diversos tipos de materiais dos mais diversos tamanhos, e possuem mais
opções de manipulação de seu desenho, os chamados pontos vetoriais.
Esses softwares são mais utilizados na finalização de materiais como cartões de visita, flyers,
folder, cartes, banners e manuais de identidade visual e permite uma navegação fácil entre os
modos de cor. Também possuem renderização de alta qualidade dos textos inseridos e trazem
funções como a criação de marcas de corte e sangria, indispensáveis para que o conteúdo do
material não seja impresso deslocado ou simplesmente com um pedaço faltando.
As recomendações mais comuns para um arquivo finalizado para impressão são:
Que esteja salvo em PDF (geralmente na configuração X1-A, opção fornecida
automaticamente pelos softwares).
No modo de cor CMYK — que compreende quatro chapas de impressão.
Com pelo menos 300dpi, resolução ideal para uma boa visualização.
 DICA
Materiais que são vistos a longa distância, como outdoors e empenas, podem ser impressos
com resolução menor, a depender da gráfica. Por isso, é sempre importante checar com a
gráfica responsável pela impressão se o arquivo enviado corresponde ao que é exigido.
TIPOS DE SAÍDA
Vamos explicar agora pontos de atenção para os processos de saída do projeto:
PROVAS DE IMPRESSÃO
Provas de impressão são utilizadas, geralmente, quando tratamos de uma grande quantidade a
ser impressa dos materiais, junto de uma grande quantidade de texto ou imagens. Consiste,
basicamente, na impressão de pequenas unidades para conferência e aprovação final do
cliente.
A prova de impressão pode ser feita internamente, por meio de impressão dos arquivos nas
impressoras de jatos de tinta dentro da própria empresa, pelo arte-finalista ou designer
responsável, ou ainda de forma profissional, pelas gráficas. Nesse caso, são impressas poucas
cópias, às vezes somente uma, que é enviada, ou enviadas, para o responsável. Ele deve
revisar e aprovar o material página por página. Caso seja constatado algum erro, o arquivo
deverá ser corrigido, arte-finalizado novamente e reenviado.
A prova geralmente é impressa em material inferior à versão final e sem acabamentos, como
hot stamp, pois seu objetivo é puramente a revisão de informações e formato. Em casos em
que o acabamento é parte definidora do material, e um erro na aplicação faz com que ele seja
completamente prejudicado, as gráficas podem, sim, fazer uma prova completa do material.
Como muitas cobram por esse serviço, passou a ser oferecida também uma prova digital, que
é um arquivo, geralmente PDF ou JPG, já com marcas de corte e sangria inseridos pela
gráfica. Como os arquivos já são finalizados dessa forma, a prova não difere muito do que é
enviado para impressão, mas tem o propósito de servir de última conferência e adequação
para os padrões da gráfica em questão, além de ser mais uma oportunidade para revisar todo
o material e corrigir eventuais erros.
As provas de impressão também podem ter objetivos específicos, a depender do projeto, e isso
faz com que suas características mudem do que foi apresentado anteriormente. Os principais
tipos, nesse caso, são:
 Clique no botão para ver as informações. Objeto com interação.
PROVA DE COR
Usada para verificação das cores da impressão final, simulando e configurando as cores
geradas pelo equipamento em que a impressão final será feita.
PROVA DE IMPOSIÇÃO
Verifica o posicionamento das páginas do documento na folha de impressão, muito útil quando
várias páginas são impressas em uma única folha. Não costuma contar com fidelidade de
cores muito grande.
PROVA DE LAYOUT
Feita para revisão e correção de diagramação, erros tipográficos e de redação, e legibilidade.
BONECO
Também chamado de mockup ou plotter, é a prova de impressão mais próxima do produto final.
Nele, são representados tanto o posicionamento correto das páginas quanto acabamentos
como cortes, laminações, encadernações e colagens. Todo o conjunto é avaliado como se o
produto já estivesse impresso e finalizado.
