Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução a Coluna Vertebral Anatomia → 24 vertebras → 7 cervicais, 12 torácicas e 5 lombares → Anulo fibroso → camadas de fibrocartilagens e colágeno do tipo I e II → Da estrutura e sustentação ao corpo → Absorção de impacto e da movimentação → Protege a medula e estruturas do sistema nervoso → Núcleo pulposo → sulfato de condroitina, proteoglicanos e ácido hialurônico → tipo de “gel” → Disco dissipa as forças que agem sobre a coluna, absorção de impacto → Região lombar é a que mais suporta cargas → O corpo vertebral transporta carga da região mais alta (cervical) para a mais baixa (lombar) → Camadas externas → mais verticalizadas → Camadas internas → mais horizontalizadas → Dissipação das forças em todo sentido Coluna vertebral Abaulamento e Protrusão Discal Hérnia e Hérnia Extravasada → A coluna tem maior ADM para flexão → Com a flexão os discos se deslocam para trás e durante a extensão se deslocam para frente → O ligamento da coluna é superpotente, o que impede a anteriorização do disco, portanto é mais frequente vermos hérnia na parte posterior → Hérnias são mais comuns na coluna cervical e lombar Hérnia → derramamento, extravasa o disco e adentra o canal vertebral Hérnia com extravasamento → ruptura completa do núcleo, extravasamento de toda estrutura Fisiopatologia → hérnia de disco → O processo de envelhecimento faz com que as vertebras tenham alterações podendo levar a futuras degradações, lesões e rupturas → Degeneração; → Trauma; → Movimentos súbitos relacionados à flexão + rotação (esporte); → Relação com hábitos de vida sedentários (dirigir por longos períodos / permanecer sentado); Fisiopatologia → discopatias Sintomas → hérnia de disco → Sintoma unilateral; → Dor irradiada; → Parestesias (dormência, formigamento, ausência de sensibilidade); → Reflexos alterados; → Fraqueza muscular; paresia; paralisia; → Perda de função; → Liberação esfincteriana; Lombar → Geralmente entre L4-L5 e L5-S1; → Dor em região de nádegas, posterior, virilha, região genital, irradiação para perna e pé; → Sensação de queimação; → Liberação esfincteriana; Cervical Processo normal de envelhecimento Fibrose e endurecimento do NP Desorganização das fibras de colágeno e elastina Degeneração de nervos e vasos sanguíneos adjacentes Necrose e apoptose das células Fissuras e falhas tissulares PERDA DAS PROTEOGLICANAS / DESIDRATAÇÃO DO DISCO → Geralmente entre C5-C6 e C6-C7; → Dor em região de pescoço, ombro, escápula, braço e mão; → Formigamento; → Parestesia; → “Peso” no MS afetado; A hérnia pode ser reabsorvida Sintomas → hérnia de disco → Muitas vezes assintomático → Imagem dissociada dos sintomas → Atentar-se aos sinais clínicos e físicos do paciente Diagnóstico → hérnia de disco → HMA → história da moléstia atual → Diagnóstico diferencial (tumores, espodilolistes, metástases); → Single-leg raise test/Lasegue; → Eletroneuromiografia é o padrão ouro para diagnostico → Ressonância magnética nuclear e tomografia computadorizada também possibilitam visualizarmos a presença de hérnia de disco, mas não é o padrão ouro para diagnostico Tratamento → hérnia de disco Dissociado é algo independente, separado, diferente → Depende do estágio e sintomas; → Discectomia e artrodeses em casos muito graves; → Indicação cirúrgica → pode não ter bom prognostico, levando a cirurgias recorrentes → Analgesia; → Exercícios terapêuticos (musculatura envolvida na coluna; MMII; MMSS; CORE); → Mobilização → função; → Orientação / educação; → Estabilização; Radiculopatia Conceito → Ocorre quando existe um envolvimento de uma raíz nervosa; → Dor irradiada; → Dor relacionada a um dermátomo; → Dor à distância pior que a dor na raiz (lombar ou cervical); → Piora dos sintomas com espirro ou tosse; → Fraqueza e perda de sensibilidade; → Alteração de reflexos; Dor Lombar Inespecífica Dor crônica inespecífica → dor lombar → Dor lombar é subdividida para melhor compreensão e tratamento → Na maioria das vezes a origem e a causa da dor não pode ser determinada → Focar nos sintomas e não na doença → É a maior causa de incapacidade física em países desenvolvidos e em desenvolvimento → A maioria da população adulta terá algum episódio de dor lombar em algum momento da vida → Alta incidência → Baixa compreensão → A maior parte dos episódios de dor lombar melhoram dentro de 6-8 semanas → 1/3 dos pacientes terão recidiva dentro de 1 ano → Boa porcentagem não melhora → É multifatorial → dependente do estado biopsicossocial para piora ou melhora, e até incidência Fatores de riscos → Sexo feminino → História previa de dor na coluna → História de outras doenças crônicas → asma, diabetes e dores de cabeça (enxaqueca) → Fatores genéticos → Fatores emocionais → sintomas depressivos → Levantamentos de cargas pesadas e exposição a posturas não usuais → Estilo de vida → sono, stress, obesidade, tabagismo → Alto nível de incapacidade → fator de risco para mau prognóstico) Fatores ambientais que podem estar envolvidos → Degeneração facetaria → Degeneração do corpo vertebral → Compressão de raiz nervosa → Alterações da placa terminal vertebral → 56% a mais de chance de ter incapacidade Modelo multifatorial → biopsicossocial → Social → Pessoas com menor nível educacional e menor renda tendem a ter mais dor lombar → Psicológico → Depressão, ansiedade, catastrofização e dificuldade de lidar com problemas; → Sensibilização central → alterações estruturais na ativação de áreas corticais e subcorticais quando na presença da dor; Diagnóstico diferencial → Fratura da vertebra → Espondiloartrite → é um tipo de artrose que causa uma série de alterações na coluna lombar → Tumores → Infecções → Síndrome da cauda equína Tratamento → adulto Base do tratamento → Exercício e educação juntos → Somente exercício Dor lombar aguda → até 6 semanas Dor lombar crônica → de 6 a 12 semanas Coadjuvantes → Exercício terapêutico → Tratamento comportamental → Manipulações e mobilizações → Massagem → Yoga → Reabilitação interdisciplinar → Terapia manual Farmacológico → Antinflamatórios não esteroidais → Relaxantes musculares → Antidepressivos → Opioides Tratamento cirúrgico não deve ser recomendado, somente em ultimo caso, há estudos que o declaram como ineficiente Tumor Fratura Achados radiológicos indicam fratura patológica por conta de um tumor invadindo o canal vertebral Particularidades → Mudar condições de vida e condições sociais (ascensão social) diminuem a incidência de dor lombar → Pessoas ricas, com supertratamentos piora e aumenta a incidência de dor lombar → Repouso piora a condição da dor lombar → É importante que haja mudanças de hábitos → principalmente em relação a obesidade e sedentarismo Avaliação → HMA- história da dor → Diagnóstico diferencial → Características da dor: ❖ Tipo ❖ Irradiação →local ❖ Fator de melhor/piora → Comorbidades → Exame Físico / Testes especiais → Mapeamento dos domínios psicossociais → medos, depressão, qualidade de vida → Questionários Avaliação → RED FLAGS → indicações de exclusão → redobrar cuidados → Tumor → Síndrome da cauda equina → Aneurisma abdominal → Infecção → Fraturas → Problemas renais → Problemas abdominais Palpação e percepção de movimentação anormal Testes especiais Straight leg Raise ou Lasegue Slump test Prone Instability Test Questionários Avaliação → Fear Avoidance Beliefes Questionnaire Avaliação → Rolandmorris Avaliação → StarT Back Screening Tool Intervenções → Sempre iniciar o mais precoce possível / diminuir a cronicidade Subgrupos → Agudo → sintomas por menos de 6 semanas → Subagudo → 6-12 semanas → Crônico → 12 semanas Com déficits de mobilidade Com alterações na coordenação do movimento Com dor referida Com dor irradiada Com questões cognitivoafetivas Com dor generalizada Aguda com déficits de mobilidade → Dor na região glútea e lombar; início menos de 1 mês; unilateral; nexo causal Sub-aguda com déficits de mobilidade → Dor subaguda na região glútea e lombar unilateral; rigidez Aguda com alterações na coordenação do movimento → Reagudização com dor referida; frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor Sub-aguda com alterações na coordenação do movimento → Dor referida; frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor Crônica com alterações na coordenação do movimento → dor crônica referida; frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor Aguda com dor referida → Dor na região glútea e lombar, referida para coxa/perna; piora dos sintomas com flexão e sedestação Aguda com dor irradiada → Dor lombar, irradiada (faixa ou banda) para coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência Sub-aguda com dor irradiada → Dor lombar recorrente, irradiada (faixa ou banda) para coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência Crônica com dor irradiada → Dor lombar crônica, irradiada (faixa ou banda) para coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência Aguda ou sub-aguda com questões cognitivoafetivas → Dor aguda ou