Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTERPRETAÇÃO: AS �SPOSTAS _QO AN�I�TA_} . ' . . . . . COLETTE:SoiER (Paris)· l . '.· ;·,; Seminário realizado sob os auspícios da Seção São Paulo, em momento edificante do processo de fo�ação da Escola Brasilclra.dc Psicanálise do campo Fre�diano. A''ln��ção.; como, tema ' ' ' inseriu a nova Tucola da AMP no debate preparatório do próximo Encontro lnternacíonal. · · ' : · · ''' · · , . ·• . . . , . !.· , • ., 01/11/94 LuíJi, Carlos Nogueira: Suspensão de quê? Da solução, e o fai todo Ô t��p·o·q�r sçj;�. necessário e o faz r�pétiqvame.i;ite;. para q�,e q: a�alisante elabore a resposta últinia�2• ·· ·' ·· ' · - Gostaria de agradecer, inicialmente, essa oportunidade que a Diretoria da Seção São Paulo me dá, de .coordenar. Co/ette Soler: . . . _ , esta mesa de abertura do seminário de Colette Soler so- O senhor deu-me a oportunidade de novamente me: . bre a interpretação: "As respostas do analista". . ouvir com uma distância de dez anos. Gos�iia, de reto- . · Queria dizer a Colette Soler que nos encontramos em : · mar um ponto, mas vou fazê-lo durante_ a apresentação : . situação privilegiada e muito interessante, recordando que prevista. . , ... · em 1987 estivemos juntos na Biblioteca Freudiana Brasi- · · Eu intitulei este seminário, "As respostas 'do analista".':(·: i leira de São Paulo e pudemos, inclusive, passear pela· . Antes de mais nada gostaria de comentar estê título. Utili.:. : Bienal de São Paulo. Justamente agora, temos de novo zar o tema da resposta para falar dos poderes da interpre-·/ a Bienal. . : tação já é tomar um partido Ó.a questão,. OU S!:!ja, .há nesse ; '. Gostaria de propor a Colette e a todos aqui a lem�. título algo implícito que explicitaremos .. · .. . • brança do que encontrei - em fevereiro de 1984, portan� · É claro que poderíamos tomar este título o.um nív�l de.o! ·, to há 10 anos_ - cm um texto de Colette Soler sobre a evidência, que é o nivel dos preconceito� comuns e nfÍes\: interpretação, publicado em La Lettre Mensuelle n2 27, e poderíamos entender· que falamos da resposta do ànalis-'; · editado posteriormente pela Manantial, em uin livro que, ta, já que o candidato analisando se dirige ao analista.: No : · tem por título Ato e inte,pretação, onde são incluídos ·· preconceito comum o ordenamento temporal é o se�in�· , textos de outros autores .. Neste texto, Colette Soler escre- te: no tempo 1 existe a questão ou a dema,nda,:eno tem-'. ve o seguinte: �A psica�áli�e não opera como ciência do po 2, a resposta a esse endereçamento. É . � temporalidade : . objeto, mas o objeto está presente de outra �aneira. na. aparente da fala. Na realidade é mais complicado pela .:: • .. interpretação, como eqyívoco. Se apontarmos ao objeto · razão que vamos desenvolver num primeiro tempo, a sa- : . . a partir do saber - come!> no discurso univer�itário -, que ber, que a respostaé_.�nte.nor_ à p��!.1�'--�-.ê�.91,.�':JPQ.§fª:: · · · recurso fica ao infeliz tapturado neste lugar? Latir. Seu mente Õ··;��Íista s�be. · · · · · · · · único recurso é produz�r-se como protesto, ou como sti- ·· · ··· N; -�.§trµ_�ra d�:::e;layi:a, ,!}esp_o�µ p[ÇYA.t���-�.91:)r(!_,a '.-'. · . jeito d . ividído.]s . Jaj . 1_1_t� _ r f 1 r�t_ação queríã _ o se faz em _ _ nom _ e· .. 1?.�!fillJltª,_foi o que Lacari:'desenvolve� em se�texto uFpn'.' .: .Qo saber, que se faz _C() o ineio dizer, e�t�. i���rpr�tação _ · ção e campo da palávra e da linguagem"3 e deforma mais · s9mo equívoca diz res _ei_to ao objeto c�us�, mas 11ão estrutural no texto "Variantes d� tratamento_'.padrão"'i; A ' .· . fala dele, não predic?, nada acerca dele•1 • tese nessa época era "n�2_.h� p-1\ayi:_�_.s�m_r��?st?,_:� ·A interpretação é uma resposta, cujo efeito é antes qu.� s!gnifica que a mensagem n,ãQ_ �_2__e!1unci!122.-dª-gµ�:--,. de tudo suspender a resposta. Em outras palavras, certa�, _ !�-q�J�!�, a_mensªg�m çla_palª-"Y!<':.����U(r��Qs�::d..Q_/ ·' mente se liga ao objeto, mas enq�anto esvaziado de evi- -· Outro. É um enunciado, enquanto a resposta'seleciona o .· : dência. [,. ,]Em relação a esse desejo como incógnita, como -;��-·;entido. Lacan escreve essa ·estrutura elem'entar. da) . x, a interpretação que, certamente, aponta a solução, palavra com o seu gráfico elementar, bem· co.nhe�idot' ·: f ·. opera, no entanto, atrayés de um efeito de suspensão. Não vamos insistir nesse ponto que pensamos ser no- . ! •• • 20 Opção Lacaniana, nº 13, 1995, p. 20-38 facebook.com/lacanempdf J.��tflI�â�mi�âl�ia)dai�sp8:ta na estrutura da pala- õ'ta é ª forma de evocar que 1á ond�2���!��㺠é ��2s� ., tf���j1����-s.r:a:;�e��a i�?ÍStl, a �vel . de_ - linguagem, e Ya- SÍVe� esta é _a_r:_é!Sp_()Sta'-dOJ�3J1_ que . . faz. :��!!1-qti_�,-�_Qer-: (0 ::;'fmostl�T.?� fª�t?àr:nente com�ma frase tirada do texto _gunta se t�p_r09?�i .. �!:1-.��j_;J��laJa�_eJalando_ele_s�se0G i)I){;o��e�pf .s�erei?, rdató�o ª.7 Daniel Lagache"5. ond� -r_ry�u�� �_r:ia _a_ me��-CQ!�a .. d1zer,. falaQdo _ e , d��en::. t ( \}Làcin)embia opqu�: ele chama ;de marcas das respostas �olvendo uma caqeia _sig!!µiçap�e., :a_c9pJ.!lação __ �n��-os ... : g{{:que':ffoiam)pbd�to��s,�faiendó'id� grito do sujeito um significantes da cadeia supre a relação ausente. Em ou-' • {}�pe'Íó?e� rlêssé;pa}âgrafo que i1e utiliza a • expressão' �a. . ·tras palav�, _.uma J�l.1.ção �<J� .. significante� .supre_ a .. ��13,:-�_:' f· i\tespb�tiitóda.·põderosa,. , Poderíàmos formulá-la dizendo . yl_Q._s�._E, afinàl de contas foi o que Freud descobriu.� • /1:lque/1àÚ��p_6�-�ier0duz k metáf9ra primeira do grit� . e . · Assim, se tomarm�_i���-�_g})jveIA_a_p�la_y_ra,1-<l.�.}i�s.�a{� :\l_:[�_-_f ,�f t�it_{_��1r�jf 1�. ::.'. :t: - �� - - ;1 .. . -· - - · : '.� -- . ·_;:· -.- _g�Ql _OU_do_discµrsp, _nas_ tr�����turaS a �esposta _prece- . '., 'i'·; ' ;r,;": .- . '>ft- · apelo , · ., · ·· . 1 Resposta _de_ a �gunta .. · · �· .'!'· · . . H' · s . '..°' ·i... . . ;t'· . . ' ' , Agora- far�mos um .pequeno · desenvolvimento p·ara · . \ 1 }., \ . ;i ·�•. 8' • • , , t I' , r 1 • , • , 1 , 1 . · - · , · · .-.gnto . , - . · . . · · i>' Xt:�;,, :'j .. ·-�\ , :f·. 1• i i? . · mostrar simplesmente que, o dispositivo inventado pai .:·;{�;.-'itl�t:1,:i · : 5f..'.s1;;i } :. . , ·; . . { -:"- . . Freud, o dispositivo analítico, do quàl Lacan diz que seu . ))iit:, ,Tràtá��e,ao giito'•p_rimeiro, cto·gritq primordial.de nos- real toca o: real, pressupõe e. - implica . que a resposta é . :\f1o:J&;}iittiâ'.Ímehtéfalando.;É o;.�er que algumas pessoas · anterior'à pergunta. Se inventar�qs um pequeno diálogo·: · ,lJfrrtâ'glliaffi:qtié yão téntà'r'.reéncohtrar através, das ;técnicas. fictício para ,estigmatizar as posições do candidato a ana-•: . . • Jt�� -��?f:��í{��q�i ·�s?�oi 1º lado de nosso. futuro_ lisando e dó analista, no dispositivo freudiano o sujeitei, o''. :: \}: ,SUJe1to barrado e!do)ado;oposto;'do Outro, encontra-se a · candidato, chega com uma questão, ou melhor, . chega";: · )!)i:Jj-�p�{tif]�;qbat:[cib grito}àz úm apelo. No fundo, é essa a . numa P?sição de questionanfnto, pois está chocado por'; '. - ' tMor:iÜ:>nme�: do grito. ' }( . .. : . . algo .do :real. que encontrou, quer se trate de um encontro ' : , ·\ , :. ·:!f�r,!lt�11l9.b.lf ��r q�f as m��cas dª�!�§I?_<?�� -��11. . · contingente, . como· no Homem dos Ratos,· por exemplo, t, ): , 'J:/'ª .· evoc!te�escl�i:_�ç_�çom.9_:.:�(!Q9.9_.�ergida?_ Pelo traço · ou . da constância de um sin� ma. Far-lhe-íamos, então, l ;{ �}tsigriilleâ.fi��})biztquéessis rrla.!.cas �<:.!���-�.Y.�_i:nL�-���ali� . uma pergunta desdobrada: q que há? Será que podere- t � ;-��,$.t.9;ti�l�P.$[ffi:����em'.p:9JQCO��f.i�rit�.,_() q�e É� -��P��-. · mos fazer algo? Com estas p�rgurttas o analisando . inter� � � , '.g:Jãs-\e�êiit'à:s:{P,erêtbe_nms··�quLqüê..a _ _i:espqs�_é anterior e pela o ·ânalista . . Que respond� \o _a�alista? Como podere- } 1 '._��;�::j., _ , ���]_,.; , · �-::-:-:> . , ;'��i-.' : ,i:;. ·, . �;·>· ' · > . . , ., . • . ' ------··· - - . . . . ! . ' . . " � r {se;ffiscreve,.no reaL.!�l,. , _;.: ,,,:< •,, :,17 mos formular o espírito daqu�le ,qúe responde? . , :; · . · -� ir �- · l�b'êmfi�tre�'tmÍi'd�{di��rso � - r�spost�•:encon� . Se o}stá recebendo, a resposta implícita é sim, Aque"'. } I l:j; .. ,l�i!��Iª� -��r��ci:1;1.a�a�:foca is�º ém �eu rex.to · : 1e ª qüêm se pergunta poderá saber º eu que tenho? � f t-� l �:'.������i��.iT��� s :\�l �Tª ,pag��a e me1: de�1cadas -ao Outra vêz a resposta é sim. Aquele que pergunta quererá i; � � -iB':1�f�l�J;.cfia,��i��. �nçã<;> d_a r��posta. Nao, so reafinna . saber se/ si�1ação pode mu�ar. A resposta do analista f J f'.�qu�fl/.r�fpô/61 '�':1j:,rf#ieitâ\.anteri6r a qualquer pergunta, . ainda é sim. · E uma resposta�de_promessa, promessa. que f :1 t ·,��eit�.:�(���irife:- é a�pg��t�_ql!�estin:l�l�- .�- . .12!�é _fof��!�<li���essariament�i mas)ev� _a :pens;;._ AJi�l j [r�r.., .·,,,r8?��!�:::!���?-s_t�;:a���4� �����:-ª·-���E9.S!�-d�. ãs Lacan- dizja em' seu texto. "A direção do tratamento", •O t.i �i:1;;�e,����:�PJ,l:'=?�sj�e?J:.o.r:�al�no .��!1�1do .f<?.rt�:�C>}<!,rrr1_0 __ � . . a·halista : promete ,a felicidade;.; Para o que pergunta 'no í'� �'�:d��nqs/à,fQrfi1µl\hqêj��Y.eaJ,:··eri_qu�nto_}_inp�s�;xeJ:: É a início, ·ele mesmo responde sim. Mas em seguida a se.:. ;; ! !;J1êéleb'rê J6rm0fai�ríãô:há"relação isexual". . ;_ gunda resposta ê uma demanda que ele faz: "diga, fale" . . f; 1 �!.ft};;t'E�;i}�lli}E_-_��t�itiaj�la_âpéfgunta a . . ser reproduzida. _ A reg�a funciona como _demand;i._para _que _o analisando . � : 1 ( ;�üaVê' �i!�t1hl?_[yid�nt�fuenk é . a _qt1estão 9,as rela: . . . _[�li�em _re�içõ�s . . :E . neste __ níxel,_ (impo�ani,e .. obseJY.;r, V t . �i ��,g�s�,na:e._0-4-�.0irle,rn��-à.JnQ.lher. Daí o entrel�ç�mertt9 -���g�� ��J.!!_ic� __ �f!lPlic:a._elJl g1:1�_a_respostajá e�tá al i;:._q�� : � - �:i.d,às-fóim.