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Aula 6: Estudos experimentais 1 ✍ Aula 6: Estudos experimentais ESTRUTURA METODOLÓGICA ☝ Todo estudo experimental ou de intervenção (estudo desenvolvido por Ronald Fisher) envolve as duas fases: descritiva e analítica. A estrutura metodológica segue o positivismo-lógico, mais uma vez. EXEMPLO DE ESTUDO DE INTERVENÇÃO Hipótese deduzida: A opinião das pessoas sobre o aborto é influenciada pelos valores morais, pela noção de cidadania e de ordem social (literatura) Aula 6: Estudos experimentais 2 Análise: Coletar dados por questionário em duas etapas: A primeira, para descrever a opinião, e a segunda, após uma sessão de intervenção, para verificar se houve mudança de opinião, por meio de análise estatística ℹ Exemplo: Aula 6: Estudos experimentais 3 ☝ Hipótese inicial (Ho): Opiniões sobre aborto não mudam Hipótese alternativa (Ha): Opiniões sobre aborto mudam A1, A2 e A3 - voluntários do sexo A B1, B2 e B3 - voluntários do sexo B E1 - entrevista no período 1 (opiniões originais) E2 - entrevista no período 2 (opiniões após intervenção) Intervenção: situações emotivas e apelativas. Aula 6: Estudos experimentais 4 ☝ Existem evidências de que a hipótese inicial, após uma intervenção expositiva, não se verifica na realidade, ou seja, opiniões sobre aborto após uma intervenção mudam. PRINCÍPIOS DA EXPERIMENTAÇÃO Repetição: Característica que faz a variabilidade diminuir e aumentar a precisão Aleatorização/”Randomização”: Procedimento que elimina viés de seleção e distribui o efeito do acaso Observação controlada: Uso de grupo sem intervenção, para efeito de comparação Controle negativo: Grupo que recebe placebo Controle positivo: Grupo que recebe o tratamento convencional ☝ Estratégia de blocagem: Utiliza-se dessa ferramenta quando sabemos que a divisão entre estratos ou grupos interferem no resultado do experimento, por exemplo, pode-se dividir os grupos por sexo, por faixa etária, entre outros. Os blocos são homogêneos internamente. Aula 6: Estudos experimentais 5 Delineamento/Desenho: Todo experimento é realizado conforme um desenho/delineamento que o associa a um modelo matemático, a partir do qual os resultados são analisados estatisticamente. ESTRUTURA ONTOLÓGICA Diz respeito à classificação dos experimentos. Ontologia é o estudo dessas classificações. TIPOS DE EXPERIMENTOS 1. Experimentos in vitro: Tipo de estudo realizado em corpos de prova, em substância inanimada 2. Experimento in situ: Estudo realizado com dispositivos artificias, que têm utilidade em seres vivos e que são observados in locu 3. Experimentos in vivo: Estudos realizados com seres vivos, humanos ou não 4. Experimentos clínicos: Estudo realizado em ambiente clínico, cujas unidades podem ser pessoas sadias, pacientes e profissionais a. Não precisa, necessariamente, ter como objeto de estudo um paciente, pode apenas ter como local um ambiente clínico 5. Ensaios clínicos: Espécie de experimentos clínicos, cuja unidade de observação é paciente ou portador de determinada doença 6. Ensaios comunitários: Experimento cuja unidade de observação é um agrupamento de pessoas, ou comunidade DESENHO/DELINEAMENTO DO ESTUDO Aula 6: Estudos experimentais 6 São arranjos de lógicos que criam uma estrutura que permite a estimação de parâmetros ou o teste de hipóteses. O desenho/delineamento determina o modelo matemático do estudo. Desenhos paralelos: Quando os grupos recebem os respectivos tratamentos experimentais e coexistem ao mesmo tempo independentemente um(ns) do(s) outro(s) Ex.: Dois grupos (G1 e G1) recebem os medicamentos A e B: G1 recebe A e G2 recebe B Desenhos blocados/estratificados: Quando as unidades experimentais podem ser estratificadas, permitindo uma maior homogeneidade entre elas Ex.: Dois grupos com pessoas do sexo masculino e feminino: G1 recebe tratamento A, G2 recebe B, e ambos são blocados/estratificados, em