subaguda na região lombar; Crônica com dor generalizada → Dor na região lombar por mais de 3 meses; Dor generalizada não consistente Aguda com déficits de mobilidade → limitações de amplitude de movimento lombar → mobilidade do segmento torácico inferior e lombar restrita → lombar e parte inferior das costas → sintomas de membros inferiores relacionados são reproduzidos com a provocação dos segmentos torácicos inferiores, lombares ou sacrilíacos envolvidos Intervenções Terapia Manual Preditores de sucesso: → Duração dos sintomas menor que 16 dias → Sem sintomas abaixo dos joelhos → Hipomobilidade lombar → Pelo menos um quadril com mobilidade de rotação interna maior que 35º → FABQ-W <19 → A presença de 4 ou mais preditores aumenta de maneira importante o sucesso da manobra Exercícios Físicos (coordenação de tronco, endurance e fortalecimento) Preditores de sucesso: → Menos de 40 anos → Prone instability test positivo → Presença de movimentos anormais quando testado a mobilidade vertebral → Straight leg raise >91º → FABQ-W <19 → A presença de 3 ou mais preditores aumenta de maneira importante o sucesso da manobra Exercícios de centralização da dor (McKenzie) → Poder ser utilizado na fase aguda e subaguda → Não se tem evidência da efetividade a longo prazo; → Movimentos repetidos para promover centralização da dor; Exercícios de flexão - Williams → Poder ser utilizado, combinado com outras intervenções como fortalecimento e terapia manual, para idosos com dor crônica irradiada → Indicação para aliviar sintomas relacionados à estenose do canal lombar Mobilização Neural → Poder ser utilizado em pacientes com dor subaguda e crônica irradiada Orientação e educação do paciente → Orientação quanto ao auto-cuidado, exposição à dor e aos sintomas, maneiras de lidar com a dor Não se deve → Promover repouso → Prover explicações detalhadas sobre fatores pato-anatômicos e causa específica da dor; Importante frisar: → Conhecimento da anatomia e da resistência das estruturas da coluna → Explicar os aspectos neurológicos da percepção da dor → Reduzir catastrofização e medos → Salientar a importância da atividade física, independente da dor Exercícios e atividade física → Dor lombar crônica sem dor generalizada → exercícios de moderada a alta intensidade → Dor lombar crônica com dor generalizada → exercícios progressivos, de baixa intensidade, atividades submáximas para promoção de saúde e controle da dor Resumindo Dor Cervical → 22-70% da população terá algum episódio de dor cervical na vida; → 30% dos pacientes com dor crônica desenvolverão sintomas crônicos; → Dor crônica cervical → mulheres (56%) e idade média de 48,9 anos; → Pode estar relacionada a um mecanismo de trauma; → “Whiplash-associated disorder (WAD)” → lesão causada pelo efeito de chicote, é traumático, geralmente desencadeado por um acidente automobilístico → Efeito chicote → hiperextensão seguida de hiperflexão → Nos casos crônicos (insidiosos) a melhora costuma ocorrer dentro de 6 meses (47% dos casos); → Lesões traumáticas → maior acurácia na determinação do prognóstico; → Lesões insidiosas → dificuldade em relação ao prognóstico; → Dificuldade em determinar o início dos sintomas; Alta intensidade de dor Escala de classificação numérica de 0 a 10 → considere a pontuação de 6 ou mais uma pontuação de corte útil para o prognóstico Alta deficiência relatada Índice de deficiência do pescoço, adaptações originais ou mais curtas → considere mais de 30% com um corte útil para o prognóstico Ferramentas Necessárias para Desenvolver um Prognóstico Alta catastrofização da dor Escala de catastrofização da dor → considere a pontuação de 20 ou mais uma pontuação de corte útil para o prognóstico Altos sintomas de estresse pós- traumático agudo Impacto da escala de eventos revisada → considere a pontuação de 33 ou mais uma pontuação de corte útil para o prognóstico. o sofrimento pós-traumático alto não é incomum em lesões agudas; aqui, esta escala é usada para prever a cronicidade dos sintomas, não para avaliar o transtorno de estresse pós-traumático Hiperalgesia de frio O TSA-II → analisador neurossensorial (Medoc Ltd, Ramat Yishai, Israel) é amplamente considerado o padrão. no entanto, o custo de tal equipamento pode torná-lo impraticável para os clínicos. as alternativas incluem a tarefa pressora de frio como um teste de resistência ao frio (semelhante, mas não idêntico ao limiar de dor pelo frio), uso de um cubo de gelo ou uso de barras de metal frio Fatores de risco → Sexo feminino; → História prévia de dor cervical; → Idade; → Fortes demandas laborais; → Ex-fumantes; → Histórico de dor lombar; “Whiplash-associated disorder (WAD)” → lesão causada pelo efeito de chicote Achados Patoanatômicos → Causas mecânicas diretas da dor cervical → raramente identificáveis; → Excluir “red flags” → diagnóstico diferencial; Avaliação → HMA; → ADM ativa da cervical (goniômetro, inclinômetro, empírico); → Teste de flexão cervical com rotação; → Testes relacionados à comprometimento neurológico/compressivos → spurling, valsalva, distração e testes neurodinâmicos (mediano); → Questionários (NDI); → PPT (pain preassure treshold) e sensibilidade ao frio ADM O limiar de dor à pressão (PPT) é definido como a força mínima aplicada que induz a dor. Esta medida provou ser comumente útil na avaliação do sintoma de sensibilidade. Red Flags → “Banheira Vermelha”, indicações de exclusão deve se redobrar cuidados, para casos como tumor, síndrome da cauda equina, aneurisma abdominal, infecção, fraturas, problemas renais, problemas abdominais Teste de flexão com rotação Spurling test Manobra de Valsalva Distração Cervical Testes neurodinâmicos Neck Disability Index PPT, dolorímetro,algometro Classificação → Agudo → sintomas por menos de 6 semanas → Subagudo → 6-12 semanas → Crônico → 12 semanas Dor no pescoço com déficits de mobilidade Sintomas comuns → Dor de pescoço central e/ou unilateral → Limitação no movimento do pescoço que reproduz os sintomas de forma consistente → Dor na cintura escapular ou na extremidade superior associada (referida) pode estar presente Resultados esperados do exame → ADM cervical limitada → Dor no pescoço reproduzida nas faixas finais de movimentos ativos e passivos → Mobilidade segmentar cervical e torácica restrita → Teste de mobilidade intersegmental revela restrição característica → Pescoço e dor referida reproduzida com provocação dos segmentos cervicais ou torácicos superiores ou musculatura cervical envolvidos → Déficits na força cervicoescapulotorácica e no controle motor podem estar presentes em indivíduos com dor cervical subaguda ou crônica Dor no pescoço com deficiências de coordenação de movimento (wad) Sintomas comuns → Mecanismo de início ligado a trauma ou whiplash → Dor na cintura escapular ou na extremidade superior associada (referida) → Vários sinais e sintomas de concussão inespecíficos associados → Tontura/náusea → Dor de cabeça, dificuldade de concentração ou memória, confusão, hipersensibilidade a estímulos mecânicos, térmicos, acústicos, de odor ou de luz, sofrimento afetivo intensificado Resultados de exames esperados → Teste de flexão cervical craniana positivo → Teste positivo de resistência do músculo flexor do pescoço → Déficits de força e resistência dos músculos do pescoço → Algometria de pressão positiva → Dor no pescoço com movimento de amplitude média que piora com posições de amplitude final → A sensibilidade do ponto pode incluir pontos-gatilho miofasciais → O comprometimento sensório-motor pode incluir padrões alterados de ativação muscular, déficit proprioceptivo, equilíbrio postural ou controle pescoço e dor referida reproduzida por provocação dos segmentos cervicais envolvidos Dor no pescoço com dor de cabeça (cervicogênica) Sintomas comuns → Dor cervical unilateral não contínua e dor de cabeça associada (referida) → A dor de cabeça é precipitado ou agravado por movimentos do pescoço ou posições / posturas sustentadas Resultados de exames esperados → Teste de rotação de flexão cervical positivo → Dor de cabeça reproduzida com provocação dos segmentos cervicais superiores envolvidos → ADM cervical limitado → Mobilidade segmental cervical superior restrita → Déficits de força, resistência e coordenação dos músculos do pescoço Dor no pescoço com dor irradiada (radicular) Sintomas comuns → Dor no pescoço com dor irradiada (faixa estreita de lancinante) na extremidade envolvida → Parestesia ou dormência dermatomal da extremidade superior e fraqueza muscular miotomal Resultados de exames esperados → Dor radiante relacionada ao pescoço e pescoço reproduzido com teste de radiculopatia: grupo de teste positivo inclui mobilidade do nervo do membro superior. ❖ Teste de Spurling, distração cervical, ADM cervical → Pode ter déficits sensoriais, de força ou reflexos na extremidade superior associados às raízes nervosas envolvidas Tratamento → específico Dor cervical com déficits de mobilidade Dor cervical com déficits de