úlasYque:J;acan .utiliza: como é que o homem e a o texto analisando talvez não contenh�_a_i:esposta com- i : 't'.�§�tgêf''á�fr,eptódÜzein? É'o que àcontece, eles se repro-: pl�c;;-ma;, -Õs .. ele;�nt;s-·d;--�������a. A reg� ;�;liti�-[ . y ''.f.��,��/e'fà: .pêrgii�ta:insiste:· o que atrai um para . o outro supõe· que i�is29s�_;;ii::e;çritâ�n60inc;onsciente .. çom.o_ t '.f )d .:�!ài,'.§q�qu� ch?guêin {copulaçãp? A respostà é: repro� .E�_5.p_osta · ã. . . eer�':_l!.lta�qu��tã.? _ _ c�l.9�aqa_ peJ.o .Ju jeit9 J):C? j +( },z�â.of:rpergu�ta, Ôu seja, falando. Falando e pergun- momerito em que ali chegou. Àquele que se dirige ao \' I }f?d�se , fomo O ;homem e a· mulher se reproduzem. E -;naÜsta-:-�"omo- sujeito suposto interpretar: o analista res- � 1111,i'- : ;- • 21 • . 1 ponde: você é o sujeito qu detém o texto. ·util_iza no texto "A direção do tratamento", querendo se Temos que observar que o analisando recorre à inter- · . · · referir à política da análise, que domina tanto a �tratêgia pret�ção, o que é muito sensível na clínica analítica. A · ql,lanto a tâtica8• E retoma uma afirmação não idê�tica, expectativa da interpretação não é uma expectativa qual- porém análoga, em "L'Étourdit" , evocando os Jogos quer, não se dirige ao Outro da repetição. Sem dúvida, homofônicos: •todos os golpes são permitidos•9, -��(- : · há um aspecto da transferênciª-que é repetição, há o que ��de é completa, só � .2.reciso s�rvir"."s�_ .Qel_�§ O'}QÇS.QP; · Lacan chama de desdobramento da pessoa do analista . . Yi�;�9Q4� _cpn�ê� ·Pª�- a finalidade, e>µ_ seja, U�er.dad�� através da transferência. Sem dúvida, as �guras do Outro JáÜ窷 ·ÇQ�P!�ta, _porém J.imitada, .sujeitá a u�_fJ..P�l�dade_ são, em parte, transferidas para o analista. Ma�� �:i_cpecta: !��!f.i_tjyª 1•• • 1 . tiva da interpretação não é a da respo_sta cio Outro. E · : Gostaria de observar, entre parênteses, que a questão , piuiÇo evidente que quando o sujeito espera uma _inter- . 4a lib�rdade da interpretaçã(? não foi levantada somente : _pretação, espera que lhe _digam o que ele é, o que elt:! . por Lacari, mas foi exa�inada explicitamente por Freud . gu_�f,. ? quei quer em seu inconsciente, , .e . não o que <> _ ; em seu ' texto "Construções em análise"10• Aí_ Freud re�- : Q_��� quer de_le. ponde a: um alguém imaginário que_ · faz uma objeção, : Gostaria de lembrar aqui uma notação fundamental · -urria pessoa hostil à psicanálise, que acusa· o .in,térprete • de Lacan que se en:con'.tra em "A direção do tratamento". . de. arbitrário, de se dar liberdade arbitrária. Todó o ai;tigo • · Depois de ter referido· justamente a transferência como de Freud, entre outras coisas, é para explicar que, em ·· repetiÇ�O, diz: �é pelo_ qu_e. _(!. __ �Uj�itQ _ ifl1p!,!ta .de . ..$�r (se�. . realidade, este risco não existe. É a questã�- de saber O : .· que .. ��tá e11_1: .9���o)ugar) para o analista que é p�ível º· . que é restrito pela liberdade interpretativa. · · . ?.-�cance da interpretação-7 . O que significa, de modo mui- �oderia repetir aqui .o que já falei · em uma: palestra 1 to �i;ro, que a re�pos�a esperada da �flt�mi:e.taç�Q.nãq t dl.Í"rante o Encontro Internacional, em j�lho , de 1994 em : " · �sp�r,ada do Outr�, dÔ-ÕÜtrÔ . da . lntimaçãp da palavra. Paris: a ordem dos três Encontros lntern�d�nais. dá ;uma 1 - � 9_éH�po�itivo implicª _ em. trê$. respostas . do analist�. . certa luz à questão. Falamos : prlmeiro das· e�tratégi� �; . , ::·; Primeiro; a promessa; segundo, a . den1ª9��Lde _gJzer; e __ transferência, do ·que se ·encontra na ·entrada da psicaná�i . \ te;ceiro, a interpretação. lise. Em ·seguida, falamos das conclusões dq_ tra�m�nto, 1 ·. .- . . -: � -É certo que a interpretação só pode vir se a demanda o .que está no fim da a�álise. E, no pro,ximo E,nco�fC9 :: · de dizer tiver sido satisfeita em parte, ou seja, se o anali- vamos falar da interpretação; ou seja, o que faz çom que (. · sanda tiver produzido duas associações, um:, texto a ser · se passe do início para o fir�1: . . : . · _ .( . . :f- · \ interpretado. E é por isso q9e..9 grobl�ma da eQ!!11._da_em_. Poderíamos formular:· não háJim,de �nálise :·�em� que '. ·, . _aJlfili�-� - -t e_�_ prjº1C;!iro.J.ugar- o_.de _ _ obter. .a p(odµ_ção _ d<?,.> -a: interpretação tenha oi?era�o. A inte9?I.��o;b..côn�Ui :; texto, a prome��a ,;ião .!;>ª��-- · · ção da _ç.9nclusão - é o que .faz com que .Laéan:diga: o · ; · ---- · - . ... . - 1 . . . . . · . . - . Isso n�s leva � um terceto �esenvolvimento que con- ,�������� --�: u.n:i. P.���:i�<\9��-!�.m.. .a c:>po�?-��a�� de res� ' . · : s1ste em d1zer.:.3JQ.t�rp.reJél-ÇfO.e. a respos.�. q1,1�. na estt:ti.:- P_?n9er, _ _ amda , o nao diálogo tem seu lurute: na �terpre- ; �QQ .. 4iªJ9g9_?,t1;!Htlç2,J�_Q� . ajµs_ta_r-s�_ à _r�sPQ�ta an"'. . tação, a mesma idéia de, que_Q .. úoiçq_ p!�c�i!9 que .pod�� J�Jj9r: à _ pergunta, . se .eQJ.p_�!l�ª- em faz�r _ap?re�t!r est� . · !�SP.QncJ�!.��. :V!�ª é..o.Jot�rpr.ete_ªoª-11§��..!; Isso é � mesmo.· �l2_C2�t� '. �- . . que dizer que todos procuram um analista, mes�o quan- : · E aqu i gostaria de apr veitar para fazer - alguns co- do não se dirigem a um, o que se percebe bem pa expe mentários sobre ll J!�� _qa __ iIJJerp_r��çã9-'- Como sa- _riência dos sujeitos que �ofrem e1 na· verdade, tçdos .têm : . . bem, Lacan evocou o termo "liberdade" a respeito da a aflição de encontrar um Outro que responda; . daí as . · · interpretação, observando que, dentro do dispositivo, o . paqcões que se desenvolvem em torno da figura1patema, · analista é livre nas interpretações, que nada parece limitá- ·no sujeito histérico, que passa a viçla inteira esperando : lo ·no • que resolve dizer ou não. Porém,� libe��E�- que o pai diga alguma coisa de pesb, e ll:º sujeitp .ob�es-: i _ ..Q!2.seh'.a, . eº_çont_ra-se a�ra� no 1_1.ívet _tá,tico;-ou.seja,_QQ._. sivo de outra maneira, que , finalmente,· possa falar ,com l - r __njvel_çla escolha das fónp\!las;• d9s fi1:9!Il�.flt.Q� • . c_la_quanti�- ele.Ora, como sabe�os,· o pai riãá responde! Dit a :i�éia '. �-�-€:-�_tc: : _ç;m; el� estâ no nível da tática, implica em : de Lacan; "o único que tein a oportunid��e de �JX?nder : qüe ela seja dominada pela política, expressão que Lacan é o :analista" . E aqui vemf como Laca�,� caute�9so:não ; '. ,: ( . . ) ,:· iÍ • 22 ,. -� ' . !: " �d�f;ii:!R : .�i,i, . .. ? . . . l&il/zD!iJIJWIWP&hNIR\i i f'� :é Certeza;, rião' é:�e�ro, m�-��_!,�o_ql!e_ t�n1 _a��-a.�.c�_é �-permitindo-lhe que se tranquilize um pouco. Pala.:. �' /l2'. iritéuir�tê'�:: :, }aí'i; . ,: :: ' . . . . . vras tipo: isso passa . . _. . isso acontece com todo mundo .. : . . ct,:�:t,E 'a resp6sta'êS�]J!<#.L$e a to,marmos no sentido forte . isso oti ·aquilo:;_.Sã9_significações já _pJOntas no discurso : f }if �:gt��!�/ éáqüelá �u�::lcapça·� ���PQ�!<!_g9_�llt-ª que _para. r�1taur.ar_e_ colmatar_Uilla_l?recha . . E. o_ qu� .. c���?:!:1!9§_, l;··.·.·.·�.: .. 1.':g�a··· c ra.�n�t_::e,t[0;:�. -.·.•. 'r�e!a .. ' 1 .. n .. . :.?.�.'I.· .. ·.l:.� .. i. emmanº.•.·.·.".r -. . . º ... ·.· .. :.·.u p1re;' 1 1 - .··· .pela . qual se forlJ!aǪQ_ d_q_psicoterapeuta _�justamente_ adquirir_algu:;, .. . t . . ��ig�gtcaç_?e�s_1:_1p!���!!�r!=!JJá __ proo�s_.Jnfelizmente, . Q}i)·))P.ód�rrto�:'.nô�,iperguntar se não estaríamos hipnotiza- colocamos a contribuição da psicanálise, Acreditamos que,: : foi:�o��f é:õf#dj�f pbdestas' intervê,nções do analista, suas . · .· por exemplo, levando em conta a psicanálise, . isso talvez i, ��xêlaínâçõêJ; su�s pequenas frases, até mesmo 'seus res- . ocorra porque o sujeito teve um pai insuficiente oú �ma:, . Bilmóiígo�{à�l"��tern �Jândô, cdmo essas intervenções, . mãe demasiado possessiva ou · castradora,.�!g1:1iflca.çQe�:. · pqhé:�ii&1ià�nõ� pârecêxh tão sirilplezinhas, podem cum- . . ��n.:ão v_alem _ lJ}ais ou�melhor_que a_ significação ..;de:J- .; .. i\ ' flt"(lf. • ..,.,.� f' , , ' '* \� f � . I ' • ' ' , f 1prii. uma\função�,tão '.decisiva� levando em conta a tese de . • �entar ). '.'..!�.9-E����---� J?.�iS.<?!.1:.!:a.Pi3: .. �9-�s_is_t� .. em . ro,d?(.} �!.1J!á'c�."s°tfêrntda�1 afcau�â de urii· fim de análise? É justa- · .. em círci.dos m(p_ar:te__ infe.riQ��s>_g�á�<:.?...?.<: �.can. �E, _p.o; ' ����lí�fb,gu�ft�rt'tg/ COiocàr nbte-�emi_�_�!!_�_E.,C?._�O 'se·ajtJ�. . �ar __ �as sig1_1ifi01,ç9.es_ �qm _falha$ __ �o. lugar_ do _Outro �da:.;; · .. � �\'f,Uttlf�-:ülteNeilçõ'bs�fuodescls dcf analista Com a . finalida-. �@_Q.u�I}is signif.iç_�ç�es para restaurar_�_f.alp.a. E é por isso ,, � :••·r. . . ·'é�" ·dii/,V.s· �·::ló!·· ·1:,l.ll,\ • h·o-'va' i, .c1ii.. : · • . . · . . d , ,·. . .. ... -d· ------· . . . . ' . "· i . 1 uca·ie ocnc��!.1...-� an�-��.:.:: · . . . ( \? ' i , . '.,, , que isSemós então: to os são te�P!.Y!'.'!.S,_��cet� �J-��-r:J ( . E�fántêsrâWsêgtiit·adiihte; • vâmos ressaltar o que _está .· :, Qrete_OÜ� �refeljmQ�,-�xç��q_o_R�.i�f.!�.�is_ta;._l�_§_pgrj_ ·�: . _il�tõ;{êJ�::tj�ê�ilib. Q;fatõ áêifmª.m�t9.ful!�i_ónamên� _i��o_q�e 'Lacan diz��� -�-1_� o_r:ç�go_ da _humanidac!_e_:Não f f cfá�'.1�tb1' ré\Wçí0-1l�.R�J1.c\fu:_cl_a __ d.i.f �.��-ª-�.Ê.fr�.. . tanto por ser desumano, no sentido banal da pala"."ra, �. ) 'r, "�icôtêrá'' · fa\e1: ''�sidíf!.:iHset/É ��rdade quer existe uma . • si�l�Sfi}�O!�P9r JÍS_ar_�_ou���.?!sa, não yisa restaurarj ': ? ($�!��l�S���W��l[sigsi�ê!,e1pi a�Je · � · psi�ná�isé\� r�k�� · ��nif�õeiz..�as .. �9..��1flr§_ã1é�_das .mesmas signifk.ª--t t .; �l�����-Í,��11;\��tp ,�!ei�?.� t�rap�ut1cos, ma5; co?:1 fi?alt- . s2:s_e,J?.��!:):t�\ .. obter .. o_qu�J.a,0tt}.chama;em seu texto �. \ Í �J���!�f�!tf��fti��i�1� s �t�mi� oJciu:: cli��a�os : ?'Et�ur�itll,�tJ�_ef�_i!o_q1:!�)iã9 é 1_e __ s,ig�ifi�ação; �nj�s.-f1 . ·} :) �lç�_f1nã1iârd��la��;P��çp_��r.ªRia;ser�ere E!_OCUr�� ·. _gye sim :d�_si]Jv�sfi..9_WR,Ql_qgi�� r;.9-,s . {�0-�1 -f ���iÇ' Q����tl��®j��.t9..,_,9ua��o o sujeitó se ;<1,irige a ·· . · Gostaria d: ressaltar o tenno , ;"subversão' . Tratamos O . 