PAPEL
Talvez um assunto desconhecido para os leigos, a verdade é que existe uma grande
diversidade de papéis, que podem variar desde a gramatura até o acabamento, passando por
peso, formato, cor e textura. O tipo de papel a ser utilizado na impressão é escolhido levando-
se em conta seu preço, público-alvo (se o material precisa dar a impressão de algo luxuoso,
um papel mais grosso e envernizado é o ideal, por exemplo) e ainda quantidade a ser
impressa.
Os principais tipos de papel utilizados são:
Offset: ideal para impressões em larga escala, possui baixo custo e acabamento poroso. É
muito comum sua utilização em papéis timbrados e bloco de notas, por ser ótimo ao receber a
escrita. O modelo mais comum e comercial é o famoso papel sulfite de escritórios, vendido em
papelarias.
Reciclato: é um papel offset reciclado, que no processo ganha cor parda e mais resistência.
Traz um conceito certeiro de sustentabilidade para o material impresso.
Couché: tipo de papel que tem mais variações de gramatura, indo de 115g/m² até 300 g/m².
Possui um revestimento que deixa o papel mais liso e uniforme para receber a tinta, o que
resulta em melhor absorção e representação das cores. Pode ser brilhoso (que reflete mais a
luz) ou fosco (que traz um ar de sofisticação) e é indicado para catálogos, flyers e cartões de
visita.
TINTAS
Precisamos saber que a tinta é feita de três ingredientes principais:
O pigmento, que é o material de coloração na tinta.
Veículo, que é o líquido que contém as partículas de pigmento.
Modificadores, que controlam a secagem da tinta, bem como outros fatores, como cheiro,
resistência a desgaste e desbotamento.
FACAS
As facas de corte são o que garantem que o formato especificado na arte-final seja impresso
em conformidade. Elas delimitam o tamanho total do papel a ser utilizado na impressora e dos
produtos finais.
Nos arquivos finais, a faca de corte geralmente é acompanhada de sangria, ou margem de
segurança, que nada mais é do que uma “sobra” da arte para as laterais da faca, para que, em
casa de desalinhamento da faca, a impressão não seja prejudicada.
 Papel com marcas de corte.
 Corte de papel com máquina de prensa profissional.
Mesmo com a faca e sangria especificadas, desalinhamentos milimétricos são comuns, uma
vez que o papel pode se comportar de formas diferentes a depender da máquina e do processo
utilizados. Por isso, é importante concentrar as informações dentro da margem de segurança
do arquivo.
Tomemos como exemplo um cartão de visita, cujo tamanho final, impresso e cortado, deverá
ser de 9cm x 5cm. Se a sangria for de 0,5cm, o tamanho total do arquivo arte-finalizado deverá
ser de 10cm x 6cm, enquanto a área útil, respeitando-se a margem de segurança interna, será
de 8cm x 4cm.
Além das facas de corte comuns para materiais tradicionais com quatro lados existem,
também, as facas especiais. Sua principal função é dar formas diferenciadas aos impressos,
impossíveis de conseguir utilizando-se apenas os cortes retos das guilhotinas. São bastante
utilizadas na confecçãode cartões de visita, timbrados, pastas, adesivos, entre outros materiais
gráficos. Elas são feitas de lâminas de metal, sendo fixadas, normalmente, sobre uma base de
madeira.
 DICA
O processo de corte costuma ser feito de forma simultânea ao de vinco, que é a dobra dos
materiais em locais especificados, utilizado, por exemplo, em folders e magazines.
PROCESSOS DE IMPRESSÃO
PROCESSOS DE IMPRESSÃO GRÁFICA
Vamos agora verificar alguns dos processos de impressão gráfica mais comuns e utilizados.
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COMPUTER TO FILM
A manipulação de arquivos e imposição das páginas fornecem informações digitais que
permitem que o filme ou fotolito se adapte a qualquer chapa. Esse processo pode ser feito de
forma digital ou manual, ou como um híbrido dos dois.
COMPUTER TO PRESS
Não tem a necessidade de usar uma chapa para impressão, pois a emissão das páginas
diagramadas ocorre diretamente para a rotativa de gráfica. É um dos processos mais
modernos que existem, bastante utilizado na impressão de displays e banners.