coordenação de Movimento Dor cervical relacionada à dor de cabeça dor cervical com déficitis de mobilidade aguda Subaguda Crônica Manipulação torácica Exercícios para região escapulo-torácica e membros superiores ADM cervical Manipulação cervical Tração intermitente Estimulo de estilo de vida ativo Exercícios globais → coordenação, fortalecimento propriocepção e aeróbicos (endurance) laser Dry-needling Exercícios globais → coordenação, fortalecimento propriocepção e aeróbicos (endurance) Mobilizações Coping Skills Educativo - Retorno as atividades o quanto antes - Reduzir o uso de colar cervical - Orientar exercícios para ganho de ADM e redução da dor dor cervical com déficitis de coordenação de movimento aguda Crônica Dor cervical com dor irradiada Tratamentos em geral → Manipulação torácica → Manipulação cervical → ADM cervical → Exercícios para região escapulo-torácica e membros superiores (MMSS) → Tração intermitente → Estímulo de estilo de vida ativo dor cervical relacionada à dor de cabeça aguda Subaguda Crônica dor cervical com dor irradiada aguda Crônica Realizar mobilização ativa Glide cervical C1-C2 SNAG Exercícios para manguito rotador Manipulação cervical Exercícios globais → coordenação, fortalecimento propriocepção e aeróbicos (endurance) Exercícios de estabilização cervical Exercícios de mobilização cervical Laser Uso por curtos períodos de colar cervical Tração intermitente Manipulação cervical e torácica Estímulo de estilo de vida ativo → Dry-needling → “Agulhamento seco” vem do inglês “dry needling”, inserir uma agulha sem nada injetar, conceito que se opõe a “wet needling”, o uso de uma agulha para injetar uma substância, fazer uma infiltração de fármaco. Acupuntura → Exercícios de endurance (aeróbicos), fortalecimento, coordenação → Mobilizações cervicais e torácicas → Coping skills → são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com situações de dano, de ameaça ou de desafio, ou seja, ensinar ao paciente meios de lidar com sua dor → Tens → Educativo ❖ Retorno às atividades o quanto antes ❖ Reduzir o uso do colar cervical ❖ Orientar exercícios para ganho de ADM e redução da dor → Realizar mobilização ativa → Glide cervical C1-C2 → SNAG → o tipo de técnica mais aplicada é denominado de Sustained Natural Apophyseal Glides (SNAGS) em que é combinado um movimento activo do indivíduo com um glide nas facetas articulares aplicado e mantido pelo fisioterapeuta durante a execução da técnica. → Exercícios para manguito rotador → Exercícios de estabilização cervical → Exercícios de mobilização cervical → Laser → Uso por curtos períodos de colar cervical Espondilólise e Espondilolistese Espondilólise Espondilolistese Espodilólise; → Fratura do istmo vertebral; → Relacionado com processos degenerativos; → Stress mecânico; → Mais frequente em L5; → Bilateral; → Fratura por estresse; → Repetição de flexão-extensão + rotação; → Mais comum em adolescentes; → Atletas; → Pacientes maiores de 10 anos; → Pode evoluir para uma (espôndilo)listese; → Instabilidade →Hipermobilidade; → Mais chance de ocorrer em menores de 16 anos; Achados e Sintomas; → Maioria assintomático → achado radiológico; → Postura hiperlordótica; → Dor à hiperextensão; → Sintomas relacionados à radiculopatias (menos comuns); → Radiografia Obliqua / Sinal do cachorro (terrier escocês); → Cintilografia (CT) e Ressonância magnética (RM) → Teste de Hiperextensão da coluna em apoio unipodal; Tratamento → Analgesia; → Estabilização da região lombar; → Ajuste do gesto esportivo ou redução das atividades esportivas; → Exercícios para membros inferiores (MMII) e CORE; → Orteses toraco-lombo-sacral; → Cirurgia se refratário ao tratamento conservador; Espondilolistese; → Deslizamento de uma vertebra sobre a outra; → Relacionado com processos degenerativos; → Traumática; → Istimica → defeito na articulação; → Patológica; → Iatrogenica; → Geralmente anterior → anterolistese; → Mais comum em mulheres; → L4-L5; L5-S1; Graus da espondilolistese Achados e Sintomas; → Maioriaassintomático → achado radiológico; → Parestesia; → Sensação de peso ao andar e ao permanecer em pé; → Dor; → Sintomas relacionados à estenose lombar; → Claudicação neurogênica; → RX, CT e RM; Tratamento → Analgesia; → Estabilização da região lombar; → Exercícios para MMII e CORE; → Orteses toraco-lombo-sacral; → Artrodese se refratário ao tratamento conservador; Escoliose → Escoliose → Um desvio tridimensional no eixo da coluna deum indivíduo → Rotações e inclinações → Curva em “S” e “C” → Escolioses leves geralmente são assintomáticas Tipos → 60% Idiopáticas → Neurológicas → paralisia cerebral, mieolomeningocele, distrofias, seringomielias → Musculoesqueléticas → discrepância entre os membros, displasia de quadril, osteogênese imperfeita → Problemas do tecido conjuntivo → síndrome de Marfan, homocistinúria, Sindrome de Ehlers- Danlos → Congênita → falha na segmentação vertebral 80% em adolescentes Considerações → Determinar origem da escoliose (idiopática ou não); → Determinar se existe chance do aumento da curvatura; ↳ Sexo → 80-90% dos pacientes com curvaturas maiores do que 30º são mulheres ↳ Potencial de crescimento → maturidade óssea / classificação de Risser ↳ Magnitude da curvatura no momento do diagnóstico; Avaliação Classificação de Risser A classificação de Risser é usada para classificar a maturidade esquelética com base no nível de ossificação e fusão das apófises da crista ilíaca. O seu uso clínico é importante no acompanhamento de crianças e adolescentes com escoliose. Neste sistema, quanto maior o estágio de Risser, maior a probabilidade de ossificação das cartilagens de crescimento, especialmente da coluna vertebral, menor a velocidade de crescimento e menor chance de acentuação da curva da escoliose. Mensuração → Ângulo de Cobb é a técnica mais adotada para quantificar a magnitude das deformidades da coluna, especialmente no caso da escoliose, em radiografias simples em AP e perfil. Também é utilizada para avaliação do plano sagital da escoliose e para a medição de cifose e lordose. Radiografia 1. Definir vértebras limites que são mais inclinadas nas extremidades da curva; 2. Traçar linhas; 3. Medir ângulo resultante; Avaliação → Medida bidimensional; → Considerada escoliose um Cobb > 10º → Estruturada ou não; → Exame Físico; → Giba ou gibosidade; → Teste de Adam; Sintomas → Geralmente assintomático; → Deformidade visível / cosmético; → Dor; → Limitação da mobilidade articular; → Alterações cardíacas e respiratórias/pulmonares nos casos severos; História Natural: → Curva não costuma progredir em pacientes com escoliose idiopática de até 30º que já estejam em fase de maturação óssea completa; → Curvas maiores do que 50º costumam progredir; 1º por ano; Tratamento → Wait and see (<25º); → Uso de coletes para impedir progressão da curva (Milwalkee, Boston) → 20º e 50º que tenham potencial de crescimento; → Exercícios para melhora da função muscular; → Relaxamento muscular → manobras miofasciais → Artrodese → curva superior a 45-50º em pacientes com maturação óssea Doença de Scheuermann → Cifóse na região dorsal, dolorosa → Relacionada à mal-formação vertebral / vértebra em cunha → Defeito no crescimento das placas terminais das vértebras / cartilagem; → 76% dos pacientes possuem nódulos de Schmorl (Rx); → A doença de Scheuermann, também conhecida como osteocondrose juvenil, é uma doença rara que causa uma deformidade da curvatura da coluna vertebral, produzindo um arqueamento das costas. → A etiologia e a patogênese dessa condição estão provavelmente relacionadas a fatores biomecânicos, mas sua causa permanece desconhecida. → Aumento nos níveis de hormônio do crescimento tem sido documentado, de modo que os pacientes portadores dessa deformidade são mais altos do que a média para sua idade. → Fatores genéticos ou ainda necrose avascular do anel apofisário vertebral são condições definidas por outros pesquisadores, mas também sem unanimidade. → A doença de Scheuermann manifesta-se na adolescência, sendo relativamente mais comum entre os meninos → Pode resultar de osteocondrite nas placas terminais inferiores e superiores das vértebras cartilaginosas ou após trauma Fisiopatologia → Ossificação osteocondral desordenada → crescimento anormal da cartilagem da placa terminal; → Componente genético (COL2A1 e COL9A3) → alteração de colágeno → Estresse mecânico nas articulações; → IMC elevado; Sintomas → Cifose torácica fixa e dolorosa em adolescentes; → Geralmente acompanhada de uma hiperlordose lombar, anteversão pélvica e protusão dos ombros; → 15%-20% estão associados com escoliose; → Acunhamento vertebral e nódulos de schmorl; Tratamento → Fortalecimento e ativação dos músculos do tronco → Relaxamento da musculatura encurtada → Órteses → coletes → Foco do tratamento na função e na dor → Artrodese → incomum → cifose maior que 70º Nódulos de Schmorl Fraturas na coluna Fraturas em idosos → Fraturas de baixa energia Fraturas mais comuns relacionadas a