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Apostila de Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Esportiva

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Introdução a Coluna Vertebral 
Anatomia 
→ 24 vertebras → 7 cervicais, 12 
torácicas e 5 lombares 
→ Anulo fibroso → camadas de 
fibrocartilagens e colágeno do 
tipo I e II 
→ Da estrutura e sustentação ao 
corpo 
→ Absorção de impacto e da 
movimentação 
→ Protege a medula e estruturas 
do sistema nervoso 
→ Núcleo pulposo → sulfato de 
condroitina, proteoglicanos e 
ácido hialurônico → tipo de “gel” 
→ Disco dissipa as forças que 
agem sobre a coluna, absorção 
de impacto 
→ Região lombar é a que mais 
suporta cargas 
→ O corpo vertebral transporta carga da região mais alta (cervical) para a 
mais baixa (lombar) 
→ Camadas externas → mais verticalizadas 
→ Camadas internas → mais horizontalizadas 
→ Dissipação das forças em todo sentido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coluna vertebral 
 
 
Abaulamento e Protrusão Discal 
 
Hérnia e Hérnia Extravasada 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A coluna tem maior ADM para flexão 
→ Com a flexão os discos se deslocam para trás e durante a extensão se 
deslocam para frente 
→ O ligamento da coluna é superpotente, o que impede a anteriorização do 
disco, portanto é mais frequente vermos hérnia na parte posterior 
→ Hérnias são mais comuns na coluna cervical e lombar 
Hérnia → derramamento, extravasa o disco e adentra o canal vertebral 
Hérnia com extravasamento → ruptura completa do núcleo, extravasamento 
de toda estrutura 
Fisiopatologia → hérnia de disco 
→ O processo de envelhecimento faz com que as 
vertebras tenham alterações podendo levar a futuras 
degradações, lesões e rupturas 
→ Degeneração; 
→ Trauma; 
→ Movimentos súbitos relacionados à flexão + rotação 
(esporte); 
→ Relação com hábitos de vida sedentários (dirigir por 
longos períodos / permanecer sentado); 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia → discopatias 
 
 
 
 
 
Sintomas → hérnia de disco 
→ Sintoma unilateral; 
→ Dor irradiada; 
→ Parestesias (dormência, formigamento, ausência de sensibilidade); 
→ Reflexos alterados; 
→ Fraqueza muscular; paresia; paralisia; 
→ Perda de função; 
→ Liberação esfincteriana; 
Lombar 
→ Geralmente entre L4-L5 e L5-S1; 
→ Dor em região de nádegas, posterior, virilha, região genital, irradiação 
para perna e pé; 
→ Sensação de queimação; 
→ Liberação esfincteriana; 
Cervical 
Processo normal de 
envelhecimento 
Fibrose e 
endurecimento do 
NP 
Desorganização das 
fibras 
de colágeno e 
elastina 
Degeneração de nervos e 
vasos sanguíneos adjacentes 
Necrose e apoptose 
das células 
Fissuras e falhas 
tissulares 
 
PERDA DAS 
PROTEOGLICANAS / 
DESIDRATAÇÃO DO DISCO 
→ Geralmente entre C5-C6 e C6-C7; 
→ Dor em região de pescoço, ombro, escápula, braço e mão; 
→ Formigamento; 
→ Parestesia; 
→ “Peso” no MS afetado; 
A hérnia pode ser reabsorvida 
Sintomas → hérnia de disco 
→ Muitas vezes assintomático 
→ Imagem dissociada dos sintomas 
→ Atentar-se aos sinais clínicos e físicos do paciente 
 
Diagnóstico → hérnia de disco 
→ HMA → história da moléstia atual 
→ Diagnóstico diferencial (tumores, 
espodilolistes, metástases); 
→ Single-leg raise test/Lasegue; 
→ Eletroneuromiografia é o padrão ouro 
para diagnostico 
→ Ressonância magnética nuclear e 
tomografia computadorizada também 
possibilitam visualizarmos a presença de 
hérnia de disco, mas não é o padrão ouro para diagnostico 
 
 
 
 
Tratamento → hérnia de disco 
Dissociado é 
algo 
independente, 
separado, 
diferente 
→ Depende do estágio e sintomas; 
→ Discectomia e artrodeses em casos 
muito graves; 
→ Indicação cirúrgica → pode não ter 
bom prognostico, levando a cirurgias 
recorrentes 
→ Analgesia; 
→ Exercícios terapêuticos (musculatura 
envolvida na coluna; MMII; MMSS; 
CORE); 
→ Mobilização → função; 
→ Orientação / educação; 
→ Estabilização; 
Radiculopatia 
Conceito 
→ Ocorre quando existe um envolvimento de uma raíz nervosa; 
→ Dor irradiada; 
→ Dor relacionada a um dermátomo; 
→ Dor à distância pior que a dor na raiz (lombar ou cervical); 
→ Piora dos sintomas com espirro ou tosse; 
→ Fraqueza e perda de sensibilidade; 
→ Alteração de reflexos; 
 
 
 
 
 
 
Dor Lombar Inespecífica 
Dor crônica inespecífica → dor lombar 
→ Dor lombar é subdividida para melhor 
compreensão e tratamento 
→ Na maioria das vezes a origem e a 
causa da dor não pode ser determinada 
→ Focar nos sintomas e não na doença 
→ É a maior causa de incapacidade física 
em países desenvolvidos e em 
desenvolvimento 
→ A maioria da população adulta terá 
algum episódio de dor lombar em algum 
momento da vida 
→ Alta incidência 
→ Baixa compreensão 
→ A maior parte dos episódios de dor 
lombar melhoram dentro de 6-8 
semanas 
→ 1/3 dos pacientes terão recidiva dentro 
de 1 ano 
→ Boa porcentagem não melhora 
→ É multifatorial → dependente do estado 
biopsicossocial para piora ou melhora, e 
até incidência 
Fatores de riscos 
→ Sexo feminino 
→ História previa de dor na coluna 
→ História de outras doenças crônicas → 
asma, diabetes e dores de cabeça 
(enxaqueca) 
→ Fatores genéticos 
→ Fatores emocionais → sintomas 
depressivos 
→ Levantamentos de cargas pesadas e 
exposição a posturas não usuais 
→ Estilo de vida → sono, stress, 
obesidade, tabagismo 
→ Alto nível de incapacidade → fator de 
risco para mau prognóstico) 
 
Fatores ambientais que podem estar envolvidos 
→ Degeneração facetaria 
→ Degeneração do corpo vertebral 
→ Compressão de raiz nervosa 
→ Alterações da placa terminal vertebral → 56% a mais de chance de ter 
incapacidade 
 
Modelo multifatorial → biopsicossocial 
→ Social → Pessoas com menor nível educacional e menor renda tendem a 
ter mais dor lombar 
→ Psicológico → Depressão, ansiedade, catastrofização e dificuldade de 
lidar com problemas; 
→ Sensibilização central → alterações estruturais na ativação de áreas 
corticais e subcorticais quando na presença da dor; 
 
 
 
Diagnóstico diferencial 
→ Fratura da vertebra 
→ Espondiloartrite → é um tipo de artrose que causa uma série de 
alterações na coluna lombar 
→ Tumores 
→ Infecções 
→ Síndrome da cauda equína 
 
 
 
 
Tratamento → adulto 
Base do tratamento 
→ Exercício e educação juntos 
→ Somente exercício 
Dor lombar aguda → até 6 semanas 
Dor lombar crônica → de 6 a 12 semanas 
Coadjuvantes 
→ Exercício terapêutico 
→ Tratamento comportamental 
→ Manipulações e mobilizações 
→ Massagem 
→ Yoga 
→ Reabilitação interdisciplinar 
→ Terapia manual 
 
 
Farmacológico 
→ Antinflamatórios não esteroidais 
→ Relaxantes musculares 
→ Antidepressivos 
→ Opioides 
Tratamento cirúrgico não deve ser recomendado, somente em ultimo caso, há 
estudos que o declaram como ineficiente 
Tumor 
 Fratura 
Achados radiológicos indicam 
fratura patológica por conta 
de um tumor invadindo o 
canal vertebral 
Particularidades 
→ Mudar condições de vida e condições sociais (ascensão social) 
diminuem a incidência de dor lombar 
→ Pessoas ricas, com supertratamentos piora e aumenta a incidência de 
dor lombar 
→ Repouso piora a condição da dor lombar 
→ É importante que haja mudanças de hábitos → principalmente em 
relação a obesidade e sedentarismo 
Avaliação 
→ HMA- história da dor 
→ Diagnóstico diferencial 
→ Características da dor: 
❖ Tipo 
❖ Irradiação →local 
❖ Fator de melhor/piora 
→ Comorbidades 
→ Exame Físico / Testes especiais 
→ Mapeamento dos domínios psicossociais → medos, depressão, 
qualidade de vida 
→ Questionários 
Avaliação → RED FLAGS → indicações de exclusão → redobrar cuidados 
→ Tumor 
→ Síndrome da cauda equina 
→ Aneurisma abdominal 
→ Infecção 
→ Fraturas 
→ Problemas renais 
→ Problemas abdominais 
Palpação e percepção de movimentação anormal 
 
 
Testes especiais 
Straight leg Raise ou Lasegue 
 
Slump test 
 
Prone Instability Test 
 
 
 
Questionários 
 Avaliação → Fear Avoidance Beliefes Questionnaire 
 
Avaliação → Rolandmorris 
 
 
 
 
Avaliação → StarT Back Screening Tool 
 
Intervenções 
→ Sempre iniciar o mais precoce possível / diminuir a cronicidade 
Subgrupos 
 
 
 
 
 
 
→ Agudo → sintomas por menos de 6 semanas 
→ Subagudo → 6-12 semanas 
→ Crônico → 12 semanas 
Com 
déficits de 
mobilidade 
Com alterações 
na coordenação 
do movimento 
Com dor 
referida 
Com dor 
irradiada 
Com 
questões 
cognitivoafetivas 
 
Com dor 
generalizada 
Aguda com déficits de mobilidade → Dor na região glútea e lombar; início 
menos de 1 mês; unilateral; nexo causal 
Sub-aguda com déficits de mobilidade → Dor subaguda na região glútea e 
lombar unilateral; rigidez 
Aguda com alterações na coordenação do movimento → Reagudização com 
dor referida; frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor 
Sub-aguda com alterações na coordenação do movimento → Dor referida; 
frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor 
Crônica com alterações na coordenação do movimento → dor crônica 
referida; frequentemente relacionado a outros episódios anteriores de dor 
Aguda com dor referida → Dor na região glútea e lombar, referida para 
coxa/perna; piora dos sintomas com flexão e sedestação 
Aguda com dor irradiada → Dor lombar, irradiada (faixa ou banda) para 
coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência 
Sub-aguda com dor irradiada → Dor lombar recorrente, irradiada (faixa ou 
banda) para coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência 
Crônica com dor irradiada → Dor lombar crônica, irradiada (faixa ou banda) 
para coxa/perna; podem ocorrer parestesia, fraqueza e dormência 
Aguda ou sub-aguda com questões cognitivoafetivas → Dor aguda ou 
subaguda na região lombar; 
Crônica com dor generalizada → Dor na região lombar por mais de 3 meses; 
Dor generalizada não consistente 
Aguda com déficits de mobilidade 
→ limitações de amplitude de movimento lombar 
→ mobilidade do segmento torácico inferior e lombar restrita 
→ lombar e parte inferior das costas → sintomas de membros inferiores 
relacionados são reproduzidos com a provocação dos segmentos 
torácicos inferiores, lombares ou sacrilíacos envolvidos 
Intervenções 
Terapia Manual 
Preditores de sucesso: 
→ Duração dos sintomas menor que 16 dias 
→ Sem sintomas abaixo dos joelhos 
→ Hipomobilidade lombar 
→ Pelo menos um quadril com mobilidade de rotação interna maior que 35º 
→ FABQ-W <19 
→ A presença de 4 ou mais preditores aumenta de maneira importante o 
sucesso da manobra 
 