COMPUTER TO PLATE
Converte as informações digitais dos arquivos com textos e imagens em chapas de impressão.
Dispensa fotolitos e interações manuais, o que agiliza o processo.
PORÉM, TEMOS TAMBÉM A IMPRESSÃO
DIGITAL.
Vamos saber mais sobre ela.
PROCESSOS DE IMPRESSÃO DIGITAL
A impressão digital é tendência no mercado gráfico. Seu principal diferencial é a ausência de
uma forma de impressão que utilize chapa, clichê ou cilindro. Nesse processo, o formato de
impressão do arquivo é virtual. A impressão digital tem preço mais baixo e traz muito mais
agilidade na entrega dos produtos.
Com um processo de produção mais enxuto, de mecânica mais simples do que o método
offset, com menor necessidade de ajustes e acertos no maquinário a cada demanda, a
impressão digital é vantajosa principalmente para tiragens menores.
A princípio, de modo genérico e simplificado, pode-se chamar de digital a impressão feita a
partir de um computador conectado à impressora, em um processo basicamente eletrônico de
transferência de imagem do arquivo digital diretamente para o substrato, sem a necessidade de
matrizes físicas de impressão.
Essa última característica, o não uso de matrizes físicas, entretanto, não deve ser tomado
como regra quando falamos no método digital, pois em alguns processos e equipamentos
ainda são utilizadas matrizes de impressão, chamadas PIP (Photo Imaging Plate), parecidas
com as chapas usadas em offset, porém, gravadas com cargas elétricas. Isso permite que a
cada impressão, a imagem anterior seja apagada e uma nova imagem seja gravada
eletronicamente.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Reconhecer o processo criativo empregado na construção de identidades visuais
PLANEJAMENTO DE SISTEMA DE
IDENTIDADE VISUAL GRÁFICA/MANUAL DE
IDENTIDADE VISUAL
Segundo Ribeiro (1987), identidade visual é um conjunto sistematizado de elementos gráficos
que identificam visualmente uma empresa, uma instituição, um produto ou um evento,
personalizando-os, tais como um logotipo, um símbolo gráfico, uma tipografia, um conjunto de
cores.
Esse coletivo de elementos visuais bem definidos colabora para apresentar ao público-alvo da
identidade uma mensagem clara e coesa, de fácil identificação e reconhecimento a longo
prazo. Presente e indispensável em um planejamento gráfico, a identidade visual concentra
logotipo, seus significados e variações, sendo criada geralmente a partir, mas nunca limitando-
se por ele.
Ao falar especificamente de identidade visual como identificação de uma marca, podemos dizer
que o objeto central e ponto de partida será o logotipo: é ele que definirá toda a base para a
comunicação visual a ser feita, pois nele se concentram todos os elementos comuns à
identidade. Se utilizado isolado, pode não fazer sentido nem ter o impacto esperado, mas em
conjunto com a identidade visual completa, o resultado é exponencial.
COM A MODERNIDADE DA TECNOLOGIA,
TORNOU-SE MUITO FÁCIL CRIAR UM
LOGOTIPO, ITEM MAIS DO QUE OBRIGATÓRIO
PARA QUALQUER EMPRESA.
Já existem vários sites e aplicativos que permitem que pessoas sem conhecimento na área,
seja em teoria ou utilização dos softwares especializados, criem seus próprios logotipos. O
único senão é que esses logos serão genéricos e utilizados por várias empresas ao redor do
mundo, perdendo uma de suas características principais, que tem como elemento-chave da
identidade visual a originalidade.
 Exemplos de logos personalizáveis.
Essa originalidade é o que faz com que uma identidade visual cumpra seu papel e permaneça
no subconsciente das pessoas, facilitando que um serviço ou produto seja reconhecido
visualmente a longo prazo.
É importante, então, que a criação de um sistema de identidade visual seja feita por um
profissional especializado da área, que chamamos de designer. Ele vai estudar os concorrentes
da empresa, o posicionamento da marca como um todo, os clichês visuais do nicho da marca,
entre outros itens, para só então começar o desenvolvimento, que dará origem a algo
totalmente novo e exclusivo, para que a marca e a identidade criadas destaquem-se no
mercado.