quedas → Vértebra → Proximal de fêmur → Rádio distal → Úmero → Costelas Fraturas vertebrais em idosos → Relacionadas com fragilidade óssea; → 2/3 a 3/4 das fraturas não são imediatamente diagnosticadas no momento de sua ocorrência; → Maior prevalência em mulheres; → Locais mais comum por ordem de ocorrência: ↳ T12-L1 ↳ L2-L3 ↳ T7-T9 e L4 → Devido a quedas entre 33%-60% → 35% ocorrem sem causa ou evento definido → Afastar câncer e doenças metabólicas → diagnóstico diferencial → Postula-se que ocorrem com mais frequência em T7-T9 devido à cifose ter seu ápice nesse nível → maior estresse na placa terminal e corpo vertebral → Menor o índice de mineralização óssea, maior a chance de ocorrência de fraturas; Grau 0 → normal, vertebra não fraturada Grau 0,5 → fratura incerta ou questionável com redução limítrofe de 20% nas porções anterior, média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes Grau 1 → fratura leve com redução de 20 a 25% nas porções anterior, média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes Grau 2 → fratura moderada com redução de 25 a 40% nas porções anterior, média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes Grau 3 → fratura grave com redução de 40% nas alturas anterior, média ou posterior em relação à mesma vértebra ou vértebras adjacentes Sintomas → Dor; → Espasmo muscular; → Perda de função; → Associadas à progressão da cifose torácica → piora da função pulmonar, refluxo gastroesofágico e risco de novas quedas; → Desequilíbrio sagital; Tratamento → Colete para estabilização e imobilização do sítio da fratura; → Manejo da dor; → Exercícios terapêuticos; → Prevenção de quedas; → Cirurgia → Cifoplastia, vertebroplastia e artrodese; Fratura Idoso x Adulto e Jovem Idoso → fratura de baixa energia Adulto e Jovem → fratura de alta energia Outras fraturas Fratura de C1 – C2 Fratura de C7 Cirurgias Artrodese Prótese de disco Discectomia e Laminectomia Cifoplastia e Vertebroplastia Introdução ao Modulo de Ombro Mobilidade x Instabilidade Complexo Articular → Movimentos Triaxial → Realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). → As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais Pouco Instável → Incongruência Glenoumeral → A luxação corresponde à incongruência articular (quando o ombro “sai do lugar”)Sincronia → Ritmo Escapulo-Umeral → O ritmo escápulo-umeral, o movimento sincronizado entre o úmero e a escápula. → Quando realizamos movimentos de elevação do braço, há mobilidade da escápula na forma de uma balança. → É feito no movimento de abdução do ombro em uma sequência temporal, e mede a contribuição de cada articulação na amplitude de movimento. → Esse ritmo é frequentemente alterado por desequilíbrios musculares; uma tendência a "espasmo ou encurtamento" ou enfraquecimento. Harmonia → Estruturas Estáticas e Dinâmicas → Estruturas que estabilizam e permitem a movimentação do complexo do ombro → Músculos → Ligamentos → Demais componentes que compõem a articulação como cavidade glenoidal e lábio glenóide Ritmo Escápulo-umeral → 1:2 até 120º (a cada 1 grau de movimento da escapula há 2 graus de movimento do úmero), 1:1 (tanto o úmero quanto a escapula passam a movimentar 1 grau) até final da elevação (após 120°) → 45 – 55º rotação superior da escápula → 30° somente o úmero se movimenta → 90º de movimento do úmero tem 15º de movimento da escápula → A escapula mexe pouco no inicio do movimento e muito no final do movimento → Mensura o quanto de rotação a escapula realiza em relação a sua posição no inicio Estabilizadores estáticos → Cápsula Articular → Cavidade Glenóide → Lábio Glenoidal → Ligamentos Glenoumerais → Ligamentos Coracoumeral Estabilizadores dinâmicos Músculos Escápulo-Úmerais: → Deltoide → Redondo Maior Manguito Rotador → Supra-Espinhal → Infra-Espinhal → Subescapular → Redondo Menor → Cabeça Longa do Bíceps Manguito rotador → Movimentos Rotacionais → Estabilização Glenoumeral → Estabilização dinâmica → Coaptação → Abraça 2/3 da Cabeça Umeral → Reforçar a Cápsula Articular → Depressores da Cabeça Umeral (RM, SE, IE) → Resistência a Deslocamentos Anteriores → Posteriores e Superiores Supra-Espinhal → Origem → Fossa supra-espinhal da Escápula → Inserção → Tuberosidade maior do úmero → Inervação → Nervo Supraescapular → Ação → Inicia a abdução do ombro (primeiros 30º) Infra-Espinhal → Origem → Fossa Infra-Espinhal da Escápula → Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero → Inervação → Nervo Supraescapular → Ação → Rotação Externa do Ombro Subescapular → Origem → Fossa Subescapular da Escápula → Inserção → Tuberosidade Menor do Úmero → Inervação → Nervo Subescapular Superior e Inferior → Ação → Rotação Interna do Úmero. Redondo Menor → Origem → Borda Lateral da Escápula → Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero → Inervação → Nervo Axilar → Ação → Rotação Externa do Úmero. Biomecânica Movimento esternoclavicular → Principal: rotação posterior → Secundário: retração → Elevação mínima. Movimento acromioclavicular → Principal: tilt posterior → Secundário: rotação superior Mecanismo Efeito Ativação inadequada de serrátil anterior Diminuição da rotação superior e do tilt posterior Ativação excessiva de trapézio superior Aumento da elevação clavicular Cifose torácica Diminuição da rotação superior, aumento do tilt anterior e RI escapular Encurtamento peitoral menor Aumento da RI escapular e tilt anterior GIRD → disfunção da rotação interna glenoumeral Aumento do tilt anterior e diminuição da mobilidade articular Tilt Anterior → escapula rodar para frente Tilt Posterior → escapula roda pra trás Discinesia Escapular → Posicionamento/movimento alterado da escápula; → Pode ou não estar acompanhado de dor; → alterações na posição e movimento da escápula → O termo escápula alada é mais antigo e, hoje, representa as alterações mais graves da escápula, causadas, em geral, por lesões de nervos específicos. → Desequilíbrio muscular (funcional) é a causa mais comum de discinesia da escápula. → Falta de harmonia para o estimulo entre os músculos estabilizadores da escápula, principalmente o serrátil anterior e o trapézio → Prejudicam o ritmo escápulo umeral e podem favorecer o surgimento de dores na região do ombro. Classificação de McClure: 1. Sem alteração; 2. Alteração sutil /pequena; 3. Alteração óbvia; → É realizado o movimento de Flexão e Abdução com auxílio de um peso → 1,4 kg para pessoas com peso menor do que 68,1 kg; → 2,3 kg para pessoas com peso maior do que 68,1 kg; → Auxílio de um metrônomo → Subida do movimento em 3 segundos Teste de Reposição da Escápula → Scapular Repositioning Test → O Teste de Reposição da Escápula (SRT) é proposto para determinar se existe uma relação entre a discinesia escapular e a patologia do ombro. → Paciente faz flexão máxima de ombro, e se houver dor, realizo um tilt posterior, puxando levemente a escapula para trás se houver uma compressão ou algum problema do tipo haverá um alivio, por diminuir o impacto com essa manobra O Teste de Assistência Escapular (SAT) → O teste de assistência escapular (SAT) é projetado para avaliar a contribuição da disfunção do movimento escapular para a dor no ombro. → O praticante coloca uma mão no músculo trapézio superior e a outra mão na borda escapular medial inferior. → O paciente é instruído a elevar o braço enquanto o médico auxilia na rotação escapular para cima. → O terapeuta com a mão auxilia o paciente a fazer o movimento empurrando a escapula → Teste positivo → redução dos sintomas do paciente e sinais de impacto com a elevação do braço. → Um teste positivo indica que o controle escapular é necessário como parte da reabilitação Síndrome do impacto → Atrito entre a porção tendinosa do manguito rotador do ombro com a porção do ombro ântero-inferior do acrômio, ligamento coraco-acromial e articulação acrômio-clavicular, levando a uma degeneração e ruptura do manguito rotador Etiologia Multifatorial Trauma: → Ruptura do tendão supraespinal Área Crítica de Codman → Hipovascularizada → Inserção do SE, junto ao TM cerca de 1 cm medial → Vulnerável para impacto, início da degeneração do manguito. Impacto Subacromial: → Impacto da Tuberosidade Maior do Úmero contra 1/3 Anterior do Acrômio → Movimentos repetitivos: Overhead → sobrecarga em exercícios com elevação muito alta, bem acima da cabeça → Osteófitos no Acrômio (Primário) → Tração do Ligamento Coraco-Acromial → Compressão do Arco Coraco-Acromial → Degeneração Progressiva do Tendão do Supra-espinhal → Instabilidade Anterior da Cabeça (Secundário) → Impacto Subcoracóide → Impacto Interno (Excesso RE) Região crítica de Codman Tipos de curvatura de acrômio: Corresponde a uma região hipovascularizada próxima a inserção do tendão supraespinhal, sendo também a superfície articular menos vascularizada do que a superfície bursal Osteofito Bigliani et al 1986: → Tipo 1 ou Plano → Tipo 2 ou Curvo → Tipo 3 ou Ganchoso Estágio I → Edema e Hemorragia Reversíveis → Indivíduos Jovens, com menos