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FISIOPATOLOGIA CLÍNICA EM TRAUMATO-ORTOPEDIA LUANA SOUSA Descrever as principais disfunções traumato- ortopédicas; Identificar os principais exames diagnósticos; Disfunções traumato- ortopédicas X Prática baseada em evidências. Definir o perfil clínico dos indivíduos acometidos; Listar os principais tipos de tratamento; OBJETIVOS Aulas expositivas; Resolução dos casos clínicos; Atividade colaborativa intermódulo; Avaliação final. METODOLOGIA Sjaastad O, Saunte C, Hovdahl H, Breivik H, Gronbaek E. “Cervicogenic” headache. An hypothesis Cephalalgia. 1983 Dec; 3(4): 249-56. 0,5-4,0% 15-20% 4:1 (± 43 anos) POPULAÇÃO EM GERAL INDIVÍDUOS COM CEFALEIA “Among all headaches, CGH prevalence ranged between 4.1% and 21.4% (21.4% in 2017, 21% in 2013, 4.1–4.8% in 2008) in general population” (Sjaastad O; Bakketeig LS, 2008; Kristoffersen ES et al., 2013; Shimohata K; Hasegawa K; Onodera O, 2017). • “Toda cefaleia que tem sua origem na região cervical, com início da dor na região occipital ou cervical associada à dor e a sensibilidade dos tecidos paraespinhais cervicais” Sjaastad O, Saunte C, Hovdahl H, Breivik H, Gronbaek E. “Cervicogenic” headache. An hypothesis Cephalalgia. 1983 Dec; 3(4): 249-56 Quebec Headache Study Group, International Association for the Study of Pain (IASP) e International Headache Society (IHS) - 1988 Cervicogenic Headache International Study Group (CHIG) – Revisados IASP (1998) Classificação Internacional de Cefaleia – 2004/ IHS ECR CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DA CEFALEIA CERVICOGÊNICA COM BASE NA IHS IHS A: Qualquer cefaleia, preenchendo o critério C. B: Evidência clínica, laboratorial e/ou imagiológica de uma perturbação ou lesão na coluna cervical ou nos tecidos moles do pescoço, reconhecidas por ser uma causa possível de cefaleia. C: Evidência de causalidade demonstrada por, pelo menos, dois dos seguintes itens: - Cefaleia instalada em relação temporal com o início da perturbação cervical ou com o aparecimento da lesão; - Cefaleia melhorou significativamente com a resolução da lesão cervical; - Redução da amplitude de movimento da cervical com agravamento da cefaleia por manobras provocatórias; - Supressão da cefaleia após bloqueio anestésico diagnóstico de uma estrutura cervical Headache classification committee oh the international headache society. The international classification of headache disorders. 3 ed. Cephalalgia. 2013 Jul; 33(9): 629-808 Fredriksen TA, Antonaci F, Sjaastad O. Cervicogenic headache: too important to be left um-diagnosed. J Headache Pain. 2015 Jan; 16(6): 1-6 “As características que tendem a distinguir a cefaleia cervicogênica de migrânea e cefaleia do tipo tensional incluem dor lateralizada fixa, provocação da dor habitual por pressão digital nos músculos cervicais e pelo movimento cefálico, com irradiação póstero-anterior da dor” MIGRÂNEA CTT CEFALEIA CERV. Caráter da dor Pulsátil Pressão Pressão, pulsátil, agulhada, etc. Intensidade Moderada/Severa Fraca/Moderada Fraca/Severa Duração 4 à 72 horas 30 min à 7 dias Variável Lateralidade Uni com mudança de lado Bilateral Uni sem mudança de lado Localização Fronto-temporal Crânio-occipital Variável Aura Sim Não Não Atividade física Piora Pode melhorar Indiferente Náusea/vômitos Sim Não Talvez Foto/fonofobia Foto e fono Foto ou fono Talvez História familiar Sim Menos frequente Não Período menstrual Agrava Não agrava