Imagine todos os pequenos itens da sua empresa padronizados, mesmo aqueles a que muitas
vezes não damos tanta atenção. São cartões de visita, envelopes, flyers, pastas, posts para
redes sociais, um carro plotado, a fachada do escritório, só para citar alguns. O impacto é
muito maior, e a sua marca se adere muito mais facilmente à memória de clientes em potencial
e daqueles que já compram com você.
Veremos a seguir duas aplicações diferentes de identidade visual:
Uma marca mais reconhecida é uma empresa mais presente, que vende mais. Vai além da
parte estética, é trazer toda uma linguagem de comunicação para que o público se identifique
com ela e veja seu negócio não apenas como um vendedor, mas como um parceiro de
confiança.
 COMENTÁRIO
Vamos pensar em uma garrafa de plástico com um rótulo vermelho vivo e um líquido preto
dentro. Você já sabe que é a Coca-Cola. Junto ao seu produto principal, temos, por exemplo,
seu site, suas propagandas na televisão, seus cartazes em bares. Todas as peças contêm esse
vermelho e a mesma fonte nos textos. É algo que fica no subconsciente do público, mas que é
de fácil acesso e reconhecimento. Você não precisa de logo nenhum para reconhecer essa cor
e essa forma de onda. Esse é o poder da identidade visual.
Um sistema de identidade visual é construído como parte importante da estratégia de branding
de uma marca, sendo realmente indispensável. Muitas empresas adotam a identidade visual
como forma de se destacar em meio à concorrência, e também como forma de se proteger em
um mercado cada vez mais competitivo. Ao adotar um sistema forte, a empresa procura as
seguintes vantagens:
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RECONHECIMENTO DE MARCA
O cérebro humano é ótimo em reconhecer padrões. Isso faz com que saibamos associar com
facilidade cores e imagens a sensações — como o vermelho da Coca-Cola. Uma identidade
visual forte vai padronizar o modo como o público enxerga a marca e com que tipo de
sensações ela é associada. Em longo prazo, essa estratégia pode fazer com que determinada
empresa se torne sinônimo do produto. Em curto e médio prazos, faz com que a marca seja
sempre vista pelos consumidores, e consequentemente, mais lembrada e consumida.
DIFERENCIAÇÃO
Pense em um supermercado. São dezenas de produtos competindo por um espaço, tendo de
chamar a atenção do consumidor que passa os olhos pelas prateleiras em um segundo, ou
menos. Como se destacar?
A identidade visual abrange também a criação de rótulos, embalagens e aplicações de logotipo
e paleta de cores de uma marca de forma a torná-la facilmente reconhecível. Em alguns casos,
nem mesmo o logotipo precisa aparecer para que essa identificação seja feita. A identidade
cumpre, então, seu papel de vender o produto.
É importantesalientar que a combinação dos elementos da identidade (cores e tipografia, por
exemplo) causam sensações diferentes no público-alvo, dependendo de sua apresentação. É
nesse ponto que a diferenciação acontece, mirando o público-alvo específico daquela marca e
fazendo com que se interesse por um determinado produto em detrimento dos demais.
ALCANCE DE PÚBLICO-ALVO
Comunicação é a chave para que uma identidade visual seja eficaz. Chamamos de
apresentação da marca a forma como os textos são escritos para complementar o que foi
pensado por designers e outros profissionais que desenvolveram aquela identidade. Assim, os
dois trabalham em conjunto para levar as ideias que a empresa deseja passar aos seus
clientes e fornecedores. Com alcance maior do público-alvo, logicamente as vendas tendem a
aumentar e a empresa ganha credibilidade. Mas, atenção: para esse processo seguir com
naturalidade, o produto também precisa ser de qualidade.
ATUALIZAÇÃO DE IMAGEM
É muito comum vermos empresas de 20, 30 anos de idade atualizando logotipos e identidades
visuais. A imagem tem um papel muito importante na reputação da empresa e na percepção da
qualidade de seus produtos e serviços. Por isso, uma identidade visual é necessária.