de 25 anos (Atletas de Arremesso) → Uso Excessivo de Membro acima da Cabeça Estágio II → Tendinopatias, Bursites, Fibrose e Espessamento da Bursa → Indivíduos com idade entre 25 e 40 anos → Dor Intermitente durante a Atividade Física Estágio III → Rupturas Parciais e Totais de Tendões → rupturas crônicas → Presença ou não de Osteófitos → Acima de 40 anos → Dor recorrente e Piora Progressiva da Função → Membro Dominante 80% → Alterações Degenerativas ↳ Aspecto Isquêmico e Atrófico ↳ Consistência Friável ↳ Afilamento ↳ Delaminação Longitudinal ↳ Retração Variável dos Cotos Tendinosos Rotos Biomecânica → Maior ativação do Trapézio superior em relação ao Trapézio inferior → Atraso de ativação de Trapézio inferior e Serrátil anterior → Diminuição do Tilt posterior e rotação superior → Diminui espaço subacromial. Classificação Espessura→ Rupturas Completas ou Transfixantes → Parciais ou não transfixantes → Menor de 50% da espessura e Maior de 50% da espessura Tamanho da Lesão (Completa) → Cofield 1982 → Pequena → menor do que 1 cm; → Média → entre 1 e 3 cm → Grande → entre 3 e 5 cm → Maciça/ Extensa → maior do que 5 cm → Irreparável → maior do que 5 cm; Grau de Retração do Coto Tendinoso do Supra-Espinhal → Patte 1990 I. Retração Mínima II. Retração Medial a área de Inserção III. Retração no Nível da Glenóide Quadro clínico → Dor (AVDs) → Arco de movimento doloroso → entre 60° e 120° de ADM → Início insidioso e longa duração → Região ântero-lateral do ombro → Intensidade → Noturna → Evita decúbito lateral → Pontos Gatilhos → Arco de movimento → Crepitação → Perda de força muscular → Hipotrofia Diagnóstico → HMA → Provas de força muscular → Exames de imagem → Inspeção → Palpação → ADM → Questionários → DASH, SPADI, Western Ontario → Testes especiais → Teste de Jobe, Teste de Neer, Lift-off test/ Gerber test, Teste do infraespinhoso e Teste de Hawkins-Kennedy Questionários DASH Ases Spadi Testes especiais Teste de Jobe Teste de Neer Lift-off test/ Gerber test Teste do infraespinhoso Teste de Hawkins-Kennedy Diagnóstico por imagem Radiografia Simples → AP → antero-posterior → Axilar → Perfil Escapular Classificação da Artropatia do manguito rotador Classificação Hamada de artrite em rupturas crônicas do manguito rotador Estágio 1 → intervalo acromio-umeral maior que 6mm. Estágio 2 → intervalo acromio-umeral menor que 7 mm. Estágio 3 → intervalo acromio-umeral menor que 7 mm com acetabulização do acrômio Estágio 4a → intervalo acromio-umeral menor que 7mm com artrite glenoumeral sem acetabulização Estágio 4b → intervalo acromio-umeral menor que 7 mm com acetabulização e artrite glenoumeral Estágio 5 → intervalo acromio-umeral menor que 7 mm com osteonecrose da cabeça umeral Diagnóstico por imagem → Ultrassonografia → Ressonância Magnética ↳ Classificação de Goutallier Diagnostico diferencial → Artrose Gleno-Umeral → Artrose Acrômio-Clavicular → Capsulite Adesiva → Radiculopatia Cervical → Artrite Reumatóide → Os Acromiale → defeito de fusão do centro de ossificação do acrômio Tratamento conservador → Analgésicos → Relaxante Muscular → AINE → Infiltração → Bloqueio Nervoso → Terapia por Ondas de Choque → Taping → KnesioTaping e Taping rígido → Acupuntura → Dry Needling Tratamento fisioterapêutico → Avaliação → Testes Clínicos → Escalas e Questionários → Agentes Eletrofísicos → Mobilização → Cinesioterapia → Alongamento → Fortalecimento Tratamento cirúrgico Ativação Indicação → Falha no Tratamento Conservador → Duração de Sintomas de 6-12 meses → Dor Contínua → Lesão "grande" com mais de 3 centímetros → Perda de Força → Incapacidade Funcional → Ruptura Aguda e Recente: Trauma → RNM → Grau de Retração e Degeneração Gordurosa Reparo Artroscópico → Pouco invasivo → Cortes pequenos → Integridade de Deltóide → Redução de tempo de recuperação → Menor Dor pós-operatória → Menor risco de lesões musculares e neurovasculares → Acesso completo a diversos compartimentos → Menor risco de formação de hematoma → Infecção pós-operatória → Melhor resultado estético Reparo Aberto → Incisão tradicional: 8-12 cm → Via Transdeltóide → Acromioplastia → Lesões extensas ou complexas → Transferências Musculares → Artropatia do Manguito Complicações pós cirúrgicas → Dor Persistente → Re-ruptura → Rigidez pós-operatória → Capsulite Adesiva → Infecção → TVP → trombose venosa profunda → Lesão do nervo axilar Intervenção do fisioterapeuta no pós operatório Fase 1 → de 0 a 6 semanas → Imobilização → 02 semanas → 1 a 2 vezes por semana → Educação do paciente → Comunicação → Equipe, Paciente e Família → ADM passiva protetora (menor carga no reparo) → Table Slide → deslizamento da mão na mesa para facilitar a flexão e abdução → EMG supra espinhal <15% → Pouca alavanca e com mínima ação da gravidade; → Lesões pequenas (<4 cm) → Uso de crioterapia, TENS, NMES; → 19-30% cicatrização do tendão Fase 2 → de 6 a 12 semanas → 2 a 4 vezes semanas → Transição de exercícios ativo-assistidos para ativos (bastão) e com resistência bem leve → Elevação ativa 130º sem compensação → Qualidade do movimento (sem dor) – 09 semanas → Wall slide/ wall walk → deslizamento da mão na parede facilitando a elevação/flexão de ombro → Lata cheia evita impacto subacromial → EMG supra espinhal 16-29% → Isometria submáxima → Discinesia Escapular e Core → 29-50% cicatrização do tendão com 12 semanas Fase 3 → de 12 a 20 semanas: → Exercícios Ativos-Resistidos (hipertrofia muscular e força para AVDs) → Tendão quase íntegro com 15 semanas Fase 4 → de 20 a 26 semanas: → Força máxima e resistência → Trabalhos manuais rigorosos, atletas alta demanda → Avaliar ADM → Goniômetro, Dinamômetro, Inclinômetro → Trofismo → Músculos Periescapulares → EVA + Questionarios Exercícios Instabilidade de ombro → Instabilidade é o processo patológico que causa um aumento sintomático na translação da cabeça do úmero em relação à glenóide e pode ser quantificada por meio de testes físicos Classificação → Luxação → ombro “sai do lugar” → Subluxação → ombro “sai e volta para o lugar” → Traumática → Atraumática → Direção → Anterior, posterior, multidirectional Anterior → 95% das luxações → Úmero em direção abaixo do processo coracóide → Geralmente por queda ou impacto direto → Pode estar acompanhado de lesão de Hill- Sachs (lesão da cortical pósterolateral da cabeça do úmero) → 96% acompanhadas de lesão de Bankart (alteração no labrum glenoidal antero- inferior) → 37% lesão do nervo axillar → Mecanismo de lesão → Abdução, rotação externa e extensão Posterior → Incomum → Aproximadamente 2-4% dos casos → Esportes de contato → microtraumas → Flexão, adução e rotação interna → 20x menos frequente que anterior; Fatores de risco → Idade superior a 40 anos ao apresentar instabilidade → Luxação durante crise convulsiva → Grande lesão reversa de Hill-Sachs → Retroversão da glenóide Instabilidade do Ombro Sintomas → Instabilidade → Apreensão → Perda de força → Hipermobilidade → Perda da função → Dor → Lesão SLAP (superior labrum anterior and posterior) pode estar associada Avaliação → História da moléstia atual → HMA → Provas de força muscular → Exames de imagem → Inspeção → Palpação → ADM → Testes especiais → Teste de apreensão (Rockwood), Teste de reposicionamento de jobe, Teste de gaveta anterior/posterior, Jerk Test, Kim Test, Sinal do degrau, Yergason's Test e Speed Test Testes especiais Teste de apreensão (Rockwood) Teste de reposicionamento de jobe Teste de gaveta anterior/posterior Jerk Test Kim Test Sinal do degrau Yergason's Test Speed Test Tratamento → Estabilização gleno-umeral → Fortalecimento → Melhora do movimento escapular → ADM → evitar GIRD → Glenohumeral Internal Rotation Deficit → Função → Gestual Esportivo → Analgesia → Conservador → Cirúrgico caso o conservador não surtir efeito ↳ Menos do que 30 anos ↳ Atletas de contato ↳ Prevenir recorrência da lesão e danos aos tecidos (cartilagem, osso e tecidos moles) Cirúrgico Reparo de Bankart→ Bankar repair Mudança da Cápsula → Capsular shift Tratamento conservador Fase 1 → Reduzir inflamação e espasmo muscular → Proteger os tecidos e favorecer a cicatrização → Minimizar os efeitos da imobilização → Reestabelecer a propriocepção da articulação. → FES Fase 2 → Reestabelecer ADM passiva e ativa → Isotônicos → Tronco, core e quadril → Fortalecimentos Fase 3 → Pliométricos → Gestual esportivo → Retorno às atividades Tratamento pós operatório cirúrgico Fase 1 → de 0 a 6 semanas → Proteger o tecido em fase de cicatrização → Reduzir dor → Promover estabilidade dinâmica → ADM em angulações seguras (2 semanas): ↳ Elevação limitada a 60–75° ↳ RE (rotação externa) 10–15° ↳ RI (rotação interna) 45° ↳ Evitar RE (rotação externa) passiva em 90° de abdução nas primeiras 6 semanas Fase 2 → de 7 a 12 semanas → Ganho de força → ADM Fase 3 → de 12 a 20 semanas → Pliométricos → Gestual esportivo → Retorno às atividades Bursites Bursa → Estrutura sinovial (bolsa) que promove amortecimento a estruturas ósseas e deslizamento de tendões e músculos → Sub-acromial