1 ttum��psi j, "alquê�té porque sua divisão foi afetada/e por assim de 'obtêr um efeito inverso' da psicoterapia. · Restau- f 1 '. r�f.l�!����f��!f rj::���'�tevº êsic��ªl_is��-é a_cl�e_�id,?J�_�l.� . rar as sig�ificações quer dize:, res;�urar .ª s��ra do fan- . ·� : -,/i,sf n�� , l(J.�v.isã�\ !l\_" . {1�t :t · \t · '· .: · , } • '. \r ·,· · < • tasma._Arll_lud�_!!Ç?l,_gue._a_ps1caoal1S�V'.1Sa...e_JUStam�:1}��� . �psic'tfteíit1' iâ,'.�eritâ rês�U��,â' b���-ª.!?�la�� gg_ s�jei:·.�. �efeito __ g_�s.e.pafaçã9_entre_o..sujeito -�_o _qbje_�? A�J , iií' ! . ,Evidetitement�l·tudo isso .só éxiste porque a .divisão . · fantasma.,Trata-se, portanto, de um efeito n.iu��() _dist�t:J.te.. ; : �::�ó'fet�O�ê d�s�Jrili��idâ;\Assim�:Uin sujéito pode m�it� de ��r um_����º ?e_�Jg�Tijçãç{i:Q,:I'rãfa::S�êle_pn:>duzi(u__m_ ;; ! i'::�m!s�t�ttr/l�t;·que Là�r(chifua pOSiÇãO do , "eu não · ·. �eito, pcir assim dJ.��JlOVO, sem abusar do_t«:!_�o :noy9..:_, i ; [�;'.r���?ithg,1ê��c{�, lógi1 d�:fantasma"12, sendcüµa� Mas podemos-falar em -�jeito novo no;entido de�·· \ '• j�;divisãb!â��bê���ló f��ªiJ!!a/Q��!:ldg_el(s.esHrige._a __ efeito _t_!ovo_p�-§�P.1lf.il.Ç_ã.9,J1a.Jr.cmteira _�11tr� _oJujeito _e_ o _ _ :: . · }l!!!�l\·.,êsi�.;étpõrg�\t�ll?.?:sê d<:>_faf!§ts�aJ9i_at,alac;la, _�_;�-- _objetq;.. Voltaremos a isso mais t arde. · · · · [;�skot�l'áe�u� te��_féSta� urá���. �_simples. Isso me levou · . �orta?to, concl�ind� .º des nvolvime _ nto, º Aque que- 1 . 1 � �Jtfdi��rf1f' n�.mld:d� :i mo21e?to, "�ornas todos ro dizer e que_� ps1canalt�e_ s�-: -1!.c?ritra .. a_n:ierse.das_resJ . d: P�!co���a��u�s:·f��? e preciso aprendizado p�ra ser · p�st��-�� ari��ist_a.:_PgrtantoJ:º�j P.s.1�a�altstas :sao respo�-:. fr psicotérapeuta\ . e 'evi_Qente; Supondç, . que um arrugo, ou . s���1.� nag_ apena_�_P_e.Ia posiça_� . . dp a ,mc�ns_cie9-t_e, c9mo ll uf �iz��;; b��esjf à tºs�a P?rta:Hesesp_erado, d�primi-:; ' . . dizia Laca� :m �f' ��-��e.ru_r,<J_pelaexistência do _di�� (,r do;(a ;,be�Jdofabismo: ''nao aguento mais" . O que faze- _curso anahtico, Jª que _este d1scurso _ _d�pende totalmente. li{ m,qsfpize�osl e1tre!:: acolhemo�lo. É ª primeira tarefa · _ d.� s�;;_ ��po�ta��- . . · \ . . · \;fdóJpiitc;,tirapê\ita�mrif seguida, o 'que fazemos, se hou:. · O analisando não é responsável pelo discurso arialíti- !,fvJf}téffipo?/Falãretiiôs '.um pouquinho com ele, para que co; evidentemente ele tem u� trabalho a fazer em tal · \i ��B!i��i-:i�f '7liff dacle, ��-ri�_r�9.s. _dizer�.li1e. �lg���S. discurso, manter a :�stência m1sma .do discurso, porque . : :��y�J:��_:q'-!_�ts.!��-P.�r_<?._bJ��ivoJhe da� um� .. �ig().ifiça-: . . --��11te..r. oJ�ç9_;rnaJit1c9 _ ca9e a.9_'.a.�a_li�ta : . Isso mostra que • r .· · ,:r r { · 1 • 23 li o tema da interpretação não é secundário ao do fim da "eu sonhei que", .ou "eu tenho uma idéia que nem q, análise: Talvez fosse preciso ordenar as respostas possf- .. · dizer". Este é um analisando que espontaneamente <>. .· veis, já que nem todas são possíveis. Elas só se colocam _ · tingue, de forma muito clara, sua proposição da afirma · nos limites da estrutura. ção do valor de verdade, um analisando que,��- / Quais são as respostas possíveis abertas pela estrutura · · _s_ig11i�cantes, dis�9.da � �E!'.9P.!19 qç, S.�\J�-P.�1,1§.ªIll�I}�� i do discurso, que este inclui a estrutura da · linguagem ·e · de seus significante�� As�oci:,içãQ. li:V.r.t. éJ.JJll.i!Jalª .. P.l!R .. ?i· \, esta se coloca ao trabalhar a palavra analítica? . ordem da asserção�. Talvez seja por isso que Lacan pode · Uma primeira pergunta seria talvez_Sp._Q�r se_a resp9s: dizer que, nq __ sonhq_ e na associaçãoJivr� 9 iQco,m.ç�.oi�� __ t�l da análise visa _a_y<!r9�lde ou O �eal. _Para aprofundar ... se eJ.').COlltr; num ��t,ad�- de _talv�z; �aqui há um jogo de . esta questão gostaria de citar a frase de "L'Étourclit" sobre palavras, cm francês ,péut-être pode ser ''talvez" ou então ; a qual falei longamcnt7 cm Buenos Aires: _._Que se diga "pode ser" . -�"'i�e11�Lo o �n�l.isa��<? ..��-�p._qQJLǪ.rg;!._9..;i� . . . ) .permanece csquecid_o [atrás .. do_ 9t�§�Qi_�,.__no qu��e Y._erc.f��e para o Outf9, Q analista. �ye• 1�. �·o . que se. e>.UY�f, que é? E q signlficante. "O que... ,Ç9t1!<? se . distrib.uçm as pqssív.eis .res29s_� _ 49 an�Jis- � di2:''. §e_ encontra_po· � antQ do_ laçl9_ dq_ sig9ificadg. E . ta? Parece-me que existem três p_OQtQs .d.e alcance p9.�fa . podemos escrever com base no algoritmo da linguagem ,,-, veis. Ou � int�rv:enç�_o d<;> analista visa o :qu�.se encqµ� . de Saussure; baseando! nos naquele modelo, podemos -��a�o d� barra, "o q\1e � que se diz�,- e a, pri!ll�Í!cl f9�� . escrever "o que se ouvf e "o que se diz": �ç '.'_2 quç se_ diz" sãe> as significações, resultados da ca- s . <leia S 1- S2, mas tão longe quanto podemos ,desenvolvê- '. os ditos do analisando campo delas, isto é, o desenvolv�ento da.'.$ign�ção : · . O q�e se ouve } las, apenas recobrem o sujeito deixando�. �xd:uído ! do .; . . . . s O que se �iz · · faz com que se repita de· modo reit�rati�o a:Iqu�tãô{ �o : ·.·· . . · · E, nesse mesm<> text�, I.acan designa como substanti· · . q ue A�':. �ca;o gramatic;úm�f �;t quF J f va esta fórmula, _que ch�ma, os ditos do analisando. Po- . . gra�ática d�termina .�s significações; :paq�D}.9,�}�ya��r �)\/ demos dizer que "o que se �iz11_e o. que tentamos alcan- . ·pergunta: "o que quer dizer?\E pod�mo� essrev�-la ;cles-: '�li : Q!'..�-�9J�gis�ro dª y�!(Í_?._Q�.·- - ta forma: · · f! :f: -;. . 1 ·' ' Qual é a relação entre o analisando e a verdade do .. · · 'f· . · · 'i\' , ) '.;:· que ele diz? Pelo menos, qual é a relação prescrita pefa significàção // S = x· ;'. . , . . ,-} . , ,1 .• regra? Pede-se ao sujeito que associe livremente, ou seja, · 1 • • , . .>L ,: ( :, , . , . · : que suspenda a questão da verdade, assim co.mo a ques- = d . . s · · · ;_:' ·: �-J · tão do valor; ou, se quisermos, s�spenda a questão do . · . . · ' , : ;;f, · ·( .;} . . }> valor da verdade no que. diz, e fale sem se preocupar.se O desenvolvimeq�? da significaç�oJ�z .�C?Ill:,que{�e;t(; o que está dizendo é verdadeiro, se é falso, se são boba- · repita r�iterativamente: "o que .5e qiz",j�tra�s :ga �.Í.���,; {:f gens . . . Enfim, .Q�di!P,Q�füt: q_l!� cJ.ig_:1.g�2-�eLfQi�_.i._ qµe . . ção, qo sujeito com�,,, desconhecido,,�, igü�,! ::s�1,qu�s,�r'.!;: ;I{ �l!°�Pé!ll�-�. �1!1 seu <füçµrso, a_dimen�;'!9_cg <!_fir111<!çà9.:_É· . . :. mos, podemos fazer ·com que �eja;eq�iva.J�n!$i·53id�jo.}Jif,{í -�a.__qu�tªº- que . �ffil�!ª·-�J.<?gi��2 �.,.��-:��per .�e. a afir� · E é por isso que ''.g qyt! �� d_!z.� .. �� j�\J.����r...�o.n#,d�11!:Pºj lff .!!J�Ç�.<.?:��tá_iD,tema .n.a._ pr,gpo�iç�o, . ou se_�e as�escenta, à c;g_ip.Q..º p�óP�!º �'=1it!�2.· . ''.Q q��- �-�.cltzJ., .&9.b.�#�"®.;..�g::, .�if .!!l.��1�1.a , _J aqui podemos colocar em polêmica Frege, n.ificações., é .. 9. próprio sujeito. Lacari ev�)issó · qua,n.:. �i ; Wittgenstein e outros, como Quine, que Lacan evocou rio . do fala dq_ an;lJsa9go CQº:1º-ªimçi� iie.;�º1J�;$ze�.;9Jtn; A . t rní",·o da· n(";,..a•1,a'[zs' .J 4• ·que Se d1'z" ·e' O SUJ'e1'to ·. . . < · · • '. f " .' ': • • .. ;-."'·\> ' . !'·.'-': •. < .· , · tL ,· : · • ·.'. i ··· .. : V\,JJ ,-...,.,_, f (:" • . : , . - ' / j . , ,. , '. .1 j ' · .:<:;r' � . f,I:•, ... -, , · :\ ,. : ;', • . . O psicanalista se encontra mais do lado de Frege, que · · . . Quando Lacan tenta d�finir o,ti-ia�,ma flaqll�l�:que is� ;J'/ distingue o enunciado da proposição de sua afirmação, diz em todos _os ditos, ele odefin� ;em ;primeiro lugar ; ;fr . · . ou seja, diferencia- o enunciado do valor de verdade. : . como elisão .de significante, ou �eja, p qu� é'. �ep�e��- ,, fü. Deixemos de lado esses debates propriamente lógicos, do pelo significante mas só pode ser defiQido: com,o s�n- . : : . são apenas alusões: laterais. do "não significante"� E daí a idéia pa equivalência .�o . • Observemos o analisando que diz: "eu notei que", ou · menos-uni, o significante · que está sempre faltando na • &� ��l�l. téan aoofüalcomo q ''plicado\ oJrei um ex:I:::�,::::1 1 ;tifõjt1ii��ib,*6rfió a�uelà p�ii:e'yazia que sJàchaem ;_, !?imples;_. um_ exémplo freudiànp,· dos primórqios de .sua� :, �ª� �iti�tt;:;�,w��:: : �::; :� q �����::�·d; =! ��;a:\ : ������@m .. : .. � . . ·.·- . 1�· ·· · . · ç_9� .. � . � ei 91 .. �. ��.:.t�� º� .. � u . ·- .· i.:,::··.9. ue .� r7 · p · ·· d f . az c,onsiste em. rª . . . �e . . r ;a . ; parece� u_ma me . �f?ra . ·l. \ .\. ;1. t a ' :<:' .JeitÕ;•·dQlt;u.jeíta:comoJnç9gmta;' que s� desloca . . . .. . ou �eJa, ·que, o medo das l0Jasjhav1a substitmdo para ela o; r ''mf81!ãlrtirrsô1�·· · "' ··· aa�c�ndd=incógnitã.°-· T .. \:·. �:�;--:�:.'· : t;:medo d� hôme'ni. o sigrimê�nte;da 1o;a 't1nlia, toró.adô o'j t .. �� - • . • '. Jil,?'.t�r��ç�?' e>t9µ�· s� tS�gu_e · d��t°.(I)é- . . 'f:lugar. dp/significante '.'.hómeib;.,)Em vez de, \pensar/. quert . .. , , , . . . . ,};fffiiterpte�çãõ 's_i@illg,.tjya�:nã.q_ri_�9!y��d_e __ . ::; tinha · Pf9blema� com . 6 ou� ·sexó,· tinha fo�ia de lojas: .� :;: · i Õ'��lil 1 �à�gfü'.fi �ô sujeit6;:éla o deslQç . .1:.•,Nª.9._sig�_ }Metáfo�a muitÜ simples e . rluiiio legível nh .exemp,lói 1\' '� . ' e·· f1 ��is.e t: 'itilBld��.$..:�$-,@11.As_�e���L<i�l![lfiaL .. � freudia�o. quando Freud Pfbduziu essa operação\d� � �· · ·,. , · ���ç� ��_fJ:?.@�.e}im�� pãC? J)?<le'mos/esp7rar <:decifra�en�o,· a questão �o dfsejo sexual do �ujeito per� i f · • 1 ' " 'f�];r!?If1�ig�a·;�_o ��j�itó. �;é �o.r ;�s�; ,que · , ·man:ce� i�teir�. A pergunta, "? q�e ela qu��" em sua H . . · . . . • .. · · · . ::!o,Selnlnárlq)1;.0'!quatro conceitosfuru:la- . ,.relaçao com o.homem, pennanece mtacta. 02m�oma.foi t .1 t��.�:;,r.#J�.ei�aff d{b��:.t_�ui.;!.@....:t����.!!Ç��:<:9..�9-. �.JgnF • ., 1J_�çff�do,_d. bfoz:se:!.a. m. e .. táfora,��ze�os._ ap;_r�çer,_a_ :5Jg.�1.·: l ,i �,êà��fa�tp�ffa_!tp!«:_��s$��r��sante:.nãó�a _signi;; .. · .· fic�ç_ã9 · él�.!i.