Exercícios Físicos (coordenação de tronco, endurance e fortalecimento) 
Preditores de sucesso: 
→ Menos de 40 anos 
→ Prone instability test positivo 
→ Presença de movimentos anormais quando testado a mobilidade vertebral 
→ Straight leg raise >91º 
→ FABQ-W <19 
→ A presença de 3 ou mais preditores aumenta de maneira importante o 
sucesso da manobra 
 
 
 
 
 
Exercícios de centralização da dor (McKenzie) 
→ Poder ser utilizado na fase aguda e subaguda 
→ Não se tem evidência da efetividade a longo prazo; 
→ Movimentos repetidos para promover centralização da dor; 
 
Exercícios de flexão - Williams 
→ Poder ser utilizado, combinado com outras intervenções como 
fortalecimento e terapia manual, para idosos com dor crônica irradiada 
→ Indicação para aliviar sintomas relacionados à estenose do canal lombar 
 
Mobilização Neural 
→ Poder ser utilizado em pacientes com dor subaguda e crônica irradiada 
 
 
Orientação e educação do paciente 
→ Orientação quanto ao auto-cuidado, exposição à dor e aos sintomas, 
maneiras de lidar com a dor 
Não se deve 
→ Promover repouso 
→ Prover explicações detalhadas sobre fatores pato-anatômicos e causa 
específica da dor; 
Importante frisar: 
→ Conhecimento da anatomia e da resistência das estruturas da coluna 
→ Explicar os aspectos neurológicos da percepção da dor 
→ Reduzir catastrofização e medos 
→ Salientar a importância da atividade física, independente da dor 
 
Exercícios e atividade física 
→ Dor lombar crônica sem dor generalizada → exercícios de moderada a 
alta intensidade 
→ Dor lombar crônica com dor generalizada → exercícios progressivos, de 
baixa intensidade, atividades submáximas para promoção de saúde e 
controle da dor 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumindo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dor Cervical 
→ 22-70% da população terá algum episódio de dor cervical na vida; 
→ 30% dos pacientes com dor crônica desenvolverão sintomas crônicos; 
→ Dor crônica cervical → mulheres (56%) e idade média de 48,9 anos; 
→ Pode estar relacionada a um mecanismo de trauma; 
→ “Whiplash-associated disorder (WAD)” → lesão causada pelo efeito de 
chicote, é traumático, geralmente 
desencadeado por um acidente 
automobilístico 
→ Efeito chicote → hiperextensão 
seguida de hiperflexão 
→ Nos casos crônicos (insidiosos) a 
melhora costuma ocorrer dentro de 6 
meses (47% dos casos); 
→ Lesões traumáticas → maior acurácia 
na determinação do prognóstico; 
→ Lesões insidiosas → dificuldade em 
relação ao prognóstico; 
→ Dificuldade em determinar o início dos 
sintomas; 
 
Alta intensidade de dor 
Escala de classificação numérica de 0 a 10 → considere a 
pontuação de 6 ou mais uma pontuação de corte útil para o 
prognóstico 
 
Alta deficiência relatada 
Índice de deficiência do pescoço, adaptações originais ou 
mais curtas → considere mais de 30% com um corte útil 
para o prognóstico 
Ferramentas Necessárias para Desenvolver um Prognóstico 
 
Alta catastrofização da dor 
Escala de catastrofização da dor → considere a pontuação 
de 20 ou mais uma pontuação de corte útil para o 
prognóstico 
 
 
Altos sintomas de estresse pós-
traumático agudo 
Impacto da escala de eventos revisada → considere a 
pontuação de 33 ou mais uma pontuação de corte útil para 
o prognóstico. o sofrimento pós-traumático alto não é 
incomum em lesões agudas; aqui, esta escala é usada para 
prever a cronicidade dos sintomas, não para avaliar o 
transtorno de estresse pós-traumático 
 
 
 
Hiperalgesia de frio 
O TSA-II → analisador neurossensorial (Medoc Ltd, Ramat 
Yishai, Israel) é amplamente considerado o padrão. no 
entanto, o custo de tal equipamento pode torná-lo 
impraticável para os clínicos. as alternativas incluem a 
tarefa pressora de frio como um teste de resistência ao frio 
(semelhante, mas não idêntico ao limiar de dor pelo frio), 
uso de um cubo de gelo ou uso de barras de metal frio 
 
Fatores de risco 
→ Sexo feminino; 
→ História prévia de dor cervical; 
→ Idade; 
→ Fortes demandas laborais; 
→ Ex-fumantes; 
→ Histórico de dor lombar; 
 
“Whiplash-associated disorder (WAD)” → lesão causada pelo efeito de 
chicote 
 
 
 
 
 
 
 
Achados Patoanatômicos 
→ Causas mecânicas diretas da dor cervical → raramente identificáveis; 
→ Excluir “red flags” → diagnóstico diferencial; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 
→ HMA; 
→ ADM ativa da cervical (goniômetro, inclinômetro, empírico); 
→ Teste de flexão cervical com rotação; 
→ Testes relacionados à comprometimento neurológico/compressivos → 
spurling, valsalva, distração e testes neurodinâmicos (mediano); 
→ Questionários (NDI); 
→ PPT (pain preassure treshold) e sensibilidade ao frio 
 
 
 
 
 
 
 
ADM 
 
 
 
 
 
O limiar de dor à pressão (PPT) 
é definido como a força mínima 
aplicada que induz a dor. Esta 
medida provou ser comumente 
útil na avaliação do sintoma de 
sensibilidade. 
Red Flags → “Banheira Vermelha”, 
indicações de exclusão deve se 
redobrar cuidados, para casos 
como tumor, síndrome da cauda 
equina, aneurisma abdominal, 
infecção, fraturas, problemas 
renais, problemas abdominais 
 
Teste de flexão com rotação 
 
Spurling test 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra de Valsalva 
 
Distração Cervical 
 
 
Testes neurodinâmicos 
 
 
 
 
 
 
Neck Disability Index 
 
PPT, dolorímetro,algometro 
 
 
Classificação 
 
→ Agudo → sintomas por menos de 6 semanas 
→ Subagudo → 6-12 semanas 
→ Crônico → 12 semanas 
Dor no pescoço com déficits de mobilidade 
Sintomas comuns 
→ Dor de pescoço central e/ou unilateral 
→ Limitação no movimento do pescoço que reproduz os sintomas de forma 
consistente 
→ Dor na cintura escapular ou na extremidade superior associada (referida) 
pode estar presente 
Resultados esperados do exame 
→ ADM cervical limitada 
→ Dor no pescoço reproduzida nas faixas finais de movimentos ativos e 
passivos 
→ Mobilidade segmentar cervical e torácica restrita 
→ Teste de mobilidade intersegmental revela restrição característica 
→ Pescoço e dor referida reproduzida com provocação dos segmentos 
cervicais ou torácicos superiores ou musculatura cervical envolvidos 
→ Déficits na força cervicoescapulotorácica e no controle motor podem estar 
presentes em indivíduos com dor cervical subaguda ou crônica 
Dor no pescoço com deficiências de coordenação de movimento (wad) 
Sintomas comuns 
→ Mecanismo de início ligado a trauma ou whiplash 
→ Dor na cintura escapular ou na extremidade superior associada (referida) 
→ Vários sinais e sintomas de concussão inespecíficos associados 
→ Tontura/náusea 
→ Dor de cabeça, dificuldade de concentração ou memória, confusão, 
hipersensibilidade a estímulos mecânicos, térmicos, acústicos, de odor ou 
de luz, sofrimento afetivo intensificado 
Resultados de exames esperados 
→ Teste de flexão cervical craniana positivo 
→ Teste positivo de resistência do músculo flexor do pescoço 
→ Déficits de força e resistência dos músculos do pescoço 
→ Algometria de pressão positiva 
→ Dor no pescoço com movimento de amplitude média que piora com 
posições de amplitude final 
→ A sensibilidade do ponto pode incluir pontos-gatilho miofasciais 
→ O comprometimento sensório-motor pode incluir padrões alterados de 
ativação muscular, déficit proprioceptivo, equilíbrio postural ou 
controle pescoço e dor referida reproduzida por provocação dos 
segmentos cervicais envolvidos 
Dor no pescoço com dor de cabeça (cervicogênica) 
Sintomas comuns 
→ Dor cervical unilateral não contínua e dor de cabeça associada (referida) 
→ A dor de cabeça é precipitado ou agravado por movimentos do pescoço 
ou posições / posturas sustentadas 
Resultados de exames esperados 
→ Teste de rotação de flexão cervical positivo 
→ Dor de cabeça reproduzida com provocação dos segmentos cervicais 
superiores envolvidos 
→ ADM cervical limitado 
→ Mobilidade segmental cervical superior restrita 
→ Déficits de força, resistência e coordenação dos músculos do pescoço 
Dor no pescoço com dor irradiada (radicular) 
Sintomas comuns 
→ Dor no pescoço com dor irradiada (faixa estreita de lancinante) na 
extremidade envolvida 
→ Parestesia ou dormência dermatomal da extremidade superior e fraqueza 
muscular miotomal 
Resultados de exames esperados 
→ Dor radiante relacionada ao pescoço e pescoço reproduzido com teste de 
radiculopatia: grupo de teste positivo inclui mobilidade do nervo do 
membro superior. 
❖ Teste de Spurling, distração cervical, ADM cervical 
→ Pode ter déficits sensoriais, de força ou reflexos na extremidade superior 
associados às raízes nervosas envolvidas 
Tratamento → específico 
Dor cervical com déficits de mobilidade 
 
 
 
 
 
Dor cervical com déficits de coordenação de Movimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dor cervical relacionada à dor de cabeça 
dor cervical 
com déficitis 
de mobilidade
aguda Subaguda Crônica
Manipulação 
torácica 
Exercícios para região 
escapulo-torácica e 
membros superiores 
ADM cervical Manipulação 
cervical 
Tração 
intermitente 
Estimulo de estilo 
de vida ativo 
Exercícios globais → 
coordenação, fortalecimento 
propriocepção e aeróbicos 
(endurance) 
laser 
Dry-needling 
Exercícios globais → 
coordenação, fortalecimento 
propriocepção e aeróbicos 
(endurance) 
Mobilizações Coping Skills 
Educativo 
- Retorno as atividades o quanto 
antes 
- Reduzir o uso de colar cervical 
- Orientar exercícios para ganho 
de ADM e redução da dor 
dor cervical com 
déficitis de 
coordenação de 
movimento
aguda Crônica
 
 
 
Dor cervical com dor irradiada 
 
 
 