e sub-deltoideana (subcoracóide, coracoclavicular e supraacromial) → Inflamação e ou edema da Bursa → Séptica ou asséptica → Comumente associada à síndrome do impacto Etiologia → Relacionado à impacto subacromial → Atividades repetidas acima da cabeça /overuse → Trauma direto → Deposição de cristais → Hemorragia subacromial → Infecção → Doenças auto-imunes (ex: artrite reumatóide) Sintomas → Dor ao elevar o membro superior acima da cabeça → de 75° a 80° → Fraqueza muscular → Dor sem irradiação / localizada → Tender points em região anterior do ombro → Dor em região abaixo do acrômio; Avaliação → História da moléstia atual → HMA → Provas de força muscular → Exames de imagem (RM) → Inspeção → Palpação → ADM → Testes especiais → Speed, Neer e Hawkings-Kennedy Testes especiais Teste de Speed Teste de Neer Teste de Hawkings-Kennedy Tratamento → Conservador é o mais usual → Repouso → AINES → Exercícios terapêuticos → US não demonstra eficácia → Infiltração com corticosteróides → Bom prognóstico → Raros casos → cirurgia Tendinopatias → Manguito rotador → Supra-espinhoso, infra-espinhoso, subescapular e Redondo menor → Movimentos com a articulação glenoumeral → Formam uma aponeurose tendinea que envolve a cabeça do úmero e contribui com movimento, estabilidade e controle sensório-motor da glenoumeral → Supra-espinhoso pode sofrer estiramento e compressão em único movimento → embebido em proteoglicanos (ácido hialurônico) Etiologia → teorias Intrínsecos → Alterações degenerativas → Afilamento, desorientação das fibras; degeneração, calcificação lipossubstituição e proliferação vascular → ↑ colágeno III Quando o úmero faz um movimento para cima, há uma compressão do acrômio enquanto o supraespinal continua puxando, podendo haver um estiramento → Inflamação incerta → Multifatorial (overuse, fraqueza, falha estrutural) → Hipovascularização → área crítica de Codman Extrínsecos → Pinçamento → Impactação → Relação com o acrômio duvidosa → Modelo do impacto interno do supra → Lesão devido a compressão de diversas partes da região superior da glenóide e o tubérculo maior do úmero → Falência do Infra → migração superior da cabeça do úmero Fatores de risco → Posturas incomuns → Posturas estáticas → Trabalho pesado → Carga direta e sustentada na região → Movimentos repetitivos de membro superior → Trabalhos que envolvam permanecer com o membro superior acima do nível do ombro → Falta de repouso / Descanso → Obesidade → Doenças metabólicas: dislipidemia → Diabetes → Déficit de coordenção dos músculos (muscle inbalance) → Flexibilidade reduzida → Idade → Esportes que envolvam movimentos repetidos de membro superior Sintomas → Dor com movimentos que envolvam elevação de membro superior → Dor ao dormir sobre o ombro afetado → Fraqueza muscular → Perda da função Avaliação → História da moléstia atual → HMA → Provas de força muscular → Exames de imagem (US e RM) → Inspeção → Palpação → Questionários → ADM → Testes especiais → Hawkins Kennedy, Neer, Jobe, Napoleão, e etc. Tratamento → AINES para dor → Infiltração de corticoide → Fisioterapia → Imobilização → Cirurgia caso ocorra falha no tratamento conservador Tratamento → fisioterapia → Exercícios terapêuticos → Ativação → Fortalecimento → Ganho de ADM → Estabilização → Isométricos → Corrigir discinesia escapular → Exercícios → Fotobiomodulação → laser → IR → Média de 3J → Máximo de 100mW → Treino de core → ADM → Ondas curtas / micro-ondas 12 semanas → Aumento estatisticamente significativo de amplitude de rotação interna → Manutenção da rotação externa Ombro Congelado → Capsulite adesiva → Etiologia desconhecida → Redução da ADM passive e ativa do ombro → Insidioso → Dor que piora a noite → Perda quase total da ADM de rotação externa de ombro → Revisão sistemática demonstrou que a melhora ocorre no início da instalação da patologia → Primário → DM, problemas de tireóide, Parkinson → Secundário → Após imobilização / lesão Sintomas → Avaliação → História da moléstia atual → HMA → Inspeção → Palpação → ADM → Dor → Função Tratamento → Exercícios Fraturas de Ombro → Úmero proximal → Clavícula → Escápula Úmero proximal → 4-6% de todas as fraturas → Uma das fraturas mais frequentes no idoso → baixa energia → 2:1 sexo feminino → O aumento da idade está relacionado a fraturas mais complexas; → Alta energia ↳ Jovens ↳ Acometimento de tecidos moles /neurovascular →nervo axilar → Baixa energia ↳ Idosos ↳ Fragilidade óssea → osteoporose Classificação de Neer para fraturas proximais de úmero → O úmero proximal é dividido em 4 partes, cabeça, diáfise, tubérculo maior e tubérculo menor. → É considerado desvio quando o segmento se desloca mais de 1 cm (0,5 cm para o tubérculo maior) ou angulação maior do que 45º. Uma parte → fraturas com pouco ou nenhum desvio, independentemente do número de traços de fratura Duas partes → desvio de apenas uma parte (colocirúrgico, coloanatômico, tubérculomaior ou tubérculomenor) Três partes → fratura da diáfise com um dos tubérculos, separados da cabeça Quatro partes → dissociação entre as quatro partes anatômicas do úmero proximal, alta incidência de necrose avascular sendo indicada artroplastia em quase todos os casos Classificação de Neer Classificação de AO Sintomas e avaliação → Dor → Edema → Perda de movimento / função → Exame de imagem ↳ RX ↳ TC → Examinar função de deltóide (n. axilar) Tratamento → Cirúrgico ou conservador → Gravidade → Deslocamento dos fragmentos → Quantidade de fragmentos → Região Tratamento conservador → Imobilização → tipóia ↳ Imobilização sustentada por longo prazo piora a dor ↳ Mobilizar cotovelo e punho → Reabilitação • Imobilização → evitar imobilização prolongada → efeitos do imobilismo • Início precoce → 14diasGanho de ADM • Membros Superiores de maneira global, de acordo com os déficits do paciente Fortalecimento • Esporte • AVD´s → atividades de vida diárias Função Tratamento Cirúrgico → Fixação placa Philos → Artroplastia ombro → Hemiartroplastia → Prótese reversa Pouca Evidencia Sobre o Melhor Tratamento • Cuidados com ADM → Ptombro → maiorrestrição quanto ADM no início do tratamento; evitar amplitudes extremas; • Prótese reversa → 3 semanas para início da ADM • Hemiartroplastia → início imediato Ganho de ADM •Ativos e ativo-assistidos após 6 semanas •Fortalecimento puro → 12 semanas Fortalecimento •Esporte •AVD´s → atividades de vida diárias •Limitações funcionais devido ao procedimento cirúrgico Função Clavícula → Comum em adultos jovens e crianças → Mecanismo de trauma de média / alta energia → Conservador ou cirúrgico → Classificações → Allman, Neer e Robinson → Região + cominuição Mecanismo da fratura Fratura de Alta Energia Sintomas e avaliação → Dor na região da clavícula → Creptação → Deformidade → Incapacidade de elevar o braço → Posição antálgica → paciente segura se braço com a outra mão e o mantêm em adução → Radiografia Tratamento Conservador → ADM → Força → Função → Recomendado para→ terço médio e fraturas sem deslocamento → Tipoia 2-6 semanas → Fisioterapia para reestabelecimento da ADM, força e função Tratamento Cirúrgico → ADM → Força → Função → Indicado nos casos de lesão nervosa, vascular ou pleural, rupture do ligamento coracoclavicular, fraturas não ossifacadas, sintomáticas com mais de 6 meses → Placa e parafusos→ padrão ouro Luxação acrômio-clavicular → Relacionado à traumas → Judô, futebol e ciclismo → Queda sobre o ombro → Lesão ligamentar do conóide, trapezóide e acromio-clavicular → 40% das lesões de cintura escapular em atletas Classificação Sintomas e Avaliação → Dor na articulação acromio-clavicular → Pode irradiar para o pescoço e deltóide → Posição antálgica → Edema e clavícula elevada → ADM dolorosa → Pode ocorrer perda da função → Testes irritativos para acromio-clavicular Paxino test 1. Com o paciente sentado e o braço sintomático ao lado, o polegar do examinador é colocado sob a face póstero-lateral do acrômio e os dedos indicador e médio da mesma mão (ou contralateral) são colocados acima do meio da clavícula 2. O examinador aplica pressão no acrômio na direção ântero-superior com o polegar, enquanto também aplica pressão na direção inferior da clavícula média com os dedos indicador e médio 3. Se a dor é provocada ou aumentada na região da articulação acromioclavicular, o teste é considerado positivo Teste de resistido da acrômio-clavicular Sinal da tecla → dragona Tratamento → Tipo I e II → conservador → Tipo III → depende do quadro clínico do paciente → Tipo IV, V e VI → cirúrgico → ruptura importante dos ligamentos Tratamento → Conservador Tratamento → cirúrgico Objetivos do Pós-operatório → Controle da dor e edema → Proteger o reparo cirúrgico → Promover / estimular cicatrização dos tecidos → ADM precoce Osteoartrite de ombro Osteoartrite → Forma mais comum de artrite. → Afeta todas as estruturas teciduais da articulação (cartilagem, osso, músculos e ligamentos) → Principais articulações acometidas: quadril, joelho e mãos → Acomete indivíduos de idade igual ou maior