�a_[çbia . e_ o problema se. _enco_ntra . inteiro t } · F�ll.:�çã��� t ��ro��z�;;��<>�;.s�SR'º���t.e.s .. �lq�;�l!�.l§. � �- · .. ��P:�e_9�_11.(>s ... 9:_ que : qtie.r_�s�_(.s_ujeito?_ Não podern?�J '.f :;���[�,���o:;�-)��F �4��4s�� :;c�p�lusão é a seg�unte_: Q.,, • dize: qu�el�. que1r� e;ttar os �o�ens, porq�e el: s6p�n- { I ��t����.fçl_aj!iterpre��!8.�iJ.1ca.�1ya_ é _9�.d<:_�e�ifra�, .. de. . · sa msso por mte�med10 das loias, m�s tambem nao p?C1e- ·�• .�· :��· f !��#q-���c�r.��'.�i���e<1 nt�.q��JestavaJalt�n�9 __ aq_s,u:� . mos di��r que �ueira �e apr�xi1?ar deles, pois nã� .é . ? l, :: : . ; · ;�.� . : . ; · · · :·· . jt · i · ,; . � . Q . . . . , . :;T'1 · , · · . , · · . , . �.s . . i� . - . · . ·.u . . , ·;·.·f . . . . . ·· : · s · e. : <1 . �; . . . , · n · ' . e� . º . , . . º�.} .. .. �. ª. }. ª. ten·· . · } . • e · : e . m seu. -�.1. � çu · . • �s�: E :é . q. ue. po�� .f. az� r., De . sta .·�� . �� �. �ª . . . .:.un�. a . :ez · :-ª"'r11e . . . n��g . �m .· - . .. � . • . : . . . } ·. ,lP,O.�:f�,:.Q��f�lep�de d1z�r que_a1.m!�rp�t_aÇ�() __ 5._1gnifica�. _1�_c!f!<l�-º �mgnia do �.u1e1�<?. . . _tá :ma1s_v1vo do_que _null:_C?-1.·� t i ..:�!i±������b�? iÍivefsá .. � __ n;i.et4f.<?�:�-n:i��ff>El_pro:. : · R�r�eb��<;>s.;.�í_a_nec.essídadeT de_uma_ interpr�tação _ _qu�. � ;1 ;cÍ:��z:�!Jii�:�s �a s�ifica_ção,_t�b.�����-°-� signifiçal).tes '.; ,Y,�.:�-�é� de_�9.:. tjt1_e_ s(! ;dii:,0 a�é . -�e uma yer�ade, en_qua�-: - i: :; ).In}��r�����o�mª11dº-ª�JgnUJ,�ção __ �upl_�me�tar.Jaz. ·::i') t_o_ sign1��x!<?. �� __ uma c�deia_4�c.i:1lada. Dai aJormula_:_?. f r : . ·. ·� . • . � . . . � . --� .. • . e . �.� . ··- . ;� . · � . ;-. . · :,f� . c . :.:.� . / .. .. . � . ·:: · ;· . J · i · _ · g · :� . . ifi . � . . . �!lJ . í�q� .. .. �-4 . �Y.ia�d�sapare_çJ�?,-hO. . .• 9 . � . e_dev� ... . . s�r . _int�rp . · retad . p_��? . -- � ' .�?_qs ditos; mas, segun . . .�.º . �- f.; � '.J ,re��qµ_�A;Ete.mos'.:um· esquema bem simples desta mter- Laç_?.!_1_,..:'.Q.9!�e.r�. . · : · · . . . . .. . : r , ,•. "'1 '1 . , ' - . ·.J •1 .' · ' ' "' u,: ' . , :i,·,J • • . , •,,.;.•,( . . • ' \·' ' '. • , · · , , • . · • • : ( i'j:>'i:etâção'�·:Vôó\escre�ê-lo simplificando a substitu ição . · . . O , · Abordaremos esse ponto · ovamente amanhã, mas . I f:;1'1�ifil'órifã\iyt\\. ;\�{\; ,\li-: ' ;:.; · . }; . ) . . . mesmo assim, gostaria .de fazer alguma observação �obr� . f :; Wri.: ('!i�.ii�;�(: ·I{t.' :� ;/ · ... ·· (:1-)s ,: . · . ?.S di!OS. ��xlem�_ .s.<?mp_r� _ pe_t,gul)tar se _são verdad�J�o�. ;: ' ' ){( , ·,}.;( :-;(�\ ·�( . tf ; . ;: S ou falsos, e ·então eles vão recair sob a jurisdição da ver- : : :. \:t:\ . '. '.f.{{ '.}k : ;( . ,i:,. • . . . . . . .. :: . · . . d3.de. o�-�â-mentira . E,. 'no'ru�do, ; tese freudiana � .. '· .· l - ;:. , .) _ i .r: . . :-\1;· , 1. _,:- .) · .. ; : . ?( : -' ·· . i:� .: . ;:,. · . :) _ ·::.:, _ __., . . . .. . . . . . . - · �·-·· ·- .. � � - - · · . . . . · - · - - . - . . f· _r (/!f}:Lacàri !_éliz que;essa operação tem como resultado úm lacaniana, a tese da psicanálise .é:..9_que há .de mais ver .. , (: -�is ao nÍ\telélo slgnificado. A interpretação significativa , · <ladeiro nos ditos . é a mentira; se _o suj�it�-diz-;;�� a�o..-, > cil':cóirío\�ié:evidêncÍâ' ·no Smninárto 11, visa r;�in�iú; ·i;;;i'o�ê°Üm<lÍtÕ d� q�;1 ·podemos .perguntat: ;erdadeiro _: ..._....,---_- -·�- �-:,, ·1 - . :-:·- · · · . .- : .. : ._ . . , _ , ' . ,. . . · . . . . . ·; f ����J:if<?#iflà�;ão;i1��:.mai�1 · a· �ig�i�cação �ue se percebe ou falso? A resposta é: falso, é a resposta d� Freud e a }�lém;�9!i.�.e�se.��i�.!��- ��1;1t�_,dii�r. E assim, faz com que _ resposta de Lacan. Usd o .exemplo1 "eu amo", · não por :: · { �.!1re@ sí�i���'?!�-�3.:���de>�Es�e é .portanto o inte: . . acaso, p6rque é com essa fórmula que o sujeito indica . ; .• t��!�,��IP,re�ção.,-um . . Jnt;res�e de de�ifração.::c Fazer sua conexão com seu objeto de_ amor ou de �esejo. E é ,, ' '. reaparecei;'6s;significantes .'que. estavam no Inconsciente uma expressão, portanto, que mobiliza a verdade além · • · }.�eref ·;c�i�:la�o, foi5':_t1ma _ m�_ns�gem decifrada · p:erma- da presença talvez do objeto verdadeiro, sobretudo real; · ;,: nec�31m�énigina/O que quer dizer isso? Que mesmo . ' ·Portanto, hã três pontos passiveis aos quais pode vi� ttjfunclci·Urrta)lgnffi��ção é·fo��fad�:· ��sm.��q�;nd9_0_ sar "umi1nterpreiãção: . . . . . .. . .. . �!ggif1:._&�q�� aJ.�s�en��?:.é J�()!��.2.i.i.!ilusã9 �p.tre_ p . · · · · 1 . ela �visà,· sob · a · barra,· o significado; ou .§..U.i!'!.i�p: er.1,��1!!9 .X ��l}_�_Eg>�_S(;!ll�Ç�Qjignificante 'per- 2. aci�a ª� barra faz aparecei: os significantes qu<:! ' ���_sso � onze horas .da noite pode parece/ê�m� - esrnvam o_cult.os, ou 25 • 3. � � interpreta os ditos mas interpft:ta o dizer. ex-sistência•; assim temos uma definição exata, todo.. Aos ditos podemos �pre perguntar se são verda- � ª!!_��!��:: �O_II!O -�ig�!fica99 _o sujeito e o dizéL!��-'!�- dc;iros ou falsos. o dizei não pertence ao campo da ver: · _signific._aç�� 4� e,ç::-s.istên�i�. · · �- · - - . - 1 - . - . . . . . . - -- . . . . , -- ---· . �de, não é nem verdadeiro, nem falso, é dito ou não. E Certamente é necessário percebermos um pouco me- J> .•que se diga"; � (?U __ nãe> é. E, ao final de sua elaboração . lhor a relação entre o dizer � o dito para aplicá•los · no de longos anos, Lácan acaba considerando que . . �_..i�t�rc: . · · campo da psicanâlise. Primeiro observemos que2._<!�!. � .P_!��aç�oé �o n�vel 90 dizer, _a interpretação.Jundamen-: . · est,âj1J.1pH�Q�.no(�!!_9s . . ���- qt,1!!J1a�j;1 JmtditQ.�p.recl� , · . �2 .aqu�la que . tem efeitos d� estrutu_ra,_ �- pq9emos .v.er . . · _q�e.. ��ja prof�riQo, ê_�o.§.impl�s-�5$@:. �ç �-dito seml� Jm�diatamente a relação entre o dizer e a causa; ou seja, : <.H��r.: Há uma· expressão em francês que talvez também · _9�����- -�lgu.�m diz. ��µ :l.IllO" , . . podemos f:i.zçr. _ duas p_ir- , . . exista em português; 'dizemos �f�y_a sa!!!.Aft�:� . �·S�O yai .\ ' .J.�l:1ntas: verdadeiro ou. falso? ou então, por: que é qu� _eie :· . sem dizer", para dizer que uma coisa ' é eviden�e; eJ�i / �_iz isso? Qual a causa .de que ele diga_ is�9? . . ��_yiq�me. que. .. é i11�ti�_giz�:-.la;_�, �2-���(l!Q,.PJ�çig,_gizê< • . · ,1 - 1�;m��_mQ .. s�m_.c:i.{�cert _Q__gi���- <:�� ��p!i�!:\q.���b���9-: ::Y,.'.: . _ g;�.eot S�!J. -����Q.�!raÇQ. Lacan o �fine ço�ÇJ!pl:m2:: Jf . -��pto_�e-��:-�:istª�tj�; iss-9. if!!pHgts�!!!á:19 n���i;�tu:jtf�i : ·. rn: lçg!�a . espe.çífica,J:, se fizerm� u�� �leitt.!1'3:.4º ·t�o {i ; "L'Étourdit" poderemos reconhecer q�e essa estrutura 1.Q-� {V · gica é a mesma.da exce�o,· a mesma .. do _�ermo.qu.�...,�:-: 'l; , ; : . · . . �i.�J�-ªc;> cç>njµ_nto pa@_c9��!!.H<1..cim91ªti•- ; :\ ; . · '. ·\ · ; Lt:'.\ . . . · São esses todos·!ls desenvolvimentos do , inicio : :de (;;',' - .Q2/11/94 Colette Soler: Gostaria de ressaltar, agora, o que apenas lembrei na conclusão de ontem, a oposição entre os ditos e o dizer. _Os d.Jtoglo. ��Ije��2 Q���IF.<?.S.l.li�!t�_Qs ditos �ept�§�.q- . ,,. · ,· , . · . ' : • ·. . .;_, . : :! ! . , º ' . ' · . .. " ! ,· i{.\":'.: •. tam o sujeito, deixançlo.. sempr� algo a. __ �i-��r. ��s�e.. se�-�� · i'L'Etourdit", e pod�rri_ ser escritos de forma ��mi�im.pl:es.j)�i; . QQ...Q. �11j�çq] __ S�º1PJ� �g!lifi�.��.P.�ls>s sey�_·.Q!!:CJS, �feito._ Se representarmos a;série dos ditosido �ujeito; ·j�odere-.Jjy; .49AJ!q, __ e, ..11<:> �ntantQ,_ inc-9.m�_ns��v�t�!:ll __ rélaç!º--ªº$� . _ . mos colocar aqui · pontos :de_ suspe�ão .J>�Irid.icar ;1�r: ·t1{ . �-�-PfQP�i9.s ditos .. o "que se diga" � algo totalmente . sempre possível acre_�centar l)ffi ditOJ �is· :�/j; , ,\( . . Ji>; diferente dos ditos. Quando Lacan evoca�_qY.�$�Qig�",· ' :; . a;) ·1f· -' :. i i . , : ,.: .i ·. iff1- . �s�gn� l_lJr�y�s . d.este_ y��P.9. r:iQ. s��jUJ::t!!Y.Q1._CJ . .Y�� _<;.�_a.!E�:.·, série dos ditos do· suje,ito [ 1 1 1 ] i 'um çiizer [ 1 , 1 II�l - : : {{. . re�gs ato de enunci�r._ Foi como terminamos ontem esse . ) .:s··.'::t · 7-�'(''. : t · t . ponto, não é a mesma c�isa interrogar os ditos sobre sua . No fundo, _a es��ra .ela �xcc;çã(?�precis:i}çi{:�m,:��r�.:· ' .( · · verdade e interrogar o ato de dizer, por, que o sujeito diz; . ffi9 ql!e não seja �.��.rie para consti_�.í�l-� .n�º1 q?,nj��º:.J.J . ao · invés de se calar? �an_J!!l_n.t9}.1 .Q�ft11lr .� __ .p,9ção de :Estrutura que lacan utiliza vãrias vezes,''. DUlS de forma j . 2�er no . texto "L'Étoµrdit". Isso é muito important�pãrà' - . 'diferei.:ite. _Pa._�. p<>d���iz�r t��os _9s :�1� .'é. P.��.Ç�� �11.1:· rt ' .. nós, porque. ele si�a.-ªJi:.i�1:..rpr�t�&�o _ç_q_[]!Q_':1m -�li�e�,_}lO · · · u.1!1 termo fora da sér�� que e:ons��i '.o copjui::3:to.,da s�*-'- . ,'i qual há o problema de saber através de que fórmulas ele . ·E, em "L'Étourdit" . esse �1!J. é.. <> qu,e �can, e!?,Çf�Y.,�. ,q)�O. ·: ; ·. será dito. "um dizer� . · · . : ; . · ' . , ; · · :. , , º que significa "que se diga"? - questão levantada pelo _ . . : A idéia é. de que .. t(?q9s �� d!�º�;:sie .9.�: _an:�us.�. :§o . .) . próprio Lacan. "Que_ ;;e. cliga". não pod� s�r po_sto em �Çl- .�Q.cop.tra1� o �e� u�.:riu� di�er, porqua.qt0Joçl9.� �$.$.<!�-; . . .1J�a, mas podemos perguQtar o que signifj.ca, � será �ma . . cfü9s __ 9ize� 5.empre � . . mesma coi�a; . ç9.is;(�t.a .que �9.. �. ) : funn.i_ ele .. tratar o clii;�r._�9-�2 . . signifi��t�,. visto que, no . .9..��Í.��to. Se devêssemos inscreve�\�j�il9. neste peque-. : ; ·. fundo, é som.ente ao .$.ig�ificante que pocl�º10§. pergm1t_ar :- · no esquema,.��ria iri$_ç:ritq_ço�p u.�.�cmj_�tC?.Y�!Q, f2.1!19.: ; : . g�al é seu significado. Rortanto, Lacan levanta esta per:-: , ·:2 .. . ��-51<? . �o�j_unto v�_zio, que é uma parte do conjunto gunta e a resp�mde.· Q_9�z;�r _11�.9. te.m. ço019 s!gnifiç�d.Q a . · dos elementos, os ditos. · · ·verdade, nem o sujeito. : Lacan formula o significado do S - 0 di��r de · ma�eira que, i�icialmerite, pode parecer enig_- · . O que.!J.1!