 
Tratamentos em geral 
→ Manipulação torácica 
→ Manipulação cervical 
→ ADM cervical 
→ Exercícios para região escapulo-torácica e membros superiores (MMSS) 
→ Tração intermitente 
→ Estímulo de estilo de vida ativo 
dor cervical 
relacionada à 
dor de cabeça
aguda Subaguda Crônica
dor cervical 
com dor 
irradiada
aguda Crônica
Realizar mobilização 
ativa Glide cervical 
C1-C2 SNAG 
Exercícios para 
manguito rotador 
Manipulação 
cervical 
Exercícios globais → 
coordenação, fortalecimento 
propriocepção e aeróbicos 
(endurance) 
Exercícios de 
estabilização 
cervical 
Exercícios de 
mobilização 
cervical 
Laser 
Uso por curtos 
períodos de 
colar cervical 
Tração 
intermitente 
Manipulação 
cervical e 
torácica 
Estímulo de 
estilo de 
vida ativo 
→ Dry-needling → “Agulhamento seco” vem do inglês “dry needling”, inserir 
uma agulha sem nada injetar, conceito que se opõe a “wet needling”, o 
uso de uma agulha para injetar uma substância, fazer uma infiltração de 
fármaco. Acupuntura 
→ Exercícios de endurance (aeróbicos), fortalecimento, coordenação 
→ Mobilizações cervicais e torácicas 
→ Coping skills → são esforços cognitivos e comportamentais para lidar com 
situações de dano, de ameaça ou de desafio, ou seja, ensinar ao paciente 
meios de lidar com sua dor 
→ Tens 
→ Educativo 
❖ Retorno às atividades o quanto antes 
❖ Reduzir o uso do colar cervical 
❖ Orientar exercícios para ganho de ADM e redução da dor 
→ Realizar mobilização ativa 
→ Glide cervical C1-C2 → SNAG → o tipo de técnica mais aplicada é 
denominado de Sustained Natural Apophyseal Glides (SNAGS) em que é 
combinado um movimento activo do indivíduo com um glide nas facetas 
articulares aplicado e mantido pelo fisioterapeuta durante a execução da 
técnica. 
→ Exercícios para manguito rotador 
→ Exercícios de estabilização cervical 
→ Exercícios de mobilização cervical 
→ Laser 
→ Uso por curtos períodos de colar cervical 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espondilólise e Espondilolistese 
 Espondilólise Espondilolistese 
 
Espodilólise; 
→ Fratura do istmo vertebral; 
→ Relacionado com processos 
degenerativos; 
→ Stress mecânico; 
→ Mais frequente em L5; 
→ Bilateral; 
→ Fratura por estresse; 
→ Repetição de flexão-extensão + rotação; 
→ Mais comum em adolescentes; 
→ Atletas; 
→ Pacientes maiores de 10 anos; 
→ Pode evoluir para uma (espôndilo)listese; 
→ Instabilidade →Hipermobilidade; 
→ Mais chance de ocorrer em menores de 
16 anos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Achados e Sintomas; 
→ Maioria assintomático → achado 
radiológico; 
→ Postura hiperlordótica; 
→ Dor à hiperextensão; 
→ Sintomas relacionados à radiculopatias 
(menos comuns); 
→ Radiografia Obliqua / Sinal do cachorro 
(terrier escocês); 
→ Cintilografia (CT) e Ressonância 
magnética (RM) 
→ Teste de Hiperextensão da coluna em 
apoio unipodal; 
 
Tratamento 
→ Analgesia; 
→ Estabilização da região lombar; 
→ Ajuste do gesto esportivo ou redução 
das atividades esportivas; 
→ Exercícios para membros inferiores 
(MMII) e CORE; 
→ Orteses toraco-lombo-sacral; 
→ Cirurgia se refratário ao tratamento 
conservador; 
 
 
 
 
 
Espondilolistese; 
→ Deslizamento de uma vertebra sobre a 
outra; 
→ Relacionado com processos 
degenerativos; 
→ Traumática; 
→ Istimica → defeito na articulação; 
→ Patológica; 
→ Iatrogenica; 
→ Geralmente anterior → anterolistese; 
→ Mais comum em mulheres; 
→ L4-L5; L5-S1; 
 
 
Graus da espondilolistese 
 
 
 
 
 
 
 
Achados e Sintomas; 
→ Maioriaassintomático → achado radiológico; 
→ Parestesia; 
→ Sensação de peso ao andar e ao permanecer em pé; 
→ Dor; 
→ Sintomas relacionados à estenose lombar; 
→ Claudicação neurogênica; 
→ RX, CT e RM; 
 
Tratamento 
→ Analgesia; 
→ Estabilização da região lombar; 
→ Exercícios para MMII e CORE; 
→ Orteses toraco-lombo-sacral; 
→ Artrodese se refratário ao tratamento conservador; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escoliose 
→ Escoliose → Um desvio tridimensional no eixo da 
coluna deum indivíduo 
→ Rotações e inclinações 
→ Curva em “S” e “C” 
→ Escolioses leves geralmente são assintomáticas 
Tipos 
→ 60% Idiopáticas 
→ Neurológicas → paralisia cerebral, 
mieolomeningocele, distrofias, seringomielias 
→ Musculoesqueléticas → discrepância entre os 
membros, displasia de quadril, osteogênese 
imperfeita 
→ Problemas do tecido conjuntivo → síndrome de 
Marfan, homocistinúria, Sindrome de Ehlers-
Danlos 
→ Congênita → falha na segmentação vertebral 
80% em adolescentes 
 Considerações 
→ Determinar origem da escoliose (idiopática ou não); 
→ Determinar se existe chance do aumento da curvatura; 
↳ Sexo → 80-90% dos pacientes com curvaturas maiores do que 30º 
são mulheres 
↳ Potencial de crescimento → maturidade óssea / classificação de 
Risser 
↳ Magnitude da curvatura no momento do diagnóstico; 
Avaliação 
Classificação de Risser 
A classificação de Risser é usada para classificar a maturidade esquelética com 
base no nível de ossificação e fusão das apófises da crista ilíaca. O seu uso 
clínico é importante no acompanhamento de crianças e adolescentes com 
escoliose. Neste sistema, quanto maior o estágio de Risser, maior a 
probabilidade de ossificação das cartilagens de crescimento, especialmente da 
coluna vertebral, menor a velocidade de crescimento e menor chance de 
acentuação da curva da escoliose. 
 
Mensuração → Ângulo de Cobb 
é a técnica mais adotada para quantificar a magnitude das deformidades da 
coluna, especialmente no caso da escoliose, em radiografias simples em AP e 
perfil. Também é utilizada para avaliação do plano sagital da escoliose e para a 
medição de cifose e lordose. 
Radiografia 
1. Definir vértebras limites que são mais inclinadas 
nas extremidades da curva; 
2. Traçar linhas; 
3. Medir ângulo resultante; 
 
 
 
 
Avaliação 
→ Medida bidimensional; 
→ Considerada escoliose um Cobb > 10º 
→ Estruturada ou não; 
→ Exame Físico; 
→ Giba ou gibosidade; 
→ Teste de Adam; 
Sintomas 
→ Geralmente assintomático; 
→ Deformidade visível / cosmético; 
→ Dor; 
→ Limitação da mobilidade articular; 
→ Alterações cardíacas e respiratórias/pulmonares nos casos severos; 
História Natural: 
→ Curva não costuma progredir em pacientes com escoliose idiopática de 
até 30º que já estejam em fase de maturação óssea completa; 
→ Curvas maiores do que 50º costumam progredir; 1º por ano; 
Tratamento 
→ Wait and see (<25º); 
→ Uso de coletes para impedir progressão da curva (Milwalkee, Boston) → 
20º e 50º que tenham potencial de crescimento; 
→ Exercícios para melhora da função muscular; 
→ Relaxamento muscular → manobras miofasciais 
→ Artrodese → curva superior a 45-50º em pacientes com maturação óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 Doença de Scheuermann 
→ Cifóse na região dorsal, dolorosa 
→ Relacionada à mal-formação vertebral / 
vértebra em cunha 
→ Defeito no crescimento das placas 
terminais das vértebras / cartilagem; 
→ 76% dos pacientes possuem nódulos de 
Schmorl (Rx); 
→ A doença de Scheuermann, também 
conhecida como osteocondrose juvenil, é 
uma doença rara que causa uma 
deformidade da curvatura da coluna 
vertebral, produzindo um arqueamento das 
costas. 
→ A etiologia e a patogênese dessa condição 
estão provavelmente relacionadas a 
fatores biomecânicos, mas sua causa 
permanece desconhecida. 
→ Aumento nos níveis de hormônio do 
crescimento tem sido documentado, de modo 
que os pacientes portadores dessa 
deformidade são mais altos do que a média 
para sua idade. 
→ Fatores genéticos ou ainda necrose avascular 
do anel apofisário vertebral são condições 
definidas por outros pesquisadores, mas 
também sem unanimidade. 
→ A doença de Scheuermann manifesta-se na 
adolescência, sendo relativamente mais 
comum entre os meninos 
→ Pode resultar de osteocondrite nas placas 
terminais inferiores e superiores das vértebras 
cartilaginosas ou após trauma 
Fisiopatologia 
→ Ossificação osteocondral desordenada → 
crescimento anormal da cartilagem da placa 
terminal; 
→ Componente genético (COL2A1 e COL9A3) → 
alteração de colágeno 
→ Estresse mecânico nas articulações; 
→ IMC elevado; 
Sintomas 
→ Cifose torácica fixa e dolorosa em adolescentes; 
→ Geralmente acompanhada de uma hiperlordose lombar, anteversão 
pélvica e protusão dos ombros; 
→ 15%-20% estão associados com escoliose; 
→ Acunhamento vertebral e nódulos de schmorl; 
 
Tratamento 
→ Fortalecimento e ativação dos músculos do tronco 
→ Relaxamento da musculatura encurtada 
→ Órteses → coletes 
→ Foco do tratamento na função e na dor 
→ Artrodese → incomum → cifose maior que 70º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nódulos de 
Schmorl 
Fraturas na coluna 
 
Fraturas em idosos 
→ Fraturas de baixa energia 
Fraturas mais comuns relacionadas a quedas 
→ Vértebra 
→ Proximal de fêmur 
→ Rádio distal 
→ Úmero 
→ Costelas 
 
Fraturas vertebrais em idosos 
→ Relacionadas com fragilidade óssea; 
→ 2/3 a 3/4 das fraturas não são imediatamente 
diagnosticadas no momento de sua ocorrência; 
→ Maior prevalência em mulheres; 
→ Locais mais comum por ordem de ocorrência: 
↳ T12-L1 
↳ L2-L3 
↳ T7-T9 e L4 
→ Devido a quedas entre 33%-60% 
→ 35% ocorrem sem causa ou evento definido 
→ Afastar câncer e doenças metabólicas 
→ diagnóstico diferencial 
→ Postula-se que ocorrem com mais frequência em T7-T9 devido à cifose 
ter seu ápice nesse nível → maior estresse na placa terminal e corpo 
vertebral 
→ Menor o índice de mineralização óssea, maior a chance de ocorrência de 
fraturas; 
 
Grau 0 → normal, vertebra não fraturada 
Grau 0,5 → fratura incerta ou questionável com redução limítrofe de 20% nas 
porções anterior, média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou 
adjacentes 
Grau 1 → fratura leve com redução de 20 a 25% nas porções anterior, média ou 
posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes 
Grau 2 → fratura moderada com redução de 25 a 40% nas porções anterior, 
média ou posterior em relação às mesmas vértebras ou adjacentes 
Grau 3 → fratura grave com redução de 40% nas alturas anterior, média ou 
posterior em relação à mesma vértebra ou vértebras adjacentes 
 
 
 
Sintomas 
→ Dor; 
→ Espasmo muscular; 
→ Perda de função; 
→ Associadas à progressão da cifose torácica → piora da função pulmonar, 
refluxo gastroesofágico e risco de novas quedas; 
→ Desequilíbrio sagital; 
 