que 50 anos (OA primária) → Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e qualidade de vida de seus portadores → Cura? Tratamento? Fatores de risco → Idade (estresse oxidativo, afilamento da cartilagem, fraqueza muscular, sarcopenia, diminuição da propriocepção) → Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa) → Obesidade (IMC>30kg/m²): aumento de 35% para cada 5 pontos no IMC → alto número de adipócitos → Fatores genéticos → Oversuse ombro, trabalhos que utilizem excessivamente Membros Superiores → Prática de esportes como baseball, tênis ou basketball → Histórico de trauma e/ou luxação Causas e tipos de dor → Multifatorial → Dor intermitente vs. Constante → Dor ao repouso vs. à movimentação → Inflamação crônica → Inervação articular → sensitiva + fibras periféricas SNA simpático (nocicepção, vasoregulação e propriocepção) → Discordância entre magnitude da dor e lesão articular Tipos → Primária → um processo interno desencadeia a degeneração e desgaste articular → Secundária → fator externo, ou seja, um trauma anterior pode ser causa da degeneração Pós-traumática → Instabilidade gleno-umeral → Condrólise → Displasia Sintomas e Avaliação → HMA → história da moléstia atual → Inspeção → Palpação → ADM → Dor (“profunda e opressiva”) → Função → Radiografia e TC Tratamento → AINES → Mudança do estilo de vida → Orientação / educação → Inibidor de Cox2 → Opioides em curtos períodos → Exercícios terapêuticos → Artroplastia de ombro Fisioterapia → Fortalecimento → Manutenção da ADM → Fotobiomodulação → US → TENS → Mobilização articular → Exercícios domiciliares Tratamento → Cirúrgico Tratamento → Cirúrgico Pós operatório • Cuidados com ADM → restrição quanto ADM no início do tratamento, evitar amplitudes extremas • Prótese reversa → 3 semanas para início da ADM • Hemiartroplastia → início imediatoGanho de ADM •Ativos e ativo-assistidos após 6 semanas •Fortalecimento puro → 12 semanas •Exercícios domiciliaresFortalecimento • Esporte; • AVD´s → atividades de vida diária → manter-se ativo • Limitações funcionais devido ao procedimento cirúrgico Função Introdução ao Módulo de Cotovelo Anatomia Articulação composta por → Úmero (distal) → Rádio (proximal) → Ulna (proximal) → Articulação do tipo gínglimo → dobradiça → Articulação “composta” ↳ Úmero-radial ↳ Úmero-Ulnar ↳ Rádio-ulnar proximal Pronação-Supinação Flexão-Extensão Estabilizadores → Cápsula Articular → Ligamento Anular → Ligamento Colateral Medial → Ligamento Colateral Lateral Nervos → Mediano → Radial → Ulnar → Músculo-cutâneo Músculos Tendinopatias em Cotovelo Epicondilite Lateral → Cotovelo de tenista → Extensor radial curto → Apenas 5% dos casos relacionado com tênis → Atividades repetidas como → uso de computador, atividades com muita vibração, atividade que envolva elevação de peso → Lesão por overuse → Degeneração da origem dos tendões → Tarefas repetidas → estresse mecânico no tendão → Mais comum em pessoas com 35-50 anos → Work-related Epicondilite Medial → Cotovelo de golfista → Stress mecânico → Flexão + supinador → Flexor radial curto + Pronador redondo → Atividades repetidas como → carpintaria, açougueiro, encanador → Menor incidência que a lateral → Degeneração da origem dos tendões → Tarefas repetidas estresse mecânico no tendão → lesão → fibrose e calcificação → Estresse de alta energia → valgo de cotovelo Etiologia Sintomas Epicondilite Lateral → Dor na região do epicôndilo lateral do cotovelo → Dor pode irradiar para cima ou para baixo do braço → Redução da função muscular → Redução da flexibilidade da musculatura → Pode vir acompanhada de ↓ função muscular de ombro → ↓ de HANDGRIP Epicondilite Medial → Dor região medial do epicôndilo → Dor pode irradiar para cima ou para baixo do braço → Região dolorida → Rigidez do cotovelo → Redução da função muscular (punho e mão) → Dor à flexão-pronação de punho resistida Estresse no tecido Lesão das fibras de colágeno Fibrose - Cicatriz Espessamento do tendão Diagnóstico Diferencial Patologia Exame diferencial Radiculopatia de C6 e C7 Exame neurológico de força muscular, perda sensorial e de reflexos Neuropatia de compressão do nervo ulnar e mediano Ulnar → teste de tensão do membro superior 4 Mediano → teste de tensãode membro superior 1, teste de tensão de membro superior 2 Estudos de condução nervosa Instabilidade do Ligamento Colateral Medial/Ulnar Teste de estresse em valgo Neurite ulnar (síndrome do túnel cubital II) Sinal de tinel no túnel cubital teste de flexão do cotovelo pressão provocativa Torção/Distensão do ligamento colateral ulnar / medial Teste de estresse em valgo em movimento Capsulite Adesiva Teste mão ao pescoço Teste mão na escápula Teste mão na escápula oposta Osteoartrite Perda de amplitude de movimento radiografia Tensão de flexor e pronador Inspeção e palpação do músculo Exame da força e resistência muscular Compressão do nervo interósseo anterior Teste de tensão do membro superior 1 Artrofibrose Perda de movimento Contratura em flexão Radiografias Artroscopia Corpos soltos Estalidos na articulação Imagem de ressonância magnética Tomografia computadorizada Avulsão do epicôndilo medial Imagem de ressonância magnética Osteofitos Tomografia computadorizada Sinovite Ultrassom colorido ou Power Doppler Paralisia tardia do nervo ulnar Sinal de tínel Tomografia computadorizada → olécrano movido Radiografia → fratura supracondilar, cubitus varus Sobrecarga de Extensão em Valgo Teste de estresse em valgo Teste de estresse em valgo em movimento Teste de sobrecarga de extensão em valgo Epicondilopatia Lateral Teste de Polk Teste de Cozen Teste de Mill Teste de Maudsley Avaliação → HMA → história da moléstia atual → Função de membros superiores → Rigidez e ADM → amplitude de movimento → Inspeção e palpação → DASH, UEFI, PRTEE → END → Ultrassom, Raio-x, Ressonância Magnética Questionários Patient-rated Tennis Elbow Evaluatio UEFI → Upper extremity Functional Index DASH Testes Especiais Teste de Cozen → extensão resistida Teste de Cozen reverso → flexão resistida Teste de Mill Teste de Mill Reverso Teste de Maudsley Teste da cadeira Teste do copo de café Tratamentos → Conservador → primeira escolha → maioria dos pacientes melhoram → AINES → Infiltração → Tensor → órteses → Cirúrgico → falha do tratamento conservador Tratamento cirúrgico → Aberto → Percutânea → Atroscópica ↳ Ressecção do tecido lesionado ↳ Liberação da região afetada Tratamento Fisioterapêutico → Exercícios terapêuticos (fortalecimento + alongamento) → Concêntricos e Excêntricos → Manipulação torácica e cervical → ASSOCIADA à exercícios +alongamentos → Fotobiomodulação → TENS → Ultrassom Pouca evidencia → CYRIAX → massagem transversa → Ondas eletromagnéticas → Ondas de choque Bursite Olecraniana Introdução → Inflamação da Bursa → Região posterior → Aguda ou por trauma repetitivo → Séptica ou asséptica → com infecção e sem infecção, respectivamente → Mais comum em homens → Idade entre 30 e 60 anos → Traumas no local → sangramento dentro da Bursa e/ou processo inflamatório → Trauma direto → Queda da própria altura com cotovelo em superfície dura → Microtraumas → Cotovelo “roçando” na mesa durante a escrita → Apoiar sobre os cotovelos Sintomas → Edema na região posterior → Pode ou não ser doloroso → Dor à pressão ou ao realizar a tarefa que gerou a lesão Avaliação → HMA → história da moléstia atual → Função de membros superiores → Inspeção e palpação → DASH, UEFI → END → Ultrassom, Raio-X, Ressonância Magnética (RM) Tratamentos → AINES → anti-inflamatórios não esteroidais → Repouso → Modificação do gestual e atividades → Utilização de cotoveleira ou órtese → Exercícios → Aspiração de conteúdo → drenagem → Cirúrgico → falha do tratamento conservador → Bursite séptica → antibioticoterapia e drenagem → Bursite asséptica → tratamento conservador e drenagem se houver a presença de cristais (organismo não absorve) Bursite com presença de cristais Lesões ligamentares Anatomia → Cápsula articular → Ligamento anular → Ligamento Colateral Medial → Ligamento Colateral Lateral Ligamentos mais lesionados Mecanismo de lesão → Ligamento Colateral lateral → fraturas e/ou luxações → Ligamento Colateral Medial → overuse → Torcer o antebraço → Cair com o braço estendido → Movimentos repetidos acima da cabeça → arremessos, volleyball, tênis → Pode haver lesão do ligamento que envolve a cabeça do rádio associado a alguma fratura de rádio → ligamento anular Avaliação Varo e Valgo com resistência Valgo com Movimento Tratamento → Guiado pelos sintomas → Pouca evidência na literatura → AINES → anti-inflamatórios não esteroidais → Ganho de ADM → amplitude de movimento → Não parar com as atividades, se possível → Fortalecimento → Cirurgia em casos de esportistas de alto nível /rupturas completas Reconstrução ligamentar → Tommy John Tratamento pós operatório → Sem evidências → Mobilização sem estresse no enxerto → Ganho de função muscular sem estressar enxerto → Progredir exercícios Síndromes Compressivas Anatomia e