Muitas vezes, são preservados elementos já presentes na comunicação e marketing da
empresa, como slogans e cores utilizadas. Em outros casos, uma mudança completa é feita,
podendo ter como objetivos mudar de ramo, alcançar uma nova faixa de público, ou ainda
“apagar” da memória do público incidentes infelizes cometidos pela empresa.
RAPIDEZ EM PROCESSOS
Com o padrão da identidade criado, é muito mais fácil e intuitivo replicá-lo em outros materiais
como flyers, banners, cartões de visitas, postagens em redes sociais e o que mais for
necessário. A comunicação torna-se uniforme, independentemente de quem a produzirá, e
chega ao público como uma mensagem segura e linear.
 DICA
Perceba que os pontos estão interligados, tornando fácil a compreensão de que uma
identidade visual pode ajudar a fortificar até mesmo as vendas da empresa.
MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL 
O manual de identidade é a síntese, em forma de documento, de tudo que foi desenvolvido
para o sistema de identidade visual em questão. É, ao mesmo tempo, um guia sobre como
utilizar os padrões definidos e também do que não deve ocorrer quando da criação de um
material que utilize a identidade.
É comumente escrito no final do processo, após a entrega da identidade, como forma de
documentá-lo. O manual de identidade visual deve prever a aplicação do sistema de identidade
visual por terceiros, sem consultoria posterior ao designer (programador visual) que o
concebeu.
ESTUDO E CRIAÇÃO DE
LOGOTIPO/BRANDING
BRANDING
O QUE É O BRANDING, E QUAL A SUA IMPORTÂNCIA
DENTRO DE UMA ESTRATÉGIA DE MARKETING E
COMO IDENTIDADE VISUAL?
Branding, sinônimo de brand management (gerenciamento de marca), pode ser definido como
alinhamento entre marcas, negócios e comunicação. É o conjunto de estratégias utilizadas
para gerar valores tangíveis e intangíveis sobre determinada marca, englobando também
estratégias de marketing, comunicação e ações diversas. De acordo com Kotler (2012, p.269),
branding significa “dotar produtos e serviços com o poder de uma marca”.
Uma marca não se limita somente a logotipo e identidade visual. Ao contrário, a marca está
inserida em um universo muito maior e pode ser definida como a percepção que determinado
público possui sobre um produto ou serviço. Marca é, realmente, como as pessoas veem e
entendem o modo como uma empresa se posiciona.
 EXEMPLO
Por isso, é muito comum vermos marcas vendendo experiências em vez de diretamente seus
produtos. Montadoras de carros, perfumarias e até produtoras de cervejas vendem, na
realidade, o status, a imagem positiva, a admiração e o senso de poder que são obtidos por
meio de seus produtos. Em maior ou menor escala, isso pode ser observado em vários
mercados diferentes.
O valor de uma marca define sua posição no mercado e esse valor é estabelecido com base no
conjunto de experiências, significados e sentimentos que ela é capaz de despertar no público.
Esses são os valores intangíveis, que, por natureza, são subjetivos, influenciando direta e
imensamente os valores tangíveis: quantidade de vendas e aumento de demanda e
faturamento, por exemplo.
Construir e aumentar o valor de uma marca é o papel do branding, que é atingido a partir de
um processo organizado, estruturado, abrangente e alinhado com os objetivos da empresa
dona da marca. O branding cria fãs da empresa, não somente clientes. Na verdade, cria
seguidores que defenderão a marca e terão um relacionamento de confiança e segurança com
ela, pois acreditam que esses produtos são superiores aos da concorrência,
independentemente de especificações técnicas. Fãs atraem clientes.
 EXEMPLO
A Apple, fabricante de aparelhos como o iPhone e o iMac, é um exemplo de marca que possui
até mesmo mais fãs do que clientes. Principalmente no meio tecnológico, é impossível não
reconhecer a importância e o impacto de cada lançamento da companhia, que é desejado por
todos os tipos de público, sendo sinônimo de riqueza e luxo. A marca virou uma verdadeira
grife e, com isso, pode cobrar mais pelo que vende.