sexo masculino e feminino; esta estratégia diminui a variação experimental, apesar do fator sexo não ser objeto de estudo Desenhos pareados: Quando os grupos experimentais puderem ser compostos por unidades iguais ou muito semelhantes, cada qual em um grupo Ex.: 10 pares de gêmeos são divididos em dois grupos, que recebem tratamento A e B; cada gêmeo recebe um dos tratamentos e a comparação ocorre entre eles, aos pares ☝ Se em um grupo temos uma pessoa do sexo masculino, 21 anos de idade, com ensino superior completo, no oturo grupo precisaríamos ter um indivíduo com as mesmas características. Contudo, o ideal é ter-se gêmeos no estudo, para reduzir a variabilidade que existe entre as undiades experimentais. Desenhos cruzados: Quando os grupos recebem os diferentes tratamentos experimentais em períodos diferentes e em ordens diferentes. Os estudos cruzados são estudos pareados, em que cada unidade é pareada por ela mesma em períodos diferentes. Aula 6: Estudos experimentais 7 Ex.: No período 1, G1 recebe A e G2 recebe B; no período 2, G1 recebe B e G2 recebe A Desenhos com medidas repetidas: Quando as mesmas unidades experimentais foram reavaliadas ao longo do período de estudo (estudo longitudinal), enquanto recebem o mesmo tratamento experimental Ex.: Indivíduos do G1 que receberam A medem glicemia após 1h, 2g, 3h, 1 dia, etc… G2 também mede glicemia ao longo destes períodos; a análise estatística avalia o efeito do tempo nos grupos Desenhos balanceados: Quando houverem grupos suficientes para testar todas as combinações fatoriais de tratamentos experimentais Ex.: Há 4 grupos (G1, G2, G3 e G4) para testar a combinação de 2 antibióticos (a1 e a2) e 2 anti-inflamatórios (b1 e b2); assim, teremos G1 recebendo a1b1, G2 com a1b2, G3 com a2b1 e G4 com a2b2 Desenhos não-balanceados: Quando a composição de grupo experimental de que receberia uma combinação de tratamentos não puder ser praticada Há 3 grupos (G1, G2 e G3) para testar a combinação de 2 antibióticos (a1 e a2) e 2 anti-inflamatórios (b1 e b2) ☝ Confundimento: Técnica para utilizar desenhosnão-balanceados de forma a perder as informações menos importantes. Desenhos multicêntricos: Quando exatamente o mesmo delineamento de estudo for executado em centros de pesquisa diferentes Dentro de todas essas condições existem modelos experimentais que vêm da matemática. A epidemiologia moderna é a intensificação do uso de técnicas matemáticas da epidemiologia clássica. Portanto, há um grande poder de exploração matemática dos dados gerados em um estudo. O argumento estatístico é a conclusão final de um estudo, sendo a representação da verossimilhança proposta por Popper. Aula 6: Estudos experimentais 8 ESTRUTURA HEURÍSTICA E FINALÍSTICA Estrutura heurística Heurística: Solução de problemas práticos Aula 6: Estudos experimentais 9 ☝ A estrutura heurística advém da combinação do método de Popper e do método estatístico, cujo precursor é Ronald Fisher, contemplando a impessoalidade, a objetividade e a generalização, que cumprem as bases teóricas do positivismo-lógico. Contudo, se acrescenta a isso o controle do efeito do acaso, a estrutura de equiprobabilidade dos eventos (se algo acontece em um grupo, é provável que isso aconteça em outro grupo), garantida pelo sorteio ou randomização, e a independência das unidades experimentais. Essa estrutura heurística garante um rigor científico no estudo. Sistematização: Variável(is) resposta e variável(is) explanatória(s) Erro aleatório: Blocagem, repetição, cálculo de tamanho amostral Independência: unidades experimentais e ponderações (peso) Aleatorização: controle de viés Estrutura finalística Assuntos regulatórios: ANVISA (órgão regulador), avaliação ética (CONEP) Boas práticas: de pesquisa laboratorial e clínica (não basta a aprovação do comitê de ética) Legal: contrato de pesquisa, patente e propriedade intelectual