��� a _int�rpre.ta��o é jus�!ll�tt! -����-�j�t!Q,.· · : : l mática, dizendo que _(!le.JenJ.COf!19.. l?!gnJO.çªçiº ·1l .. ��;; · Se_ a _i1,1rerpre.�ção te�ta o_u e�perµne,g� .cJ�z;�f ���--�jei- : : . -!�!êi:ic.i;i,, p;i!;iyra J!sçr�ta. fom hífe..n__�-si�t?r..1-çi�: . E · t�, .9 _ _ que .ele, _quer �-��er, vai _se fl.!ªll_t�r. QP..niY.eLdo.,..ç_Qp� __ ; · · . explicit>,: ,o_c_liZl!f, � -�� r i;iç:í_o _d_() <l_Í7:õf é mom,ºto..cl_e i!'!>tc>, _e recair sob o golpe, da recorrência de •o que quer l!I 26 r�- .�4� �i � t- º iii4iihiilêiiüii&Rt/i8NM. �+ �•r · �'eít::, rà . ! 1� t . ' i�!r�;�o -�V��- dos dit(?S, 3.0 dito que_ ?_iz�!,_}�taç_a.��intefP.r_�l?�.9.1..!_lãó ,·�-esqueçid�1 _lll�_S e_��_?_j : �íái·ca·� @emos-mmbç!11l�rgl,lntac�o-.q�e_quer_ contrário� traduzido em fórmula., • . · · · 19tzer't'PO'rtarltot'.Sê'gUiserinos g1Je'a i!i!�.fQ!:�-�-ç�d ��c�pe __ . rGÕsrarla d� apÜ�r e;�a di;ti�ção dos termos na áná- . ;' �: }\lesse'itlêsiíié!infiliitô!, é m:,�çJ::;o_qUe_ela.J�ça��u�ro_o.utrO_: . lise, seguindo as indicações de Lacan. Vamos começar f : J�lugar:tguêfse�refira>a9.9.iz�_r!; f iiJ. . , : . . H . . . . ·. · .. · ·. pelo dizer do analisando, pois que_!_la a!_l!l_�e�_há_dQ_i_s _ { : lJH�tü�_)!pergifrttãfqúe·::aP.areêf muito cedo . .:É a se� · dizeres: o dizer analisando, que constitui o CO.[ljll11to_qosj :. tg(fffitt:y�mê,�'tetliié�sso ,·ia esse :�dizer? E. aí precisamos . . . ditos ânalisancÍ�;- � � dize� cti:int�qJretaçã�·. : ,' . . . > . · · ( , �.r. --V.-��=.·oJttf�t!t:\'- :_tif'.11. - 1 �.o/'f�,i] \'"*;_:, ;1-\- .· .r /i.:. , . ' -. ------.·.. ___ ., _______ _ _ _ ___ ___ · - · ·· ·- . . .... . ... . . . • . - . ',j ;i_l'dlferenc1ar�•gue .se diga". como ato, que se expressa _pelo . · LaCan, afirma · que os ditos do· arialis_ando.:.,.per�ite.rn · : ' �/vSooTe,,"qi:té'%e''tliga�; coffio fq_r.n.i-9!?1.,PoderíamÔs terfót; �gye_s� _i�fiJ! li� diZ�f,_demãn9 ,.,mes�o ·quando os ditos: . � ; � :nií.i�1âo'fato ;.ãe dizer?/ ?i :J, tt . . · : · · . . · . · não são demandas - os da ass . iâção livre nem sempre j ;,:�fi��.!.�t��n,U. \�àr!u.\r{�xe!Ilpl·:.?>; .·para : mostrar! q. u. e. _.e> · . s�o dem.a�das. Entretandot tu�o d_ qu_e_se. _diz numa. anã;,: ,' ; :��ffi,fena1,té�tê,filg'$_��-5_!<>--:-�:,êle a�vés���mJ?.�<?�_ lise com2brta, de 'acordo.com r-1can, apen�s.Um dizer�o..; 1 .\ ,rceo1�in·1�1;·�e1:ó�a.e.@lóg!�!; __ e\�refere o que chama, . �di����d�-���;���)�estiqUe��%���!_i1:1t�:rp_r���. tac�ri j 1 � -�:l'�ê������7,l,f�e��iá�, Fr�ud:�unca enuri�iou� 'Não é utiliza a expressão textualmente, "demanda a mterpretat". '; ,, um)âito:;aei:Freud/fmàs de Laca!!l_q_�_e_9.L�Jór!1JJ!Ja_d_o · · ' i ' Como$ partindo de tudo o ;�ue passa ·pela mente do Ll · _.§1Fe}çcr@�ü11tf el��í�i�nte-n�-d!!º �_o_i��º��-i�_r!_�e;��:.O.: . ànalisando é ele enunciá - at�umas coisas passam por · l' :r . � dl��qL�é:��feu�di éfinfer�d8. a,_1,�rtir çl_aJ§gica_qµ_e · tQ_ll}a. sua mente, mas não são enudciadas · - podemos· inferir � ·. �- [���-!�?��?' �i�� �? i�c<?.f!S$!����;:.� -�-�-���i��-qu�!-���( · �ue seu dizer, é de .demanda?_Q -��e.f. �ª-d..e!n.a�d� �- inf�.: _ f � f;des����tesse;dtt_!) ,9.��-aj�.��;s.1s!���- { _':_}:: ·"1t t t ��\J ) ', __ r�.<,lg_R_�l�p-�cta_t1y3:_de .. �ran.��X�_Q9a;_ e ce�o que o su- f. 1 i�tift��f. ::,t��;?�i�i!�� ��. in�oq�ien�e desc?bertos po. r . . •. jeito a�so�ia, ::mas também é · certo qu0ai§; a�_sociaçqes .· i :· (�r���.,re,:�:��,��1%�:�liime�mo� :_o�_e_�� d!_��r __ g��.f�z. .·. JãO_ ª!1!Ill�g��f-S1JStel)_tadas po.r:un:ia. expectat_1v a.Ele pode : { ). . �i��se�t�1t°,�'.Vffi'�O�Ju�to?�;;��sp_?n�_e_qu�s.e. tratª�g��tlm: · formular ym cert? numero de�sas e�p�ctat1va� mas, no . i:, ·: i�dizer :âe-,\Freu�+.e+��=�•�ter�-�-r.t1�/�Q_J!19.tner1t_()_�l!l .q�ç .; · fundo� v����d,�:�· . _que p_e���<::.�eltm1tar '. o_ dtzer_.�()_Il19,; �. 1, ,��ê��i�t�fób�}>tl_?!t,º-�i rião \h�/�<>I)_Ç!}9�,�t1riiª..f.Q�l11\1.la_ . _d�!_ll�ndaf�é _infer{�fa a. pai:tir_ da�sf�cepções .d� transfe_rê�:· t J j r :E�-cl�,���o;�eiios �té que Laca� a tenha produzido: a. · , · _c1at_<!__quaLçqmeçam9s_a_captar'-qt1�s .. e.,.trata_de __ uma .. pala:"� , '., �t��,f,:��:d�éJi.��JJ1�'-���s_$�..'..�âsoJ�)��!:l�i .��9.:i_����lo..·· . yra ?-�:q��a�9ª._É a partir' das queixas, das censura�, dos � 7: woutr.i::J '-íLâcan;.,Trafü;.;se de um modelo de mterpretaçao e . desammos, daquele "ah, se eu soubesse que sena as- . , ... ,. · . , . · _� - . - ':'. ' · _; ·,; , · i · . • . · _ . ;}a f6rmufa;C:'en:fon��..:P.º-Linf�rê_rida0e_nãQ p.9_ r_e_q_uíyq:: , sim . . . " que podemos inferir qu r · , · no fundo, os ditos só �:�o�Wafüo�Ivoltâr ares& qtiestâo ... ���f9r��l,,a;. que Lacan . demandam. · . . : it dá/comcr�8; cli2er ide Freud", é · bem conhecida: "não há Lacan; em seu texto "Variant s do tratamento padrão", · r , ,'.' . _ _ , : t _. , _ · : _ . ,_1 ., :_{',- _ .,.· . 1 -.. . . . -- --:- � - ··· - - · - � · · · · · · · · -� . . ·--- - · -.. ••• � 1 · \ ,t��ftl�tt!2J:j:::!;!-:;!;·!����: i:!1���· _, ··�:::'iim��r:�::::;�:e1 ·p :�: � 0:J:- �e:0aª::ti:·d:- i �dos cle�1"°6'd�z-�i.n�oi�tri:·�()�Í�h�-� nunca, os dois __ db · ���� �ma'caiga difícÜ, e, .poriJso, 'podemos dizer que a : sexo; .��p.9_dé_sér.Jrfferid9 __ de forma legítima, "não há . transferência é preciso suportá-ia, Esta é a intimação do (reláç���xual�. :fri : i · . · · · . . . -� -�- . . .. ---·- -- - ···"' _di;z�r_da __ c!�_!l1anda,__especificado.����d� ��ie1t���ão-;e�: � :: , ,JHá �mfroêess� chamado em ·francês "si, alars' I "se, ·. • clg_ 0 mesl!lO --�izer para todos._ A demanda, _conquanto (então", e, êin êspanhol "st, entonces'. Foi o título' que Lacan utiliza a palavra no singular, ela é específica de \Jàcqués:Álain Miller.propôs para um seminário falado em · · cada sujeite>,. ( êspanhbl, fuas?realizado em Paris�ric9ntramo-nqs _na , .t ... P.�!��- -disc_urso_ anal isando. todo _ ele __ um•,.discu�s_o:. · · 'estru�� d{:�L�ri��()��Se_há_QS dit9s doinconsciente,: e . . rn.?_daL Ontem lembrei a suspensão das questões da _ver- . i, os ,há desde ;Frêud/(9..s_.há_toçla_v�_z __ que __ um . anali�aqdo ·. dade na associação livre, contudo não é somente aí que \assorj_a.f então, nã.9)Jâ_telaçã<:>.$.�Xt1ªLPortanto_�_a __ QSic�: . ela e�tá e sim também �?. �izer analisando, que aqui tem_ ' . '.'nálise 'que éstabeleê:'e a' não relação sexual. Todos os su- a ver aqui com o modal, é um discurso de não asserção. t leito1.tiitvez pãdeçi�-<l"i�so-;e� o sab�;- � 'ê preciso que . --- --�Á.� -nív�fc1à .. gramática e ªº nível da língua, percebe- · i a �sic�riális: esteja1:1� para . que se e_stabeleça o di�er. . · . mos b:m que __nefl_l _t9:dos os_ discursos são assertiv,os .. Exi��- � '. ·: ;\Multo.be,m; . O "� se �8?����-1:��-e �-�qt1_��190 (!--� . !e�_d!scur�s !110cia1s, _a . o�dem,_por exemplo, o __ coma11_:: ·· 11 : • 27 - - -- -·- . -- -- - ------- oo. 2 re22, o mscio - o ·ah. como eu gostaria que .. . • - Há urna questão sobre o tipo de enunciado que SU§:. _tnum-se de discursos para pedir alguma coi.5a. O discur-. · .!_enta - � .. d!��!!!��!P._�(!J_�&!YQ: Sem dúvida,: podeqios falar so modal se expres.sa muito bem, gramaticalmente, atra'." de .interpretações, no plural, considerá-las uma por vma. vés , sobretudo, do modo subjuntivo, mas também atra� E sobre. as interpretações podem9s fazer muitas pergun vés do condicional e :do imperativo, s<?m exclusão ape- tas, · uma verdadeira clínica das interpre�ções: .em qµ� · nas do modo indicatjvo._ Os modos gram4tkais são os momento elas ocorreram? _Em que oportunida9e? Qual o que inscrevem � posi i 1 ão ou a atitu�edo Sl,ljeito CQQ1 re- seu estilo de produção? _rápidas comq umfaps<;> ou_ :Iab� 1 _lação ao q\,le é enu_nc ado pelo verbo; eis porque o con-.• riasas como uma construção? Exatas ou . inex�tas?; unia , . junto do qiscurso ana _'sanda é modal. . . . · .. · resposta rápida ou uma. explicação? Boaou ·ruim? �emo7 , ' . _A_i!1terpretação, poderíamos dizer, fa� p�sar do µ1ôdal rável ou desapercebida? · '. , · •. . para o assertivo. O dizer da interpretaçã9 é umdizer par"'. Em Buenos A.ir�s, afin�ei que Lacan rtos dá ·um.exem� . Jicular, que Lacan define como o apofânticq da foterpre� . · pio dejnterpreta_çãQ..:.desapercebida. É ,cllrio��' ·espera- . tação. 1 0 sentido .do termo. "apo(ân*o7.9scU� entre...r�v�: : mos. que a interpre:tação provoqu� �uitasi ondas; cause :lação e asserção. O logos apofanticos de Aristóteles _de- abundantes. efeitos, a tal ponto que �odes p<>ssam registr( . · : signa as proposições assertivas, construídas no modo la, e, no entanto, ele .nos dá o exemplo _eia moça que · atributivo do tipo "S é P'', por exemplo._Q apofªntico· sofre de atasia-abasia, que não.pode mais s� sustentar em . _designa o assertivo, não oscila entre "�alve� sim, talvez .• · · suas pero.as. E, qua9do Lacan lhe diz, •bom; em suma, q · . não,", que é próprio do. discurso do anali�ando, �ica:c · · apoio de seu pai l4e faz falta•, ela consegué novamente . · . . . m�nte. mocial. PQr outro lado há no . ôisçuq;9 apofântico · utilizar as pernas; 'e iSso sém fazer. rtenhumaJigação entr� ·· _llm_ se_ntido de reyçlação. O verbo apofaino, em grego, o que lhe. foi dito .e o suspender do sintoma . . :}: · , . . / · significa fazer conhecer, fazer ver, mostrar; e apof ansis é . Podem9s também evoca� as ir;tterpr�tações invo� ' · uma declaração, que revela cat�goricamente, asserti., .. luntárias do analista, na medida em que tuêlo·�ele, '.algu> · vamente. Em outras palavras, o ap9füntiço _çl11 inte.mr�ta�. . ma� vezes, interpreta, at� mesmo o .seu hui:n,or: ·qual e. su.i . · . ç�q é.o. qµ� completa o !U9dal do clize� �na.:l!sandq tj-ans_:: expressão dele? que cara, ele tem? ei�im pp� .qiante.,. , '\ .· ·· ' \ . for_m,mdo:o em . ass . �_rçã . 9 e p9 . d . emo . s . v�� qu� . isso, . a pró-:-. .Podemos fazer uma clínica bastante detalli,�da � até' . pr�� a.