Biomecânica → Cubital(ulnar) → Pronador redondo(mediano) → Supinador(radial) Definição Etiologia → Inflamatória → Traumática → Anatômica → Tumoral → Iatrogênica → Idiopática Compressão → nervo periférico Parestesia/Dor Perda da Função Fisiopatologia Mecanismo de lesão e Fatores de risco → Trauma direto no sítio do nervo → Tração, fricção e compressão repetitiva → Compressão por ação muscular → Nervo fixa em algum ponto → problema no deslizamento do mesmo → Contraturas em MS → Idade superior a 40 anos Manobras Positivas Provocativas Limiares anormais Discriminação anormal de dois pontos Teste Sensorial Sintomas Histopatologia Dormência e / ou atrofia Parestesia intermitente e / ou dor Parestesia constante e / ou fraqueza desmielinização de fibra difusa desmielinização de fibra localizada espessamento do tecido conjuntivo edema endoneural quebra da barreira hemato-nervosa degeneração axonal → Atividades de arremesso → Posturas laborais → Compressão direta sustentada → Obesidade Avaliação → HMA → história da moléstia atual → Força muscular → Sensibilidade / Parestesias → RM e Ultrassom → Testes especiais → Eletroneuromiografia → DASH Sintomas → Dor → Alterações sensitivas → dermátomo correspondente → Parestesias → Atrofia do território inervado Anterior Posterior Testes especiais Regra do nove Teste de Tinel Teste de flexão do cotovelo Scratch colapse test Tratamento Conservador → 90% de sucesso → 4-6 semanas imobilização com órtese → 45º flexão, neutro em relação à prono-supino → Modificação do gesto/atividade → Correntes elétricas → US e Fotobiomodulação → AINES → Mobilização articular → Mobilização neural → Exercícios ativos → Educar pacientes → Repouso em atletas Cirúrgico Indicações: → Moderada fraqueza muscular não responsive à tratamento conservador a mais de 3 meses → Velocidade de condução na EMG 39-50 m/s no cotovelo → Progressão dos sintomas → piora progressive dos sintomas Cirúrgico → Fisioterapia no Pós-operatório → Paciente masculino 21 anos, praticante de luta livre → Sintomas de perda de força e função no punho e parestesia na mão há 1 ano (sintomas não eram tão importantes) → Diminuição do rendimento no esporte → Tinel positivo ulnar → 10 dias de tratamento conservador sem sucesso → Liberação + transposição do nervo → Poi (pós operatório imediato)→ PO5 → ADM ativa para flexão e extensão de cotovelo, isometria para flexores e extensores e ganho de FM liberada para punho e mão → PO5 → Liberado para ganho de força muscular com theraband e pesos de até 1,5Kg → PO14 → Retorno aos treinos de Wrestling → PO30→ Liberado para competição Fraturas de Cotovelo → Olécrano → Cabeça do rádio → supra-condiliana → tríade terrível Tipos Olécrano Cabeça do rádio Supracondiliana Distal de rádio com luxação distal da articulação Rádio-Ulnar → Galeazzi Proximal de Ulna → Monteggia Fio de Kirchner → Não pode mobilizar cotovelo Tríade Terrível Mecanismo de trauma → Queda com cotovelo em Valgo → ruptura do LCL e cápsula anterior Tratamento Tratamento Cirúrgico → Tipos de sínteses Olécrano Tipo I Conservador Tipo II e III Cirúrgico Cabeça do rádio Tipo I Conservador Tipo II e III Cirúrgico Supracondiliana Tipo I Conservador Tipo II Conservador/ Percutâneo Tipo III e IV Cirúrgico Galeazzi Cirurgico Monteggia Crianças → pode ser conservador Adultos → cirúrgico Banda de Tensão → Mobilização é necessária Placa e Parafuso + Fio de Kirchner → Poderei mobilizar dependendo da imobilização aplicada Tratamento Conservador e Cirúrgico pós-operatório Conservador → imobilização 2-4 semanas Cirúrgico → Pode ou não haver necessidade de imobilização → Sintomático → Priorizar ganho de ADM → Fortalecimento muscular → Função Introdução ao Modulo de Punho e Mão Anatomia → 27 ossos → 14 falanges → 5 metacarpos → 8 ossos do carpo Síndrome do Túnel do Carpo e Guyon Síndrome do túnel do carpo → Nervo Mediano → 75% mulheres → 45-59 anos → 50-60% dos casos idiopáticos são bilaterais Síndrome do canal de Guyon → Nervo Ulnar → Relacionado à compressão direta da região → Levantamento de peso, ferramentas de construção, guidão da bike → “Paralisia do guidão” Etiologia e fatores de risco Síndrome do Túnel do Carpo → Idiopática → Anormalidades na parede do túnel (acromegalia, AR, OA, subluxação dos ossos, consolidação viciosa) → Anormalidades no conteúdo do túnel (diabetes melitus, amiloidóse, tumor, cisto) → Dinâmica (relacionado com movimentos repetidos de flexão e extensão de punho) → Aguda (trauma / lesão direta na região) Acromegalia é uma doença crônica provocada por excesso de produção do hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as cartilagens de crescimento já estão fechadas. A amiloidose é caracterizada pela deposição de proteínas nos órgãos e tecidos, e tem sido associada à síndrome do túnel do carpo (STC) quando ocorre no punho. → Trabalhar no computador por mais de 20h/semana → Sexo → Idade → Genética → Fatores antropomórficos → Obesidade → fator inflamatório (mediadores inflamatórias/adipócitos) → Tabagismo → fator vasoconstritor → Consumo excessivo de álcool → o álcool em grandes quantidades é lesivo ao tecido vascular, afetando principalmente a parede dos vasos, além de ser uma substancia tóxica para essas estruturas → Trabalhos manuais repetitivos e exposição à vibração e frio Síndrome do Canal de Guyton → Idiopática → Lesões compressivas repetitivas (esportes, gestual, laboral) → Tumores → Problemas vasculares adjacentes → Doenças metabólicas → Variações anatômicas na região Sintomas → Dor → Parestesia → Perda de força muscular → Perda da função (pegar objetos) → Deformidades → Hipotrofia (região tenar e hipotenar) Hipotrofia acentuada na mão afetada, presente na região tenar e hipotênar porém maior em região hipotênar indicando um comprometimento maior de nervo ulnar Avaliação → HMA → Função de Mão (função muscular, deformidades) → Testes especiais → Inspeção e palpação → END → ENMG → Ultrassom → Ressonância Magnética Boston Carpal Tunnel Questionnaire Preditores Clínicos para túnel do carpo → 5 testes 1. Sinal da chacoalhada 2. Índice de palma/punho >0,67 3. Escala SSS >1.9 4. Redução da sensibilidade 5. Idade superior a 45 anos Testes Especiais Teste de Phalen Teste de Phalen Reverso Teste de Compressão de Durkan Teste de Tinel Sinal de Wartenberg Sinal de Froment Deformidade da mão em garra → Mão beneditina/padre Comprometimento do Nervo Ulnar Paciente segura o papel em pinça (flexão de polegar) pois na maioria das vezes tem um déficit de abdução e não consegue realizar esse movimento com o polegar Tratamento Conservador → Pouca evidência → Sintomas costumam evoluir ao longo do tempo → Tratamento cirúrgico costuma ter melhores resultados que o conservador → Alterações de hábito / ergonomia costumamaliviar os sintomas → AINES, corticosteroides e órteses → Ultrassom → Mobilização neural → Repouso → Mobilização dos ossos do punho → Fotobiomodulação → laser Tratamento Cirúrgico Tratamento Fisioterapêutico no Pós-operatório → Imobilização vs mobilização precoce → TENS → melhora da condução nervosa → Laser → Exercícios para ganho de força muscular → Retorno da função Tendinopatias em Punho e Mão Introdução Tenossinovite estenosante → dedo em gatilho → Acomete os flexores → Tendinopatia mais comum na mão → Mais comum na polia A1→ metacarpofalangeana → Maior incidência em mulheres → 6 vezes mais → Maior incidência em pacientes com DM e AR → Alterações e espessamento do tendão → Flexor profundo e superficial dos dedos → Anular e polegar são os mais afetados Sintomas Estresse Mecânico / outras causas Microrupturas Crescimento de neovasos / degradação de colágeno Alterações estruturais Dor mediada por citocinas e alterações vasculares POLIAS → Início pode ou não ser doloroso → Travamento → Engatilhamento → Dor na região de A1 → Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal → Nódulo palpável em região de A1 → Em mais de 60% dos casos → síndrome do túnel do carpo associada Avaliação → HMA → História da moléstia atual → Função muscular → Handgrip → Nódulo palpável → ADM (extensão) → Gatilho → Rididez → Dor Teste abrir e fechar a mão 10 X Tratamento → Órteses (melhora 40-87% dos casos) → Exercícios de deslizamento do tendão → US, parafina e alongamentos (pouca evidência) → Injeção de corticoide (primeira linha de tratamento; 60-90% melhora) → AINES → Falha do tratamento conservador → Cirúrgico Tratamento Cirúrgico → Liberação da polia A1 → Aberta ou percutânea → Fisioterapia → reestabelecer a função Síndrome De Quervain Introdução → Tenossinovite do abdutor longo e extensor curto do polegar → Associado à gravidez, período pós-parto e lactação → Associado a atividades que envolvam desvio raio-ulnar repetidos (martelar, esquiar, levantar um bebê ou animal de estimação, músicos) → Overuse / trauma direto / fibrose → 10 x mais frequente em mulheres Sintomas → Início pode ou não ser doloroso → Travamento → Engatilhamento → Dor na região de A1 → Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal
Compartilhar