Não agrava Medicação Triptano (+) -- Triptano (-) MECANISMOS PATOLÓGICOS E POTENCIAIS ETIOLOGIAS PRESENÇA DE DISCOPATIAS CERVICAIS 50-75% DOS PACIENTES COM LESÃO EM CHICOTE ALTERAÇÕES EM TECIDOS MOLES – AGO/ANT Haldeman S, Dagenais S. Cervicogenic Headache: a critical review. Spine J. 2001 Jan-Feb; 1(1):31-46 “The group that received orofacial treatment in addition to usual care showed significant reduction in all aspects of cervical impairment after the treatment period” (Von Piekartz H; Hall T, 2013) Haldeman S, Dagenais S. Cervicogenic Headache: a critical review. Spine J. 2001 Jan-Feb; 1(1):31-46 CONVERGÊNCIA DE AFERÊNCIAS CERVICAIS E TRIGEMINAIS NÚCLEO TRIGEMINOCERVICAL (NTC) COMO AVALIAR? ALTERAÇÃO ESPECÍFICA x COMBINAÇÕES DISFUNCIONAIS CONTROLE DA DOR CENTRALIZAÇÃO MOBILIDADE CEFALEIA EXERCÍCIOS E CONDICIONAMENTO SUBGRUPOS x EFETIVIDADE INTERVENTIVA Bandeiras vermelhas Paciente não elegível para o tratamento; Bandeiras amarelas Biopsic/Mau prognóstico ao tratamento elegível. ANAMNESE TEMPO DE EXISTÊNCIA DA CEFALEIA E/OU DOR CERVICAL INSTALAÇÃO GRADUAL, REPENTINA OU TRAUMÁTICA FREQUÊNCIA DE CEFALEIA, LOCALIZAÇÃO, TIPO E INTENSIDADE Headache impact Test (HIT-6) Medical outcomes study 36-item short-from health survey (SF-36) Medical outcomes study 12-item short-from health survey (SF-12) Fritz JM, Brennan GP. Preliminary examination of a proposed treatment-based classification system for patients receiving physical therapy interventions for neck pain. Phys Ter. 2007 May; 87(5):513-24. “Cervicalgia não associada a eventos traumáticos, duração maior que 30 dias, não intensa (<7) e incapacitante (NDI < 52%), sem sinais de compressão nervosa para os membros superiores” Haldeman S, Dagenais S. Cervicogenic Headache: a critical review. Spine J. 2001 Jan-Feb; 1(1):31-46 “Associação entre postura de anteriorização de cabeça e a cefaleia cervicogênica, além do exame neurológico para avaliar dermátomos, miótomos e reflexos miotendíneos cervicais” (Watson DH; Trott PH, 1993). Cervical Range Of Motion (CROM) Dor? Qualidade do movimento? Hiperativação muscular? Flexion Rotation Test (FRT) (+): dor ou ADM < 34° Palpação articular posterior AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO MUSCULAR “A utilização do teste de flexão cervical com biofeedback na unidade pressórica e mensuração da força dos flexores cervicais com uso do dinamômetro” (Blanpied PR et al., 2017) Blanpied PR, Gross AR, Elliott JM, Devaney LL, Clewley D, Walton DM et al. Neck pain: revision 2017. J Orthop Sports Phys Ther. 2017 Jul; 47(7): A1-83 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CEFALEIA CERVICOGÊNICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CEFALEIA CERVICOGÊNICA “Nine total studies were included in the systematic review. The majority of studies scored lower than a 69% on the Cochrane risk of bias tool indicating a moderate to low risk of bias. MM were found to be equally more effective than conservative treatment in reducing pain, disability,and frequency of headache in individuals with CGH” (Coelho M et al., 2019) ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CEFALEIA CERVICOGÊNICA Hooper D; Bajaj Y; Kei Choi C et al. A pilot study to investigate the short-term effects of specific soft tissue massage on upper cervical movement impairment in patients with cervicogenic headache. J Man Manip Ther. 2013 Feb; 21(1): 18-23 ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CEFALEIA