ESSE É O PODER DO BRANDING: AGREGAR
VALOR MONETÁRIO A UM CONCEITO BASEADO
EM UM PRODUTO OU SERVIÇO, A PARTIR DE
BOAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING E
POSICIONAMENTO.
Isso faz com que o processo de branding seja muito mais holístico do que os demais vistos até
aqui, pois por meio dele dele podemos obter definições utilizando as seguintes questões:
Desde o início do processo, o foco não é falar de valores e ações, mas sim da real mudança
que a marca pode proporcionar na vida das pessoas: seu propósito. A personalidade de marca
influencia todos os demais processos, desde a criação de seu logotipo e identidade visual, por
exemplo, até o tom de voz e linguagem utilizadas nas redes sociais.
Todos os movimentos que uma marca faz, desde a criação de um logotipo, escolha da fonte,
discurso, tom de voz, valores da empresa, jingles, pessoas que irão representá-la, tudo isso
ajuda a construir a personalidade de uma marca na mente do consumidor por meio de
percepções e sensações. Essas práticas auxiliam a criação de valor além do produto. É mais
do que o produto, é quem a marca é. É a criação de significado por meio de símbolos.
 RESUMINDO
O branding é, portanto, um processo contínuo e infindável: como o mundo muda rapidamente,
as marcas precisam atualizar suas estratégias e relação com o público periodicamente, para
garantir sua relevância e se manterem atualizadas no mercado. Como um processo, ele
precisa ter sua finalidade em apresentar ao público uma versão confiante da marca, sem optar
pela estratégia de apenas empurrar produtos aos consumidores. O branding foca menos em
propagandas invasivas e mais em conexões com a mente e coração dos clientes, e seus
resultados em longo prazo são imensuráveis.
O processo de gestão de branding pode trazer vários tipos de benefícios. Como falamos, o
principal deles é o reconhecimento imediato da marca e conexões emocionais, mas existem
outros muito importantes também. São eles:
Aumento da confiança entre a marca e seu público
Presença na mente do consumidor
Maior valor atrelado à marca
Fidelidade com o público
A criação de um branding é um processo completo. Isso porque são criados o conceito e o
nome, bem como a forma e a linguagem dominante no mercado. Diretamente associado a isso,
é necessário possuir uma expressão visual dessas informações. É aí que entra o designer, que
vai dar cor, tamanho e forma para os conceitos definidos pelo branding, incluindo o logotipo.
DESIGN

BRANDING
Por serem utilizados em conjunto, na maioria dos casos, as pessoas acabam confundindo os
significados e como cada um é aplicado dentro da estratégia e do conceito da marca.
Para entendermos melhor, é preciso ter em mente que um profissionalde design não deve
desenvolver sozinho uma marca, da mesma maneira que o profissional de branding necessita
do suporte de um criativo para tornar o conceito uma realidade.
Como vimos, os conceitos de design e branding são distintos, mas estão muito ligados em seu
campo de atuação. Ou seja, um não vive sem o outro quando falamos em marca e identidade
visual de uma empresa.
ETAPAS DA CRIAÇÃO DE UM LOGOTIPO
A seguir, listamos as cinco etapas do processo de criação do logo:
1
BRIEFING
O briefing deve ser feito junto ao cliente e seus responsáveis e, embora nenhum item seja
obrigatório, contém elementos indispensáveis para o bom direcionamento do projeto. Um
briefing bem realizado, com informações completas e relevantes ao projeto, garante que os
profissionais da criação não tenham de lidar com retrabalho e faz com o que o projeto alcance
seus objetivos — que comumente são atribuídos pela empresa — de forma eficaz.
ANÁLISE DE CONCORRENTES
Analisar os concorrentes e defini-los como pertinentes ou não ao serviço/produto que receberá
a identidade visual e logotipo, é uma das formas mais comuns de posicionar a empresa perto
de seu público-alvo. Deve-se sempre ter em mente que o logotipo e identidade visual devem
atingir o cliente do cliente.