�serção; fica. c.irg9 __ çl_o _ana}!st�� · , · . . . . • . divertida das ITTterpretações, mas é preciso :cç,l)s�guir .es: · . . • . , , •. · . . 1. . : · - ' · .· · · É aquela famos<!._��taç�o. analítiça, que podemos }em-· · tabelecer o. que faz çom. que· todas !;!l�s ·sejam iµterpreta"! brar de várias. maneiras, e. que pode ser formulada as�im:· .· ções, ,qué dizer as tqrna inte_rpretaçq�s? Existe ª�..Ym certo Ao moc:lal para o assertivo, ou do modal para.9 apofüntko; . paradoxo �ntt:.e. a afir�@<lê�que o dizer: int�sriretativQ, .. . Existe aí uma · questão: quais são os ditos, sobretudo é apofântico _e q_ estilo dos enunciados i.nte.mretàtivos. Há · '. · _O_S . ��-�n,�i!:3:.dOs que se p�e�ta� a �us�ent;ir um· dizer . ,9._m . CO_!tlrn§�.1!1���Q.8r:i .. m:le. Sub_li11hC>,que tO�§-ª�jnter;> • _interpretativo? Na realidade não poderíamos· falar de .di� . . . venç��s i�rpr.��yyas.J�n.�J�rª.Q�S_:QQ.t La�.��-mum tra� tos da interpretação; nq entanto, é desta forma que desig� · s,o comu_1A1_que mencionarei no fin�L • · . '. , . . namos os enunciados interpretativos; mas, se quisermos . . . Partirei da pontuação, ·que Lacan · evocou como um .-. . · ser rigorosos comas definições de Lacan, a)merpretação dos moçlos de interpretação.A...P..9ntuaçfo _gmte a sig- . ' é do dizer sem dito, que. se conecta . ao próprio . qizer nificação. Pontuar um texto é decidir _de �\!.�§_ign.ificaçfui'._ · _analisando. ê intervir, . marcando a presença de�ma' significação de- Por que não há dito da interpre�ção� Po�que os ditQS terminada;s.io.terferir llilra detemtinar 'a significa�ã.o.. , _represeniaill semp�e U� sujeito e OS enunciaqos do illtér-: S)__fQ,:t_e, como OpQ$!Q _à pontl!açãoi_ecOrta as signifi,;: _pretC .i:ião representam o sujeito int�rpr�te; o que é dito · _saçõesJ�_�fü� u_�oi:t�. entalha-as. Um aspeçto da p�- : numa interpretação nãó é o· sujeito analista. Lacan formu� . tica que Lacan int;oduziu na psi�análise, que: consiste, . . • . 1 • • • . · la-o de modo bastante drástico, bastante forte, dizendo por exemplo, em interromper o paciente no meio da fra� · : q�e o an_aJi�t.1 se1��_91<:!l��na, . se sµbtrai . de seu pr?prio . se, não é uma. pontuação, mas ao contrárió, é impedir a . discurso, e ele ve .um1 ponto comum entre o analista . e pontuação , interrompê-Jo no meio da sua fras� o� . Wittgenstein, que teri* sonhado com um díscurso não- interrompê�lo assim que ·coi:xieçar a frase. interpretativo, que ellll1fasse radicalmente .. aquele que fala. R�cort::t.!_<?� cortar, interrompendo .a int��_cionaJ� • 28 O l'Of)l:"/l U.l ·J.\'1'/i'IU'Rf:'1;,ti_.:.f O 11 .,.:- : " i . . . · . ; .• 1 · ; . • . • d��ttJ�téfu Úl)l �feitq_d�i:plexidad.ü_ dado � o ato M enunciar_ 1 : : . • · . · .· · • . _ . \' Í��jtiê1"Af$ndêMéSàgfu'_d6: : Q��nto a_ Jsso· pr�dsamo:s ·. . o enigmà; um enundaqg·�m me�em, est�1...sat:uradQ.l ·; �lêvar;emf cbrttâ· as?gtândês'dúerenças· individúaisf:Existein . de·· sentidO_P.OLc!<:.(�[t9. �e_ sig1J:iQcàç!Q:_�_O_:enigma, __ a�i01.� '.' ��-lú. ,e.·> . . ·}·"_t� .. :�:.l . j.� .,: � . . ·� 1] .,� s .. '.· i · , · ; · g · \ · 1· . . �� . is.:·�. s� . 1.f;·:.· ... i . n . . �.·.e· .. rr�� . . p . . · �do\ . ��. 1a ·Pi?r.}das · êo .· . j:. · jktll).i_çl�pr:.ts.�mífi<;a __ o�ato. de.::�nuncia.ç.ãQL�t::uril_<!i,?etf; · :· sas·:ih, ",.:.,.�.5:i-.0· 1-�su"1·e'tibto' · 's1.��·s hp· · ·e..,c· · ialm"' e'n'· te · a''d . e· rente' s' a' · 11·gn· ifi1caç·a-o··. - .. . d · ' · · · -· · · · · · ·• · . _ "' , , :, sem ito · e sem prqQQS.!Ç�Q..; : · ·. ; : · · .. · .. '. _ · · L �õü��t1&,1tõttifib, '.�énfêm;;� 'tdtalmente aliviados· . . ·- · , ' o que todo� 'esses modos térfr eni ·corriúm?. ó 91.fo faz j t (1i1-r{t{tdá�rlf#íãfg�qi'â' dJ· ritíân�ts· ihdivíd1.1ais qué nãô . . corri: quê,:cohcebánios que todos veiculam o dizer da 'in- � .t ���1tifdfi1esstnêràl; :qJe:Jeriá1'biais o· êfeitd di perple- . terpretação?i• ' . ' ( . . . . . ··. . . . . ' 1 • .' . .. t ; ��fa!�1i;lfffi\tré1ttffd('noti:-s�e.fp 'córle sem ·dóv1da_s� · . . · Poderíamos colocar da f�Fª 'seguinte: estes 'módos : � ;; ��#�'.�t!t�:�d�-.=::2�!::•· �:��.�;��:�:i��i;��! Zrr:: \ ' :lsenselO�fiã�seri�o:t�l)l·sui'fetuhd�sfa.Qe.,_ La:can deu um · . sendo : inbpdárlte; -���-��? dÍ'.?�1!99. nada :�; :�.liás,_ é_pOc{ 1 ;\:,���.�pl�f�iss� ·�n,i'.��Rélatório d: Roma 17, com·.um pad'.' · · .: isso gue.:- o ana_tisa1199 b P$ Quando falávàmos _:a ,i , ft�ntê)õfaf�eÍite _'�tivado.por.Dostoi�vski; .aquele sujeito respeito.da .interpretàção, no qonselho, em Paris, alguém · ,tenêa�tâd�/êrtt pi5dJr explicar · toda a · significação· que _ .. - lembrou 'a qúeixi.:arialisando: tvoéê não diz nada" . Ouve ?'ô'&1t8fü\YJki'.flnh[fpidl ele; t aiiãs'; Lllcan ·obseIVa ·que , - ie isso muitâs'vezes e, · por is�o;.tomamos a frase "Você :1Jss�té'x�'&ípiõ":fôírmémorávef pâfa de mesm�, ·em suâ não diz ·nada", como título da� próximas jornadas da Es- ; !'�tóprla'pÍÍátità;Eie·;obs�rvâ' entãd-que a inte®QCâb, com . cola da Causa Freudiana sobre' a lnterpretaçâb. ' \> . . ' . ' .- · , . . '4 ' '. '· .� · .' · _. A : · :. ,· • _ / _ .,.._ . . _ · -,. · _ . _ :. • · - --:-: -- . . . - · . - - · . • ' ?efeitó;(prê>du'ziu ;'.algo . totálmente :diferente, ou . seja, uin É neéessário situar de forma mais precisa este dizer nada .. ; '. faOraJfua'�e parto: anât. Portântói 'é um �Q.l!tmJip_o_de.Jn:.: ::�tçã�;(qdb scf Para ;º s1 do s�_e....:º��ç_e.r.taJ.9.r..�ci..e.iXª� .· ::, '.'apâ . recé�''.;o Jiitervalo::com a $.SRe��w� _4.�Y..�LSll.fgirJ�. Debate ': i ·:ilgulfui,coisa; '.hesse '.caso, ô qóe apârece é o fantasma anal. . ___;;:__..;.--:-..:..i--' ' . . . . . . -. . ::J,F{�8��in�âni:?s:§ reéenseanient�:, com o terceiro modo . · . Angelina Rara.ri: . . . . . ( d�! iilt�ry1r,�·;1Í/usão/um en1J.nçi_aslo._qµ_e_p_actiçipú:l9-ªi� · · · .-. ' Gostaria de · ouvi.:la comentar a felação interpretação- �:�1íciãl7f;:9Ü'&'deixâ�W.entendefs�ffi'fgnnu�at_ çg.1� .. d.e.i;jg1J�� . . · . transferência na entradaem ànálise. · · · . · , , ·. ,; { 'g\Je 1niósfry,'. ·· Ç>bs�t'.Vemos que á alusão é um_ t�n?P ;e�: . _ · . 1: Ilii.im:;·'.�í:rifâ; IJ#is��gsicose e. à-��te�P!�.t-�_ç�9�g d�scurso · Leondrdo Ferrari: taiusivõ\ci�fpsiê6tié°: é�:conheddo na clínica, ê um discur� • Em quê sentido a interpretação é dif er"ente . da tiquê, �rt61lqü�:H�\igRiifgOfseni nomeáffo, sem enunciá-lo; é . . · tendo em'. vista que ambas são i.Im encontro cbm o real? i;:i:íh{ ínâie�id�?o�tra •toisá;iPóderiamos até dizefque · é - . . '. - . . . - Yb'1'<:blê5fãbfl1c/l�edl}i J/. \ · > , _ · , · · · · . •· '. · Dominique Touchon Ffngérmann: �: · r·�WE:fêinôs';:em: s��Ü:t�. o eq�ívd�o� que reto.maiei mais , ; . Na entrada em análise; o artaiista intervém situando o .• . �; &�de:\iEfü''iitiliz8: a"phiràlidaq(;!-99sj�nti�o.�;_ a _p_Ql���mi�... - · dizer como demanda; demanda ·esta que provoca os . di- . . : ff,;):Jj\\Pbôériâ1irit:fodi:izif/riestá série, embora Lacan não te- . tos do sujeito; A entrada em análise seriá o momento em ;fAliã(�iitêíriid��àd\ 'rarità, . dóis ' modos que ele distingue . . que a inteIVehção do analista se torparia interpretação, 4: êrrigeÜ'.·Séftiiriári�fo âvessc f da 'psit�nálise. a citação e o nâ medidà em que ela visa e atinge um dizer. A questão t:fü!f1g1N&}:,ilef.\i1 \:C iH :(· \f . L . ;'.i . ' . . '. ··· · . . . · . . . é: isso é üiri cálculo do analista? ·it,/i,�tk'êi&çã<Pê�h�f�fe fsel!l.P.re:em ;iubliQ_hár ��g9 que foL f,f t'iiunêiâdólnêWdisêúrsõ: an�li.i:mct& · É u_I!_i��ediinen_t:_6-_ ' . �;gtie:"cô'rres'Qbtfâ�ata.m�.fü.e · âo 'de col�L<}§pa§� Que · �diféretlça'.i��té)�nfrétúm�hprôposição�em aspas ·e: uma íf2õ��p��irÂô�hlV'éÍ'·ilifprdposiçãó;hão há diferença, mas : !.st��Iitlhti�çã�,g�';rii\Ida':9.#rigo ise ÇQk>_ç_a.:_á.§_ �R.ª�-t--é � 'JmtidarlÇ;Mtb'íin1vet'tte ·güenidiz· e _ _Qor_que_gtz_.J>..ortanto .. é .� �@t8·9� I a�\it?!�&�-ª�2.�lt!.ri.E9:Qi�jl,lnçã()_����9��nu_n.:: i ?11?· : \?:' ·ttt: .. +t· · ·r( ;. '?. " ' ColettéSder: ,, . ' _ _ Temos.duas perguntas sobre a entrada em análise: � . pdmeira sobre a interpretação e a transferência na entrá;;; . da e; a segunda, se a entrada ·em análise é o momento eiri ,: ' :. que a i�terpretação deve inteIVfr. ' . · , · J .' · - · ft :, . ,j · - : Conforme o ·esquema da resposta anterior à perguntaf; . . poderíamos pe�sar 'que a inte..mr�lllçâ_q,__g_',J�Qg'igtE.:_:.· •· . . . - :' :·· . . _ , ; · ' { 29 � ,,�;�'s,w-4út%v./·rttff@@ wer .i::J'lc:1é:::. depci's e. ::-c.s'"e:.ê.à,, � re.<..:.:<l._de e . �--�_ão q1:1_� dizer,_n.Q._���n�g, _ql.!.�-- ª-2.ª-f!:if dq .•. do pen.o de �ís:a �'-�.sausa a tran..5ferência:_ �tg __ �_II1_q1.:1� e��br�Aboc;�,jáj�§.tj_ip_gQ_ª'--PfQ.Ç.Ura o.,,_ f.m sua .. Proposição cie 67, Lacan diz: -No início está a sigajfü:�ç�g, __ pode passar um longo tempo descrevendo transferência•, e acrescenta -e não é o caso aqui de nos o que está ocorrendo e, às vezes, de forma interminável, · questionarmos sobre o que a condiciona�18• sem colocar e1ri trabalho a sua questão.· Mas, à partir do Do ponto de vista concreto _�s.�110 _q�1e _ª_ofert.1 �malí: · mom_<:nto er:i1 qu� _�le30�a a . c�13-m {!Ye com� a. ;1 tica coodiçi9_na _a_ <:1�111.and;i _ ele ��ális<:�. é um problema . -ga��rar,3J,igqi(iç_�_çã,Q._en.tLQ.µ�_fil.ê!}�A entrada não · · • l que Freud, por ser o primeiro, o teria encontrado de for-· significa que vai haver término e nem q�e produzirá efei- . ;;í ma única· na história da psicanálise, visto que a oferta tos, mas o sujeito iniciou, o sujeito entrou. Isso corre,§.{)(),t19e .: ·i analítica não existia antes de Freud.� certa form� p-0- _::i._ç9lo�r .Q_9esej9..-ª_Q::tlisan�9-�m _y��� é por isso que a ' ! íl �os.4i��r__quG,J1_9{e!:!_;i __ da intemre�_çªQ. _ _Ç<:>pd_i_çj9Qa, · · entrada em análise produz efeitos anti-depressivos, cóns- í> não diria a trnD.S.Í�r_ê_nciªJ..IlJ�S. 0 91min�o_para _ela. Funçla� tatado� imediatamente e. que precedem qualquêr cura do . :: 1\ .!.!!..e_n.!�im�.vte a tran�fürênçia se motiY1UtP.artir _çlqJ_r.aç9, sintoma. · unário� .H� tra11sferê�cia desde_siue haja· o U:!n. do traço _ f1: · .!:.'