Terceirização: Clinical research organizations (CRO) ENSAIOS CLÍNICOS Experimentos cujos voluntários apresentam uma patologia de interesse (só pacientesou portadores). Estudos para teste de substâncias. Aula 6: Estudos experimentais 10 Projeto: P&D, financiamento, contratos, aquisições e contabilidades 1. Pesquisa básica de prospecção do princípio ativo na natureza 2. Estudos pré-clínicos sobre as propriedades químicas e físicas 3. Estudos pré-clínicos de natureza farmacológica, em cobaia, para determinar toxicidade e segurança 4. Estudos clínicos FASE I - segurança, biodisponibilidade, efeitos colaterias, 20 a 100 voluntários sadios e pacientes estáveis, pode durar meses 5. Estudos clínicos FASE II - segurança/eficácia, dose efetiva, 100 e 200 voluntários com a doença a ser tratada, pode durar até 2 anos 6. Estudos clínicos FASE III - segurança/efetividade, 200 a 2000 voluntários com a doença, pode durar de 1 a 4 anos, comparando com outros similares 7. Estudos clínicos FASE IV - vigilância e controle de mercado, milhares de voluntários, pode durar muitos anos. Quando a substância já é comercializada. Protocolo: Regulação, documentação e propriedade intelectual ANVISA (ensaios clínicos): Regulação das boas práticas clínicas (RDC 09/2015) ☝ Questões regulatórias (RDC 9/2015): Todos os ensaios clínicos conduzidos no Brasil para fins regulatórios devem ser aprovados pela ANVISA antes do início do estudo. Princípios dos ensaios clínicos: Os resultados importam à ciência e à sociedade Aula 6: Estudos experimentais 11 Direitos, segurança e bem-estar devem ser resguardados Para fins de registro de medicamento, deve haver consonância com protocolo que recebeu aprovação da Autoridade Regulatória e Comitê de ética (são exclusivamente organizados porinstituições públicas) Aprovação depende de informações não-clínicas adequadas Devem ser cientificamente sólidos e descritos em protocolos claros Devem ser realizados por médicos habilitados e qualificados, que respondem pelo atendimento médico dos sujeitos da pesquisa ou outras decisões Registros, manuseio e armazenamento das informações devem ser apropriados e permitir relato, interpretação e verificação Privacidade deve ser garantida Produtos investigados devem ser manufaturados, manejados e armazenados de acordo com as boas práticas de fabricação Comitê de Ética: Conquista e normas de compliance ☝ Declaração de Helsinki I (Finlândia, 1964), adotada na 18a Assembleia Médica Mundial, o item 1 dos Princípios Básicos enuncia: “A pesquisa clínica deve adaptar-se aos princípios morais e científicos que justificam a pesquisa clínica e deve ser baseada em experiências de laboratório e com animais.” Sistema CEP-CONEP (Plataforma Brasil) Princípios da ética em estudos com seres humanos: Autonomia do voluntário Vulnerabilidade (não se pode utilizar voluntários vulneráveis, que são aqueles que estão submetidos a um poder coercitivo. Ex.: Professor que faz uma pesquisa e decide recrutar alunos em época de prova) Aula 6: Estudos experimentais 12 Beneficência/Não maleficência (não somente para o bem da ciência, mas também dos indivíduos da pesquisa e da humanidade) Confidencialidade Amostra/Recrutamento e aleatorização: Cota, conveniência ou probabilística Período de recrutamento: surgem voluntários que aceitaram participar do estudo Após isso, são aplicados critérios de inclusão e de exclusão (Ex.: caso fortuito, decisão autônoma, falta de conformidade) aos voluntários ☝ Os critérios de exclusão da amostra devem ser previamente estabelecidos, pois ao longo do estudo ocorrem eventos não previstos. Depois da escolha dos voluntários elegíveis, é realizada uma aleatorização que resulta na formação de grupos experimentais diferentes (Ex.: grupo controle e grupo experimental) Tipos de grupos controle: Controle negativo: Grupo que recebe placebo Controle positivo: Grupo que recebe o tratamento convencional