CERVICOGÊNICA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA CEFALEIA CERVICOGÊNICA DEFINIÇÃO • “Grupo heterogêneo de condições que consiste em mudanças na forma e posição da coluna vertebral do tórax e do tronco” (SOSORT, 2020) • Evidência diagnóstica? • Prevalência: Homens x Mulheres, em diversas faixas etárias • Ângulo de Cobb* Monitoramento radiográfico SOBRE OS MÚSCULOS.. ÂNGULO DE COBB • DEFINIÇÃO: Medida utilizada para medir o grau de escoliose no plano frontal (radiografia AP de coluna vertebral). • Classificação x Mensuração; CLASSIFICAÇÃO GERAL ESTRUTURAL NÃO ESTRUTURAL ESCOLIOSE ESTRUTURAL IDIOPÁTICA Mais prevalente; CONGÊNITA Má formações/falha intra-útero; NEUROMUSCULAR (Neuropática/Miopática) EIA – CLASSIFICAÇÃO CRONOLÓGICA ANGULAR TOPOGRÁFICA DIAGNÓSTICO FORMAS CLÍNICAS OBJETIVOS ESTABILIZAR A PROGRESSÃO DA CURVA PREVENIR AS COMORBIDADES ASSOCIADAS MELHORAR A QUALIDADE DE VIDACOMO EU TRATO? • TRATAMENTO CONSERVADOR USO DE ÓRTESES 20-30°: FISIOTERAPIA + COLETE 30-40°: USO DO COLETE EXERCÍCIOS FISIOTERAPÊUTICOS ESPECÍFICOS (EFES) RTM CORREÇÃO POSTURAL/DIFERENTES POSICIONAMENTOS TREINO DO QUADRADO LOMBAR ÓRTESES • Não corrige a curvatura retarda ou interrompe a progressão da curva; • IND Esqueleto imaturo, com grande probabilidade de evolução rápida Até a maturidade; • Duração: 20h/dia – 2 à 5 anos Limitações em AVD’s? • Uso de palmilhas 20 MÚSCULOS 6 ARTICULAÇÕES 7 OSSOS RELEMBRANDO.. OSSOS: CLAVÍCULA, ESCÁPULA, ÚMERO E ESTERNO ÓSSEAS: ESTERNOCLAVICULAR, ACROMIOCLAVICULAR E GLENOUMERAL FUNCIONAL: ESCAPULO- TORÁCICA 94% LESÃO DE LABRUM 100% INSTABILIDADE GLENOUMERAL 68% SÍNDROME DO IMPACTO • “Alteração visível na posição da escápula ou da mobilidade escapular durante os movimentos conjugados escapulo- umerais” (MARK JR et al., 2017) DISCINESIA – Falha no movimento voluntário de coordenação DISCINESE – Movimento voluntário normal – padrão anormal compensatório DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Escápula alada Lesão do N. torácico longo HIPERCIFOSE TORÁCICA FRATURAS NO CÍNGULO DO MS INSTABILIDADE ACRÔMIO CLAVICULAR LESÃO NEUROLÓGICA ALTERAÇÃO NA FUNÇÃO MUSCULAR • SOBRE ALTERAÇÕES NA FUNÇÃO MUSCULAR.. IE/RM –Post e RE SUBE – Ant/ RI SE - Abdutor Manguito rotador: Estabilizador; Descendem a cabeça umeral (mm) Redução da pressão em tecidos moles Origem: Escapular Maior braço de alavanca/ Maior VM/ Maior torque PAPEL DO TRAPÉZIO E SERRÁTIL ANTERIOR • BIOMECÂNICA ESCAPULAR Tilting anterior e posterior Rotação pra cima e pra baixo Rotação medial e lateral • DISCINESE ESCAPULAR - CLASSIFICAÇÃO TIPO I TIPO II TIPO III/IV? • COMO AVALIAR? PROPEDÊUTICA DIAGNÓSTICO MEDICO EXAME FÍSICO ANAMNESE • COMO AVALIAR? • ESTATICAMENTE • DINAMICAMENTE • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Liberação miofascial no Trapézio • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Reeducação da mobilidade escapular Movimento consciente 10x com 10 segundos de manutenção • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Exercício de Panche Em D.D., com flexão de ombro à 90°, usando um halter manter 10 segundos – 10x Cuidado com movimentos compensatórios de tronco Pode ser feito bilateralmente; Cuidado com a hiperativação do trapézio; Evolução: CCF CCA • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Posição de gatas – Deixar cair o tórax, promovem a mobilidade escapular – 3x 10 repetições • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Exercício de Prancha – 3x de 30seg à 1min – Podemos deixar cair o tórax e manter a isometria • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Exercício para Trapézio Em D.V., solicitar ao pcte uma abdução à 90°, em posição de lata cheia, indo até 145°, retornando ao relaxamento. Variações: Isometria ou Eletroestimulação funcional. • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. Em D.V., realizar uma rotação interna seguida de uma hiperextensão O terapeuta impõe uma resistência. 