Tratamento 
→ Colete para estabilização e imobilização do sítio da 
fratura; 
→ Manejo da dor; 
→ Exercícios terapêuticos; 
→ Prevenção de quedas; 
→ Cirurgia → Cifoplastia, vertebroplastia e artrodese; 
 
 
 
 
 
Fratura Idoso x Adulto e Jovem 
Idoso → fratura de baixa energia 
Adulto e Jovem → fratura de alta 
energia 
Outras fraturas 
Fratura de C1 – C2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fratura de C7 
 
Cirurgias 
Artrodese 
 
 
Prótese de disco 
 
Discectomia e Laminectomia 
 
Cifoplastia e Vertebroplastia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução ao Modulo de Ombro 
Mobilidade x Instabilidade 
Complexo Articular → Movimentos Triaxial 
→ Realiza movimentos em torno de três eixos 
(3 graus de liberdade). 
→ As articulações que além de flexão, 
extensão, abdução e adução, permitem 
também a rotação, são ditas triaxiais 
Pouco Instável → Incongruência Glenoumeral 
→ A luxação corresponde à incongruência 
articular (quando o ombro “sai do lugar”)Sincronia → Ritmo Escapulo-Umeral 
→ O ritmo escápulo-umeral, o movimento 
sincronizado entre o úmero e a escápula. 
→ Quando realizamos movimentos de 
elevação do braço, há mobilidade da 
escápula na forma de uma balança. 
→ É feito no movimento de abdução do 
ombro em uma sequência temporal, e 
mede a contribuição de cada articulação 
na amplitude de movimento. 
→ Esse ritmo é frequentemente alterado por 
desequilíbrios musculares; uma 
tendência a "espasmo ou encurtamento" 
ou enfraquecimento. 
Harmonia → Estruturas Estáticas e Dinâmicas 
→ Estruturas que estabilizam e permitem a movimentação do complexo do 
ombro 
→ Músculos 
→ Ligamentos 
→ Demais componentes que compõem a articulação como cavidade 
glenoidal e lábio glenóide 
 
 
Ritmo Escápulo-umeral 
→ 1:2 até 120º (a cada 1 grau de movimento 
da escapula há 2 graus de movimento do 
úmero), 1:1 (tanto o úmero quanto a 
escapula passam a movimentar 1 grau) até 
final da elevação (após 120°) 
→ 45 – 55º rotação superior da escápula 
→ 30° somente o úmero se movimenta 
→ 90º de movimento do úmero tem 15º de 
movimento da escápula 
→ A escapula mexe pouco no inicio do 
movimento e muito no final do movimento 
→ Mensura o quanto de rotação a escapula 
realiza em relação a sua posição no inicio 
Estabilizadores estáticos 
→ Cápsula Articular 
→ Cavidade Glenóide 
→ Lábio Glenoidal 
→ Ligamentos Glenoumerais 
→ Ligamentos Coracoumeral 
 
Estabilizadores dinâmicos 
Músculos Escápulo-Úmerais: 
→ Deltoide 
→ Redondo Maior 
Manguito Rotador 
→ Supra-Espinhal 
→ Infra-Espinhal 
→ Subescapular 
→ Redondo Menor 
→ Cabeça Longa do Bíceps 
 
Manguito rotador 
→ Movimentos Rotacionais 
→ Estabilização Glenoumeral 
→ Estabilização dinâmica 
→ Coaptação 
→ Abraça 2/3 da Cabeça Umeral 
→ Reforçar a Cápsula Articular 
→ Depressores da Cabeça Umeral 
(RM, SE, IE) 
→ Resistência a Deslocamentos 
Anteriores 
→ Posteriores e Superiores 
Supra-Espinhal 
→ Origem → Fossa supra-espinhal da Escápula 
→ Inserção → Tuberosidade maior do úmero 
→ Inervação → Nervo Supraescapular 
→ Ação → Inicia a abdução do ombro (primeiros 30º) 
Infra-Espinhal 
→ Origem → Fossa Infra-Espinhal da Escápula 
→ Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero 
→ Inervação → Nervo Supraescapular 
→ Ação → Rotação Externa do Ombro 
Subescapular 
→ Origem → Fossa Subescapular da Escápula 
→ Inserção → Tuberosidade Menor do Úmero 
→ Inervação → Nervo Subescapular Superior e Inferior 
→ Ação → Rotação Interna do Úmero. 
Redondo Menor 
→ Origem → Borda Lateral da Escápula 
→ Inserção → Tuberosidade Maior do Úmero 
→ Inervação → Nervo Axilar 
→ Ação → Rotação Externa do Úmero. 
 
Biomecânica 
 
 
 
 
 
Movimento esternoclavicular 
→ Principal: rotação posterior 
→ Secundário: retração 
→ Elevação mínima. 
Movimento acromioclavicular 
→ Principal: tilt posterior 
→ Secundário: rotação superior 
 
 
 
Mecanismo Efeito 
Ativação inadequada de serrátil anterior Diminuição da rotação superior e do tilt 
posterior 
Ativação excessiva de trapézio superior Aumento da elevação clavicular 
Cifose torácica Diminuição da rotação superior, aumento 
do tilt anterior e RI escapular 
Encurtamento peitoral menor Aumento da RI escapular e tilt anterior 
GIRD → disfunção da rotação interna 
glenoumeral 
Aumento do tilt anterior e diminuição da 
mobilidade articular 
 
Tilt Anterior → escapula rodar para frente 
Tilt Posterior → escapula roda pra trás 
 
Discinesia Escapular 
→ Posicionamento/movimento alterado da escápula; 
→ Pode ou não estar acompanhado de dor; 
→ alterações na posição e movimento da escápula 
→ O termo escápula alada é mais antigo e, hoje, representa as alterações 
mais graves da escápula, causadas, em geral, por lesões de nervos 
específicos. 
→ Desequilíbrio muscular (funcional) é a causa mais comum de discinesia 
da escápula. 
→ Falta de harmonia para o estimulo entre os músculos estabilizadores da 
escápula, principalmente o serrátil anterior e o trapézio 
→ Prejudicam o ritmo escápulo umeral e podem favorecer o surgimento de 
dores na região do ombro. 
 
Classificação de McClure: 
1. Sem alteração; 
2. Alteração sutil /pequena; 
3. Alteração óbvia; 
→ É realizado o movimento de Flexão e Abdução com auxílio de um peso 
→ 1,4 kg para pessoas com peso menor do que 68,1 kg; 
→ 2,3 kg para pessoas com peso maior do que 68,1 kg; 
→ Auxílio de um metrônomo 
→ Subida do movimento em 3 segundos 
 
 
 
Teste de Reposição da Escápula → Scapular Repositioning Test 
→ O Teste de Reposição da Escápula (SRT) é proposto para determinar se 
existe uma relação entre a discinesia escapular e a patologia do ombro. 
→ Paciente faz flexão máxima de ombro, e se houver dor, realizo um tilt 
posterior, puxando levemente a escapula para trás se houver uma 
compressão ou algum problema do tipo haverá um alivio, por diminuir o 
impacto com essa manobra 
 
O Teste de Assistência Escapular (SAT) 
→ O teste de assistência escapular (SAT) é projetado para avaliar a 
contribuição da disfunção do movimento escapular para a dor no ombro. 
→ O praticante coloca uma mão no músculo trapézio superior e a outra mão 
na borda escapular medial inferior. 
→ O paciente é instruído a elevar o braço enquanto o médico auxilia na 
rotação escapular para cima. 
→ O terapeuta com a mão auxilia o paciente a fazer o movimento 
empurrando a escapula 
→ Teste positivo → redução dos sintomas do paciente e sinais de impacto 
com a elevação do braço. 
→ Um teste positivo indica que o controle escapular é necessário como parte 
da reabilitação 
 
 
 
 
 
 
Síndrome do impacto 
→ Atrito entre a porção tendinosa do 
manguito rotador do ombro com a porção 
do ombro ântero-inferior do acrômio, 
ligamento coraco-acromial e articulação 
acrômio-clavicular, levando a uma 
degeneração e ruptura do manguito 
rotador 
Etiologia Multifatorial 
Trauma: 
→ Ruptura do tendão supraespinal 
Área Crítica de Codman 
→ Hipovascularizada 
→ Inserção do SE, junto ao TM cerca de 1 cm medial 
→ Vulnerável para impacto, início da degeneração do manguito. 
Impacto Subacromial: 
→ Impacto da Tuberosidade Maior do 
Úmero contra 1/3 Anterior do Acrômio 
→ Movimentos repetitivos: Overhead → 
sobrecarga em exercícios com elevação 
muito alta, bem acima da cabeça 
→ Osteófitos no Acrômio (Primário) 
→ Tração do Ligamento Coraco-Acromial 
→ Compressão do Arco Coraco-Acromial 
→ Degeneração Progressiva do Tendão 
do Supra-espinhal 
→ Instabilidade Anterior da Cabeça 
(Secundário) 
→ Impacto Subcoracóide 
→ Impacto Interno (Excesso RE) 
Região crítica de Codman 
 
 
 
 
 
Tipos de curvatura de acrômio: 
Corresponde a uma região 
hipovascularizada próxima a 
inserção do tendão supraespinhal, 
sendo também a superfície articular 
menos vascularizada do que a 
superfície bursal 
Osteofito 
Bigliani et al 1986: 
→ Tipo 1 ou Plano 
→ Tipo 2 ou Curvo 
→ Tipo 3 ou Ganchoso 
 
Estágio I 
→ Edema e Hemorragia Reversíveis 
→ Indivíduos Jovens, com menos de 25 anos (Atletas de Arremesso) 
→ Uso Excessivo de Membro acima da Cabeça 
 
Estágio II 
→ Tendinopatias, Bursites, Fibrose e Espessamento da Bursa 
→ Indivíduos com idade entre 25 e 40 anos 
→ Dor Intermitente durante a Atividade Física 
 
Estágio III 
→ Rupturas Parciais e Totais de Tendões → rupturas crônicas 
→ Presença ou não de Osteófitos 
→ Acima de 40 anos 
→ Dor recorrente e Piora Progressiva da Função 
→ Membro Dominante 80% 
→ Alterações Degenerativas 
↳ Aspecto Isquêmico e Atrófico 
↳ Consistência Friável 
↳ Afilamento 
↳ Delaminação Longitudinal 
↳ Retração Variável dos Cotos Tendinosos Rotos 
Biomecânica 
→ Maior ativação do Trapézio superior em relação ao Trapézio inferior 
→ Atraso de ativação de Trapézio inferior e Serrátil anterior 
→ Diminuição do Tilt posterior e rotação superior 
→ Diminui espaço subacromial. 
 