2
3
PESQUISA DE REFERÊNCIAS
Para criar um logotipo original e que se destaque, são necessárias boas referências. Elas
podem vir em formas de imagens, textos ou vídeos, de projetos e trabalhos de outros
profissionais, adquiridas em pesquisas na internet, livros, ou qualquer outra fonte, ou ainda
apresentadas pelo próprio cliente. As referências dão um direcionamento mais palpável e de
fácil visualização ao projeto.
DESENVOLVIMENTO E CRIAÇÃO
Com as referências validadas, dá-se início ao processo de criação propriamente dito. É nessa
fase que os profissionais responsáveis, designer e diretores de arte dão vida a todo os
conceitos estudados e pensados para a marca, na forma de seu símbolo, aplicações, cores
representantes, e tudo o mais que for inerente ao projeto. É um processo que compartilha
características artísticas, técnicas e mercadológicas.
4
5
APRESENTAÇÃO E ENTREGA
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Por fim, o logotipo e a identidade desenvolvidos são apresentados e entregues ao cliente para
implementação e uso, nos formatos corretos para utilização em materiais impressos e digitais.
CARACTERÍSTICAS ARTÍSTICAS, TÉCNICAS E
MERCADOLÓGICAS
Artísticas: na visão de estilo de um profissional, validados pela sua experiência;
Técnicas: no manuseio dos softwares corretos;
Mercadológicas: o produto deve atender aos requisitos apresentados no briefing e fazer
sentido dentro de um processo de marketing, mesmo que este ainda seja lúdico — em
outras palavras, fácil de vender.
COMO INICIAR O PROCESSO DE
BRANDING
Primeiro, é necessário ter em mente que branding é um processo contínuo e intangível em
curto prazo, mas que a longo prazo traz resultados incríveis para a marca. Por lidar com
sentimentos e emoções do público, a criação de uma nova percepção de um produto ou
serviço pode demorar, principalmente em casos de gestão de crise, se a marca esteve
envolvida em algum escândalo.
O marketing digital trouxe novas estratégias e possibilidades para o branding, e hoje é
essencial no relacionamento com o público. É importante, então, pensar nos canais em que o
público se encontra, no conteúdo que desejamos entregar e, principalmente, na forma com que
esse conteúdo chegará até o público.
Uma ação coordenada em diversas redes sociais, inserções em TV e rádio (para empresas
maiores) e mídias físicas (como outdoors) são o pontapé inicial, que deve vir aliado e baseado
na estratégia montada com foco em geração de valor. Vale ressaltar que é desejável monitorar
constantemente as opiniões do público em redes sociais na internet. Assim, o branding se
conecta também a outras disciplinas, como produção e planejamento gráfico.
 RESUMINDO
Assim, ambos devem ser pensados em conjunto, em longo prazo, e um bom pontapé inicial é
seguir as etapas do processo criativo, a começar pelo briefing, como vimos, aliando os
objetivos da marca e sua identidade visual aos da empresa e ao que o público-alvo espera.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Definimos, portanto, as principais características e etapas do planejamento, seu processo
criativo, os profissionais envolvidos e a relação direta com a produção gráfica, desde a arte-
finalização até o gerenciamento de orçamentos e materiais, itens que podem ser utilizados
para salientar o sucesso do projeto.
Aliado a isso, entendemos as principais etapas envolvidas na criação de uma identidade visual
e sua relação com a construção de uma estratégia de marca, o branding, e a importância do
uso conjunto dos dois em um mercado cada vez mais competitivo.
 PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BRIEFING. In : LINGUEE – Dicionário Inglês-Português e buscador de traduções. Consultado
em meio eletrônico em: 18 jan. 2021.
KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2000.
PIVETTI, M. Planejamento e representação gráfica no jornalismo impresso: a linguagem
jornalística e a experiência nacional. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) –
Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, 2006. p. 55.
RIBEIRO, M. Planejamento visual gráfico. Brasília: Linha, 1987.
EXPLORE+
Saiba mais sobre a gestão de marcas no ebook Branding , escrito pela Rock Content.
CONTEUDISTA
Lucas Scárdua Andrade
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