3x 10 repetições ou isometria. • O PAPEL DA FISIOTERAPIA.. POLITRAUMAS • Definição: Conjunto de lesões múltiplas simultâneas, de vários segmentos do corpo, em que pelo menos uma ou a combinação de várias é potencialmente fatal. • Etiologia mecânica, intencional ou acidentalmente; • Estatística: Maior causa de monte entre 5-44 anos; • Óbito x Sequelas permanentes; MECANISMOS DO TRAUMA • ADULTOS • Motociclistas: MMII e Pelve • Automobilísticos: Cabeça/pescoço e Tronco • CRIANÇAS • Quedas e violência doméstica: Crânio e MMSS • IDOSOS • Quedas da própria altura TRAUMAS: PREVALÊNCIA • Traumatismo crânio-encefálico; • Lesões vértebro-medulares; • Lesões no tórax e abdômen; • Lesões maxilo-faciais; • Lesões de cintura pélvica; • Traumatismos de extremidade: MMSS e MMII COMPLICAÇÕES • 1. Embolia gordurosa • Fraturas de quadril, fêmur e tíbia; • 24 à 72h após a lesão; • Tríade: Respiratória, neurológica e hematológica. • 2. Trombose venosa profunda • Tempo de imobilização pós-operatório; • Alteração de coloração da pele, edema, dor, maior temperatura local; • Risco de tromboembolia* COMPLICAÇÕES • 3. Síndrome compartimental • Definição: Aumento de pressão num espaço anatômico restrito, com queda da perfusão sanguínea em músculos e órgãos – Presença de dor contínua, parestesia, edema e enrijecimento; • Complicação frequente em lesões de extremidades; • Frequente em esmagamento de músculos, compressão prolongada, etc; • Verificar ajustes de curativos, gesso e dispositivos de imobilização. • - Síndrome do imobilismo* ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA • QUADRO GERAL DO PACIENTE: • Padrão respiratório ineficaz; • Dor; • Redução de amplitude de movimento; • Redução do padrão da marcha; • Redução do autocuidado e mobilidade no leito; • Redução da capacidade de transferências; • Déficit da integridade da pele e hemodinâmico* ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA • PRINCIPAIS OBJETIVOS: • Diminuir o tempo de permanência no leito; • Prevenir complicações: respiratórias, cardiovasculares, dérmicas e osteomioarticulares; • Realizar orientações para o pós-operatório ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA • 1. Condutas: Padrão respiratório; • 2. Condutas: Posicionamento/Troca de decúbito/Pele; • 3. Exercícios metabólicos para MMSS e MMII; - Isométricos (Ver P.A.); - Ativo-assistidos; - RTM: Resistência manual/Padrões do FNP; - Alongamentos; - Descarga de peso no leito - 4. Sedestação e deambulação precoce* ESTUDO DE CASO • “Gênero feminino, 22 anos, vítima de acidente automobilístico, apresentava escoriações e sequelas de fraturas no membro superior esquerdo. Na avaliação foram verificadas cicatrizes das incisões cirúrgicas, dor associada a redução de ADM e edema no cotovelo, punho e mão ipsilateral”. O QUE FAZER? ESTUDO DE CASO • 15 sessões – 2x/semana REEDUCAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA CONCEITOS INICIAIS • Um dos maiores problemas de saúde