 
 
 
 
Classificação 
Espessura→ Rupturas Completas ou Transfixantes 
→ Parciais ou não transfixantes → Menor de 50% da espessura e Maior de 
50% da espessura 
 
Tamanho da Lesão (Completa) → Cofield 1982 
→ Pequena → menor do que 1 cm; 
→ Média → entre 1 e 3 cm 
→ Grande → entre 3 e 5 cm 
→ Maciça/ Extensa → maior do que 5 cm 
→ Irreparável → maior do que 5 cm; 
Grau de Retração do Coto Tendinoso do Supra-Espinhal → Patte 1990 
I. Retração Mínima 
II. Retração Medial a área de Inserção 
III. Retração no Nível da Glenóide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro clínico 
→ Dor (AVDs) 
→ Arco de movimento doloroso → entre 60° 
e 120° de ADM 
→ Início insidioso e longa duração 
→ Região ântero-lateral do ombro 
→ Intensidade 
→ Noturna 
→ Evita decúbito lateral 
→ Pontos Gatilhos 
→ Arco de movimento 
→ Crepitação 
→ Perda de força muscular 
→ Hipotrofia 
Diagnóstico 
→ HMA 
→ Provas de força muscular 
→ Exames de imagem 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ ADM 
→ Questionários → DASH, SPADI, Western Ontario 
→ Testes especiais → Teste de Jobe, Teste de Neer, Lift-off test/ Gerber 
test, Teste do infraespinhoso e Teste de Hawkins-Kennedy 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questionários 
DASH 
 
 
 
 
 
 
Ases 
 
 
 
 
 
Spadi 
 
 
 
 
 
Testes especiais 
Teste de Jobe 
 
Teste de Neer 
 
 
 
 
 
Lift-off test/ Gerber test 
 
Teste do infraespinhoso 
 
Teste de Hawkins-Kennedy 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico por imagem 
Radiografia Simples 
→ AP → antero-posterior 
→ Axilar 
→ Perfil Escapular 
 
Classificação da Artropatia do manguito rotador 
Classificação Hamada de artrite em rupturas crônicas do manguito rotador 
Estágio 1 → intervalo acromio-umeral maior que 6mm. 
Estágio 2 → intervalo acromio-umeral menor 
que 7 mm. 
Estágio 3 → intervalo acromio-umeral menor 
que 7 mm com acetabulização do acrômio 
Estágio 4a → intervalo acromio-umeral menor 
que 7mm com artrite glenoumeral sem 
acetabulização 
Estágio 4b → intervalo acromio-umeral menor 
que 7 mm com acetabulização e artrite 
glenoumeral 
Estágio 5 → intervalo acromio-umeral menor 
que 7 mm com osteonecrose da cabeça 
umeral 
Diagnóstico por imagem 
→ Ultrassonografia 
→ Ressonância Magnética 
↳ Classificação de Goutallier 
 
 
 
Diagnostico diferencial 
→ Artrose Gleno-Umeral 
→ Artrose Acrômio-Clavicular 
→ Capsulite Adesiva 
→ Radiculopatia Cervical 
→ Artrite Reumatóide 
→ Os Acromiale → defeito de fusão do centro de ossificação do acrômio 
Tratamento conservador 
→ Analgésicos 
→ Relaxante Muscular 
→ AINE 
→ Infiltração 
→ Bloqueio Nervoso 
→ Terapia por Ondas de Choque 
→ Taping → KnesioTaping e Taping rígido 
→ Acupuntura 
→ Dry Needling 
Tratamento fisioterapêutico 
→ Avaliação 
→ Testes Clínicos 
→ Escalas e Questionários 
→ Agentes Eletrofísicos 
→ Mobilização 
→ Cinesioterapia 
→ Alongamento 
→ Fortalecimento 
 
 
Tratamento cirúrgico 
Ativação 
Indicação 
→ Falha no Tratamento Conservador 
→ Duração de Sintomas de 6-12 meses 
→ Dor Contínua 
→ Lesão "grande" com mais de 3 centímetros 
→ Perda de Força 
→ Incapacidade Funcional 
→ Ruptura Aguda e Recente: Trauma 
→ RNM → Grau de Retração e Degeneração Gordurosa 
Reparo Artroscópico 
→ Pouco invasivo 
→ Cortes pequenos 
→ Integridade de Deltóide 
→ Redução de tempo de 
recuperação 
→ Menor Dor pós-operatória 
→ Menor risco de lesões musculares 
e neurovasculares 
→ Acesso completo a diversos 
compartimentos 
→ Menor risco de formação de 
hematoma 
→ Infecção pós-operatória 
→ Melhor resultado estético 
Reparo Aberto 
→ Incisão tradicional: 8-12 cm 
→ Via Transdeltóide 
→ Acromioplastia 
→ Lesões extensas ou 
complexas 
→ Transferências Musculares 
→ Artropatia do Manguito 
 
 
 
 
 
Complicações pós cirúrgicas 
→ Dor Persistente 
→ Re-ruptura 
→ Rigidez pós-operatória 
→ Capsulite Adesiva 
→ Infecção 
→ TVP → trombose venosa profunda 
→ Lesão do nervo axilar 
Intervenção do fisioterapeuta no pós operatório 
Fase 1 → de 0 a 6 semanas 
→ Imobilização → 02 semanas 
→ 1 a 2 vezes por semana 
→ Educação do paciente 
→ Comunicação → Equipe, Paciente e Família 
→ ADM passiva protetora (menor carga no reparo) 
→ Table Slide → deslizamento da mão na mesa para facilitar a flexão e 
abdução 
→ EMG supra espinhal <15% 
→ Pouca alavanca e com mínima ação da gravidade; 
→ Lesões pequenas (<4 cm) 
→ Uso de crioterapia, TENS, NMES; 
→ 19-30% cicatrização do tendão 
Fase 2 → de 6 a 12 semanas 
→ 2 a 4 vezes semanas 
→ Transição de exercícios ativo-assistidos para ativos (bastão) e com 
resistência bem leve 
→ Elevação ativa 130º sem compensação 
→ Qualidade do movimento (sem dor) – 09 semanas 
→ Wall slide/ wall walk → deslizamento da mão na parede facilitando a 
elevação/flexão de ombro 
→ Lata cheia evita impacto subacromial 
→ EMG supra espinhal 16-29% 
→ Isometria submáxima 
→ Discinesia Escapular e Core 
→ 29-50% cicatrização do tendão com 12 semanas 
Fase 3 → de 12 a 20 semanas: 
→ Exercícios Ativos-Resistidos (hipertrofia muscular e força para AVDs) 
→ Tendão quase íntegro com 15 semanas 
 
Fase 4 → de 20 a 26 semanas: 
→ Força máxima e resistência 
→ Trabalhos manuais rigorosos, atletas alta demanda 
→ Avaliar ADM → Goniômetro, Dinamômetro, Inclinômetro 
→ Trofismo → Músculos Periescapulares 
→ EVA + Questionarios 
Exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instabilidade de ombro 
→ Instabilidade é o processo patológico que causa 
um aumento sintomático na translação da 
cabeça do úmero em relação à glenóide e pode 
ser quantificada por meio de testes físicos 
Classificação 
→ Luxação → ombro “sai do lugar” 
→ Subluxação → ombro “sai e volta para o lugar” 
→ Traumática 
→ Atraumática 
→ Direção → Anterior, posterior, multidirectional 
Anterior 
→ 95% das luxações 
→ Úmero em direção abaixo do processo 
coracóide 
→ Geralmente por queda ou impacto direto 
→ Pode estar acompanhado de lesão de Hill-
Sachs (lesão da cortical pósterolateral da 
cabeça do úmero) 
→ 96% acompanhadas de lesão de Bankart 
(alteração no labrum glenoidal antero-
inferior) 
→ 37% lesão do nervo axillar 
→ Mecanismo de lesão → Abdução, rotação 
externa e extensão 
 
Posterior 
→ Incomum 
→ Aproximadamente 2-4% dos casos 
→ Esportes de contato → microtraumas 
→ Flexão, adução e rotação interna 
→ 20x menos frequente que anterior; 
Fatores de risco 
→ Idade superior a 40 anos ao apresentar instabilidade 
→ Luxação durante crise convulsiva 
→ Grande lesão reversa de Hill-Sachs 
→ Retroversão da glenóide 
 
Instabilidade do Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas 
→ Instabilidade 
→ Apreensão 
→ Perda de força 
→ Hipermobilidade 
→ Perda da função 
→ Dor 
→ Lesão SLAP (superior labrum anterior and posterior) pode estar associada 
Avaliação 
→ História da moléstia atual → HMA 
→ Provas de força muscular 
→ Exames de imagem 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ ADM 
→ Testes especiais → Teste de apreensão (Rockwood), Teste de 
reposicionamento de jobe, Teste de gaveta anterior/posterior, Jerk Test, 
Kim Test, Sinal do degrau, Yergason's Test e Speed Test 
 
Testes especiais 
Teste de apreensão (Rockwood) 
 
Teste de reposicionamento de jobe 
 
Teste de gaveta anterior/posterior 
 
Jerk Test 
 
 
 
 
 
Kim Test 
 
Sinal do degrau 
 
 
 
 
 
 
 
Yergason's Test 
 
Speed Test 
 
Tratamento 
→ Estabilização gleno-umeral 
→ Fortalecimento 
→ Melhora do movimento escapular 
→ ADM → evitar GIRD → Glenohumeral Internal Rotation Deficit 
→ Função 
→ Gestual Esportivo 
→ Analgesia 
→ Conservador 
→ Cirúrgico caso o conservador não surtir efeito 
↳ Menos do que 30 anos 
↳ Atletas de contato 
↳ Prevenir recorrência da lesão e danos aos tecidos (cartilagem, 
osso e tecidos moles) 
Cirúrgico 
Reparo de Bankart→ Bankar repair 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mudança da Cápsula → Capsular shift 
 
Tratamento conservador 
Fase 1 
→ Reduzir inflamação e espasmo muscular 
→ Proteger os tecidos e favorecer a cicatrização 
→ Minimizar os efeitos da imobilização 
→ Reestabelecer a propriocepção da articulação. 
→ FES 
 
Fase 2 
→ Reestabelecer ADM passiva e ativa 
→ Isotônicos 
→ Tronco, core e quadril 
→ Fortalecimentos 
 
Fase 3 
→ Pliométricos 
→ Gestual esportivo 
→ Retorno às atividades 
 
 
 
Tratamento pós operatório cirúrgico 
 
Fase 1 → de 0 a 6 semanas 
→ Proteger o tecido em fase de cicatrização 
→ Reduzir dor 
→ Promover estabilidade dinâmica 
→ ADM em angulações seguras (2 semanas): 
↳ Elevação limitada a 60–75° 
↳ RE (rotação externa) 10–15° 
↳ RI (rotação interna) 45° 
↳ Evitar RE (rotação externa) passiva em 90° de abdução nas primeiras 
6 semanas 
 
Fase 2 → de 7 a 12 semanas 
→ Ganho de força 
→ ADM 
 
Fase 3 → de 12 a 20 semanas 
→ Pliométricos 
→ Gestual esportivo 
→ Retorno às atividades 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bursites 
Bursa 
→ Estrutura sinovial (bolsa) que promove amortecimento a estruturas 
ósseas e deslizamento de tendões e músculos 
→ Sub-acromial e sub-deltoideana (subcoracóide, coracoclavicular e 
supraacromial) 
→ Inflamação e ou edema da Bursa 
→ Séptica ou asséptica 
→ Comumente associada à síndrome do impacto 
 
Etiologia 
→ Relacionado à impacto subacromial 
→ Atividades repetidas acima da cabeça /overuse 
→ Trauma direto 
→ Deposição de cristais 
→ Hemorragia subacromial 
→ Infecção 
→ Doenças auto-imunes (ex: artrite reumatóide) 
 
 
 
 
 
Sintomas 
→ Dor ao elevar o membro superior acima da cabeça → de 75° a 80° 
→ Fraqueza muscular 
→ Dor sem irradiação / localizada 
→ Tender points em região anterior do ombro 
→ Dor em região abaixo do acrômio; 
Avaliação 
→ História da moléstia atual → HMA 
→ Provas de força muscular 
→ Exames de imagem (RM) 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ ADM 
→ Testes especiais → Speed, Neer e Hawkings-Kennedy 
Testes especiais 
Teste de Speed 
 