Controle interno: Quando o grupo controle é formado na mesma pesquisa, juntamente com o grupo tratado Controle externo ou históricos: Quando, pela impossibilidade de formarem controles internos, utilizam-se outras referências, como grupos controle de outros estudos, ou locais ou normas técnicas ou senso comum Controle de variáveis: São estratégias para neutralizar viés Aula 6: Estudos experimentais 13 Estudo cego ou duplo-cego: Quando os voluntários não sabem a qual grupo pertencem (placebo ou tratado) e/ou quando quem avalia não conhece de qual grupo são os resultados (duplo-cego) Emparelhamento de fatores: Formação de parelhas de pessoas com caraterísticas semelhantes (gêmeos: emparelhamento perfeito) TIPOS DE DELINEAMENTO EXPERIMENTAL Delineamenteo completamente casualizado Estudo paralelo Exemplo mais simples de delineamento experimental. Comparação de dois grupos experimentais, em que os voluntários são aleatorizados a esses grupos e o pesquisador exerce o poder de intervenção, alocando essas pessoas aos grupos que receberão as diferentes drogas. Aula 6: Estudos experimentais 14 Matematicamente, dizemos que todos os resultados observados nesse estudo (representados por Yij) seriam representados por uma média geral + um efeito do tratamento que foi imposto a eles + um erro aleatório (acaso). O erro entre unidades experimentais é aquele inerente a cada indivíduo. O tratamento imposto a eles vai conduzir à modificação da média, enquanto o erro experimental (entre unidades) deve estar no patamar de controle. Delineamento de blocos casualizados Estudo blocado É como se na situação anterior, o fato de o indivíduo ser do sexo masculino ou feminino, por exemplo, criasse uma condição de heterogeneidade na produção dos dados, o que exigiria a estratificação desses indivíduos em blocos homogêneos. ☝ Aqui, não cabe testar os blocos, pois já se sabe que eles são diferentes entre si. Aula 6: Estudos experimentais 15 Matematicamente, dizemos que todos os resultados observados nesse estudo (representados por Yijk) seriam representados por uma média geral + um efeito do tratamento que foi imposto a eles + um erro aleatório (acaso) + decomposição em blocos. Delineamento Cross-over 2x2 Estudo com medidas repetidas Delineamento cruzado. É o tipo de delineamento mais usado na área da saúde. Dois grupos experimentando dois tratamentos diferentes em dois tempos diferentes. No Aula 6: Estudos experimentais 16 período 1, cada grupo recebe um dos tratamentos experimentais e, depois de um tempo de descanso, para que os efeitos do tratamento anterior sejam eliminados do organismo, é introduzido o próximo tratamento. Podemos ter um delineamento cruzado 3x3 (3 tratamentos, cruzados em 3 períodos diferentes, de maneira que todos os grupos passem por todos os tratamentos), 4x4, assim por diante. Matematicamente, dizemos que todos os resultados observados nesse estudo (representados por Yijk) seriam representados por uma média geral + um efeito do tratamento que foi imposto a eles + um erro aleatório (acaso) + efeito de períodos + efeito da seuqência de tratamentos. Aula 6: Estudos experimentais 17 Vantagens do ensaio clínico: Produz evidências científicas com alta credibilidade Os grupos são comparáveis, mesmo com confundimento, quando o tamanho da amostra for grande Não há dificuldade em formar o grupo controle O grupo experimental (tratado) podem ser decididos no planejamento Certeza da relação de causa e efeito, visto que o tratamento é aplicado antes do efeito e a coleta dos dados se dá no momento dos fatos Permite dissimilar a intervenção com o uso de placebos, para observar possíveis efeitos de autosugestão de voluntários Podem ser usadas medidas de incidência, além de outras Interpretação simples, visto que tem sustentação em métodos estatísticos bem estruturados e diversificados, na forma de modelos matemáticos Podem ser investigados