mundial; • Altos índices de mortalidade e incapacidade funcional; • Idosos queda da própria altura; • Sexo feminino 67,5% custo médio por tratamento: R$ 1.933,79 • 1/3 retornam ao nível prévio de independência CONCEITOS INICIAIS “A queda é o mais significativo fator de risco, normalmente ocorrendo da posição ortostática, associadas a redução das reações de proteção, a reação de equilíbrio lenta e a diminuição da força global” FATORES DE RISCO NÃO MODIFICÁVEIS MODIFICÁVEIS TRATAMENTO: EVIDÊNCIAS? TRATAMENTO CIRÚRGICO? MOBILIZAÇÃO PRECOCE? MENOR MORTALIDADE x FUNCIONALIDADE FRATURAS - SUBTIPOS COLO FEMORAL TRANSTROCANTÉRICA SUBTROCANTÉRICAS FRATURAS – MATERIAIS DE OSTEOSSÍNTESE HASTE CEFALOMEDULAR PLACAS E PARAFUSOS PARAFUSOS PRÓTESES PARCIAIS OU TOTAIS CLASSIFICAÇÃO DE GARDEN COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIAS CLÍNICAS CIRÚRGICAS TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • PERÍODO HOSPITALAR • Orientações quanto ao pós-operatório; • Estimular o retorno às AVD’s; • Diminuir os efeitos deletérios do imobilismo. • - Exercício ativo/ativo-assistido? • - Exercício isométrico? • - Exercício metabólico? • - Treino de mudança de decúbito? • - Pacientes com PRÓTESE TOTAL OU PARCIAL? TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • PERÍODO PÓS ALTA HOSPITALAR • Exercícios resistidos? • Programa de exercícios domiciliares? • Exercícios em CCF x CCA? TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL BERG SPPB TUG TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO • COMO PREVENIR? • Tratamento medicamentoso para osteoporose; • Tratamento de doenças associadas e complicações; • Suplementação vitamínica; • Atividade física; • Modificações ambientais. • Rupturas isoladas: raras 2:100.000 indivíduos; • EUA: 3%; 79%: outraslesões; 57%: traumatismos de alta energia; • Gênero x Etiologia. CONCEITOS INICIAIS ANATOMIA DO LCP “É o ligamento mais forte do joelho, principal responsável pelo movimento estabilizador da tíbia, regulador dos movimentos de extensão e/ou hiperextensão do joelho”. TRAUMAS DIRETOS x INDIRETOS NÍVEIS DE GRADUAÇÃO DA LESÃO CO-MORBIDADES ASSOCIADAS* MECANISMO DA LESÃO LESÃO DA ARTÉRIA POPLÍTEA LESÃO DO NERVO FIBULAR LESÃO DO CANTO PÓSTERO-LATERAL (CPL) DIAGNÓSTICO MÉDICO QUEIXA PRINCIPAL HDA H. FAMILIAR CO- MORBIDADES/SS VV COMO AVALIAR? COMO AVALIAR – EXAME FÍSICO COMO AVALIAR – EXAME FÍSICO AVALIAÇÃO INSTRUMENTAL TESTES EMG AVALIAÇÃO DA FORÇA AUTO-TRATAMENTO LESÕES GRAUS I e II LESÕES GRAU III TRATAMENTO CONSERVADOR FASE I FASE II FASE III FASE IV TRATAMENTO CONSERVADOR BANDA SIMPLES/ DUPLA BANDA OSTEOTOMIAS ENXERTOS TRATAMENTO CIRÚRGICO PÓS-OPERATÓRIO: ORIENTAÇÕES FASE I FASE II FASE III PROTOCOLO - LCP PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • “Queimaduras são lesões traumáticas do tecido de revestimento do corpo humano, podendo atingir total ou parcialmente as camadas da pele, além de componentes mais profundos como tecido subcutâneo, músculos, tendões e ossos” (Peck MD, 2011) Peck MD. Epidemiology of burns through of the world: distribuition and risk factors. Burns. n.37, v.7, p. 1087- 1100, 2011; Organização Mundial de Saúde, 2018 Mundial: Acometem cerca de 11 milhões de pessoas/ano – 2ª causa de morte no mundo Nacional: 1 milhão de pessoas/ano 100-200mil atendimentos de emergência; 40 mil hospitalizações; 2.500 óbitos • Maior incidência no sexo masculino; • Crianças até 6 anos e idosos 60% acidentes domésticos. • Faixa etária de maior prevalência: 20-30 anos. PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • ANATOMIA DA PELE Torquato et al. Estudo epidemiológico de pacientes com queimaduras por eletricidade atendidos em unidade de queimados em Recife-PE. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 17, n. 3, p. 120 - 122, 2015 EPIDERME • Epitélio estratificado – 5 camadas • Avascular/ Camada basal – atividade mitótica DERME • 20-30x mais espessa/ Vascularizada • Camadas papilar e reticular HIPODERME • Tela subcutânea que une a derme aos tecidos subjacentes • Reserva/Isolante/Amortecedor ANEXOS: Pêlos, unhas e glândulas (sudoríparas e sebáceas) Ectoderma PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • “Entre os principais fatores etiológicos, o contato com água ou outro líquido ferventes, corrente elétrica convertida em calor (5-10%) ou queimaduras químicas (dano cutâneo ou inalatório) são os mais frequentes” (Osler T et al., 2017) Osler T et al. Simplifield estimated of the probability of death after burn injuries. J Trauma. n.68, v.3, p.690-697, 2010 PROFUNDIDADE (1º grau, 2º grau superficial/profundo e 3º grau) EXTENSÃO (Tabela de Lund e Browder, Regra dos 9) GRAVIDADE (Leve, moderada e grave ou pequeno, médio e grande queimado - % área queimada) PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS 1º grau 2º grau 3º grau Fonte: www.google.com PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • SEMIOLOGIA Barguil et al. Tratamento de queimaduras: Um guia prático. Rio de janeiro, Revinter, 1997 ANAMNESE/HISTÓRIA CLÍNICA AVALIAÇÃO FÍSICA (CARDIORRESPIRATÓRIA, ARTICULAR E FUNCIONAL E POSTURAL (Verificar também parestesias, cicatrizes, tipo de enxerto, tônus e força muscular) EXAMES COMPLEMENTARES PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA – FASE HOSPITALAR (PRÉ-ENXERTIA CUTÂNEA) Posicionamento no leito Mudança de decúbito Balneoterapia Enfaixamento Cinesioterapia e deambulação precoce Uso de próteses e órteses Cicatriz PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA – EVIDÊNCIAS DOS PRINCIPAIS TRATAMENTOS – FASE AMBULATORIAL MASSOTERAPIA Vale, Sivieiro, Bras Dermatol, 2005 Pantet et al, Burns, 2016 Bordes et al, Burns, 2014 Greenhalgh, Burns Trauma, 2017 CINESIOTERAPIA Brisset, Sherries, Facial Plast Surg, 2001 Zhiba et al, Aesthetic Plast Surg, 2009 Bloemen et al, Burns, 2009 Alster, Dermatol Surg, 2003 ÓRTESES SERIADAS Batista, Martins, Rev Bras Queimaduras, 2015 ELETROTERMOFOTOTERAPIA (LASER BAIXA POTÊNCIA/ULTRASSOM 3MHz) Blanco, Bencivenga, Rev Bras Queimaduras, 2013 Albuquerque et al, Rev Bras Queimaduras, 2010 Rocha et al, Rev Tema, 2014 COMPRESSOTERAPIA/PLACAS DE SILICONE EM GEL Proto et al, Rev Bras Queimaduras, 2012 Bolgiani, Serra, Rev Bras Queimaduras, 2010 Moser et al, Rev Bras Queimaduras, 2013 PROMOÇÃO, PREVENÇÃO E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES QUEIMADOS • PREVENÇÃO DE QUEIMADURAS GIMENIZ-PASCHOAL et al. Estratégia educativa sobre prevenção de acidentes infantis para o ensino fundamental. Rev LEVS, n.6, 2010. MANEJO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS PROTEÇÃO DE TOMADAS CARREGADORES MANEJO DE PRODUTOS QUÍMICOS USO DE EPI´s ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS OBRIGADO(A) LUANA SOUSA E-mail: luanasousa.uninassau@gmail.com Facebook: Luana Sousa IG: @profa.luana.sousa DOCENTE mailto:luanasousa.uninassau@gmail.com OBRIGADO(A)
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