Teste de Neer 
 
 
 
 
 
Teste de Hawkings-Kennedy 
 
Tratamento 
→ Conservador é o mais usual 
→ Repouso 
→ AINES 
→ Exercícios terapêuticos 
→ US não demonstra eficácia 
→ Infiltração com corticosteróides 
→ Bom prognóstico 
→ Raros casos → cirurgia 
 
Tendinopatias 
→ Manguito rotador → Supra-espinhoso, infra-espinhoso, subescapular e 
Redondo menor 
→ Movimentos com a articulação glenoumeral 
→ Formam uma aponeurose tendinea que envolve a cabeça do úmero e 
contribui com movimento, estabilidade e controle sensório-motor da 
glenoumeral 
→ Supra-espinhoso pode sofrer estiramento e compressão em único 
movimento → embebido em proteoglicanos (ácido hialurônico) 
 
 
Etiologia → teorias 
Intrínsecos 
→ Alterações degenerativas 
→ Afilamento, desorientação das fibras; degeneração, calcificação 
lipossubstituição e proliferação vascular 
→ ↑ colágeno III 
Quando o úmero faz um movimento 
para cima, há uma compressão do 
acrômio enquanto o supraespinal 
continua puxando, podendo haver um 
estiramento 
→ Inflamação incerta 
→ Multifatorial (overuse, fraqueza, falha estrutural) 
→ Hipovascularização → área crítica de Codman 
 
 
Extrínsecos 
→ Pinçamento 
→ Impactação 
→ Relação com o acrômio duvidosa 
→ Modelo do impacto interno do supra 
→ Lesão devido a compressão de diversas partes da região superior da 
glenóide e o tubérculo maior do úmero 
→ Falência do Infra → migração superior da cabeça do úmero 
 
Fatores de risco 
→ Posturas incomuns 
→ Posturas estáticas 
→ Trabalho pesado 
→ Carga direta e sustentada na região 
→ Movimentos repetitivos de membro superior 
→ Trabalhos que envolvam permanecer com o membro superior acima do 
nível do ombro 
→ Falta de repouso / Descanso 
→ Obesidade 
→ Doenças metabólicas: dislipidemia 
→ Diabetes 
→ Déficit de coordenção dos músculos (muscle inbalance) 
→ Flexibilidade reduzida 
→ Idade 
→ Esportes que envolvam movimentos repetidos de membro superior 
Sintomas 
→ Dor com movimentos que envolvam elevação de membro superior 
→ Dor ao dormir sobre o ombro afetado 
→ Fraqueza muscular 
→ Perda da função 
Avaliação 
→ História da moléstia atual → HMA 
→ Provas de força muscular 
→ Exames de imagem (US e RM) 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ Questionários 
→ ADM 
→ Testes especiais → Hawkins Kennedy, Neer, Jobe, Napoleão, e etc. 
Tratamento 
→ AINES para dor 
→ Infiltração de corticoide 
→ Fisioterapia 
→ Imobilização 
→ Cirurgia caso ocorra falha no tratamento 
conservador 
 
Tratamento → fisioterapia 
→ Exercícios terapêuticos 
→ Ativação 
→ Fortalecimento 
→ Ganho de ADM 
→ Estabilização 
→ Isométricos 
→ Corrigir discinesia escapular 
→ Exercícios 
→ Fotobiomodulação → laser 
→ IR 
→ Média de 3J 
→ Máximo de 100mW 
→ Treino de core 
→ ADM 
→ Ondas curtas / micro-ondas 
12 semanas 
→ Aumento estatisticamente significativo de amplitude de rotação interna 
→ Manutenção da rotação externa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ombro Congelado → Capsulite adesiva 
 
→ Etiologia desconhecida 
→ Redução da ADM passive e ativa do ombro 
→ Insidioso 
→ Dor que piora a noite 
→ Perda quase total da ADM de rotação externa de ombro 
→ Revisão sistemática demonstrou que a melhora ocorre no início da 
instalação da patologia 
→ Primário 
→ DM, problemas de tireóide, Parkinson 
→ Secundário 
→ Após imobilização / lesão 
 
 
 
Sintomas → Avaliação 
→ História da moléstia atual → HMA 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ ADM 
→ Dor 
→ Função 
 
Tratamento 
→ Exercícios 
 
 
Fraturas de Ombro 
→ Úmero proximal 
→ Clavícula 
→ Escápula 
 
Úmero proximal 
→ 4-6% de todas as fraturas 
→ Uma das fraturas mais frequentes no idoso → baixa energia 
→ 2:1 sexo feminino 
→ O aumento da idade está relacionado a fraturas mais complexas; 
→ Alta energia 
↳ Jovens 
↳ Acometimento de tecidos moles /neurovascular →nervo axilar 
→ Baixa energia 
↳ Idosos 
↳ Fragilidade óssea → osteoporose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Neer para fraturas proximais de úmero 
→ O úmero proximal é dividido em 4 partes, cabeça, diáfise, tubérculo maior 
e tubérculo menor. 
→ É considerado desvio quando o segmento se desloca mais de 1 cm (0,5 
cm para o tubérculo maior) ou angulação maior do que 45º. 
Uma parte → fraturas com pouco ou nenhum desvio, independentemente do 
número de traços de fratura 
Duas partes → desvio de apenas uma parte (colocirúrgico, coloanatômico, 
tubérculomaior ou tubérculomenor) 
Três partes → fratura da diáfise com um dos tubérculos, separados da cabeça 
Quatro partes → dissociação entre as quatro partes anatômicas do úmero 
proximal, alta incidência de necrose avascular sendo indicada artroplastia em 
quase todos os casos 
 
Classificação de Neer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de AO 
 
Sintomas e avaliação 
→ Dor 
→ Edema 
→ Perda de movimento / função 
→ Exame de imagem 
↳ RX 
↳ TC 
→ Examinar função de deltóide (n. axilar) 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
→ Cirúrgico ou conservador 
→ Gravidade 
→ Deslocamento dos fragmentos 
→ Quantidade de fragmentos 
→ Região 
 
Tratamento conservador 
→ Imobilização → tipóia 
↳ Imobilização sustentada por longo prazo piora a dor 
↳ Mobilizar cotovelo e punho 
→ Reabilitação 
 
 
 
• Imobilização → evitar imobilização 
prolongada → efeitos do imobilismo
• Início precoce → 14diasGanho de ADM
• Membros Superiores de 
maneira global, de acordo 
com os déficits do paciente
Fortalecimento
• Esporte
• AVD´s → atividades de vida 
diárias
Função
Tratamento Cirúrgico 
→ Fixação placa Philos 
→ Artroplastia ombro 
→ Hemiartroplastia 
→ Prótese reversa 
 
 
 
 
Pouca Evidencia Sobre o Melhor Tratamento 
 
• Cuidados com ADM → Ptombro → maiorrestrição 
quanto ADM no início do tratamento; evitar 
amplitudes extremas;
• Prótese reversa → 3 semanas para início da ADM
• Hemiartroplastia → início imediato
Ganho de ADM
•Ativos e ativo-assistidos após 6 semanas
•Fortalecimento puro → 12 semanas
Fortalecimento
•Esporte
•AVD´s → atividades de vida diárias
•Limitações funcionais devido ao procedimento 
cirúrgico
Função
 
 
 
 
Clavícula 
→ Comum em adultos jovens e crianças 
→ Mecanismo de trauma de média / alta energia 
→ Conservador ou cirúrgico 
→ Classificações → Allman, Neer e Robinson 
→ Região + cominuição 
 
Mecanismo da fratura 
 
 
 
Fratura de Alta 
Energia 
Sintomas e avaliação 
→ Dor na região da clavícula 
→ Creptação 
→ Deformidade 
→ Incapacidade de elevar o braço 
→ Posição antálgica → paciente segura se 
braço com a outra mão e o mantêm em 
adução 
→ Radiografia 
 
 
Tratamento Conservador 
→ ADM 
→ Força 
→ Função 
→ Recomendado para→ terço médio e fraturas sem deslocamento 
→ Tipoia 2-6 semanas 
→ Fisioterapia para reestabelecimento da ADM, força e função 
 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
→ ADM 
→ Força 
→ Função 
→ Indicado nos casos de lesão nervosa, vascular ou pleural, rupture do 
ligamento coracoclavicular, fraturas não ossifacadas, sintomáticas com 
mais de 6 meses 
→ Placa e parafusos→ padrão ouro 
 
 
 
 
Luxação acrômio-clavicular 
→ Relacionado à traumas 
→ Judô, futebol e ciclismo 
→ Queda sobre o ombro 
→ Lesão ligamentar do conóide, trapezóide e acromio-clavicular 
→ 40% das lesões de cintura escapular em atletas 
 
Classificação 
 
 
 
 
Sintomas e Avaliação 
→ Dor na articulação acromio-clavicular 
→ Pode irradiar para o pescoço e deltóide 
→ Posição antálgica 
→ Edema e clavícula elevada 
→ ADM dolorosa 
→ Pode ocorrer perda da função 
→ Testes irritativos para acromio-clavicular 
Paxino test 
 
1. Com o paciente sentado e o braço sintomático ao lado, o polegar do 
examinador é colocado sob a face póstero-lateral do acrômio e os dedos 
indicador e médio da mesma mão (ou contralateral) são colocados acima 
do meio da clavícula 
2. O examinador aplica pressão no acrômio na direção ântero-superior com 
o polegar, enquanto também aplica pressão na direção inferior da 
clavícula média com os dedos indicador e médio 
3. Se a dor é provocada ou aumentada na região da articulação 
acromioclavicular, o teste é considerado positivo 
Teste de resistido da acrômio-clavicular 
 
 
 
 
 
Sinal da tecla → dragona 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
→ Tipo I e II → conservador 
→ Tipo III → depende do quadro clínico do paciente 
→ Tipo IV, V e VI → cirúrgico → ruptura importante dos ligamentos 
Tratamento → Conservador 
 
 
 
 
 
 
Tratamento → cirúrgico 
Objetivos do Pós-operatório 
→ Controle da dor e edema 
→ Proteger o reparo cirúrgico 
→ Promover / estimular cicatrização dos tecidos 
→ ADM precoce 
 
 
 
 
 
 
Osteoartrite de ombro 
Osteoartrite 
→ Forma mais comum de artrite. 
→ Afeta todas as estruturas teciduais da articulação 
(cartilagem, osso, músculos e ligamentos) 
→ Principais articulações acometidas: quadril, joelho e 
mãos 
→ Acomete indivíduos de idade igual ou maior que 50 anos 
(OA primária) 
→ Doença crônica que afeta a mobilidade, sono e 
qualidade de vida de seus portadores 
→ Cura? Tratamento? 
Fatores de risco 
→ Idade (estresse oxidativo, afilamento da cartilagem, fraqueza muscular, 
sarcopenia, diminuição da propriocepção) 
→ Sexo feminino (aumento da incidência pós-menopausa) 
→ Obesidade (IMC>30kg/m²): aumento de 35% para cada 5 pontos no IMC 
→ alto número de adipócitos 
→ Fatores genéticos 
→ Oversuse ombro, trabalhos que utilizem excessivamente Membros 
Superiores 
→ Prática de esportes como baseball, tênis ou basketball 
→ Histórico de trauma e/ou luxação 
Causas e tipos de dor 
→ Multifatorial 
→ Dor intermitente vs. Constante 
→ Dor ao repouso vs. à 
movimentação 
→ Inflamação crônica 
→ Inervação articular → sensitiva + 
fibras periféricas SNA simpático 
(nocicepção, vasoregulação e 
propriocepção) 
→ Discordância entre magnitude da 
dor e lesão articular 
 
