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Control� d� microorganism� História: - Preservação de alimentos e bebidas - fogo - Povos antigos - secagem ao sol, uso do sal - Conservação de alimentos por baixas temperaturas - Século XVII - Leeuwenhoek “animálculos” - Geração espontânea - Spallanzani - Século XIX - Pasteur (pasteurização) - Semmelweis - hipoclorito de cálcio (antisséptico) - Lister - cirurgia antisséptica (fenol) - Filtros e autoclave - Chamberlain *** Lavagem das mãos é a melhor forma de impedir transmissão de patógenos!!! Biossegurança: - É o conjunto de ações com intuito de prevenir, minimizar ou eliminar os perigos inerentes às atividades de ensino, pesquisa, produção, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. - Reduzir riscos para saúde do homem e animais. - Preservar meio ambiente e qualidade dos resultados. - Vário riscos (biológicos - 4 classes) Bem estar da humanidade - Depende da capacidade do homem em controlar a população dos microorganismos - Como? Controle microbiano: - Esterilização ➢ Processo de destruição ou remoção de todas as formas de vida microbiana, incluindo endósporos (mais resistentes) ➢ Utiliza esterilizantes - Desinfecção ➢ Não elimina todos microrganismos ➢ Destruição de formas vegetativas de patogênicos em uma superfície ou material inanimado, não atingindo necessariamente os esporos ➢ Por desinfetantes - Antissepsia ➢ Destruição de formas vegetativas de patogênicos relacionados a tecidos vivos ➢ Por meio de antissépticos (alguns desinfetantes são tóxicos) Obs: ➔ Asséptico - Livre de patógenos ➔ Assepsia - ausência de contaminação significativa Microbicida - Microbiostático - Vírus (?): Inativação viral por meio de bactericida ou bacteriostáticos ➢ Bactericida - Mata, destrói célula bacteriana ➢ Bacteriostático - Inibe seu crescimento Tabela do crescimento bacteriano exponencial - Morte em microbiologia: perda de capacidade de reprodução - Taxa de morte microbiana ao aplicar determinado agente - A exposição de uma população microbiana a um agente letal reduz uma fração da mesma a intervalos constantes - Para cada minuto que o tratamento é aplicado, 90% da população é morta - Se representada logaritmicamente, a taxa é constante. - Fatores que influenciam a efetividade dos tratamentos antimicrobianos - Tamanho da população e espectro de ação - Concentração da substância (agente químico) - Tempo de exposição - Influência do ambiente: temperatura, material orgânico, pH - Toxicidade Exemplo: álcool precisa ser diluído para penetrar em tais células Concentração do agente (químico) - Quanto maior concentração do agente, menor tempo necessário para microorganismos morrerem Mecanismos de ação dos agentes antimicrobianos - Rompimento da parede celular - Alteração da permeabilidade da membrana - Danos às proteínas e ácidos nucleicos Métodos físicos de controle - Calor Seco úmido - Radiações - Filtração ➔ Morte térmica Ponto de morte térmica (PMT) Tempo de morte térmica (TMT) Tempo de redução decimal (TRD) Esterilização - Calor seco - Estufa de esterilização (pois há estufas que são utilizadas para crescimento microbiano e secagem). Processo lento Precisa ter termômetro Óleo mineral e vaselina podem ser esterilizados em estufa - Incineração Eliminar carcaças de animais infectados, lixo hospitalar e objetos que não podem ser reutilizados Tem potencial de poluir o ar (gera fumaça) - Flambagem Bico de bunsen (na bancada) ou cone de aquecimento elétrico (microincinerador dentro de cabine biológica) Esterilização - calor úmido - Autoclave Coagulação de proteínas Temperatura elevada Aumento de pressão Procedimento mais rápido (por isso é preferencial) Todo ar residual da câmara deve ser substituído por vapor d'água Temperatura de 120 graus por 15 a 30 minutos Tecidos, meios de cultura, vidrarias, instrumentos… Controle de qualidade (monitoramento) da esterilização - Água fervente Células vegetativas Procedimentos domésticos (mamadeira) OBS: NÃO É ESTERILIZAÇÃO, É APENAS CONTROLE. - Pasteurização Também não é esterilização Mata células vegetativas Alimentos - exemplo: leite 62,8 GRAUS POR 30 MINUTOS . Alta temperatura em curto tempo (HTST) . Escoamento do leite por esteira quente (72 graus por 15 segundos) . Temperatura ultra elevada (UHT) - 135 a 150 graus por 2 segundos Radiação - Ionizante - Não ionizante (Não esteriliza) - Menor comprimento de onda, maior excitação dos elétrons - Pode ser ou não esterilizante (único esterilizante é por raios gama) - Microondas: agitação das moleculas de agua (calor) - Ultravioleta: quebra de DNA, formam dímeros de timina - Radiação gama: ionizantes, forma radical oxidante livre Boa penetração Ioniza moléculas Radicais livres destroem compostos como DNA proteínas (células) ALimentos, produtos farmacêuticos, suprimentos médicos e dentários - Luz UV (não ionizante) Não penetrante Microorganismos devem ser diretamente expostos Utilizado em salas de hospitais, enfermarias… - Filtração Quando não se pode usar calor (ex: antibióticos) Membranas filtrantes tipo Millipore e Nucleopore 0,2 micrometros - Refrigeração (conservam) - Congelamento (conservam) - Dessecação (remoção de água) - Pressão osmótica Métodos químicos de controle - Agentes desinfetantes Utilizados em superfícies e materiais inertes - Agentes antissépticos Usados em pele e mucosas - Agentes esterilizantes Material que pode ser submetido ao processo escolhido - Fenol e compostos fenólicos Fenol ou ácido carboxílico Tóxico Se usa derivados como TRICLOSAN Irrita pele, tem odor desagradavel Joseph Lister, 1860 - controle de infecções cirúrgicas na sala de operações Rompe membrana citoplasmática e desnatura a proteína Ativa contra bactérias (micobactérias) e fungos NÃO SÃO CONSIDERADOS ESTERILIZANTES - Halogênios - cloro e iodo Cloro e compostos clorados Hipoclorito de sódio (solução), hipoclorito de cálcio (pó) Diluição de hipoclorito de sódio Oxida constituintes células e desnatura proteínas Bactericida, fungicida, inativação viral e esporcida NÃO CONSIDERADO AGENTE ESTERILIZANTE EXCELENTE DESINFETANTE - Álcoois Etilico e isopropilico Desnatura proteínas e dissolve lipídeos (ação sobre a membrana) Bactericida, fungicida, atua em vírus envelopados Material precisa estar livre de exsudato purulento NÃO CONSIDERADO ESTERILIZANTE Endósporos de bacilos esterilizados podem viver no álcool até 20 anos. Mais usado: álcool etílico 70% (antisséptico e desinfecção de bancadas) Inflamável Álcool isopropílico - 65 a 95% (usado em equipamentos. Tóxico para pele) Álcool a 40 e 100% não tem ação germicida 70 e 95% são os melhores (com adição de água) - Detergentes catiônicos Compostos quaternários de amônio (QUATS) Altera a perameabildiade da membrana plasmatica e destnaura protoeinas Bactericida contra bactérias gram-positivas e pouco menos ativo contra gram-negativos Não ativos contra pseudomonas, micobactérias ou esporos Cloreto de benzalcônico e cloreto de cetilpiridínio - Peroxigênios Ligação química direta entre 2 átomos de oxigênio Peróxido de hidrogênio, ácido peracético e ozônio Produz radicais hidroxilas livres Concentração de 3 a 6% para desinfecção Concentração de 3% para antissepsia Recomendada de 6 a 25% para esterilizar Gel plasma ➔ Esterilizante de peróxido de hidrogênio ➔ Composto por nuvens de elétrons, íons e moléculas neutras Ácido peracético (esterilizante) ➔ Mais potente que peróxido de hidrogênio ➔ Permanece ativo na presença de material orgânico Ozônio ➔ Forma reativa do O2 ➔ Formado passando O2 por descargas elétricas de alta voltagem Antissépticos - Biguanidas Lesão na membrana Efetivo contra maior parte das bactérias vegetativas, fungos e vírus envelopados Não ativos contra esporos Clorexidina ➔ Mais usada no controle químico da placa dental (1%) ➔ Antissepsia da pele pro pré-operatório (2 a 4% de clorexidina e 4% de álcool etílico) no pH 5 a 6,5 ➔ Quando se tem alergia ao iodo,se usa ela. - Iodo e compostos iodados I2, tintura de iodo (solução alcoólica) e iodóforos Forte agente oxidante (destrói metabólitos essenciais) e inativa proteínas Bactericida, fungicida, atua sobre alguns vírus e MUITOS endósporos NÃO CONSIDERADO ESTERILIZANTE EXCELENTE ANTISSÉPTICO Antisséptico em soluções alcoólicas a 70% com 2% de iodo e 4% de NaI (Iodeto de sódio) Usado em associações com carreadores de iodo (iodóforos) que libera iodo mais lentamente, evitando seus efeitos tóxicos e irritantes, otimizando poder germicida iodo-polivinilpirrolidona a 10% OBS: Iodo seria mais eficaz Esterilizantes químicos - Agentes alquilantes - Aldeídos - Formaldeído e glutaraldeído Formaldeído Oxidante e alquilação e desnaturação de proteínas Bactericida, fungicida, inativação viral e esporicida Desinfetante a 30 minutos Esterilizante a 18 horas Poder irritante das mucosas Potencial carcinogênico (por isso é menos utilizado) Glutaraldeído Altera DNA e RNA, altera a síntese de proteínas de microrganismos Bactericida, fungicida, inativação viral e esporicida Mycobacterium - resistente a glutaraldeído e já encontrado em ambientes hospitalares Desinfetante - 30 minutos Esterilizante - 10 horas Menos irritantes e mais efetivo Provoca reações alérgicas - Ácido peracético Água, ácido acético e peróxido de hidrogênio Oxida enzimas essenciais para reprodução de microorganismos Ação esporicida em temperaturas baixas, mesmo com presença de matéria orgânica Aplicado mesmo a artigos termo-sensíveis Não deve ser usado em metais - Plasma de peróxido de hidrogênio Libera radicais livres → hidroxilas, oxigênio nascente e prótons, além de moléculas ativas de peróxido de hidrogênio Bactericida, fungicida, inativação viral e esporicida Peróxido convertido em plasma (molécula é excitada e se desdobra em radicais) Precisa de equipamento - Óxido de etileno (esterilizante gasoso) Alquilação e desnaturação de proteínas Bactericida, fungicida, inativação viral e esporcida Bom poder de penetração Inflamável (mistura CO2 ou N) Necessita de 4 a 18 horas de exposição Necessita de aeração para remoção após ação Precisa de liberação e sala separada Matérias que não resistem a autoclavação, medicamentos, plásticos, matérias de terapias e cirurgias Classificação para artigos médico-odontológicos - Artigos críticos Entram em contato com pele limpa, estéreis ou sistema vascular. Devem ser esterilizados Fórceps, bisturis, agulhas, etc. - Artigos semicríticos Entram em contato com mucosas e pele não intacta Devem ser esterilizados ou submetidos a desinfecção de alto nível Espelhos, moldeiras… - Artigos não-críticos Entram em contato com pele íntegra Devem ser submetidos a desinfecção de nível intermediário Cone de raio x, braço de cadeira… Classificação dos procedimentos odontológicos - Procedimentos semi-críticos Envolvem contato com saliva - Procedimentos críticos Envolvem contato com sangue (invasão de tecidos) Controle de infecções cruzadas - Infecção exógena (vem de fora) Agente infeccioso transmitido por profissional//pessoal auxiliar ao paciente/ paciente para paciente Transmissão pelas mãos ou instrumentais contaminados com secreções orgânicas - Reduzir ao máximo número de patógenos (limpeza, desinfecção, esterilização) - Identificar falhas nas assepsia e modificar procedimentos quando necessário - Tratar cada paciente como se tivesse doença infecciosa por precaução Avaliação do poder antimicrobiano de desinfetantes e antissépticos - As substâncias utilizadas no controle do crescimento de microrganismo devem ser registradas e autorizada pelas ANVISA - A eficácia dos unidos é comprovada por metodologias padronizadas que são comparadas por substâncias já conhecidas.
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