-1:'!�r.i_o. __ qu_e, gey,içlo _ _à.estrutura daJinguag�m, faz. ªp_e�g . Manoel Barros da Motta:. . . /; J!.9-dois; .portam9"'_é..porqu.e, _no __ c_amp() da_li11guagem, o : Uma questão sibre. o valor da v�rda.de na psicanálise. · ., sujcilg_que fala cai.s.op_q_gt?_lp�_,qo _um, porque lheJa,.lta o Parece que a verdade ficou um pOuco desqualifica.da no · ;·, ii _ dois, _que existe a .. t.r.al)5.f�rência, E aqui já podemos ver fin�l desta construção, apesar de que .Laéan diz: �eu, a · .? que���íy_�l corij�g_çà.f)_ç}o_µ,?!..�AQ. d�is co��!çJ9n,t · verdade eu falo• · · · · ?J;íi a demanda. de transferência. . ' . _:_i,'.,_._:.-.·.·.··."°:.::·.•.·.'.,r.•_•_•.·. Acabo de dizer qu;--; t;;�sferência existe desde sem- .· Jo�ge Forbes: . · _ ; . : · pre, não se iniciou na época de Freud com a: psicanálise. Há uma demanda que permanece apó� a análise .. Em t)\ E, aliás, é por isso q?e lacan evoc� sem contradição a que ela especificamente difere_ da ant�dór? · , , , transferência suscitad� por Sócrates, na época pr_é-cientí fica, anterior à psicanâlise. A transferência existiu .desde . �pre.para o� sereJ! fa!antes; . o .<I!!e não existiu desde . · .§�JPpr:e.foi a tr�nsferêlciaen�QI}�r�i}çlo g p$Jçanali:,rn_. _Foi Freud que produziu 4�sa boa oportunidade para nós. . { : . -� Pergunta: • ; Peço-lhe que retome a questão de que, ri1t�nf.é. �- pes- :. '..?l soa que diz,Cleu te amo". : . . ,' · . -i · · i t:ri . · . · . . 8 :'.J · Pergunta: · · . . • · Peço�lhe que comente a respeito do dito � . do : di�(!r · )?) � ��00. � /\j Isto está ligado à *gunda pergunta�uê seria _um . . _Q_Q.IJ).�JJÇQ_ntro, .um..e � : contro oportunq, _ç2_r:itinge..n.1e _ _ na �Qr!!i_�_q1:1� .P�.sfer � .. não ter se_ga,çlQ .. A�_sim, a, _ _t.iqu,f .· seria-ª-p.Qs.5-í_b.ilidade e_encontrac1.1.tn__parce!fQ_�_pJ.l..: . çl�s.s.�.re�Q.Q.Qçl_�r ... .m.ªs..não .. diria.qu.e_a .im�rp1�JªÇ,�_9J9s.�:. Colette Soler: · !1 · :'.!� _da_<>�9_e� __ d.aJiqy�.Jsso pode s.er disc:utido mais tarde e.· Tudo o trabalho de Lacan parte de umà exaltação da talvez possa se melhor explicado. · verdade, chegª-ndo ªté uma desvaloriZação. Então, o qu� ét Quanto à pergunta sobre�� o n19mentq_da_ e.mraq:i. . sobra?2.9ue resta ·da verdade desgualificada.no f'mal no · . ... iaj . . �tn an@s� . é o I!!Qffi.�!'1J9 . . Q� interP._��!_a_çãq,_<:1 resp9_5-ta,_é · · · �nsin9_çl�-��!1? Rt::s1ª_suajujeiçào_à]Q�_a,:®_sejª,._qa ·, :�m �.:_Nem sempre podemos dar esta resposta._Q_momen� �erda_g�-m�ntéfi.1.Jlpç_11,a� . . a .estruçur�l�?ica, • . P<>t . que · . i,'.;i) J<LQtint�xpreta.çã.o __ é_ym mQ.me_nto cruciªl .. ela_ análj��'- · desqualificá-la? Póis a verdade que fal��o · tem nada. · : /�� E-12�-.IJ.ªQ é o. mQmç.mo . . c.ta .. c_ntrada, n9_ql)cll .os1,1jc�tQ.. e.:M . • .ff1el�9.t�.Jli.��Lª--.Oã..9.§�I:.9_fanta;i.ma � â idêliL� ;.;� l!ldo à pi:_ocura _çia2igo.i(lç-ªçªQ.. em busca do .que está do fantasma_yaj_ de :encontro � redução da verdade em · ; !�:� --·--· . , . . . . . · . · . . . . : . . .. . . . . · · - �; : aco�tece�do con.sigo mesmo.,� partir d� inst�nte em_ �s. be�efício .s!_qyajor_dª- lógica. Avt;�êad�:s� :��syal,e>�·-��?�ft�� . . · aquilo que ocorre CQffi ele lhe e tnsuportavel e llp._Qens-ª,y_aj;. ensino de l.acan e, ao ffiÇSffiO tempo ele �lal:>9ra ,9� pro- . ,{I.,�� · JJ.O@.nto .. Jor�:951:.sentido,.�_el� __ q!,1�.!..!�!.lt�!_.93:r.:l��--u!n�. blemas lógicos que -habitam o ca�po:psi��tic�.;.}ii;f\:�'!:! ti �Jgnificação, _e _ç__js�.o .. qy�_J:!stcijil,!pg�ª-�º� �Ç.!!�_d_o _ _ _D a pergunta a resp�ito da de1w.'n� d:p��:c;la- ��/) i} _rn.atema. da . transf e��ri�!�, -�?í'.ist� .. ª ..:�m.r.�_çl_a . e � . Rº!°lª . ��t. se. Eu diria . duas coisas . . Depois da an�HSC?: o �uje�.to _P�f�JJ; • , . . . , ;t�,� 30 · . ; ;;� iéj'� ::d · , :\ .; : �.i��\ }! ' : -1:ri f ! fr . .. · · L - • · . . . · · . • firnàneêe sübjugado_ã_:palávr.:i;�e,_ª�·sim,. nã.Q.��.i_qQ_ça,wp.9_. · pre que falamos, do anoréxico. Repet.imos, não é que não O"PO'i>Í:"R-' , :l 'I.VT/iRl'IU:"lilÇi< J fida ·dérnartda/pois',se: fa!!1Ji.cl�:ir ida. F:_a_gg1,1r1dª:.._3:fkl!la:_ coma, é que come nada. Esta sutileza de expressão pode t,'ção gtie .\'-ªÜlº ·senJ!.<!2-9P.9�t9:_t.t�lat�ya,_�P.._C�!.IJPQ:..clQ se aplica,r ao. dizer silencioso . . · . . §gozo;r.miis pfecis'amen�e.J�_o_çamp.o.âas_p1,1lsões'.._O .sujei::.. Quando numa análise o analista "não dizer nada'; ocor- . �to_J\travessofr"O imág_inMiO do_fantasma,cP.Oi:tant9_supõe� re em exc�;-q�-� i�t�-fu-��ió�� �_rp_o�U_!_]}_�i�-nific���� ;�� 'cjúe'�ê :cJ,nsehtirnento _ �s Rulsões_q��abita�=--�--·· · mestre,�o ·para o analisando · · interpretar; Com _ efeito, . : h?Ulsãóüiãh demâ'.n'çlJ!L�-�--:JQ.trtaJse bem que Lacan; em: existe uma parte do silêncio do analista que óqrig:L_q · �1seu ·grafd:\: tômli·llZões pâra ;isso�.COQ�Cta_?iP.l!!.�ão �-ª- . analisando �-�<:!)11tei:pr.etar,: E pode interpretrar�se d.e vá -: :�derri:ihfüi?r:Miikd1queichaínamolRulsão se_ .. autoriza, ·f!_âO . . rias maneiras: positiva ou negativamente, numa rejeição � • '.�de1�pernjls�ãd�aofOutfu...; Porfexemplo, o voyeur, · o. ·ao que diz, ou num ·imperativo para dizer mais. Isso po- / k�.�.!.'?i�!?��� �? :i.'que,I� . . q�e. f�rça.{se fazer ouvir, amenos . . deria se{desenvolvido longamente. O silênci.2.z se hni- ; · fqÕ'ê,1Eõlõ�tieffiosttimP,õeS).1ô's ouvidos, não é urri 'sujeitô . rativo, obtjg�_o_ap.alisarn;lQ_a_desen�qlye(.SUa .própria_ca:: i . Jctüépéç�\pê�ão;f Pará viver êntt:_e_h.Ql]l�ns e· múll:ii:. <leia �,._;ig _ _mesmo tempo�. d�_sig�ar� o·_ l).orizo�t� d�.._que � ��é�·é6riiu�Íd�&e;i7é preciso fàzer u_�.9sl� R,al;tY.,rni..P.Qi$ _ _ não é dit?. -t· . . . . ." ·, _ . . . · . . � �cz to'élos!os :'süjelfos�ássümissein� 'suas pJilsões,: seriam_ · ) . Nesse'.sentidg_,..9.iz_I,.aqin,_Q_'Qizer,é_um_:diz�tque..n�Q:_. '� \�tiss'oeiái�Vt15ào'lfpãrà viver1emt'c6in!!�1c!a.� .éj:>..r�g�Q.:.. Num lorigo frecho de "L'Étourdit"; define o que. é "dizer r i������i'��,?����d�;ª �a lavt� e��ó� o f�zemos, \per���. · que não�( É úm trecho que não vou comentar, mas que �f �·in�7�p?.iY�!t�;.�!���n���· eorem,. um __p_q�to ao ,rn:. . merece sér estudado. É a mesma fórm_u_la_que _�_�I11pt,:�ga:. ;; ;�;�vf M 1dã�Qu�ão�no1ljti.i.LM..:.4m:1. �q_ued_ª_d_;i �ç1-���_oda�. :\ , . - da P..�� à'i t:uris:ã�L do_ pai, �·dize_r_ que_ não.�� _É_p_r:�ciso_�if ��� . t: i; ".". , · . . Zpetglih�'ielàtiv3::ã ·áfüsã'.O .e a'.foraclusão na psicose: .· ·.· rendar "dizer· �s_não" d_�_'.'.giz�L.11ã.9..'.:.;_nãº-b-rnesm� . �, 'YtÍ�{"1ri�êí�façãb::porq�e �lim •·ponto foracluídO i· · . coisa. É fün ponto que deixo pata· estudo. · . · . . .· : :, . . � . . tffi"�r,en�:;thf,W�oifiç_agtçi'. .. ctuç_çh;ifüª-IDQ$_ 1:·' '.· Se tomarmos esse dizer como,um "dizeÚ1u� nãciGerá · � ��e1'gô'fà:l'W;�$mcf#êvàçat'.fêss�· cóísa ,'.no discurso7:,.,c1e�9� ·· uina pala.vra ;r�2re�enrnrulo.JLs.ti.jciJQ,. e . aqui estou res� . : . � �, ... ·.-_: .• '" qu · . ·.,w,i . . e .. '-1.".·n'fi:l:o''. ·.i .1."��e· .:km..- ,o.· 'sÍlf, ·i.t1·'z"';ê· �la'?, iE· ,;,01" c· am··- 'o-· la ª!� · v�'.s d� 'a · . l.u . . . $_a-. ·º· · ·�-· - . d ·a · .. ' · d . e • E d - · ., ' f. �Jâlüâitfcf' · ��. ·: 1 ' �tl�\CÕis�/�à · �sfombraçãd: -Pdd�ro1;� .-- �?�s�: ��:d'i ;�:,��e�:�;:: s �u:�: n ps�:��!��� · : 1: Vl!.mtãi i' . . ·•,' ;�fr1ru··:habi.Ll4is�r�.<>-��1!1.PªS1iªt12elo : úin discutsq se�ª-�.YI?-.§, o ]·qué é surpreendente à ,pri:. ·· t, ��iS!iifiat'tltê'J�;N:r. :�sdtré��iita.-=-�-���ta:§�_dô1 s6�z9S · . meira visfa, pbis pedimos ao �nali�ante que fale; que diga.· · · � t,,�éJ!;:..'4>.'0 1'"'u�:!o·' �-&tlnSU4�no�s1'o' i :i1:'o' ;ZQ_0·,: ·â'_9't'ô_1,J_ .. tr .., ,O, • . • . . 0. d ,.; - . ,. . , l . . . . . . , , . , � . . ..,, u 1�� r- it :..o. � _ _lg;_urso é �serri pa avras, no entan!Q,J)_O!_qu��.P�Icei:.. • f .iJW; ,· , ,,< :!4l , :��.,.� t· �,,, J: _ _ fi!:.'i,;;; i •• 'til i1itx> 'i;:� ·A .. - Z;1' · ro, ca,,usâ.Cdç_tQ....4o_o_ �r_o.��s.9�J1�9-�m_ ite __ .P.a. la _ _ v_ra __ s_. __ D._._in __ ._a_:� ,: .!.' {�·; ,1 %1; ·;li•: l1�:. ' t" ·;} �_g_1,1_e à inte_�reta_çãg_l}�!Q. ê_a_Jialayra'--A jnt�rpr.�ta_ç_ã..9_ f 4::. (�eguit<lil'."parte) ' 1 ' tem incidênçj�_s9J;,_re_a_pal_aygt)lilªli$aI1te, .mas ºãoé pro:_ i , �tbt!tt:11Jt� m��çã� e, du- _t�����=!r��:�a:;�1%�;;a l (,��7��'.=��ti:S�"� ess�;�!�::';u'!�: º ���i. o lguív�o, que aSsunumoS l �:�1���1 ���e��e&i;ãCrê u�m "d.�z�a��-que.não.�igvfüça.:. · como o paradigma _�_l!l!�-�[}t�çtª$_int.�r.Q!!���s, pois · · ; � que manahstatnada profira, Ele deve q����!89,.�_!_1�<:��:- Lacan, tendo desenvolvido um� teoria da intepr.eta� · } ��áfü#:ifüts'to' sêu dizeN� esq1,teçidQ..Oa_me_çljda�gi_gue· é : c�egou a 7xpressa�, em "L'Étoufdit\ que �i;· f ;sse exclu� :' : Í iísiléndos�E 1'tacâri i f6rmúla: um ,aizer _�� .\19.J�cliz�c · �� . �te . u . -�-�5l�-�-ºJ-e ma J teve essa tese � . té o final ... _ 1 :'naclá/Osil�hcÍbd6\adali:Stánão �esig!?,�O c!�.g�_e_§le. de seu ensino. . · , - : :I,;se·'calet1é iúfü silêricio ip0r assim d_ iz.'er faja_Q�,..§_il_��ª<?��- Como ô eguívoco permite ª.]Passagem nara a certeza) ' l lní;qetMo 'diz�e que.ipoaemos perceber muito bem ª s�rge . um rrob1e�a . à medida · que�e uti l iza .. d� • ' ; partir/das :êxpressões':'.seguintes: Não é a mesma coisa · plurivocida�e do discurso, pàr�cendo, à primeira vista, / "não ciÍie/;,nada", f . "dizer nada" . Deve haver - a mesma que o equivoco se presta a bntreter ou a manter a ' nuâ'.ncê'.errt'bortuguês. É o que rep�timos com Lacan sem- . indeterminação, visto que ele d�ixa a via aberta para di- 1 · ' ' 1 1 , •• 31 \·er.;os possíveis sentidos. Então poderíamos nos pergun"' Vamos manter o ·efeito condensador do verbo amar. tar se não seria próprio do equívoco fazer com que o Quarido dizemos, "eu d> amo", a quem se refere o pro- . analisando se extraviasse. · . nome "o"? · . . _ . Como esse · instrumento é cons iderado por Lacan Poderíamós escre\'.er sob a forma d� uma função, se a . apofântico da interpretação? Como o equívoco nos faz . · função for amar, x f(y), o sujeito será função. de y. Toda / · passar à asserção? como! permite eliminar a parada da .