 
 
 
Tipos 
→ Primária → um processo interno desencadeia a degeneração e desgaste 
articular 
→ Secundária → fator externo, ou seja, um trauma anterior pode ser causa 
da degeneração 
Pós-traumática 
→ Instabilidade gleno-umeral 
→ Condrólise 
→ Displasia 
 
Sintomas e Avaliação 
→ HMA → história da moléstia atual 
→ Inspeção 
→ Palpação 
→ ADM 
→ Dor (“profunda e opressiva”) 
→ Função 
→ Radiografia e TC 
 
 
 
 
Tratamento 
→ AINES 
→ Mudança do estilo de vida 
→ Orientação / educação 
→ Inibidor de Cox2 
→ Opioides em curtos períodos 
→ Exercícios terapêuticos 
→ Artroplastia de ombro 
Fisioterapia 
→ Fortalecimento 
→ Manutenção da ADM 
→ Fotobiomodulação 
→ US 
→ TENS 
→ Mobilização articular 
→ Exercícios domiciliares 
 
 
 
Tratamento → Cirúrgico 
 
 
 
Tratamento → Cirúrgico Pós operatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cuidados com ADM → restrição quanto ADM no 
início do tratamento, evitar amplitudes extremas
• Prótese reversa → 3 semanas para início da ADM
• Hemiartroplastia → início imediatoGanho de ADM
•Ativos e ativo-assistidos após 6 semanas
•Fortalecimento puro → 12 semanas
•Exercícios domiciliaresFortalecimento
• Esporte;
• AVD´s → atividades de vida diária → manter-se 
ativo
• Limitações funcionais devido ao procedimento 
cirúrgico
Função
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução ao Módulo de Cotovelo 
Anatomia 
Articulação composta por 
→ Úmero (distal) 
→ Rádio (proximal) 
→ Ulna (proximal) 
 
 
→ Articulação do tipo gínglimo → dobradiça 
→ Articulação “composta” 
↳ Úmero-radial 
↳ Úmero-Ulnar 
↳ Rádio-ulnar proximal Pronação-Supinação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Flexão-Extensão 
Estabilizadores 
→ Cápsula Articular 
→ Ligamento Anular 
→ Ligamento Colateral Medial 
→ Ligamento Colateral Lateral 
 
Nervos 
→ Mediano 
→ Radial 
→ Ulnar 
→ Músculo-cutâneo 
 
 
 
 
 
Músculos 
 
 
 
 
 
 
Tendinopatias em Cotovelo 
Epicondilite Lateral 
→ Cotovelo de tenista 
→ Extensor radial curto 
→ Apenas 5% dos casos relacionado com tênis 
→ Atividades repetidas como → uso de computador, atividades com muita 
vibração, atividade que envolva elevação de peso 
→ Lesão por overuse 
→ Degeneração da origem dos tendões 
→ Tarefas repetidas → estresse mecânico no tendão 
→ Mais comum em pessoas com 35-50 anos 
→ Work-related 
 
Epicondilite Medial 
→ Cotovelo de golfista 
→ Stress mecânico 
→ Flexão + supinador 
→ Flexor radial curto + Pronador redondo 
→ Atividades repetidas como → carpintaria, açougueiro, encanador 
→ Menor incidência que a lateral 
→ Degeneração da origem dos tendões 
→ Tarefas repetidas estresse mecânico no tendão → lesão → fibrose e 
calcificação 
→ Estresse de alta energia → valgo de cotovelo 
 
Etiologia 
 
 
Sintomas 
Epicondilite Lateral 
→ Dor na região do epicôndilo lateral do cotovelo 
→ Dor pode irradiar para cima ou para baixo do braço 
→ Redução da função muscular 
→ Redução da flexibilidade da musculatura 
→ Pode vir acompanhada de ↓ função muscular de ombro 
→ ↓ de HANDGRIP 
 
Epicondilite Medial 
→ Dor região medial do epicôndilo 
→ Dor pode irradiar para cima ou para baixo do braço 
→ Região dolorida 
→ Rigidez do cotovelo 
→ Redução da função muscular (punho e mão) 
→ Dor à flexão-pronação de punho resistida 
Estresse no 
tecido
Lesão das 
fibras de 
colágeno
Fibrose -
Cicatriz
Espessamento 
do tendão
 
Diagnóstico Diferencial 
 
Patologia Exame diferencial 
 
Radiculopatia de C6 e C7 
Exame neurológico de força muscular, 
perda sensorial e de reflexos 
 
 
Neuropatia de compressão do nervo ulnar 
e mediano 
Ulnar → teste de tensão do membro 
superior 4 
Mediano → teste de tensãode membro 
superior 1, teste de tensão de membro 
superior 2 
Estudos de condução nervosa 
Instabilidade do Ligamento Colateral 
Medial/Ulnar 
Teste de estresse em valgo 
Neurite ulnar (síndrome do túnel cubital II) Sinal de tinel no túnel cubital teste de 
flexão do cotovelo pressão provocativa 
Torção/Distensão do ligamento colateral 
ulnar / medial 
Teste de estresse em valgo em 
movimento 
 
Capsulite Adesiva 
Teste mão ao pescoço 
Teste mão na escápula 
Teste mão na escápula oposta 
Osteoartrite Perda de amplitude de movimento 
radiografia 
Tensão de flexor e pronador Inspeção e palpação do músculo 
Exame da força e resistência muscular 
Compressão do nervo interósseo anterior Teste de tensão do membro superior 1 
 
Artrofibrose 
Perda de movimento 
Contratura em flexão 
Radiografias 
Artroscopia 
 
Corpos soltos 
Estalidos na articulação 
Imagem de ressonância magnética 
Tomografia computadorizada 
Avulsão do epicôndilo medial Imagem de ressonância magnética 
Osteofitos Tomografia computadorizada 
Sinovite Ultrassom colorido ou Power Doppler 
 
 
Paralisia tardia do nervo ulnar 
Sinal de tínel Tomografia 
computadorizada → olécrano movido 
Radiografia → fratura supracondilar, 
cubitus varus 
 
 
 
Sobrecarga de Extensão em Valgo 
Teste de estresse em valgo 
Teste de estresse em valgo em 
movimento 
Teste de sobrecarga de extensão em 
valgo 
 
Epicondilopatia Lateral 
Teste de Polk 
Teste de Cozen 
Teste de Mill 
Teste de Maudsley 
 
Avaliação 
→ HMA → história da moléstia atual 
→ Função de membros superiores 
→ Rigidez e ADM → amplitude de movimento 
→ Inspeção e palpação 
→ DASH, UEFI, PRTEE 
→ END 
→ Ultrassom, Raio-x, Ressonância Magnética 
Questionários 
Patient-rated Tennis Elbow Evaluatio 
 
 
 
 
 
UEFI → Upper extremity Functional Index 
 
DASH 
 
 
 
 
 
Testes Especiais 
Teste de Cozen → extensão resistida 
 
Teste de Cozen reverso → flexão resistida 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Mill 
 
Teste de Mill Reverso 
 
Teste de Maudsley 
 
 
Teste da cadeira 
 
Teste do copo de café 
 
Tratamentos 
→ Conservador → primeira escolha → maioria dos pacientes melhoram 
→ AINES 
→ Infiltração 
→ Tensor → órteses 
→ Cirúrgico → falha do tratamento conservador 
 
 
Tratamento cirúrgico 
→ Aberto 
→ Percutânea 
→ Atroscópica 
↳ Ressecção do tecido lesionado 
↳ Liberação da região afetada 
 
 
Tratamento Fisioterapêutico 
→ Exercícios terapêuticos (fortalecimento + alongamento) 
→ Concêntricos e Excêntricos 
→ Manipulação torácica e cervical 
→ ASSOCIADA à exercícios +alongamentos 
→ Fotobiomodulação 
→ TENS 
→ Ultrassom 
 
 
 
Pouca evidencia 
→ CYRIAX → massagem transversa 
→ Ondas eletromagnéticas 
→ Ondas de choque 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bursite Olecraniana 
Introdução 
→ Inflamação da Bursa 
→ Região posterior 
→ Aguda ou por trauma repetitivo 
→ Séptica ou asséptica → com infecção e sem infecção, respectivamente 
→ Mais comum em homens 
→ Idade entre 30 e 60 anos 
→ Traumas no local → sangramento dentro da Bursa e/ou processo 
inflamatório 
 
→ Trauma direto 
→ Queda da própria altura com cotovelo em superfície dura 
→ Microtraumas 
→ Cotovelo “roçando” na mesa durante a escrita 
→ Apoiar sobre os cotovelos 
 
 
Sintomas 
→ Edema na região posterior 
→ Pode ou não ser doloroso 
→ Dor à pressão ou ao realizar a tarefa que gerou a lesão 
Avaliação 
→ HMA → história da moléstia atual 
→ Função de membros superiores 
→ Inspeção e palpação 
→ DASH, UEFI 
→ END 
→ Ultrassom, Raio-X, Ressonância Magnética (RM) 
 
Tratamentos 
→ AINES → anti-inflamatórios não esteroidais 
→ Repouso 
→ Modificação do gestual e atividades 
→ Utilização de cotoveleira ou órtese 
→ Exercícios 
→ Aspiração de conteúdo → drenagem 
→ Cirúrgico → falha do tratamento conservador 
→ Bursite séptica → antibioticoterapia e drenagem 
→ Bursite asséptica → tratamento conservador e drenagem se houver a 
presença de cristais (organismo não absorve) 
 
Bursite com presença de cristais 
Lesões ligamentares 
Anatomia 
→ Cápsula articular 
→ Ligamento anular 
→ Ligamento Colateral Medial 
→ Ligamento Colateral Lateral 
 
Ligamentos mais lesionados 
Mecanismo de lesão 
→ Ligamento Colateral lateral → fraturas e/ou luxações 
→ Ligamento Colateral Medial → overuse 
→ Torcer o antebraço 
→ Cair com o braço estendido 
→ Movimentos repetidos acima da cabeça → arremessos, volleyball, tênis 
→ Pode haver lesão do ligamento que envolve a cabeça do rádio 
associado a alguma fratura de rádio → ligamento anular 
 
 
 
 
Avaliação 
Varo e Valgo com resistência 
 
Valgo com Movimento 
 
Tratamento 
→ Guiado pelos sintomas 
→ Pouca evidência na literatura 
→ AINES → anti-inflamatórios não esteroidais 
→ Ganho de ADM → amplitude de movimento 
→ Não parar com as atividades, se possível 
→ Fortalecimento 
→ Cirurgia em casos de esportistas de alto nível /rupturas completas 
 
 
 
 
 
 
 
Reconstrução ligamentar → Tommy John 
 
 
Tratamento pós operatório 
→ Sem evidências 
→ Mobilização sem estresse no enxerto 
→ Ganho de função muscular sem estressar enxerto 
→ Progredir exercícios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndromes Compressivas 
 
Anatomia e Biomecânica 
→ Cubital(ulnar) 
→ Pronador redondo(mediano) 
→ Supinador(radial) 
Definição 
Etiologia 
→ Inflamatória 
→ Traumática 
→ Anatômica 
→ Tumoral 
→ Iatrogênica 
→ Idiopática 
 