vários desfechos clínicos simultaneamente. Limitações do ensaio clínico: Aula 6: Estudos experimentais 18 Não é possível aleatorizar hábitos como fumar, ingerir bebidas alcóolicas, dentre outras, como forma de intervenção Não é possívelestudar a etiologia de doenças (causa de doenças) em pessoas voluntárias, usando intervenções, por razões éticas Os voluntários devem representar uma população estável e cooperativa, pois as perdas implicam desequílibrios metodológicos Grupo de voluntários é altamente selecionado, por múltiplas exigências (critérios de inclusão e exclusão), o que reduz o tamanho da população de estudo Dificuldade em observar eventos raros, com segurança Projeto é complexo e minucioso, dependendo de uma estrutura administrativa igualmente complexa ✨ Boas práticas clínicas ☝ Fonte: Organização Panamericana da Saúde, 2005. Não confundir com boas práticas médicas Princípios básicos: 1. Proteção dos direitos, segurança e bem-estar dos participantes no ensaio 2. Credibilidade dos dados do ensaio clínico Responsabilidades: Qualificação: local do ensaio e dos membros da equipe Proteção dos doentes: aprovação CEP-CONEP, consentimento livre e esclarecido, cuidados médicos em eventos adversos graves, relatório de eventos adversos, confidencialidade dos dados pessoais Aula 6: Estudos experimentais 19 Conformidade: seleção e recrutamento de voluntários, consentimento informado, alocação aleatória, cuidados médicos aos voluntários, relatórios Documentação: controle de qualidade, registros (identificação de participantes, consentimento, equipe, aprovação CEP-CONEP) ANÁLISE E INFERÊNCIA ℹ Exemplo: Delineamento completamente casualizado O estudo que usaremos como exemplo segue o delineamento completamente casualizado, por ser o exemplo mais simples. Aula 6: Estudos experimentais 20 Representação do cálculo das médias de cada grupo e da média geral. Aula 6: Estudos experimentais 21 ☝ Há uma variabilidade entre os grupos e entre as médias de todos os grupos. Iremos, então, realizar uma análise de variância, visto que ela busca entender o quanto as médias dos 4 grupos são diferentes. Portanto, quanto maior a variabilidade da média, maior a evidência de que existem diferenças entre eles. Análise de variância: Comparação de médias Efeito de fatores Modelo aditivo Aula 6: Estudos experimentais 22 Resíduo Decomposição da variabilidade total ☝ Para realizar esse método de análise de variância são utilizados diversos cálculos e formas que resultarão em uma tabela. Obs.: Professor falou que “não precismaos nos prender às fórmulas, vamos observar apenas o valor de P (nível de significância).” Aula 6: Estudos experimentais 23 Aula 6: Estudos experimentais 24 Uma outra situação mais complexa é a que envolve uma regressão. A regressão é o ajuste de uma função matemática a um conjunto de dados. O cálculo de ajuste da função matemática envolve cálculos complexos estatísticos que utilizam matrizes e podem ser realizados por softwares computacionais. Ex.: Estudo de genes causadores de uma condição clínica (milhares de variáveis). Observe o valor-p no quadrado em vermelho, que será importante para nós. Se esse valor for maior que 5%, é sinal que existem diferenças entre as médias. Em um delineamento completamente casualizado, apresentamos, de modo geral, os resultados dessa forma: uma tabela de médias, medianas e desvio padrão; um gráfico para ilustrar possíveis diferenças; e a tabela da análise de variância. Aula 6: Estudos experimentais 25 Quando a variável envolve tempo de sobrevida, visto que envolve o conceito de populações abertas, usamos a medida pessoa-tempo. Outra situação é que depois de um tratamento teórico de modelagem matemática, conseguimos melhorar a visualização dos resultados e conseguimos equações que descrevem o comportamento dos dados com uma verossimilhança de 98%.
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