· a questão é saber a quem se refere o y. PÓrtanto; �-· • . ·· _ -·afirmação ·do analisando?! · amo" ou "eu te amo" parece designa_(Q..pàrceiro a quem 1 · Gostaria de desenvolver dois ponto�ara que tivésse- · ,n��irig�me:s_ ou . . ��-9!!�º1 f-ª.ill!lJ.QS., . mos tempo pará o debat�. · · · E como Lacan gostava muito de repetir, e isso o fazia · O primeiro ponto da1a razão a Lacan, servindo-nos . rir,._guando falàll!�.�-.:E:.�E.?-9!d�stamos·mim baile dç �s dele próprio, quando co�ider� que a inter2re.1ª.Çào ope- · caras, no final dô baile não era_ele; nem era ela{esta ·� ra e deve or�@r. ��ra,v��-(!_�_g!!�y9ç9.':. . · � . _y�_ ni.etáfo���il_c�lizer.�� há _s_e_mpr.e.:.ttj'n..e.rro sobre_.2_ . Há u�� Vc!!_1_tageQ). n..Q_*Q\JÍYOCQ, .. é imediatamente per- . _9�_!0, U_!!l_�rro _:a. r��Qeito�<!a .11esso;i,;. ' . . " · '· · · · • ., : . < .. ceptível : é 1 1J.IJ1Jnstf!,lm�11:�f.�n�-��-S�tivo gue de��12�.t:. . . !..ear�pa���� p_e}a "m�_q�i.m1._çlç_m_per��gP-e?ência . � .: . . E a eg:qlha. rec:orre..:ªJilier.d.ad�_d_o_sentig_q_q\!.�Q_ anali�� -ª.n.ª-lltl�, �l��el�J�no (i�_�l_ d-ª. efa,pom�Q, .. de.mótlstram . :" �Q() qµ�ri�_lhG. c:lar .... A nível. de prática analítica, nós . �u�.d.��!do -�-Ç_Utra çoy,1��.J) _qy_�_LSigqif}91nte· e um . ;'°:;, poderíamos dizer: �_ls aí UI_!1 us�99jJg!!lfica°:t�ueF.;!�ç- , .:_resto imp2,���v�J _g�_cfü:er,j1µ_e._ _ç!J.�.��-II1'?§.c:l��9l;?jeto · a. · ''/ o do m_es_t_!:e, que não impõe a maneira de ver do' analista; · · . .Temos um exemplo freudiano e um lacàniano}o:primei� : /": mas deixa a escolha abe'rta ao analisando. Esse ponto ·ro mostra que.!..C.Q.Q�xãQ .. �ntr.�m1J..9me� e;�1ma_.mw� .. / ;};íj parece ser mui to evidente para que precisemos �pass�...22.��!™-Ç?-P.'Y!?-_çle..§igQ.iflç.�g,te� .. O exelllplo ma�. : J;,J desenvolvê-lo.simples que' Freud nos deu foio do hqmem qµe. s,ógos� ' tJl� . Mas existe uma razão mais fundamental. A int�rp_[�.tª.: . .. • tavá de mulheres cujo·, nariz· btilhasse.)�sse;brilho··no i>.a- ,'. :t;t · çã6Jk!ve se \Jtfü�!_ios_guívpc�,_ pO!_��er_����pe_raI_!_te; . · riz remete a· um equÍVO(j:O entre a lín�� -ª1@�;� .�;:�gl�:; )�'.� pois como está em "L'Étourdit" ,�i!a opera, portant9à sa. 'Est_e exemplo nos Jllostra, . de f9� re�����ª� :º. fti�-- i%� não ser o egµív9_c.o.significa_11Ç��� .. Qnçl�]t-.:l:Q. i!.)._ç_�_11�cien:. dam'ento d��risói:iodo_im�ul�o do �eiq,.�s�X\.laLnes� i;fi� · te, é claro. _E d��e operação �ç_.trata,_já. que dizemos . • se c:s?._.E.y1de!1��-I)_l�t�E�Q fª_z: som��1l--�.:t �PJ�.��-;- {y:l nada opera a não ser o equívoco significante? Trata-se da · ���-(!l_pouçQ,'. •:: . : · ) · . · l' l. ,:. ,•�i;o;_O.:'t : · J1ll �ão entre os . sexos e1 de modo geral, · entre o sujeito · · O exemplo de Lacan mostra o p9cler �oriect�r do ·eqµJ:.. ,i it:1 0l-obiet.o�e. também_ �.r1tre...Q §.1..!i�i_ro._ e _Q_gozo,_ · .YQ_ÇQ_�jgr1!fi_qmte.,_ tirou este exemplo d� litel."áaj_ra/:çie uip, Ti� A frase que acabei de mencionar vem, em "L'Étourdit", · conto · de Maupassant, ."Bel Aqli" ,. quei el�.:_coin�q� eni, ffl; • . • ; ,. • j ' . . • ' . • ' . . . . ' .,. � .' / ' l ; ,. ' ' ·. •. , . ' ' , . ! · . · --l•f, logo depois de apresentada' a exceção paterna·; exceção "Radiophonie" 2º , justamente num :!trecho: . . s9pre a· ': if:\ que permite que se coloque a funç�o fálica, exatamente metonímia. De onde vem a senhora P�!3- a: satj,sfa_ção d? ;: �� �º gue s1:1p..r�..: tenno utilizado por Làcan - a relação seXl!&. . . _ sedutor Bel Ami, que se compraz em seduzir pela, pai�-: ., 'qi · Não é, pois, por acaso que Lacan começa lembrando · ·vra? Sem a ostra para êngolir, O- que'·evodana}o ouvido . ;J;j o dizer de F_reud - . "não há . relação s�xual" .J:l_w.�9�1�.!:<.h. · que se quer seduzir? NãQ haveria ning��m par {sus�enta,r \ :i� pôrtanto, _,! nfig ser o _eq1,1_íy9_ç_q_s_ignific����1 f<?...Q.P�m_r_.clt . _ _ � �apel de sedutor do l�do de'.Bel Ami(não hayeri� mais ;'lt J_�!ªção que passa p�lº �.m,1JypcQ, · · · J1b1do sedutora, se nao houvesse um · des�1za.�ent() ,' �I · E �go�a v�mos voltar àquela famosa questão "eti o · . metonímico entre o significante de·· u:rn objeto oral; no : {� amo". A palavra amar, ainda bem, é ambígua. �-��<?.f!-ª, . casO a ostra que está.em sua cone��- pronta para· ser , )JJ; da psicanálise _<:listing!-!.im9s o __ ?_iP.21! .. .<J.�esajo�9. _g�� - - �ngolida, a conchique �ambém remet� an ouyido '. ·• · · .· ·· i _ ; ; �ij Na lingua comum gostamos de espaguete, de . uma mu� .. Em outras pàlavras, nesse exemplo Lacan nos diz mais · (t lher, de um homem, · d.� . Deus, do pai, enfim de tudo que . · o� menos a �esma coisa que Freud dizia ,a r�sp: eito . . do . : jt quisermos. A língua mantém uma · espécie de equívoco · bnlho no nanz, Q_que -�9_g_�Ç!� · <? §..e.�U!<?��- a seduzida · {e meio sagr�do, meio intocável . Quando dizemos, - ''eu · o· �-P..2X..l!..1E.Q�§.li.Z� . . rio.sig_!!i(��11!�:. Daí a afi�ação qué . _· il� amo" , pódemos estar evocando um amor sentimental, ·. encontramos · em Televisão, de q_ue "eu não o amo"· vai [f platônico registrado co�o sendo mais pulsional. · _!_ong��rcut�-�m t()das:���truturas: nas . psicoses, \ �" • . •I lllitlMN,lêiill&ldtlP&idt+irll , 1 ' ' ��1�!Âi �!( '$, '} li 't ·. . 1 '. .� ; s)fJJá:;s:��·e:Jif�ervêrsõis21 _íi..acan assim define, pois · tação.apofântica. Apofântica de quê? Tento responder está . : iiêu JÍãd�:�ffio� 'ê\una fórmula v'�ilorizada por Freud para . pergunta estudando os equí\iocos que Lâcan . resgata do { : ���p�Í�Ô���ó� � 1���:�thre�er. E La�an observa .ser.também . campo �a língua. A homofoni� joga-se na lín�aL���g�:..i 5tl',_'�·�a'li'u\i,.1,p'· 1a''tra1.. .•. t'1 dâ' ��i'.a"s;\/e· 's·tru' t' u· ra1's, o· ;;q· 'ue express·a de·d.m, 'a· n· e1·- · ' · · ·· ' · .·., · d ' 16 ' ' · tN_ ua � , matica, é o segun -º--�quJv.oco;_e..na.'. gica, __ �-º-���ceiroj '. ��m�lt���ôrt�:,-·,�'tJi!re�l rn�nt tao··:ear�irg:; _é_�\1.!lq_�'!.i.�- equívoco. :; ' . '· . · . ·: . . : ;' ' . . : , . . : . '.i ' �é}li�fqhe1âiz�r · �o '.�ii.fü�!.� m�.b.t�: •.. Q\rnnto _?.2.:_S�l<:!.�q . ; , .. @ Co�hecemos º exemplo do segtind�_t_ieo de egili: '.: . · fele :prefe'ri:r.fà'crlditáf; serA,e_@.ªgé,' Q..i:�ªLque __ lJient�ag __ . voco, que Lltcari CD-ªfil;l .. J�.qlJ.Í.YQÇU�ll:lE�.L�a_l, . e do qual h �'pat'éêiro�fü1tea1Jdo)nais'tc!�9Z.:�tY�rdadeit:P.,_q{i�_desli: , · ele nos d.ã a fórmula: "Eu não o faço dizê.fo"23:-'É bascintel4'� �zâlinõ�Jst8flitlêàntês,�e o'c:ultà..n.cJ.��l�s!. E se Lacán evoca . surpreendente esta fórmula como· exemplo de� equívo2o, ; t ;� · · · ., �êJ�ê��sçr,i:a���· �9rqhe 1liP.±9.P):iO SjgQ.�fiê�.�te._ J - . · e. ele act'escenta tratar-se da intérvençãd_lI)t�l'P.�.tati'vaJ 1 ��rffl'fntlro'sÕ�côfu ireÍação <iõ're�Lçfo gQ.�Qd\ :. · .. · . inínima;· .�S óutras são, portanto;: mais do que 1mínimas e � i áj�ôn;\�nterum poóco/a.verdáde do ''.eu o amô" , ·que -;ou dizet; pôr' quê. . . . . ;: ' ;: ' . : / . > ' : f :����qY�?��-�?s·'.�plib �afi�ação de qu.� Üpe- · : : jf. "Eu hão ó faço dizê-ló", segJnct� Lacan, é �m-�q�ÍVQ_; . �. i -� . . 8t?�ift{ifitânl�s ·�opillam'1no ·;mco_n�ci�µ!�-���av� . é:o enm� i�yocê__Q di$Se" e . "eu não l!�_g1_m9j_�_s_o:_qt!..§_eja;A � : t{l�ssâltópütá�Ciet$ignificâ:ntd· µ§i�nç9�sçi�n.t.�1. . .<i� .. s��º�-- · um eguí�ocô entre..J.2L4J.to11 . g_\}�_v._ale_como_�se.r_ção, e L '. t:a�BáWI;·���â,iQ�?;'. '��1··: �d� :'. ;�, f�ri . , '.t• ; .• : . · . . · �voç�_qµe..;:diz.J.$so_':,. Aqui percebemos bem uma i_i:!��r; f. �;i/t�;y�lteii'ibs:�à 'expegên�ia analMca, à prática analítica; . . pretação vis.ànó_o_diretamente.Q�q:y�-s�_tjiga,:. Quando f �6��iâ��riiê.dét�r â'iiiclai'soSre 6 k três tipos de equtvoCo . . . · . tacan afirma�_:y_ocê_<lJ§_�e isso'' , não se refe.re.JI�uiitg�e_ �· �i9:�{� '€9tií�dá5'jp&'.h0iilofoniÚJorge Forbes nos deu · nem é preciso @e o saibamos. Quando da homofonia, . f ftirn"êxé'riíplô'il,1á póhêo22 /:P,oderíarnos citar muitos exein-. no entanto, é obrigado a dar . exemplos e, aliás, ele. dá ','. :\�gs�'.{��éãtt��s··-tNtaifüct6s d� u'& �[eJ!9 d.���Ê�xo_A . mu itos ·�xemplos : u m deles .·· é o equ ívoco entre }: [eíâ'.J:fora��\p·io�Üzid:füpor': esse �ÇH,JJYQÇQ.!.._Q_q��_!::Vel�-- - "dois"(deU.X) e "deles"(d'eux)24 . . (.Ll G-k,W\Jli ) . . , · � :Min;'.e:ªuí�o"t�? Q_u_clfiuifisiin.�fiç_ª_Q!�--�..S.S:9.�9.�..:..'?.�!9� . E enténdêmos perfeitamente quando fala que Freud ;; ;jijfuifi?��t�? ot: 9?�' ��ª . 5.ü�l}lfiç�_ÇiQ_esc_Qnd�-�� si�:. fazia com gµe Q��4j�itQU�p�Ji�-�m .. st1ª$Jiç��--na_g�.: l ��S�!��n,u�.:àpàrere �m . . 'º. r�um. · e . letp. . é�to la . -.· : �mAfjca própri . a25 . . . Falar em gr · · ª ·*· á . tica �od · e . ria Osig. n . i · f�c . a . rf!!f . . · , tefítedfa çade1� 1�nc10nal do s�19-�fa.7.:_ çQm_qyesJ.�� - estarmos no campo das propos çõesz..!!�9-§_e. .. tra_t� •. PQ.�1- ': �;;ghb qiiadâo 'fàla :'rião sabe o qUe e$_t�_glz_ç_g99..iS�lt?..:.' do gjs_taLdas�palaxras, __ dQ_ci:is . IJinguístko.: _A_gram.ã_tJça __ �. :�:��1����:�::r.::�� '. :����e;;��s�: • . ·�!��,��eleçJwmto-or_ses,_coman9e as .,,1&:_ l mar./que.:omãctper.ce�1do �em mais peso e ma1s mteresse . . Entao, ."voce o dt§��" nao d s1gna o d1to__:_�-�Ja-�:--q_u_�- · i, � ����-��[P,��,�-���9�:(��?;. ;&asltal��z a �on�inuação nos · ·. fo�gu.e t���a..'si�o dit9,..9�1,1j�it a.9_4As�_e_; _d_e_sign,�, pOi$; _o_ . � ' diga: :No exemplo!ae Jorge _Forbes ·nada md1ca devermos · ·_Qropg9_çhzer.JI1s_D.Qt..Q!:l�J.;lcan se refere a _e�s�um�.rm:e.: !�liténª�f1,�lP�,Hiv�·; ! t17'st t�mb cóhfiança·, mais do que : ��ão _g�_mo �entj9 _ _111ln_in:i�. 1 ·---· · - · · : ré6fuo?êons6rcfo; mâs�:,todos _Q.i_çasos_l)qsjndiçJICl};_o_, . Contudo , retomando aquele �squema já util izado aqui, [· gtle La&íi'çh?_fuª-ª�� diyisãqAo' S_l}j�J�o-�ntr�_o sjgnifisam� aludimos aos ditos. . . t que ; elêfsábia
Compartilhar