 
Compressão →
nervo 
periférico
Parestesia/Dor
Perda da 
Função
Fisiopatologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de lesão e Fatores de risco 
→ Trauma direto no sítio do nervo 
→ Tração, fricção e compressão repetitiva 
→ Compressão por ação muscular 
→ Nervo fixa em algum ponto → problema no deslizamento do mesmo 
→ Contraturas em MS 
→ Idade superior a 40 anos 
Manobras 
Positivas 
Provocativas 
Limiares 
anormais 
Discriminação 
anormal de dois 
pontos 
Teste 
Sensorial 
Sintomas 
Histopatologia 
Dormência e 
/ ou atrofia 
Parestesia 
intermitente 
e / ou dor 
Parestesia 
constante e / 
ou fraqueza 
desmielinização 
de fibra difusa 
desmielinização 
de fibra 
localizada 
espessamento 
do tecido 
conjuntivo 
edema 
endoneural 
quebra da 
barreira 
hemato-nervosa 
degeneração 
axonal 
→ Atividades de arremesso 
→ Posturas laborais 
→ Compressão direta sustentada 
→ Obesidade 
Avaliação 
→ HMA → história da moléstia atual 
→ Força muscular 
→ Sensibilidade / Parestesias 
→ RM e Ultrassom 
→ Testes especiais 
→ Eletroneuromiografia 
→ DASH 
Sintomas 
→ Dor 
→ Alterações sensitivas → dermátomo correspondente 
→ Parestesias 
→ Atrofia do território inervado 
 
 
Anterior Posterior 
 
Testes especiais 
 
Regra do nove 
 
Teste de Tinel 
 
Teste de flexão do cotovelo 
 
 
 
 
 
Scratch colapse test 
 
Tratamento 
Conservador 
→ 90% de sucesso 
→ 4-6 semanas imobilização com órtese 
→ 45º flexão, neutro em relação à 
prono-supino 
→ Modificação do gesto/atividade 
→ Correntes elétricas 
→ US e Fotobiomodulação 
→ AINES 
→ Mobilização articular 
→ Mobilização neural 
→ Exercícios ativos 
→ Educar pacientes 
→ Repouso em atletas 
 
 
 
Cirúrgico 
Indicações: 
→ Moderada fraqueza muscular não responsive à tratamento conservador a 
mais de 3 meses 
→ Velocidade de condução na EMG 39-50 m/s no cotovelo 
→ Progressão dos sintomas → piora progressive dos sintomas 
 
 
Cirúrgico → Fisioterapia no Pós-operatório 
→ Paciente masculino 21 anos, praticante de luta livre 
→ Sintomas de perda de força e função no punho e parestesia na mão há 1 
ano (sintomas não eram tão importantes) 
→ Diminuição do rendimento no esporte 
→ Tinel positivo ulnar 
→ 10 dias de tratamento conservador sem sucesso 
 
 
 
 
 
→ Liberação + transposição do nervo 
 
→ Poi (pós operatório imediato)→ PO5 → ADM ativa para flexão e extensão 
de cotovelo, isometria para flexores e extensores e ganho de FM liberada 
para punho e mão 
→ PO5 → Liberado para ganho de força muscular com theraband e pesos 
de até 1,5Kg 
→ PO14 → Retorno aos treinos de Wrestling 
→ PO30→ Liberado para competição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fraturas de Cotovelo 
→ Olécrano 
→ Cabeça do rádio 
→ supra-condiliana 
→ tríade terrível 
Tipos 
Olécrano 
 
Cabeça do rádio 
Supracondiliana 
 
Distal de rádio com luxação distal da articulação Rádio-Ulnar → Galeazzi 
 
Proximal de Ulna → Monteggia 
 
Fio de Kirchner → Não 
pode mobilizar cotovelo 
Tríade Terrível 
 
Mecanismo de trauma → Queda com cotovelo em Valgo → ruptura do LCL 
e cápsula anterior 
Tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Cirúrgico → Tipos de sínteses 
 
 
 
Olécrano
Tipo I
Conservador
Tipo II e III
Cirúrgico
Cabeça do 
rádio
Tipo I
Conservador
Tipo II e III
Cirúrgico
Supracondiliana
Tipo I
Conservador
Tipo II
Conservador/
Percutâneo
Tipo III e IV
Cirúrgico
Galeazzi
Cirurgico
Monteggia
Crianças →
pode ser 
conservador
Adultos →
cirúrgico
Banda de Tensão → 
Mobilização é necessária Placa e Parafuso + Fio de 
Kirchner → Poderei 
mobilizar dependendo da 
imobilização aplicada 
 
 
Tratamento Conservador e Cirúrgico pós-operatório 
Conservador → imobilização 2-4 semanas 
Cirúrgico → Pode ou não haver necessidade de imobilização 
→ Sintomático 
→ Priorizar ganho de ADM 
→ Fortalecimento muscular 
→ Função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução ao Modulo de Punho e 
Mão 
Anatomia 
→ 27 ossos 
→ 14 falanges 
→ 5 metacarpos 
→ 8 ossos do carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome do Túnel do Carpo e Guyon 
 
 
Síndrome do túnel do carpo 
→ Nervo Mediano 
→ 75% mulheres 
→ 45-59 anos 
→ 50-60% dos casos idiopáticos são bilaterais 
Síndrome do canal de Guyon 
→ Nervo Ulnar 
→ Relacionado à compressão direta da região 
→ Levantamento de peso, ferramentas de construção, guidão da bike 
→ “Paralisia do guidão” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Etiologia e fatores de risco 
Síndrome do Túnel do Carpo 
→ Idiopática 
→ Anormalidades na parede do túnel (acromegalia, AR, OA, subluxação dos 
ossos, consolidação viciosa) 
→ Anormalidades no conteúdo do túnel (diabetes melitus, amiloidóse, tumor, 
cisto) 
→ Dinâmica (relacionado com movimentos repetidos de flexão e extensão 
de punho) 
→ Aguda (trauma / lesão direta na região) 
Acromegalia é uma doença crônica provocada por excesso de produção do 
hormônio do crescimento (GH) na vida adulta, fase em que as cartilagens de 
crescimento já estão fechadas. 
 
A amiloidose é caracterizada pela deposição de proteínas nos órgãos e 
tecidos, e tem sido associada à síndrome do túnel do carpo (STC) quando 
ocorre no punho. 
→ Trabalhar no computador por mais de 20h/semana 
→ Sexo 
→ Idade 
→ Genética 
→ Fatores antropomórficos 
→ Obesidade → fator inflamatório (mediadores inflamatórias/adipócitos) 
→ Tabagismo → fator vasoconstritor 
→ Consumo excessivo de álcool → o álcool em grandes quantidades é lesivo 
ao tecido vascular, afetando principalmente a parede dos vasos, além de 
ser uma substancia tóxica para essas estruturas 
→ Trabalhos manuais repetitivos e exposição à vibração e frio 
Síndrome do Canal de Guyton 
→ Idiopática 
→ Lesões compressivas repetitivas (esportes, gestual, laboral) 
→ Tumores 
→ Problemas vasculares adjacentes 
→ Doenças metabólicas 
→ Variações anatômicas na região 
 
Sintomas 
→ Dor 
→ Parestesia 
→ Perda de força muscular 
→ Perda da função (pegar objetos) 
→ Deformidades 
→ Hipotrofia (região tenar e hipotenar) 
 
Hipotrofia acentuada na mão afetada, 
presente na região tenar e hipotênar 
porém maior em região hipotênar 
indicando um comprometimento maior de 
nervo ulnar 
 
 
 
 
 
 
Avaliação 
→ HMA 
→ Função de Mão (função muscular, deformidades) 
→ Testes especiais 
→ Inspeção e palpação 
→ END 
→ ENMG 
→ Ultrassom 
→ Ressonância Magnética 
 
Boston Carpal Tunnel Questionnaire 
 
Preditores Clínicos para túnel do carpo → 5 testes 
1. Sinal da chacoalhada 
2. Índice de palma/punho >0,67 
3. Escala SSS >1.9 
4. Redução da sensibilidade 
5. Idade superior a 45 anos 
 
 
Testes Especiais 
Teste de Phalen 
 
 
 
Teste de Phalen Reverso 
 
Teste de Compressão de Durkan 
 
Teste de Tinel 
 
Sinal de Wartenberg 
 
Sinal de Froment 
 
Deformidade da mão em garra → Mão beneditina/padre 
 
 
 Comprometimento do Nervo 
 Ulnar 
 
 
 
Paciente segura o papel em pinça 
(flexão de polegar) pois na maioria 
das vezes tem um déficit de abdução 
e não consegue realizar esse 
movimento com o polegar 
Tratamento Conservador 
→ Pouca evidência 
→ Sintomas costumam evoluir ao longo do tempo 
→ Tratamento cirúrgico costuma ter melhores resultados que o conservador 
→ Alterações de hábito / ergonomia costumamaliviar os sintomas 
→ AINES, corticosteroides e órteses 
→ Ultrassom 
→ Mobilização neural 
→ Repouso 
→ Mobilização dos ossos do punho 
→ Fotobiomodulação → laser 
 
Tratamento Cirúrgico 
 
Tratamento Fisioterapêutico no Pós-operatório 
→ Imobilização vs mobilização precoce 
→ TENS → melhora da condução nervosa 
→ Laser 
→ Exercícios para ganho de força muscular 
→ Retorno da função 
 
 
Tendinopatias em Punho e Mão 
Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tenossinovite estenosante → dedo em gatilho 
→ Acomete os flexores 
→ Tendinopatia mais comum na mão 
→ Mais comum na polia A1→ metacarpofalangeana 
→ Maior incidência em mulheres → 6 vezes mais 
→ Maior incidência em pacientes com DM e AR 
→ Alterações e espessamento do tendão 
→ Flexor profundo e superficial dos dedos 
→ Anular e polegar são os mais afetados 
 
 
 
 
 
 
Sintomas 
Estresse Mecânico / 
outras causas 
 
Microrupturas 
 
Crescimento de 
neovasos / degradação 
de colágeno 
Alterações estruturais 
 
Dor mediada por 
citocinas e alterações 
vasculares 
POLIAS 
→ Início pode ou não ser doloroso 
→ Travamento 
→ Engatilhamento 
→ Dor na região de A1 
→ Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal 
→ Nódulo palpável em região de A1 
→ Em mais de 60% dos casos → síndrome do túnel do carpo associada 
 
Avaliação 
→ HMA → História da moléstia atual 
→ Função muscular → Handgrip 
→ Nódulo palpável 
→ ADM (extensão) 
→ Gatilho 
→ Rididez 
→ Dor 
 
 
Teste abrir e fechar a mão 10 X 
 
Tratamento 
→ Órteses (melhora 40-87% dos casos) 
→ Exercícios de deslizamento do tendão 
→ US, parafina e alongamentos (pouca evidência) 
→ Injeção de corticoide (primeira linha de tratamento; 60-90% melhora) 
→ AINES 
→ Falha do tratamento conservador → Cirúrgico 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento Cirúrgico 
→ Liberação da polia A1 
→ Aberta ou percutânea 
→ Fisioterapia → reestabelecer a função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome De Quervain 
Introdução 
→ Tenossinovite do abdutor longo e extensor curto do polegar 
→ Associado à gravidez, período pós-parto e lactação 
→ Associado a atividades que envolvam desvio raio-ulnar repetidos 
(martelar, esquiar, levantar um bebê ou animal de estimação, músicos) 
→ Overuse / trauma direto / fibrose 
→ 10 x mais frequente em mulheres 
 
Sintomas 
→ Início pode ou não ser doloroso 
→ Travamento 
→ Engatilhamento 
→ Dor na região de A1 
→ Pode apresentar contratura na interfalangeana proximal

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